Saúde – Página: 23 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Saúde

Novembro Laranja: campanha nacional sobre zumbido é realizada no Recife com evento aberto ao público

Atualmente cerca de 40 milhões de brasileiros de todas as idades sofrem com zumbido, que é a percepção de um som nos ouvidos ou na cabeça sem que tenha sido gerado por uma fonte sonora. Não é uma doença, mas um sintoma de uma condição de saúde que afeta algum ponto da via auditiva. Para alertar a população foi criado o Novembro Laranja, movimento que promove anualmente a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, que desde 2018 divulga, também, informações sobre outros dois sintomas comuns, mas que passam despercebidos pelos pacientes: a misofonia, que diz respeito ao incômodo aos sons baixos e repetitivos – mastigar chicletes, maçãs, lixar as unhas, tomar sopa, clique de caneta, gotas de água, salto alto, arrastar chinelo, roncos, fungados, respiração e digitação; e a hiperacusia, a sensibilidade aos sons de intensidade leve à moderada, com desconforto físico. No Recife, a ação acontece no dia 13 de Novembro, das 7h às 11h, no Parque da Jaqueira, onde a otorrinolaringologista Lívia Noleto, que é também otoneurologista e especialista em zumbido, da clínica Instituto Rezende de Oliveira e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife, vai orientar a população gratuitamente, junto com uma equipe especializada. SURDEZ – De acordo com a Dra. Lívia Noleto, o zumbido é um sintoma de futuras perdas de audição e, na maioria dos casos, está associado aos hábitos da vida moderna. “Um deles é o mau uso do fone de ouvido, em volumes muito altos. Outro é o excesso de contato com celular em ligações demoradas, com mais de uma hora de duração”, contou. A alimentação também interfere neste problema. “Longos períodos em jejum, deixar de tomar o café da manhã, exceder em doces e café podem causar zumbido no ouvido, sim”, continuou a especialista. “É preciso lembrar que a perda auditiva tem efeito cumulativo, ou seja, vai se agravando ao longo do tempo. Quanto mais cedo a pessoa começar a ter contato com o som muito alto, mais cedo ela vai ter esse sintoma, além da predisposição genética” – avisa. Produzido dentro do ouvido interno e provocado pela hiperatividade das células auditivas, o zumbido atormenta o paciente que se queixa dessa sensação. “As células estão super estimuladas e produzem estes ruídos que são percebidos dentro da cabeça”, explicou. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO – Além das causas externas, o zumbido pode ter inúmeras causas, de doenças como diabetes, hipertensão arterial e até alterações metabólicas. Para confirmar o diagnóstico do zumbido, misofonia ou da hiperacusia, é realizado o exame auditivo. “É importante que seja feita uma audiometria. Esse exame vai revelar se a pessoa tem perda auditiva e a partir daí, vamos saber como proceder com o tratamento correto para evitar o agravamento do problema”, explicou a especialista, que ainda informou que, além da audiometria, o médico Otorrinolaringologista solicita um exame de sangue para investigar possíveis fatores ligados ao zumbido, como colesterol alto, diabete e síndrome metabólica. Em relação ao tratamento, ele existe e está atrelado, também, a uma dieta balanceada e mudanças de hábitos. “Sobre o fone de ouvido, o ideal é que escolha o do tipo concha e os que promovem maior isolamento dos sons externos por meio das almofadas, tipo headphones; não passar o dia todo com ele no ouvido e evitar o som alto”, indicou Lívia Noleto. Já a dieta, varia. Em pessoas que sofrem com zumbido por problemas de metabolismo de açúcar ou cafeína, é necessário restringir o consumo por 30 dias para que o ouvido possa se recuperar. O tratamento tem abordagem individualizada e depende da causa original do zumbido. CAMPANHA – Para alertar a população sobre o zumbido, o Instituto Ganz Sanchez, em São Paulo – primeiro centro latino-americano de tratamento a pesquisar sobre o problema – criou, em 2018, o Novembro Laranja, movimento que promove anualmente a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido. É um mês dedicado a divulgação e realização de ações em todo o país para alertar sobre este mal que afeta mais de 40 milhões de brasileiros. Oficialmente, a campanha dividiu os assuntos da seguinte forma: 11 de novembro (Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido), 12 de novembro (Dia Nacional de Conscientização sobre Misofonia) e 13 de novembro (Dia Nacional de Conscientização sobre Hiperacusia). Serviço: Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido Quando: 13 de Novembro de 2019 (quarta-feira) Hora: 7h às 11h (toda a equipe estará lá a partir das 5h30 para começar a atender a imprensa) Local: Parque da Jaqueira (R. do Futuro, s/n – Graças, Recife – PE) Dra. Lívia Noleto – Instituto Rezende Oliveira Av. república do Líbano, 251, Torre B, sala 1004, Pina, Recife

