Arquivos Urbanismo - Página 32 de 93 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Prefeitura do Recife anuncia Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães

A Prefeitura do Recife anunciou, a licitação para as obras da Ciclovia da Avenida Agamenon Magalhães. Com quatro quilômetros, a via ligará as Zonas Norte e Sul da capital - perfazendo um total de 165 quilômetros conectados de rotas cicláveis no Recife. As obras serão coordenadas pela Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul), através da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), e pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Com custo de R$ 6,7 milhões - recursos do próprio município -, os serviços têm previsão de dez meses para serem concluídos. O edital de licitação para os trabalhos foi publicado na edição do Diário Oficial do Recife desta quinta. Os quatro quilômetros da ciclovia serão divididos em dois trechos. O primeiro, unidirecional, segue pela Agamenon Magalhães, do cruzamento com a Rua Leopoldo Lins até as imediações do Hospital Português do Recife, com cada sentido margeando o canal da avenida - seguindo o sentido das faixas de rolamento. A ciclovia terá três metros de largura no sentido único, com guia de proteção entre a faixa de rolamento e a destinada às bicicletas, além de gradis para a divisão do fluxo com os pedestres quando houver sinais de trânsito. Do Hospital Português até o Cabanga, seguirá pelo Viaduto Capitão Temudo, de forma bidirecional (uma pista para os dois sentidos), com uma ciclovia totalmente segregada do trânsito de veículos automotores. Depois pela Ponte Paulo Guerra até a interseção com a ciclo da Via Mangue. O trecho de viaduto contará com uma solução definitiva também para os pedestres, que atualmente contam com proteção de blocos de concreto. A Ciclovia Agamenon será alimentada por outras rotas cicláveis, como a Graça Araújo, a Oliveira Lima e a Joana Bezerra. Também será interligada à ciclofaixa da via local da própria Agamenon Magalhães, cuja obra foi iniciada na última semana. De acordo com levantamento do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), cerca de 7,5 mil pessoas circulam diariamente de bicicleta pela Agamenon Magalhães. “Essa obra mostra a coragem e a decisão de entrar nos grandes corredores urbanos para construir ciclovias e incentivar a mobilidade ativa, tanto que começamos por esse que é o eixo viário mais importante de transporte da cidade. E vamos seguir trabalhando para cumprir o que está previsto no Plano Diretor Cicloviário, que é a marca de 250 km de rotas cicláveis até 2024. É um conceito que a cidade abraçou”, comenta o Secretário de Política Urbana e Licenciamento, Leonardo Bacelar. “O projeto foi concebido pela equipe técnica da CTTU em parceria com a Iniciativa Bloomberg, com a premissa principal sendo a segurança viária. Nos dois trechos - da Agamenon Magalhães e do Capitão Temudo - existe a preocupação em garantir a integridade tanto dos ciclistas como dos pedestres, nos locais em que a circulação entre os dois é compartilhada”, explica a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. “Com o chamado para a licitação já publicado no Diário Oficial, nossa expectativa é concluir os serviços dentro dos dez meses estipulados”, diz Sérgio Matos, Diretor de Manutenção Urbana da Emlurb. MALHA CICLOVIÁRIA - A malha cicloviária do Recife vem recebendo destaque devido à sua evolução nos últimos anos. A cidade foi a que mais avançou na execução do Plano Diretor Cicloviário de Pernambuco, com mais de 70% das rotas complementares sob responsabilidade da PCR cumpridas. Em 2020, a capital pernambucana foi eleita a quarta cidade com a rede cicloviária mais acessível do Brasil em um índice do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que contabiliza a população que está até 300 metros próximo a uma estrutura cicloviária.

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Murilo Cavancanti lança o livro Conexão Recife Medellín Compaz

