Arquivos Política - Página 8 de 14 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Política

Supremo valida indulto de Natal assinado por Temer

Por 6 votos a 4, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) validaram o decreto de indulto natalino editado pelo ex-presidente Michel Temer em 2017. Com a decisão, condenados que se enquadram nas regras poderão solicitar o benefício na Justiça, incluindo condenados na Operação Lava Jato. Com o encerramento do julgamento, a Corte derrubou a decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu o indulto. Pelo entendimento da maioria, o indulto está previsto na Constituição e cabe exclusivamente ao presidente da República assiná-lo com as regras que bem entender, sem interferência do Judiciário. Em março de 2018, Barroso entendeu que texto inovou e previu a possibilidade de indulto para condenados que cumpriram um quinto da pena, incluindo crimes de corrupção e correlatos, além de indultar penas de multa. Para o Barroso, o indulto só poderia ser aplicado após o cumprimento de um terço da condenação. Condenados pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa em penas superiores a oito anos de prisão também não poderiam ser beneficiados. Na sessão de hoje, o ministro criticou a decisão dos colegas. “O Supremo está decidindo que é legitimo o indulto coletivo com o cumprimento de um quinto da pena, independentemente de a pena ser de 4 ou 30 anos, inclusive pelos crimes peculato, corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa", afirmou Barroso. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Cármen Lúcia seguiram o entendimento de Barroso. Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente, Dias Toffoli, divergiram e validaram o texto do indulto. Para Moraes, a Corte definiu que não cabe ao Judiciário julgar as regras do indulto estabelecidas pelo presidente da República. "O Supremo está reconhecendo a constitucionalidade de o presidente da República, independente de que seja o presidente da República, editar um indulto, que existe desde o início da República, e não ser substituído por um ministro relator do STF, que fixa condições." Em dezembro de 2017, durante o recesso de fim de ano, a então presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República e suspendeu o decreto. Em seguida, Roberto Barroso restabeleceu parte do texto, mas retirando a possibilidade de benefícios para condenados por crimes de corrupção, como apenados na Operação Lava Jato.

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MP do Saneamento é aprovada em comissão na Câmara

Após mais de duas horas de sessão em meio a ânimos exaltados, senadores e deputados federais da comissão mista do Congresso aprovaram, por 15 votos favoráveis e 10 contrários, o relatório da MP do Saneamento. Houve uma abstenção. O texto, que atualiza o marco regulatório do saneamento básico ao ampliar concorrência e abrir espaço para investimentos privados no setor, segue agora para votação no plenário da Câmara. A proposta perde a validade no dia 3 de junho, data limite para os parlamentares votarem a MP. A reunião dessa terça-feira (7) foi a sexta sessão da comissão mista. O relator, senador Tasso Jereissaiti (PSDB-CE), já havia tentado apresentar o texto anteriormente, mas obstruções da oposição adiaram a votação. A principal mudança da MP na legislação é quanto ao modelo de exploração dos serviços, que passam a ser tratados como concessões públicas. Segundo o presidente da comissão mista que trata do tema, deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES), o texto é um avanço importante para o País. A partir de agora, segundo ele, os esforços serão para garantir maioria na Câmara dos Deputados. “Pra mim essa MP é a MP da dignidade. O que está aí não nos atende, o saneamento no Brasil não funcionou e espero agora que comece a criar mecanismos para que os brasileiros tenham no mínimo a dignidade de morar em um lugar simples, mas que tenha água tratada, que tenha esgoto e lixo recolhido”, defendeu. O senador Tasso Jereissaiti, relator da proposta, afirmou que a tentativa será de universalizar o saneamento básico no País, com a consciência de que os municípios não têm condição de fazer isso sozinhos e, por isso, a necessidade de estabelecer parcerias com o setor privado. “Procuramos conciliar aquilo que é necessário para universalizar, a maior vergonha que o Brasil tem é o saneamento básico. Milhares de cidades, milhares de crianças, a maioria das cidades com esgoto na porta de casa, brincando em cima de esgoto. É necessário mudar, deixar como está é um crime e fizemos com o intuito de alcançar isso”, argumentou Jereissaiti. Com a MP, os serviços de água e esgotamento sanitário passam a ser tratados como concessões públicas, como no caso dos aeroportos, que passaram a ser geridos pela iniciativa privada. Um dos artigos do texto garantirá que os contratos em andamento sejam mantidos e respeitados até o fim da vigência. Os municípios terão um prazo de cinco anos para se adequarem, o que garantirá segurança jurídica aos termos de serviço. Vale lembrar que o saneamento básico é responsabilidade de cada município e, caso não tenha condições de oferecer os serviços, a prefeitura pode firmar um contrato de gestão, por exemplo, com a companhia estadual ou com empresas privadas, como já ocorre em cidades como Limeira (SP) e Niterói (RJ), ambas entre as 20 cidades com melhores indicadores de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto. Questão de saúde pública Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada e quase metade da população não tem à disposição serviço de coleta de esgoto. A precariedade do setor no país reflete na saúde de adultos e crianças em 1.935 dos 5.570 municípios brasileiros, onde foram registradas epidemias ou endemias ligadas a falta de saneamento básico, como dengue e diarreias. Estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base no SNIS, estima que caso o marco regulatório não seja modernizado, o Brasil deve atrasar pelo menos em três décadas a meta do Plano Nacional de Saneamento básico, que é de universalizar os serviços de água e esgoto no país. A previsão é de que a meta só seja cumprida após 2060. Na média dos investimentos feitos pelo país entre 2014-2017, seria necessário aumentar a destinação de recursos em cerca de 70% no setor de saneamento básico. Entre 2015 e 2016, os investimentos em água e esgoto no país caíram de R$ 13,26 bilhões para R$ 11,51 bilhões. Vale lembrar que, a cada R$1 investido em saneamento, uma economia de R$ 4 é gerada na saúde, como também mostra o levantamento da CNI. De acordo com a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), o segmento privado tem 6% de participação no mercado de saneamento, muito abaixo dos 70% detido pelas companhias estaduais e dos 24% mantidos por companhias municipais de saneamento. Por outro lado, as empresas privadas respondem por total de 20% dos investimentos realizados no país. Para Percy Soares Neto, diretor de relações institucionais da entidade, não há solução para o saneamento que não envolva a coordenação entre recursos públicos e privados. “O setor de saneamento tem um impacto direto no cotidiano das pessoas e, ao melhorar o marco regulatório, por meio do que está exposto na MP, o país cria condições de atrair mais investimento para ampliar os serviços de saneamento básico”, argumentou. Por Agência Rádio

