Urbanismo - Página: 51 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Prefeitura do Recife distribui máscaras em 11 locais da cidade

A Prefeitura do Recife vai distribuir máscaras e levar informações seguras sobre a covid-19 em 11 Estações Itinerantes de Orientações na capital pernambucana, durante a próxima semana. Além das tendas montadas em oito novos pontos fixos, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife também vai distribuir novamente máscaras e kits de higiene, de casa em casa, em áreas de maior vulnerabilidade social da cidade. Desde o começo deste mês, as estações estão distribuindo, ao todo, 300 mil máscaras. Outras 500 mil foram encomendadas a costureiras aprovadas em edital de chamamento público. De hoje (20) a sexta-feira (24), das 8h às 16h, as Estações Itinerantes de Orientação sobre a Covid-19 vão funcionar na Praça da Independência (Praça do Diario, no bairro de Santo Antônio), Avenida Hildebrando de Vasconcelos (Dois Unidos), Rua Padre Lemos (na frente da feira de Casa Amarela), Rua Paudalho (Torrões), Polo da Academia da Cidade Heróis da Restauração (Areias), Polo da Academia da Cidade da Lagoa do Araçá (Imbiribeira), Terminal de ônibus do Alto José do Pinho e Praça da Vitória (Ibura). A lista de locais está disponível no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Já a ação porta a porta começa na segunda, na Comunidade Sapo Nu, no Curado. Na terça (21), os agentes de saúde do Recife vão até a Comunidade dos Plásticos, no Córrego do Jenipapo. Já na quarta (22) e quinta-feira (23), a distribuição de máscaras e kits de higiene será na Comunidade Terra Nostra, no Ibura. O kit é composto por água sanitária, álcool em gel, sabão em barra, sabonete, pasta e escova de dente. Para além da distribuição dos materiais, os profissionais da Sesau Recife também identificam as pessoas com sintomas gripais para, se necessário, orientá-las a procurar unidades de referência da Atenção Básica para atendimento de pessoas com suspeita de covid-19. As estações itinerantes nos oito ponto fixos contam com pias para lavagem das mãos e profissionais para dar orientações sobre o uso correto e higienização das máscaras e a importância do distanciamento social. A equipe da Prefeitura do Recife também ensina a população a acessar os sites e aplicativos de serviços que a Prefeitura oferece, como Atende em Casa, Movimenta Recife e Dycovid (este último do MPPE e Porto Digital, parceiros da PCR). Os profissionais da Vigilância Ambiental também reforça com a população a importância de manter os cuidados para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chinkungunya e zika. (Da Prefeitura do Recife)

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Pontos de higienização são instalados em espaços públicos do Recife

Da Prefeitura do Recife Para contribuir com a prevenção ao coronavírus, uma parceria entre a Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, a ConcrEpoxi Artefatos, Fab Lab Recife, Grupo Asa - Sabão Bem-te-vi, Tigre, Emlurb e Compesa permitiu a implantação do projeto “Lava Mão”, no Mercado de São José, área central da cidade. O projeto se dá através da instalação de uma pia pública para as pessoas que circularem pelo local possam fazer a higienização. O próximo ponto beneficiado será a praça do Derby, também na área central do Recife. O projeto pretende auxiliar na fase posterior ao isolamento social e no plano de convivência com a Covid-19, além de diminuir o índice de contágio, a partir destes pontos de higienização. A estrutura das pias são pré-moldadas em blocos de concreto da ConcrEpoxi Artefatos. Com uma instalação hidráulica simples, embutida na estrutura, que deságua em duas torneiras antifurto com diferentes alturas, que permite uma acessibilidade universal e na altura das crianças. O local possui instruções sobre a forma correta de lavar as mãos, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e conscientização sobre os cuidados sobre a pandemia da Covid-19, em uma placa anexada à estrutura. O objetivo da instalação é fazer com que a população tenha acesso à água nos dois pontos da cidade como medida de saúde pública urbana. “Um dos legados da pandemia certamente é o hábito de lavar as mãos corretamente. Além de serem um lugares de grande circulação de pessoas, a instalação dessa pia pública tem um papel pedagógico muito importante”, destacou Tullio Ponzi, Secretário Executivo de Inovação Urbana. As instalações estão servindo como elemento de educação e prática de higienização das mãos. “O design foi inspirado no produto vital, em que associa bem às ações da Concrepoxi Artefatos e Fabrica de Cidades. É o marco de um novo início da empresa em um momento que estaremos mais presentes nos espaços urbanos como disseminador das boas práticas”, conclui a CEO e Sócia Fundadora da ConcrEpoxi Artefatos, Renata Gaudêncio. Os equipamentos instalados pretendem facilitar a higienização das pessoas que passam pelo local diariamente. Lavar as mãos frequentemente por 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel estão entre as medidas que ajudam a evitar a propagação do vírus. Já o CEO da Fab Lab Recife, Edgar Andrade, destaca a importância de ações preventivas no longo prazo. "Há uma urgência na crise da atual pandemia para o desenvolvimento de ações que precisam ser rapidamente implementadas para reduzir os danos. Precisamos pensar em intervenções urbanas para o hoje, mas que tenham um impacto mais duradouro. O projeto atende à demanda da crise e conversa diretamente com uma mudança de hábito irreversível no uso de espaços públicos e coletivos”, pontuou.