O secretário de segurança cidadã do Recife, Murilo Cavalcanti, lançou ontem o livro Conexão Recife Medellín Compaz. A publicação, editada pela Cepe, traz entrevistas e artigos sobre a experiência dos Centros Comunitários da Paz e das inspirações que vieram da Colômbia para o desenvolvimento desse projeto na capital pernambucana. "Não fizemos um prédio, mas um projeto de transformação", disse Murilo Cavalcanti na abertura do evento. Apesar do livro ter sido feito em pouco tempo, a trajetória do secretário no urbanismo social e nas estratégias de combate à violência tem mais de 19 anos, quando sua irmã foi baleada em um assalto e ficou paraplégica. Desse episódio trágico, ele decidiu transformar aquela dor em luta. "Nossa família não poderia transformar em raiva e ódio o que aconteceu com ela. Fui estudar, fui viajar o mundo para aprender. Após um caderno especial do Jornal do Commércio fui para Bogotá e de lá me disseram para visitar Medellín, que tinha um projeto mais pedagógico e profundo. E lá conheci Jorgue Melguizo e tantos amigos". Foram desde então 38 viagens para a Colômbia e já quase 10 anos na Secretaria de Segurança Cidadã (entre as gestões de Geraldo Julio e João Campos), que as histórias e experiência dessa publicção foram se tornando realidade. O evento de lançamento foi bastante prestigiado, com a presença de muitos representantes da classe política pernambucana, como o prefeito do Recife, João Campos, a vice-prefeita Isabella de Rodão, secretários e parlamentares municipais, estaduais e federais. Na mesa de debatedores e na plateia estavam também comitivas da Colômbia, vindas de Medellín, e da cidade mexicana de Iztapalapa (México). A prefeita Clara Brugada Molina, inclusive, participou do painel, contando a experiência de transformação urbana do seu município, que integra a Região Metropolitana da Cidade do México e abriga mais de dois milhões de habitantes. Igual ao Recife, a cidade de Iztapalapa também se inspirou no modelo de desenvolvimento e enfrentamento à violência da cidade colombiana de Medellín, que até os anos 90 tinha os maiores índices de criminalidade do mundo. No caso mexicano, Clara, que está no segundo mandato, destacou duas experiências: o projeto Utopias (Unidades de Transformación y Organización Para la Inclusión y la Armonía Social, traduzido como Unidades de Transformação e Organização para a Inclusão e Harmonia Social) e o Camino Mujeres Libres y Seguras (Caminho Mulheres Livres e Seguras). "Tomando em conta o direito à cidade e do espaço público, vimos grandes lugares que poderíamos transformá-los no meio de comunidades muito pobres. Já inauguramos 8 Utopías e o que fizemos de Iztapalapa? A prefeitura de maior infraestrutura desportiva, cultural e recreativa de toda a Cidade do México. Elas são grandes complexos, de maneira integral, muito parecida com o que temos aqui no Compaz", contou Clara Brugada. É possível conhecer mais sobre o Utopias no site: https://www.utopiasiztapalapa.com/ Representando a Colômbia, estiveram presentes Jorge Melguizo (ex-secretario de cultura cidadã de Medellín), Carlos Mario Rodriguez (arquiteto e urbanista), Camila Uribe (diretora da Casa de las Estrategias de Medellin) e Cielo Holguín (diretora da Fundação Oásis Urbano e líder comunitária do bairro da Morávia, antigo lixão de Medellín). Todos escreveram artigos dentro da publicação e brevemente trouxeram suas experiências sobre a transformação urbana e social da cidade colombiana. Em sua fala no painel e na entrevista concedida antes do lançamento, Melguizo destacou o desafio de construir esses projetos como a construção de um prédio em uma zona de terremotos. A ilustração é para explicar que o Compaz, o Utopias ou as inúmeras experiências de Medellín precisam atravessar os diferentes momentos políticos de suas cidades sem ser descontinuados. "Precisamos fazer com que esses projetos aguentem os tremores das mudanças de dirigentes e cores políticas das cidades. Precisamos construir esses projetos para que não caiam nos terremotos. Para isso as sociedades precisam de transformações culturais, construir novas cidadanias. Os Compaz, as Utopias e os projetos de Medellín se converteram na América Latina em fábricas de cidadania, isso é o mais importante. Todo projeto deve ter como resultado o fortalecimento de organizações comunitárias nos bairros onde estão. É preciso fortalecer essas organizações". O prefeito João Campos, que anunciou durante o evento a construção de 4 novas unidades do Compaz, destacou que um dos diferenciais da inspiração de Medellín é que se trata de um processo urbanístico de sucesso em uma cidade latino-americana, que tem problemas e desafios semelhantes aos do Recife. "Quando se conhece uma experiência na Europa ou Estados Unidos, pensamos que eles têm 150 anos na nossa frente de infraestrutura e de gestão de cidades. É uma coisa muito distante. Quando vemos a experiência de Medellín, vemos que os problemas são muito parecidos com os problemas brasileiros. A realidade latina se faz muito presente. E vemos que há um caminho de solução estruturado. Uma mudança que começou há 30 anos, 25 anos para cá. Quem conhece Medellín se pergunta: se aqui foi feito, porque não transformamos o Brasil? É algo possível e necessário". Nas três experiências apresentadas no seminário de lançamento (de Medellín, de Iztapalapa e do Recife) existem conceitos inovadores nas suas raízes, que contrastam com as fórmulas de construção das cidades e de combate à violência típicas das últimas décadas. Um outro ponto em comum na fala de todos os coautores do livro foi o ingrediente do engajamento e da emoção na condução desses projetos, cheios de testemunhos pessoais e de outros sonhos que ainda estão em construção.

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João Campos anuncia a construção de 4 unidades do Compaz

Durante o evento de lançamento do livro Conexão Recife Medellin Compaz (organizado por Murilo Cavancanti), o prefeito João Campos anunciou que a prefeitura do Recife construirá mais quatro unidades do Centro Comunitário da Paz. Os investimentos serão instalados nos bairros do Ibura, Várzea, Pina e Totó. "No dia 31 de março, vamos lançar a licitação de mais um Compaz na cidade. Vamos licitar a obra e já teremos obras acontecendo neste ano no Compaz Ibura, um grande equipamento. E muito mais que a obra, o importante é a transformação que ele vai trazer. Além disso, a gente também autorizou a realização do projeto executivo do Compaz do Pina, que ficará no Parque do Aeroclube, no Compaz da Várzea, que também será construído. E o maior de todos, serão mais de 30 mil metros de área construída, com investimento de mais de R$ 60 milhões de reais, que será o Compaz Bidu Krause, que fica na Avenida Liberdade, em frente ao presídio", afirmou João Campos. O prefeito anunciou que os quatro equipamentos serão executados e construídos de forma simultânea. O Recife já conta atualmente com 4 unidades do Compaz, nos bairros do Alto Santa Terezinha, Cordeiro, Coque e na Caxangá. Ainda no evento de lançamento, que contou com a presença de autoridades e especialistas do combate à violência e do urbanismo do México e da Colômbia, João Campos disse que a Prefeitura do Recife encomendou um sistema de iluminação para pedestres de 10 grandes corredores da cidade, definidos com base na pesquisa Origem-Destino da cidade (regiões com maior circulação de pesdestres e com indicadores de violência elevados). Serão mais de R$ 5 milhões de reais investidos nesta ação. "Poderemos garantir uma iluminação plena, forte e segura para a nossa cidade. Sobretudo nos territórios que mais precisam e vamos poder fazer a inauguração já neste ano", destacou o prefeito.

