Arquivos Saúde - Página 17 de 36 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

Técnica do Inseto Estéril reduziu 25% dos focos do Aedes aegypti em bairro do Recife

A utilização da Técnica do Inseto Estéril (TIE) reduziu em 25% os focos do Aedes aegypti no bairro Brasília Teimosa. Na ação, realizada em dezembro do ano passado, foram liberados 350 mil mosquitos. A técnica é uma ação pioneira no Brasil e reconhecida ao redor do mundo pela eficiência na erradicação e controle de vários insetos. O método consiste em aplicar, em laboratório, uma pequena dose de radiação ionizante no mosquito macho em fase de desenvolvimento. Em seguida, o mosquito fica estéril e é liberado no meio ambiente. O Secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, explica que a técnica é uma estratégia de controle de natalidade, pois as fêmeas do mosquito, são responsáveis pela transmissão da dengue, zika e chikungunya, recebem espermatozoides que não são capazes de reproduzir. “A experiência tem mostrado que com a liberação desses mosquitos no ambiente, com o passar de semanas e meses, a população global deles [mosquitos] diminui”, afirma. Os machos do Aedes aegypti soltos foram reproduzidos na biofábrica da Moscamed, em Juazeiro, na Bahia, levados para receber radiação no laboratório do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O próximo bairro a receber os mosquitos será o Mangabeira, na Zona Norte da capital. Jailson conta que a ação de liberação e recaptura serve para entender melhor o comportamento de voo e a colocação de ovos desses vetores. “Recife, hoje, quer se tornar um epicentro das ações. Nós temos buscado associações e parcerias visando que a cidade, região e seus cidadãos contribuam para o encontro de soluções que tenham impacto aqui, na região e até no país.” A Técnica do Inseto Estéril foi desenvolvido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e é acompanhado de perto por agências da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com dados da Secretaria de Saúde, até a segunda semana de janeiro deste ano, Recife já registrou 17 casos de dengue e 6 de chikungunya. No ano passado, foram mais de 6 mil casos de dengue, mil de chikungunya e 210 de Zika. Na tentativa de controlar a proliferação dos mosquitos, a cidade conta com 700 Agentes de saúde que atuam nas ações de controle em todos os bairros. Na capital, a ouvidoria municipal está disponível no 0800 281 1520 para todos os moradores que desejam tirar dúvidas, fazer denúncias ou até solicitar visita dos agentes de endemias. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada Brasil.  

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Em meio aos desafios, GAC-PE completa 23 anos assistindo crianças com câncer

Nesta terça, 03/03, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer Pernambuco (GAC-PE) comemora 23 anos em atividade. A entidade filantrópica funciona no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro, assiste crianças, adolescentes e jovens com faixa etária entre 0 a 19 anos, que estão em tratamento contra o câncer. O GAC-PE oferece assistência social, conta com uma classe-hospitalar, onde as crianças continuam os estudos e também oferece atendimento médico de urgência através do Serviço de Pronto Atendimento, que atende 24 horas, pacientes encaminhados. “O GAC-PE surgiu para amenizar a dor e o sofrimento que as crianças passam quando estão em tratamento oncológico. Também atuamos para dar suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS) através da humanização no atendimento. Pela nossa instituição, já passaram mais de 500 voluntários e já foram realizados mais de 300 mil atendimentos. Celebrar 23 anos é uma alegria imensa e também aumenta nossa responsabilidade com as crianças e suas famílias”, explica a médica fundadora do GAC-PE, Vera Morais. O GAC-PE conta com 35 colaboradores, 120 voluntários e depende de doações e parcerias para seguir atendendo cerca de 70 pacientes por dia. Para ajudar a instituição ou ser voluntário, as pessoas interessadas podem entrar em contato através do telefone (81) 3423-7633.