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Senado reconhece visão monocular como deficiência visual

O Senado aprovou, nesta semana, o projeto de lei que inclui a visão monocular como deficiência sensorial, do tipo visual. A decisão assegura às pessoas que enxergam com apenas um olho os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para pessoa com deficiência. Diferente da esfera Federal, a visão monocular é legalmente reconhecida como deficiência visual na maioria dos estados brasileiros. Como a proposta sofreu alteração textual no Senado, o PL segue agora para votação na Câmara dos Deputados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a visão monocular é caracterizada quando o paciente tiver a eficiência visual de um olho igual ou inferior a 20%. Contudo, o advogado especialista em Direito Previdenciário, João Varella, explica que a legislação nacional reconhece apenas a cegueira ou a baixa visão como deficiência visual. “Sob a análise medical e social, a visão monocular é considerada como deficiência visual. Mas não existe uma lei federal que garanta esse direito ao portador da limitação monocular, abrindo, assim, espaços para vários entendimentos jurídicos”, ressalta. Caso a proposta seja convertida em lei, os portadores passarão a ter acesso a serviços que promovam políticas públicas de acessibilidade, à educação inclusiva, sem cobrança de mensalidade extra, e à prioridade em serviços de socorro e proteção. O advogado ainda informa que no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já existem decisões que reconhecem a visão monocular como deficiência. Além disso, 21 estados brasileiros, incluindo Pernambuco, possuem leis estaduais que caracterizam a limitação como deficiência. “A legitimação da deficiência no âmbito Federal garantirá aos portadores da condição, entre outros pontos, o direito à reserva de vagas em concursos públicos federais e à restituição do imposto de renda, por exemplo”, analisa Varella. Além da diminuição da função visual de um olho, a visão monocular ainda limita a sensação do espaço tridimensional, resultando em colisões em objetos e dificuldade de locomoção em escadas e meios-fios

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Alimentação balanceada é essencial para uma pele bonita e saudável

