Urbanismo - Página: 72 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Urbanismo

Uma rota urbana inclusiva (por Francisco Cunha)

Recentemente tive a satisfação de guiar uma Caminhada Domingueira Olhe Pelo Recife, coisa que faço há já mais de uma década, por uma rota inusitada: da Praça Fleming, na Jaqueira, até a Avenida 17 de Agosto, em Casa Forte, passando pelos Altos da Bela Vista e Santa Terezinha. Foram, no total, quase 12 km percorrendo, na planície, a Estrada Velha de Água Fria e a Avenida Beberibe até Porto da Madeira. De lá, subimos até o Alto da Bela Vista, passando pelo projeto Mais Vida nos Morros da Rua Vitoriana. Em seguida fomos, por cima, até o Alto Santa Terezinha, cerca de 1 km depois, e visitamos o primeiro Compaz (Centro Comunitário da Paz) do Recife, em torno do qual os índices de violência caíram 25,5% desde a sua inauguração (ver reportagem de capa desta edição da Algomais). A partir do Compaz iniciamos a descida, passando pela Bomba do Hemetério até a Avenida Norte, novamente na planície. Da Avenida Norte, seguimos pela Rua da Harmonia até Casa Forte. Das mais de 100 pessoas que foram nessa caminhada, acredito que a grande maioria nunca tenha estado por aquelas bandas nem, muito menos, feito uma travessia do tipo, muito embora a ocupação urbana daqueles altos date da primeira metade do século 20, quando a cidade passou por uma explosão populacional, e seja a mais antiga ocupação dos morros da Zona Norte do Recife. Fiquei com a firme impressão de que a rota percorrida fez bem, tanto para quem “passou por dentro” dos altos, quanto para os moradores da localidade que viram a “outra cidade” passar por dentro da sua. Afinal, embora socialmente separadas uma da outra, a cidade é uma só. Uma parte conhecer e integrar-se fisicamente com a outra é condição de desenvolvimento da cidadania urbana! Achei tão importante essa integração que até me comprometi a estudar e desenvolver, por meio da pesquisa feita com os caminhantes, uma proposta de rota adequadamente sinalizada que, partindo da Avenida Beberibe, mais precisamente da Praça Camilo Simões em Porto da Madeira, seguisse por uma boa parte do roteiro percorrido e terminasse no mirante do Morro da Conceição que já é, por si só, um ponto de atração turística. Com isso, poderíamos ter um roteiro turístico inclusivo e democrático ligando as “duas cidades”, hoje separadas. Vamos nos empenhar para que seja possível. A cidadania agradecerá, com certeza! *Francisco Cunha é consultor e sócio da Algomais

Uma rota urbana inclusiva (por Francisco Cunha) Read More »

Bike PE: número de viagens cresce 434% no último ano

Presente em Pernambuco desde 2017, a Tembici, gigante no mercado de bicicletas compartilhadas, comemorou o crescimento de 434% do número de viagens no ano passado. Comparando a quantidade de usuários cadastrados na plataforma da empresa,  entre janeiro de 2018 e 2019 houve um aumento de mais de 2738%. A greve dos caminhoneiros e o aumento do combustível em 2018, contribuíram para estes números e para a aceitação do modal. “Estamos confiantes que esta alta aceitação e resultados tão expressivos são em grande parte porque temos bicicletas com um padrão de qualidade único, com a melhor tecnologia do mundo. São bikes e estações resistentes, confortáveis e seguras”, afirma Tomás Martins, presidente da Tembici. Os trajetos mais percorridos no Recife são os das regiões universitárias da UFPE, uma vez que utilizam o serviço para ir de um ponto a outro, dentro da faculdade, por meio dos pontos do Restaurante Universitário e CCS UFPE. A Tembici já é responsável pelo planejamento, implantação e operação de sistemas de bicicletas compartilhadas em 18 cidades no Brasil, além de atuação no Chile e na Argentina. Atualmente, a startup conta com mais de 500 colaboradores.

