Arquivos Urbanismo - Página 12 de 93 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Quadra Compaz Eduardo Campos 1 fotor 2023120544334

Quadra do Compaz Eduardo Campos ganha pintura com assinatura franco-brasileira

Com o intuito de fomentar a prática esportiva e promover o intercâmbio cultural, a Iquine, em parceria com o Consulado Geral da França, realizou a revitalização da quadra do COMPAZ Eduardo Campos, trazendo cores vibrantes para a comunidade de Alto Santa Teresinha. A obra, uma colaboração entre a artista francesa Kashink, o pernambucano Manoel Quitério e o coletivo Aurora da Estrela, tem como propósito proporcionar um espaço onde os jovens da comunidade possam se envolver em atividades de arte, cultura urbana e esportes. Essa iniciativa faz parte do Lab Urbano Paris 2024, um projeto que busca a integração dos jovens com a cultura olímpica e paraolímpica por meio de um laboratório franco-brasileiro. O projeto oferece workshops, mesas redondas, formações, cocriações transdisciplinares e intercâmbios entre esportistas e artistas, promovendo acessibilidade ao esporte e à arte para impulsionar transformações sociais. Além das atividades programadas, a comunidade esteve envolvida em todo o processo de pintura do espaço. De acordo com a gerente de Marketing e Inovação do Grupo Iquine, Magaly Marinho, a pintura do espaço contribui para a prática de esportes em um ambiente com mais identidade. “O espaço ganhou uma nova vida e contribuiu para o sentimento de pertencimento da comunidade, para que eles usufruam do ambiente e aproveitem esse espaço que é deles, e para uso deles”, afirma. “Ter a população envolvida nesse projeto torna o resultado ainda mais especial”, completa.

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rios paulista

Projeto propõe a despoluição de dois rios na cidade de Paulista

Paulista lança um projeto inovador visando a despoluição dos rios Timbó e Paratibe, marcando um feito inédito na Região Nordeste. A iniciativa, intitulada "Esse Rio É Meu", será implementada em 58 escolas municipais da cidade em colaboração com a organização planetapontocom. O lançamento ocorrerá nesta quarta-feira (06/12), às 9h, no auditório do Bloco C do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), ao lado do Paulista North Way Shopping. O programa, que se destaca por sua metodologia inovadora de educação voltada para o público infanto-juvenil, busca incentivar ações protagonistas na conservação e recuperação dos recursos hídricos, conforme afirmado pela organização planetapontocom. Em Paulista, a iniciativa é realizada pela Secretaria de Educação, em colaboração com as secretarias de Desenvolvimento Urbano, Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, e Obras e Serviços Públicos. O evento de lançamento contará com a presença do prefeito Yves Ribeiro, secretários estaduais e municipais, vereadores, empresários e outros convidados. Com a implementação do programa na cidade, mais de 20 mil estudantes e 977 docentes participarão da iniciativa. Além de Paulista, o programa atua em outros cinco municípios: Rio de Janeiro, Cabo Frio e Cachoeiras de Macacu (RJ), Jacareí (SP) e Itabira (MG), abrangendo um total de 1.091 escolas e mais de 230 corpos hídricos.

