Arquivos Saúde - Página 21 De 37 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Saúde

Você já teve dor de dente?

Uma das dores mais insuportáveis é a de dente, que pode surgir pelos seguintes fatores: retração gengival (dor provocada por frio e calor), fraturas dentais e cárie, sendo que essa última pode evoluir para a dor do “canal”. A dor começa pela estrutura dentária abaixo do esmalte do dente, chamada dentina, já existente na coroa dental. Ela pode atingir qualquer faixa etária, já que a dor está relacionada ao cuidado com os dentes e à higiene bucal diária. Fio dental e escovações corretas após refeições, são essenciais para uma boa saúde bucal. Mas o que fazer se a dor de dente te pegar? Segundo o Dr. José Henrique de Oliveira, cirurgião dentista e diretor do INPAO Dental - Instituto de Previdência e Assistência Odontológica, até chegar ao cirurgião dentista, é recomendado tomar um analgésico para diminuir o incômodo. “Porém, se a dor for causada por problema de canal, nenhum remédio será capaz de levar alívio ao paciente, sendo apenas o cirurgião dentista capaz de resolver a causa da dor”, explica. Dicas de Escovação Dental: — Não tenha pressa. Esse é um hábito diário que deve ser feito com cuidado. A boa escovação dura pelo menos dois minutos. — Sua escova deve alcançar o sulco gengival, que é o espaço entre gengiva e dente, onde se instala a placa bacteriana, formada por resíduos de alimentos e bactérias. — A escova deve estar inclinada na lateral dos dentes, mais ou menos num ângulo de 45 graus, pressionando levemente o sulco gengival para as cerdas penetrarem nesse espaço. — Depois do posicionamento correto, basta ‘varrer’ a sujeira com movimentos para baixo (da gengiva para os dentes), pelo menos cerca de oito a 10 vezes em cada dente. Isso vale para as partes externa e interna do arco dental. — Movimentos de vaivém são ideais para escovar as superfícies dos dentes, tanto da parte inferior quanto superior. — A escova de dentes deve ser trocada a cada três meses ou no primeiro sinal de desgaste. Como usar o fio dental para prevenir doenças bucais — Use pelo menos após as refeições. — Fio ou fita? Tanto faz, mas não deve desfiar e deve ser usado corretamente. — O tamanho ideal do fio a cada uso é de 30 a 40 cm. Utilize sempre um espaço de fio dental limpo em cada dente. — Pratique esse hábito de frente para o espelho, isso vai facilitar observar se você está fazendo os movimentos corretamente. — O fio deve abraçar o dente, entrando no sulco gengival, por todos os lados. Depois de entrar, deve deslizar para baixo para retirar a sujeira. — Realize essa ação com movimentos delicados para não machucar sua gengiva. — Primeiro utiliza-se o fio dental e depois faz-se a escovação. Ao final de tudo, escovar a língua. — O uso de enxaguantes bucais, sem álcool, é facultativo.

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Tornozelos e joelhos são os mais afetados com lesões causadas por esportes