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Rua dos Amores é inaugurada no Recife Antigo

Via ganhou painéis com pinturas de artistas locais e mobiliários para espaço de convivência pública, num projeto de revitalização da área realizado pelo Boticário (Foto: Leo Caldas) Moradores do Recife, turistas e visitantes agora contam com mais um espaço público de convivência e contato com a arte e a cultura locais, na região do Recife Antigo. O trecho da Avenida Barbosa Lima – entre a Rua do Apolo e a Avenida Cais do Apolo - foi revitalizado e apelidado de Rua dos Amores. A área ganhou painéis com pinturas feitas por grandes artistas locais, além de mobiliários, transformando o espaço numa área de encontros. A revitalização da Rua dos Amores é um projeto do Boticário em parceria com a Prefeitura do Recife. Os artistas Manoel Quitério, Joana Lira, Bozó Bacamarte, Jeff Alan, Paula de Aguiar, Jade Matos e o coletivo Aurora das Estrelas são os responsáveis por transformarem a Rua dos Amores numa grande galeria de artes a céu aberto. Cada um deles, representou por meio da pintura, as paixões do recifense: carnaval, música, águas, diversidade, história, sustentabilidade e cordel. “Buscamos valorizar através dos artistas locais, aquilo que o Recife transborda, como sua cultura, suas cores, seu povo e com isso devolver o que é deles, o espaço público, com identidade e pertencimento. Além disso, queremos que a Rua dos Amores se torne um ponto de encontro, um hub de experiências para quem vive o Recife Antigo”, explicou Jacqueline Tobaru, diretora de Marketing Regional do Boticário. A responsável pelo projeto também destacou o trabalho social realizado durante a revitalização da Rua dos Amores, uma oportunidade dada ao Aurora das Estrelas, um coletivo que reúne pessoas em vulnerabilidade social e integra à sociedade por meio da arte. Calendário A Rua dos Amores é um presente para o Recife. Entregue hoje, 11 de março, véspera do aniversário da cidade. Ao longo de 2022, a Rua dos Amores deverá ser ocupada, vivida, sentida pelos recifenses e quem mais estiver por aqui, com atividades culturais acontecendo no espaço. Um calendário de ações será construído, para que o Recife Antigo se mantenha pulsante através da Rua dos Amores. “O lugar tem muito potencial, era o que buscávamos para comunicar o amor da marca com a cidade do Recife e seus moradores. Demos o pontapé inicial e agora vamos deixar o recifense ser protagonista desta história, fazendo da Rua dos Amores, a sua Rua”, disse Jacqueline. Serviço: Rua dos Amores | Espaço Público de Convivência Entre as Ruas do Apolo e Cais do Apolo – Recife Antigo

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João Campos faz abertura de evento internacional sobre o futuro das cidades

