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Com ou sem tatuagem no trabalho?

Uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ganhou destaque nas redes sociais e jogou luz sobre uma antiga discussão: tatuagem pode ser um eliminador na hora de assumir um emprego público? Por maioria, em outubro, a Corte decidiu que o tema merece ser analisado, e, por enquanto, aguarda votação. O debate envolve, no entanto, não apenas o mundo dos concursos, mas abrange o mercado de trabalho como um todo. Afinal, o desenho corporal pode desclassificar um candidato para uma vaga de emprego? Segundo a sócia da ÁgilisRH e da TGI Consultoria, Eline Nascimento, não do ponto de vista legal. A tatuagem não deve ser o foco. “Os indicativos devem ser o desempenho, as habilidades, a atitude frente ao ambiente de trabalho e o cuidado que o candidato tem com a sua apresentação.” O adorno, entretanto, ainda sofre resistência em locais mais tradicionais, como escritórios de advocacia e entidades médicas. É preciso, então, que o profissional tome alguns cuidados. Fazer tatuagens em locais discretos, Enquanto o STF não decide a questão, especialistas orientam profissionais recursos humanos além de utilizar roupas e adereços para cobri-las são alguns deles. Apesar de a escola particular onde trabalha permitir o uso das pinturas, a professora de biologia, Taynara Araújo, 24 anos, prefere esconde-las com anéis, pulseiras e camisas de manga. “Eu evito mostrar, porque sei que há pais que ainda não aceitam muito bem. Tem gente que não entende que a tatuagem não influencia em nada. Muitas pessoas nem imaginam que tenho tantas e quando me encontram em outros lugares, até se surpreendem”, revela. Taynara sabe também que o adorno pode dificultar na hora da contratação. “Minha tia trabalha em um colégio mais tradicional. Recentemente fui enviar um currículo para essa instituição e ela me disse que se eu fosse chamada, teria que ir cobrindo todas as tatuagens, porque lá eles não aceitam de jeito nenhum”, conta. Aliás, algumas dicas podem ser seguidas para uma entrevista de emprego. “A nossa recomendação é que não deixe a tatuagem exposta, que tire o piercing, além de perguntar ao entrevistador se há algum problema da empresa com relação a essa questão”, aconselha Eline. Como se pode notar, mesmo que o preconceito com a pintura tenha diminuído em relação a décadas passadas, a rejeição ainda existe. Isso se deve ao estilo de vida de um povo. Presente na história da humanidade, a tatuagem recebeu valores diferentes ao longo do tempo. No Antigo Egito, por exemplo, os cidadãos já ostentavam os adornos na pele. Aceito por algumas sociedades, a pintura foi, associada a pessoas marginalizadas, por outras. “Há países em que tatuagens estão relacionadas a um padrão de beleza. Então, cada cultura vai ter uma forma diferente de ver a estética”, avalia Eline. O mesmo ocorre quando se leva em consideração o ambiente de trabalho. De acordo com a consultora, é preciso avaliar os valores da empresa no momento em que se escolhe se candidatar. “Apresentação pessoal pode ter uma interferência para aquele segmento de trabalho. Essa é uma questão que passa pela história, pela cultura e pelo produto que uma empresa vende. Afinal, a imagem do profissional, também é a imagem do serviço que ela oferece.” Então, se para alguns exibir as tatuagens não é aconselhável, para outros pode ser um diferencial. É o que nota a jornalista Rebeca Tavares, 29 anos. Dona de uma agência, ela acredita que o desenho gravado no corpo em determinadas situações pode colaborar. “Eu trabalho com a cena cultural e a tatuagem não é um problema, na verdade, ela até ajuda, porque você fica com um ar mais descolado”, acredita. As duas tatuagens que possui ficam em locais mais discretos. Uma na costela e outra no cóccix. Na época, a escolha da localização levou em consideração o futuro profissional ainda incerto. “Acho que o preconceito contra a tatuagem é algo que ficou no passado. A última que fiz tem 7 anos. Acho que se tivesse sido há uns 2 anos, teria sido em um local mais visível.” Tanto que Rebeca já marcou as próximas sessões para uma nova tatuagem, agora, no braço. Independente do ambiente de trabalho, algo é certo: um candidato não pode ser excluído de um processo seletivo ou demitido por ter uma tatuagem.“Uma empresa que, por exemplo, restrinja tatuados ou um funcionário que se tatuou posteriormente, nessa situação, sim, cabe uma ação posterior por danos morais, tendo em vista que pode ser considerado preconceito”, esclarece o advogado Cristiano Lopes. O advogado, que também é professor do cursinho espaço Heber Vieira, é contrário à restrição de tatuagens existente nos editais de certos concursos, como por exemplo, para polícia. “O candidato faz o concurso, passa por todas as etapas de formação e depois faz uma tatuagem. Então, existe certa hipocrisia.” Para ele, a proibição vai de encontro aos direitos constitucionais. “Isso fere, inclusive, o conceito da dignidade da pessoa humana. A própria Constituição estabelece que não possa haver distinção em razão do sexo, da idade, da cor, da raça, das preferências sexuais ou qualquer outra forma de discriminação.” Enquanto o STF não toma sua decisão, um conselho é bem-vindo: “Se você não se sente seguro, não faça, embora, isso não deve ser requisito para se ingressar na carreira pública”, coloca Cristiano. Ele inclusive tem várias tatuagens espalhadas pelo corpo e acredita que elas não interferem em sua vida profissional. “Nas ações não é que eu esconda, mas como eu estou de mangas compridas elas realmente não aparecem. Já em aulas, quando eu vou com camisas de manga curta, eu não sinto nenhum tipo de constrangimento. Embora, perceba que ainda há preconceito.” Eline, por sua vez, observa que esse cenário vem mudando e cada vez mais a tatuagem é aceita. “As pessoas têm se posicionado mais e discutido mais essas questões abertamente hoje.” (Por Camila Moura)