Esportes fazem bem à saúde do corpo e da mente, mas, se não forem conduzidos da forma correta, a chance de lesões é alta. Dependendo da atividade esportiva, diferentes tipos de lesões podem acontecer em diversas articulações do corpo. “O futebol pode levar frequentemente a entorses (lesões ligamentares), distensões musculares ou lesões ligamentares, principalmente em membros inferiores, como joelho e tornozelo”, explica o ortopedista especialista em medicina do esporte da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Carlos Górios. Dependendo do tipo de lesão, o atleta pode ficar incapacitado para continuar no esporte. “Além disso, nos casos em que o atleta consegue continuar na prática esportiva, a lesão pode fazer com que aconteça uma queda no rendimento”, alerta Dr. Górios. Aquecimento prévio e um preparo físico adequado para aquela modalidade são formas de evitar as dolorosas lesões. “As lesões geralmente doem, por isso é necessário tratamento médico. Além disso, podem levar a incapacidades funcionais tanto para as atividades físicas como para as atividades do dia a dia, como caminhadas, subir escadas ou se levantar da cadeira”, detalha o especialista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “A pessoa pode ter perda de força no membro lesionado, além de não conseguir se movimentar ou mesmo claudicar (mancar)” Recuperação das lesões A boa notícia é que, na maioria dos problemas, é possível tratar as lesões e voltar para o esporte depois de um tempo de recuperação. “O tempo médio de recuperação vai depender do tipo e da gravidade da lesão que o atleta teve. Uma contusão, por exemplo, pode ser de rápida recuperação, em torno de uma semana”, diz o ortopedista. Já as entorses (lesões ligamentares) dependem do grau da lesão. Se for leve, o tratamento é conservador e o atleta fica afastado das atividades, em média, por seis semanas. Já as lesões mais graves necessitam normalmente de tratamento cirúrgico, onde a recuperação pode levar de seis a oito meses. Só depois desse período é que se pode voltar à prática esportiva. No caso específico do joelho, a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) - um dos ligamentos intra-articulares do joelho – o tratamento é cirúrgico. “É muito comum lesionar o LCA na prática do futebol. Para essa lesão, devemos realizar a reconstrução do ligamento, que é colocar um enxerto para substituir o ligamento, ou seja, um tratamento cirúrgico”, diz Dr. Górios. Várias técnicas podem ser usadas para deixar o joelho em pleno funcionamento novamente, no caso da cirurgia do LCA. “Há diversos tipos de enxerto e diversos tipos de fixação do enxerto. Todas têm o mesmo objetivo, que é de estabilizar a articulação do joelho”, detalha o especialista. Dor é sinal para parar Tanto amadores como profissionais, os atletas devem ficar atentos principalmente com a dor. “Para as lesões importantes, como lesão muscular ou ligamentar, com história prévia de trauma, o atleta tem de parar imediatamente a atividade esportiva e procurar um médico”, recomenda Dr. Górios. Tratamento avançou Tanto na prevenção ou no tratamento, os meios disponíveis para afastar e curar as lesões melhorou ao longo dos anos. Dr. Carlos Górios explica que a medicina esportiva conta hoje com um aparato tecnológico que pode identificar o risco de lesão e conseguir prevenir antes mesmo que ela aconteça. “Nos dias de hoje, a avaliação cinemática – que é a avaliação dos movimentos e das articulações por meio de laboratórios de biomecânica – é fundamental para o excelente rendimento do atleta. A baropodometria, um teste para ver a distribuição do peso corporal na atividade esportiva, é utilizada para prevenção ou mesmo reabilitação de lesões”, explica. A termografia também é uma aliada. “É usada para medir níveis de calor corporal, que indicam a região do corpo do atleta que necessita de cuidado específico, prevenindo lesões”, detalha Dr. Górios. As cirurgias também não ficam de fora: novas técnicas minimamente invasivas podem acelerar a recuperação do atleta. Veja quais são as lesões mais comuns nos esportes - Futebol: distensões musculares, lesões ligamentares no joelho e tornozelo e entorses são os mais comuns no esporte. - Tênis: o tênis exige muito da musculatura de todo o corpo, e as lesões musculares são frequentes. Os processos inflamatórios crônicos, como tendinite, principalmente do no ombro, são frequentes. - Basquete e vôlei: nesses dois esportes, as lesões podem acontecer nos membros inferiores, como as entorses de tornozelos e lesões nos músculos da perna, assim como nos ombros, como tendinites. - Natação: por não envolver contato físico, mas sim necessidade de força e destreza, a natação pode levar a dor nos ombros ou na coluna vertebral. - Corrida: a lesão mais frequente em maratonistas são as musculares por fadiga, ou até mesmo a fratura por estresse, provocada por fadiga óssea. Em corridas de tiro, as distensões musculares podem ocorrer. - Boxe ou MMA: esportes de contato direto, o boxe ou MMA podem causar frequentemente contusões ou até mesmo fraturas em regiões da perna ou costelas. Rede de Hospitais São Camilo A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são os principais pilares de atuação. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 736 leitos e um quadro clínico de mais de 6,8 mil médicos qualificados. As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense. A Rede de Hospitais São Camilo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.