Na abertura do I Seminário Conexão Cidades e Transição, da ARIES, João Campos falou sobre a importância do diálogo entre a gestão pública e a sociedade para o enfrentamento de grandes desafios como a pandemia da covid-19 (Da Prefeitura do Recife) O prefeito do Recife João Campos participou da abertura do I Seminário Conexão Cidades e Transição, realizado pela Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão, no Bairro do Recife, na tarde desta quarta-feira (9). A proposta do evento, que está sendo realizado no formato híbrido, é debater as vulnerabilidades das infraestruturas urbanas e as consequências da pandemia, e, dessa forma, projetar uma visão de futuro para a construção e reconstrução de ambientes menos vulneráveis. “A gente fica muito feliz em ver a ARIES com uma atuação efetiva e sólida na cidade e podendo construir um espaço de debates sobre as cidades, não só sobre o Recife. Num seminário desse tamanho, com representantes internacionais, isso tem um significado muito grande. A capacidade de escuta, a capacidade de formulação e cocriação é algo necessário. A gente não pode achar que as potencialidades da cidade ou os problemas da cidade pertencem apenas à Prefeitura. A Prefeitura tem a sua parcela de responsabilidade, mas ninguém resolve sozinho, da porta pra dentro da Prefeitura. A gente só cresce, melhora e transforma se a gente consegue mobilizar as pessoas”, declarou João Campos no evento. “Então quando a gente fala de um plano como o Recife 500 anos que tem uma estrutura forte mas também a leveza de poder se modernizar, se transformar e estar em movimento até que sejam completados os 500 anos, pra gente é algo muito importante”, acrescentou. Já a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, lembrou que a sustentabilidade é um dos temas a serem discutidos durante o seminário, e que trata-se de uma temática urgente. “Parabenizo a ARIES por trazer a necessidade de discutirmos a transição dessa sociedade, transição hoje provocada por um fenômeno que aterrorizou a humanidade. O Recife hoje já dá o exemplo de que sem paridade de gênero não há sustentabilidade, saiu na frente. E esse seminário também traz a temática da sustentabilidade, pois não há como a gente manter a vida humana na terra, de forma plena, se a gente não retomar a conexão com a natureza”, disse ela. Na abertura do I Seminário Conexão Cidades e Transição, o presidente da ARIES Marcos Baptista e o arquiteto e urbanista, presidente do Conselho da ARIES, Francisco Cunha, entregaram o primeiro exemplar da 2ª edição atualizada do Plano Recife 500 anos ao prefeito João Campos. “Esse livro foi e é um dos direcionamentos estratégicos da sua gestão, então eu acho que a gente cumpre o papel quando o torna esse norte para o setor público, e a sociedade toda deve seguir para a gente ter a cidade que a gente precisa em 2037”, comentou Marcos Baptista. O seminário antecede as comemorações dos 485 anos do Recife, comemorado no próximo sábado (12). Especialistas do Brasil e exterior vão participar de painéis temáticos que abordam temas como infraestrutura, gestão, pedagogia urbana e o futuro das cidades no pós-pandemia Covid-19, além de estudos de caso e lançamento de livro. “Eu quero agradecer a participação, a presença e a contribuição de todos, organizadores, participantes e palestrantes. É uma satisfação enorme para a ARIES realizar esse evento num momento tão crítico quanto o que estamos vivendo. Estamos diante de uma realidade completamente nova. Se a urbanização já é um grande desafio da humanidade, o que dizer da urbanização depois de uma situação sanitária dessa que vivemos ainda”, disse Francisco Cunha na ocasião. O evento começou hoje (9) e segue até sexta-feira (11). Além de João Campos, também participaram da abertura do evento, Isabella de Roldão, vice-prefeita do Recife; Ana Paula Vilaça, chefe do Escritório Centro; Leonardo Bacelar, secretário de Política Urbana e Licenciamento do Recife; Rafael Dubeux, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife; Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Cidadã do Recife; Marcos Baptista, presidente do ARIES; Francisco Cunha, arquiteto e urbanista e presidente do Conselho da ARIES; Roberto Muniz, membro do conselho administrativo da ARIES e Ole Bouman, palestrante historiador, escritor, curador alemão-holandês em arquitetura.

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Um roteiro "recosturador" do Centro do Recife

Conforme prometido no artigo anterior (A “Recostura” do Centro do Recife - da edição 190.4 da Algomais), desta vez apresentamos uma sugestão de roteiro “recosturador” para o território do Recentro (programa da Prefeitura do Recife para o desenvolvimento e a gestão estratégica dos Bairros do Recife, Santo Antônio e São José). Trata-se de um roteiro elaborado com base na experiência dos caminhantes domingueiros de terem percorrido milhares de quilômetros em centenas de caminhadas por esses bairros. Uma das diretrizes importantes da proposição é o seu indispensável caráter integrador deste território que, ao longo do tempo, foi sendo “retalhado”, “pregado à cruz das novas avenidas” como a ele se refere o poeta Joaquim Cardoso, notadamente a Guararapes e a Dantas Barreto que “fatiaram” a cidade barroca sucessora da cidade holandesa em, pelo menos, quatro quadrantes. Como isso, o riquíssimo acervo histório e cultural restou fragmentado e dispenso. No roteiro reproduzido acima foram listados 52 pontos de interesse mas, com boa vontade, se chegaria tranquilamente ao dobro ou ao triplo desta quantidade devido ao fato de que, além do centro da cidade ser uma espécie de museu vivo da história do Recife, praticamente cada esquina tem uma história própria para contar. O roteiro proposto, funciona como uma espécie de fio condutor desta integração e foi pensado para ser percorrido via mobilidade ativa (a pé e de bicicleta), de modo a que ao seu final (no Pátio de São Pedro) se tivesse o sentimento de ter feito a “costura” do território tão importante. Inclusive com todo o acervo barroco/rococó, de grande valor histório e artístico nacional e internacional, incluído nele, tanto o existente que sobreviveu às mudanças dos tempos como também com possibilidade de acesso àquele que desapareceu mas deixou o seu registro na forma de imagens como é o caso da Igreja dos Martírios. Derrubada para a abertura da Avenida Dantas Barreto, teve a sua localização descoberta em nossas caminhadas quando nos deparamos com os restos da placa da Travessa dos Martyrios e, com essa pista, conseguimos precisar o local onde ficava. Essa descoberta nos permitiu pensar na possibilidade de usar os recursos da chamada “realidade aumentada” (a mesma tecnologia que torna possível o jogo digital Pokémon) para termos uma ideia de como teria sido aquele determinado local ou imóvel desaparecido com uso do recurso das imagens antigas por sobre a paisagem atual. A seguir fizemos uma montagem ilustrativa justamente com a Igreja dos Martírios no final da travessa por nós “descoberta”. Com um recurso do tipo, poderiam ser “recuperados” os Arcos do Bom Jesus, da Conceição, de Santo Antônio; as Igrejas do Corpo Santo e do Paraíso; além de inúmeros monumentos e locais desaparecidos. Além do oferecimento deste roteiro ao Recentro, já estamos programando nossa próxima Caminhada Domingueira por ele, assim que a pandemia der um refresco. Já estamos ansiosos. *Artigo publicado originalmente na edição 191.4 da Revista Algomais