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capibaribe especial

Rio Capibaribe: dos versos, das vítimas e da visão de futuro

Nesta última reportagem da série "3 Rios, 3 Comunidades, 3 Desafios", o destaque é a Vila Arraes, banhada pelo Capibaribe. A produção é apoiada pelo Programa de Acelerando a Transformação Digital, desenvolvido pelo International Center for Journalism (ICFJ) e Meta, em parceria com associações brasileiras de mídia. *Por Rafael Dantas*Fotos: Felipe Karnakis Apoio As famílias de Daniela Moura, 36 anos, e Edna Souza, 47 anos, moram a poucos metros do Rio Capibaribe, na Vila Arraes, e a poucos quilômetros da Universidade Federal de Pernambuco. A primeira está no bairro desde a infância e há mais de uma década lida com a entrada das águas em sua casa. A segunda mora há cinco anos na região e nunca tinha vivido a experiência de ver seus móveis boiando. No ano passado, ambas viram suas casas serem inundadas, uma até o telhado e a outra chegando no primeiro andar. Hoje, o pior já passou, mas os rastros emocionais, econômicos e sociais permaneceram. O sono de ninguém é mais o mesmo. O medo é que “do nada” as chuvas elevem o nível do rio mais uma vez. As águas e curvas sinuosas do Capibaribe que estão a poucos metros de Daniela e Edna foram a inspiração de muitos versos de João Cabral de Melo Neto. Além da natureza, ele olhou para os seus habitantes. O poeta denunciava em 1950 no clássico Cão sem Plumas a miséria da época vivida na capital. O cenário não é o mesmo, mas as mudanças climáticas, com suas torrenciais chuvas, colocaram a lama na casa de milhares de ribeirinhos. Porém, o mesmo rio que mostrou sua força nas enchentes, também é o motor da perspectiva de uma nova cidade para o futuro, enfrentando problemas tanto do passado, como do presente. AS ÁGUAS PASSARAM, AS MEMÓRIAS PERMANECEM Aquele rio / está na memória / como um cão vivo / dentro de uma sala. Assim o poeta descreve o Capibaribe. A memória dos pernambucanos sobre os dias mais revoltosos do rio remonta às cheias dos anos 1960 e 1970. Houve um episódio menor em 2010 e uma nova grande enchente em 2022. Daniela Moura comprou sua casa há 11 anos, mas desde os 7, está na comunidade. Dona de casa, com três filhas, uma especial de 15 anos e outras de 14 e 8, ela chegou no local, após um antigo morador ter ido embora, depois da enchente de 2010. Desde então, estava acostumada às marés altas que levam águas para dentro de sua residência. Mas, ela nunca pensou que passaria por uma cheia como a de 2022, quando até o telhado ficou submerso. “Todo ano minha casa sempre enchia, mas nunca pensei que teria uma cheia de tomar uma proporção tão grande. Foi muito rápido. Não tive tempo de pegar nada. A única coisa que fiz foi abraçar minha filha que é especial, peguei as outras no braço. Abracei a gordinha e saí correndo no meio da água, que já estava na cintura. Eu sou baixinha. Tive que sair pulando. Foi uma cena que infelizmente não consegui esquecer. Até hoje tomo remédio controlado, tenho depressão. As pessoas dizem: passou. Passou para quem não estava ali naquele lugar. Mas quem conviveu foi a pior coisa que vi na minha vida”. As águas não voltaram a entrar na sua casa. Mas a memória permanece dentro da sala e no choro das filhas quando começa a chover. Apesar de Daniela já ter sobrevivido a uma queda de barreira, que ainda deixou marcas no seu corpo, a enchente é a pior lembrança que ainda a atormenta. Em outra região da mesma comunidade, pertinho de outra margem do rio, está a família de Edna Souza. A localidade é conhecida como Beco da Baiúca ou Malvinas. Ela morava antes em Camaragibe. Com o marido e uma filha já adulta, mudou-se para deixar o aluguel. Apesar da proximidade, o rio nunca havia adentrado em sua residência, que tem um primeiro andar. Em 2022, com a chuva forte, ela recebeu em casa sua netinha com 2 anos, confiando que as águas não chegariam. Mas o rio tomou todo o térreo e no primeiro andar ficou na altura da sua coxa. Diante da situação de muito risco, seu marido abriu um buraco na parede do banheiro do andar superior para a família deixar a casa. “Ao lado da minha casa tem umas placas que o vizinho colocou para fazer uma divisão do terreno. Essas placas ficaram boiando. Os vizinhos juntaram as placas e fizeram um cordão humano para a gente passar. Minha neta estava dormindo com a gente, porque já tinha entrado água na casa de uma das minhas filhas. Foi rápido demais. Foi horrível. Já ficamos amedrontados. Em dia de chuva já não dormimos. Nosso psicológico não é mais o mesmo. Eu não queria voltar, chorava. Mas é a casa da gente”, contou Edna. Além da saúde mental, elas lamentam a perda dos bens construídos por toda uma vida que se diluíram nas águas em poucos minutos. Um mínimo de conforto construído em décadas que precisou ser removido junto à lama, após a descida das águas. E ainda agradeceram pelo fato de não terem perdido ninguém de suas famílias. O professor Wemerson Silva, do departamento de Ciências Geográficas da UFPE, destaca que essas ocupações de baixa renda são resultado de um processo histórico de especulação imobiliária. “Os melhores espaços da cidade foram deixados para classe média e alta, enquanto lugares que não teriam condição de habitação, sejam perto do rio, sejam áreas de morro, sobraram para população que está à margem social. Foram processos de ocupação espontânea sem um mínimo de planejamento. Essas pessoas não deveriam estar ali, mas estão por não terem condições financeiras e por não haver políticas habitacionais para locais mais seguros”. MONITORAMENTO POPULAR E DEMANDA POR INFRAESTRUTURA Com os impactos da enchente, o trabalho da Associação Gris Espaço Solidário foi amplificado. A ONG criada pela cientista social Joice Paixão, em 2018, nasceu para promover aulas de reforço escolar para crianças com dificuldades de

