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Câncer de próstata deve atingir 61.200 brasileiros em 2016, segundo o Inca

Segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 61.200 casos novos de câncer de próstata devem ser registrados no Brasil até o fim de 2016. Conforme estimativa da entidade, 28,6% de todos os registros de casos novos de câncer em homens no País vão ser de próstata. Na população masculina, essa forma da doença só fica atrás do câncer de pele (não melanoma), que tem 80.850 casos estimados para o mesmo período em todo o país. Em São Paulo, o estudo do Inca aponta um número de 12.730 possíveis novos casos, sendo 3.600 na capital. Vale ressaltar que, em 2013, ocorreram quase 14 mil mortes por câncer de próstata. No Brasil, existem mais de 12 milhões de homens com mais de 50 anos. Desses, ao longo dos anos, 2 milhões serão atingidos pelo câncer de próstata. De cada 18 homens atingidos, três morrerão do câncer. De acordo com o médico da equipe de urologia da rede de centros médicos dr.consulta Daniel Cocito Simões, a maioria sobrevive devido ao diagnóstico precoce por meio de exames preventivos.  "O câncer de próstata não produz sintomas nos estágios iniciais, período em que a doença é altamente curável. Por isso, os exames preventivos são fundamentais. Homens com mais de 45 anos devem começar a fazer o exame de toque retal, que é feito em consultório com médico urologista; e o PSA, exame de sangue, que complementa o diagnóstico da doença, a cada ano. Já os que têm casos de câncer de próstata na família devem fazer os dois exames a partir dos 40.”, esclarece. Exames preventivos podem aumentar chances de cura A gravidade do câncer de próstata é avaliada com base no toque retal, valor do PSA e o grau do tumor descoberto na biópsia. Em média, os casos se dividem da seguinte forma: 15% dos casos são do tipo indolente, ou seja, precisa de vigilância com exames periódicos mas não há necessidade de tratamento; 60% são agressivos, mas curáveis, opta-se por cirurgia ou sessões de radioterapia; os outros 25% apresentam lesões avançadas de cura mais difícil. Nesses casos, normalmente, é feito uso de hormonioterapia ou quimioterapia. Duas condições aumentam o risco de contrair o câncer de próstata. 1) Homens da raça negra têm o dobro da incidência de câncer de próstata 2) Ter casos na família: 1 parente = 1.5 vezes o risco; 2 parentes = 3 vezes; 3 parentes= 5 vezes O diagnóstico precoce permite maior chance de cura. Alguns tipos de nódulo podem ser acompanhados por exame, sem necessidade de cirurgia. Paciente com nódulo necessita realizar biópsia de próstata para concluir o diagnóstico de câncer de próstata. O uso do cigarro pode contribuir para o surgimento de câncer de próstata. Pacientes com mais idade têm mais chance de ter câncer de próstata. 50 anos: 10 % 70 anos: 30 % 100 anos: 100% A cirurgia pode causar disfunção erétil. Disfunção erétil (impotência sexual), que varia com a idade do paciente operado: 70 anos: 70% 65 anos: 35% 50 anos: 10% A cirurgia pode causar incontinência urinária. A média é de 3 a 15% dos pacientes operados. Obesidade e vasectomia não aumentam a incidência de câncer de próstata.

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Pátio de São Pedro comemora o mês da Consciência Negra a partir desta terça