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Luciana Santos participa da reunião dos governadores com Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro  está reunido com governadores e líderes do Senado, para tratar do pacto federativo e da reforma da Previdência. Bolsonaro chegou por volta das 7h10 para o encontro, organizado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em sua residência oficial, em Brasília. O governador Paulo Câmara cumpre agenda com emprsários em São Paule e está sendo representado pela vice Luciana Santos. Governadores de São Paulo e Bahia também enviaram seus vices, e os do Paraná e do Amazonas, não participam. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também participa, assim como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Todos os líderes do Senado foram convidados, inclusive os da oposição e da minoria. Enquanto a Câmara trabalha na tramitação da reforma da Previdência, o Senado está empenhado em se debruçar sobre o novo pacto federativo.  A expectativa de parlamentares, governadores e prefeitos é de que a medida contribua para melhorar a situação financeira de seus governos e, consequentemente, das economias locais. No último dia 17 de abril, Alcolumbre se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os dois defenderam que o trato político, social e econômico entre o Executivo e os entes federados precisa ser aperfeiçoado, com nova redistribuição de recursos.

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Semana de definições sobre a Reforma da Previdência

Amanhã (30), o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Marcelo Ramos (PR-AM)  definirá um calendário para os trabalhos da comissão. Ramos deverá se reunir com o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), o vice-presidente do colegiado, deputado Silvio Costa Filho (PRB-PE), e líderes partidários. O deputado também pretende fazer uma reunião com a equipe técnica do governo. O objetivo é estabelecer um cronograma de trabalhos, que deverá conter reuniões de audiência pública com autoridades e especialistas, além das datas prováveis de discussão e votação da reforma; e decidir se a proposta - que trata de muitos temas, como mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas aposentadorias rurais, e criação do regime de capitalização, por exemplo - vai ser fatiada em subrelatorias. Veja os principais pontos da reforma da Previdência Marcelo Ramos quer aprovar a reforma na comissão e entregar o texto para análise do Plenário até julho. "Na terça-feira, marquei uma reunião com o deputado Silvio Costa Filho, que é o vice-presidente, e com o deputado Samuel que é o relator, para definirmos essa questão de subrelatorias e também o cronograma de trabalho, para fazermos todos os esforços para cumprir o prazo determinado pelo presidente Rodrigo Maia", declarou. Prazos Instalada na última quinta-feira (25), a Comissão Especial da Reforma da Previdência é composta por 49 deputados titulares e 49 suplentes e tem prazo de até 40 sessões do Plenário para funcionar. O colegiado já tem reunião ordinária marcada para o dia 7 de maio, às 14h30, com pauta ainda não definida. (da Câmara Federal)

