Arquivos Política - Página 2 de 14 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Política

Governador recebe novo embaixador da Argentina e debate parcerias

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara recebeu, ontem (02/12), no Palácio do Campo das Princesas, o novo embaixador da Argentina, Daniel Osvaldo Scloli. O embaixador deseja intensificar os voos entre Argentina e Pernambuco, reforçar a parceria comercial com o Porto de Suape e firmar intercâmbio entre a TV pública da Argentina com a TV Pernambuco. O Estado é um dos principais destinos dos turistas argentinos. Paulo Câmara apresentou ao novo embaixador as potencialidades do Estado nos polos automobilístico, gesseiro, de confecções e de fruticultura irrigada. Apontou, ainda, o Nordeste como região importante para negócios e investimentos e destacou a importância de parcerias que possam beneficiar o crescimento econômico, cultural e turístico de Pernambuco. “Recebemos a visita do embaixador argentino no Brasil e tivemos a oportunidade de firmar entendimentos que buscam parcerias cada vez mais fortes entre Pernambuco, Nordeste e Argentina em áreas importantes, seja no aspecto econômico, seja na questão cultural ou no turismo. Já temos parcerias na educação, através do Programa Ganhe o Mundo, por exemplo. Então, foi uma conversa muito produtiva e, com certeza, vários frutos serão colhidos no futuro entre o povo de Pernambuco e o povo argentino”, ressaltou Paulo Câmara. O presidente da Empetur, Antônio Peres Neves Baptista, falou da importância da parceria com a Argentina para o turismo no Estado. “Tivemos a oportunidade de reafirmar a importância do turismo argentino em nosso Estado. A Argentina é o principal emissor internacional de turistas para Pernambuco, com cerca de 120 mil somente no ano passado. Isso faz com que Pernambuco se torne um dos principais destinos atrativos para os nossos vizinhos também. Temos um trade preparado que, aliado à riqueza das nossas praias e ao patrimônio histórico imaterial, nos torna um destino competitivo. Estamos trabalhando para, após a Covid-19, mostrar que Pernambuco é um destino seguro”, afirmou Antônio Peres. Participaram do encontro, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach; o secretário de Cultura, Gilberto Freyre Neto; o chefe da Chancelaria Argentina no Brasil, Pablo De Angelis; o chefe da Seção Econômica da Embaixada, Rafael Perelmiter; o chefe da Seção Cultural da Embaixada, Juan Carlos D’Amico; e o cônsul geral da Argentina para o Nordeste, Alejandro Lastra. As relações comerciais entre Pernambuco e Argentina receberam um incentivo extra com a implantação da Câmara Brasil Argentina de Comércio, Indústria, Turismo, Cultura e Serviço (Cambrar), no Recife, em julho de 2017. A iniciativa se deu após os números positivos apresentados no ano anterior, quando US$ 1 bilhão foi movimentado na soma de importações e exportações entre Brasil e Argentina. Atualmente, Suape tem conexão direta com o Porto de Zárate, a 90 quilômetros de Buenos Aires, capital argentina. O principal produto que chega a Pernambuco vindo da Argentina pelo Porto de Suape é o trigo com destino ao moinho da Bunge. Das 100 empresas argentinas que estão no Brasil gerando mais de US$ 8 bilhões de faturamento e 40 mil postos de trabalho, dez estão em terras pernambucanas. Estudo realizado pela Forward Keys, empresa global que trabalha com antecipação de demanda, revelou que Pernambuco segue à frente na preferência dos vizinhos sul-americanos em relação a Estados como Santa Catarina (47,8%), Rio de Janeiro (23%), São Paulo (16,5%) e Bahia (8,1%).