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Tratamento contra o câncer de mama pode ficar menos agressivo

Uma substância inédita desenvolvida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP apresentou resultados promissores na busca por um tratamento menos agressivo para pacientes com câncer de mama. Após ser misturado com a Doxorrubicina – um dos quimioterápicos utilizados no combate à doença -, o novo composto permitiu que o medicamento tivesse 95% de sua concentração reduzida, mantendo a mesma eficácia. “Diminuindo a concentração do fármaco, é possível evitar uma série de efeitos colaterais, como queda de cabelo, náuseas, perda de peso, problemas cardíacos, entre outros. Muitas vezes, esses efeitos são tão fortes que o paciente precisa tomar outros remédios para conter os sintomas”, explica Andrei Leitão, professor do IQSC e orientador do estudo. Além de reduzir os efeitos colaterais, a utilização de medicamentos em menores concentrações no combate ao câncer de mama poderá baratear o custo de seu tratamento, possibilitando que mais pessoas sejam atendidas. Durante a realização do trabalho, que levou cerca de dois anos para ser concluído, os cientistas estudaram diversas substâncias criadas no Grupo de Química Medicinal & Biológica (NEQUIMED) do Instituto com o objetivo de combiná-las com fármacos já disponíveis no mercado para o tratamento do câncer. “Nós fizemos várias análises para entender os mecanismos de ação de alguns compostos e descobrir qual era o mais promissor para impedir a evolução da doença”, revela Talita Alvarenga, autora da pesquisa e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Bioengenharia, oferecido em parceria pelo IQSC, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A substância selecionada pelos pesquisadores é constituída, basicamente, de aminoácidos quimicamente modificados. O novo composto tem potencial para “frear” uma eventual migração da doença pelo organismo (metástase) e foi combinado com a Doxorrubicina, quimioterápico conhecido por sua utilização no tratamento de vários tipos de câncer. “A pergunta que norteou nosso trabalho foi a seguinte: o que aconteceria se misturássemos um medicamento que, sabidamente, mata as células cancerosas com uma substância que inibe sua multiplicação? “, questiona Andrei. Após aplicarem a combinação desenvolvida em células humanas com câncer (testes in vitro), os cientistas foram surpreendidos pelos resultados. “Utilizando a nossa substância em conjunto com o medicamento, foi possível obter a mesma eficácia que ele teria se fosse aplicado sozinho, mas com uma concentração de quimioterápico 33 vezes menor, o que equivale a uma redução de 95%”, comenta Talita, que teve sua pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Outro resultado interessante observado pelos pesquisadores foi que o composto combinado passou a se comportar de forma mais seletiva, ou seja, atacando majoritariamente as células cancerosas e preservando as células saudáveis. De acordo com o professor do IQSC, a terapia combinada possui diversas funções dentro da medicina e tem sido amplamente adotada por profissionais da área da saúde, principalmente para aumentar a eficiência de alguns tratamentos. No caso do câncer, a utilização de substâncias em conjunto surge como uma alternativa interessante para conter a doença, que pode se tornar resistente a alguns medicamentos convencionais por se tratar de uma enfermidade que apresenta muitas variações, subtipos e reações dentro do organismo dependendo do fármaco utilizado para o seu controle. Outro exemplo citado pelo docente é a Aids, cujo tratamento demanda um coquetel de remédios combinados para combater os sintomas gerados pela ação do vírus HIV. “Essas combinações precisam ser testadas no laboratório, pois não há modelos computacionais suficientes que possam prever os efeitos de todas essas misturas”, complementa o docente. Vilão frequente – Segundo estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama em 2020, o que significa cerca de 61 ocorrências a cada 100 mil mulheres. A maior incidência da doença será no Estado de São Paulo, onde são esperados mais de 18 mil casos. Em 2017, o País registou 16.724 óbitos por câncer de mama, o segundo tipo que mais acomete as mulheres, perdendo apenas para o de pele não melanoma. No mundo, o câncer de mama é o mais comum entre o público feminino – só em 2018, foram registrados 2,1 milhões de casos. Fatores como obesidade, sedentarismo, menopausa tardia, além de questões genéticas, hereditárias e ambientais, contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para mulheres afetadas pelo câncer de mama, com a realização de exames, cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Como forma de estimular a prevenção e o diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos, sem sintomas ou sinais da doença, façam a mamografia a cada dois anos e realizem regularmente o autoexame. Os próximos passos da pesquisa da IQSC serão os testes em animais, que devem começar neste primeiro semestre, no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo. Se todos os resultados obtidos até o momento se confirmarem nas etapas seguintes do estudo, inclusive nos testes em humanos, a expectativa é de que a substância possa estar no mercado em alguns anos.