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Recife e Medellín firmam acordo de cooperação mútua

Da Prefeitura do Recife MEDELLÍN (COLÔMBIA) - O Recife e a cidade de Medellín, na Colômbia, firmaram ontem (16) um acordo de cooperação mútua para a troca de experiência. A parceria tem como o objetivo apoiar e promover conjuntamente o desenvolvimento em áreas como Cultura, Arte, Indústrias Criativas e Cultura Cidadã. O prefeito do Recife João Campos assinou o acordo com o prefeito do município colombiano, Daniel Quitero Calle, logo após um encontro onde foram apresentadas as políticas públicas que transformaram as condições de vida em Medellín nas últimas décadas. “Tivemos uma reunião agora com o prefeito Daniel de Medellín, muito produtiva, trazendo as experiências do Brasil, mas sobretudo conhecendo e podendo ouvir dele como foi esse importante movimento de transformação, nos últimos 20 anos nessa cidade, que virou um verdadeiro celeiro de projetos e oportunidades para a América Latina. Então foi muito importante e o grupo da Comunitas está aqui presente. No caso do Recife, firmamos um memorando de intenções para compartilhar experiências bem sucedidas de políticas públicas que sejam adequadas para os países e cidades da América Latina”, contou João Campos. “Estamos muito contentes. Estamos firmando um acordo de entendimento para trocas culturais e aqui nasce uma relação de trabalho em conjunto. Cremos que nossas cidades têm muito o que compartilhar, as experiências de Recife e de Medellín, ao serem somadas, podem mudar as vidas de muitas pessoas nessas cidades. Estou confiante de que isso trará muitas coisas bonitas para a nossa cidade e nossa gente. João hoje está aqui em Medellín e eu estarei em novembro no Recife, para conhecer as experiências com a nossa equipe”, comentou Daniel Quitero Calle. Através desta cooperação, as duas cidades vão formular Programas Operacionais Anuais (POAs) ou acordos específicos. Esses Programas serão integrados com os projetos ou atividades específicas, devendo detalhar cada uma os seguintes aspectos: Objetivos e atividades a desenvolver; Calendário de trabalho; Responsabilidade de cada Parte; e qualquer outra informação que se considere necessária. Com este acordo, a Prefeitura do Recife reforça ainda mais seu trabalho nas relações exteriores. E a cidade de Medellín é um exemplo de como, através da arte, da cultura de paz e da educação, as coisas podem ser mudadas na sociedade. RETRIBUIÇÃO – A parceria estabelecida entre o Recife e a cidade colombiana deve seguir e se aprofundar com a visita já marcada do prefeito Daniel Quitero Calle à capital pernambucana. Ele e o prefeito João Campos acertaram a visita no encontro. No Recife, além de dar continuidade aos trabalhos do acordo firmado hoje, o prefeito de Medellín vai poder conhecer experiências como os Compaz, o Mais Vida nos Morros, as áreas caminháveis de urbanismo tático e tantas outras que dialogam com a filosofia de desenvolvido urbano de Medellín.

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Relatório aponta queda de 29% nas vítimas fatais no Recife