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Abstenção dos eleitores no segundo turno foi de 29,50% no Brasil

Da Agência Brasil O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso que a abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais foi maior que o desejável pela Justiça Eleitoral. Durante a apresentação do balanço das eleições, Barroso afirmou que a pandemia da covid-19 fez com que parte do eleitorado deixasse de comparecer às urnas por medo de contaminação pelo novo coronavírus. Com 100% das seções eleitorais apuradas, a abstenção dos eleitores foi de 29,50%, equivalente a 11,1 milhões de pessoas. Nas eleições de 2018, 2016 e 2014, o índice de eleitores faltosos ficou em torno de 21%. Na avaliação do presidente, embora a abstenção tenha sido maior que o desejado, a realização das eleições em meio à pandemia, com a participação de 70,50% dos eleitores, merece ser celebrada. “É um número maior do que nós desejaríamos, mas é preciso ter em conta que nós realizamos eleições em meio à uma pandemia, que já consumiu 170 mil vidas, e que muitas pessoas, com o compreensível temor de comparecem às urnas, deixaram de votar. Muitas por estarem com a doença, muitos por estarem com sintomas e muitas por estarem com medo”, afirmou. De acordo com o balanço final das eleições, houve 3,89% (1 milhão) de votos brancos e 8.81% (2,3 milhões) de votos nulos. Ataque hacker Durante a coletiva de imprensa, o presidente do TSE também afirmou que não foram registrados ataques bem sucedidos de hackers aos sistemas do TSE no segundo turno. Barroso também elogiou o trabalho da Polícia Federal (PF), que prendeu ontem (28) um suspeito de envolvimento no ataque ao sistema do tribunal durante o primeiro turno. "Há os que fazem esses ataques para procurar atacar a democracia e o sistema eleitoral, e procurarem tornar as instituições vulneráveis. Todos eles são criminosos, merecem o repúdio das pessoas de bem e merecem a ação da Justiça", disse.

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Eleições: Confira a pesquisa para o segundo turno no Recife

O segundo turno das eleições do Recife promete muitas emoções. Na primeira pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela TV Globo e pelo Jornal do Commercio, Marília Arraes lidera com 45% das intenções de votos e João Campos está com 39%. Como a margem de erro do levantamento é de 3% para mais ou para menos, eles estão no limite do empate técnico. A pesquisa indicou um percentual de votos nulos e brancos de 15%. Considerando apenas os votos válidos, Marília Arraes (PT) está com 53% e João Campos (PSB) tem 47% das intenções de votos. Os dados revelados pelo Ibope apontam que a petista é mais forte entre os eleitores mais jovens e escolarizados. João Campos tem mais força no eleitorado de baixa renda e menos escolaridade. O levantamento foi realizado com 1.001 eleitores da capital pernambucana entre 16 e 18 de novembro. . Gleide Ângelo não disputou, mas perdeu nas urnas Patrícia Domingos não foi a única delegada que perdeu nas urnas no último domingo. A deputada estadual Gleide Ângelo, mais votada nas eleições 2018 para a Alepe, apoiou 30 candidatos em municípios diferentes a vereadores, mas apenas dois dos seus indicados obteve vitória nas urnas. Dos 5 candidatos a prefeitos que receberam o apoio da delegada, apenas Nadeji Queiroz venceu em Camaragibe e Yves Ribeiro está no segundo turno em Paulista, os três demais ficaram pelo caminho. O resultado é mais um indicativo que o momento dos outsiders parece que parou em 2018. . Fernando Bezerra Coelho, Medonça e Delegada Patrícia ficam neutros O senador Fernando Bezerra Coelho e os dois principais nomes da direita nas eleições municipais, o ex-ministro Mendonça Filho (DEM) e a Delegada Patrícia (Podemos) já declararam que não apoiarão nem Marília Arraes, nem João Campos. Mendonça foi mais longe, informando que não irá as urnas no próximo dia 29. . Ferreiras e Armando Monteiro Neto embarcam na candidatura petista Enquanto Armando Monteiro Neto, do PTB, já tem um histórico de alianças com o PT, a grande surpresa ficou para o apoio dado dos Ferreiras à Marília Arraes. O PL de Anderson Ferreira e o PSC de André Ferreira embarcam na candidatura da petista. . Pastor Cleiton Collins declarou apoio para João Campos As candidaturas evangélicas parecem ter perdido o fôlego de eleições passadas, com votações menos expressivas em 2020. Mas furar as resistências das candidaturas de esquerda no segmento é um desafio dos dois postulantes no segundo turno do Recife. Um apoio importante para João Campos nesse cenário foi declarado pelo Pastor Cleiton Collins, do PP. O Partido Progressista já estava com o socialista no primeiro turno. Michele Collins, esposa do deputado, foi a vereadora mais votada em 2016, com 15.357 eleitores, mas fechou as urnas de 2020 com uma eleição mais apertada, com 6.823 votos.