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Oficina apresenta às crianças o universo lúdico dos alimentos

O processo de introdução e sequencia alimentar das crianças é, sem dúvida, um dos assuntos que mais tiram o sono dos pais, sejam eles veteranos ou de primeira viagem. Para aproximar as crianças do universo alimentar de forma lúdica e envolvente, as nutricionistas Bruna Barbosa e Magda Brito realizam, no próximo dia 18 de janeiro, a 1ª Oficina Culinária para crianças. A ação será no Porta a Porta Orgânicos, no bairro da Madalena, no Recife, das 9h às 11h. Podem participar crianças com idade entre três e seis anos. De acordo com Bruna, a ideia é mostrar aos pequenos que, além de saudável, alimentar-se pode ser também divertido. “Nos nossos atendimentos é recorrente encontrarmos famílias desesperada com a dificuldade de introduzir alimentos nutritivos na dieta da criança. A ideia é cativar a meninada pelas cores, sabores e encantos sensoriais que o alimento pode proporcionar ” explica. Entre as diversas receitinhas, as tias irão ensinar os pequenos a como fazer brigadeiro vitaminado (cenoura e beterraba); omelete colorido (cenoura, repolho e vagem) e milk-shake legal (banana). A programação também contará com contação de histórias e brincadeiras. Em contato direto com os insumos, as crianças serão estimuladas a tocar, cheirar e até pintar com frutas, verduras e legumes. “É mais uma alternativa aos pais e uma forma divertida de tratar profissionalmente a dificuldade alimentar sem traumas” acrescenta Bruna. A oficina custa R$ 80 e as inscrições podem ser feitas até o dia 16/01, através do Whatsapp, pelos números 98200-3408 (Bruna) ou 99107-6770 (Magda). Serviço: Oficina culinária para crianças Quando: 18/01 (sábado) – 9h às 11h Onde: Porta a Porta Orgânicos – Rua José Higino, 118, Madalena - Recife. Fotos: Divulgação

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Varizes no verão: posso tratar?

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV)-RJ há um aumento aproximado de 20 a 30% no número de queixas dos sintomas das varizes durante o verão. Com a temperatura alta, há uma maior dilatação das veias das pernas agravando os desconfortos e até o lado estético. De acordo com a cirurgiã vascular Flávia Souza Fonseca, a exposição ao sol deve ser evitada após o tratamento, já que este deixa manchas roxas, temporárias, que não devem ser bronzeadas. Para aliviar os incômodos das varizes existem medicamentos seguros e eficazes. “Para tratar os vasos e varizes recorremos ao laser, espuma, e outros tratamentos mais modernos, como o ClaCS, combinação de Crio Laser e Crio Escleroterapia”, completa. No caso de varizes maiores, a cirurgia se torna inevitável. Como prevenir as varizes? Falta de atividades físicas regulares e obesidade podem contribuir para o surgimento de varizes além do fator genético. Controlar o peso, manter uma alimentação balanceada e se exercitar um pouco também são maneiras de preveni-las. --

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Cresce consumo de óculos pirateados, aumento preocupa oftalmologistas

Segundo uma sondagem de opinião realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), no Recife, 91% da população compra produtos ilegais por serem mais baratos. As mulheres lideram o consumo de itens específicos, sendo 35,7% referente a compra de óculos de sol falsificados. Com a chegada do verão, o acessório torna-se item importante na hora de compor o look, no entanto, é preciso prestar atenção em um detalhe muito importante: óculos falsos podem causar danos irreversíveis para a visão. Quando se trata desse assunto, o prejuízo vai muito além do financeiro, tem estreita ligação com problemas nos olhos, tornando-se uma questão de saúde. A oftalmologista Camila Ventura, do HOPE, destaca que o maior perigo de usar óculos de sol falsificados é o fato deles não protegerem os olhos dos raios nocivos à visão. “Quando expostos à claridade, a pupila, entrada natural de luz no olho, se fecha. Esse é um ajuste do organismo para controlar a entrada de luminosidade. Ao colocar óculos escuros inadequados, diminuímos está resposta à luz, o que permite maior entrada de luz nos olhos e como ele não tem o filtro necessário para bloquear raios ultravioletas, UVA e UVB, acaba causando danos à retina”, explica. Se a paciente tiver alguma lesão de pele na pálpebra, precursora de câncer, a exposição contínua pode levar ao aparecimento de tumor de pele. “Ou seja, além de realizar a proteção dos olhos, a função dos óculos também é proteger as pálpebras, isso justifica ainda mais a importância do uso apropriado deste acessório” alerta Camila. Entre as doenças oculares que mais aparecem em decorrência da exposição excessiva do sol sem a proteção adequada, estão as lesões na retina, o pterígio (crescimento de tecido conjuntival sobre a córnea), os tumores de pálpebra conjuntiva e o aparecimento precoce da catarata. Pra evitar a compra de óculos sem proteção, a médica aconselha: “A principal estratégia para evitar a compra de óculos falsos, é procurar uma ótica de qualidade e confiança”, finaliza a médica.