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife lançou, ontem (22), o Primeiro Relatório Anual de Segurança Viária, com tratamento estatístico dos dados de sinistros de trânsito ocorridos no Recife, no período entre 2017 e 2020, indicando uma redução de 29% nas vítimas fatais de sinistros de trânsito nesse período. O documento foi elaborado em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIRGS). Os dados de segurança viária no Recife foram apresentados pelo prefeito João Campos em reunião com a diretora global de desenho de cidades da NACTO-GDCI (National Association of City Transportation Officials), Skye Duncan. Na reunião, estavam presentes, também, Dante Rosado e Jonas Romo, coordenadores da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária. O relatório lançado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (Sepul) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), pode ser acessado pelo link: https://cttu.recife.pe.gov.br/relatorio-anual-de-seguranca-viaria “Conseguimos firmar uma parceria muito boa com a Bloomberg e NACTO-GDCI que tem feito toda a diferença, porque funciona com efetividade. Isso é muito forte. Que a gente possa prolongar essa parceria para ver que, mais do que ações concretas, a gente tem resultados aparecendo, que mostram a melhora de estatísticas e indicadores da cidade. Tenho certeza que essas ações vão ter um efeito na vida de muita gente. Mais uma vez, o Recife faz um movimento ousado e de vanguarda. Vamos fazer novas ações e continuar no caminho da inovação, uma marca importante dessa parceria”, acrescentou o gestor municipal. “Ações como o Urbanismo Tático não eram uma realidade no Recife, não existia nada parecido com isso. Através dessa parceria tornamos isso uma verdade. Através dos indicadores, vemos que o caminho escolhido, foi o caminho certo. As intervenções de Urbanismo Táticos trazem a leveza da pintura e levam à descoberta de espaços públicos pelas pessoas. É possível valorizar muito uma área. Quando a gente escolhe uma área, baseada em indicadores, para resolver um problema, seja número de acidentes, mortalidade ou vulnerabilidades sociais encontradas, a gente consegue resolver problemas efetivos na cidade”, declarou o prefeito do Recife, João Campos. Na ocasião, Skye Duncan reconheceu a determinação da gestão da Prefeitura do Recife em adequar as ruas para as pessoas e em diminuir os sinistros de trânsito na cidade. A líder da organização falou, ainda, sobre os projetos de urbanismo tático implantados na execução da política de mobilidade, que são decisivos para reduzir, em média, 41% os sinistros de trânsito com vítimas nas áreas implantadas. “Nós vemos a cidade como um líder global nessa área e com oportunidades para que a gente consiga ganhar mais espaços públicos, para servir mais pessoas ao invés de só veículos. No Recife, vemos o sucesso da mobilidade e da segurança mudando a vida e os hábitos das pessoas. Essas transformações rápidas mostram resultados bastantes impactantes na redução da velocidade de veículos e em relação à segurança das pessoas mais vulneráveis. Transformações que demonstram que é possível fazer uma melhor definição das ruas, para as pessoas se sentirem mais seguras ao caminhar e conviver com os espaços públicos”, destacou a diretora global de desenho de cidades da NACTO-GDCI (National Association of City Transportation Officials), Skye Duncan. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortes no trânsito em países subdesenvolvidos é de 27,5 mortes por 100 mil habitantes, enquanto as nações de alta renda apresentam 8,3 mortes na mesma escala. “Podemos observar que o índice de sinistros de trânsito está intimamente ligado à desigualdade social e que é algo a ser resolvido, pois traz grandes custos, tanto às gestões públicas, quanto às famílias afetadas”, destaca a coordenadora de vigilância e avaliação da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária no Recife, Amanda Maria da Conceição. No Brasil, a média de mortes no trânsito em 2020 foi de 14,7 por 100 mil habitantes. O Recife se encontra abaixo da média nacional, com 6,59 mortes por 100 mil habitantes. Ainda assim, os sinistros de trânsito estão entre as dez principais causas de óbito na cidade. DIAGNÓSTICO – De acordo com as informações tratadas no Primeiro Relatório Anual de Segurança Viária do Recife, no período analisado, entre 2017 e 2020, o Recife apresentou uma redução de feridos no trânsito de 11,3% (2.140 para 1.897). Entre as vítimas fatais, a redução no mesmo período foi de 28% (153 para 109). Em todos os anos da série histórica analisada, as principais vítimas feridas foram motociclistas, já entre as vítimas fatais, as maiores ocorrências foram com pedestres, seguidos de motociclistas. Quanto à idade, as principais vítimas feridas foram entre 20 e 39 anos em todos os anos analisados. Entre as vítimas fatais, a distribuição teve maioria entre 20 e 59 anos de idade. Outro dado importante fornecido pelo relatório foi a distribuição espacial dos sinistros de trânsito, georreferenciados. Além do tratamento desses dados, foi analisado os principais fatores de riscos que levam as ocorrências de sinistros de trânsito. A Johns Hopkins University (JHU), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIRGS), realizou uma pesquisa observacional e recolheu dados em mais de 40 mil situações sobre o comportamento dos condutores recifenses quanto a três dos principais fatores de riscos listados pela OMS: excesso de velocidade, uso incorreto do cinto de segurança e uso incorreto do capacete em motociclistas. Quando analisado apenas os motociclistas, 49% excedem a velocidade e 13,7% não utilizam o capacete corretamente. No que diz respeito ao uso do cinto de segurança, 85,4% dos condutores analisados fazem uso do cinto de segurança. GESTÃO DE DADOS – A Prefeitura do Recife tem investido cada vez mais na gestão de dados relacionados à mobilidade. Em 2021, o eixo lançou a nova Pesquisa de Origem e Destino, que vai levantar informações sobre as mudanças de mobilidade a partir da pandemia da covid-19. A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) tem investido em pesquisas de contagem de fluxo de pedestres, ciclistas e veículos motorizados antes e depois das intervenções, para mensurar a efetividade dos

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Justiça determina imediata interdição de obra no Poço da Panela

Após ação ajuizada pela Prefeitura do Recife, o juiz Jader Marinho dos Santos, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da capital, determinou a imediata interdição de uma obra que está sendo realizada em um imóvel privado no bairro do Poço da Panela, Zona Norte da cidade. A construção, em Setor de Preservação Rigorosa (SPR-01) da Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Sítio Histórico do Poço da Panela (ZEPH-05), está em desacordo com o projeto aprovado pelo município, e não atende os parâmetros urbanísticos específicos estabelecidos para a área. O magistrado também fixou multa diária de R$ 500 para o proprietário do imóvel em caso de descumprimento da decisão judicial. O Município acionou a Justiça no dia 11 de fevereiro, após ter realizado notificações e embargos da construção que foram ignorados e desobedecidos pelo proprietário. "Em que pese a obra ter sido embargada e o réu notificado, continuou a construção em questão, desrespeitando o poder de polícia do Município. Impende ressaltar que o Poder de Polícia exercido pela Administração Pública Municipal consiste em uma prerrogativa que autoriza a Administração Pública a restringir o uso e gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade", esclareceu Jader Marinho em seu despacho. O pedido de interdição por parte da Prefeitura foi fundamentado no artigo 9º da Lei Municipal n.º 13.957/79, que institui normas de proteção a sítios, conjuntos antigos, ruínas e edifícios isolados, avaliada a expressão arquitetônica ou histórica para o patrimônio da cidade. A conduta do proprietário também viola os artigos 241 e 254 da Lei Municipal nº 16.292/97, que regula as atividades de edificações e instalações no Recife. "Na espécie, a interdição se impõe, considerando que incumbe ao Município Autor a defesa do patrimônio histórico-cultural da cidade, mediante a fiscalização e a restrição à construção que se revele contrária à ordem urbanística. Na espécie, tem-se que o imóvel em questão está inserido no Setor de Preservação Rigorosa (SPR-01) da Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Sítio Histórico do Poço da Panela (ZEPH-05). A construção levada a efeito pelo demandado está em descompasso com as regras do Código de Obra do Município, especialmente as que objetivam preservar o conjunto urbanístico de área de preservação referenciada", prossegue o magistrado. O titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital justifica a decisão pela imediata interdição da obra. "No caso em apreço, a urgência da medida, funda-se na necessidade de fazer cessar a agressão ao meio ambiente. Nesse contexto, a interdição pretendida liminarmente pela edilidade, uma vez fundada no poder de polícia e justificada pela urgência, afigura-se legítima. Tenho como presentes, portanto, a probabilidade do direito e o perigo da demora, consubstanciados na presunção de legitimidade da atuação da Administração Municipal e no risco iminente de descaracterização de patrimônio histórico-cultural urbanístico, a autorizar a intervenção imediata", determinou.

