Tecnologia – Página: 18 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Red Bull promove hoje bate-papo com os temas: espaço urbano e tecnologia

São Paulo, maio de 2017 – Acontece hoje (10), às 19h, no Recife, um bate-papo promovido pelo Red Bull Basement, plataforma de residência hacker que desenvolve soluções urbanas por meio de tecnologia. O evento, aberto ao público, acontece no Fab Lab e terá como convidados Diogo Tolezano e Pedro Godoy, ex-residentes que criaram o Pluvi On, estação meteorológica que mede a intensidade da chuva e consegue avisar a população sobre possíveis enchentes. Também participam do encontro nomes como Cris Lacerda, do Fab Lab Recife, que atua em projetos de PD&I com uso de tecnologias exponenciais de fabricação digital e processos colaborativos cidadãos, Ricardo Brazileiro, coordenador do Laboratório Cidades Sensitivas do grupo INCITI – Pesquisa e Inovação para as cidades da Universidade Federal de Pernambuco, e Guilherme Cavalcanti, Diretor Executivo da ARIES – Agência Recife para Inovação e Estratégia. Além do bate-papo pautado em como a tecnologia vem transformando centros urbanos, o evento promoverá as inscrições da terceira edição do Red Bull Basement, que procura por cinco projetos ainda em fase inicial que busquem desenvolver soluções para espaços urbanos por meio de tecnologia. Programadores, hackers, desenvolvedores de softwares, estudantes, designers, arquitetos engenheiros e demais interessados podem inscrever seus projetos pelo site www.redbullbasement.com.br até o dia 28 de maio. Serão selecionados protótipos das mais diversas áreas, como agricultura urbana, produção de energia limpa, saneamento, mobilidade, saúde e bem estar, economia circular, entre outros temas que envolvam questões urbanas e o uso criativo da tecnologia. Nas edições anteriores já foram desenvolvidos desde projetos como a criação de um pluviômetro caseiro que dispara dados nas redes ou de salas móveis a outros voltados para uma reflexão sobre as cidades, como um mapa colaborativo ligado a um aplicativo ou um banco sensível ao toque humano. Os escolhidos para a edição de 2017 serão anunciados em 12 de junho e a residência acontece de julho a setembro no prédio do Red Bull Station, no centro da cidade de São Paulo. Palestra Red Bull Basement Data: 10 de maio, quarta-feira Horário: 19h Local: Fab Lab – Paço Alfândega, Rua da Alfândega, 35, loja 307, Recife Antigo, Recife Entrada gratuita Saiba mais em: www.redbullbasement.com.br

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UFPE tem três finalistas no Imagine Cup 2017 pela disputa do titulo nacional