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banco vermelho

Manifesto Banco Vermelho contra o feminicídio e a violência contra a mulher chega ao Brasil

O movimento "Banco Vermelho", originado na Itália em 2016, agora se expande para o Brasil como uma iniciativa de conscientização e combate ao feminicídio e à violência contra a mulher. Fundado como um apelo à sociedade para a necessidade de transformações nos comportamentos em relação à figura feminina, o projeto propõe a quebra de ciclos históricos de violação dos direitos das mulheres, enraizados em séculos de dominação masculina. As atividades no Brasil foram iniciadas em 25 de novembro de 2023, no Recife-PE, em sintonia com o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25.11). As protagonistas do lançamento do movimento no Brasil são duas mulheres pernambucanas: a publicitária e ativista Andrea Rodrigues e a gestora em Marketing Paula Limongi. O "Banco Vermelho" se propõe a ser um veículo de conscientização e transformação social, destacando a importância de novos comportamentos e atitudes para construir uma sociedade mais justa e igualitária para as mulheres. “Fui sensibilizada com a instalação de um banco na cor vermelha na Espanha dias após ter sido testemunha no julgamento do feminicídio da milha melhor amiga, a pernambucana Patrícia Wanderley (2018). De lá para cá, estudei muito sobre o assunto, acompanhei diversos casos na imprensa, me mantive crítica e ativa junto aos movimentos... E entendi que esta causa é uma luta de todos, enquanto sociedade. Por isso, vamos rodar o Brasil com iniciativas de ocupação urbana e de ações de prevenção”, afirma Andrea Rodrigues. A ativista declara que transformar o luto em luta foi o que as motivou a trazer o projeto para o Brasil. Além disso, ressalta que sua parceira neste movimento, Paula Limongi, chegou para complementar a força de enfrentamento da violência contra a mulher. “Paula também tem experiências marcantes na causa por meio da convivência com os filhos de Maristela Just, assassinada pelo marido em 1989. Além disso, foi imensamente impactada com a partida precoce da sua colega de escola, Renata Alves, que foi vitima de feminicídio em 2022”, complementa Andrea. A primeira fase do movimento "Banco Vermelho" no Brasil tem como objetivo principal conscientizar os pernambucanos e visitantes do estado sobre a causa por meio da instalação de bancos vermelhos em praças públicas e shoppings da cidade. Cada estrutura carrega uma mensagem única de reflexão sobre o tema, visando impactar as pessoas e incentivá-las a refletir e agir em relação à violência contra a mulher na sociedade. Com dados alarmantes, como o registro de 1.437 casos de feminicídio no Brasil em 2022, conforme o Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, a iniciativa destaca a urgência de ações integradas entre entidades civis, públicas e a sociedade para enfrentar essa chaga social. Os bancos vermelhos estão sendo instalados em diversos pontos da capital pernambucana, como Praça Tiradentes, Rua da Moeda, Rua da Aurora, Morro da Conceição, comunidade Entra a Pulso, UR1, Parque 13 de Maio, Praça Chora Menino, Praça Jardim São Paulo, Sítio Trindade, Praça Oswaldo Cruz e Parque do Caiara. Cada banco terá um QR Code que direciona para o Instagram do movimento (@bancovermelho), fornecendo informações sobre o projeto, canais de ajuda para vítimas, meios de denúncia e a lista de apoiadores.Shopping e Ampla Comunicação.