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Fundaj promove palestra e lança grupo de trabalho sobre o coronavírus

Cinco foram os continentes atingidos, até o momento, pelo novo surto de coronavírus (CoV). Ásia, América, Europa, Oceania e África já registraram, juntos, mais de 80 mil infectados, apresentando sintomas de complicações respiratórias que variam de intensidade. O assunto, em destaque no mundo, levanta questionamentos por parte das populações. Como se proteger, agir em caso de suspeita de contágio ou se há um tratamento efetivo são as principais dúvidas. Nessa abordagem, a Fundação Joaquim Nabuco promove, na próxima quarta-feira (4), um debate sobre a doença. O evento, aberto ao público, está marcado para às 10h, no Cinema da Fundação/Museu, e contará com a participação do médico infectologista Moacir Jucá. “Esse é um momento para o esclarecimento. A Fundaj, com seus equipamentos abertos ao público, tem como dever realizar também a instrução da população, dos servidores da Casa, de funcionários e estagiários. É de suma importância que informações corretas se propaguem, e esperamos alcançar tal objetivo”, ressalta o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Na última quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi confirmado, em São Paulo, pelo Ministério da Saúde. Há também suspeita de contaminação em outros seis estados brasileiros, são eles: Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Outros 59 possíveis casos já foram descartados. Apesar dos números, não se deve entrar em pânico. Segundo Moacir Jucá, o ideal é investir na prevenção. “Se perceber uma tosse, não levar as mãos à boca, nem soltar as partículas no ar. A chamada ‘etiqueta da tosse’ instrui para a utilização da região do cotovelo na proteção, evitando assim a contaminação de objetos que poderão ser tocados posteriormente. A higienização das mãos também é fundamental”. O médico ainda salientou que os sintomas do coronavírus não são precisos, mas que assemelham-se a uma gripe. “Tosse, coriza, dor no peito e no corpo podem aparecer em infecções mais simples. Porém, se a febre for percebida, deve-se procurar uma unidade de saúde próxima. Em caso de pessoas que tenham viajado para zonas de risco, ou estado em aglomerações, é necessário informar ao profissional de saúde”. Além da palestra, a Diretoria de Planejamento (Diplad) da Fundaj coordenará um grupo de trabalho sobre o coronavírus, com a participação de servidores da Casa. Dispositivos com álcool em gel também serão adquiridos e distribuídos em pontos estratégicos da Fundação, como a entrada de elevadores, cinemas, museu, biblioteca e Villa Digital. Confira dicas rápidas de como se proteger do coronavírus: · Lavar as mãos frequentemente, com água e sabonete, por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; · Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; · Evitar contato próximo com pessoas doentes; · Ficar em casa quando estiver doente; · Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; · Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

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Coronavírus: máscaras e álcool em gel têm alta nas vendas em janeiro