A UFPE marca presença entre os finalistas nacionais da competição Imagine Cup 2017 com os projetos: Colec.te (UFPE, Grupo Laureate e Centro Profissionalizante de Pernambuco), Ensina_Aí (UFPE), Mete a Colher (UFPE). Os finalistas vão disputar o título nacional no dia 18 de maio, em Fortaleza (CE). A proposta da competição é conectar estudantes a ferramentas, experiências e recursos necessários para que possam aprimorar as habilidades em tecnologia e solucionar problemas sociais e mundiais. PROJETOS DA UFPE O projeto Colec.te consiste numa “lixeira inteligente” que identifica o lixo, seja metal, plástico, vidro, papel ou orgânico através de uma câmera. Os usuários cadastrados poderão fazer download do aplicativo no celular e acompanhar seus pontos acumulados, podendo ser trocados por livros e descontos em cursos através de empresas parceiras. “Quando o cidadão comum passa a ser bonificado por simplesmente jogar seu lixo na lixeira ele começa a, naturalmente, deixar de descartar o lixo no chão para procurar um de nossos coletores e receber os pontos”, explica Rodrigo Alves, membro da equipe. A equipe inscrita na competição foi David Carvalho, estudante de Mecatrônica (CEPEP), Lucas Azevedo, estudante de Gestão Empresarial (Grupo Laureate), Bianca Lisle, estudante de Engenharia Eletrônica da UFPE e Rodrigo Alves, mestrando em Ciências da Computação da UFPE. O projeto Ensina_Aí é uma plataforma online que conecta professores voluntários com alunos de escola pública com a finalidade de oferecer um suporte, seja por aulas presenciais, aulas via Skype, indicando conteúdos ou tirando dúvidas por bate-papos online. Os membros que participam da competição são estudantes da UFPE Bianca N. de Santa Cruz Oliveira, do curso de Engenharia Eletrônica, Alice Sant’Anna, do curso de Administração, e Daniel Pacheco, do curso de Economia. “O desenvolvimento desse tipo de tecnologia é fundamental dentro de uma sociedade que, cada vez mais, está construindo ilhas quando deveria estar construindo pontes. É uma maneira de olhar ao seu redor não sendo apenas um telespectador da situação, mas podendo fazer a diferença dentro de sua comunidade”, afirma Alice Sant’Anna. A rede Mete a Colher conecta mulheres que sofrem violência doméstica ou vivem em relações abusivas a outras mulheres que podem ajudar. A ferramenta será um espaço para que as mulheres possam ajudar e ser ajudadas em casos de violência, relacionamentos abusivos ou qualquer ato de assédio. São membros do projeto as estudantes da UFPE Carolina Cani, doutoranda em Ciência da Computação, Mariana Albuquerque e Lhaís Rodrigues, graduandas em Engenharia da Computação, e Aline Silveira, mestre em Design pela UFPE. “Nossa rede é formada apenas por mulheres para dar confiança e segurança as nossas usuárias. Além de sermos um suporte para ajudá-las a saírem dessa situação de risco, buscamos trabalhar para deixar a nossa sociedade mais segura para as mulheres mostrando que elas não estão sós e podem contar com a gente”, afirma Lhaís Rodrigues. As usuárias cadastradas poderão marcar as categorias em que quer oferecer ou receber ajuda: Quero Ajudar, Preciso de Ajuda, Conversas, Serviços e Guia. O aplicativo foi desenvolvido para plataformas iOS e Android e em estará disponível em breve para download. OUTROS FINALISTAS São também finalistas nacionais os projetos: Time Apollo (Unicamp), Time Appoint (PUC Minas), Bubu Digital (IF Paraíba), Cod.cad (Faculdade Farias Brito), Dreampper (Unitau), Sapiens (UFRS), Team EZcare (USP), MOACI (Unifor), UpFish (Unicamp e UFABC), Vibeye (UFC), Team Bridge (USP), Crown Brawl (IFPI). As competições finais nacionais são organizadas pelas subsidiárias da Microsoft e ocorrem em dezenas de países. Os melhores projetos serão selecionados de cada país participante para ser representado nas Finais Mundiais. O evento Imagine Cup é realizado pela Microsoft e pelo Governo do Estado do Ceará com patrocínio do Banco Bradesco. O prêmio para a equipe vencedora será de 100 mil dólares.

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Empregos: a disrupção digital vai fechar muitos e criar poucos. De que lado você estará?

