Saúde - Página: 17 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saúde

Coronavírus: máscaras e álcool em gel têm alta nas vendas em janeiro

Atentos ao alcance global do Covid-19, doença causada pelo coronavírus, brasileiros têm se mostrado preocupados com a epidemia chinesa e já buscam métodos de prevenção. De acordo com o Farmácias APP aplicativo de vendas online de saúde e beleza do Brasil, as vendas de máscaras e álcool em gel refletem essa tendência, com alta exponencial em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse sentido, as máscaras de proteção tiveram destaque expressivo. A categoria registrou aumento de 117% no volume de vendas e de 113% no faturamento em relação a janeiro de 2019. Para o Farmácias APP, os resultados apresentados seguem a tendência de alta já registrada em 2019, acrescida do coronavírus. “No ano passado, esses itens registraram crescimento de 12%. Somando este dado com a epidemia do coronavírus, as vendas foram impulsionadas, atingindo este aumento tão significativo”, explica a companhia. Prevenção no dia a dia A compra dos itens é um passo importante para a prevenção do Covid-19, mas, para completá-la, o Farmácias APP destaca algumas ações simples para potencializar o cuidado com a saúde. “Lavar sempre as mãos ao longo do dia, cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter ambientes bem ventilados são alguns exemplos já recomendados pelo Ministério da Saúde e que devem ser seguidos sempre”, finaliza a companhia.

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Casos de sífilis têm aumento no Brasil

As doenças sexualmente transmissíveis causam, desde sempre, transtornos na saúde pública e na vida das pessoas. Além das mais conhecidas, como o HIV, a herpes genital e a gonorreia, por exemplo, outras têm surgido ou evoluído com o passar do tempo. No Brasil, uma das DSTs que mais tem avançado é a sífilis. Segundo um relatório do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2018 a doença teve um aumento de 4.157% nos casos. De acordo com o estudo, só durante o ano de 2018, mais de 246 mil pessoas adquiriram a doença no Brasil. A sífilis tem como principal forma de transmissão as relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem o uso de preservativo. A doença é considerada uma infecção sistêmica crônica, de transmissão sexual e vertical (quando é transmitido da mãe para o bebê), provocada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. ‘‘A sífilis é caracterizada por quatro etapas: primária - quando ocorre de 10 a 90 dias após o contato sexual, formando-se uma úlcera indolor com base endurecida, rica em treponemas (um gênero de bactéria); secundária, quando surge de seis semanas a seis meses após o contágio, formando-se lesões doloridas na pele e mucosas em forma de roséola; sífilis latente, período no qual não há sinais clínicos da doença, mas há reatividade nos testes imunológicos que detectam os anticorpos, e sífilis terciária, ocorrendo cerca de 2 a 40 anos após o contágio, com lesões nodulares que podem provocar degenerações ósseas, cardiovasculares e neurológicas’’, diz o professor dos cursos de pós-graduação da Área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, Willian Barbosa Sales. A sífilis preocupa as autoridades por ser uma doença de fácil propagação e pelo aumento de contaminação nos últimos anos. Para evitar uma maior propagação, o Ministério da Saúde tem feito campanhas de prevenção e de alerta para a população. Para Sales, há uma forma de prevenção muito eficaz contra sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. ‘‘A melhor maneira é o sexo seguro, com o uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina’’, conclui. Aos casos já confirmados, há esperança. A doença pode ser tratada e tem cura, mas, de acordo com o professor, é preciso que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Para identificar a doença, existem alguns sintomas que podem ser observados, por exemplo: Sífilis primária · Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias; normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Sífilis secundária · Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. · Manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; · Febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente – fase assintomática · Não aparecem sinais ou sintomas; · É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção); · A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária · Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção; · Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

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Glitter e pele: como evitar reações alérgicas no carnaval