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Quais os 10 municípios mais extensos de Pernambuco?

Aprenda mais sobre Pernambuco. Abaixo uma listinha sobre os municípios mais extensos do Estado de Pernambuco. #AprendaPernambuco Posição Município Área (km²) % do estado 1 Petrolina 4 561,87 4,6517 2 Floresta 3 644,169 3,716 3 Santa Maria da Boa Vista 3 000,774 3,0599 4 Serra Talhada 2 980,007 3,0387 5 Parnamirim 2 609,548 2,661 6 Sertânia 2 421,527 2,4692 7 Ouricuri 2 381,57 2,4285 8 Araripina 2 037,394 2,0775 9 Ibimirim 1 906,437 1,944 10 Lagoa Grande 1 850,07 1,8865 Abaixo publicamos a lista completa dos municípios de Pernambuco. A tabela é do Wikipedia, com informações do IBGE. Classificação Posição Município Área (km²) % do estado 1 Petrolina 4 561,87 4,6517 2 Floresta 3 644,169 3,716 3 Santa Maria da Boa Vista 3 000,774 3,0599 4 Serra Talhada 2 980,007 3,0387 5 Parnamirim 2 609,548 2,661 6 Sertânia 2 421,527 2,4692 7 Ouricuri 2 381,57 2,4285 8 Araripina 2 037,394 2,0775 9 Ibimirim 1 906,437 1,944 10 Lagoa Grande 1 850,07 1,8865 11 Belém do São Francisco 1 830,797 1,8669 12 Salgueiro 1 678,564 1,7116 13 Cabrobó 1 658,616 1,6913 14 Bodocó 1 621,786 1,6537 15 Dormentes 1 539,052 1,5694 16 Serrita 1 535,19 1,5654 17 Afrânio 1 490,594 1,52 18 São José do Belmonte 1 474,086 1,5031 19 Custódia 1 404,126 1,4318 20 Exu 1 336,786 1,3631 21 Buíque 1 320,87 1,3469 22 Tacaratu 1 264,532 1,2894 23 Santa Cruz 1 245,983 1,2705 24 Betânia 1 244,074 1,2686 25 Inajá 1 168,158 1,1912 26 Itaíba 1 061,694 1,0826 27 Petrolândia 1 056,592 1,0774 28 Santa Filomena 1 005,341 1,0251 29 Carnaubeira da Penha 1 004,667 1,0245 30 Flores 995,558 1,0152 31 Pesqueira 980,876 1,0002 32 Tupanatinga 950,474 0,9692 33 Pedra 921,477 0,9396 34 Caruaru 920,61 0,9387 35 Águas Belas 885,988 0,9034 36 Iguaraci 838,132 0,8546 37 Mirandiba 821,676 0,8379 38 São José do Egito 794,144 0,8098 39 Bom Conselho 792,185 0,8078 40 Brejo da Madre de Deus 762,346 0,7774 41 São Bento do Una 719,148 0,7333 42 Jataúba 714,601 0,7287 43 Ipubi 693,914 0,7076 44 Belo Jardim 647,696 0,6605 45 Iati 635,137 0,6477 46 Orocó 554,76 0,5657 47 Água Preta 533,332 0,5438 48 Ipojuca 521,801 0,5321 49 Granito 521,69 0,532 50 Gravatá 503,946 0,5139 51 Bezerros 492,632 0,5023 52 Verdejante 476,039 0,4854 53 Taquaritinga do Norte 475,184 0,4845 54 Garanhuns 458,552 0,4676 55 Altinho 452,523 0,4614 56 Goiana 445,886 0,4547 57 Cabo de Santo Agostinho 445,343 0,4541 58 Itacuruba 430,038 0,4385 59 Carnaíba 427,802 0,4362 60 Canhotinho 423,168 0,4315 61 Itapetim 404,85 0,4128 62 Moreilândia 404,287 0,4123 63 Bonito 390,107 0,3978 64 Tabira 388,005 0,3956 65 São Caetano 382,465 0,39 66 Panelas 380,428 0,3879 67 Afogados da Ingazeira 377,696 0,3851 68 Sirinhaém 374,321 0,3817 69 Manari 344,725 0,3515 70 Escada 342,201 0,3489 71 Palmares 339,291 0,346 72 Capoeiras 336,329 0,343 73 Vitória de Santo Antão 335,942 0,3426 74 Venturosa 335,482 0,3421 75 Santa Cruz do Capibaribe 335,309 0,3419 76 Passira 326,758 0,3332 77 Arcoverde 323,37 0,3297 78 Terra Nova 318,709 0,325 79 Correntes 317,793 0,3241 80 Riacho das Almas 314,003 0,3202 81 Igarassu 305,507 