Bike PE: número de viagens cresce 434% no último ano Read More »

Caminhada comemora os 482 anos da cidade do Recife

O grupo Caminhada Domingueira Olhe pelo Recife realiza no próximo domingo, dia 10, um passeio em comemoração aos 482 anos da capital pernambucana. O tema da caminhada do mês de março será "Percurso pelo Corredor da Cidade, da Porta da Terra ao Engenho Mais Próximo (Madalena)". O ponto de encontro da caminhada será na Praça do Arsenal, às 8h. Percurso completo: Saída da Praça do Arsenal, passando pela Rua do Bom Jesus, Av. Marquês de Olinda, Ponte Mauricio de Nassau, Praça da Independência, Rua Nova, Ponte da Boa Vista, Rua da Imperatriz, Praça Maciel Pinheiro, Rua Manoel Borba, Praça Chora Menino, Rua Paissandu, João Alfredo.

Caminhada comemora os 482 anos da cidade do Recife Read More »

Um centro mais caminhável para o pedestre

Pedestrianização radical para o Bairro do Recife ou seja, tornar as ruas e demais espaços da região acessíveis aos pedestres. Essa foi a proposta que surgiu dentro do CAM - Cidades Algomais na última edição do Rec’n’Play. Moradores da cidade, sejam especialistas ou não, participaram de um debate conduzido pelo consultor Francisco Cunha sobre a caminhabilidade na região. A discussão resultou no apontamento dos principais problemas da mobilidade ativa e propôs soluções. Intervenções públicas para garantir maior segurança e conforto, campanhas de educação e novas legislações que regulem as calçadas estão entre as principais proposições para esse bairro central da capital pernambucana. Além de defender a caminhabilidade para a reativação e revitalização dos espaços públicos, Francisco Cunha promoveu uma caminhada passando pelas principais vias do Bairro que era o motivo do debate. Com uma intensa participação dos inscritos no evento do Rec’n’Play, foram assinalados vários problemas que dificultam a mobilidade a pé na região. O pavimento, a má qualidade das calçadas, a falta de padronização e a própria ineficiência da legislação são algumas questões-chave. Para exemplificar isso, foi tratado no debate a inclinação irregular das calçadas. “A legislação e fiscalização não são eficientes para regular os proprietários dos imóveis. Eles fazem as calçadas do jeito que querem, colocam a inclinação da forma que acharem melhor. A norma brasileira que rege a construção e manutenção de calçadas estabelece que no passeio abrangendo uma faixa a partir de 1,20m x 2,10m, a inclinação é no máximo de 3%, segundo as normas da ABNT. No Recife existe inclinação de até 20%”, alerta. O arquiteto e urbanista Roberto Montezuma, professor da UFPE, criticou o fato de que cada morador ou proprietário do imóvel, quando constrói a calçada defronte de sua residência, escolher qualquer tipo de pavimento que achar conveniente. “Um fator que dificulta a circulação da população, em especial de pessoas com mobilidade reduzida e idosos”, ressaltou o especialista. Diante da dificuldade histórica de construção e padronização das calçadas na cidade do Recife, Francisco Cunha defendeu uma mudança na distribuição do orçamento que permita ao poder público realizar essas obras em benefício dos pedestres. “A conclusão a que cheguei, depois de muito tempo defendendo uma parceria público-privada das calçadas, é que devemos: destinar pelo menos 20% do orçamento da pavimentação para a construção, manutenção e atualização de calçadas.” No livro Calçada: o primeiro degrau da cidadania urbana, publicado em 2013, Francisco Cunha considera o passeio como medidor da qualidade de urbanização da cidade. Dentro desse contexto, ressalta ser possível inferir que os problemas nesses espaços não afetam apenas os pedestres, mas a saúde urbana do Recife. Um dos aspectos mais discutidos pelos participantes foi a falta de educação no trânsito, associada diretamente à cultura “carrocrata”. Vários relatos apontaram que a prioridade do pedestre nas calçadas é completamente desrespeitada pelos veículos. A pouca iluminação dos passeios, a ausência de arborização e de sinalização, insegurança, má localização dos postes e demais equipamentos públicos e os problemas de coleta de lixo foram outros aspectos destacados como dificultadores para a caminhabilidade no bairro que, em verdade, são comuns a grande parte da cidade. Muitos desses problemas discutidos no evento estão relacionados à legislação, fiscalização e ao comportamento dos moradores ou motoristas. Por essa razão, a maioria das soluções propostas no CAM - Cidades Algomais abrangeu medidas educativas e de regulamentação. Especificamente para o Bairro do Recife, foi sugerido que seja realizada uma melhoria da sinalização do transporte público, que é quase inexistente. A realização de uma parceria público-privada para os estacionamentos, o fechamento de ruas exclusivas para pedestres (a exemplo do que aconteceu com a Av. Rio Branco) e a disseminação de wi-fi no bairro são outras sugestões registradas no debate. Uma maior integração à comunidade do Pilar localizada na região e o estímulo ao aumento do número de moradores na ilha foram outros direcionamentos propostos. De acordo com o Censo 2010, o Bairro do Recife possui uma população moradora de apenas 602 pessoas. Por Rafael Dantas