As grandes mudanças no ambiente de negócios causadas pelo rápido avanço da tecnologia e pela popularização da internet, chamada de disrupção digital, vai impactar não somente as empresas, mas principalmente os empregos como conhecemos hoje. Muitos deles tendem a desaparecer e outros vão surgir. De que lado você estará? Desde a revolução industrial no final do século 19 que as máquinas fecharam muitos postos de trabalho, sobretudo aqueles de repetição. Essa tendência ainda é crescente com o avanço dos softwares embarcados em robôs capazes de realizar tarefas altamente especializadas em fábricas e armazéns. Inclusive, Bill Gates, fundador da Microsoft (vejam só), está propondo cobrar imposto de renda desse tipo de máquina inteligente. Ele defende que, se a inteligência artificial vai roubar um emprego, ela também deveria pagar impostos. Uma questão polêmica, pois o ganho de produtividade obtido pelo uso das máquinas pode não valer a pena quando comparado ao custo da taxação proposta. Tem que esperar para ver. Mas o problema é maior do que parece. O estudo O Futuro do Emprego, do pesquisador Carl Frey, da Universidade de Oxford, realizado em 702 ocupações do mercado americano de trabalho, concluiu que 47% delas corriam alto risco de serem automatizadas nos próximos 20 anos. E o grande impacto dessa vez estará fora das fábricas e vai atingir uma quantidade maior de profissões, em especial aquelas de baixa qualificação e mais ligadas ao setor de serviços. E o que fazer diante desse novo cenário? Um caminho é entender o funcionamento da Gig Economy, uma tendência na qual um profissional pode ter vários trabalhos complementares. Com o uso de aplicativos, será cada vez mais possível prestar vários serviços ao longo do dia, principalmente aqueles que podem ser contratados sob demanda: motorista (Uber), fotógrafo, cuidador de idosos e de crianças, professor particular, fisioterapeuta, esteticista, recreação, guia turístico, personal trainer, serviços de manutenção em geral, entre outros. Em outras palavras, o emprego está em risco, mas “trabalho” parece que não vai faltar. MAIS VALORIZADAS As profissões que ganharão força com a disrupção digital serão aquelas que exigem habilidades sociais e criativas, tomadas de decisão e desenvolvimento de novas ideias, tais como: médicos, psicólogos, analistas de sistema, engenheiros, arquitetos, pesquisadores universitários, entre outras. Por outro lado, a ideia de que as profissões intelectuais estariam mais protegidas também está caindo por terra. A inteligência artificial cada vez mais presente nos softwares já é capaz de redigir peças jurídicas básicas e até mesmo notícias simples, baseados em reações automáticas. Portanto, jornalistas e advogados não estão imunes ao impacto dos algorítimos. MAIS AMEAÇADAS Entre as profissões mais ameaçadas pela disrupção digital estão aquelas que realizam atividades de intermediação e que a tecnologia faz de modo mais barato e eficiente do que a mão-de-obra humana (em alguns casos até muito melhor), tais como: corretor, vendedor externo, secretária, porteiros, árbitros esportivos, fiscais de trânsito, operadores de caixa, operadores de telemarketing, entre outras. Esses empregos serão substituídos em grande parte pelo uso de aplicativos (Zap, Webmotors, OLX, Americanas, Amazon Go, Uber, Internet Banking), assistentes virtuais (SIRI, Cortana), câmeras de vídeo, leitores e sensores (IoT – Internet das Coisas). *Por Bruno Queiroz, presidente da Abradi

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Ser Geek é indicar tecnologia para amigos e família (Parte 3)

Chegamos ao terceiro e último post com dicas de tecnologia.  Espero que você tenha gostado das sugestões anteriores, de computadores e tablets. Hoje, falaremos um pouco sobre smartphones. Não há dúvidas de que, assim como no mundo dos tablets, a Apple foi a grande responsável por revolucionar o mercado de celulares. O iPhone trouxe uma nova forma de interatividade, voltada para a tela sensível ao toque. Hoje, é praticamente impossível imaginar um celular sem esse recurso. Não à toa, a Samsung ganhou destaque recentemente ao anunciar o Galaxy S8, novo top de linha da marca. O novo aparelho aposta em uma tela infinity, com bordas praticamente inexistentes. É bem verdade que a tendência não é exclusividade da marca sul-coreana. Ao longo dos próximos anos, as telas devem ocupar cada vez mais espaço, chegando, inclusive, a ocupar as traseiras de alguns celulares. Mas por que o destaque para o Galaxy S8? A Samsung rivaliza diretamente com a Apple pelo troféu de marca premium do mercado de smartphones. Não bastasse isso, o desastre do Galaxy Note 7, com baterias explodindo e recall, colocou uma aura de dúvidas sobre a marca. Para completar, líderes da empresa foram presos acusados de fazer parte de um escândalo de corrupção, que abalou a Coréia do Sul. O novo aparelho é a esperança de novos ventos para a imagem da marca. Abaixo, três sugestões de aparelhos. Volta por cima? Lançado recentemente, o Galaxy S8 tem tela que ocupa praticamente toda a frente do aparelho, leitor de íris para desbloqueio, processador rápido, o novo assistente pessoal da Samsung, Bixby, entrada auxiliar para fone de ouvido, Bluetooth 5.0, que possibilita mais de um aparelho conectado, dentre outras novidades.   Em time que ganha… Desde o falecimento de Steve Jobs que a Apple vem patinando em suas decisões. É difícil ficar em cima do muro quando o assunto são os produtos da marca. Ame-o ou Deixe-o. A geração atual recebeu muitas críticas por deixar de fora carregamento sem fio e entrada auxiliar. Mas para quem gosta de fotos, sua câmera continua sendo uma das melhores do mercado. O iOS, apesar de suas limitações, tem aplicativos e estabilidade que justificam a paixão de muitos consumidores.   Em tempos de crise Tá apertado por causa da crise? Pode ir de Moto G5 sem peso na consciência. Pode não ter todos os recursos das opções anteriores, mas também custa praticamente um terço dos preços de seus concorrentes. Nesta versão, o aparelho trouxe uma traseira em metal, com leitor de digitais e bateria removível. A câmera dá conta do recado para quem não é muito exigente ou vai utilizar os filtros do Instagram. Uma boa ideia para quem está com o orçamento apertado, mas não abre mão da qualidade.  