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UNICEF e Prefeitura do Recife apresentam estudo sobre o Compaz

Hoje (29), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Prefeitura do Recife apresentarão os resultados de um estudo realizado pelo Massapê sobre os Centros Comunitários da Paz (Compaz) como estratégia de política pública. O estudo teve como objetivo gerar recomendações para fortalecer e aprimorar o impacto desses equipamentos na resposta e prevenção à violência, com foco em crianças e adolescentes. A avaliação foi conduzida em dois equipamentos da Rede Compaz, o Miguel Arraes, no bairro da Madalena, e o Ariano Suassuna, no Cordeiro. Utilizando questionários, grupos focais com cuidadores, adolescentes e funcionários das unidades, e oficinas de leitura para compreender as percepções do público infantil, a amostragem considerou perfis correspondentes à audiência prioritária do Compaz, envolvendo cerca de 900 pessoas diretamente. Atualmente, quatro unidades do Compaz estão em funcionamento no Recife, com mais uma em construção e previsão de expansão ao longo de 2024. Com modelos semelhantes em outras cidades, a estratégia também vem crescendo no país. Todo o processo foi debatido e validado por representantes do UNICEF, do Massapê e da Prefeitura do Recife. Após a análise de dados e evidências, o relatório intitulado "Entre Vozes e Vivências: avaliação participativa do Compaz para o fortalecimento da cultura de paz e inclusão social no Recife (PE)" reuniu dez recomendações distribuídas em quatro eixos: integração com o território, atendimento inclusivo, serviços e atividades, e integração entre políticas. A avaliação faz parte da #AgendaCidadeUNICEF, uma parceria entre o UNICEF e a Prefeitura do Recife, visando o fortalecimento de políticas de proteção de crianças e adolescentes do bairro do Ibura. AGENDA: Lançamento do Estudo “Entre Vozes e Vivências: avaliação participativa do Compaz para o fortalecimento da cultura de paz e inclusão social no Recife (PE)” Onde: Compaz Miguel ArraesQuando: às 14h, quarta-feira, dia 29/12Iniciativa: UNICEF e Prefeitura do Recife

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Coletiva CDL

CDL Recife mapeia novas ruas para impulsionar o comércio no Centro da Cidade

Novas ruas do Centro do Recife foram mapeadas como parte do Projeto Rota do Comércio, uma iniciativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) com o apoio da Prefeitura do Recife através do Programa Recentro. Até o momento, 1.093 lojas foram identificadas, e 56 novas ruas foram adicionadas à plataforma (www.rotadocomercio.com.br). Essa plataforma oferece um mapa virtual para ajudar os consumidores a encontrar lojas, informações sobre estacionamentos privados e de Zona Azul, paradas de ônibus, bicicletários e pontos turísticos, permitindo ainda a criação de roteiros de um ponto a outro pelo celular. Lançada em maio deste ano com oito ruas e aproximadamente 4 km, a iniciativa agora inclui um número expandido de ruas, com acréscimo de 312 novas lojas e atualização de dados de outros 637 estabelecimentos. O presidente da CDL Recife, Fred Leal, destaca que o objetivo é facilitar a localização de lojas, produtos e serviços na região central da capital pernambucana, que representa cerca de 70% do PIB do município. O projeto Rota do Comércio, desenvolvido em parceria com o Programa Recentro, Emprel e RAJ Tecnologia, também aborda a reunião de lojas semelhantes em determinadas ruas do centro. Por exemplo, a Rua da Concórdia concentra produtos eletrônicos, a Rua Manoel Borba abrange várias óticas e a Rua do Aragão é especializada em móveis. As informações sobre as lojas são derivadas do Censo Lojista realizado pela CDL Recife. Além de promover a identificação e divulgação do comércio, a CDL Recife concentra esforços em buscar o respaldo da gestão pública para a região central. Isso inclui melhorias em aspectos como limpeza urbana, segurança, iluminação, manutenção viária e transporte coletivo. A entidade também busca incentivar a reocupação do Centro, seja por meio de iniciativas do mercado imobiliário relacionadas à moradia, ou através da utilização de espaços por entidades públicas e privadas, assim como a reorganização das vias. Em colaboração com a Polícia Militar, a CDL Recife procura garantir a atuação efetiva do efetivo para desencorajar atividades criminosas e proporcionar maior segurança à população e aos comerciantes. ANA PAULA VILAÇA “E essa ferramenta da Rota do Comércio facilita o acesso a esse comércio diversificado e rico. Essa parceria entre poder público e iniciativa privada é fundamental para o trabalho que estamos realizando no território, assim como o fortalecimento do comércio local é essencial nesse processo de reabilitação do centro histórico do Recife”.