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Propostas para o Centro Histórico

Com um dos maiores patrimônios arquitetônicos do País, o Recife assistiu um acelerado processo de degradação da sua história material nas últimas décadas. A temática vem ganhando atenção da população. Priscila Krause considera que o Bairro do Recife é uma área estratégica da cidade e promete criar uma Agência  de   Desenvolvimento  da Ilha  Bairro  do Recife. A ideia é atuar na promoção de negócios, na articulação público-privada entre agentes governamentais, no incentivo a projetos de revitalização urbana e, ainda, na prioridade para agilização de licenciamento de atividades econômicas e culturais, com ênfase para a inovação e a tecnologia digital. Ela propõe ainda o programa de Renovação da Ilha dos Santos (bairros de Santo Antônio, São José e Cabanga) para promover o repovoamento, melhoria dos serviços públicos e o fortalecimento das atividades econômicas e de habitação. O outro projeto é voltado para a Ilha da Boa Vista, com um processo de requalificação planejada do Centro Expandido. LEIA TAMBÉM: Prefeituráveis opinam sobre mobilidade urbana Candidatos discutem o Rio Capibaribe O prefeito Geraldo Julio julga que o Recife voltou a olhar com mais carinho para o seu patrimônio histórico. Ele menciona a aprovação da regulamentação da Zona Especial de Preservação Histórica 8 e a conservação de vários imóveis no bairro da Boa Vista. Além disso, ele comemora o fato de a gestão conseguir classificar 104 edificações na categoria de Imóveis Especiais de Preservação, dobrando o número de construções preservadas na cidade. Ele cita como exemplos a sede do América, em Casa Amarela, e as duas casas modernistas que ficam na Avenida Rosa e Silva. Daniel Coelho critica o abandono do Centro do Recife e sugere uma política de recuperação e reocupação dos prédios históricos. Para que os bairros históricos voltem a ser ocupados, o tucano defende que é preciso oferecer condições básicas, como segurança e iluminação. Carlos Augusto afirmou que pretende dar ênfase à preservação propriamente dita dos lugares históricos da cidade, mas sugere um maior empenho na divulgação da rica história recifense para a população. "Estaremos empenhados em divulgar o nosso passado, de modo que, ao conhecê-lo, as pessoas se engajem naturalmente na luta pela preservação". Edilson Silva sugere que recuperados e bem utilizados, vários prédios antigos do Centro Histórico podem abrigar moradia, comércio, lazer e roteiros turísticos. Ele defende também o fortalecimento do serviço de fiscalização e proteção do patrimônio histórico no município. "O patrimônio que constitui nossa memória e identidade coletiva tem sido tratado como um obstáculo a um suposto progresso e somente valorizado enquanto mercadoria". Na avaliação dele, estão em ameaça prédios como o Edifício Caiçara, o sobrado da Padaria Capela na Rosa e Silva, os armazéns parcialmente destruídos no Estelita, a Fabrica da Torre e a Vila Naval. O ex-prefeito João Paulo afirma ser necessário reaparelhar espaços culturais tanto na região central quanto nas regiões periféricas da cidade. "A revitalização do Centro, passa também pela recuperação e reocupação de imóveis abandonados. Uma alternativa para esse resgate do Centro Histórico do Recife é retomar o programa Morar no Centro, que implantamos em 2001", relembra. "É importante também resgatar o potencial econômico dessa região". Confira a íntegra o posicionamento que cada candidato nos enviou por email sobre o tema História Preservada: PRISCILA KRAUSE O Bairro do Recife é uma área estratégica da cidade, por embarcar tecnologia, economia criativa, cultura e turismo num só local, e por isso, merece um olhar diferenciado. Com o objetivo de cuidar e fomentar a cadeia produtiva da área, criaremos a Agência de Desenvolvimento da Ilha Bairro do Recife, vocacionada para atuar na promoção de negócios, na articulação público-privada entre agentes governamentais, no incentivo a projetos de revitalização urbana e, ainda, na prioridade para agilização de licenciamento de atividades econômicas e culturais, com ênfase para a inovação e a tecnologia digital. -> Ilha dos Santos Estruturar o Programa de Renovação da Ilha dos Santos – bairros de Santo Antônio, São José e Cabanga – objetivando o repovoamento, o fortalecimento das atividades de habitação, comércio e serviços, a melhoria dos espaços públicos, a organização da circulação de veículos e pessoas, o controle urbano, a ocupação de áreas subutilizadas. Priorizar a requalificação das Avenidas Guararapes e Dantas Barreto como vetores de desenvolvimento deste território. -> Ilha da Boa Vista Iniciar o processo de requalificação planejada do Centro Expandido – bairros da Boa Vista, Santo Amaro, Soledade e Ilha do Leite – priorizando a revisão do uso do solo e a circulação, bem como a revitalização do eixo estrutural da Avenida Conde da Boa Vista. EDILSON SILVA O patrimônio que constitui nossa memória e identidade coletiva tem sido tratado como um obstáculo a um suposto progresso e somente valorizado enquanto mercadoria. As cicatrizes e as ameaças recentes são muitas: o Edifício Caiçara, o sobrado da Padaria Capela na Rosa e Silva, os armazéns parcialmente destruídos no Estelita para a construção do projeto Novo Recife, a Fabrica da Torre e a Vila Naval, assim como os imóveis abandonados em ruínas ou sob risco de desabamento na Boa Vista. O patrimônio histórico-cultural precisa ser compreendido como um bem comum urbano, um bem coletivo. Ele expressa a identidade da cidade, seus bairros e ruas. Recuperado e bem utilizado, pode abrigar moradia, comércio, lazer e roteiros turísticos, como se vê de alguma forma no bairro do Recife. Para além dos instrumentos de que o Estatuto da Cidade dispõe para a preservação, queremos fortalecer o serviço de fiscalização e proteção do patrimônio histórico no município. CARLOS AUGUSTO COSTA A história do Recife é rica e diversa. No tempo dos holandeses, chegamos a constituir o centro econômico de maior dinamismo em toda a América. A contribuição das mais diversas etnias em Pernambuco é reconhecida por todos. O istmo portuário e os bairros da antiga Ilha de Antonio Vaz compõem um acervo histórico de inestimável valor, assim como os antigas nucleações da Boa Vista, Coelhos, Afogados e Santo Amaro. Mesmo em bairros mais afastados, há verdadeiro tesouros em termos arqueológicos e afetivos, como na Madalena, Torre, Casa Forte, Apipucos, Poço da Panela, Várzea etc.