Depois de uma pausa devido a restrições da Lei Eleitoral, o projeto Terça Negra, uma realização do Movimento Negro Unificado em parceria com a Prefeitura do Recife, volta a animar o Pátio de São Pedro, nesta terça-feira (8), a partir das 20h. A programação inicia as comemorações do Mês da Consciência Negra no local. Na primeira noite, sobem ao palco o hip hop do grupo Reflexo Aberto, o Maracatu Almirante do Forte, o Coco das Estrelas e o Afoxé Omin Sabá. As outras duas edições da Terça Negra acontecem nos dias 22 e 29 de novembro. Consciência Negra - Trinta dias  para exaltar a cultura, a religiosidade e a raça do povo negro. Assim é novembro, mês da Consciência Negra no Brasil. As comemorações se dão por conta do Dia Nacional da Consciência Negra, que é celebrado em 20 de novembro. A data foi criada em 2003 e instituída em todo o país pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. Foi escolhida por coincidir com o dia da morte de "Zumbi dos Palmares", em 1695. O Dia da Consciência Negra procura refletir sobre a resistência do negro contra a escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro que aconteceu por volta de 1549. Programação: Dia 08/11 20h – Reflexo Aberto (hip hop) 21h – Maracatu Almirante do Forte 22h – Coco das Estrelas 23 – Afoxé Omin Sabá Dia 22/11 20h – Maracatu Leão da Campina 21h – Afoxé Ilê de Egbá 22h – Maracatu Porto Rico 23h – Afoxé Omô Bá Dê Dia 29/11 20h – Raízes de Quilombo 21h – Coco do Santiago 22h – Afoxé Alafim Oyó 23h – Os Filhos de Dona Maria (Brasília- DF)

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O que é uma cerveja “Puro Malte”? (por Rivaldo Neto)

Vez por outra nos deparamos com cervejas no mercado que estampam em seus rótulos a palavra “Puro Malte”. Mas o que isso quer dizer? Qual conceito indica que a bebida se encaixa nesse perfil? O malte de cevada, assim como o lúpulo, é um dos ingredientes mais importantes na produção da bebida, porém nem toda cerveja é puro malte. Os adjuntos, ingredientes alternativos ao malte, são utilizados com diversos objetivos, de acordo com o estilo da cerveja. As cervejarias de grande porte no Brasil produzem cervejas em sua maioria com cereais não maltados, como por exemplo, o milho e o arroz. Isso faz com que deem leveza ao líquido, mas com isso reduzem drasticamente o sabor do malte e o amargor do líquido, tecnicamente se chama standard lager, ou seja, uma cerveja essencialmente básica e sem grandes atrativos em seu sabor, tendo como objetivo simplesmente reduzir seus custos de produção para torná-la competitiva no “grande” mercado. Sabemos que a lei de pureza alemã obriga a cerveja a ter três ingredientes: a água, o lúpulo e o malte. Então, seguindo esses preceitos, a bebida que é produzida com essas normas é identificada como de “Puro Malte”. Mas vamos conhecer alguns rótulos de cervejas “Puro Malte” que vale muito a pena experimentarmos. Começando pela Sul Americana, a produção da cervejaria Cervejaria Sankt Gallen é uma de minhas preferidas. Tem a cor dourada, com 5,0%Vol, espuma branca de média persistência, possui um aroma predominantemente maltado, mas com o lúpulo aparecendo bem e levemente herbal. É uma cerveja de corpo leve bem refrescante, fácil de beber. Ponto positivo para o malte reforçado. Uma de suas curiosidades da Sul Americana é que em janeiro de 1880, D. Pedro II desce do seu palácio de verão, na Região Serrana, para visitar uma recém inaugurada cervejaria montada no Rio de Janeiro por imigrantes alemães que empregavam sua experiência na produção de cervejas diferenciadas. Como era grande incentivador da produção da bebida o Imperador foi convidado a abrir e apreciar a primeira garrafa. Outra cerveja interessante é a Paulistânia, a cervejaria Casa di Conti, um pouco mais leve que a Sul Americana, com 4,8%Vol, é levemente aromática, mas é bem encorpada, com bom amargor e um ótimo malte. Um detalhe é que ela é produzida com dois maltes e dois lúpulos em sua composição. Cerveja de personalidade, que entra suave e desce forte, exatamente o que se espera de uma cerveja do gênero. A Estrella da Galícia é de uma marca espanhola, mas está sendo produzida no Brasil também pela cervejaria Casa de Conti, uma cerveja bem elaborada, amarela clara e translúcida, amargor muito bom, com 4,7%Vol, malte muito bem resolvido e agradável, com uma espuma clara e de boa consistência e no final ela apresenta um dulçor que deixou a cerveja muito bem equilibrada. As cervejas “Puro Malte” são uma excelente opção para o verão, e sua refrescância as torna uma experiência gratificante para todos os amantes da bebida. MUNDO CERVEJEIRO Nada é tão bom que não possa ficar ainda melhor. E a Cervejaria Urbana acaba de comprovar essa máxima com sua mais nova experiência: a Gordelícia Aramis. Isso mesmo, a musa da Urbana, eleita a melhor cerveja das Américas pelo World Beer Awards 2015, ganhou uma receita com adição de Aramis, - a mais importante variedade de lúpulo aromático da região da Alsácia, na França, - que conferiu à bebida características herbais intensas, como toques cítricos e mentolados. *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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De olho na escola do futuro