Um centro mais caminhável para o pedestre Read More »

Yellow lança operação de bikes e patinetes em Recife

A Yellow, empresa brasileira de soluções de mobilidade urbana individual, passa a oferecer o serviço de compartilhamento de bicicletas no sistema dockless (sem estação para retirada e devolução) e patinetes elétricos no Recife. A empresa inicia a operação de bikes e patinetes elétricos na região central e entre Brasília Teimosa e Boa Viagem. A operação de bikes e patinetes no centro será de 4km² e em Brasília Teimosa e Boa Viagem de 3km². O preço é R$ 1,50 a cada 15 minutos para as bikes e R$ 3,00 o desbloqueio +R$ 0,50 a cada minuto de uso do patinete. “Nossa atuação em Recife começa com uma área total de 7 quilômetros quadrados para bicicletas e patinetes, em regiões separadas. A intenção é ir crescendo aos poucos”, explica um dos fundadores da Yellow, Ariel Lambrecht. As bikes, que estarão disponíveis inicialmente em 30 pontos privados parceiros, podem ser usadas de segunda a segunda, 24 horas por dia, e estacionadas depois em qualquer lugar dentro da área de atuação da Yellow na cidade, em locais onde o estacionamento de bicicletas é permitido (paraciclos e vagas comum de veículos, perpendicularmente ao sentido da via). Já os patinetes estarão disponíveis todos os dias da semana das 8 às 20 horas em um dos 30 pontos parceiros. A Yellow disponibiliza todas as manhãs os patinetes nesses locais; já o usuário pode encerrar a corrida em um desses pontos ou em qualquer local da área de atendimento, contanto que tome cuidado para não atrapalhar o fluxo de pedestres. No final do dia a Yellow recolhe os patinetes para recarga, manutenção e limpeza. E na manhã seguinte, os disponibiliza novamente para uso nos pontos privados. Assim como em São Paulo, as corridas podem ser pagas com cartão de crédito e dinheiro. Os créditos para uso das bicicletas poderão ser comprados em dinheiro em bancas de jornal e lojas, entre outros estabelecimentos parceiros espalhados pela cidade, como lanchonetes, que vão receber o valor em espécie e transferir, na hora, o montante para o app do usuário, como já acontece com as recargas de celular. A Yellow, primeira empresa de compartilhamento de bicicletas sem estações do Brasil, iniciou suas operações em São Paulo em 2 de agosto e somou em dezembro de 2018 um milhão de corridas, resultado superior ao de outras cidades no mundo. Enquanto amplia e consolida sua operação no Brasil, a Yellow também inicia sua atuação em outros países da América Latina. Impacto positivo na cidade Para garantir a melhor experiência do cidadão, preservar o ambiente urbano, apoiar boas práticas do usuário e respeitar toda a sociedade, a Yellow inicia a operação em Recife com iniciativas de manutenção, organização do espaço físico e incentivo ao uso responsável. Os ‘Guardiões Yellow’ circularão todos os dias da semana para mapear bicicletas e patinetes, organizá-los, redistribuí-los estrategicamente e retirá-los para manutenção quando necessário, contribuindo, assim, para a melhor distribuição e posicionamento dos equipamentos pela cidade, além de apoiar os usuários e garantir as boas práticas.