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Luciano Meira discute a escola do futuro

O PhD em Educação Matemática e professor da UFPE, Luciano Meira, conduziu o seminário promovido pela Algomais sobre educação digital. Mais que falar sobre o impacto que as inovações tecnológicas podem trazer para a escola, o debate tratou sobre um novo paradigma do processo de aprendizagem. Meira abriu o seminário com a sentença: “A aula faliu”, fazendo referência ao modelo tradicional de ensino nas escolas brasileiras. Participaram do evento professores, gestores e alunos das redes pública e privada de Pernambuco. "Como metáfora, o nosso modelo de aprendizagem faliu. Essa organização onde as pessoas pensam estar transmitindo conhecimento e outras absorvendo para reter a aprendizagem foi construída no século 19, que vieram da biologia da época. Construída sob uma pedagogia do século 19, com base nas ideias que circulavam na época. A ideia é detonar isso, ver o que sobra e construir outras coisas no lugar. Isso não é para abandonar a escola. O que não funciona é a aula. Ela é que faliu, a escola não", afirmou Meira. O seminário foi bastante interativo, com participação ativa dos alunos, professores e gestores presentes. O especialista indicou quatro eixos para reflexão sobre a escola do futuro: os cenários (ambientes e artefatos de aprendizagem), as experiências (com aprendizagens imersivas), as redes (compartilhamento de práticas) e as pessoas (formação inovadora). Nas intervenções de professores e diretores foi explicitado que já existem inúmeras experiências da construção de uma escola que dialoga mais com o aluno deste século, mas que também persistem dificuldades para as transformações que estão por vir. Os docentes falaram das dificuldades de trabalhar de forma inovadora a partir de uma Base Nacional Curricular Comum engessada e desatualizada. A competitividade para aprovação no ensino superior é outro elemento de pressão sobre a direção das escolas que foi sinalizado como um elemento que dificulta alguns processos de transformação nos métodos de ensino. A formação acadêmica dos professores foi apresentado como outro gargalo que não contribui para a reflexão sobre a escola do futuro. Na provocação feita aos alunos foi exposto que há um processo de aprendizagem paralela à sala de aula (nas redes sociais e youtube, por exemplo). Você pode conferir o conteúdo desse seminário nas próximas edições da Revista Algomais. Aguardem!

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Museus municipais participam da 10ª Primavera dos Museus

O Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, o Murillo La Greca e o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), participam da 10ª Primavera dos Museus, evento nacional e anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que acontece de 19 a 25 de setembro. Na programação especial, no MCR tem exibição de documentários, visita teatralizada e oficinas. O Mamam participa com encontros musicais, debates e oficina. No Murillo La Greca, tem o projeto Pintado Melado, oficinas e exibição de filmes. Confira abaixo o que acontece nos três museus durante o evento: A programação no Museu da Cidade do Recife/Forte das 5 Pontas, que será gratuita, começa na terça-feira (20), a partir das 10h, com exibição de vídeos, filmes educativos e representativos do período do desenvolvimento da produção da cultura do açúcar no Brasil. A projeção vai até às 12h. Haverá nova sessão no sábado (24), das 11h às 12h. A atividade é voltada para adultos e crianças a partir dos 7 anos. Na parte da tarde, das 14h às 16h, será realizada a ação educativa Adocicando, uma visita teatralizada a partir de personagens da cultura do açúcar, com reapresentação na sexta-feira (23), das 14h às 16h. Na quarta-feira (21), das 15h às 16h, tem a oficina Cartonera Cinco Pontas, atividade que visa incentivar a produção de livros manuais e sensibilizar a população sobre a reutilização de materiais recicláveis. Os interessados em participar da aula, com limite de 30 pessoas, podem fazer o pré-agendamento através do e-mail educativomcr@gmail.com. Na quinta (22), das 10h às 10h30, acontece a contação de história Doce Baú, uma narração de episódios da história pernambucana teatralizada a partir de elementos da cultura do açúcar. Tem reapresentação na sexta-feira (23), das 11h às 11h30. Na noite da quinta, às 19h, acontece a abertura da exposição Autos retratos, do arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Rangel. Nesse trabalho, ele faz uma crítica à sociedade refém dos veículos, com poucas interações interpessoais e espaço reduzido para pedestres e ciclistas, através pinturas que registram o cotidiano da cidade. De 23 a 25 de setembro, a exposição poder ser visitada das 9h às 17h. A exposição Doc(e) Recife, também estará em exibição durante o evento, com visitas guiadas no mesmo horário. Toda a programação no MCR durante o evento é gratuita. No Mamam, na quarta (21) das 14h às 17h, tem a oficina Fotografia: pensando a cidade e suas culturas, que no sábado (24) será finalizada com uma pequena exposição no Pátio do MAMAM. Na quinta, 22, das 14h30 às 16h30, acontece a oficina Stencil, destacando a concepção dos Ladrilhos Hidráulicos do início do século XX do Mamam. No sábado, 24, o museu promove o Encontro. A partir da memória e cultura da Boa Vista, o Educativo do museu promove a ação que reúne música, poesia e bazar, das 15h às 18h. No último dia do evento, domingo (25), também das 15h às 18h, tem o Cineclube com Debate, com exibição de filmes onde o contexto cultural da cidade é visto através do Cinema Pernambucano. Toda a programação do MAMAM durante o evento é gratuita. No Murillo La Greca, durante o período de realização da 10ª Primavera dos Museus, o público poderá participar de duas oficinas. A primeira é a Oficina de Mobgrafia, que acontece nos dias 22 e 23, das 14h às 17h. Aqui, jovens e adultos terão a chance aprender a exercitar um olhar mais técnico sob as câmeras de seus celulares, tablets e outros dispositivos mobile. A segunda é uma oficina sobre Reciclagem que acontece no sábado (24). A programação conta ainda com exibição de filmes e o projeto Pintando Melado, na quinta (22), a partir das 19h. A atividade envolve uma volta no tempo da época da cana-de açúcar e seus derivados, além da presença que ela exerce até hoje na atuação dos trabalhos de Cerâmica de Lorane Barreto e da Culinária de Cecília Montenegro. Essa dupla resolveu compartilhar o mesmo fogão e mostrar como trazer para o cotidiano dos curiosos a facilidade e praticidade no uso do melaço. Um coringa para inúmeras situações, sejam elas gastronômicas, ou artísticas. Nessa união de prazeres, momentos de demonstração de como queimar, quem sabe até “tatuar” nas cerâmicas fios e desenhos com o próprio mel de engenho em um fogão, assim como, preparar um arroz de queijos com carne seca e fios de mel de engenho. A degustação será com taxa simbólica de R$10,00 onde além do prazer da prova, levará uma cerâmica da CanaBarro de Lorane Barreto, em um ambiente acolhedor de quintal, podendo também desfrutar de caipifrutas com o famoso melado.

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Ordenamento urbano na pauta dos candidatos