Manter uma pele bonita e saudável requer empenho e disciplina; engana-se quem acredita que basta aplicar cosméticos ou investir em procedimentos estéticos. “Para que a nossa pele tenha um aspecto saudável, com boa elasticidade, firme, hidratada, e sem rugas, alguns componentes são essenciais, como as fibras de colágeno e elastina. Mas, para que sejam formados, é necessário investir em uma boa alimentação”, afirma o Dr. Jardis Volpe, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. De acordo com ele, a dieta de quem quer ter uma pele impecável deve conter bastante verduras e legumes, sem esquecer de dar atenção aos líquidos. “Esses nutrientes combatem o envelhecimento e renovam as células da epiderme. Alimentos ricos em vitaminas A, C e E têm ação antioxidante e antibactericida. Por isso, dê preferência a estes alimentos, ou ao menos utilize-os na preparação dos pratos.” Se existem alimentos benéficos, existem também os que devem ser eliminados da dieta ou consumidos com cuidado, como é o caso do açúcar, cujo consumo excessivo promove nas células um processo chamado de glicação, que está diretamente relacionado ao envelhecimento da pele. “Essa reação promove o surgimento de rugas, flacidez, linhas de expressão e favorece a perda de elasticidade e de tonicidade da pele”, alerta o Dr. Jardis. Outra dica importante é manter o intestino em bom funcionamento. Ele é o responsável por absorver todos os nutrientes que ingerimos, por isso devemos acrescentar à rotina de alimentação preparações que contenham fibras, como a aveia. Se o seu intestino não estiver funcionando bem, nenhum dos tratamentos que você fizer para a pele terá uma boa resposta. “Às vezes o paciente se queixa de acne e não imagina que a causa pode ser uma prisão de ventre”, diz o dermatologista. Por fim, o Dr. Jardis volpe lista 5 alimentos que contribuem para uma pele saudável e com boa aparência: Amora: Ajuda a produzir colágeno, indispensável para manter a pele macia e flexível. Também são ricas em antioxidantes, eficientes no combate ao envelhecimento. Aveia: Rica em vitamina B, a aveia auxilia na beleza da pele e tem poder de hidratação. Limão: Por ser uma ótima fonte de vitamina C, é capaz de proteger a pele dos radicais livres. Gengibre: Minimiza sinais de envelhecimento e ajuda a clarear e tonificar a pele. Cenoura: Revitaliza a pele do rosto e potencializa o bronzeado. Peixes: Graças aos seus ácidos graxos ômega-3, a sardinha, o atum e alguns outros tipos são fundamentais para manter os poros da pele claros e hidratados. Chocolate amargo: Por conter flavonoides, o doce pode conferir suavidade à pele e oferecer proteção solar extra. JARDIS VOLPE: Dermatologista; Diretor Clínico da Clínica Volpe (São Paulo). Formado pela Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; Membro da Sociedade Americana de Laser, da SBD e da Academia Americana de Dermatologia; Pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC; Atualização em Laser pela Harvard Medical School.

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Encontro internacional em Recife debate os desafios para mobilizar a juventude para a agenda climática

Qual o papel da juventude brasileira nas discussões sobre as mudanças climáticas? Essa é uma das perguntas que integrantes de diversos movimentos sociais, membros de organizações da sociedade civil e legisladores pretendem abordar durante o Encontro Internacional sobre Clima e Juventude, que será realizado no dia 7 de novembro, em Recife (PE). O evento, que é o nono da série “Diálogos Futuro Sustentável” promovida pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e Embaixada da Alemanha em Brasília, integra a programação da Conferência Brasileira de Mudanças do Clima, que acontece entre os dias 6 e 8 de novembro. Segundo a pesquisa “Global Shapers Forum”, realizada pelo Fórum Econômico Mundial com mais de 30 mil jovens de 186 países, incluindo o Brasil, a mudança climática e a destruição da natureza foram apontadas como a questão global mais importante por 48% dos entrevistados. No Brasil, o engajamento dos jovens em questões de mudança do clima é crescente, mas ainda é considerado tímido para um país que ocupa uma parte substancial da Amazônia e tem papel fundamental para regulação do clima global. Por isso, o encontro reunirá lideranças jovens do Brasil, Chile, Alemanha e Inglaterra, que irão compartilhar experiências de seus países e, também, traçar um paralelo com o contexto brasileiro. O Encontro Internacional sobre Clima e Juventude contará com a presença de representantes de organizações como Fridays for Future Brasil, movimento iniciado pela ativista sueca Greta Thunberg, Engajamundo, Youth Climate Leaders (YCL) e Consulado da Alemanha em Recife. A última fala ficará por conta do Deputado Federal Túlio Gadelha (PDT/PE). O diálogo será realizado no momento em que o Brasil vive um cenário crítico para o meio ambiente com o derramamento de petróleo na costa brasileira, onde mais de 90 municípios de nove estados do Nordeste foram afetados. A partir da perspectiva dos jovens participantes, a ideia é explorar também pautas como ativismo e mobilização na perspectiva da juventude brasileira, educação climática, redes dos jovens no Brasil, aprendizados a partir da experiência de outros países no enfrentamento da crise climática e particularidades no contexto de um país em desenvolvimento. Informações e inscrições em: www.climabrasil.org.br

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Bate-papo reúne psicóloga perinatal e casais grávidos