0,3115 82 Itambé 304,006 0,31 83 Trindade 295,765 0,3016 84 Caetés 294,946 0,3008 85 Cumaru 292,231 0,298 86 Ribeirão 289,733 0,2954 87 Timbaúba 287,683 0,2934 88 Jatobá 277,862 0,2833 89 Paudalho 274,776 0,2802 90 Limoeiro 273,739 0,2791 91 Aliança 272,773 0,2781 92 Sanharó 268,686 0,274 93 São Lourenço da Mata 262,106 0,2673 94 Jaboatão dos Guararapes 258,724 0,2638 95 São João 258,334 0,2634 96 Gameleira 255,961 0,261 97 Surubim 252,855 0,2578 98 Saloá 251,549 0,2565 99 Ingazeira 243,669 0,2485 100 Pombos 239,876 0,2446 101 Amaraji 234,956 0,2396 102 Barreiros 233,433 0,238 103 São Joaquim do Monte 232,07 0,2366 104 Glória do Goitá 231,832 0,2364 105 Quipapá 230,617 0,2352 106 Vicência 228,017 0,2325 107 Tacaimbó 227,601 0,2321 108 Rio Formoso 227,458 0,2319 109 Lagoa dos Gatos 224,947 0,2294 110 Recife 218,843 0,2232 111 Bom Jardim 218,433 0,2227 112 Alagoinha 216,452 0,2207 113 Tamandaré 213,75 0,218 114 Frei Miguelinho 212,707 0,2169 115 Quixaba 210,705 0,2149 116 Catende 207,244 0,2113 117 Poção 204,329 0,2084 118 Agrestina 200,581 0,2045 119 Santa Terezinha 200,32 0,2043 120 Maraial 199,865 0,2038 121 Lagoa do Ouro 198,762 0,2027 122 Vertentes 196,325 0,2002 123 Moreno 196,072 0,1999 124 Triunfo 191,518 0,1953 125 Sairé 190,455 0,1942 126 Ibirajuba 189,596 0,1933 127 Lajedo 189,096 0,1928 128 Paranatama 185,371 0,189 129 Calumbi 179,314 0,1828 130 Cachoeirinha 179,262 0,1828 131 Tuparetama 178,57 0,1821 132 Palmeirina 168,796 0,1721 133 Itaquitinga 162,739 0,1659 134 São Benedito do Sul 160,477 0,1636 135 Brejão 159,786 0,1629 136 Terezinha 151,45 0,1544 137 Cedro 148,746 0,1517 138 Jurema 148,254 0,1512 139 Carpina 147,666 0,1506 140 João Alfredo 139,87 0,1426 141 Orobó 138,662 0,1414 142 Solidão 138,398 0,1411 143 Tracunhaém 135,495 0,1382 144 Nazaré da Mata 130,572 0,1331 145 Abreu e Lima 126,193 0,1287 146 Calçado 121,945 0,1243 147 Joaquim Nabuco 121,901 0,1243 148 Jucati 120,604 0,123 149 Barra de Guabiraba 120,583 0,123 150 Angelim 118,037 0,1204 151 Casinhas 115,868 0,1182 152 Santa Cruz da Baixa Verde 114,932 0,1172 153 São Vicente Férrer 113,985 0,1162 154 Primavera 113,112 0,1153 155 Xexéu 110,815 0,113 156 Macaparana 108,049 0,1102 157 Feira Nova 107,726 0,1098 158 Brejinho 106,276 0,1084 159 Jupi 104,994 0,1071 160 Cortês 101,316 0,1033 161 Paulista 96,979 0,0989 162 Araçoiaba 96,381 0,0983 163 Cupira 95,155 0,097 164 Buenos Aires 93,187 0,095 165 Ferreiros 92,516 0,0943 166 Santa Maria do Cambucá 92,148 0,094 167 Condado 89,645 0,0914 168 Salgadinho 87,217 0,0889 169 Jaqueira 87,208 0,0889 170 Chã Grande 84,848 0,0865 171 Belém de Maria 75,142 0,0766 172 Itapissuma 74,235 0,0757 173 Vertente do Lério 73,631 0,0751 174 Camocim de São Félix 71,985 0,0734 175 Lagoa do Itaenga 69,666 0,071 176 São José da Coroa Grande 69,184 0,0705 177 Ilha de Itamaracá 66,77 0,0681 178 Machados 60,036 0,0612 179 Lagoa do Carro 57,282 0,0584 180 Camaragibe 51,257 0,0523 181 Chã de Alegria 48,548 0,0495 182 Olinda 41,3 0,0421 183 Camutanga 39,116 0,0399 184 Toritama 25,704 0,0262 185 Fernando de Noronha 18,609 0,019

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