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Pernambuco terá megacomplexo de usinas solares de R$ 3,5 bilhões

A implementação de políticas públicas voltadas a garantir a segurança energética em Pernambuco continua a fomentar negócios e gerar novos empregos no Sertão. O Governo do Estado, que inova desde o lançamento do primeiro Atlas Eólico e Solar do Brasil e foi pioneiro na realização de um leilão de energia solar, anunciou ontem (24) a atração de R$ 3,5 bilhões para a construção, na região, do maior complexo solar fotovoltaico do País. O aporte bilionário será da espanhola Solatio Energia e deve gerar, somente durante as obras, cerca de mil postos de trabalho diretos. A atração do megaempreendimento foi selada pelo governador Paulo Câmara e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, em reunião realizada na manhã de hoje com o presidente da Solatio, Pedro Vaquer Brunet, e sua sócia, Elvira Damau. Representantes do mercado, como Walfrido Ávila, presidente da Tradener - primeira empresa a negociar energia no mercado livre no Brasil -, e Walter Fróes, da CMU Comercializadora, estiveram presentes. O encontro, que também contou com a presença da AD Diper e a CPRH, ocorreu no Palácio do Campo das Princesas. “É um investimento que dialoga com o que a gente quer, que é a energia limpa. Um investimento importante em um momento difícil, quando ninguém está investindo, e a Solatio está vindo a Pernambuco, gerando emprego e renda. Nós estamos sempre dialogando com empresas e investidores, que têm a certeza de que o nosso Estado os ajudará a avançar em seus projetos”, reforçou o governador. Localizado em São José do Belmonte (distante 474 km do Recife), o complexo fotovoltaico será dotado de sete usinas, com capacidade instalada para gerar 1.100 Megawatts (MW) e perspectiva de entrar em operação comercial no início de 2021, com plena operação no ano seguinte, 2022. O parque da Solatio foi projetado para ser o maior em território nacional e uma das principais referências no mundo. As obras serão iniciadas no primeiro bimestre de 2021 e a expectativa da empresa é contratar 400 trabalhadores apenas nos arredores do empreendimento. “O Estado está preparado, realizando investimentos em infraestrutura. Temos buscado ativamente os empreendedores, seja para participar dos leilões ou implantar projetos mirando o mercado livre. Dentro do nosso programa de energia, é preciso destacar o Atlas Eólico e Solar, um mapeamento feito especificamente ao investidor, que mostra o potencial de Pernambuco para geração de energia através de fontes renováveis. Fora isso, o governo estadual tem incentivado a geração distribuída com o PE Solar”, destaca o secretário Bruno Schwambach. O conjunto de investimentos previstos, a ser distribuído numa área de 2.270 hectares, está em sintonia com o plano de longo prazo lançado pelo Estado, ainda em 2013, quando promoveu o primeiro leilão de energia solar do País, precedendo, inclusive, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O ato foi considerado um marco histórico pelo setor, abrindo as portas para o mercado produzir este tipo de energia em grande escala no Brasil. (Do Blog do Governo de Pernambuco)

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“Precisamos de líderes”, defende Paulo Hartung