*Por Rafael Dantas Ao mesmo tempo em que a aula tradicional deixa de ser atrativa para os alunos, algumas escolas reagem e experimentam métodos inovadores de educação. Muitos deles estão ancorados no uso de novas tecnologias e todos baseiam-se num maior protagonismo do aluno. Sai de cena o professor como único transmissor de conhecimento e surge a aula comandada em parceria com o estudante. Mas para alcançar essa garotada, que é nativa digital, ou seja, já nasceu com a presença da internet, as instituições de ensino vivem um processo de transição. O uso de novas metodologias e softwares educacionais estão despertando o interesse do alunado. Apesar da presença do computador, projetores e internet na educação não ser um fenômeno novo, o professor Alexandre Mauro, do Colégio Fazer Crescer (CFC), considera que apenas agora as escolas pernambucanas trabalham com ferramentas digitais voltadas especificamente para a aprendizagem. “Como educadores, usávamos tecnologia feita para sociedade, adaptando os recursos para educação. A partir do momento em que temos gente desenvolvendo produtos, programas, aplicativos e jogos educacionais, aí temos muito mais que a simples interação do aluno com o professor”, afirma Mauro. A imersão do estudante nos assuntos é feita por um caminho mais autônomo do que apenas por livros e pela tutela do professor. Para o aluno Tibério Cerqueira, do terceiro ano do CFC, o uso das ferramentas digitais trazem o estudante ao mesmo patamar do mestre. “Estamos juntos construindo o conhecimento. Esses aplicativos ampliam essa interação de aluno e professor, que é o primeiro passo para uma grande mudança no âmbito da educação”. Com as novas plataformas, os alunos têm a possibilidade de escolher alguns caminhos próprios de estudo, como projeções multimídias, games educativos ou vídeos. Entusiasta da aplicação dos jogos digitais na educação, o aluno cita o uso do Minekraft (um game que permite a construção do espaço urbano usando blocos) no apoio escolar. "O aluno pode construir uma cidade ou um local agrícola num modelo real, com os conhecimentos que aprende em geografia, por exemplo. Há um aprendizado de urbanismo nesse caminho, que não é imposto pelo professor, bem distante da aula formal", exemplifica. Uma atividade recente, realizada pelo professor Rogério Cavalcanti, do CFC, sobre urbanização, somou a experiência de observar a cidade no Google Earth e no Street View e posteriormente de sentir o espaço público (a própria rua da escola) com os olhos fechados. “Essa experiência foi bem interessante, porque não ficamos só sentados em sala. Associamos a tecnologia com essa experiência na rua, onde observamos coisas que normalmente não tínhamos visto. Todos estavam ligados e atentos”, conta a aluna Marcela Coutinho, do segundo ano do ensino médio. Outra experiência bem sucedida das novas tecnologias na escola é o uso da plataforma Geekie no Colégio Equipe. Ela permite adaptar a aprendizagem de acordo com as necessidades específicas de cada aluno. “Nesse ambiente virtual os estudantes acessam videoaulas e respondem a questionários com perguntas relativas às disciplinas", explica Felipe Cavalcanti, auxiliar de coordenação na operação de ferramentas digitais. "Os erros e acertos dos alunos nesse