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Confira as Lives Algomais com os candidatos à Prefeitura do Recife

Para contribuir no debate das Eleições Municipais 2020, as últimas quatro Lives Algomais foram com os candidatos à Prefeitura do Recife. Conversamos com João Campos (PSB), Mendonça Filho (DEM), a Delegada Patrícia (Podemos) e Charbel Maroun (Novo). Convidamos também a candidata Marília Arraes (PT), mas não houve agenda disponível da candidata. Assista abaixo as lives ou siga para o nosso canal do Youtube para conferir. Charbel (Novo) . João Campos (PSB)   Delegada Patrícia (Podemos)     Mendonça Filho (DEM). (

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Pesquisas no Recife: estabilidade e incertezas

Ao longo do mês de outubro deste ano foram publicadas 11 pesquisas de intenção de votos para prefeito da cidade do Recife, provenientes de cinco institutos: Ibope (3), Big Data (3), Opinião (2), Datafolha (2) e Ipespe (1). Os resultados estão expostos no Gráfico 1, abaixo, no qual se destacam a liderança de João Campos (PSB), candidato situacionista, durante todo o mês de outubro, e um bloco de três opositores, com intenções de voto relativamente próximas umas das outras: Marília Arraes (PT), um pouco à frente, Delegada Patrícia (Podemos) e Mendonça Filho (DEM). . . No Gráfico 1 já se pode observar certa acomodação recente nos números das pesquisas, tanto no que se refere à candidatura líder, quanto no que diz respeito ao conjunto dos demais concorrente, mas é oportuno separar as últimas cinco pesquisas do mês de outubro para enfatizar esse aspecto, o que é feito no Gráfico 2, a seguir: . . Pelo Gráfico 2, que desfila pesquisas mais atualizadas, fica claro que há estabilidade nas intenções de voto de João Campos. (não é possível afirmar se existe tendência de queda somente com base no resultado da última pesquisa, relativamente à trajetória anterior). A sua média de votos nos cinco levantamentos é de 31,0%, o que até o presente momento sinaliza ser o seu percentual-teto, até porque seu índice de rejeição tem sido invariavelmente o maior entre todos os postulantes. O registro mais marcante do Gráfico 2, todavia, é a linha reta exibindo a evolução de intenções de votos de Marília Arraes, que lidera o segundo pelotão. Tais manifestações de voto se mantêm invariantes nas cinco pesquisas, com percentual de 18%, prenunciando ser este percentual o teto de votos da candidata do PT. A delegada Patrícia, com média de 14,5% de intenções de voto, e Mendonça Filho, cuja média é de 13,5%, situam-se em terceiro e quarto lugares, respectivamente, aparentando flutuações numéricas que podem, eventualmente, caracterizar trajetória de queda. Em síntese, o candidato do governo está bem à frente dos demais postulantes e tem mantido essa distância ao longo do mês de outubro. Os contendores que lhe fazem oposição estão todos em um patamar de intenção de votos que se caracteriza como de empate técnico, tomando como base uma margem de erro de três pontos de percentagem. Segundo turno? Por conta da estabilidade dos números das últimas cinco pesquisas é cada vez mais forte a possibilidade de que haja segundo turno na eleição deste ano no Recife. O Gráfico 3, retratado a seguir, traz evidências dessa assertiva: . . Para que uma eleição possa terminar no primeiro turno é necessário que as intenções de voto da candidatura líder sejam maiores do que a soma das intenções de votos de todos os outros candidatos. As 11 pesquisas de outubro desfiladas no Gráfico 3 não exibem números que