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Como se alimentar bem durante as festividades de fim de ano?

Dezembro é considerado o mês mais calórico no calendário de muita gente. Natal, Réveillon e as confraternizações de fim de ano são comemorados com pratos de dar água na boca e peso na consciência de quem fez dieta durante o ano todo. No entanto, não é necessário se castigar e ficar longe da mesa no período. Segundo a professora e coordenadora do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, Joyce Moraes, o melhor é não exagerar antes e depois das ceias. “Deve-se fazer refeições mais leves para tentar compensar. Na ceia, é interessante evitar petiscos como frituras e com molhos gordurosos. Castanhas, nozes, ovo de codorna, palitinhos de vegetais regados com molho light, chips de vegetais, antepasto de berinjela, batatinhas com pimenta calabresa são uma ótima pedida para petisco, pois são bem mais saudáveis e menos ‘engordativos’”, sugere. Mas, de acordo com a nutricionista, caso a pessoa esteja em uma ceia que só tenha petiscos fritos, não precisa deixar de comer, só cuidado para não exagerar. É você que vai preparar a ceia? Então prefira pratos assados, utilizando azeite ou óleo de coco. “Uma ideia é colocar frutas frescas como opção de sobremesa, além de sucos e água saborizada como opção de bebidas. Também evite preparações com frituras, maionese e açúcar em excesso”, explica Joyce. Outra dica importante é realizar todas as refeições antes das ceias, mas deve-se optar por um cardápio leve e pouco calórico. “Imagina almoçar feijoada no dia 24? Não dá, né? A pessoa pode fazer um jantar por volta das 18 ou 19h. Saladas com grelhados e legumes com peixe constituem uma ótima sugestão. Ao sair de casa, também pode-se fazer um lanche. Sugiro frutas, pois fornecem saciedade e ajudam a preparar o fígado para o que vem por aí”. A professora de nutrição da Faculdade IDE alerta ainda para não esquecer a ingestão de água, pois muitas passam mal após as ceias por desidratação. E pra quem exagerou, o que fazer no dia seguinte? “Primeiramente, voltar a rotina alimentar. Segundo, reforço a importância da hidratação. Terceiro, utilizar a fitoterapia, incluindo chás de hibisco, boldo e alcachofra, que são ótimos no período pós festa”, conta. Manter a dieta no período festivo é quase impossível, mas é possível, sim, aproveitar e se divertir com saúde! Abaixo, confira mais dicas da nutricionista Joyce Moraes para ajudar nessa tarefa: I - Procure sair da dieta somente nas ceias e não o dia todo II - Antes e após, escolha frutas como lanche III - Evite produtos industrializados nesse fim de ano. Se for comer algo industrializado que seja nas refeições das ceias IV - Hidrate-se bem V - Invista nas fibras para auxiliar o controle do peso! Que tal adicionar chia, linhaça, farelo de aveia, amaranto e quinoa no seu dia a dia? As fibras dão mais saciedade e auxiliam a eliminação de gorduras pelas fezes VI - Vamos combater o inchaço? Então, reduza o sal, procure temperar os pratos com ervas. Não coma embutidos e industrializados. Beba bastante água de coco e conte com a ajuda de chás como dente de leão e cavalinha VII - Não se esqueça do seu fígado. Antes e depois das confraternizações tome uma xícara de chá de boldo ou alcachofra. E na manhã após a festa tome um suco verde detox (2 folhas de couve com talo e tudo. 1 pedaço pequeno de gengibre. 1/4 de maçã com casca e tudo e água de coco. Bater no liquidificador e não coar. Tomar e aguardar 30 minutos para se alimentar) VIII - No dia após o Natal e Réveillon seja leve. Procure almoçar ou jantar pratos bem levinhos como saladas e sopas, sem esquecer de comer também uma proteína magra como frango ou peixe

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Pesquisa da Unicamp produz novo biomaterial para regeneração de ossos