O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung foi o palestrante do encontro do Conselho Estratégico Pernambuco Desafiado, promovido, em março, pela Rede Gestão e pela Algomais. Além de contar o case de ajuste fiscal do governo capixaba, o político e economista destacou a necessidade do surgimento de líderes no País, com capacidade de conduzir as reformas do Brasil. “Precisamos de líderes de verdade. Pessoas que ao decidir entre a via fácil da demagogia e do populismo e o que é certo, façam a opção pelo caminho da resolução dos problemas do País”, afirmou Hartung para um auditório cheio de empresários e gestores públicos que prestigiaram o evento. Ele é apoiador e um dos entusiastas de movimentos como o RenovaBR, uma iniciativa com o objetivo de preparar novas lideranças para entrar para a política. Para Hartung, o grande desafio do País é reduzir o tamanho da máquina pública e torná-la mais eficiente. O economista pontua que apesar da elevada carga tributária, a entrega de serviços públicos é completamente insatisfatória. “As manifestações de 2013 foram uma explosão de insatisfação com a qualidade dos serviços públicos no nosso País. Foi resultado de carga tributária pesada, pessimamente distribuída e entregas ridículas. Temos que estar junto com Brasília para modernizar o Brasil”. Ele fez várias críticas ao Governo Bolsonaro, do qual é oposição, mas defendeu veementemente que a agenda de reformas para o País não deva esperar as eleições de 2022 para ser discutida. A Reforma da Previdência, principal meta anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro após eleito e amplamente defendida pelo mercado, sofre graves riscos frente à dificuldade de articulação do Poder Executivo com o Congresso Federal, ao mesmo tempo em que crescem as manifestações populares contrárias à medida. O governo do Espírito Santo, entre os anos de 2015 e 2018, conseguiu um equilíbrio nas contas públicas, apesar de ter atravessado, como todo o País, a crise econômica recente. Também foi assolado com a paralisação da Samarco após o desastre que ocorreu em Mariana. A empresa era responsável por 5% do PIB capixaba. Além disso, a crise do setor de petróleo e gás afetou de maneira mais forte o Estado, que é o segundo maior produtor do Brasil nesse segmento. Mesmo nesse cenário, o Espírito Santo foi o único Estado brasileiro a receber nota A da Secretaria do Tesouro Nacional na avaliação de capacidade de pagamento. A fórmula para alcançar esse equilíbrio fiscal, segundo o ex-governador, foi ancorada em três pilares: reconquista do controle das contas públicas (com a implantação de programas inovadores nas áreas social, ambiental e de gestão), ação para ampliar os investimentos no Estado e a realização de reformas estruturantes na máquina pública. Uma das medidas adotada para enxugamento das contas foi o congelamento das contratações de cargos comissionados em 20%. Houve uma redução de gastos não essenciais em itens como energia elétrica, viagens, diárias e renegociação dos contratos em geral. SEGURANÇA Hartung afirmou que apesar da redução dos custos na máquina pública, o Estado apresentou melhorias nos indicadores sociais de segurança, educação e saúde. O ex-governador informou que o Espírito Santo teve em 2018 a menor taxa de homicídios em 29 anos. O número de assassinatos caiu pela metade em duas décadas (57,8 mortes por 100 mil habitantes em 1998 para 28,1 em 2018). Outro destaque anunciado pelo palestrante foi o desempenho do Estado no ensino médio, que foi avaliado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como o segundo melhor do País.

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Em 100 dias, Bolsonaro fez balanço de metas cumpridas e em andamento