corroborem com esse requerimento. Pelo contrário, ao longo de todos os levantamentos a linha que compreende a soma das intenções de voto do grupo “outros” está sempre acima da que corresponde às preferências de voto por João Campos, representando uma diferença média de 20 pontos de percentagem, número que se mantém se apenas as cinco pesquisas mais recentes forem computadas. Dessa forma, o segundo turno se afigura inevitável. Síntese As pesquisas do mês de outubro para prefeito do Recife mostraram que: (a) há relativa estabilidade na trajetória recente nas intenções de voto declaradas às quatro postulações mais competitivas; (b) é praticamente certo que haja segundo turno e o candidato pessebista deve passar tranquilamente para essa etapa do pleito; (c) o grupo de postulantes abaixo da candidatura líder, com Marília Arraes ligeiramente à frente em intenções de voto, está empatado tecnicamente, ficando difícil, a essa altura, sem ulteriores elementos informativos, distinguir quem pode ascender ao segundo turno. Mais incertezas De algumas eleições para cá os pesquisadores se têm deparado com um fenômeno recorrente nas eleições brasileiras: a paulatina mudança de comportamento do eleitor que, cada vez mais, posterga sua decisão de voto para os dias finais dos pleitos, ás vezes até, para a hora de votar. De fato, como lidar com uma situação em que, por exemplo, 10%, 15%, 20% dos eleitores não declararam candidato no levantamento de véspera do pleito? Só se vai saber a destinação desses votos depois dos eleitores pressionarem a tecla “confirma” na urna eletrônica. Esse fenômeno é conhecido como “volatilidade do voto” e tudo leva a crer que estará presente mais uma vez na eleição deste ano no Recife. De fato, as pesquisas mais recentes na capital pernambucana (Ibope, Big Data e Opinião) apresentaram um percentual médio de indecisos gravitando no entorno de 26% na modalidade espontânea, fora a média de 15% de brancos e nulos. Números ainda altos, considerando que se está a poucos dias do pleito. A volatilidade do voto, portanto, deita mais incertezas sobre quem entre os candidatos concorrentes, embolados em empate técnico, fará companhia a João Campos no segundo turno. Os campos ideológicos A eleição do Recife neste ano tem sido rotulada como consistindo de dois blocos ideológicos de candidatos competitivos: um, de centro-esquerda, formado por João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), e outro, de centro-direita, composto por Mendonça Filho (DEM) e a delegada Patrícia (Podemos). Registre-se, en passant, que os dois blocos são coesos apenas na sua identificação político-ideológica, existindo grandes desavenças internas entre os postulantes situados em cada campo. Como Marília Arraes vem há cinco pesquisas cravando a mesma intenção de votos (18%) e João campos se estabilizou no entorno de 31%, segue-se que não está havendo crescimento de votos no espectro centro-esquerda e nem migração de votos de uma candidatura para outra. Esse diapasão enseja dificuldades para a candidatura petista, já que ela só terá possibilidades de romper a barreira dos 18% garimpando votos fora do seu campo doutrinário. Avançar no bloco de centro-direita não é tarefa simples, já que o reduto é majoritariamente hostil às idéias e aos postulantes do bloco adversário (o sentimento é recíproco, partindo do centro-esquerda). Resta colher sufrágios no manancial que compreende os brancos,

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TRE-PE proíbe atos presenciais de campanha que causem aglomeração