Agência FAPESP – Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pelos laboratórios de Ciência e Tecnologia de Polímeros e de Biotecnologia, conseguiu produzir e avaliar o grau de toxicidade de um novo biomaterial que apresentou resultados promissores para futuras aplicações na regeneração de tecidos ósseos. Com apoio da FAPESP e do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicamp, o estudo foi publicado no artigo Polyurethane fibrous membranes tailored by rotary jet spinning for tissue engineering applications da revista Journal of Applied Polymer Science. O biomaterial desenvolvido é uma nova membrana de poliuretano produzida por rotofiação, técnica que produz as fibras por meio da aplicação da força centrífuga. A nova membrana não apresentou nível tóxico em contato com osteoblastos in vitro, ou seja, tem boa interação com células envolvidas na formação dos ossos do corpo humano. A membrana é um tipo de rede muito fina, estruturada para permanecer temporariamente no corpo. O biomaterial dá suporte para o crescimento de novas células até a completa regeneração do tecido e vai se degradando ao longo do processo, até desaparecer completamente. O projeto de pesquisa foi coordenado pelos professores Laís Pellizzer Gabriel e Augusto Ducati Luchessi, da Unicamp, e teve participação das orientandas, a mestranda Isabella Rodrigues e a doutoranda Letícia Tamborlin. Eles realizaram tanto as análises das propriedades morfológicas, térmicas e físico-químicas da nova membrana, quanto aquelas que determinaram o comportamento das células em contato com o biomaterial. Mais informações em: https://bit.ly/34S1cMh.  

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Seis dicas para progeter o Pet do barulho dos fogos no Reveillón

Infelizmente, soltar fogos de artifício ainda é uma forma de comemoração utilizada por muitos brasileiros. Se para muitos isso é sinônimo de alegria e diversão, para os animais de estimação representa agitação e ansiedade, já que o ouvido dos cães e gatos é mais sensível aos barulhos que, consequentemente, provocam medo e mudanças de comportamento. “Algumas técnicas como o adestramento ou o uso de medicamentos e coadjuvantes terapêuticos, como os florais, podem ajudar a aliviar esse estresse, mas é necessário uma consulta com um profissional especializado que ajudará a identificar o melhor tratamento para cada animal”, explica o veterinário e fundador da Animal Place, Jorge Morais que lista abaixo outras dicas para amenizar esse problema. Deixe que o animal de estimação fique no cômodo da casa que tenha menor ruído, e em segurança; Não deixe o cão ou gato preso em correntes ou caixas de transporte. Na hora dos fogos de artifício eles podem entrar em pânico e se machucar; Mantenha portas e janelas trancadas, evitando que o animal fuja e até mesmo se perca. Se morar em apartamento, verifique se as telas de proteção estão firmes; Tape os ouvidos do animal com um chumaço de algodão parafinado (hidrófobo). Não se esqueça de retirá-los assim que o barulho cessar, já que podem causar infecções caso fiquem por muito tempo; Existe uma técnica chamada de TTouch, que consiste em atar o cão com um pano para que a circulação sanguínea do corpo do animal seja estimulada, diminuindo assim, as tensões e a irritabilidade. Informe-se com seu veterinário; Nunca deixe o pet sozinho nesses momentos. A companhia do dono ajuda a passar mais segurança e amenizar esses momentos ruins.

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Desgaste no quadril está entre as principais queixas nos consultórios ortopédicos