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Caruaru recebe a primeira Mostra de Arquitetura e Arte do Agreste

Caruaru está sediando a primeira Mostra de Arquitetura e Arte do Agreste, a casaART, um evento que representa uma fusão única de diversão, arte e arquitetura. Localizada no bairro Maurício de Nassau, a casaART reflete as transformações no estilo de vida, abrangendo desde casas antigas até modernos edifícios. A casaART apresenta 19 espaços projetados para destacar as expressões artísticas e culturais de Caruaru. Cada ambiente é concebido por renomadas marcas pernambucanas, proporcionando perspectivas únicas de profissionais locais. “É espaço capaz de destacar nossos talentos, revelar novas faces, consolidar marcas e estimular o mercado local, gerando desenvolvimento e renda. Mas, acima de tudo, um lugar para se relacionar, trocar experiências e viver arquitetura. Uma mostra que traz, na sua construção, a arte como forma de provocar o debate e redirecionar nosso olhar sobre a arquitetura”, explica o diretor da Mostra, George Casé. Nomes como Juliano Dubeux, responsável pela fachada, Thaís Holanda, que assina a praça, e a Eleve, encarregada do jardim de chegada, contribuem para uma experiência rica. O living leva a assinatura de Marcela Marabuco, enquanto o loft é projetado por Filipo Madeira, para citar apenas alguns. Cada espaço presta homenagem a artistas e artesãos locais, incluindo personalidades como Socorro Rodrigues, artesã do Alto do Moura, Tia Guida, cozinheira de renomado restaurante da Feira de Caruaru, e os notáveis Luisa Maciel, Claudio Assis e Miró da Muribeca. Sob o tema "Humanize-se", a mostra busca trazer mais humanidade aos projetos arquitetônicos. A programação para os fins de semana complementa essa visão, oferecendo apresentações musicais, bate-papos com arquitetos e designers, recitais de poesia e uma feira colaborativa de objetos de decoração. A casaART não apenas influencia a arquitetura com um novo olhar, mas também promove conceitos contemporâneos como Gentileza Urbana e Vigilância Mútua. Essas ideias se manifestam em intervenções que melhoram o ambiente urbano, promovendo o bem-estar dos moradores da cidade.  “A mostra traz um novo olhar sobre o morar contemporâneo e apresenta uma nova forma de se relacionar com a cidade e com as pessoas. Com essa provocação, nomeei a primeira edição com o tema ‘Humanize-se’, na busca por lugares capazes de nos emocionar e que nos gere identificação”, destacou Casé. Serviço Mostra casaART: Até 03.12.2023Horários: Quarta a Sexta – 16h às 21h | Sábados – 14h às 22h | Domingos e Feriados – 15h às 21hIngressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia), R$10 (estudantes de Arquitetura e Design em dias de Bate-papo)Ingresso Social: R$ 20 mais um pacote de leite

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tejipio bacia

Especialistas fazem visita técnica em áreas da bacia do Rio Tejipió para propor soluções