A purpurina é consenso no período carnavalesco, o pó mágico abrilhanta as maquiagens, roupas e sobretudo, a pele dos brincantes. Contudo, o que poucos sabem, é que a procedência desse tipo de material deve ser observada com cuidado, para que não haja nenhum tipo de dano à pele. Afinal, gente é para brilhar e não para sofrer com alergias e irritações. Por isso, é muito importante verificar se o glitter passou por testes de controle de qualidade. “Todos os cosméticos devem ser submetidos aos testes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para saber se suas matérias-primas são adequadas para a pele” explica a dermatologista da Real Derma, Patrícia Guimarães. Além disso, muitos foliões aproveitam o carnaval nas altas temperaturas de Olinda, indo de bloco em bloco com a mesma make. Dessa maneira, para que a cútis não fique ressecada e sofra com reações atípicas, a dermatologista também sugere versões hipoalergênicas dos produtos, a combinação de protetor solar e base cosmética também faz sucesso, garantindo proteção e beleza. “Outra dica muito boa é experimentar tanto o glitter como as pedrinhas de strass uma semana antes da festa”, diz Patrícia. “O recomendado é aplicar na parte interna das mãos e verificar como a pele reage depois de algumas horas”, ensina. Na hora de retirar a maquiagem, é importante lembrar de nunca esfregar a pele para remover a purpurina. “Demaquilantes bifásicos e a água micelar, podem ser ideais para a retirada dos cosméticos” comenta. Basta usar um pouco de algodão úmido com um dos produtos e aplicar de maneira sutil, com movimentos circulares. “Pode repetir o processo até a pele ficar completamente limpa” complementa Dra. Patrícia Guimarães. No caso de reações alérgicas, lave a área afetada imediatamente com água fria. Um médico deverá ser consultado.

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Recife abre unidades de saúde para Dia D de vacinação contra sarampo, neste sábado (15)

Cerca de 150 unidades de saúde da Prefeitura do Recife abrirão as portas neste sábado (15), Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Das 8h às 17h, será feita a imunização de crianças e jovens de 5 a 19 anos, público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde (MS) para esta nova fase da campanha, iniciada em 2019. A lista das unidades de saúde com salas de vacinação abertas neste sábado está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). A campanha é seletiva, ou seja, só precisa tomar a vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) quem nunca tomou ou não tenha comprovação de ter completado o esquema vacinal recomendado, seja na infância ou em outro momento da vida. Para essas faixa etária de até 19 anos, são necessárias duas doses da tríplice, com um intervalo de 30 dias entre elas. A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife estima que haja em torno de dez mil pessoas com 5 a 19 anos não vacinadas contra o sarampo. Esta fase da campanha vai até o dia 13 de março. Já a próxima etapa será realizada de 3 a 31 de agosto, com foco em adultos de 30 a 59 anos. No ano passado, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo focou nas crianças de 6 meses a 4 anos e, num segundo momento, nos jovens de 20 a 29 anos. Agora o MS priorizará a vacinação justamente nas crianças e jovens que não foram público-alvo da campanha do ano passado. São consideradas vacinadas pessoas de 1 a 29 anos com duas doses da vacina; pessoas de 30 a 49 anos com uma dose e profissionais de saúde com duas doses da tríplice viral. Quem está com as doses em dia, já teve sarampo ou tem mais de 50 anos não precisa se preocupar. A vacinação contra o sarampo não precisa de reforço anual. Para agilizar o atendimento, a Sesau pede que as pessoas levem a carteira de vacinação e o cartão do SUS, se tiverem. O Programa de Imunização do Recife vai aproveitar a ida das crianças e jovens aos postos para atualizar a caderneta de vacinação, aplicando outras imunizações necessárias. No Calendário Nacional de Vacinação, a tríplice viral deve ser dada às crianças aos 12 e aos 15 meses. Desde o ano passado, o MS também recomendou a vacinação dos bebês de 6 a 11 meses (dose zero), antes do início do esquema oficial de imunização. Em 2019, a Secretaria de Saúde do Recife cumpriu a meta de vacinar 95% dos bebês de até 15 meses. No total, o PNI Recife aplicou, em 2019, mais de 160 mil doses da vacina tríplice viral, que fica disponível, para quem precisa, durante todo o ano. SARAMPO - O sarampo é uma doença infectocontagiosa e transmitida através de secreções das vias respiratórias, como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. Os sintomas começam a manifestar entre dez e doze dias depois do contágio e duram entre sete a dez dias, podendo levar a morte. A vacina contra o sarampo é eficaz na prevenção da doença. “Depois de muito tempo sem registro de casos, o vírus do sarampo voltou a circular no Brasil nos últimos anos, com casos confirmados no Recife desde julho do ano passado. Isso é preocupante porque pode haver formas graves da doença, levando, inclusive, a óbito. Precisamos imunizar a população porque a vacina é a única maneira eficaz de evitar o sarampo”, enfatizou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, que é infectologista. Confira aqui os endereços dos postos com salas de vacinação abertas neste sábado: http://www2.recife.pe.gov.br/index.php