Do site do TRE-PE Diante do aumento de casos de contaminação pelo novo coronavírus e preocupado em preservar vidas, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) determinou, na noite desta quinta-feira (29-10), a proibição, em Pernambuco, de todos os atos presenciais de campanha eleitoral causadores de aglomeração. Estão suspensos, portanto, em todos os 184 municípios do Estado, eventos como comícios, bandeiraços, passeatas, caminhadas, carreatas e similares, além de confraternizações, inclusive para arrecadação de recursos de campanha. A proibição se estende a eventos no modelo drive-thru e drive-in. Pernambuco e o Brasil, assim como outros Estados e países, vivem, atualmente, sob a ameaça da chamada "segunda onda" da covid-19. "O TRE, com a decisão de hoje, mostra o seu compromisso com a saúde e a vida dos cidadãos e cidadãs pernambucanos", disse o presidente do Tribunal, desembargador Frederico Neves. A Corte Eleitoral de Pernambuco aprovou a decisão por 6 a 0 (houve uma abstenção). A proposta de proibição dos atos presenciais de campanha foi apresentada em Resolução pelo presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves. O julgamento pode ser acessado no Canal do TRE-PE no YouTube (www.youtube.com/watch?v=qHfbKzKVnjg) De acordo com a resolução, os juízes eleitorais, no exercício do poder de polícia conferido pela legislação, deverão coibir todo e qualquer ato de campanha que viole a resolução. A resolução também estabelece que as decisões judiciais para restauração da ordem, no que se refere à aglomeração irregular de pessoas e à inobservância das demais medidas sanitárias obrigatórias em atos de campanha, deverão ressalvar que constitui crime de desobediência a recusa ao cumprimento de diligências, ordens ou instruções da Justiça Eleitoral ou a oposição de embaraços à sua execução. Ao apresentar a proposta de resolução, o presidente do TRE-PE levou em consideração, entre outros fatores, que, na prática, o controle do distanciamento social, do uso de máscaras e de outras precauções tem se revelado absolutamente ineficaz nos atos de campanha eleitoral. A prova de que as ações do Poder Público não estão surtindo efeito são os vários vídeos de aglomerações que vêm sendo veiculados na imprensa e nas redes sociais. A resolução também aponta, em seus "considerandos", dois pontos que merecem ser destacados. Primeiro: A conjuntura de extrema gravidade e incertezas decorrente da pandemia da covid-19 está por exigir postura responsável de todos e, sobretudo, daqueles que almejam ocupar cargos nos Poderes Legislativo e Executivo, responsáveis pela definição e execução de políticas públicas, bem assim da própria Justiça Eleitoral. E o mais importante: a preservação da vida, que está acima de tudo, exige a contribuição de todos.

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Live com João Campos foi adiada para a próxima semana (dia 4)

Adiamos para o dia 4 a próxima Live Algomais para debater as propostas do projeto O Recife que Precisamos 2021, em que teremos o candidato João Campos como convidado. O evento digital é promovido pela Revista Algomais, Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Rede Gestão (que congrega mais de 30 empresas e organizações), e o Observatório do Recife e será transmitido no Facebook e no canal do Youtube da Algomais. Serão debatidos os seguintes eixos temáticos: O Futuro, que inclui o planejamento de longo prazo da cidade, para além do período de mandato do próximo prefeito, A Cidade, abrangendo o controle e o ordenamento urbano, O Caminho, que engloba a mobilidade sustentável (a pé, de bicicleta e por transporte público) e ordenamento do transporte motorizado. Também serão discutidos: A História, preservação dos bens e marcos históricos e culturais da capital mais antiga do Brasil, primeira a completar 500 anos em 2037, sobretudo no que diz respeito à recuperação do Centro da cidade, O Rio, preservação e aproveitamento do Rio Capibaribe como principal ativo ambiental da cidade e rearticulador do território urbano e O Mundo, que abrange as oportunidades que se apresentam para o Recife no âmbito das relações internacionais e diplomacia, como maior hub consular do Nordeste (43 consulados), nos campos educacional, cultural, do empreendedorismo digital, das relações políticas e dos investimentos. A ancoragem do debate será feita em conjunto pelo presidente do Iperid Rainier Michael e pelo coordenador da Rede Gestão e diretor executivo da Algomais Ricardo de Almeida. A live contará ainda com a apresentação da proposta de O Recife que Precisamos realizada por Francisco Cunha, integrante do Observatório do Recife, e com a participação do repórter da Algomais Rafael Dantas.