O comércio ambulante nas calçadas é um dos símbolos do desafio do controle urbano na cidade. Cada candidato à Prefeitura do Recife entrevistado pela Revista Algomais tem um ângulo diferente para atacar esse problema. A ação e o diálogo devem caminhar juntos no reordenamento urbano na opinião do candidato Daniel Coelho. “A questão dos camelôs, por exemplo, não pode ser decidida de maneira unilateral. É preciso que haja um diálogo com eles. Tirá-los das ruas, sem que seja encontrada uma solução, de nada vai adiantar, pois se tornará uma medida autoritária e eles vão acabar retornando, como fazem sempre. A prefeitura atual esqueceu-se de dialogar com a população e também com os ambulantes, por isso o problema persiste”. O ordenamento das praias é outra bandeira do candidato, que defende a participação da iniciativa privada em ações de contrapartida em áreas onde expõe suas marcas. LEIA TAMBÉM: Prefeituráveis opinam sobre mobilidade urbana Candidatos discutem o Rio Capibaribe O prefeito Geraldo Julio defende que o cuidado com a cidade é um tema central a qualquer gestor. “No nosso governo, o ordenamento urbano foi agregado à questão da mobilidade, uma vez que colocamos o pedestre como elemento primordial. Além disso, calçadas, passeios, ruas e espaços públicos bem organizados são fundamentais nesse processo. Dessa forma, ordenamos o comércio informal onde a ocupação descontrolada era crônica”. Ele afirma que não prejudicou os trabalhadores informais. “Todas as mudanças necessárias foram feitas com muito diálogo”. A segurança, as calçadas e o cuidado com os locais de lazer são os pilares defendidos pelo candidato do PSOL, Edilson Silva. “A cidade precisa ser segura para mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência. O cuidado com os espaços públicos, com boa iluminação, calçamento adequado, espaços para sentar e jogar tornam a cidade mais viva, acessível e segura, e as pessoas, mais felizes e saudáveis”. Sobre as calçadas, ele afirma que elas não podem ser tratadas como os "restos" das ruas, mas como áreas de passagem, encontro e conversa. A execução das intervenções urbanísticas de forma pontual, sem estratégica e diálogo é a crítica da candidata Priscila Krause. “A medida emergencial é reverter essa tendência, com a consolidação do planejamento urbano e, com ele, mirar no bem-estar das pessoas”. Ela defende a busca por uma governança metropolitana com um planejamento que priorize o Plano Metropolitano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PMDUI); a adequação do Plano Diretor do Recife e a Lei de Uso e Ocupação do Espaço Urbano ao PMDUI. Para Carlos Augusto será preciso começar a reorganizar a cidade a partir da desobstrução das áreas públicas, fato comum em especial no centro. “É bem verdade que em épocas de crise as pessoas precisam ganhar o sustento de todo jeito, mas a falta de planejamento e controle já vem acontecendo há décadas e amoldou uma cultura equivocada de extrema permissividade, onde o espaço público mais parece uma terra de ninguém”. Para João Paulo, o pilar do ordenamento é a participação popular, sustentabilidade ambiental e inclusão social. “O diálogo, portanto, é o ponto de partida. Sempre preferimos discutir os assuntos caros à população com todos os envolvidos, por mais difíceis que possam parecer”. Ele lembra que realizou ações polêmicas com acompanhamento da população, como a aprovação da Lei 16.856/2003, que retirou o transporte clandestino. O petista prometeu para 2017 a revisão do Plano Diretor do Recife. Confira a íntegra o posicionamento que cada candidato nos enviou por email sobre o tema Ordenamento urbano: PRISCILA KRAUSE Por anos, no Recife, projetos de intervenção urbanística são executados de maneira pontual, sem nenhuma estratégia e sem diálogo com a população. A medida emergencial é reverter essa tendência, com a consolidação do planejamento urbano e, com ele, mirar no bem-estar das pessoas. Iremos buscar a implementação da governança metropolitana, estabelecendo hierarquia de planejamento em obediência ao que determinam os Estatutos da Metrópole e da Cidade, na seguinte sequência: 1) Plano Metropolitano de Desenvolvimento Urbano Integrado - PDUI; 2) Adequação do Plano Diretor do Recife ao PDUI; 3) Lei de Uso e Ocupação do Espaço Urbano; 4) Complementação da Legislação emanada dos planos mencionados. Também vamos regulamentar os instrumentos urbanísticos contidos no atual Plano Diretor referente a: Operações Urbanas Consorciadas; Parcerias Público-Privadas; Outorga Onerosa; Transferência do Direito de Construir; IPTU Progressivo; Usucapião Urbano. DANIEL COELHO Ação e diálogo precisam caminhar juntos no que se refere ao ordenamento urbano da cidade. A questão dos camelôs, por exemplo, não pode ser decidida de maneira unilateral. É preciso que haja um diálogo com eles e que seja encontrada uma solução. Simplesmente tirá-los das ruas sem que haja diálogo, sem que seja encontrada uma solução para eles, de nada vai adiantar, pois se tornará uma medida autoritária e eles vão acabar retornando, como fazem sempre. A prefeitura atual esqueceu-se de dialogar com a população e também com os ambulantes, por isso o problema persiste e também por isso é preciso por fim à prefeitura de gabinete. Outro ponto importante em relação ao ordenamento urbano diz respeito às praias. Hoje, as empresas expõem suas marcas de forma gratuita sem nenhuma responsabilidade com a cidade, com a população. Queremos que as empresas continuem fazendo sua publicidade, mas para isso terão que dar uma contrapartida para a população. E essa contrapartida funcionará ajudando no ordenamento urbano. Cada empresa ficará responsável por cuidar da limpeza, iluminação, dos cuidados da área em que tiver expondo suas marcas. A iniciativa privada será parceira da prefeitura e ajudará a deixar nossas praias um ambiente mais prazeroso, limpo e organizado para o recifense. JOÃO PAULO Um ordenamento urbano eficaz só é possível numa cidade democrática, com participação popular, sustentabilidade ambiental e inclusão social. Em 2008, seguindo o estatuto das cidades, entregamos à população do Recife o Plano Diretor da Cidade, seguindo as determinações do Estatuto das Cidades, que norteou a escuta de todos os setores sociais - com prioridade para os mais pobres -, devemos criar espaços de convivência que sejam justos para todas as pessoas. O diálogo, portanto, é o ponto de partida. Sempre preferimos discutir os assuntos