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Diretores do galo da madrugada fazem multirão de doação de sangue

Unindo forças com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), os diretores do Galo da Madrugadaparticipam neste sábado (15), de uma campanha que busca reforçar as reservas de sangue do banco, durante o período carnavalesco. Intitulada GALO SANGUE BOM, esse é o segundo ano da campanha no Recife. “Nosso papel como uma instituição precisa ir além do lazer e da cultura. Também temos responsabilidades sociais. Não é só de diversão que o carnaval é feito”, reforça Rômulo Meneses, presidente do Galo da Madrugada. Cerca de 180 diretores participam da ação. Qualquer pessoa que tenha entre 16 e 69 anos e pese pelo menos 50 kg, pode participar da campanha GALO SANGUE BOM.Para doadores menores de 18 anos, é necessário a presença dos pais ou responsável legal. Em todos os casos deve ser apresentado um documento oficial com foto. Não é recomendado que o doador esteja em jejum ou que faça a doação de sangue após ingerir uma alimentação gordurosa. Basta comer algo leve antes do procedimento. Durante o encontro, os convidados serão prestigiados com pequenas apresentações da Orquestra Mirim do Galo, passistas de frevo e o estandarte da agremiação. A expectativa da Fundação é de aumentar o número de doações em 20%, contribuindo para a ampliação do estoque de sangue seguro destinado às demandas das Unidades Hospitalares. Vale lembrar que o hemocentro Recife estará funcionando todos os dias, de 7h15 as 18h30, inclusive, nos feriados do período do Momo. SERVIÇO DIRETORES DO GALO DA MADRUGADA FAZEM MULTIRÃO DE DOAÇÃO DE SANGUE NESTE SÁBADO Informações: (81)3224.2899 Neste sábado, 15 de fevereiro, a partir das 09h No Hemocentro Recife (Rua Joaquim Nabuco, 171 - Graças, Recife) --

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Novo exame aponta risco de engordar e desenvolver diabetes