ambiente geram um relatório que indica que conteúdos precisam ser reforçados". Outros dois sistemas, o Missu e o FTD Digital, também são usados por estudantes para questões e simulados do Enem e de vestibulares e permite acessar conteúdos pedagógicos extras. Também geram relatórios. “Com os simulados disponíveis nessas plataformas, os docentes passam a dispor de mais tempo para a orientação dos alunos, pois deixam de investir muito da sua carga horária na elaboração e correção de provas”, avalia o professor Armando Vasconcelos, diretor do Equipe. Outra característica das novas ferramentas é apoiar o professor a repensar sua aula. Fora do convencional. Através de parceria com o Google for Education, algumas escolas recifenses criam um espaço voltado para estimular novas práticas pedagógicas: a Sala Google. “É um lugar para pensar junto com alunos e professores novos roteiros de aulas e sequências didáticas que saiam do formato tradicional de ensino. A função dessa sala é mesclar a tecnologia com roteiros criativos. A própria arquitetura do ambiente é um cenário diferente, planejado para uma interação mais dinâmica”, avalia Jaime Cavalcanti, assessor de tecnologia educacional do Colégio Boa Viagem, pioneiro nessa iniciativa. Projeções multimídias, videoconferências e acesso a mapas virtuais e softwares de edição compartilhados são algumas alternativas de uso desse espaço. Na análise dos especialistas, a chegada desses mecanismos ao meio escolar motiva os alunos e desafia os professores. Um case de sucesso pernambucano nesse segmento é a OJE (Olimpíada dos Jogos Digitais em Educação). Desenvolvido pela Joy Street, que tem Luciano Meira como cientista-chefe. A plataforma consiste em uma rede social com vários jogos digitais, dispostos na forma de desafios ao longo de uma aventura que articula habilidades cognitivas e colaborativas. Os alunos cadastrados na plataforma disputam competições em equipes envolvendo todas as escolas da rede pública que dispõem do serviço. “A Olimpíada funciona como uma gincana, as pessoas se reúnem para competir. Nosso mantra é associar a aprendizagem com o diálogo e a diversão”, explica Luciano. ALUNOS-PROGRAMADORES.Outra inovação ousada é levar os alunos a fazerem a programação. Essa experiência tem sido vivida pela Escola Técnica Estadual Cícero Dias/NAVE. Lá os estudantes optam pelos cursos técnico em programação ou design de jogos. A infraestrutura tecnológica de ponta e a presença de professores oriundos do Cesar alavancaram o engajamento. Na escola, os alunos são desafiados a trabalhar ao longo do ano em projetos de sua escolha, que integram eventos como o Decola. “Trata-se de uma ponte entre o estudante e o mercado de trabalho. Ele apresenta seus projetos para uma banca examinadora, composta por professores da UFPE e empresários da área de TI”, afirma Aldineide de Queiroz, gestora da ETE Cícero Dias. O professor Carlos Burgos lembra que os projetos são de muita qualidade. “Temos vários alunos muito engajados. Eles são desafiados a desenvolverem trabalhos inovadores. Em algumas ocasiões, as turmas se unem para criar de forma conjunta, aplicativos ou jogos”. A aluna Victória Pinheiro, por exemplo, que pretende fazer o vestibular para medicina, já está desenvolvendo