Ontem (15), os participantes do Hackathon Recife, promovido pelo programa ProMorar, realizaram visitas às comunidades e vias impactadas pelos transbordamentos da bacia do rio Tejipió durante o período de chuvas. Estas áreas estão previstas para receber intervenções da Prefeitura com o objetivo de mitigar os transtornos. O itinerário incluiu a Avenida Recife e regiões como Dancing Days, Imbiribeira, Areias, Jardim Uchoa, Curado, Ipsep e a ponte Motocolombó. A missão contou com a presença da equipe técnica da Prefeitura do Recife, que focou em destacar aos especialistas em recursos hídricos presentes no evento os pontos críticos dos alagamentos, bem como algumas obras em andamento na cidade." “Nesse momento, com as mudanças climáticas, os problemas serão cada vez maiores. Portanto, estamos juntos com a Prefeitura para discutir as medidas robustas. O processo é complexo e é por isso que estamos com os especialistas para analisar a situação da cidade”, afirmou Ben Lamoree, líder da missão holandesa no Hackathon Recife. “Já estamos trabalhando nas soluções. Essa maratona do Hackathon vai contribuir para o plano de intervenções da bacia do rio, junto com os resultados dos estudos contratados. Todas as variáveis estão sendo analisadas, como a engenharia e as partes econômica, social e ambiental. Nós vimos que existem soluções combinadas que vão impactar de maneira positiva a vida das pessoas”, declarou João Charamba, chefe do gabinete do ProMorar. O evento segue até sexta-feira (17). Na agenda para os próximos dias, os especialistas holandeses e brasileiros, junto com os técnicos da Prefeitura, irão se debruçar nas iniciativas que podem resolver os alagamentos da cidade. O ProMorar tem como objetivo beneficiar 40 comunidades de interesse social em Recife, com investimentos totalizando R$ 2 bilhões. Esses recursos são provenientes de uma operação de crédito celebrada com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). (Foto: Brenda Alcântara/ProMorar Recife)

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nana megamural

Naná Vasconcelos recebe homenagem em megamural

O percussionista recifense, Juvenal de Holanda Vasconcelos, mundialmente conhecido como Naná Vasconcelos, recebeu uma homenagem marcante no centro do Recife por meio do megamural intitulado "Naná Vasconcelos, Sinfonia e Batuques", uma criação da artista Micaela Almeida. O mural, que destaca vividamente o músico com seu inseparável berimbau, cobre 200m² da fachada do Edifício Guiomar, situado no bairro da Boa Vista, em frente ao Parque 13 de Maio, nas proximidades da Faculdade de Direito do Recife. É a primeira vez que uma obra dessa magnitude é dedicada ao único artista brasileiro a receber oito prêmios do Grammy e a conquistar o título de maior percussionista do mundo por oito vezes pela revista Down Beat. Às vésperas de completar 80 anos de legado, Naná Vasconcelos continua a ser uma figura inspiradora e influente no cenário artístico e musical. "O megamural é bastante significativo para mim, pois todo o processo, desde a escrita do projeto e idealização da arte até a execução, foi um caminho de muito desafio e aprendizado enquanto mulher e artista autônoma. Poder gerar e parir essa cria em homenagem ao gigante Naná Vasconcelos em seu território é uma grande honra. Só tenho a agradecer ao mestre Naná pela sua generosidade, genialidade e delicadeza musical que plantou no mundo. Mesclar a arte urbana pública com a música é magia pura no Recife”, conta a artista Micaela Almeida. A iniciativa, apoiada pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana (SEIURB), foi autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), contando com a parceria da Tintas Iquine e da Gráfica Reprocenter. Para o mês de dezembro, está planejado um evento de inauguração, com a exibição de um documentário dirigido pelo fotógrafo Rennan Peixe, detalhando o processo de execução da pintura, além de fotos, vídeos e uma entrevista com Patrícia Vasconcelos, produtora e viúva de Naná, reafirmando sua memória. “Esse espetáculo visual é resultado do Edital de Credenciamento para Realização de Intervenções Artísticas em Empenas Cegas, uma política pública pioneira em Pernambuco, que dá oportunidade para que artistas como Mica transformem a paisagem urbana em um palco vivo da arte, celebrando a cultura e o patrimônio da nossa cidade. A boa notícia é que mais três megamurais já estão em andamento para inaugurar ainda este ano", conta a secretária executiva de Inovação Urbana, Flaviana Gomes.