Karina Toledo  – Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um software que permite identificar, com base na análise de moléculas do plasma sanguíneo, indivíduos com risco aumentado de ganhar peso e desenvolver doenças associadas à obesidade. O trabalho foi coordenado pelo professor Rodrigo Ramos Catharino no Laboratório Innovare de Biomarcadores e contou com apoio da FAPESP. Os resultados foram descritos na revista Frontiers in Bioengineering and Biotechnology. “O exame revela, com cerca de 90% de precisão, se uma pessoa vai ou não ganhar peso caso nenhuma intervenção seja feita. Mostra ainda se há risco de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão e dislipidemia. É uma ferramenta importante, pois possibilita aos profissionais de saúde orientar mudanças no estilo de vida antes mesmo que o problema se instale”, disse Catharino à Agência FAPESP. O teste pode ser feito com uma amostra de sangue, que deve ser analisada em um espectrômetro de massas. O equipamento revela todos os metabólitos presentes no fluido corporal. Esse conjunto de moléculas retrata os diversos processos metabólicos ativos no organismo. Os dados obtidos por espectrometria podem então ser processados pelo software criado durante o doutorado de Flávia Luísa Dias-Audibert. O trabalho foi feito em parceria com o pesquisador Luiz Cláudio Navarro, orientando do professor Anderson Rezende Rocha no Instituto de Computação da Unicamp. O grupo contou com apoio do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP na Unicamp. “O programa busca a presença de cinco metabólitos que funcionam como biomarcadores com potencial de predizer o ganho de peso. Um deles, quando presente na amostra, indica que o paciente tende a desenvolver diabetes caso se torne obeso”, contou Catharino. Os códigos do programa estão disponíveis para download gratuito. Segundo Catharino, qualquer centro de saúde que tenha acesso a um espectrômetro de massas pode fazer uso da metodologia. “Trata-se de uma técnica barata e acessível até mesmo ao Sistema Único de Saúde. Basta um único espectrômetro de massas na rede, que pode atender a vários hospitais e ambulatórios”, disse o pesquisador. Aprendizado de máquina A metodologia desenvolvida na Unicamp combina ferramentas de metabolômica (estudo do conjunto de metabólitos em amostras biológicas) e inteligência artificial (aprendizado de máquina). Os pesquisadores usaram dados obtidos por meio da análise do plasma sanguíneo de 180 pessoas para “treinar” o programa de computador a reconhecer um padrão associado ao ganho de peso. Metade dos voluntários incluídos no estudo era eutrófica (com índice de massa corporal dentro da faixa considerada normal) e os demais apresentavam grau variado de sobrepeso e obesidade. “Todas essas pessoas passaram por análises antropométricas [medida de peso, altura e massa corporal] e responderam a um questionário com informações sobre idade, gênero e histórico familiar de doenças crônicas. Usamos parte dos pacientes para treinar o software e outra parte para validá-lo por meio da comparação de seus resultados com os dados antropométricos e o histórico de saúde. Para esse treinamento foi usado um algoritmo de aprendizado de máquina conhecido como Random Forest”, contou Catharino. Ao todo, 18 metabólitos foram identificados como biomarcadores de processos metabólicos que favorecem o acúmulo de gordura no organismo. Desses, cinco apresentaram potencial de predizer o ganho de peso. “A prostaglandina B2 e o carboxi-leucotrieno B4 são dois metabólitos do ácido araquidônico [ácido graxo da família do ômega-6] conhecidos por participar de processos inflamatórios, atuar no recrutamento de células para o sítio de inflamação e induzir a produção de espécies reativas de oxigênio [que em excesso prejudicam o funcionamento das células]”, contou Dias-Audibert. “Outras duas moléculas identificadas foram argininosuccinato e diidrobiopterina, envolvidas no ciclo do óxido nítrico e marcadores da produção de radicais livres.” Segundo a pesquisadora, a combinação desses biomarcadores sugere que, em indivíduos acima do peso, ocorre uma retroalimentação da cascata inflamatória no organismo. “Esse achado vai ao encontro de diversos estudos que descrevem a inflamação crônica de baixo grau como um dos processos deletérios ativos em uma condição de excesso de peso”, disse. O quinto biomarcador apontado como preditor foi o ácido carboxi-metil-propil-furano propanoico (CMPF), relacionado com disfunção nas células produtoras de insulina no pâncreas e com o desenvolvimento de diabetes. “Considerando que no grupo estudado havia indivíduos diabéticos, é possível sugerir que esse marcador seja o link entre o ganho de peso e o diabetes”, disse Dias-Audibert. Na avaliação de Catharino, o programa também pode ser usado por profissionais de saúde para avaliar se o tratamento prescrito para reduzir o porcentual de gordura corporal está funcionando. “Mesmo antes que o indivíduo perca peso é possível saber se a intervenção está dando resultado. Se os processos metabólicos que levam ao acúmulo de gordura forem interrompidos, a tendência é que esses 18 metabólitos que identificamos desapareçam do plasma sanguíneo”, afirmou. O artigo Combining Machine Learning and Metabolomics to Identify Weight Gain Biomarkers, de Flávia Luísa Dias-Audibert, Luiz Claudio Navarro, Diogo Noin de Oliveira, Jeany Delafiori, Carlos Fernando Odir Rodrigues Melo, Tatiane Melina Guerreiro, Flávia Troncon Rosa, Diego Lima Petenuci, Maria Angelica Ehara Watanabe, Licio Augusto Velloso, Anderson Rezende Rocha e Rodrigo Ramos Catharino, pode ser lido em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fbioe.2020.00006/full. | Agência FAPESP

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Carnaval requer cuidados com os olhos