Atentos ao alcance global do Covid-19, doença causada pelo coronavírus, brasileiros têm se mostrado preocupados com a epidemia chinesa e já buscam métodos de prevenção. De acordo com o Farmácias APP aplicativo de vendas online de saúde e beleza do Brasil, as vendas de máscaras e álcool em gel refletem essa tendência, com alta exponencial em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse sentido, as máscaras de proteção tiveram destaque expressivo. A categoria registrou aumento de 117% no volume de vendas e de 113% no faturamento em relação a janeiro de 2019. Para o Farmácias APP, os resultados apresentados seguem a tendência de alta já registrada em 2019, acrescida do coronavírus. “No ano passado, esses itens registraram crescimento de 12%. Somando este dado com a epidemia do coronavírus, as vendas foram impulsionadas, atingindo este aumento tão significativo”, explica a companhia. Prevenção no dia a dia A compra dos itens é um passo importante para a prevenção do Covid-19, mas, para completá-la, o Farmácias APP destaca algumas ações simples para potencializar o cuidado com a saúde. “Lavar sempre as mãos ao longo do dia, cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter ambientes bem ventilados são alguns exemplos já recomendados pelo Ministério da Saúde e que devem ser seguidos sempre”, finaliza a companhia.

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Casos de sífilis têm aumento no Brasil

As doenças sexualmente transmissíveis causam, desde sempre, transtornos na saúde pública e na vida das pessoas. Além das mais conhecidas, como o HIV, a herpes genital e a gonorreia, por exemplo, outras têm surgido ou evoluído com o passar do tempo. No Brasil, uma das DSTs que mais tem avançado é a sífilis. Segundo um relatório do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2018 a doença teve um aumento de 4.157% nos casos. De acordo com o estudo, só durante o ano de 2018, mais de 246 mil pessoas adquiriram a doença no Brasil. A sífilis tem como principal forma de transmissão as relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem o uso de preservativo. A doença é considerada uma infecção sistêmica crônica, de transmissão sexual e vertical (quando é transmitido da mãe para o bebê), provocada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. ‘‘A sífilis é caracterizada por quatro etapas: primária - quando ocorre de 10 a 90 dias após o contato sexual, formando-se uma úlcera indolor com base endurecida, rica em treponemas (um gênero de bactéria); secundária, quando surge de seis semanas a seis meses após o contágio, formando-se lesões doloridas na pele e mucosas em forma de roséola; sífilis latente, período no qual não há sinais clínicos da doença, mas há reatividade nos testes imunológicos que detectam os anticorpos, e sífilis terciária, ocorrendo cerca de 2 a 40 anos após o contágio, com lesões nodulares que podem provocar degenerações ósseas, cardiovasculares e neurológicas’’, diz o professor dos cursos de pós-graduação da Área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, Willian Barbosa Sales. A sífilis preocupa as autoridades por ser uma doença de fácil propagação e pelo aumento de contaminação nos últimos anos. Para evitar uma maior propagação, o Ministério da Saúde tem feito campanhas de prevenção e de alerta para a população. Para Sales, há uma forma de prevenção muito eficaz contra sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. ‘‘A melhor maneira é o sexo seguro, com o uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina’’, conclui. Aos casos já confirmados, há esperança. A doença pode ser tratada e tem cura, mas, de acordo com o professor, é preciso que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Para identificar a doença, existem alguns sintomas que podem ser observados, por exemplo: Sífilis primária · Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias; normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Sífilis secundária · Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. · Manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; · Febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente – fase assintomática · Não aparecem sinais ou sintomas; · É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção); · A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária · Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção; · Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

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Glitter e pele: como evitar reações alérgicas no carnaval