O presidente Jair Bolsonaro comanda nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, uma solenidade para marcar os 100 primeiros dias de governo. O evento contará com a presença de ministros, diversas autoridades e parlamentares. Segundo o presidente, o governo conseguiu cumprir, nesses pouco mais de três meses, cerca de 95% das metas estabelecidas para o período. O detalhamento deve ser apresentado na cerimônia, assim como novos anúncios. Dois dos projetos mais importantes estregues no período são representativos das bandeiras anunciadas pelo governo ainda durante o período de transição: a proposta de reforma da Previdência e o pacote anticrime. As duas medidas, no entanto, precisam ser aprovados pelo Congresso Nacional. Medida econômica mais aguardada pelo setor empresarial e o mercado financeiro, a proposta de emenda constitucional da reforma da Previdência foi entregue no dia 20 de fevereiro. O texto elaborado pelo governo propõe idade mínima para aposentadoria para homens (65 anos) e mulheres (62 anos), além de um período de transição. No mês seguinte, o governo enviou as alterações no sistema de pensão dos militares, que inclui também uma reestruturação da carreira nas Forças Armadas. Os projetos devem tramitar de forma paralela no Congresso Nacional. Segurança Outra bandeira do governo Bolsonaro, o projeto de lei batizado de "anticrime", elaborado pela equipe do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi entregue no dia 19 de fevereiro. As medidas, que incluem alterações em 14 leis, como o Código Penal, o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Penal, a Lei de Crimes Hediondos e o Código Eleitoral, buscam formas de endurecer o combate a crimes violentos, como o homicídio e o latrocínio, e também contra a corrupção e organizações criminosas. Assinado em 15 de janeiro, Bolsonaro editou decreto flexibilizando a posse de armasde fogo no país, uma das principais propostas de campanha. Com a medida, os critérios para registro e posse de armas ficam mais objetivos e, na prática, qualquer cidadão de 25 anos ou mais, sem antecedentes criminais e com emprego e residência fixa, poderá ter em sua posse até quatro armas de fogo. Em andamento Algumas das metas programadas para os 100 dias estão em andamento. É o caso, por exemplo, da tentativa do governo federal de viabilizar o leilão de cessão onerosa. A cessão onerosa trata de um contrato firmado em 2010, em que o governo cedeu parte da área do pré-sal para a Petrobras, que teve o direito de explorar 5 bilhões de barris de petróleo. Com a descoberta de volume maior de petróleo na área, o governo irá vender o excedente. O governo federal negocia a redução tarifária no âmbito do Mercosul (Brasil, Argentina, Urugaui, Paraguai e Venezuela, que está suspensa do bloco). A medida era prevista para os primeiros 100 dias, mas como depende de negociação com as demais nações, ainda não saiu do papel. Também em fase de andamento está a articulação para instituir o Comitê Interministerial de Combate à Corrupção do Governo Federal, que visa a conduzir essa política na administração pública. Há ainda a meta de implementar a autonomia do Banco Central, prevista para a primeira fase do mandato. Confira outras das principais medidas do governo nos primeiros 100 dias de mandato: Redução de ministérios Com a promessa de enxugar a máquina pública, o governo Bolsonaro conseguiu reduzir de 29 para 22 o número de ministérios. A meta inicial era ter entre 15 e 17 pastas. Houve um processo de reestruturação administrativa que, além de fundir ministérios, realocou órgãos de segundo escalão. O governo ainda prometeu aprovar o projeto de autonomia do Banco Central, que deixaria de ser contado como ministério, além de alterar o status da Advocacia-Geral da União. Se isso ocorrer, o governo reduzirá mais duas pastas e ficará com um total de 20 ministérios. "Revogaço" Em anúncio desta semana, o governo confirmou a revogação de 250 decretos normativos ainda vigentes, mas que perderam o efeito ao longo do tempo. A medida alcança normas de 15 ministérios e foi resultado de um estudo que analisou mais de 27 mil decretos editados desde 1889, primeiro ano da República, até os atos mais recentes, deste ano. A medida está sendo chamada de "revogaço" e precisa ser oficializada no Diário Oficial da União, por meio de um decreto presencial, o que deve ocorrer na cerimônia de hoje. Critérios para cargos Em março, o governo estabeleceu decreto regulamentando critérios, perfil profissional e procedimentos gerais para a ocupação de cargos em comissão e funções comissionadas na administração federal direta, incluindo autarquias e fundações. A medida atinge os mais de 24,5 mil cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS) e das Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE) e vale desde o dia 1º de janeiro. Ocupantes de cargos que não se encaixarem nos critérios poderão ser exonerados. Entres os pré-requisitos exigidos para a ocupação dos cargos e funções estão idoneidade moral e reputação ilibada; perfil profissional ou formação acadêmica compatível; e não estar impedido de acordo com a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 64/1990). Bolsa Família Promessa de campanha do então candidato Jair Bolsonaro, o pagamento de um décimo terceiro benefício do Bolsa Família deve ser assinado na solenidade desta quinta-feira. O custo total com o pagamento extra do benefício de combate à miséria será de R$ 2,5 bilhões, como já havia estimado o ministro da Cidadania, Osmar Terra. O Bolsa Família é pago a quase 14 milhões de famílias pobres do país. Leilões e concessões Nos primeiros 100 dias, o governo conseguiu concluir um total de 23 leilões de portos, aeroportos e ferrovia. No total, foram arrecadados mais de R$ 7 bilhões com as concessões para a iniciativa privada. Essa era uma das metas anunciadas para o período. Ensino a distância Outra meta estabelecida para os primeiros 100 dias, a medida provisória (MP) para regular o ensino domiciliar de crianças e adolescentes, conhecido como homeschooling, ainda deverá ser enviada ao Congresso Nacional, segundo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves De acordo com Damares, a MP vai garantir “o direito da família de escolher a modalidade de ensino e proteger as crianças como elas querem proteger”. Alguns pontos do projeto foram apresentados durante audiência pública da ministra na semana passada. Agenda internacional A estreia internacional de Bolsonaro como presidente foi no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, no

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De saída: Vélez e a crise na educação brasileira

