Arquivos Tecnologia - Página 20 de 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Tecnologia

"O mundo é mais inteligente por causa do digital"

Gustavo Maia é um recifense apaixonado por política e um empreendedor incansável. Embora jovem, já teve vários negócios. O Colab, aplicativo que criou com amigos, recebeu o prêmio AppMyCity de melhor app urbano do mundo. Inquieto, disse nesta conversa com Algomais, que planeja introduzir mudanças no produto para ser ago como o Pokemon Go da cidadania. Confira mais na entrevista. Você passou a infância no Recife? Sou recifense, mas aos 5 anos me mudei para São Paulo, com minha família. Meu pai é executivo da PWC e foi transferido para lá. Aos 6, ele foi transferido para os Estados Unidos, Indianápolis. Depois, voltamos para São Paulo, em seguida para o Recife. Foram dois anos fora. Em 1999 fomos para Campinas. Passei um ano e meio e fui fazer intercambio no Canadá. Depois voltei para o Recife para fazer faculdade, publicidade. Entrei na faculdade aos 17 e aos 18 montei um escritório pequeno de design, com amigos, para oferecer pequenos serviços de agência de publicidade. Você nunca pensou em ser um assalariado? Eu cheguei a estagiar, fui diretor de artes, de criação em agência, ainda durante a universidade. Daí fui chamado por amigos da faculdade para ser sócio deles na agência Massapê em 2006. Na época era uma sala em cima de um estacionamento da clínica da mãe de um dos sócios. Reformamos e começamos a crescer. Mas, quando estava no fim da faculdade, não queria mais a publicidade. Fui ser sócio, menos como publicitário, mais como empreendedor. Passei um tempo na agência, depois saí e montei uma agência de marketing digital, a Quick Site, em 2008. Era um modelo para desenvolver sites rápidos para pequenos e médios empresários em 48 horas. Nessa época, 2008, ou você contratava o sobrinho de alguém para fazer o site ou uma agência, o que saía muito caro. A gente entrava com preços baratíssimos, 12 vezes, no cartão. Era legal, mas tivemos dificuldade em escalar. Mas vendemos mais de mil sites. Depois abrimos paralelamente a Quick Solution, que era o braço para fazer portais maiores. Ainda nesse ano, criamos o Quick Político, para desenvolver site para candidatos. Sempre fui apaixonado por política. Fizemos o site de João da Costa, no Recife, e de Elias, em Jaboatão. Em 2008 pegamos o desafio de desenvolver o portal nacional do PSDB, que era algo grande. Nós atendemos bem. Éramos novinhos, mas conversávamos com os ex-ministros de FHC. Foi uma experiência bem legal. Nessa época criamos também um site de compra coletiva o “Gentes Finas”, que faturou R$ 300 mil em 3 meses e fechamos porque houve o pico da compra coletiva, mas em seguida caiu rápido. Foi um negócio bem-sucedido para nós. Nesse meio tempo, montamos um empreendimento em Tamandaré. Nós estávamos sem dinheiro, mas vimos um terreno legal, fizemos um projeto arquitetônico e dividimos o imóvel em flats. Fomos buscar investidores, que foram comprar como investimento para vender depois. Tiramos isso do papel e hoje exitem 10 flats e outras coisas. Quando nasce a ideia do Colab? Em 2010 fizemos várias campanhas para governador, senador, deputados, basicamente em Pernambuco. Em 2011, a Quick recebe um pequeno investimento e montamos um escritório em São Paulo. Aqui fazíamos mais desenvolvimento e lá a parte comercial. Em 2012 voltamos a fazer eleição. Era pré-campanha de Raul Henry, que nem chegou a ser candidato. Ele queria fazer um programa de governo colaborativo, perguntando à população, através das redes sociais, o que ela queria. Fazíamos enquetes no Facebook de Raul, toda semana, com 30 mil a 50 mil pessoas respondendo sobre algum tema da cidade. Na época surge o Ocupe Estelita e os Direitos Urbanos. Estávamos trabalhando para um candidato e construímos esse diálogo entre as pessoas através da rede social. Nessa época Eduardo Campos indicou Geraldo e Raul o apoiou. Aí fomos trabalhar na campanha de Geraldo. Acabado o pleito, começamos a formatar o Colab. Colocamos no papel e o lançamos em março de 2013. Explique o que é o Colab? É uma rede social da cidadania. Conectamos o cidadão com o governo. Víamos o povo cada vez mais na rua querendo uma interlocução maior. E nós conhecíamos os políticos. Trabalhei com muita gente boa, séria, comprometida. Mas o governo é uma máquina gigante, ineficiente, difícil. Ajudamos a construir essa relação de forma estruturada para levar o desejo das pessoas até o governo, de forma que ele possa revolver. Não é uma ferramenta da prefeitura ou do governo, mas da sociedade civil, que disponibilizamos uma estrutura para trazer o governo para dentro. Basicamente é um aplicativo de celular – mas é disponível também em site – no qual você vê um problema na rua, identifica isso com foto e localização. Essa informação vai para um sistema em que a gente coloca a prefeitura para fazer o atendimento. A primeira prefeitura que trabalhamos foi a de Curitiba. A resposta da prefeitura é rápida? Assim que uma pessoa faz uma publicação, a mensagem chega na prefeitura imediatamente. A primeira coisa que a prefeitura faz é dizer que recebeu a demanda, que identificou ser verdadeira, pois tem gente que publica informações falsas. Daí comunica que está mandando para um técnico responsável. Em 95% dos casos, essa primeira resposta é em menos de cinco horas. A prefeitura também pode consultar a população em situações como: Qual a banda que você quer que toque no show que será aberto ao público? Ou onde colocar R$ 1 milhão entre cinco projetos previstos? No passado eram 80 ou 90 pessoas nas assembleias do Orçamento Participativo. Com o Colab, fizemos com 10 mil pessoas participando este ano em Santos (SP). Vocês estão em quantas cidades? Hoje a Colab é uma das ferramentas sociais de relacionamento com o cidadão de Curitiba, Porto Alegre, Teresina, Natal, Recife, Campinas, Pelotas, Santos. São 150 prefeituras no País que utilizam a plataforma oficialmente. Temos pouco mais de 150 mil usuários e uma taxa de resolução muito superior a qualquer tipo de programa. Em algumas prefeituras em que se usa telefone para solicitar serviços,