A purpurina é consenso no período carnavalesco, o pó mágico abrilhanta as maquiagens, roupas e sobretudo, a pele dos brincantes. Contudo, o que poucos sabem, é que a procedência desse tipo de material deve ser observada com cuidado, para que não haja nenhum tipo de dano à pele. Afinal, gente é para brilhar e não para sofrer com alergias e irritações. Por isso, é muito importante verificar se o glitter passou por testes de controle de qualidade. “Todos os cosméticos devem ser submetidos aos testes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para saber se suas matérias-primas são adequadas para a pele” explica a dermatologista da Real Derma, Patrícia Guimarães. Além disso, muitos foliões aproveitam o carnaval nas altas temperaturas de Olinda, indo de bloco em bloco com a mesma make. Dessa maneira, para que a cútis não fique ressecada e sofra com reações atípicas, a dermatologista também sugere versões hipoalergênicas dos produtos, a combinação de protetor solar e base cosmética também faz sucesso, garantindo proteção e beleza. “Outra dica muito boa é experimentar tanto o glitter como as pedrinhas de strass uma semana antes da festa”, diz Patrícia. “O recomendado é aplicar na parte interna das mãos e verificar como a pele reage depois de algumas horas”, ensina. Na hora de retirar a maquiagem, é importante lembrar de nunca esfregar a pele para remover a purpurina. “Demaquilantes bifásicos e a água micelar, podem ser ideais para a retirada dos cosméticos” comenta. Basta usar um pouco de algodão úmido com um dos produtos e aplicar de maneira sutil, com movimentos circulares. “Pode repetir o processo até a pele ficar completamente limpa” complementa Dra. Patrícia Guimarães. No caso de reações alérgicas, lave a área afetada imediatamente com água fria. Um médico deverá ser consultado.

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Recife abre unidades de saúde para Dia D de vacinação contra sarampo, neste sábado (15)

Cerca de 150 unidades de saúde da Prefeitura do Recife abrirão as portas neste sábado (15), Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Das 8h às 17h, será feita a imunização de crianças e jovens de 5 a 19 anos, público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde (MS) para esta nova fase da campanha, iniciada em 2019. A lista das unidades de saúde com salas de vacinação abertas neste sábado está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). A campanha é seletiva, ou seja, só precisa tomar a vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) quem nunca tomou ou não tenha comprovação de ter completado o esquema vacinal recomendado, seja na infância ou em outro momento da vida. Para essas faixa etária de até 19 anos, são necessárias duas doses da tríplice, com um intervalo de 30 dias entre elas. A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife estima que haja em torno de dez mil pessoas com 5 a 19 anos não vacinadas contra o sarampo. Esta fase da campanha vai até o dia 13 de março. Já a próxima etapa será realizada de 3 a 31 de agosto, com foco em adultos de 30 a 59 anos. No ano passado, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo focou nas crianças de 6 meses a 4 anos e, num segundo momento, nos jovens de 20 a 29 anos. Agora o MS priorizará a vacinação justamente nas crianças e jovens que não foram público-alvo da campanha do ano passado. São consideradas vacinadas pessoas de 1 a 29 anos com duas doses da vacina; pessoas de 30 a 49 anos com uma dose e profissionais de saúde com duas doses da tríplice viral. Quem está com as doses em dia, já teve sarampo ou tem mais de 50 anos não precisa se preocupar. A vacinação contra o sarampo não precisa de reforço anual. Para agilizar o atendimento, a Sesau pede que as pessoas levem a carteira de vacinação e o cartão do SUS, se tiverem. O Programa de Imunização do Recife vai aproveitar a ida das crianças e jovens aos postos para atualizar a caderneta de vacinação, aplicando outras imunizações necessárias. No Calendário Nacional de Vacinação, a tríplice viral deve ser dada às crianças aos 12 e aos 15 meses. Desde o ano passado, o MS também recomendou a vacinação dos bebês de 6 a 11 meses (dose zero), antes do início do esquema oficial de imunização. Em 2019, a Secretaria de Saúde do Recife cumpriu a meta de vacinar 95% dos bebês de até 15 meses. No total, o PNI Recife aplicou, em 2019, mais de 160 mil doses da vacina tríplice viral, que fica disponível, para quem precisa, durante todo o ano. SARAMPO - O sarampo é uma doença infectocontagiosa e transmitida através de secreções das vias respiratórias, como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. Os sintomas começam a manifestar entre dez e doze dias depois do contágio e duram entre sete a dez dias, podendo levar a morte. A vacina contra o sarampo é eficaz na prevenção da doença. “Depois de muito tempo sem registro de casos, o vírus do sarampo voltou a circular no Brasil nos últimos anos, com casos confirmados no Recife desde julho do ano passado. Isso é preocupante porque pode haver formas graves da doença, levando, inclusive, a óbito. Precisamos imunizar a população porque a vacina é a única maneira eficaz de evitar o sarampo”, enfatizou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, que é infectologista. Confira aqui os endereços dos postos com salas de vacinação abertas neste sábado: http://www2.recife.pe.gov.br/index.php