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Ser Geek é indicar tecnologia para amigos e família (Parte 2)

Espero que você tenha aproveitado a lista anterior para dar dicas para algum amigo ou parente (ou, quem sabe, para você mesmo). Hoje, continuaremos nossa conversa falando sobre tablets. Desde o lançamento do primeiro iPad em 2010, o mercado evoluiu muito. Seja nos aplicativos, capacidade de processamento, leveza ou qualidade da tela, os tablets encontraram seu lugar nas bolsas de muitos de nós. É bem verdade que o segmento tem passado por dificuldades com o crescimento dos smartphones, mas acredito que os tablets apenas atingiram uma fase madura em que as pessoas passaram a entender o seu uso (e que não iriam substituir os notebooks – pelo menos não para todo mundo). Abaixo, duas ótimas opções. Não acredito que existam opções erradas (neste caso), mas alguns fatores podem ajudar na escolha do mais adequado para você. Talvez o mais importante deles seja o sistema operacional. Vivemos em um ecossistema dividido entre Android e iOS. Se seu smartphone está em um dos times, provavelmente, o melhor será comprar o tablet que tire proveito da integração entre os aparelhos. Samsung Tab S Atualmente em sua terceira versão (Tab S3), o dispositivo tem um acabamento premium em metal e vidro. No Brasil, esse modelo deve aportar em breve. Para aqueles mais apressados, o Tab S2 acaba sendo uma ótima opção (um pouco mais barata do que o preço que deve vir com o novo modelo). Os tablets com sistema Android evoluíram muito ao longo dos últimos anos, tendo potencial para competir com os iPads. É bem verdade que a Apple conta com aplicativos mais bem acabados para seus aparelhos, mas a oferta de Apps para o Tab S é o suficiente para a maioria dos usuários. A facilidade de transferir arquivos e conectar dispositivos continua sendo um grande atrativo dos tablets Android. Apple iPad Muitos tentaram, ninguém conseguiu. Foi preciso a genialidade de Steve Jobs para tornar realidade a ideia de um tablet bem acabado e que conquistou o público. No início, muitos duvidaram, fizeram piadas sobre um iPhone gigante, mas a verdade é que Jobs conseguiu nos apresentar a uma nova forma de navegar na rede e consumir produtos multimídia. Hoje, sem seu criador, o iPad sofre grande concorrência e parece ter perdido grande parte dos diferenciais que já teve. O iOS ainda é seu maior trunfo, com Apps que funcionam impecavelmente e, muitas vezes, são inovadores. O iPad Pro trouxe ainda uma ferramenta para artistas, que podem utilizar uma caneta digital para criar suas obras. O preço, como de costume, é bem salgado no Brasil. Ao contrário dos tablets com sistema Android (com opções mais baratas), embarcar no iOS tem seu preço.