No próximo dia 13 (quarta-feira), a partir das 19h, futuras mamães e futuros papais batem ponto no Materlife Studio, em Boa Viagem para a primeira edição do Pré-natal Integrativo Materlife, que trará o tema ‘Estamos grávidos! E agora?’. Quem conduz a conversa é Nicole Cristino, Psicóloga Perinatal baseada em Curitiba, quem vem à Capital Pernambucana especialmente para o encontro, que tem inscrições gratuitas e vagas limitadas. Em sua clínica, Nicole – que também está à frente do instablog @acolhedoramente – trata de tudo que envolve o nascer, atua em questões como o desejo de ter uma criança, até o segundo ano de vida. “Cuidamos de temas como gravidez, adoção, perda gestacional, dificuldades em engravidar, infertilidade, nascimento, pós-parto ajudando famílias que atravessam questões emocionais ligadas ao nascer e ao tornar-se mãe/pai.” – explica a especialista. “Na minha experiência, ajudei muitas mulheres e homens a passar pela montanha russa emocional que pode ser esperar e ter um filho e vou dividir minha vivência com quem participar do nosso evento.” – completa. O EVENTO – Criado pela fisioterapeuta Meisse Peixoto, especialista em Pilates para Gestantes, Cinesiologia e Biomecânica, Mat Pilates e Avaliação Postural, o Pré-natal Integrativo Materlife tem o objetivo de trazer especialistas de diversas áreas para conversar com mulheres e homens que se lançaram na grande aventura que é ser pai e mãe. Segundo Meisse, a ideia é “oferecer um local seguro e aberto para que todos troquem experiências e saiam de cada evento mais seguros e tranquilos”. Serviço: Pré-natal Integrativo Materlife, com o tema ‘Estamos grávidos! E agora?’ Com a Psicóloga Perinatal Nicole Cristino Dia 13 de novembro, a partir das 19h No Materlife Pilates – @materlifepilates Torre Janete Costa – Rua Padre Carapuceiro, 968, sala 907) Inscrições gratuitas no Sympla: https://www.sympla.com.br/pre-natal-integrativo-materlife-as-emocoes-nagestacao__699249

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Hospital Agamenon Magalhães promove o X Encontro Anual de Pacientes com Implante Coclear

O Hospital Agamenon Magalhães (HAM), centro de alta complexidade para saúde auditiva, realiza na próxima quarta-feira, dia 6 de novembro, a partir das 8h, no Sítio da Trindade, o X Encontro Anual de Pacientes com Implante Coclear. A programação, organizada pela chefe da Otorrinolaringologia da unidade, Mariana de Carvalho Leal, será dividida em dois momentos: o primeiro, pela manhã, crianças e jovens em idade escolar e, à tarde, no centro de Estudos do Agamenon, os pacientes adultos receberão orientações de como ajustar e usar melhor os aparelhos auditivos. “É preciso que a população saiba que há prevenção e tratamento eficazes no Hospital Agamenon ”, afirma a Otorrinolaringologista Mariana. A programação infantil contará com a palestra Saindo do Armário da Surdez, que será ministrada por Raquel Moreno, além de oficinas e atividades circenses, promovidas pela Palhaçaria – Cia Suno, que faz parte do Festival de Circo do Brasil. Todas as atividades da manhã serão realizadas no Sítio da Trindade. Desde o início do programa, em 2009, o HAM vem proporcionando a inclusão na vida social de crianças e adultos através da implantação desses implantes. O implante coclear é indicado para quem tem perda auditiva severa ou quase total em ambos os ouvidos. Os pacientes que realizam a cirurgia na instituição são acompanhados por uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo, psicopedagogo, neuropediatra, otorrinolaringologista e fonoaudiólogo. O serviço também oferece tratamento de reabilitação da audição e da fala no paciente com deficiência auditiva, além de acompanhamento psicológico de familiares.