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Diretores do galo da madrugada fazem multirão de doação de sangue

Unindo forças com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), os diretores do Galo da Madrugadaparticipam neste sábado (15), de uma campanha que busca reforçar as reservas de sangue do banco, durante o período carnavalesco. Intitulada GALO SANGUE BOM, esse é o segundo ano da campanha no Recife. “Nosso papel como uma instituição precisa ir além do lazer e da cultura. Também temos responsabilidades sociais. Não é só de diversão que o carnaval é feito”, reforça Rômulo Meneses, presidente do Galo da Madrugada. Cerca de 180 diretores participam da ação. Qualquer pessoa que tenha entre 16 e 69 anos e pese pelo menos 50 kg, pode participar da campanha GALO SANGUE BOM.Para doadores menores de 18 anos, é necessário a presença dos pais ou responsável legal. Em todos os casos deve ser apresentado um documento oficial com foto. Não é recomendado que o doador esteja em jejum ou que faça a doação de sangue após ingerir uma alimentação gordurosa. Basta comer algo leve antes do procedimento. Durante o encontro, os convidados serão prestigiados com pequenas apresentações da Orquestra Mirim do Galo, passistas de frevo e o estandarte da agremiação. A expectativa da Fundação é de aumentar o número de doações em 20%, contribuindo para a ampliação do estoque de sangue seguro destinado às demandas das Unidades Hospitalares. Vale lembrar que o hemocentro Recife estará funcionando todos os dias, de 7h15 as 18h30, inclusive, nos feriados do período do Momo. SERVIÇO DIRETORES DO GALO DA MADRUGADA FAZEM MULTIRÃO DE DOAÇÃO DE SANGUE NESTE SÁBADO Informações: (81)3224.2899 Neste sábado, 15 de fevereiro, a partir das 09h No Hemocentro Recife (Rua Joaquim Nabuco, 171 - Graças, Recife) --

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Novo exame aponta risco de engordar e desenvolver diabetes