Entre os problemas que afetam a qualidade de vida causados pela doença, o desgaste no quadril está entre os mais frequentes. O Dr. Marco Aurélio Neves, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, comenta que esta é uma das principais queixas dos pacientes, devido à dor e impacto na realização de atividades diárias. O que é Artrose A artrose causa degeneração das cartilagens, sendo mais comum em pessoas com idade acima de 45 anos. “Embora também possa acontecer com os jovens, a doença tende a aparecer e aumentar com o avanço da idade e acomete as articulações em geral, sendo mais evidente no quadril por ser uma base de sustentação do corpo e dos movimentos das pernas”, revela o especialista. Ele explica que, quando há desgaste na cartilagem do quadril, os principais movimentos que fazemos com as pernas e com a coluna se restringem aos poucos. Os ossos do fêmur e da bacia começam a raspar. “Muitos pacientes contam que sentem esse atrito e, muitas vezes, um estalo a cada passo”, comenta. Sintomas O especialista recomenda procurar um ortopedista diante de sinais como estes: Dor no quadril, que piora ao andar ou ao passar muito tempo sentado; Mancar ao andar; Formigamento ou dormência nas pernas; Dor que percorre a perna na parte interna, do quadril até o joelho; Queimação na batata da perna; Mais dificuldade de movimentar a perna ao acordar; Sensação de ter osso raspando ao se movimentar; Dificuldade de calçar os sapatos ou levantar uma cadeira, por exemplo. Quanto mais a doença se agrava, mais restritos se tornam os movimentos, é aí que começam as dores e limitações. Dr. Neves conta que o paciente passa a ter dificuldade para andar, ficar de pé por muito tempo e realizar atividades simples do dia-a-dia, como calçar os sapatos ou dirigir. Nesses casos, o procedimento mais indicado é a Artroplastia Total do Quadril (ATQ), cirurgia de colocação de prótese. “Como não é uma cirurgia de urgência, nós avaliamos e indicamos para o paciente que tem desgaste avançado ou cuja dor esteja causando um impacto muito grande na sua vida”, explica o médico. Como funciona a ATQ A cirurgia consiste na substituição da articulação afetada por uma prótese. Realizada no Brasil desde a década de 60, atualmente a técnica sofreu atualizações importantes que impactam na recuperação dos pacientes. O ortopedista explica o que mudou: “ao invés de manipular os nervos e músculos, o médico apenas afasta o intervalo entre dois músculos na frente do quadril, para chegar no quadril e colocar a prótese”. Isso é possível porque a incisão é feita na parte da frente do quadril, e não ao lado ou atrás, como era realizando antes. Além disso, a técnica é feita com a ajuda de uma mesa cirúrgica especialmente desenvolvida para esse tipo de procedimento. Dessa forma, a operação tende a ser menos agressiva, com recuperação mais rápida e menos dolorosa, reduzindo também os riscos de complicações inerentes à cirurgia. “Pouco tempo após fazer a colocação da prótese, o paciente já consegue ficar de pé”, frisa. Além de reduzir o tempo de internação, que passa a ser de somente um dia, o número de medicamentos administrados também diminui. Dr. Neves ainda ressalta que o processo de reabilitação é menor, fazendo com que o paciente retorne às suas atividades normais rapidamente.

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Identificada nova assinatura genética para o prognóstico de alguns tipos de câncer de mama