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Tecnologia de geração solar flutuante aumenta em 14% a produção dos painéis fotovoltaicos

Estudos feitos em usinas solares flutuantes da Europa e Ásia, locais onde o nível de irradiação é bem menor do que no território brasileiro, mostram que a tecnologia de geração solar no espelho d’água gera aproximadamente 14% a mais de eletricidade do que a geração solar em terra ou no telhado. De acordo com os estudos realizados pela fabricante francesa Ciel & Terre International, detentora do Hidrélio®, tecnologia aplicada de estruturas plásticas flutuantes e utilizada em mais 40 usinas no mundo, o aumento de geração de energia se deve em função do resfriamento da temperatura dos painéis fotovoltaicos instalados no espelho d’água. “Os painéis fotovoltaicos funcionam a partir da irradiação solar, mas a incidência de calor em um terreno ou em um telhado pode comprometer a eficiência energética. Quando instalado em um reservatório ou em um curso d’água, o sistema tem um ganho significativo de geração de energia”, afirma Orestes Gonçalves, diretor da Ciel & Terre Brasil. “Outra vantagem de gerar energia solar na água é possibilitar um uso mais nobre da terra, seja para a agricultura ou outras atividades primordiais do ser humano”, acrescenta Gonçalves. O diretor da Ciel & Terre Brasil informa que a tecnologia aplicada de estruturas plásticas flutuantes será produzida ainda este ano no Brasil. A própria Cesp, de forma inovadora, fez estudos na usina solar flutuante instalada no reservatório de Porto Primavera e os resultados de eficiências dos painéis ficou acima dos 14% verificados na Europa e na Ásia.

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Senac realiza Circuito de Tecnologias

Segmento de mercado dos mais promissores, a tecnologia está em constante evolução, e para acompanhar essas mudanças de perto, será realizado o Circuito de Tecnologias Senac nos dias 6 e 7 de outubro. Com o objetivo de promover o compartilhamento de experiências entre aqueles que ainda estão em sala de aula e profissionais já consolidados, a programação trará para o centro do debate as tendências ligadas aos universos da informática e da economia criativa. O evento, que tem acesso gratuito, acontece na Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação do Senac e na sede da instituição.   Berço do Porto Digital, Pernambuco é repleto de nomes inspiradores quando assunto é inovação, e, muitos deles, estão com presença confirmada nas palestras do Circuito. Dentre eles, o pesquisador . Criador da Ikewai – empresa que investe em startups com o objetivo de gerar uma rede de empreendedores –, Meira discutirá a “Performance das Pessoas e dos Negócios em Tempo de Transformação Digital”. A segurança no armazenamento de dados é outro tema que estará em pauta e será abordado por Rodrigo Assad, acionista da Ustore – empresa que fornece infraestrutura de computação em nuvem. Já as dicas sobre inovação ficarão a cargo de Diego Garcez, representante da Joy Street, companhia pernambucana voltada para criação de tecnologias educacionais, que encerra a programação do primeiro dia de evento, no auditório da sede do Senac, no bairro de Santo Amaro. No dia 7, o público terá a oportunidade de aprender na prática assuntos ligados à economia criativa, redes sociais, realidade aumentada e escultura digital nas oficinas realizadas na Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação do Senac, na Avenida João de Barros, no Espinheiro. Enquanto no workshop, ganha destaque a temática “Arduíno: Automação Residencial”. Além de palestras, oficinas, workshop e mesa redonda, ainda farão parte da programação apresentações de trabalhos realizados por estudantes. “Essa vai ser uma oportunidade para eles mostrarem o que produzem em sala de aula e receberem um feedback dos palestrantes. É uma maneira de conectá-los ao mercado”, avalia a gerente da Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação do Senac, Marcela Ângelo. O público ainda poderá se divertir em um ambiente descontraído com food trucks e jogos. Montado na Unidade de Tecnologia da Informação e Comunicação do Senac, o Espaço de Convivência também contará com exposições de trabalhos de alunos e convidados do Porto Digital. Para participar do evento, é preciso preencher um formulário no site www.pe.senac.br até o dia 6 de outubro, que deve ser apresentado na entrada do evento. Já para assistir às palestras, oficinas e workshop - que têm 30 vagas cada- no turno da tarde do dia 7 de outubro, além da inscrição, será necessário pagar uma taxa no valor de R$ 30,00.