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IB Capunga promove Capungartes

A Igreja Batista da Capunga promove durante o mês de novembro, o Capungartes 2016. A iniciativa busca celebrar o Mês da Música Batista e o Dia Internacional da Música, comemorado no dia 22 de novembro. A programação acontece entre os dias 09 e 30 novembro e conta com diversos grupos musicais. São eles: Orquestra Criança Cidadã; dois quartetos de cordas, Stringendo e Variante; Grupo Instrumental Brasil - GIB, apresentando uma formação de quinteto de metais; recital de piano do pianista Lucas Silva; recital de canto da soprano Evenilde Veras e recital do Coro Sinfônico, fechando a programação. A ideia é "celebrar a música como talento dado por Deus", explica o Ministro de Música da IB Capunga, Prof. Apolônio Ataíde. A Convenção Batista de Pernambuco é apoiadora da iniciativa. Os eventos são abertos a todas as pessoas que gostem de uma boa música. "A programação está bastante rica e variada, pretendendo agradar a amantes tanto da música instrumental quanto vocal", finaliza Apolônio. A entrada é franca. Estreia será com o Grupo de Metais GIB O GIB tem como formação principal os instrumentos de metais: Dois Trompetes, uma Trompa, um Trombone e uma Tuba. O grupo é constituído por professores educadores do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Paraíba (UFPB), do Conservatório Pernambucano de Música (CPM), por músicos membros da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) e profissionais atuantes no cenário nacional e da região. O GIB foi fundado em 2014 com intuito de trabalhar um repertório musical em diversas formações, abrangendo a música de compositores brasileiros e erudita de concerto. O grupo difunde a música de concerto e promove a contextualização histórico-musical, a capacitação e a formação de plateia pelo Estado. A proposta visa incentivar a prática musical nas igrejas do estado e contribuir com a socialização das pessoas e com a elevação do conhecimento e do intelecto histórico-musical do público. Composição: Trompetes: Augusto França e Josias Adolfo Trompa: Rinaldo Fonseca Trombone: Mizael França Tuba: Íris Vieira Confira a programação completa: 09.11, à 20h – Quinteto de Metais GIB 13.11, às 18h – Quarteto Stringendo (Partic. Pianista Fernando Muller) 16.11, às 20h - Recital da soprano Evenilde Veras 19.11, às 17h – Concerto da Orquestra Criança Cidadã 20.11, às 18h – Quarteto de Cordas Variante 23.11, às 20h – Recital de Piano com Lucas Silva 30.11, às 20h – Recital do Coro Sinfônico Serviço: Capungartes 2016 Data: 09 a 30 de novembro de 2016 Local: Igreja Batista da Capunga. Rua João Fernandes Vieira, 769, Parque Amorim, Boa Vista – Recife/PE. Mais informações: 81 3092.6578 Entrada franca

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Investimentos recuaram 2,2%

Os investimentos recuaram pelo terceiro mês consecutivo segundo novo indicador, lançado hoje (4), em Brasília, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – que é um termômetro dos investimentos – aponta contração de 2,2% em setembro em relação a agosto de 2016, na série com ajuste sazonal. Este é o terceiro recuo mensal consecutivo do indicador de investimentos. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a FBCF atingiu patamar 10,6% inferior a setembro de 2015, nos dados sem ajuste sazonal. No terceiro trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, o investimento registrou uma redução de 9,9%. Na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre de 2016, o recuou ficou em 3,9%, de acordo com os dados com ajuste sazonal. “O recuo dos investimentos no terceiro trimestre reforça a expectativa de uma recuperação lenta da economia brasileira”, afirmou o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Leonardo Mello de Carvalho, em nota. Segundo ele, a queda entre setembro e agosto foi novamente resultado do mau desempenho de seus dois componentes. Máquinas e equipamentos têm queda O primeiro deles, que apresentou queda de 1,7%, é o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) – que é uma estimativa dos investimentos em máquinas e equipamentos e corresponde à produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações. O segundo indicador, da construção civil, retraiu 2,3% pelo quarto mês consecutivo frente ao período anterior, ainda na comparação com ajuste sazonal. Contra o mesmo mês do ano anterior, ambos os componentes da FBCF apresentaram retração, com quedas de 10,6% e 13,1%, respectivamente. Segundo o Ipea, entre os componentes do Came, a produção doméstica de bens de capital recuou pelo terceiro mês consecutivo, contraindo 5,1% em setembro, na comparação dessazonalizada. Outro importante fator que ajuda a explicar as quedas nas comparações mensal e trimestral, também na série com ajuste sazonal, é o comportamento do volume de importações de bens de capital. Enquanto a queda entre setembro e agosto foi de 3,4%, a redução verificada no terceiro trimestre atingiu 20,1%. (Agência Brasil)