O carnaval é época de cair na folia, caprichar na maquiagem e na fantasia. Mas para não encerrar a festa antes da hora é preciso tomar alguns cuidados com os olhos. Neste período, crescem os casos de inflamação e a doença mais comum é a conjuntivite, pois as aglomerações, principalmente em ambientes fechados, favorecem a proliferação de vírus. Sprays de espuma e maquiagens também podem aumentar o risco de contaminação nos olhos por agentes biológicos e químicos, causando blefarite (inflamação das pálpebras), terçol e alergias. Os sintomas da conjuntivite viral ou bacteriana são pálpebras inchadas, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e secreção. Em ambos os casos a pessoa precisará de tratamento especializado. Segundo o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio, a melhor forma de evitar as conjuntivites durante o carnaval é manter as mãos limpas, evitar coçar os olhos, optar por locais arejados e não compartilhar maquiagem nem óculos. O excesso de maquiagem pode acarretar problemas. “Sombras com glitter ou purpurina podem arranhar o cristalino ou ainda se acomodar nas pálpebras, causando irritação”, explica o médico. O lápis de olho também pode obstruir os orifícios das glândulas de meibômio, que são responsáveis pela secreção de material gorduroso presente na composição da lágrima. Com a obstrução das glândulas, aumentam os riscos de inflamação e infecção local, causando terçol ou blefarite. Recomenda-se utilizar maquiagem de boa qualidade e retirá-las com demaquilantes bifásicos, além de lavar bem o rosto. Respeitar o prazo de validade dos produtos é importante. O spray de espuma, muito utilizado neste período, também é um grande risco para os olhos. “Esse tipo de spray utiliza substâncias como o poliuretano, além de gases para o efeito de spray (gás butano) que podem causar lesões nas mucosas dos olhos”, afirma Hilton Medeiros. O médico explica que se a substância entrar nos olhos, deve ser lavada com água corrente e nenhuma medicação deve ser aplicada no local. “Nada de colírios, pomadas, isso só vai agravar o problema. Se após a lavagem ainda houver dor ou sensação de areia nos olhos ou ainda uma piora da visão, é imprescindível procurar a ajuda de um oftalmologista”, diz o especialista. Objetos estranhos, como os variados tipos de serpentinas, confetes e outros artifícios que são empregados em festas de carnaval, podem lesionar os olhos. Por isso, durante o dia procure usar óculos com proteção UVA e UVB, pois além de proteger os olhos dos raios ultravioleta, vão protegê-los desses objetos. À noite, redobre a atenção.

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Café da manhã equilibrado previne diabetes e doenças cardiovasculare

O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia. Responsável por conceder a energia necessária para a realização das atividades diárias, a refeição também mantém a pessoa alerta, disposta e com o metabolismo funcionando bem — durante a noite, para que o corpo consiga descansar, o metabolismo se torna mais lento e a partir do desjejum, volta ao funcionamento normal. Um estudo da Universidade Columbia, nos Estados, constatou que pessoas que pulam o café da manhã, tendem a beliscar mais durante o dia e principalmente à noite, o que pode favorecer o exagero de comida e consequentemente resultar em ganho de peso, inflamação e resistência à insulina favorecendo assim a diabetes e doenças cardiovasculares. A especialista em Nutrição e Educação Física Sue Lasmar aponta que para que o café da manhã cumpra seu papel, ele precisa ser completo, rico em proteínas, minerais, vitaminas e carboidratos. “Comer bem durante a manhã evita que haja exageros na hora do almoço pois, ajuda a prolongar a sensação de saciedade”, explica. Sue Lasmar aponta ainda que pular essa refeição também atrapalha o processo de emagrecimento. “Ao ficar sem comer, o corpo começa a fazer reservas de gordura e dificulta o ganho de massa muscular”, garante. O que comer? Mamão papai: Rico em fibras, essa fruta ajuda a fazer um desjejum correto, além de ser rico em vitamina C Leite Desnatado: Com uma concentração baixa de gordura, o leite supre as necessidades de cálcio diárias. Cereais e pães: Opte por integrais, que fornecem fibras e antioxidantes para a dieta. O consumo também garante o bom funcionamento intestinal e previne doenças. Ricota: Além de não ter altos teores de sódio, o queijo é rico em cálcio, vitaminas A, B, D e E, e outros minerais como zinco e iodo. Frutas ou sucos de fruta naturais: fonte de vitaminas e minerais. O ideal é evitar colocar açúcar.