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Recife recebe workshop sobre marketing político digital

Em um momento em que o universo da política está cada vez mais no foco de debates, o Recife recebe uma ação voltada para interessados no assunto, o Workshop sobre Marketing Político Digital - Oportunidades para as Eleições de 2016. O encontro acontece neste sábado, 16 de julho, das 9h30 às 18h, no Impact Hub, localizado na Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife. Destinado a políticos, candidatos e coordenadores de campanhas eleitorais, assessores de políticos e de candidatos e profissionais de comunicação (publicidade, relações públicas, jornalismo, rádio e TV) o curso será ministrado pelo consultor e palestrante Leandro Rehem e pela especialista em inteligência, comunicação e monitoramento em mídias sociais Fátima Silana, com participação da advogada e blogueira Noélia Brito. As inscrições podem ser feitas por meio do link. A programação consiste em sete horas de treinamento intensivo sobre os principais aspectos que envolvem a criação de uma presença política na internet como Marketing Político Digital (MPD) na prática, Produção de conteúdo, Inbound Marketing, Conversão de Visitantes em Eleitores, Planejamento e Estratégia, Combate à guerrilha e Estruturação de equipe, além de algumas tendências e dicas práticas. No período da manhã, Fátima Silana fala sobre como as mídias sociais e o monitoramento podem fazer a diferença para uma campanha, abordando questões como identificação de militâncias, problemas da cidade, geração de insights para estratégias de campanha e diagnóstico da receptividade do programa eleitoral. No período da tarde, Leandro Rehem apresenta as principais técnicas disponíveis no mercado para criação de campanhas eleitorais na Internet. Neste contexto, será abordado o planejamento de uma campanha política digital, o perfil do eleitor conectado, a legislação eleitoral na web, marketing de conteúdo, marketing de atração, email marketing e dicas práticas. O curso termina com uma conversa com a convidada Noélia Brito sobre Expectativas e Perspectivas para eleição 2016. Noélia é jornalista, procuradora do Município do Recife e editora do Blog da Noélia Brito, de conteúdo político. Milita ativamente nas redes sociais e possui um perfil no Google+ que já obteve mais de 13,6 milhões de acessos. Fátima Silana é especialista em inteligência, comunicação e monitoramento em mídias sociais com mais de 12 anos de experiência profissional, além de Gerente de Projetos da E.life, empresa brasileira pioneira e líder na América Latina em monitoramento, análise e gestão do relacionamento nas mídias sociais. Leandro Rehem é publicitário especialista em marketing digital, conteúdo para web e novas mídias. Atualmente, é sócio da LeWay Marketing & Conteúdo.

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Bolsas de doutorado na Europa para áreas de tecnologia e arte criativa

O Projeto EBW+ recebe até o dia 31 de agosto candidaturas para sua 3ª Convocatória, aberta a estudantes brasileiros de doutorado que desejem realizar um período de estudos/investigação de um ou dois semestres na Europa. Para serem elegíveis, os estudantes devem estar matriculados num curso de doutorado na área de Artes Criativas (música, design, dança, cinema) ou Engenharia/Tecnologia numa Instituição de Ensino Superior do Brasil, parceira ou não do programa . A bolsa cobre taxas de matrícula na instituição de acolhimento, viagem de ida e volta, seguro completo de acidente, saúde e viagem e um auxílio mensal de € 1500 euros para cobrir despesas de subsistência. A candidatura deve ser feita através do site do projeto. As mobilidades serão iniciadas em 2017 e os destinos elegíveis são: Technische Universität Dresden (Alemanha), Université Lille 3 (França), Université de Rouen (França), Rigas Tehniska Universitate (Letônia), Università ta’ Malta (Malta) e Uppsala Universitet (Suécia). (Da UFPE)

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