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As tendências que devem nortear o mercado de educação em 2017

Análise de dados (analytics), tecnologias abertas, empregabilidade e acesso 24 horas por dia ao conteúdo dos cursos estarão entre as tendências do mercado de educação em 2017, segundo pesquisadores do LMS Canvas, ambiente virtual de e nsino. Essas quatro tendências, impulsionadas pelas tecnologias disruptivas, farão com que as instituições acadêmicas reavaliem os serviços oferecidos, aumentando o foco no aprimoramento da experiência vivenciada pelos estudantes. Analytics: aproveitamento de dados Uma década atrás era fácil encontrar líderes educacionais que descartavam dados de desempenho dos alunos, acreditando terem apenas um uso limitado para melhorar as escolas ou sistemas de ensino. Hoje se completou o círculo, com a indústria educacional utilizando essas informações para a tomada de decisões, assim como dados de pesquisas. Em 2017, o segmento de educação adotará o modelo baseado na análise de dados para obter previsões mais precisas de desempenho. Também esperamos uma mudança rumo ao big data, em que o compartilhamento de informações de estudos entre escolas permitirá a formação de insights para o mercado, e não apenas de forma isolada em cada instituição. Mas, os pesquisadores alertam que a aceitação desses dados não irá direcionar o mercado educacional para adoção de medidas de desempenho, com uma confiança plena em métricas que utilizam dados de forma passiva para prever o sucesso. Em vez disso, o sucesso dependerá de como as escolas aproveitam os dados de forma saudável, transformando testes e mensurações em insights práticos e úteis. Ser capaz de modificar a forma de ensinar para atender aos anseios dos estudantes pode aumentar o engajamento e motivação dos alunos e melhorar os resultados. E enquanto o conceito de big data expande a automação para a grande maioria, a equipe de pesquisadores do LMS Canvas percebe os professores como detentores da chave para o sucesso desses dados, pois serão capazes de utilizar essas informações com sabedoria para intervir ou encorajar e transformar o ensino e a aprendizagem. Tecnologias abertas: o ano do open source Especialistas em tecnologia acreditam que as escolas e faculdades podem se beneficiar da virtualização e dos serviços na nuvem, assim como outros segmentos. Mas mesmo assim, muitas escolas ainda relutam em adotar esta tecnologia. Em 2017, veremos que as preocupações constantes em torno da privacidade e da segurança diminuem à medida que as instituições estabelecem relações sólidas com fornecedores de tecnologia, trabalhando em parceria para construir sistemas adaptáveis, seguros e capazes de evoluir dentro de um ambiente ágil de TIC. A computação na nuvem ajudará a desencadear a próxima onda de inovação tecnológica nas escolas, permitindo aos educadores modificarem a maneira como os cursos são ministrados para uma geração de estudantes conectados. Em 2017, outros provedores de TI também irão aderir às tecnologias abertas, afastando-se de um modelo proprietário. O questionamento é o sobre o que é melhor: um produto criado por um grupo de desenvolvedores ou aquele construído por uma comunidade, envolvendo milhares? O papel colaborativo no desenvolvimento da tecnologia se tornará proeminente. A mudança para a adoção do open source (código aberto) trará à inovação e capacitará as escolas a modelar os produtos adquiridos para superar os desafios atuais. Educação preparatória: ensinar para a vida Uma pesquisa global do LMS Canvas mostrou que uma minoria dos estudantes (10%) acredita que a educação prepara-os adequadamente para o mercado de trabalho. A combinação da necessidade das instituições em demonstrar o retorno sobre o investimento (ROI) em educação e a pressão exercida pelos estudantes trará um foco renovado à empregabilidade em 2017. As instituições de ensino superior devem adaptar-se, demonstrando o seu valor, com formandos preparados para serem bem sucedidos no mercado profissional. Ao invés de ensinar os alunos a pensarem criticamente e a se tornarem solucionadores de problemas, os professores ainda se preocupam com a memorização de conteúdos. Em 2017, as instituições em todos os patamares devem ajudar a criar um ambiente de aprendizagem voltado para a aquisição de habilidades desejadas pelo mercado de trabalho e para que os estudantes possam ser cidadãos plenos, sem tantas preocupações com testes durantes as aulas e outras formas de mensuração. Experiência estudantil: sempre aprendendo Com os alunos solicitando constantemente acesso remoto aos materiais dos cursos, as instituições exigirão maior disponibilidade de seus parceiros tecnológicos. A computação na nuvem ou o gerenciamento de serviços voltarão a ser atraentes à medida que as instituições perceberem e compararem o valor do consumo X propriedade. Mas, garantir a integridade dos dados e a sua disponibilidade contínua requer confiança, o que é algo que muitos fornecedores de tecnologia terão que construir junto às escolas e faculdades atendidas. Ao selecionar um parceiro, as instituições devem refletir nessas questões, considerando o tempo de atividade, a confiabilidade e as credenciais que garantam que estes parceiros tenham procedimentos robustos de recuperação de dados (disaster recovery). *Jared Stein é vice-presidente de pesquisas e educação do Canvas LMS, desenvolvido pela Instructure, empresa de tecnologia de software como serviço (SaaS).