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Tristeza não é frescura

No mês da campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio é  uma oportunidade para o público conhecer os sinais que indicam quando uma pessoa está com depressão.  Diego Tavares, psiquiatra e pesquisador do programa de transtornos afetivos (GRUDA) do Hospital das clínicas da USP, informa sobre os 3 principais sinais de alerta para identificar quando uma tristeza passa a ser depressão. 1- Alteração no humor por pelo menos 2 semanas Quando o estado de humor se altera de forma persistente e diferente do temperamento normal da pessoa fazendo ela se sentir para baixo e sem esperança na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos 2 semanas, pode estar ocorrendo uma desregulação cerebral de áreas relacionadas ao humor, impulsos (vontade) e energia. Esse quadro pode ser engatilhado por algum evento negativo na vida da pessoa ou pode aparecer espontaneamente, não importa muito se o quadro apresentou algum "desencadeante" porque sabemos hoje que uma parte desses quadros se segue a um estressor psicológico ou de vida, mas muitos não. "Isso acontece porque cada vez mais sabemos que depressão pode ocorrer mesmo em pessoas que passaram por eventos aversivos ou negativos na vida, a diferença é que se a pessoa não tem predisposição a um transtorno do humor, o cérebro se adapta a situação estressora sem alterar seu funcionamento, ao passo que no depressivo, a vivência de estresse e tristeza normal se prolonga para um quadro persistente e distorcido que compõe junto com outros sintomas uma síndrome cerebral psiquiátrica que denominados de depressão", diz Dr. Diego. 2- Cansaço excessivo Os níveis de energia da pessoa caem e ela se torna fadigada e sem forças, mesmo estando descansada e sem ter feito muita coisa, essa sensação persiste. "Tudo isso porque tanto a energia quanto a disposição física, estão no cérebro, que é o órgão responsável por fornecer o vigor físico e na depressão isso fica reduzido", comenta o médico. 3- Sem vontade nem para falar Os impulsos e a vontade do individuo ficam reduzidas. A pessoa fica mais indecisa pra fazer as coisas, procrastina tudo, se isola, não faz quase nenhum plano, se retrai mais, tem menos ânimo pra tomar banho ou se alimentar e normalmente fica sem vontade para falar, para interagir, para se divertir, para fazer exercícios e até para viver. "Esses sintomas indicam que a pessoa precisa de ajuda médica, já que ela não se sente bem por estar sentindo isso, mas não consegue dar a voltar por cima. O principal a entender é que pessoas com depressão devem ser tratadas como doentes, assim como aquelas que sofrerem de qualquer outra doença física, a única diferença é que depressão não é visível, como por exemplo, um pé quebrado que impede tanto quanto, uma vida normal", completa o psiquiatra.  

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Rede Gestão recebe Carlos Augusto Costa

O candidato do Partido Verde à Prefeitura do Recife, Carlos Augusto Costa, participou da reunião da Rede Gestão (15/09) na sede da TGI. Ele defendeu o uso de inovação na gestão municipal para qualificar a vida da cidade, se posicionou favoravelmente ao uso do Uber e criticou o aumento de gastos com cargos comissionados na capital pernambucana. Entre os conceitos do seu programa de governo estão o uso do Rio Capibaribe como infraestrutura urbana da cidade e uso de tecnologias como um caminho para a cidade desejada. O candidato criticou duramente os debates com discurso eleitoreiro na cidade, citando o caso do debate Uber x táxis. “Não podemos proibir as pessoas de escolherem o seu modal de deslocamento. Em Brasília e São Paulo o Uber foi regulamentado”, falou. Frente ao quadro de redução de investimentos no País nos últimos anos, o prefeiturável defendeu que a prefeitura precisa se preparar para captar os financiamentos ainda disponíveis no mundo. “É preciso refazer uma cartela de projetos para ter capacidade de arrecadar dinheiro. O prefeito precisa ser como um caixeiro viajante, bater nas portas, mas para captar precisa ter projetos de qualidade”, afirma. Ele defendeu que o projeto Recife 500 anos tenha um conjunto de projetos na prateleira para buscar financiamento nos próximos anos. O candidato verde sinalizou que a ausência de diversas regulamentações urbanas, a exemplo da Lei de Uso e Ocupações de Solos e o Plano Diretor, dificulta o processo de tomada de recursos. Entre as críticas à gestão de Geraldo Júlio, Carlos Augusto mencionou o aumento dos gastos com cargos comissionados. Ele informou que enquanto a PCR possui 5,5 mil cargos comissionados, a prefeitura de Salvador possui pouco mais de 500. Ele apontou que, entre 2012 e 2014, houve um aumento de gasto com pessoal de 54% aos cofres públicos. Para enfrentar o problema da quantidade excessiva de cargos por nomeação, ele afirma que é preciso fazer mais concursos, relocar as pessoas, motivá-las e promover a capacitação dos funcionários efetivos. Sobre o número de comissionados do Recife, ele falou que é possível reduzir pelo menos 50% em curto prazo. Com a bandeira da sustentabilidade intrínseca ao partido ele propõe uma preocupação acentuada com o Rio Capibaribe, criticou projetos "megalomaníacos", citou a navegabilidade do Capibaribe para transporte de passageiros como um desses. "É importante que as pessoas olhem a cidade do Rio para fora. As pessoas irão se apropriar da cidade, percebendo que tem emprego, lazer, qualidade de vida ali". Provocado sobre a preocupação com o planejamento de longo prazo, Carlos Augusto se apresentou como um planejador e avalia como positivo o Plano Recife 500 anos. "Se planejando já é difícil, imagine sem planejar. O plano de longo prazo precisa ser apropriado pela cidade. Se possível que vire lei". A Rede Gestão já recebeu os candidatos Geraldo Julio (PSB), Priscila Krause (DEM) e Daniel Coelho (PSDB). Na próxima semana o candidato do PT, João Paulo, será o convidado.