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Cuidados com a alimentação no carnaval

Comer na rua, delivery de fast foods e bebida alcoólica é a cara do carnaval pra muita gente. Mas, para a alegria durar além dos dias de festa, os foliões precisam ter cuidados especiais com a alimentação. De acordo com a coordenadora e professora do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE Joyce Moraes é bom evitar sair para farra em jejum. “O desjejum deve ser caprichado, pois é a refeição mais importante no período e irá garantir energia suficiente para se pular até o horário da próxima, já que dificilmente terá hora certa para ocorrer”. A sugestão da nutricionista é colocar uma fonte de proteína, como ovos, carnes ou frango, adicionando uma raiz, a exemplo do inhame, macaxeira e babata doce. “Nessa refeição, não pode exagerar na fritura, pois o folião pode ficar enjoado na hora da folia. Frutas fontes de potássio, como banana e abacate, também são boas opções para o café da manhã, que vão evitar cãibras e garantem o um bom funcionamento do sistema muscular”, explica. Outra sugestão é incluir os cereais integrais na dieta, como a granola, a aveia e os farelos, pois são uma ótima fonte de energia e retardarem a sensação de fome por mais tempo. Ao cair no passo, o folião também acaba caindo em tentação com a grandes ofertas de comidas nas ladeiras e avenidas. O primeiro ponto é beber bastante água e água de coco, sendo recomendado de dois a três litros por dia para evitar desidratação, principalmente se estiver consumindo bebidas alcoólicas, que também vai evitar ressacas. “E as bebidas devem estar bem geladas para não causarem náuseas”, sugere a docente da Faculdade IDE. Cuidados ao comer na rua Já o coordenador e professor da pós-graduação em controle de qualidade dos alimentos da Faculdade IDE, Fábio Portella, alerta também para a origem dos alimentos folia, visto que a maioria das pessoas acaba comendo na rua. “O folião deve ficar atento ao tipo de comida e como ela está acondicionada. Mariscos, frutos do mar, alimentos muito manipulados, como pastelões, tortas, maionese, molhos e cremes, devem ser evitados, pois exigem rigorosos controle de qualidade, que muitas vezes não possui logística adequada no meio do carnaval”. Entre as dicas, preferir alimentos lacrados e evitar amendoim cozido, pelo risco potencial de contaminação por aflatoxinas, toxina fúngica. “Em caso de dúvida, solicitar o certificado emitido pela Vigilância Sanitária Municipal/Estadual. Este certificado deve ficar visível, mas caso não esteja, o consumidor pode solicitar”, orienta Fábio. Sobre os produtos que, geralmente, ficam expostos nas barraquinhas, o professor conta que há riscos de contaminação, mesmo se aquecidos. “O problema da chapa com carne e macaxeira, por exemplo, é saber como eles foram acondicionados antes do preparo e nas condições higiênicas da própria chapa. Além disso, a macaxeira, devido ao alto teor de carboidratos, pode fermentar, caso sofra contaminação bacteriana, e a carne, devido ao elevado teor de nutrientes, é um alimento de extrema perecibilidade. Logo, caso esses alimentos já estejam estragados ou contaminados, o preparo, mesmo com o calor da chapa, não vai garantir a segurança do alimento”, finaliza professor de controle de qualidade dos alimentos da Faculdade IDE. Exagerou? Confira as dicas para o dia seguinte E pra quem exagerou na festa, a sugestão da professora de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE Joyce Moraes é tomar gengibre em pó pela manhã, que pode ser misturado no suco, café ou água, garantindo o bom funcionamento do estômago e do fígado. “Já chás como boldo, alcachofra, hibisco, alecrim e dente-de-leão podem auxiliar nos sintomas da ressaca. Deve-se ingerir uma xícara de manhã e outra ao chegar da folia e outra antes de dormir, sem adoçar”, detalha Joyce. Segundo a nutricionista, uma boa receita para preparar o fígado para a folia é bater duas folhas de couve com talo e tudo, adicionar uma fruta, água de coco e um pedaço de gengibre. É só bater tudo no liquidificador e tomar sem adoçar. “Sugiro beber a vitamina pela manhã, ao acordar, e à noite, antes de dormir”. Outra receitinha é bater duas colheres de sopa de clorofila com suco de laranja ou de abacaxi e cubos de gelo. Essa pode adoçar! É outra ideia para tomar no desjejum ou à noite, após ingestão de bebidas alcoólicas. FACULDADE IDE – A Faculdade IDE, mantida pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, desde 2006, promove pós-graduações na área de saúde, contando com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Autorizada pelo MEC, na portaria nº 852, de 30/12/18, passou a oferecer também graduações, como de Estética e Recursos Humanos. Com sede no Recife, no Pina, tem presença em oito estados do N/NE. Mais informações (81) 3465.0002, 0800 081 3256 e www.faculdadeide.edu.br.