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Deborah Colker traz oficina à Escola de Frevo Fernando Borges

A Escola de Frevo Maestro Fernando Borges irá receber nos dias 19, 21 e 22 de novembro a oficina Do Sertão ao Marco Zero, da Companhia de Dança Deborah Colker. As aulas acontecerão no período da manhã, das 9h30 às 11h30, e da tarde, das 14h às 16h. Serão 20 vagas oferecidas para cada turno, destinadas para maiores de 18 anos. A oficina faz parte do projeto de residência artística da companhia, que irá visitar o Estado para desenvolver seu novo espetáculo, O Cão sem Plumas, inspirado na obra homônima do escritor João Cabral de Melo Neto. O cineasta pernambucano Cláudio Assis atuará em parceria com a coreógrafa como diretor criativo no processo de concepção do espetáculo. No Recife, além da Escola de Frevo, a oficina vai passar pelo espaço cultural Daruê Malungo, o Centro Social Dom João Costa, Movimento Pró Criança e pela Escola Pernambucana de Circo. Fora da capital, a atividade passa pelos municípios de Belo Jardim e Brejo da Madre de Deus, de 7 a 10 de novembro, e em Nazaré da Mata e Limoeiro, nos dias 14 e 15. Segundo Deborah Colker, “o objetivo é levar a arte do movimento para comunidades ribeirinhas e ao mesmo tempo alimentar o processo criativo do trabalho através do contato com os locais, proporcionando um intercâmbio de percepções com os bailarinos/professores”, explica. Através da dança, a companhia visa, com o projeto, desenvolver a inclusão social e o acesso da dança para todos, oferecendo uma oportunidade criativa para cada participante se expressar, promovendo bem estar. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 3355-3102. São gratuitas e vão durar até o número de vagas ser preenchido.

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Vivo Open Air volta ao Recife, com programação especial de cinema e música

O famoso festival de cinema a céu aberto Vivo Open Air está de volta ao Recife com uma programação de cinema, música e gastronomia. São três semanas de programação cultural, que acontece entre os dias 30 de novembro e 18 de dezembro, no Caxangá Golf & Country Club, local que alia conforto e segurança, além da facilidade de acesso. O espaço, que possui 63 hectares de área, 25 mil árvores e é o único clube do Estado de Pernambuco a possuir campo oficial de golfe, também costuma receber várias festas badaladas. Com uma tela de cinema de 325m², equivalente ao tamanho de uma quadra de tênis, e um total de 70 toneladas, projeção digital e potente sistema de som, o evento utiliza tecnologia suíça que permite que a tela seja içada em poucos minutos por meio de um sistema hidráulico e, quando levantada, fica da altura de um prédio de 6 andares. Transportado de lá para cá pelos continentes, o telão é guardado em quatro contêineres. A expectativa é de um público de 900 pessoas por sessão. Os ingressos custarão R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Ao todo, serão 20 sessões, com a exibição de 20 longas e três curtas, entre pré-estreias, blockbusters, clássicos e infantis, com a curadoria de Karen Daylac, Tatiana Leite e João Cândido Zacharias. Além disso, serão 14 shows, entre atrações nacionais e locais, artistas consagrados e instrumentais. O público vai contar também com espaço gastronômico e estacionamento. A programação completa será divulgada em breve. Sobre o Vivo Open Air – O Vivo Open Air é o maior festival de cinema ao ar livre do mundo, que proporciona uma experiência única de filmes, gastronomia e shows. Em uma atmosfera recheada de entretenimento, informação e cultura, o festival acontece há 14 anos no Brasil, e passou por cidades como Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Recife, Belo Horizonte, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Também teve quatro edições na Europa, acontecendo em Madrid e em Lisboa. Já passaram pelo telão clássicos como “A Noviça Rebelde”, “Pulp Fiction” e “O Poderoso Chefão”, além da estreia do premiado “O Som Ao Redor”, entre vários outros. No palco se apresentaram nomes como Wilson das Neves, Pepeu Gomes, Nando Reis, Spok Frevo Orquestra, Elza Soares, Nação Zumbi, Maria Gadu, Monobloco e até o saudoso Wando.