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As eleições municipais no Recife em um cenário atípico

Por *Gabriella Maria Lima Bezerra e **Pedro Gustavo de Sousa Silva As eleições municipais brasileiras de 2020 se apresentam em um cenário político atípico. O desdobramento das turbulências políticas dos últimos sete anos, para além da chegada de um outsider performático na cadeira presidencial, revela mais profundamente um realinhamento ideológico, com a conversão do país à direita e a intensificação do antipetismo - sentimento partidário negativo, que já data dos anos 90 (SAMUELS e ZUCCO, 2018). Entretanto, o resultado das urnas em 2018 não foi homogêneo: a região Nordeste se destacou pela sincronicidade no voto destoante, tanto para o Executivo Federal, como para os Estaduais. No tocante às capitais, como já indicam pesquisas recentes (NICOLAU, 2020), o enfrentamento entre petismo e antipetismo foi mais disputado, levando a uma diligente concentração e inquietude sobre os cenários locais em 2020. As perguntas sobre a permanência do sucesso do bolsonarismo e sobre sua (in)capacidade de penetrar a região nordestina foram uma constante nas análises políticas nacionais. Outro ponto de indagação foi a possibilidade de formação de frentes amplas pelos partidos de oposição no plano federal, entendendo os perigos que a democracia brasileira enfrenta. Contribuindo para o quadro excepcional, a regra de formação de coligação foi modificada para os cargos proporcionais, alterando as estratégias de disputa e o cálculo programático dos partidos políticos para os cargos majoritários, dificultando a construção de alianças. Para fechar o rol das atribulações, a pandemia da Covid-19 obrigou a mudança do calendário eleitoral e inovações logísticas de várias ordens na disputa política e nos formatos de campanha, em um ano de predominante isolamento social. Interferindo também na agenda pública, reorientando prioridades no desenho e no gasto da política pública. Adiante, buscamos analisar como a disputa municipal se desenrola diante deste cenário. As eleições para a Prefeitura do Recife deste ano contam com um total de onze postulantes, distribuídos em distintas faixas do espectro ideológico. As pesquisas apontam um cenário com quatro candidaturas competitivas, ou seja, aquelas com intenções de votos superior à casa dos dois dígitos. Duas candidaturas situadas mais à esquerda do espectro – João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) – e outras duas mais à direita – Mendonça Filho (DEM) e Delegada Patrícia (Podemos). As quatros candidaturas competitivas revelam um cenário de significativa renovação dos quadros políticos, pois apenas Mendonça Filho configura um quadro reincidente na política pernambucana. Tal renovação, contudo, merece algumas ressalvas. João Campos e Marília Arraes são provenientes de nomes marcantes da política local: como Eduardo Campos e Miguel Arraes. A delegada Patrícia é a estreante na cena eleitoral, trazendo em sua narrativa a figura da candidata outsider que irá combater os esquemas de corrupção entranhados no universo político. Mendonça Filho, por sua vez, se apega ao histórico de gestor experiente com mais de trinta anos de vida pública. João Campos e Marília Arraes, como são os mais jovens, se agarram a nomes conhecidos do imaginário político. A imagem de Eduardo Campos segue firme na estratégia de comunicação de João, ao passo que Lula aparece junto a Marília – os dois candidatos fazem menção a Miguel Arraes. Desde o pleito do ano 2000, PT e PSB encabeçaram as vitórias eleitorais em Recife. O PT encabeçou a chapa vitoriosa em três ocasiões (2000-2004-2008) e o PSB nas duas últimas (2012-2016). Na maior parte desse período, as duas siglas governaram juntas. Portanto, não será nenhuma surpresa se estiverem compondo o mesmo governo no próximo ano. O candidato João Campos conta com o apoio da máquina pública no âmbito municipal e estadual (ambos do PSB). Carrega também a bagagem de ser o deputado federal mais votado da história de Pernambuco, superando a marca que antes pertencia a avó Ana Arraes. João Campos consolida a liderança nas pesquisas do pleito de 2020 a cada semana, enquanto os outros três se embaralham na disputa pelo o segundo lugar. Apesar do cenário mais favorável para o PSB, a corrida eleitoral ainda permanece em aberto dado o intervalo de tempo até o dia da votação. Eventos inesperados com a capacidade de provocar reviravoltas no jogo não podem ser descartados. Por ora, o resultado das pesquisas aponta para o êxito do projeto de continuidade administrativa da ampla coligação eleitoral em torno do nome de João Campos. É o herdeiro de Eduardo Campos quem vem ditando o ritmo do passinho nas eleições do Recife, enquanto os candidatos vinculados ao petismo e ao bolsonarismo buscam desacelerar a movimentação e quem sabe, no segundo turno, ditar outra cadência. . Gabriella Maria Lima Bezerra é doutora em Ciência Política pela UFRGS, professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Rural de Pernambuco - DECISO/UFRPE, Pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Política, Eleições e Mídia -LEPEM/UFC e colunista de opinião do Jornal O Povo. E-mail: gabriella.bezerra@ufrpe.br Pedro Gustavo de Sousa Silva é doutor em Ciência Política pela UFPE e participa do grupo de pesquisa Partidos, Eleições e Comportamento Político também da UFPE. E-mail: pgustavoss86@gmail.com . Referências LOPES, M.; PAIVA, G.; BEZERRA, G. “2018, a batalha final”: Lava Jato e Bolsonaro numa campanha anticorrupção e antissistema. Civitas: Revista De Ciências Sociais, out, 2020 (no prelo). MARENCO, A. Regras eleitorais importam? Modelos de listas eleitorais e seus efeitos sobre a competição partidária e o desempenho institucional. Dados, v. 49, n. 4, p. 721-749, 2006. NICOLAU, J. O Brasil dobrou à direita: Uma radiografia da eleição de Bolsonaro em 2018. Zahar, 2020. PERES, P.; BEZERRA, G. Oposição Parlamentar: conceitos e funções. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 110, p. 247-298, 2020. SAMUELS, D.; ZUCCO, C. Partisans, antipartisans, and nonpartisans: Voting behavior in Brazil. Cambridge University Press, 2018.  