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Sindicato dos Hospitais e Secretaria Estadual de Saúde apresentam plano para atuação em casos decoronavírus 

Reunião promovida na sede do Sindhospe, na manhã desta terça (4), definiu como deve ser a postura dos hospitais privados com possíveis casos suspeitos de coronavírus. Hospitais públicos Oswaldo Cruz e Correia Picanço estão prontos para receber possíveis casos O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pernambuco (Sindhospe) promoveu, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), uma reunião para definir como a rede de hospitais particulares deve proceder em caso de possíveis suspeitas do novo coronavírus. O encontro foi realizado na sede do Sindhospe, no bairro de Santo Amaro, na manhã desta terça (4). A doença não foi registrada no Brasil até o momento, mas gera preocupação em nível internacional, a ponto da Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar estado de emergência global. Durante a reunião, que contou com a presença do secretário estadual de saúde, André Longo, ficou definido que os hospitais particulares vão atuar em conjunto com o Governo do Estado para mapear casos suspeitos e, no caso de confirmação, encaminhar indivíduos infectados para dois hospitais públicos que já estão habilitados para lidar com o novo Coronavírus. São eles: o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), localizado no bairro de Santo Amaro, e o Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife. Para o secretário de saúde, o momento é de cautela e todas as medidas de prevenção e cuidado com o surto da doença estão sendo tomadas. Ele explicou a importância de ampliar o contato com a rede particular. “Os hospitais privados precisam também estar preparados porque existe a possibilidade concreta de pessoas com plano de saúde chegarem a uma unidade com suspeita de coronavírus. Por isso, montamos, no primeiro momento, uma articulação com o Sindhospe para que seja possível difundir as informações e cada hospital monte seu plano de contingência para receber casos de coronavírus”, afirmou André Longo. Ele ressaltou que é importante os hospitais se prepararem também para realizar o procedimento de coleta e envio de material para a Fiocruz. “No Brasil, nenhum caso é tido como provável e, muito menos, confirmado”, ressaltou André Longo, que descartou no momento necessidade do estado de Pernambuco precisar de leitos hospitalares da rede particular. Já o presidente do Sindhospe, George Trigueiro, que é médico epidemiologista e especialista em controle de infecções, afirma que o Brasil sempre lidou historicamente com surtos parecidos, como já houve antes com H1N1 e Zika vírus, por exemplo. Trigueiro alerta para o cuidado com a informação: “Nosso papel é capacitar os profissionais, para que estejam prontos para o aparecimento de algum caso, de maneira séria e sem alarmismo”, defendeu. Entre os participantes na reunião na sede do Sindhospe, além do secretário estadual de saúde, estavam a secretária-executiva de Vigilância em Saúde de Pernambuco, Luciana Albuquerque, o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos, George Dimech, além da consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia em assuntos de viagens, dra. Sylvia Lemos Hinrichsen. Estiveram também representantes do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), Real Hospital Português (RHP), HOPE, Santa Casa de Misericórdia, Fundação Altino Ventura (FAV), Hospital Seope, Albert Sabin, Laboratório Marcelo Magalhães, Hapvida e Interne. Uma nova reunião de acompanhamento das suspeitas do novo coronavírus no país e no estado está marcada para a manhã da próxima sexta-feira (7), na sede da Secretaria Estadual de Saúde, localizada no bairro do Bongi, zona oeste do Recife, e contará com a presença do coordenador Científico e de Inovação do Sindhospe, Eurico Noblat. CORONAVÍRUS Até às 12h desta terça-feira (4), o Ministério da Sáude informou que nenhum caso de coronavírus foi confirmado no Brasil. O país conta com 14 casos suspeitos da doença. Os casos suspeitos são monitorados pelo Ministério da Saúde nos seguintes estados: Rio de Janeiro (1), São Paulo (7), Rio Grande do Sul (4) e Santa Catarina (2). Ainda de acordo com a pasta, foram descartados 15 casos para investigação de possível relação com a infecção humana pelo novo coronavírus.

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