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O centro como sala de visitas da capital

O Observatório do Recife fechou o ciclo de debates do projeto O Recife que Precisamos - Edição 2016 apresentando propostas para revitalização do Centro Histórico. O conceito de organizar os bairros centrais para se tornarem uma espécie de sala de visitas da capital pernambucana foi discutido por especialistas e representantes de movimentos presentes no evento. O secretário de Desenvolvimento Urbano da prefeitura, Antônio Alexandre, fez um balanço do que foi realizado nessa temática na atual gestão. A riqueza patrimonial do Centro do Recife e o acelerado processo de deterioração da cidade foram ressaltados nas discussões do movimento em 2012. Desse diagnóstico saíram diversas propostas, como a de expansão do sítio histórico de Olinda para a área mais antiga da capital pernambucana, a se considerar o nascimento das duas cidades, que ocorreu praticamente no mesmo momento. “A ideia era a recuperação do Centro Histórico do Recife como sala de visitas da cidade. Como proposição do professor José Luiz da Mota Menezes, incorporamos o entendimento de que o Recife, que é a capital mais antiga do Brasil, era tão patrimônio da humanidade como Olinda”, afirmou o consultor Francisco Cunha, responsável por fazer a memória das orientações do movimento no ciclo passado. A ausência de controle e planejamento para toda a cidade, incluindo o Centro, colocava em risco a integridade desse patrimônio de séculos de história. “O Recife não tinha estratégia própria, portanto fica refém da estratégia de inúmeros atores. O entendimento é o de que é possível transformar o local onde vivemos no lugar onde sonhamos viver”, diz Francisco Cunha. Tratando sobre o que avançou desde 2013, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Antônio Alexandre, destacou o “Recife - Cidade das Pessoas”. “Esse projeto veio da percepção de que precisávamos de um conjunto de iniciativas que propusesse o resgate da relação do cidadão com a cidade. E, a partir daí, avançar num conjunto de outras agendas centradas principalmente na valorização do espaço público”, explicou. “A partir dessa discussão fizemos uma releitura do Bairro do Recife”. Ele lembrou da importância dos intensos debates sobre o projeto Novo Recife, no Cais José Estelita. “Foi uma oportunidade para levantar uma série de discussões para pensarmos no Centro do Recife, na sua forma de ocupação e do modelo de produção de cidade e de produção imobiliária. Esse fórum provocou um olhar mais amplo da Ilha de Antônio Vaz. E mais recentemente houve uma tentativa do CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) para consolidar esses elementos através do projeto Viver Recife Centro”. O terceiro movimento destacado pelo secretário foi o plano Centro Cidadão, realizado a partir de um convênio feito com a Unicap, em que a universidade demanda um pensamento mais amplo do Centro, onde o próprio campus e seu entorno estão inseridos. “A percepção que temos após abrir essas fontes de debates é de que precisamos expandir a visão do Centro Histórico além de uma sala de visitas. Na verdade, para estabelecer a dinâmica, vitalidade e função que a região pode voltar a ter no conjunto da cidade, precisamos avançar nessa visão. É preciso fazer esse território ser vivo, de permanência, para ser referência para toda a cidade”, declara. Junto a esse repensar o Centro da Cidade, o secretário afirmou estar fazendo uma revisão da legislação urbanística e do Plano Diretor. Outra ação no balanço do secretário é a revisão dos fluxos de mobilidade do Bairro do Recife, incluindo o projeto do VLT e no avanço da pedestrianização. RECOMENDAÇÕES A necessidade de se desenvolver uma cultura urbana através da educação cidadã e de se pensar a humanização na mobilidade foram alguns dos temas que emergiram no encontro. Entre as principais recomendações para o Centro da Cidade estão a ampliação da Zona 30 na região, associada a um esforço radical de pedestrianização no bairro do Recife; a preservação da paisagem urbana, removendo, quando necessário, intervenções indevidas, como a estação de BRT da Av. Guararapes; transformar a Av. Dantas Barreto num boulevard; iniciar a discussão sobre o futuro do Porto do Recife; qualificar a gestão dos resíduos sólidos no território do Centro; entre outros. Você pode ver a lista completa das 17 recomendações feitas para o Centro do Recife. Recomendações do Recife Que Precisamos 2016 para o tema Centro do Recife: Tomar como referência os manuais de pedestrianização e adotar um urbanismo tático emergencial sobre a Av. Rio Branco; Ampliação da Zona 30 em todo o Centro do Recife; Promover a pedestrianização radical do bairro do Recife, expandindo a Zona 30 a toda a extensão do bairro, coibindo o estacionamento nas vias públicas dos bairros do Recife, São José e Santo Antônio e ampliar a utilização e atualizar o preço da Zona Azul (que é R$ 1 desde 1998); Resignificar a Avenida Dantas Barreto utilizando-se, inclusive, de recursos de mitigação dos projetos imobiliários que se abatem sobre o centro da Cidade, repensando o equipamento e território do Camelódromo; Preservar a paisagem urbana, removendo, quando necessário, intervenções indevidas, como a estação de BRT da Avenida Guararapes; Reformar a Praça Adolfo Cirne da Faculdade de Direito, retirando o gradil e as vagas de estacionamento realizadas sem debate urbanístico pela UFPE; Iniciar a discussão sobre o futuro do Porto do Recife, colocando-o como um fio condutor da oportunidade de resignificação radical do bairro do Recife; Revisar as legislações de preservação urbana, incluindo o conceito de Paisagem Cultural como vetor da reabilitação, tendo o espaço público (e não somente o edificado) como objeto da legislação; Garantir celeridade e integração plena dos planejamentos urbanos da área do Centro; Revisar a legislação urbanística de toda a área do centro, garantindo o adensamento residencial através do fomento à ocupação e ao uso misto das edificações, preservando a paisagem histórica do território; Disciplinar a realização de grandes eventos no bairro do Recife, garantindo o funcionamento dos serviços regulares instalados no território durante o dia e/ou período; Garantir a assistência e segurança da população imigrante que está desempenhando atividades no comércio popular do centro da cidade; Qualificar a gestão dos resíduos sólidos no território do centro, com soluções