Na semana em que o Governo Bolsonaro completa 100 dias, conversamos com especialistas em educação para comentar o desempenho do ministro que protagonizou as maiores polêmicas das últimas semanas. Em tempos em que a comunidade acadêmica discute o uso de tecnologia na educação, os novos desafios da docência, a necessidade de melhor infraestrutura e gestão na área (entre outros complexos temas), o ministro Ricardo Vélez Rodríguez trata como prioridade questões como a revisão da narrativa do Golpe Militar de 1964 e a censura prévia da prova do ENEM. Sem esquecer a carta aos diretores das instituições de ensino que encerrava com o slogan de campanha presidencial: “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”. Fritado por aliados e opositores e com baixa popularidade, o ministro foi demitido hoje. O PhD em educação matemática pela Universidade da Califórnia, Luciano Meira, considera lastimáveis os primeiros 100 dias do Ministério da Educação do atual Governo Federal. “Anísio Teixeira, um dos fundadores da ideia de uma educação pública universal no Brasil, já reclamava nos anos 1940 sobre a falta de estratégia de uma política ampla e escalável de transformação através da educação no nosso País. Nós nunca fomos bons no desenho estratégico dos sistemas de educação pública e isso não mudou muito nos últimos 50 ou 60 anos. Mas nós escalamos atualmente para um outro nível. Nós não apenas não temos estratégias, mas os procedimentos mais cotidianos e comuns de operação da máquina pública em que o MEC é responsável estão sem nenhum governo ou gestão”. . . O docente citou como exemplos as dificuldades do MEC em conduzir o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), os procedimentos relativos à operação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a avaliação dos processos de alfabetização. “Nós nos encontramos numa situação lastimável para a qual deveríamos todos nos mobilizar para uma tomada de rumo imediata porque cada dia perdido nessa indefinição, inoperância e, de fato, desastrosa gestão representa muito mais tempo adiante na construção de um futuro cada vez mais longínquo”, propôs Meira. O professor Armando Vasconcelos, diretor do Colégio Equipe e vice-presidente do Sinepe-PE (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco), ressaltou que Ricardo Vélez Rodríguez não chegou ao ministério por meio de um viés técnico, mas por indicação do guru ideológico do Governo Bolsonaro, Olavo de Carvalho: “Ele é estranho aos melhores quadros educacionais da educação brasileira. Um ilustre desconhecido da comunidade universitária e do próprio MEC”. . . Na lista dos "pecados" cometidos por Rodriguez, o diretor afirmou que ele desmontou as melhores equipes técnicas do ministério em três meses, intrometeu-se na instrumentação do ENEM e definiu um método único de alfabetização. “A desmontagem de equipes técnicas é um desastre para o governo e tem efeitos desastrosos como estamos vendo. A interferência no ENEM, levado por critérios ideológicos é típico de uma pessoa sem compromisso com a qualidade da educação do Brasil", ressalta Vasconcelos, que também faz críticas no campo da alfabetização. "O Brasil passou a adotar um método único de alfabetização e foi na contramão do mundo inteiro, que adota em diversos métodos, de acordo com perfil dos alunos e professores. Isso contraria o que vem sendo adotado nos melhores sistemas de educação do mundo nas políticas de alfabetização”. Armando lembrou ainda do episódio da carta endereçada aos diretores de escolas, que sugeriu o canto do Hino Nacional e o envio das imagens para o MEC. “Foi ridícula. Recebi a carta, como todos os diretores. Uma carta sem sentido nenhum. Considero fundamental ao novo ministro da educação se comprometa com os novos rumos da educação do Brasil. Aponto como compromisso com novos rumos a implementação da Base Nacional Comum Curricular e a implementação de uma política séria de formação de professores. Temas que o atual ministro não tratou”, concluiu. Outra crítica do ministro é Karla Falcão, que é historiadora, consultora em educação e uma das lideranças do movimento RenovaBR em Pernambuco. “A escolha de Vélez para assumir o Ministério da Educação foi não somente uma má escolha técnica como também uma incoerência política. O presidente se elegeu falando sobre desideologização da educação, mas indicou um ministro que se apegou a questões narrativas e estéticas, em vez de resolver os problemas reais da educação brasileira”. . . Karla destacou que de acordo com o INEP, 2,8 milhões de crianças e jovens estão fora da escola e que o Instituto Ayrton Senna apontou que o Brasil tem um prejuízo de R$ 7 bilhões aos cofres públicos por causa da incapacidade de combater e evasão escolar. Problemas que passaram longe da agenda dos 100 primeiros dias do ministro do MEC. “Só 12,7% das crianças mais pobres aprendem o adequado em português no 5º ano, enquanto 86% das crianças mais ricas atingem os níveis adequados de aprendizagem. Isso tem que mudar e Velez já demonstrou que não tem condições de promover essa mudança. Não precisa ser situação ou oposição para saber que a mudança no comando do Ministério da Educação é necessária. Basta ser a favor da educação e do Brasil”. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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RenovaBR abre processo seletivo para novas lideranças com foco nas eleições de 2020