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Ser geek é indicar tecnologia para amigos e família

Qual o Geek que nunca deu conselhos sobre compras tecnológicas para parentes e amigos? Na hora de trocar de celular, câmera, computador, você sempre é o escolhido. Eu, particularmente, adoro passar dicas. A gente não consegue comprar tudo, não é mesmo? Indicar um produto é uma boa ação e uma forma legal de recebermos novas informações sobre as tecnologias através dos depoimentos dos novos usuários. Mas o que indicar? A primeira dica é: “Não é para você”. Como apaixonados por tecnologia que somos, nossa tendência é pensar logo nas melhores configurações de computadores, no celular mais poderoso, na câmera com maiores opções e oferta de lentes. Mas, lembre-se, as necessidades do seu amigo ou parente podem não ser iguais às suas. Muitas vezes, um notebook mais leve é uma opção melhor do que ter placa de vídeo dedicada, monitor em 4K. Um celular com uma boa câmera frontal, ou melhor portabilidade, pode ser uma opção mais viável para seu amigo que ama selfies. Uma câmera automática pode ser o pesadelo para você, mas exatamente o que seu amigo precisava. Pensando nisso, fizemos uma lista com algumas sugestões de computadores para você indicar ao seu amigo que não costuma ficar por dentro do universo tecnológico. Quer mais dicas? Nas próximas edições da Pernambuco Geek, você poderá acompanhar a lista de câmeras, tablets e celulares. Central Multimídia É cada vez mais comum o uso de computadores como centrais multimídia. A pessoa pode resolver seus problemas simplesmente instalando um Google Chromecast em sua TV, mas, para outros, ter um dispositivo com uma gama maior de opções pode dar a flexibilidade necessária. Nesse caso, você pode formatar aquele notebook velho, que está sem uso, para rodar filmes, músicas, e até conferir aquelas fotografias que nunca saíram do seu HD Externo. (Um dia, revelo essas fotos!). Não tem um notebook antigo dando bobeira ou quer um dispositivo novo? Dê uma olhada nos mini PCs. Dependendo da configuração (ver vídeo abaixo), essa opção também é superlegal para quem tem pouco espaço na bancada. Alguns modelos deixam acoplar o PC na parte traseira do monitor, transformando em um All In One. Existem ainda modelos mais simples, como o Intel Compute Stick, com configuração para rodar arquivos mais leves. Os preços variam de R$ 600 a R$ 4.000. Notebook Portátil Há uns anos, vimos o estouro dos netbooks e ultrabooks. Os primeiros foram rapidamente esquecidos diante do sucesso do segundo grupo. Aos poucos, fomos nos acostumando a não ter leitores de CDs e DVDs. Hoje, tudo está na nuvem. Os avanços tecnológicos diminuíram os componentes ao ponto de termos computadores que aguentam todas as tarefas rotineiras (até edição de vídeos) e pesam menos de 1kg. Se você tem dinheiro sobrando ou é um apaixonado pela Apple, vai sem medo. O MacBook tem um ótimo desempenho e portabilidade. (Além de ser lindo). Se quiser um notebook para aguentar uma rotina pesada, tem ainda modelos da HP, Samsung, Dell e Asus, mas os preços também não são lá muito atrativos. Quer economizar? Vai usar para navegar na web e editar arquivos na nuvem? Os Chromebooks têm ganho cada vez mais adeptos, apesar de não oferecerem tudo que seus concorrentes têm.             Notebook Gamer A redução do tamanho dos componentes teve impacto também no universo gamer. As placas de vídeo portáteis estão cada vez mais robustas, se aproximando do desempenho de desktops. Provavelmente, se você quer realmente jogar tudo no seu PC, a solução seja montar uma torre. Mas, para grande parte das pessoas, rodar em uma configuração menor ou jogar alguns jogos indies pode ser o suficiente. No momento, com uma placa 960M, da Nvidia, você consegue jogar praticamente todos os jogos em uma configuração razoável. É pensando nelas que indicamos o modelo abaixo.