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Cemitério de Santo Amaro poderá ser tombado

Proposta de tombamento foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, que também lançou um folder que sugere um roteiro do patrimônio cultural no Cemitério, nesta terça (1), véspera do Dia de Finados. O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, véspera do Dia de Finados, o pedido de tombamento do Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção, mais conhecido por Cemitério de Santo Amaro. No documento para o tombamento, assinado pela presidente do Conselho de Preservação Márcia Souto, é feita também uma orientação para que, ao mesmo tempo em que aja a proteção, insira o desenvolvimento de políticas públicas que estimulem atividades de utilização do cemitério, assim como acontece no Brasil e no mundo, onde aqueles que se destacam pelo conjunto de suas obras, viram destino de visitação turística, de estudos e pesquisas diversas. "No mundo todo e no Brasil discute-se hoje sobre cemitérios como lugar de preservação do patrimônio, de salvaguarda da história de um povo. Estávamos, dentro do Conselho de Preservação, debatendo sobre garantir a proteção deste espaço tão importante que é o cemitério de Santo Amaro, o maior de Pernambuco, e certamente o que guarda valiosas obras de arte, em forma de esculturas belíssimas que também podem passar a fazer parte de um roteiro de turismo cultural, conforme acontece em cemitérios como o Pére Lachaise, em Paris, ou da Recoleta, em Buenos Aires", diz a presidente da Fundarpe e também do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, Márcia Souto. O processo de musealização dos cemitérios é apontado no documento que pede o tombamento do Cemitério de Santo Amaro como necessário devido à importância deste espaço como repositório de obras de arte, sobretudo plásticas e da arquitetura. Entre alguns destaques do patrimônio cultural do cemitério de Santo Amaro são citados o túmulo do abolicionista Joaquim Nabuco (escultura retrata a Emancipação do Elemento Escravo, em 13 de maio de 1888, formado por um grupo de ex-cativos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico do grande abolicionista); o do governador Manuel Borba (com uma mulher de bronze com torre na cabeça, e em seus pés um grande leão); o mausoléu da Família Drummond (com um escudo de mármore, sobre uma pequena ampulheta, com uma caveira e uma foice); o Túmulo dos quatro bustos (uma obra de arte, toda em mármore, pertencente à Família Miguel José Alves, representando quatro irmãos: um homem com as mãos no peito e três mulheres chorando em volta dele); o do barão e da barones, entre outros. O pesquisador Leonardo Dantas Silva, membro do Conselho de Preservação, foi o responsável por introduzir o debate sobre o patrimônio cultural do cemitério, destacando a beleza e imponência de diversos túmulos e mausoléus que nele, lamentando pela ausência de visitas guiadas com o objetivo de apreciar e conhecer a história de Pernambuco, a partir da observação do conjunto escultórico do cemitério. O pesquisador é autor do artigo “Arruando pelo Cemitério de Santo Amaro”. O texto, bem como fotografias retiradas pelo pesquisador, ilustram o folder “Cemitério de Santo Amaro – Um Roteiro de Seu Patrimônio”, que o Conselho de Preservação também lançou nesta terça, juntamente com o pedido de tombamento. A publicação - que também contou com a colaboração da fotógrafa Jan Ribeiro - tem como objetivo estimular a criação de visitas guiadas pelo Cemitério de Santo Amaro e será distribuída pela Fundação do Patrimônio Histórico de Artístico de Pernambuco – Fundarpe, em instituições ligadas à educação patrimonial e ao turismo, em todo estado. (Blog do Governo do Estado)