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Na reinvenção do Recife como Cidade Parque, a garantia do melhor para os mais pobres!

Muito do que vem sendo feito no Recife, em termos de melhoria da qualidade dos equipamentos e dos espaços públicos na última década, tem a benéfica influência do que foi feito na Colômbia, em especial nas cidades de Bogotá e Medellin que passaram e continuam passando por um vigoroso processo de mudança desde que estiveram dominadas pelo narcotráfico, nas últimas décadas do Século 20. Medellin, por exemplo, foi considerada a cidade mais violenta do mundo antes da morte de Pablo Escobar em 1993 e, em 2013, foi eleita a cidade mais criativa do mundo. Mudou completamente em duas décadas, coisa que o Recife pode muito bem fazer também! O conhecimento e a influência benéfica, sobretudo da exitosa experiência de Medellin, no Recife, deu-se por obra catequética de Murilo Cavalcanti que hoje acumula o cargo de secretário de Segurança Urbana do Recife mas, há quase duas décadas, tem feito o trabalho incasável de intercâmbio entre o Recife e a Colômbia, em busca de uma referência bem-sucedida de mudança, sobretudo no que diz respeito à cultura de paz e segurança cidadã. E um dos princípios do urbanismo restaurador que é feito nas cidades colombianas é, justamente, “o melhor para os mais pobres”. Eu mesmo, nas viagens de observação que fiz para lá, pude testemunhar isso. Exemplo marcante são as famosas bibliotecas- -parque com equipamentos impecáveis nos bairros mais pobres. O mesmo se dá com o mobiliário urbano que é igual nos bairros mais abastados de Medellin e nas comunas mais carentes e distantes do centro. Este princípio, por exemplo, foi exemplarmente adotado no Recife já no primeiro Compaz — Centro Comunitário da Paz, construído no Alto Santa Terezinha, em um prédio novo e de alta qualidade arquitetônica, inclusive com o maior e mais ventilado dojô para a prática esportiva de lutas marciais (uma tradição do local) do Brasil. O mesmo padrão foi adotado nos demais Compaz construídos e em construção em outros bairros do Recife. Este princípio me vem à mente no momento em que, após a realização do Seminário Recife Cidade Parque – Carta do Recife do Futuro para o Recife do Presente (tema da reportagem de capa deste número da Algomais), leio opiniões de participantes e, principalmente, de não participantes, dizendo que a ideia do Recife como uma cidade-parque é excludente porque o Recife é uma cidade pobre e injusta. Inclusive alguns dizem que os equipamentos já construídos no âmbito do Parque Capibaribe, como é o caso do Parque das Graças, são para “ricos” porque instalados num bairro “rico” da cidade. Este tipo de opinião ou é fruto de desconhecimento da realidade ou de má militância político-partidária. Quem assim se manifesta ou não viu ou viu e omite o que foi feito no Parque do Caiara (os Jardins Filtrantes) e no Cais da Vila Vintém, ambos em locais que por eles certamente são considerados “pobres” da cidade. Mas, na realidade, a qualidade é a mesma, nas áreas “ricas” e nas chamadas áreas “pobres”. Além disso, os demais parques e áreas publicas destinadas ao lazer, como é o caso, por exemplo, do parque que está sendo construído, o maior da cidade, na área do antigo Aeroclube, em uma região reconhecidamente “pobre” da cidade, é inspirado nos mesmos princípios dos aplicados na simultânea reforma da orla, esta teoricamente situada numa área “rica”. Inclusive, este é justamente um princípio que promove a democratização dos espaços públicos que são, por natureza, acessáveis por todos os habitantes da cidade. As cidades mais desenvolvidas do mundo fazem dos seus espaços públicos áreas de convívio de qualidade entre habitantes de todas as classes. E é isso que devemos perseguir incansavelmente no Recife.

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