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Polo Gastronômico da Feira de Artesanato receberá consultoria de arquitetos

Da Prefeitura de Caruaru Os restaurantes do Polo Gastronômico da Feira de Artesanato de Caruaru, projeto que já está em execução e foi apresentado à população no início do mês de julho, receberão decorações temáticas, assinadas por arquitetos da cidade. Os espaços serão ocupados pelos restaurantes que já atuam na feira e deverão ser abertos assim que o Parque 18 de Maio for liberado a funcionar. Hoje, as atividades no local estão suspensas por conta da pandemia do novo coronavírus. Ao todo, sete profissionais da arquitetura ajudarão no processo de decoração dos seis restaurantes do polo: Lúcio Omena, Morgana Monteiro, Felipe Valadares, Silvia Pessoa, Thiana Melo, Gabriela Amorim e Dayanne Azevedo. O time vai trabalhar de forma voluntária. De acordo com José Pereira, responsável pela Secretaria Extraordinária da Feira, a exigência é que todos os restaurantes sejam temáticos e preservem a tradição e a cultura local. “A população vai receber um espaço de primeiro mundo, adequado para a comercialização dos produtos e abraçado pelo universo cultural que só Caruaru tem”, explica Pereira. A consultoria também vai orientar os proprietários de cada restaurante os utensílios que mais que devem seguir a decoração temática. Outra novidade é o fardamento dos funcionários, que seguirá também a linha temática, com trajes regionais. A criação e confecção ficará a cargo dos alunos do Curso de Moda do SENAC Caruaru.

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Veja as principais mudanças no novo Marco Legal do Saneamento