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Gastos com segurança são insuficientes no País

“No governo federal, você percebe, quando analisa em termos de série histórica, desde a década de 90 até agora, que a programação é completamente desfuncional, então cada gestão investe em algo diferente, que não se traduz necessariamente em resultados. Não se tem avaliação de como esse dinheiro da União acaba sendo gasto, tem-se uma descontinuidade de políticas, uma redução dos fundos que teriam como objetivo repassar recursos para estados e municípios, como o Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário Nacional”, observa Samira. Na contramão desse cenário, a diretora do FBSP avalia que “os municípios não estão mais dependendo necessariamente de recursos da União para os gastos com políticas de segurança. Mais do que nunca, eles percebem que precisam gastar e investir nessa área porque o crime é um fenômeno territorial e exige necessariamente ações locais”. O problema, segundo ela, é que esses gastos ocorrem de forma completamente descoordenada. “No momento em que você não tem o mínimo de coordenação, cada município vai tentar uma estratégia diferente, de acordo com as prioridades políticas de determinados partidos que estão no governo ou mesmo de acordo com o perfil do executivo”, acrescentou. Esfera federal O Ministério da Justiça gastou R$ 11,3 bilhões em 2015, 9,6% a menos do que no ano anterior. O levantamento do FBSP ressalta que, apesar de o valor ser expressivo, a maior parte do montante diz respeito ao custo da máquina pública. Os gastos com a Polícia Federal representaram R$ 5,6 bilhões em 2015, ou seja, 50% de todo o orçamento do Ministério da Justiça. A Polícia Rodoviária Federal gastou R$ 3,5 bilhões, 31% do orçamento, de acordo com dados do Fórum. Por outro lado, os fundos que destinam recursos para a segurança pública com capacidade de impulsionar ações na ponta, como o Fundo Nacional de Segurança Pública (R$ 0,4 bilhão), o Fundo Penitenciário - Funpen (R$ 0,3 bilhão) e o Fundo Nacional Antidrogas (R$ 0,1 bilhão) tiveram um montante bastante baixo na comparação com o orçamento total. “O total de despesas do Fundo Nacional de Segurança Pública correspondeu a apenas 3% do orçamento do ministério, o Funpen a 2% e o Fundo Nacional Antidrogas a apenas 1%”, informa o FBSP. Na variação ao longo do tempo, o Funpen encolheu 49,2% entre 2006 e 2015. O Fundo Nacional de Segurança Pública teve queda de 47,9% desde a sua criação em 2002. Apesar do alto valor de recursos empregados por estados como São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro, Samira lembra que a capacidade de investimento em políticas fica a cargo do governo federal, já que a receita estadual para a segurança pública é usada majoritariamente para dar conta das folhas de pagamento. Segundo ela, com a redução dos recursos desses fundos e a perspectiva de limitação dos gastos com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, o cenário é preocupante. “Em um momento de contenção de recursos, em que você já tem duas áreas com mínimos definidos constitucionalmente - educação e saúde -, você acaba tendo que cortar dos outros setores e certamente a segurança pública é um dos que terão recursos cortados”, disse. “Se olharmos o que tem de recurso destinado, por exemplo, para estados e municípios por meio dos fundos, me parece que esse recurso tende a desaparecer, tende a ser nulo nos próximos anos, porque ele já é muito menor do que era há dez anos. Boa parte desses recursos [para investimento em planejamento e políticas] provém da União. No momento em que temos a perspectiva da PEC que vai limitar os gastos do setor público, a tendência é uma restrição ainda maior do orçamento da segurança”, acrescentou a diretora executiva do Fórum. (Agência Brasil)

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