Karina Toledo  – Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um software que permite identificar, com base na análise de moléculas do plasma sanguíneo, indivíduos com risco aumentado de ganhar peso e desenvolver doenças associadas à obesidade. O trabalho foi coordenado pelo professor Rodrigo Ramos Catharino no Laboratório Innovare de Biomarcadores e contou com apoio da FAPESP. Os resultados foram descritos na revista Frontiers in Bioengineering and Biotechnology. “O exame revela, com cerca de 90% de precisão, se uma pessoa vai ou não ganhar peso caso nenhuma intervenção seja feita. Mostra ainda se há risco de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão e dislipidemia. É uma ferramenta importante, pois possibilita aos profissionais de saúde orientar mudanças no estilo de vida antes mesmo que o problema se instale”, disse Catharino à Agência FAPESP. O teste pode ser feito com uma amostra de sangue, que deve ser analisada em um espectrômetro de massas. O equipamento revela todos os metabólitos presentes no fluido corporal. Esse conjunto de moléculas retrata os diversos processos metabólicos ativos no organismo. Os dados obtidos por espectrometria podem então ser processados pelo software criado durante o doutorado de Flávia Luísa Dias-Audibert. O trabalho foi feito em parceria com o pesquisador Luiz Cláudio Navarro, orientando do professor Anderson Rezende Rocha no Instituto de Computação da Unicamp. O grupo contou com apoio do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP na Unicamp. “O programa busca a presença de cinco metabólitos que funcionam como biomarcadores com potencial de predizer o ganho de peso. Um deles, quando presente na amostra, indica que o paciente tende a desenvolver diabetes caso se torne obeso”, contou Catharino. Os códigos do programa estão disponíveis para download gratuito. Segundo Catharino, qualquer centro de saúde que tenha acesso a um espectrômetro de massas pode fazer uso da metodologia. “Trata-se de uma técnica barata e acessível até mesmo ao Sistema Único de Saúde. Basta um único espectrômetro de massas na rede, que pode atender a vários hospitais e ambulatórios”, disse o pesquisador. Aprendizado de máquina A metodologia desenvolvida na Unicamp combina ferramentas de metabolômica (estudo do conjunto de metabólitos em amostras biológicas) e inteligência artificial (aprendizado de máquina). Os pesquisadores usaram dados obtidos por meio da análise do plasma sanguíneo de 180 pessoas para “treinar” o programa de computador a reconhecer um padrão associado ao ganho de peso. Metade dos voluntários incluídos no estudo era eutrófica (com índice de massa corporal dentro da faixa considerada normal) e os demais apresentavam grau variado de sobrepeso e obesidade. “Todas essas pessoas passaram por análises antropométricas [medida de peso, altura e massa corporal] e responderam a um questionário com informações sobre idade, gênero e histórico familiar de doenças crônicas. Usamos parte dos pacientes para treinar o software e outra parte para validá-lo por meio da comparação de seus resultados com os dados antropométricos e o histórico de saúde. Para esse treinamento foi usado um algoritmo de aprendizado de máquina conhecido como Random Forest”, contou Catharino. Ao todo, 18 metabólitos foram identificados como biomarcadores de processos metabólicos que favorecem o acúmulo de gordura no organismo. Desses, cinco apresentaram potencial de predizer o ganho de peso. “A prostaglandina B2 e o carboxi-leucotrieno B4 são dois metabólitos do ácido araquidônico [ácido graxo da família do ômega-6] conhecidos por participar de processos inflamatórios, atuar no recrutamento de células para o sítio de inflamação e induzir a produção de espécies reativas de oxigênio [que em excesso prejudicam o funcionamento das células]”, contou Dias-Audibert. “Outras duas moléculas identificadas foram argininosuccinato e diidrobiopterina, envolvidas no ciclo do óxido nítrico e marcadores da produção de radicais livres.” Segundo a pesquisadora, a combinação desses biomarcadores sugere que, em indivíduos acima do peso, ocorre uma retroalimentação da cascata inflamatória no organismo. “Esse achado vai ao encontro de diversos estudos que descrevem a inflamação crônica de baixo grau como um dos processos deletérios ativos em uma condição de excesso de peso”, disse. O quinto biomarcador apontado como preditor foi o ácido carboxi-metil-propil-furano propanoico (CMPF), relacionado com disfunção nas células produtoras de insulina no pâncreas e com o desenvolvimento de diabetes. “Considerando que no grupo estudado havia indivíduos diabéticos, é possível sugerir que esse marcador seja o link entre o ganho de peso e o diabetes”, disse Dias-Audibert. Na avaliação de Catharino, o programa também pode ser usado por profissionais de saúde para avaliar se o tratamento prescrito para reduzir o porcentual de gordura corporal está funcionando. “Mesmo antes que o indivíduo perca peso é possível saber se a intervenção está dando resultado. Se os processos metabólicos que levam ao acúmulo de gordura forem interrompidos, a tendência é que esses 18 metabólitos que identificamos desapareçam do plasma sanguíneo”, afirmou. O artigo Combining Machine Learning and Metabolomics to Identify Weight Gain Biomarkers, de Flávia Luísa Dias-Audibert, Luiz Claudio Navarro, Diogo Noin de Oliveira, Jeany Delafiori, Carlos Fernando Odir Rodrigues Melo, Tatiane Melina Guerreiro, Flávia Troncon Rosa, Diego Lima Petenuci, Maria Angelica Ehara Watanabe, Licio Augusto Velloso, Anderson Rezende Rocha e Rodrigo Ramos Catharino, pode ser lido em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fbioe.2020.00006/full. | Agência FAPESP

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