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A disrupção digital pode fechar 40% das empresas. A sua será uma delas?

A disrupção digital vem sendo muito comentada nos últimos tempos. Mas o que realmente significa e por que devemos observar com atenção esse debate que ganha cada vez mais força? Disrupção é o fenômeno que ocorre quando inovações transformam de modo contundente um determinado mercado ou até mesmo criam um novo mercado. Normalmente, tais inovações melhoraram a qualidade do produto ou serviço, permitem preços mais competitivos e aumentam a abrangência de atuação. A disrupção não é novidade. Sempre ocorreu ao longo da história. Inovações como a imprensa, motor a vapor, energia elétrica, penicilina, computador, entre outras, transformaram ou criaram novos mercados em suas épocas. A grande diferença para os tempos atuais está baseada em dois aspectos que não existiam no passado: o avanço muito rápido da tecnologia e a popularização da internet, que permitem um grande alcance de público a um baixo custo. E por que devemos prestar muita atenção na disrupção digital? Um estudo do IMD (International Institute of Management Development da Suíca) patrocinado pela Cisco – realizado com 953 executivos de primeiro escalão de 12 segmentos em 13 países, incluindo o Brasil – aponta que 40% das empresas, como conhecemos hoje, vão deixar de existir nos próximos 20 anos. Essas organizações não conseguirão ajustar ou criar novos modelos de negócios na velocidade necessária para acompanhar as transformações de mercado. No entanto, a maioria dos executivos entrevistados vê a digitalização como um fator positivo. Entre os pesquisados, 75% acreditam que a disrupção digital é uma forma de progresso. Apesar disso, apenas 25% das companhias entrevistadas estão tomando medidas proativas para lidar com esse cenário. E o mais assustador: quase um terço das empresas está adotando uma abordagem de “esperar para ver”, na esperança de seguir os concorrentes que tiveram sucesso. Um comportamento arriscado. Porque uma coisa é certa: se a sua empresa não fizer a própria disrupção digital, o concorrente vai fazer por você. Desenvolvidos Cerca de 75% dos executivos de empresas sediadas em países desenvolvidos afirmaram que a disrupção digital é uma preocupação discutida nos conselhos de administração. Isso mostra que mercados mais maduros, nos quais a disrupção já é realidade, o assunto está sendo tratado de maneira estruturada e com mais relevância. Um outro dado interessante do estudo do IMD mostra que 40% dos entrevistados acreditam que as principais mudanças nos modelos de negócios virão da própria indústria, ou seja a disrupção vai acontecer de dentro para fora. Apenas 24% acreditam que elas surgirão pelas mãos de startups. Emergentes Entre os executivos dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), apenas 48% afirmaram que o tema disrupção digital é discutido em reuniões de conselho. Isso mostra que esses executivos sabem que as coisas vão mudar, mas ainda não sabem como reagir porque não estudaram o assunto com a devida importância. Já sobre de onde virão as mudanças nos modelos de negócio para reagir à disrupção digital, os executivos dos países emergentes pensam de maneira oposta aos seus colegas dos países desenvolvidos: 40% acreditam que as startups irão liderar esse processo, enquanto apenas 24% acreditam que as ideias virão de dentro do próprio negócio. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e colunista da Algomais