O novo Marco Legal do Saneamento Básico foi publicado ontem (16) no Diário Oficial da União (DOU) com vetos a dispositivos de 11 artigos. Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033 e viabiliza a injeção de mais investimentos privados nos serviços de saneamento. As razões dos vetos também foram publicadas na edição desta quinta-feira do DOU. Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso Nacional, que poderá derrubá-los. A nova lei altera setes dispositivos legais: - Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, de criação da Agência Nacional de Águas (ANA) A autarquia, responsável pela implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, passa agora a se chamar Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com competência para editar normas de referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico. Essas normas serão instituídas de forma progressiva e deverão promover a prestação adequada dos serviços, com atendimento pleno aos usuários, e assegurar a prestação concomitante dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Serão estabelecidos parâmetros para fiscalização do cumprimento das metas de cobertura e dos indicadores de qualidade e aos padrões de potabilidade da água, além de critérios limitadores de custos a serem pagos pelo usuário final. De acordo com a lei, as regras deverão também estimular a cooperação entre os entes federativos, possibilitar a adoção de processos adequados às peculiaridades locais e regionais e incentivar a regionalização da prestação dos serviços, para contribuir para a viabilidade técnica e econômico-financeira, a criação de ganhos de escala e de eficiência e a universalização dos serviços. As normas a serem editadas deverão ainda estimular a livre concorrência, a competitividade, a eficiência e a sustentabilidade econômica das empresas prestadoras dos serviços de saneamento. E deverão tratar, entre outros assuntos, sobre padrões de qualidade e eficiência, regulação tarifária, redução progressiva e controle da perda de água e reúso dos efluentes sanitários tratados, em conformidade com as normas ambientais e de saúde pública. No âmbito de regulação tarifária, serão estabelecidos mecanismos de subsídios para as populações de baixa renda, para possibilitar a universalização dos serviços, e, quando couber, o compartilhamento dos ganhos de produtividade das empresas com os usuários. Para a elaboração das normas, a ANA deverá avaliar as melhores práticas regulatórias do setor, realizar consultas e audiências públicas e constituir grupos de trabalho com a participação das entidades reguladoras e fiscalizadoras e das entidades representativas municipais. Caberá à ANA, ainda, declarar a situação crítica de escassez quantitativa ou qualitativa de recursos hídricos em rios de domínio da União. Ela também deverá estabelecer e fiscalizar o cumprimento de regras de uso da água, a fim de assegurar os usos múltiplos durante a vigência da situação crítica de escassez. O Ministério da Economia poderá destacar servidores de órgãos e de entidades da administração pública federal para a ANA. - Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o quadro de pessoal da ANA. A nova lei alterar o nome e as atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos e Saneamento Básico da ANA. Entre as atividades exercidas por quem ocupa o cargo estão a elaboração das normas de referência, regulação, outorga, inspeção, fiscalização e controle do uso de recursos hídricos e da prestação de serviços públicos na área de saneamento básico; implementação e avaliação dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos; desenvolvimento de projetos sobre despoluição de bacias hidrográficas, eventos críticos em recursos hídricos e promoção do uso integrado de solo e água; e promoção de ações educacionais e de pesquisas científicas e tecnológicas. Os ocupantes do cargo tem poder de polícia, no exercício das fiscalizações, para interditar estabelecimentos, instalações ou equipamentos, bem como apreender bens ou produtos, e para requisitar o auxílio de força policial, quando necessário. - Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, que trata sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos. De acordo com a nova lei, essas normas também poderão ser aplicadas aos convênios de cooperação, que poderão ser firmados por blocos de municípios para a contratação dos serviços de saneamento de forma coletiva. A nova lei proíbe os chamados contrato de programa para prestação dos serviços públicos, como de água e esgoto. Nesse modelo, até então em vigor, prefeitos e governadores poderiam firmar termos de parceria diretamente com as empresas estatais, sem licitação. A partir de agora, será obrigatória a abertura de licitação, na qual poderão concorrer prestadores de serviço públicos ou privados. - Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico no país. Foi o dispositivo com mais alterações a partir desse novo marco e trata diretamente sobre as condições estruturais do saneamento básico, como a universalização e a prestação dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos. As diretrizes previstas nessa lei servirão de referência para a ANA na elaboração das normas de regulação dos serviços públicos de saneamento básico. As mudanças preveem também, entre outros, a articulação com as políticas públicas, como de desenvolvimento urbano e regional, combate à pobreza, proteção ambiental e promoção da saúde; o estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à utilização de tecnologias apropriadas; e a seleção competitiva do prestador dos serviços. Esse dispositivo também prevê o sistema de saneamento com prestação de serviço regionalizada, para abranger mais de um município. Esse serviço pode ser estruturado por regiões metropolitanas, por unidades regionais, instituídas pelos estados e constituídas por municípios não necessariamente limítrofes, e por blocos de referência criados pelos municípios de forma voluntária para gestão associada dos serviços. Com essas mudanças, as empresas não poderão fornecer serviço apenas para os municípios de interesse delas, que gerem lucro, e vai permitir que os municípios que têm menos capacidade técnica e financeira sejam atendidos. O presidente Bolsonaro vetou o dispositivo que dava poder aos municípios para participar ou não das prestações regionalizadas. De acordo com a Presidência, o dispositivo viola a Constituição,

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Pernambuco teve junho com menos roubos em 15 anos