Maria Fernanda Ziegler –  Pesquisadores identificaram uma assinatura genética com valor prognóstico capaz de prever a sobrevida de pacientes com certos tipos de câncer de mama. A descoberta leva também a uma melhor compreensão sobre os mecanismos moleculares de um processo de vascularização conhecido como angiogênese patológica, essencial para o desenvolvimento de diversas doenças. A pesquisa, publicada na revista PLOS Genetics, combinou estudo sobre genes envolvidos na retinopatia patológica – lesões oculares que também servem como modelo para o estudo de angiogênese – e dados da expressão gênica (transcritoma) de bancos de dados públicos sobre o câncer de mama. Realizado por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) em colaboração com o Instituto de Pesquisa do Câncer de Ontário (OICR, da sigla em inglês), no Canadá, o estudo contou com apoio da FAPESP . “Identificamos um conjunto de genes cuja expressão no câncer de mama se correlaciona com o grau de vascularização (angiogênese) patológica do tumor. Trata-se, portanto, de uma assinatura gênica para a angiogênese que é prognóstica e mais robusta que as assinaturas identificadas anteriormente, dada a correlação existente entre a angiogênese e os tumores de modo geral”, disse Ricardo Giordano , professor do IQ-USP e autor do estudo. No estudo, os pesquisadores brasileiros identificaram 153 genes alterados entre retinas normais e retinas patológicas em camundongos. A partir dessa lista foram identificados 149 genes humanos equivalentes. O resultado foi utilizado como base da pesquisa sobre a assinatura gênica, com a parceria do grupo canadense. Para isso o grupo utilizou um banco de dados com informações de pacientes com câncer de mama. Desse total, 11 genes-chave envolvidos na angiogênese patológica foram os que tiveram o melhor desempenho para uma assinatura de prognóstico. Câncer de mama e retinopatia têm em comum o processo de angiogênese. “O fato de essas duas doenças compartilharem esse processo e de a angiogênese ser fundamental para desenvolvimento de cânceres nos levou a tentar fazer a ponte entre retinopatia e câncer de mama”, disse João Carlos Setubal , coordenador do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Bioinformática da USP, também autor do artigo. Segundo os pesquisadores, o motivo de o estudo ter sido feito especificamente com câncer de mama está na disponibilidade de dados dessa doença. “Precisávamos ter acesso a dados públicos em vasta quantidade, pois existe muita variação de pessoa para pessoa. E justamente para câncer de mama havia um conjunto de dados disponível para nosso estudo, com informações de 2 mil pacientes”, disse Setubal. De acordo com Setubal, para detectar a assinatura foi necessário realizar um sofisticado processamento computacional dos dados gerados em laboratório, uma área conhecida como bioinformática. O trabalho foi desenvolvido em parceria com os pesquisadores canadenses do OICR. O aluno de doutorado Rodrigo Guarischi de Sousa , também autor do estudo, criou o programa que testou os 149 genes humanos como possíveis componentes da assinatura para pacientes com câncer. Essa parte do estudo foi realizada por meio de bolsa estágio de pesquisa no exterior apoiado pela FAPESP, sob a coordenação de Paul C. Boutros, no OICR. Atualmente Boutros é pesquisador no Departamento de Genética Humana na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e Guarischi de Sousa se formou e trabalha na empresa Dasa, em São Paulo. A partir dessa assinatura os pesquisadores pretendem encontrar aplicações, sobretudo em terapias contra o câncer de mama. “Nosso objetivo agora é dar continuação ao estudo da angiogênese no câncer. Estamos interessados em identificar genes nessa lista que possam ser alvo para o desenvolvimento de novas drogas ou reaproveitamento de drogas existentes”, disse Giordano. Da retinopatia ao câncer de mama A descoberta da assinatura de prognóstico para o câncer de mama é fruto de um longo estudo que teve início em 2010, por meio de uma bolsa de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quando Giordano iniciou os estudos sobre transcriptoma (dados referentes a genes expressos) e proteoma (proteínas) da retina angiogênica. “Como resultado desse estudo, implantamos no laboratório um modelo em camundongos para o estudo de retinopatia. O modelo em camundongos é importante, pois é difícil estudar a formação de vasos sanguíneos fora de tecidos vivos. Portanto, só com este modelo é possível induzir e estudar em laboratório uma retinopatia, modulando o nível de oxigênio, e fazer estudos referentes à angiogênese”, disse Giordano. Com base em amostras dos camundongos, os pesquisadores puderam investigar as diferenças entre a formação de vasos em condições fisiológicas (que ocorrem normalmente) e em condições patológicas. “Verificamos quais genes eram expressos pelas células endoteliais (que cobrem os vasos sanguíneos) nas duas condições, sempre procurando por aqueles genes que são mais expressos numa condição em relação à outra ou vice-versa”, disse Giordano. Um elemento essencial no experimento foi a variação de oxigênio nas câmaras onde estavam os camundongos recém-nascidos. Nas câmaras com 75% de oxigênio os camundongos tiveram retinopatia, ao passo que no ar ambiente (20% de oxigênio) a retina se desenvolveu normalmente. A descoberta dos mecanismos que permitem às células detectarem a presença de oxigênio foi o tema do prêmio Nobel de Medicina de 2019, que agraciou os pesquisadores William G. Kaelin Jr., Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza. Assinatura de prognóstico referente a genes expressos É importante ressaltar que a assinatura gênica para a angiogênese poderá ter uma possível aplicação clínica muito diferente daquela do gene marcador BRCA1. O gene – assim como o BRCA2 – ficou conhecido mundialmente em 2013, quando a atriz norte-americana Angelina Jolie se submeteu a duas mastectomias após ter descoberto, a partir de um exame, mutações específicas neste gene, indicando que teria risco de 87% de desenvolver câncer de mama. “O BRCA1 é um gene do genoma. Uma mulher com mutações nesse gene tem maior risco de desenvolver a doença, porém ela não necessariamente vai desenvolver câncer de mama. Portanto a presença do gene com mutações serve para ajudar a prever o aparecimento da doença. A assinatura do nosso estudo se mostrou promissora para prever o desenvolvimento da doença depois que ela de fato apareceu”, disse Setubal. O

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