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O clichê do primeiro post

Chega a ser clichê o que se espera da primeira edição de uma coluna. O autor fala um pouco sobre ele, explica o motivo que o fez assinar este espaço, os assuntos que farão parte da rotina de tópicos discutidos ao longo da vida da coluna. Normalmente, fica para o final uma pequena amostra do que o leitor pode esperar. Consciente de que falar de um clichê é tão ordinário quanto o próprio, iniciemos pelo final. Todo Geek que se preze já leu alguma obra de Douglas Adams. Provavelmente, você já teve acesso a alguma edição da sua famosa série O Guia do Mochileiro das Galáxias. Se não, corra logo no seu Kindle ou em sua livraria favorita, sob a pena de perder a carteirinha de Geek por falsidade ideológica. Não à toa toda uma campanha criada há alguns anos definiu o Dia Nerd como o Dia da Toalha (se não entendeu, a resposta provavelmente está escondida em algum dos cantos do número 42). Gênio criativo que era, Douglas Adams trabalhou ainda como editor de roteiro da série britânica Doctor Who (conversaremos sobre ela em um futuro). Falecido em 2001, Douglas Adams representa um pouco do que nossa comunidade tanto ostenta. Personagens espertos, deslocados, temas complexos. Tudo isso destilado em um texto agradável, cheio de segundas intenções e ironias. Assim, não poderia deixar de estar presente nesta primeira coluna. Para os interessados em seus personagens, assistam à série Dirk Gently’s Holistic Detective Agency, disponível no Netflix (veja trailer abaixo). Baseado em um livro de mesmo nome, o seriado já teve sua segunda temporada confirmada. Curiosamente, a obra original assinada por Douglas Adams data de 1987, ano de nascimento do autor desta coluna. E assim chegamos a mim. Meu nome é Ivo Henrique Dantas. Sou jornalista, geek nas horas vagas (e às vezes na minha profissão), mestre em comunicação e professor. Acho que você já percebeu o que poderá encontrar neste espaço. Todas as quartas-feiras, a gente vai conversar um pouco sobre livros, séries, filmes, jogos, tecnologia. Então, pegue sua toalha, e bem-vindo à Pernambuco Geek.    

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Ministério deve lançar editais para produção audiovisual neste semestre

Sete editais de fomento à produção audiovisual deverão ser lançados ainda neste semestre para valorizar novos talentos e incentivar a diversidade cultural. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (10) pela secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) Mariana Ribas, no evento RioContentMarket (feira internacional dedicada ao conteúdo audiovisual), na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Pelo menos dois destes editais, já definidos, são inéditos no MinC e atendem às demandas do mercado e ao advento de novas tecnologias. Um deles é direcionado a canais culturais na web – juventude vlogueira; e o outro voltado para o desenvolvimento de aplicativos culturais. A previsão é que ainda sejam publicados os editais de longa metragem documentário; curta metragem; mostras e festivais; desenvolvimento de roteiro; e de credenciamento de especialistas. Segundo o MinC, o número de vagas e o valor atribuído a cada edital serão divulgados ainda neste semestre. “Os editais são a forma mais democrática de selecionar projetos. Na Secretaria do Audiovisual procuramos valorizar os novos talentos e os potenciais regionais. Nesse sentido, buscamos a inovação com editais voltados para a plataforma web (canais web e aplicativos), bem como a continuidade da presença da mulher na produção audiovisual, por meio do edital de curta metragem na modalidade”, afirmou Mariana Ribas, em nota. Uma das modalidades do edital curta metragem é o Carmem Santos, que beneficiará projetos dirigidos por mulheres. Em 2013, a Secretaria do Audiovisual havia lançou o edital Carmem Santos de Cinema de Mulheres, que contemplou 16 obras audiovisuais de curta e média metragens. Mostras e festivais O MinC lançou, na quinta-feira (9), o Programa Nacional de Apoio a Festivais e Mostras Audiovisuais. Além de apoiar a realização de festivais e mostras no setor, o ministério também incentivará seminários, oficinas, estudos, mesas de debate e demais ações de formação audiovisual. A execução se dará por meio de seleções públicas e da realização de parcerias com os entes da Federação ou instituições não governamentais. Um dos primeiros passos desse programa será o lançamento, ainda neste semestre, de um edital específico para mostras e festivais. (Agência Brasil)

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