Da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco Junho de 2020 registrou o menor quantitativo de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) desde que essa modalidade delituosa começou a ser computada pela segurança pública de Pernambuco, em 2005. De lá para cá, houve 15 junhos, todos com registro de roubos acima das ocorrências do mês passado, quando ocorreram 3.490 casos. Nessa série histórica, o de 2010, com 3.908, era até então o junho com menos crimes patrimoniais. A cidade do Recife, com 1.097 CVPs, também teve a menor incidência nessa década e meia. O segundo resultado mais baixo da capital foi em junho de 2013, com 1.758 boletins de ocorrência. Em relação a junho de 2019 (6.684), Pernambuco apresentou uma redução de 47,79%. Com mais esse declínio, o Estado completou 34 meses consecutivos de diminuição dos CVPs, grupo de crimes que inclui assaltos, roubos e furtos de celulares, carros, a bancos, coletivos e outras modalidades. Foi em setembro de 2017 que esse conjunto de delitos iniciou a curva descendente. Considerando o 1º semestre de 2020 (28.087 queixas), a retração foi de 33,82% em comparação ao mesmo período do ano anterior (42.440). Foram os primeiros seis meses do ano com menor violência visando bens em seis anos, ficando acima apenas de 2013. Confira toda a linha do tempo, no mesmo recorte: 2019 (42.440), 2018 (50.680), 2017 (63.921), 2016 (54.786), 2015 (39.693), 2014 (32.169) e 2013 (26.129). “O planejamento operacional, sob coordenação do Pacto Pela Vida, evitou consequências negativas prováveis da pandemia e da crise econômica, a exemplo de arrastões, saques, vandalismos, aumento nos arrombamentos, furtos e assaltos. A população, nesse período, pôde ficar em casa e também se deslocar pelas ruas com tranquilidade. Foi um esforço grande feito pelos profissionais da segurança pública, divididos entre as fiscalizações e suas atividades ordinárias. Os resultados estão expostos e aproveitamos para agradecer pelo empenho de todos. Mas queremos avançar. É preciso asfixiar o crime e fazer os agentes da violência perderem terreno para os da paz”, analisa o secretário Antonio de Pádua. ROUBOS CAEM 55% NO RECIFE – Na capital pernambucana, as denúncias de crimes violentos contra o patrimônio caíram 55,37% no mês passado. Ao todo, foram 1.097 registros em junho último, contra 2.458 no sexto mês do ano passado. Quando se leva em conta o primeiro semestre, a redução chega a 41,34%. Se nos seis primeiros meses do ano passado notificaram-se 15.730 crimes do tipo, no mesmo período deste ano contabilizaram-se 9.227 - ou seja, 6.503 roubos a menos. Considerando todos os meses de junho da série histórica, a capital teve o sexto mês com menos crimes patrimoniais em 15 anos, ou seja, desde o início da contagem dos CVPs. Na sequência da linha do tempo, com menores estatísticas, vieram junho de 2013 (1.758) e junho de 2012 (1.956). Todos os outros ficaram acima de 2 mil registros. “Operações permanentes em áreas estratégicas da capital, como a Agamenon Magalhães, Boa Viagem e Cerne (no Centro), são fundamentais para prevenir os roubos e furtos. Nessas áreas, as diminuições ficaram entre 60% e 80%. Estamos, a cada dia, aprimorando a atuação para proteger trabalhadores, estudantes, comerciantes e moradores do Recife e do Estado como um todo”, complementa o secretário. ZONA DA MATA PUXA A QUEDA – Em junho, a redução dos crimes contra o patrimônio em Pernambuco foi liderada percentualmente pela Zona da Mata. A região somou 372 ocorrências do tipo no período, o que representa um decréscimo de 46,63% em relação a 2019 (697 CVPs). Ainda no último mês, a retração no Sertão e Agreste seguiu a tendência do Estado. Enquanto o Sertão apresentou diminuição de 45,4% (1.936 para 1.143), o Agreste teve -44,76% (de 1.278 para 706 crimes). A Região Metropolitana (exceto a capital) também demonstrou um importante desempenho, saindo dos 1.936 registros no ano passado para 1.143 neste ano (-40,96%). Na soma dos seis primeiros meses, é a Região Metropolitana (salvo a capital) que lidera a redução dos CVPs, com uma queda de 30,16% (de 12.987 para 9.070 crimes). Em seguida, vem a Zona da Mata, que retraiu 29,46% (saindo dos 3.995 para 2.818 casos). As regiões do Sertão, com decréscimo de 28,62% (de 2.142 para 1.529), e Agreste, com -28,25% (de 7.586 para 5.443), fecham a lista. ZERO ASSALTO A BANCO – No mês passado, não houve nenhum tipo de investida contra instituições financeiras, seja agência bancária, caixa eletrônico ou carro-forte. No mesmo mês do ano passado, duas acabaram consumadas, fazendo com que a queda em junho deste ano fosse de 100%. Já nos seis primeiros meses de 2020, somando 9 ocorrências, a redução é de 36%. No mesmo período do ano anterior, tinham acontecido 14. Só neste ano, 23 pessoas envolvidas com esse tipo de crime foram presas pelas forças de segurança pública, que atuam por meio da Força-Tarefa Bancos. ALERTA CELULAR RECUPERA 674 APARELHOS – Por meio do Programa Alerta Celular, só no mês passado 674 aparelhos telefônicos foram recuperados pelas forças policiais pernambucanas, o que leva à prisão dos receptadores e até dos criminosos envolvidos neste tipo de ação. Desde sua implementação, o Alerta Celular foi responsável por tirar das mãos de criminosos um total de 23.786 telefones. Com isso, esse tipo de crime continua a cair, no Estado, pelo terceiro ano consecutivo. Só no mês passado, a queda foi de 40,5%, saindo das 2.554 denúncias em junho de 2019 para 1.520 neste ano. Entre janeiro e junho de 2020, quando se computaram 11.766 roubos do tipo, a retração é de 30%. Ao todo, 16.811 ocorrências haviam sido anotadas no ano passado. ROUBOS DE VEÍCULOS REDUZEM 32% – Com um total de 740 casos no mês passado, os roubos de veículos apresentaram redução de 32,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 1.093 registros em 2019. No acumulado do ano, a retração chegou a 18,39%, saindo de 6.546 ocorrências entre janeiro e junho do ano passado para 5.343 este ano. MENOS INVESTIDAS CONTRA ÔNIBUS E CARGAS – As investidas contra transportes coletivos caíram