Yellow lança operação de bikes e patinetes em Recife Read More »

Em parceria com a sociedade, PCR revitaliza Largo do Holandês em Casa Forte

A partir de um movimento integrado entre o poder público e os moradores de Casa Forte, o bairro ganhou, neste sábado (9), uma nova área de convivência, em um local que antes servia para descarte irregular de lixo. O prefeito Geraldo Julio fez a entrega da área, nomeada de Largo do Holandês, e ressaltou a integração entre governo e sociedade civil para tornar a cidade mais inclusiva. A ação faz parte do projeto Recife dos Encontros, promovida pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife, Emlurb e pelos moradores do bairro. Além das cores fortes que pintam o espaço, a área ganhou um jardim e uma placa contando a memória do lugar, que integra a história pernambucana. Para o prefeito, o sentimento de pertencimento das pessoas com os locais é o fator que incentiva na conservação das áreas públicas. “O mais importante é a integração entre sociedade civil organizada e o poder público para que o serviço aconteça. Os resultados que a gente consegue aqui em Casa Forte, na questão dos indicadores de violência, acontecem por causa dessa integração com o povo da cidade. Esse local em que estamos era um local de acúmulo de lixo e servia até de ponto de droga. Hoje virou uma área de lazer feita em conjunto pela sociedade e pela prefeitura”, afirmou Geraldo, lembrando que a iniciativa parte da experiência com o projeto Mais Vida nos Morros, que vem transformando áreas degradadas da cidade em espaços de convivência. O secretário executivo de Inovação Urbana, Túlio Ponzi explica que a ação tem baixíssimo custo, mas tem um efeito simbólico elevado. “Nessa iniciativa, a gente sinaliza para os moradores de todos os outros bairros e mostra que eles podem fazer o mesmo. A gente consolida o protagonismo e o engajamento do cidadão. Se fosse o poder público sozinho fazendo isso, seria uma requalificação simples do espaço, mas quando se junta a população, os moradores, a gente vai além e ressignifica a área”, destacou Moradora do bairro, a designer Gisela Abade integra o grupo Casa Forte Mais Segura, formado por moradores e amigos do bairro, que buscavam mais segurança para a localidade. “Nesses dois anos, entendemos que o conceito de segurança vai além da polícia na rua, ter povo na rua também nos confere segurança, não ter lixo nas calçadas ajuda a reforçar esse conceito, bem como a criação de espaços públicos cuidados. Entendemos que não bastava só reclamar, mas precisávamos arregaçar as mangas para alcançar nosso desejo. Aqui era um grande lixão, a prefeitura limpava e, na sequência, jogavam mais lixo. Então era necessário nos apropriarmos do local”, contou. O Largo do Holandês passou por limpeza, plantio e uma roda de conversas sobre como requalificar a área. O lugar é um encontro entre as ruas Samuel Lins (continuação da Rua da Harmonia) com a Flor de Santana. O local ganhou uma placa contando um pouco da história do Largo do Holandês, em uma iniciativa dos próprios moradores. Já a Secretaria fez a recuperação dos passeios, construção do púlpito e mobiliários, além da limpeza e iluminação, que foram realizadas pela Emlurb. O Largo guarda em sua história o fato de ter sido uma via utilizada pelos holandeses como rota de ataques durante a Batalha de Casa Forte, em 1645. RECIFE DOS ENCONTROS – Promovido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana, o Recife dos Encontros é uma iniciativa que visa o engajamento dos moradores, grupos e organizações na ativação de espaços públicos e vazios urbanos da cidade com intuito de requalificá-los ou ressignificá-los. O Recife dos Encontros também reforça iniciativas que já aconteciam antes mesmo do poder público atuar, como a Horta Urbana de Casa Amarela e o Jardim Secreto no Poço da Panela, consolidando o protagonismo do cidadão, a convivência e o encontro entre as pessoas como política pública. O Recife dos Encontros teve início em junho de 2018 com ativações efêmeras no Largo do Holandês e na Praça da Soledade, e com ações estruturantes previstas para o ano de 2019.