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Na semana da Psoríase, especialista alerta sobre a doença

Outubro é o mês escolhido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase. A doença, que atinge cerca de 2% da população brasileira e 125 milhões de pessoas no mundo, é caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas na pele que geralmente aparecem nos joelhos, cotovelos, unhas, mãos, pés e couro cabeludo. A campanha tem o objetivo de combater o preconceito, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras da doença. “A psoríase pode ser acentuada por fatores estressantes”, explica a dermatologista da Real Derma, Rosana Chagas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a redução da ansiedade e estresse é importante no controle da doença. “Não existe a cura, mas os tratamentos são eficazes podendo variar em medicações tópicas (cremes e pomadas), orais e injetáveis”, orienta a dermatologista. A característica que mais marca a pessoa que tem a doença é o impacto que ela tem sobre o bem-estar físico e emocional. “Existe um preconceito das pessoas que não possuem conhecimento sobre a psoríase. Por conta das lesões, algumas acham que é contagiosa. É importante ressaltar que não há nenhum risco para quem convive com o paciente de psoríase”, explica Rosana Chagas.

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8 dicas para prevenir a prisão de ventre na criança

A prisão de ventre varia muito de criança para criança, além do fator idade. Segundo Sociedade Brasileira de Pediatria, para que seja considerada “prisão de ventre” em crianças por volta dos 4 anos, devem ser cumpridos no mínimo dois critérios durante dois meses consecutivos: Menos de 3 defecações na semana, ao menos um episódio de incontinência fecal por semana, posturas ou atitudes retentivas para evitar a defecação, defecação dolorosa, fezes de grande diâmetro no reto ou palpáveis a nível abdominal e defecções excessivamente volumosas. A obstipação intestinal, mais conhecida como “prisão de ventre”, é muito comum na infância e as causas pode ocorrer por diversos fatores: alimentação pobre em fibras, medo de evacuar por causa da dor com a fissura anal, insuficiente ingestão de líquido e pouca atividade física. A criança que está obstipada faz menos cocô que de costume, principalmente se já está há quatro dias sem evacuar e tem dificuldade para eliminar as fezes. No entanto, há outros sintomas como excrementos duros e secos que fazem o bumbum doer, ou mesmo, fezes líquidas que só sujam a fralda ou a roupa de baixo. “Pode ser que a parte sólida das fezes esteja presa dentro dos intestinos, e só as líquidas consigam sair. É preciso cuidado para não confundir isso com diarreia, ” alerta Loretta Saber identificar a prisão de ventre é importante para corrigir o problema o quanto antes. Loretta Campos separou oito dicas importantes que poderão ajudar os pequenos: 1. Evite alimentos que prendem o intestino: arroz, banana, maçã e cereais. É salutar maneirar no leite; 2. Aumente as fibras com o consumo de pães e bolachas integrais, mamão, ameixa preta, feijão e brócolis; 3. Ofereça muito líquido; 4. Incentive o seu filho a correr e brincar bastante; 5. Não force a barra para que seu filho abandone as fraldas se ele ainda não estiver preparado; 6. Instigue seu filho a ir ao banheiro quando tiver vontade. Se ele nunca sente vontade, faça-o passar dez minutos no penico ou na privada depois do café e do jantar; 7. Converse com o pediatra. Ele poderá sugerir um laxativo, lubrificante natural, fibras solúveis ou supositório; 8. Se as fezes do seu filho têm sangue, o pediatra poderá orientar um tratamento para combater a fissura anal.

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Silicone pode dificultar o diagnóstico de câncer de mama?