O RenovaBR vai iniciar um novo ciclo de formação política, desta vez com foco nas eleições municipais de 2020. As inscrições do RenovaBR Cidades estão abertas e seguem até o dia 15/05. As aulas vão servir tanto para quem quer se candidatar a vereador e prefeito como para quem deseja atuar em cargos técnicos. Em Pernambuco, o movimento capacitou 7 lideranças no último processo. Durante o período de pré-incrição, que foi encerrado em março deste ano, mais de trezentas pessoas do estado de Pernambuco se inscreveram para participar do novo ciclo de formação do RenovaBR. Dos interessados no curso de capacitação do RenovaBR que desejam se candidatar na eleição municipal de 2020, 80,3% pretendem concorrer às Câmaras Municipais e 8,3% às Prefeituras. 11,4% ainda não decidiram. Na última eleição foram capacitados pelo Instituto  Charbel Markun (Novo), Lucielle Laurentino (DEM),  Jonathas Ferreira (PP), João Suassuna (PSB), Felipe Oriá (PPS), Alexandre Linda (Rede) e Karla Falcão (PPS). A candidata do PPS foi a mais votada entre todos as lideranças no Estado, com mais de 13 mil votos, não sendo eleita por causa do quociente eleitoral.  "Fui candidata a vereadora em 2016, por incentivo de amigos e também por um processo pessoal de muita frustração com a política". A candidata explica que cresceu me Maranguape II, em Paulista, onde perdeu muitos amigos e estava perdendo alunos, como professora. "Estava inquieta e sabia que isso tinha a ver com política. Estava desesperançada". Após disputar uma primeira eleição para a Câmara de Vereadores do seu município, sendo derrotada, ela participou do processo seletivo do RenovaBR e foi uma das escolhidas para a capacitação na Escola de Formação de Novas Lideranças Políticas. "Tive contato com pessoas de diferentes pessoas que eu admirava e acompanhava. De visões políticas diferentes, mas com o mesmo propósito de renovar a política. O RenovaBR foi o que me manteve e o que me mantém na política hoje. Tive todos os motivos para desistir, mas vi pessoas boas sendo eleitas, políticos comprometidas sendo eleitas. Sei que não posso desistir, pois tem pessoas comprometidas em mudar o pais. Esse processo vem para resgatar minha esperança e de muita gente que está nas cidades, refém de uma política de toma lá dá cá, sem compromisso com futuro das pessoas", afirmou a professora, que pretende voltar a se candidatar em 2020. PROCESSO DE SELEÇÃO O candidato será avaliado pelo currículo e histórico de atuação política e terá que responder a três testes online – atualidades, posicionamento político e raciocínio lógico. Um vídeo sobre as realizações e motivações para entra na política também é pré-requisito. Ser ficha limpa é uma exigência do RenovaBR e os antecedentes criminais serão checados pela banca avaliadora. Os interessados poderão passar ainda por eventuais entrevistas. O resultado final do processo seletivo será divulgado em julho. Para capacitar cidadãos de todas as regiões do país, o instituto optou por um modelo de aprendizado online e multiplataforma. O conteúdo será diversificado e a carga horária total será de 96 horas – 24 horas de exercícios e atividades eletivas. O curso começa em agosto de 2019 e terá quatro meses de duração. Os selecionados vão estudar temas relacionados ao desenvolvimento pessoal, a comunicação política e aos desafios dos municípios. As aulas incluem ética e liderança, como organizar uma campanha, saúde e educação pública, finanças, ocupação do solo, entre outras. “Elaboramos um modelo de formação que permite a capacitação de cidadãos de todas as regiões do país. Vamos selecionar pessoas comprometidas, ficha limpa e que acreditem que existe uma nova forma de fazer política. O RenovaBR preza pela diversidade. Não importa a orientação partidária do candidato, o que é relevante é a atuação em alto nível, a capacidade de diálogo e o compromisso com o dinheiro público.” - Eduardo Mufarej, fundador do RenovaBR Para se inscrever o candidato selecionado terá que investir um valor simbólico de R$ 200 que será integralmente devolvido na conclusão do curso. Para isso será necessário assistir a todas as aulas, concluir 100% dos exercícios e entregar o trabalho final. Como as vagas são limitadas, a intenção é fortalecer o vínculo dos alunos com o programa apostando em uma corresponsabilidade. Quem não puder arcar com o custo terá isenção, caso apresente uma justificativa. A primeira parte do ciclo de formação será neste ano e somente os alunos que se destacarem, a partir de avaliações, vão continuar na capacitação política do RenovaBR em 2020. Este segundo módulo será presencial e mais aprofundado. No primeiro ciclo de formação, no RenovaBR Cidades, até 500 candidatos serão selecionados e na segunda etapa até 200 candidatos serão escolhidos. As inscrições devem ser feitas no site: https://renovabr.org/ Pré-inscrição No ano passado nossa primeira turma formou 133 lideranças, teve 17 eleitos e recebeu mais de 4,5 milhões de votos. Agora a meta é triplicar o número de lideranças formadas. No período de pré-inscrições do RenovaBR Cidades, encerrado no início deste mês, mais de 10 mil cidadãos de todos os estados do país se candidataram. O número é mais do que o dobro de inscritos no processo seletivo de 2018. A maior parte dos interessados deseja se candidatar a vereador e em mais de 500 municípios existem interessados no curso de qualificação para concorrer a prefeituras.  