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Oposição pode se unir contra Lula Cabral no Cabo

Poucos dias após a desistência de Elias Gomes (MDB) da candidatura à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho para apoiar Keko do Armazém (PL), outros nomes devem sinalizar o mesmo gesto para construir uma unidade para enfrentar o prefeito Lula Cabral (PSB). Os bastidores de uma das campanhas mais disputadas da Região Metropolitana do Recife apontam que Eduardo Cajueiro (PTB) e Ezequiel Santos (PT) poderão abrir mão de suas respectivas candidaturas em favor do candidado do Partido Liberal. O anúncio desse movimento que pode acirrar ainda mais a disputa está previsto para acontecer até a próxima segunda-feira.

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Delegada Patrícia estará na live O Recife que Precisamos nesta quinta-feirra

Nesta quinta-feira (dia 22) será realizada mais uma live com um candidato à Prefeitura da capital pernambucana para debater as propostas do projeto O Recife que Precisamos 2021. Desta vez, a entrevistada será a Delegada Patrícia. O evento digital é promovido pela Revista Algomais, Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Rede Gestão (que congrega mais de 30 empresas e organizações), e o Observatório do Recife e será transmitido no Facebook e no canal do Youtube da Algomais, das 18h30 às 20h. Serão debatidos os seguintes eixos temáticos: O Futuro, que inclui o planejamento de longo prazo da cidade, para além do período de mandato do próximo prefeito, A Cidade, abrangendo o controle e o ordenamento urbano, O Caminho, que engloba a mobilidade sustentável (a pé, de bicicleta e por transporte público) e ordenamento do transporte motorizado. Também serão discutidos: A História, preservação dos bens e marcos históricos e culturais da capital mais antiga do Brasil, primeira a completar 500 anos em 2037, sobretudo no que diz respeito à recuperação do Centro da cidade, O Rio, preservação e aproveitamento do Rio Capibaribe como principal ativo ambiental da cidade e rearticulador do território urbano e O Mundo, que abrange as oportunidades que se apresentam para o Recife no âmbito das relações internacionais e diplomacia, como maior hub consular do Nordeste (43 consulados), nos campos educacional, cultural, do empreendedorismo digital, das relações políticas e dos investimentos. A ancoragem do debate será feita em conjunto pelo presidente do Iperid Rainier Michael e pelo coordenador da Rede Gestão e diretor executivo da Algomais Ricardo de Almeida. A live contará ainda com a apresentação da proposta de O Recife que Precisamos realizada por Francisco Cunha, integrante do Observatório do Recife, e com a participação do repórter da Algomais Rafael Dantas.

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