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Projeto oferece wi-fi gratuito para comunidade do Pilar

A covid-19 causa uma série de desafios e consequências para toda a população - e os problemas são ainda maiores para os mais vulneráveis socioeconomicamente. Pensando nisso, o ecossistema de inovação do Porto Digital desenvolveu o projeto “Pilar Conectado”, que fornece wi-fi gratuitamente para todos os moradores da Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. Além do sinal de internet, a iniciativa ainda prevê ações educativas sobre prevenção e cuidados durante a pandemia, que deve beneficiar mais de 800 pessoas. O Pilar Conectado é uma mobilização do Porto Digital em conjunto com as empresas Elcoma Vagalume, Avantia, UmTelecom e Lemos Telecom, com apoio do Softex Recife, CESAR e Instituto Qualidade no Ensino. O projeto tem como premissa diminuir o impacto da covid-19 na comunidade, aumentando a conectividade dos moradores - o sistema também permitirá gerar conteúdos educativos e realizar pesquisas sem identificação pessoal. Em pesquisa realizada pelo parque tecnológico, ao todo são 600 celulares e 100 laptops utilizados por 300 famílias da comunidade. A previsão é atender a cerca de 875 pessoas na área que engloba quatro prédios do conjunto habitacional, além de barracos ao redor da Igreja do Pilar, Rua de São Jorge e Rua do Ocidente. Ajude o Pilar Além desse projeto, o Porto Digital também mobiliza as empresas do parque tecnológico e a população em geral a contribuir para a campanha Ajude o Pilar, que arrecada doações para os moradores do Pilar durante o período de isolamento social e pandemia. Até o momento, foram realizados dois momentos de arrecadação, com distribuição de cestas básicas em abril e de cartões-alimentação em maio. A campanha é uma realização do Porto Digital, suas entidades e todas as pessoas envolvidas no ecossistema de inovação, com apoio da Accenture e Gerando Falcões.

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Parque Euclides Dourado, em Garanhuns, reabre ao público hoje

Após quase quatro meses fechado por conta pandemia do novo coronavírus, o Parque Euclides Dourado será reaberto ao público a partir da desta segunda-feira (13), porém com medidas restritivas de segurança sanitária. Neste primeiro momento, apenas a pista de corrida e caminhada, e o espaço para barras e abdominais estarão liberados. O uso de máscaras por funcionários e frequentadores será obrigatório e medidas visando evitar aglomerações também serão adotadas, não sendo permitido, durante a reabertura, a reunião de pessoas e atletas. O horário de funcionamento do Euclides Dourado também será reduzido, sendo agora das 5h às 17h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, domingos e feriados, a expectativa é que, para evitar aglomerações, o espaço só funcione no período da manhã. Essa definição será anunciada ao longo da próxima semana. As demais estruturas, sobretudo as academias, biblioteca; as quadras esportivas, inclusive as voltadas à prática do vôlei, futevôlei e futebol (no espaço de areia); bem como a pista de skate e o playground infantil, entre outras, permanecerão com atividades suspensas, sendo reativadas gradativamente, mediante a análise quadro de contágio do novo coronavírus por parte das autoridades sanitárias no município. Já as atividades de dança, step, step dance, funcional, jump e aeróbica, ofertadas gratuitamente pela Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer, serão adaptadas, atendendo as medidas de distanciamento e de desinfecção de equipamentos, sendo retomadas de forma gradativa e com medidas de segurança, tanto para os profissionais, quanto para os alunos. As atividades ministradas por treinadores pessoais (personal training) serão restritas a um aluno por profissional, porém sem o uso de equipamentos acessórios às práticas, como prevêem os protocolos estabelecidos em nível estadual. “O Parque estará sinalizado e vamos realizar campanhas educativas nas mídias sociais para que no horário compreendido entre às 5h e 9h, às pessoas do grupo de risco possam ter prioridade. Todavia, não haverá proibições quanto à faixa etária dos frequentadores”, registra o secretário de Juventude, Esportes e Lazer, Carlos Eugênio. O titular da pasta destaca ainda que os acessos de entrada e saída do Parque serão modificados, contando com aferição da temperatura corporal na entrada. “Por conta disto, o portão lateral, localizado na avenida Simôa Gomes, será usado apenas para casos de emergência. Vamos encorajar as pessoas a cumprirem as regras, porém só garantiremos o distanciamento social com a participação de todos os freqüentadores do Euclides Dourado. Todos devem entender esse novo momento que estamos vivenciando”, finaliza o secretário. Estrutura de segurança sanitária - Vinte lavatórios foram instalados em diversos pontos do parque para que os cidadãos possam higienizar as suas mãos. Também será disponibilizado detergente líquido e toalhas de papel para complementar o processo de higienização. O espaço também passará por um processo de desinfecção, através de pulverizações com desinfetantes à base de quaternário de amônia, Ação que também passará a ser diária após a reabertura. Nova escultura - Além das ações visando evitar a proliferação e o contágio pelo coronavírus, nessa reabertura, o Parque ganhará um novo atrativo. Trata-se de uma escultura denominada ‘Seres em Convivência’, que foi confeccionada a partir de um tronco de eucalipto pelo artista plástico João Oliveira. “Trata-se de um cenário de uma criança alimentando um cavalo, retratando a relação de cuidado e amizade entre os seres de diferentes espécies, numa mensagem que pode ser trazida para os dias atuais, principalmente para nós humanos”, explica o artista plástico João Oliveira, que também é autor de outras obras expostas no Parque Euclides Dourado.