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Exposição “Mundo Jurássico” chega ao Recife

Extintos há mais de 65 milhões de anos, os dinossauros ainda despertam fascínio e curiosidade em adultos e crianças. Não à toa, estão presentes em filmes, desenhos, seriados e até em museus expressivos, como o de História Natural, em Nova York. No Recife, o público terá a oportunidade de conhecer esses seres pré-históricos através da exposição “Mundo Jurássico”, que aporta no RioMar Shopping, dia 25 de setembro, para curta temporada. Ingressos já estão à venda no piso L2 do mall – a partir de três pessoas todas pagam meia: R$ 20 (serviço abaixo). São 12 réplicas robotizadas, produzidas na China, expostas em tamanho natural dos animais e com movimentos variados de cabeça, cauda, boca e olhos. O famoso e temido Tiranossauro Rex, por exemplo, mede 5m de altura por 13 de comprimento. Os bonecos-robôs ficam expostos em galerias ambientadas adequadamente por especialistas em montagens de cenários cinematográficos, cenógrafos, museólogos, arquitetos e paisagistas, que criaram o visual e funcionamento de todo o aparato dessa exposição, para que o público vivencie a era jurássica de forma realista. As visitas são guiadas por monitores aptos, porém a exposição é autoexplicativa, já que totens ilustrativos com textos sobre a história dos dinossauros e muitas curiosidades estão espalhados pelo espaço. Figuras animadas também foram montadas em cenários que recriam a vida dos gigantes e sua trajetória na Terra. Projeto escola – As escolas interessadas em oferecer aos seus alunos esse passeio, que é uma verdadeira extensão de uma aula de história, poderão agendar suas visitas, com horário e valor diferenciado, pelos telefones (81) 4042-9959, (81) 4141-1476 ou e-mail: gruposescola@lojadoshow.com.br. Serviço: Exposição Mundo Jurássico Diariamente, a partir de 25 de setembro RioMar Shopping - Av. República do Líbano, 251, Pina, Recife – Piso L3 Classificação: Livre Informações: www.mundojurassico.com.br e www.facebook.com/mundojurassico Telefone: (81) 4141-1476 De segunda a sábado, das 14h às 21h | Domingos e feriados, das 12h às 19h Ingressos: à A partir de três pessoas, todas pagam meia-entrada De segunda a sexta: R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) Sábado, domingo e feriado: R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira) *Crianças até 3 anos acompanhadas de adulto pagante não pagam Venda antecipada de ingressos na bilheteria no piso L2 Projeto Escola: R$ 15 Venda de ingressos especiais para grupos de no mínimo 30 pessoas. Visitas em horários diferenciados. Vendas pelos telefones (81) 4042-9959, (81) 4141-1476 ou e-mail: gruposescola@lojadoshow.com.br

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Teatro Apolo recebe o espetáculo A Mandrágora

O espetáculo A Mandrágora, uma adaptação de Guilherme Vasconcelos para o clássico do escritor italiano Nicolau Maquiavel, fica em cartaz nos dias 17 e 24 de setembro no Teatro Apolo, no Bairro do Recife. Na peça, o público assiste a uma sátira de costumes, que contextualiza a clássica história escrita originalmente em 1508, para o Sertão nordestino. Nas duas ocasiões o espetáculo tem início às 20h. Na peça, Calímaco é um rico paraibano radicado no Recife apaixonado por Lucrécia, esposa de moral ilibada do poderoso Coronel Nício Calfucio. O rico casal, apesar das tentativas, não consegue ter filhos. Calímaco, então, finge-se de médico e receita um infalível e mortal remédio à base de mandrágora - uma suposta planta afrodisíaca - conseguindo ludibriar o Coronel e tendo sua paixão finalmente correspondida. Com cenários e figurinos concebidos pelo próprio diretor, a peça mostra ao público uma mescla de regionalidade com originalidade ímpar, além de uma trilha sonora que faz paródias com clássicos do brega Produzida pela Galharufas Produções, a peça foi contemplada já por duas vezes pelo Funcultura, em Montagem, no ano de 2014 e agora, cumpre sua Circulação de Espetáculo, em 2016, passando principalmente por cidades polos em todas as regiões do nosso Estado. Dirigida pelo diretor Marcondes Lima, que atualmente assina o espetáculo Nossos Ossos, em cartaz no Recife. O espetáculo é composto de oito atores e no ano passado, cumpriu temporadas nos Teatros Apolo e Luiz Mendonça, e foi um dos espetáculos de maior repercussão no 22º Janeiro de Grandes Espetáculos, em 2015, tendo 10 indicações ao Prêmio, inclusive de Melhor Espetáculo, Direção e Figurinos.

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