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MPF quer que Temer e Moreira Franco voltem para a prisão

O Ministério Público Federal recorreu da liminar que soltou o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco e outros seis denunciados por supostos crimes em contratos firmados para a construção da usina nuclear de Angra 3. Segundo o MPF, a revogação das prisões preventivas decretadas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro afeta investigação dos crimes, a instrução do processo, a aplicação da lei e a recuperação de valores desviados. Temer, Moreira Franco e outros acusados foram presos preventivamente no último dia 21, na Operação Descontaminação. Após pedidos das defesas, os acusados foram soltos quatro dias depois, em uma decisão liminar que questionou a fundamentação das prisões, decretadas pelo juiz federal Marcelo Bretas. O desembargador federal Ivan Athié considerou que a decisão de prendê-los não se sustentava por faltar contemporaneidade aos fatos e também porque os acusados não ocupavam mais os cargos em que os crimes teriam sido praticados. Apesar da decisão liminar, os pedidos de habeas corpus serão levados à 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. As defesas dos acusados negam envolvimento no esquema apontado pelo MPF. Os procuradores que assinam os recursos questionam os motivos que levaram o desembargador a revogar liminarmente as prisões preventivas. O MPF afirma que a decisão antecipou a análise do mérito do pedido de habeas corpus feito pelas defesas, o que, argumentam, deveria ter sido avaliado pela 1ª Turma de desembargadores. "O julgamento monocrático de mérito em favor da parte é circunstância excepcional e rara, pois resulta na indesejável supressão das fases do contraditório prévio e do julgamento colegiado, os quais integram o devido processo legal regular", diz o MPF. A procuradoria pede que, caso as prisões preventivas não sejam restauradas, Temer e Moreira Franco fiquem em prisão domiciliar, sob monitoramento eletrônico. Além do ex-presidente e do ex-ministro, o MPF recorreu contra a soltura do operador financeiro João Baptista Lima Filho (Coronel Lima), Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei de Natale e Carlos Alberto Montenegro Gallo. Denúncias Na última sexta-feira, o Ministério Público Federal apresentou duas denúncias contra Temer, Moreira e mais nove pessoas. A primeira denúncia acusa de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro o ex-presidente Temer, o coronel João Baptista Lima Filho, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, Maria Rita Fratezi, José Antunes Sobrinho, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei de Natale, Carlos Alberto Montenegro Gallo e Carlos Jorge Zimmermann. Na segunda denúncia, Temer, Moreira, coronel Lima, almirante Othon, José Antunes Sobrinho, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho e Rodrigo Castro Alves Neves respondem pela contratação fictícia com a empresa Alumi Publicidades, como forma de dissimular o pagamento de propina de cerca de R$ 1,1 milhão. (Agência Brasil)

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