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Olinda receberá R$ 5 milhões para obras do canal Bultrins-Fragoso

Olinda, em Pernambuco receberá R$ 5 milhões para as obras de retificação e revestimento de trecho do canal Bultrins-Fragoso. O município é um dos 39 beneficiados com o repasse de R$ 30,7 milhões autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para ações de saneamento básico em 17 estados brasileiros. O planejamento da Prefeitura de Olinda visa ainda a construção de uma nova pista para os veículos, além de uma ciclovia bem às margens do Bultrins-Fragoso. O trecho do canal Bultrins-Fragoso, que é de responsabilidade do município, vai da Avenida Chico Science, nos Butlrins, até a Marcolino Botelho, em Casa Caiada. Com a conclusão, será sanando o problema antigo de escoamento de água da chuva nos bairros dos Bultrins, Jardim Fragoso, Bairro Novo e Casa Caiada. O projeto prevê o alargamento em até 12 metros, com mais três de profundidade e, mesmo com o serviço estruturador em andamento, a Prefeitura de Olinda tem mantido a limpeza e drenagem no trecho de 800 metros do canal. Essa ação faz parte dos trabalhos da Operação Inverno, que tem como objetivo minimizar os transtornos causados durante o período mais chuvoso. A obra vai beneficiar também a mobilidade para quem chega ou precisa sair da cidade. Esse trabalho tem sido monitorado constantemente pelo gestor municipal, Professor Lupércio. “Além do Governo Federal, temos o apoio do Estado em toda obra do canal do Fragoso. É um trabalho conjunto que vai beneficiar a população da cidade e estamos acompanhando de perto a evolução”, disse. Do total de recursos investidos nessa ação nacional do Ministério do Desenvolvimento Regional, a maior parte foi destinada às regiões Nordeste (R$ 15,8 milhões) e Norte (R$ 6,5 milhões), que possuem os índices mais baixos de cobertura dos serviços de água e esgoto. Os valores serão investidos em obras de abastecimento, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e saneamento integrado, além de estudos e projetos para o setor. A responsabilidade pelas intervenções é dos estados e municípios contemplados e os pagamentos são realizados de acordo com a execução dos serviços. “Estamos mantendo o aporte em obras importantes e que vão trazer melhores condições de vida à população brasileira. Com esses recursos e a garantia de continuidade dos serviços, também conseguimos assegurar a oferta de empregos nesse momento de pandemia”, ressalta o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. (Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional e da Prefeitura de Olinda)

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Fundaj pede tombamento do campus Casa Forte