Outubro é tido como o mês de conscientização da importância de realizar exames de prevenção do câncer de mama, e com ele, várias dúvidas surgem, como por exemplo, o silicone e a influência deles nos resultados dos exames. Será que ele mascara o diagnóstico no momento da mamografia? Vários estudos examinaram a possível associação entre mamoplastia de aumento e detecção tardia do câncer de mama, mas não viram diferença significativa entre mulheres com e sem implante mamário. “O implante não necessariamente obscurece lesões, depende muito da composição do tecido mamário, da localização da lesão e da localização do implante. Dependendo dessas duas variantes, podem ser necessários exames complementares”, afirma a médica radiologista imagenologista mamária do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Beatriz Maranhão. A médica ressalta que atualmente na medicina existem exames complementares que ajudam no diagnóstico, quando este pode obscurecer lesões. “Devemos fazer manobras especiais de deslocamento posterior do implante, além da complementação do diagnóstico com outros exames, quando necessário, como a ultrassonografia e a ressonância magnética. Lembramos ainda que pacientes com próteses mamárias podem fazer tranquilamente punções e biópsias sem o risco de perfurar os implantes, quando realizado de forma adequada tecnicamente”, afirma. As dúvidas sobre essa questão não param por aí. Outro questionamento comum é sobre o risco de ruptura do implante pela compressão da mama no mamógrafo, “Não existe associação de ruptura do implante pela compressão do mamógrafo”, afirma a médica A localização do implante também pode fazer a diferença quanto ao diagnóstico? Há duas posições básicas de inserção do implante mamário: atrás da glândula mamária e atrás do músculo peitoral. “A decisão da posição do implante é uma decisão cirúrgica, dependendo do tamanho da mama e do aspecto final almejado, caso exista suspeita de ruptura ou complicações dos implantes, se faz necessária a confirmação através do ultrassom e/ou ressonância” afirma Beatriz Maranhão. De acordo com Beatriz, a localização do implante não aumenta a possibilidade de obscurecer lesões, desde que os exames complementares e as incidências adicionais sejam utilizadas para aumentar a sensibilidade. “A mamografia em mamas densas e com implantes tem uma sensibilidade de cerca de 45% e, quando associada a ultrassonografia a taxa de detecção sobre para 98%”, finaliza a médica.

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Fundaj lança campanha de arrecadação de materiais para limpeza de óleo

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança uma campanha de arrecadação de materiais para ajudar na limpeza do óleo que atinge o litoral do Nordeste. A instituição está recebendo doação de luvas de PVC, máscaras N95, botas de cano alto, camisas UV de manga comprida, água e sacos de lixo para serem levados aos voluntários que têm trabalhado diariamente nas praias de Pernambuco. Os pontos de coleta são os Cinemas da Fundação, em Casa Forte (Museu) e no Derby, a Fundaj Apipucos e o Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho. “O desastre ambiental em curso, que envolve petróleo cru nas praias do litoral nordestino, é um assunto de grande importância regional e nacional. A Fundaj, além de pesquisas de impacto e de ações de mitigação, também abre as portas para receber equipamentos, com a finalidade de realizar a coleta desse óleo de forma mais segura”, disse o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Além do recolhimento de donativos, o Educativo do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) realizará ações pedagógicas nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR), como Janga, Barra de Jangada, Pau Amarelo, Casa Caiada, Piedade e Boa Viagem. A ideia das atividades foi da monitora Nathalia Sá, formada em Gestão Ambiental e educadora do Muhne. “Vamos participar do processo de atuação das áreas atingidas pelo óleo, mas também da conscientização do manejo desse resíduo. Nós recebemos alunos de todos esses locais. Como Nathalia Sá é da área de gestão ambiental, temos respaldo acadêmico. A presença dessa educadora na equipe não é por acaso. Isso faz parte do processo educativo. É uma forma da instituição atuar diretamente nesse problema que envolve o nome do próprio museu, o ‘Homem do Nordeste’. É importante frisar o quanto é sensível cuidar desse aspecto e tratar sobre isso nas mediações”, destacou a coordenadora do Muhne, Edna Silva. O Cinema do Museu, no campus Casa Forte, promoverá uma sessão especial no dia 3 de novembro (domingo) — filme “A Princesa e o Plebeu” —, às 10h30, para arrecadar donativos e colaborar no combate às manchas de óleo que invadem o litoral do Nordeste. A entrada será q doação de um dos itens que estão sendo arrecadados. “Abraçamos campanhas solidárias que visam melhorar situações de risco”, ressaltou a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. CONFIRA A LISTA DE PONTOS DE ARRECADAÇÃO Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Derby Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Casa Forte (Museu) Fundação Joaquim Nabuco/Apipucos Engenho Massangana/Cabo de Santo Agostinho

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