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) protocolou na quarta-feira (8) o pedido de tombamento do seu campus Casa Forte. O ofício foi enviado ao secretário Estadual de Cultura de Pernambuco Gilberto Freyre Neto, neto de Gilberto Freyre, fundador da Fundaj. No campus em questão, localiza-se o conjunto arquitetônico do Complexo Cultural Gilberto Freyre que reúne os edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), o Gil Maranhão e o Paulo Guerra. O próximo pedido de tombamento será federal, feito ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Além de protocolar o pedido de tombamento, liguei para o secretário e comuniquei a solicitação. Como sempre, ele foi muito atencioso”, afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Em seus 70 anos de existência, a Fundaj tem crescido e ganhado prestígio dentro e fora do Brasil, no contexto das pesquisas sociais e das instituições vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), entre outras atividades. Baseando-se também na importância desses aspectos, seu Conselho Diretor aprovou o ato de realizar a solicitação de tombamento junto às organizações responsáveis. Depois desse consenso, visando à legitimidade da iniciativa, a própria instituição analisou as informações colhidas diretamente das fontes primárias do seu acervo. Foram levantados dados, documentos e imagens ilustrativas para o pedido, todos de pública transparência e uso coletivo. O memorial descritivo foi assinado por Frederico Almeida, coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), e Antônio Montenegro, arquiteto e servidor da Fundaj. “O conjunto de edificações da Fundaj/Casa Forte possui significativos méritos estéticos, históricos e técnicos, e que ensejam, na sua unidade, a proteção do diploma legal enquanto patrimônio cultural de Pernambuco”, destacou Antônio Campos. Além das motivações expostas, o procedimento servirá de estratégia preventiva contra o avanço da recorrente e ameaçadora especulação imobiliária em Casa Forte. E também, no que diz respeito ao controle da poluição visual e sonora nas vizinhanças do conjunto arquitetônico. No fim do ofício enviado, lembra-se da Lei estadual 7.970, de 18 de setembro de 1979, que institui o Tombamento de bens pelo estado. Já a ausência inicial de alguns documentos sobre a instituição, é justificada pelas dificuldades decorrentes da pandemia do coronavírus. Quanto a isso, é assegurado que, em breve, também será enviado o que falta. Os Edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães - Do final do século XIX, o solar tem área total aproximada de 610 m². O autor do projeto é desconhecido. O edifício é composto por porão alto e mais dois pavimentos. Ao estilo neoclássico dominante, foram incorporados elementos ecléticos, como ditava a moda na época. A entrada é marcada por um pórtico com colunas e arquitraves. A fachada é revestida por azulejos. A presença do porão alto, elemento comum nos solares construídos no século XIX, serve para isolar o edifício da umidade ascendente do solo e com isso promover melhores condições de salubridade das habitações em um clima predominantemente úmido e em um solo com níveis de lençol freático superficiais. Esteticamente, o recurso adiciona verticalidade à composição, conferindo porte e altivez ao edifício. O solar foi construído em alvenaria estrutural de tijolos prensados e argamassados com cal e areia e revestidos com a mesma argamassa de assentamento dos tijolos. Os pisos são estruturados em vigas de madeira. No pavimento térreo, um tabuado suporta um primoroso parquet executado com madeiras de tonalidades variadas; no pavimento superior, o piso é um assoalho em pranchas de madeira. No terraço descoberto e vestíbulo da escada, o piso é revestido por ladrilho hidráulico. O vão central de entrada apresenta imponente escada em madeira e mármore, encimada por uma claraboia, proporcionando iluminação zenital, conferindo leveza ao espaço. As portas e vãos que dão acesso aos salões são de madeira, com elementos metálicos em bronze. A janelas e porta externa, em esquadrias de madeira, possuem bandeiras com vidros coloridos. Os salões do pavimento térreo e hall de entrada têm o teto em gesso ricamente trabalhado. O solar, que já passou por intervenções de restauro nas décadas de 1950, 1980 e 2010, encontra-se em bom estado de conservação, observando-se deterioração pontual nos revestimentos em azulejo das fachadas, que exige intervenção. No porão do solar funciona a sala de exposição Galeria Baobá. O solar conta com dois edifícios anexos com sistema construtivo semelhante ao dele. Essas edificações, dispostas em “L”, formam um pátio central para o qual o conjunto está voltado. Com a inauguração do Complexo Cultural Gilberto Freyre, será instalada no Solar a Pinacoteca, com espaço para exposições permanentes e de curta duração. Já nas edificações anexas funcionam hoje a Galeria Mauro Mota e a Sala do Conselho Deliberativo (Condir), além de outros espaços utilizados como arquivo para o administrativo e para livros da Editora Massangana. Onde hoje funciona o Condir, será instalado o Memorial Gilberto Freyre. Era nesse espaço que o sociólogo fundador da Fundação Joaquim Nabuco despachava. Quando o Complexo for inaugurado, contará também com a Cinemateca Pernambucana, que está instalada provisoriamente no primeiro andar do Museu do Homem do Nordeste. Edifício Gil Maranhão - Da década de 1960, esse edifício projetado pelo arquiteto Carlos Falcão Corrêa Lima tem área total aproximada de 1200 m². É um exemplar notável do modernismo brasileiro/pernambucano. A arquitetura moderna, contrapondo-se ao neoclassicismo e ao ecletismo dominantes durante o século XIX e início do XX, se caracteriza pelo emprego de novas tecnologias construtivas, de formas geométricas simples, sem adereços; pela estrutura autônoma em relação às paredes; pela planta livre, capaz de responder a múltiplas demandas; pelo emprego de pilotis; pelos grandes planos de vidro das fachadas; pela integração entre os espaços internos e externos. Outra característica importante é a adoção dos princípios da racionalidade e da funcionalidade que resultam na setorização e hierarquização dos espaços do edifício segundo seus usos e funções. Conta com pavimento térreo e superior. A estrutura é em concreto armado. A fachada tem como destaque o painel cerâmico Canavial, do artista Francisco Brennand, com um espelho d`água. Também apresenta planos extensos de esquadrias em ferro e vidro e trechos revestidos com azulejos. O edifício está

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Fundaj pede suspensão da construção do Atacadão no Poço da Panela

Da Fundação Joaquim Nabuco A Fundação Joaquim Nabuco quer barrar a construção do Atacado dos Presentes no bairro do Poço da Panela, vizinho a seu campus Casa Forte. Em carta enviada hoje (6) ao secretário de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura da Cidade do Recife, João Braga, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, ratifica o posicionamento da instituição, sob argumento dos prejuízos que tal empreendimento trará ao bairro e à Fundação. Hoje também foi encaminhado ofício à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) pedindo o tombamento do conjunto arquitetônico do Complexo Cultural Gilberto Freyre, no campus Casa Forte, que reúne os edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), o Paulo Guerra e o José Bonifácio. Esse pedido dá sequência ao processo de promover a preservação de todo o patrimônio histórico-cultural arquitetônico da instituição. O tombamento do campus Apipucos, por sua vez, já está em curso desde 2017, quando foi aceito pela Secretaria Estadual de Cultura. No ofício a João Braga, o presidente da Fundaj pede o cancelamento da licença da obra em razão de ação judicial movida pela OAB/PE ter repercussão no assunto do empreendimento. Também argumenta que, enquanto não for definido o perímetro de influência do tombamento do campus Casa Forte, ante a proximidade do empreendimento, não se deve dar a licença para construção. “Não sou contra empreendimentos que geram emprego, renda e serviços. Mas o local escolhido não é adequado”, afirmou Antônio Campos. O processo junto à Fundarpe e ao Iphan para o tombamento do campus Casa Forte e seu complexo arquitetônico está sob responsabilidade dos servidores Frederico Almeida, Marcus Prado e Antônio Montenegro. “A aprovação por parte da Prefeitura da Cidade do Recife e a possível construção do Atacado dos Presentes vêm “premiar” um crime ambiental e patrimonial sentenciado, além de desrespeitar a decisão judicial imposta, uma vez que a Prefeitura da Cidade do Recife, como parte integrante dessa decisão, deve sobrestar a análise do processo de aprovação do atual empreendimento, até que seja concluída a ação judicial em curso”, afirmou Antônio Campos. Ainda sobre os aspectos jurídicos processuais da obra do Atacado, a Fundaj tem acompanhado a ação judicial realizada pela OAB-PE, com condenação do município, ainda não julgado recurso especial. Esse acompanhamento acontece no intuito de comprovar o cumprimento das decisões judiciais já impostas ao antigo proprietário do terreno, responsável pelo crime ambiental/patrimonial causado pela demolição da Casa de Saúde São José, localizada no mesmo endereço visado para o empreendimento em questão. Em janeiro deste ano, a Fundaj enviou ao prefeito da cidade do Recife um pedido de ampliação da atual Zona Especial de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural do Poço da Panela - (ZEPH nº5,), onde localiza-se o campus Casa Forte. Lembra-se na carta que ainda não houve resposta para tal, e que a Fundaj permanece aguardando retorno sobre isso. Além das questões de natureza legal, a instituição solidarizar-se com a comunidade residente no Poço da Panela e Casa Forte, as quais vêm empenhando esforços para evitar a implantação do citado empreendimento. “A construção de um empreendimento comercial de impacto vem contrariar a maioria da opinião pública, que já manifestamente demonstrou sua indignação pela imposição da obra à comunidade, que declaradamente o desaprova”, pontuou Antônio. Preservação Assim como o pedido de tombamento dos edifícios que compõem o Complexo Cultural Gilberto Freyre garantirá a preservação da história, há uma preocupação da presidência da Casa em relação ao Campus Apipucos, onde será instalado o Complexo Delmiro Gouveia. Quanto a Apipucos, em 2017, na gestão de Luis Otávio Cavalcanti, foi pedido e deferido processamento pela Fundarpe do tombamento dos edifícios Delmiro Gouveia, Renato Carneiro Campos, Jorge Tasso, Antiógenes Chaves e Dirceu Pessoa). Dessa forma, a Fundaj também está fazendo requerimento pedindo agilização da finalização desse processo.

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