Em parceria com a sociedade, PCR revitaliza Largo do Holandês em Casa Forte Read More »

Jardim Secreto inaugura o primeiro transplante urbano do Recife com evento gratuito

Performance artística, artes marciais, roda de capoeira, coco com os índios Xukurus, apresentações musicais, Feira Livre do Poço e cervejas artesanais fazem parte da inauguração do primeiro Transplante Urbano do Recife, no Jardim Secreto, localizado no bairro do Poço da Panela, Zona Norte do Recife, neste domingo (10). O primeiro Transplante Urbano da Cidade do Recife é fruto de uma parceria entre o Coletivo Jardim Secreto, a Concrepoxi Artefatos e a Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana. A ação inédita consistiu na realocação de uma linda praça, o Espaço Cidade Cor, que conta com bicicletário, bancos em curva, lixeiras e um espaço de contemplação e descanso equipado com carregadores abastecidos por energia solar que foi destaque na Casa Cor 2018. Literalmente, foi realizado um transplante da Casa Cor para o Jardim Secreto, espaço urbano à beira rio, que foi transformado e vem sendo cuidado pelos próprios moradores e vizinhos dos bairros do entorno. Na ocasião também será comemorada a realização de dois sonhos antigos dos voluntários: a instalação do palco, que recebeu a doação de uma belíssima escultura em seixos, feita pelo artista Rodrigo D’Amorim Cavalcanti (Rosa dos Ventos) e a colocação dos postes de iluminação realizada pela Emlurb. E para completar a força, o transplante recebeu o apoio do Villa Garden na doação do gramado para o palco, da Solace Energia com o painel solar e da Steel Decor com o suporte em aço dos bancos e do bicicletário. Parceiros vitais em todos os trabalhos desenvolvidos no Jardim Secreto desde o seu nascimento, o condomínio Villa Pasárgada e a Emlurb sempre tiveram participação especial no projeto. O primeiro fornecendo energia para funcionamento da bomba que água as plantas e um espaço para guardar as ferramentas de jardinagem; o segundo atendendo às constantes solicitações de limpeza geral, capinação, poda e retirada de resíduos pesados. A Emlurb ainda cedeu mudas de palmeira para embelezar o local. PROGRAMAÇÃO 10h – Abertura da Feira Livre do Poço 11h – Dj Vitrola e Dj Marco Da Lata (Nagulha Lab) 14h – Para cantar e dançar com Luciana&André (Organizadores do Panelinha de Pressão) 14h30 – Roda de Capoeira (Com a Associação de Capoeira Meia Lua Inteira) 15h – Inauguração do Transplante Urbano com a presença do Coletivo Jardim Secreto, Concrepoxi Artefatos, Secretaria Executiva de Inovação Urbana e o prefeito Geraldo Julio pela Prefeitura do Recife. 15h30 – Matsume (Performance artística do moçambicano Manuel Castomo) 16h – Apresentação das artes marciais: aikido, tenchi tessen e iaido (Centro Cultural George Stobbaerts) 17h – Alysson Magno e coco Toype do Ororubá (Índios Xukurus) BREVE HISTÓRIA DO TRANSPLANTE URBANO No dia 17 de novembro de 2018, o Coletivo Jardim Secreto foi convidado pelo secretário Tullio Ponzi, para uma reunião na Secretária Executiva de Inovação Urbana do Recife. Neste dia ele contou a ideia do transplante urbano de realocar uma praça, o Espaço Cidade Cor, com bicicletário, bancos em curva, lixeiras e um espaço de contemplação e descanso equipado com carregadores abastecidos por energia solar que foi destaque na CASACOR Pernambuco 2018 para o Jardim Secreto. Mas para que está ação fosse realizada precisaria que a empresa Concrepoxi Artefatos topasse embarcar nessa também. E foi exatamente o que aconteceu. Após a primeira reunião, Tullio entrou em contato com a Diretora Executiva da Concrepoxi Artefatos Renata Gaudêncio que logo teve interesse em conhecer o espaço e as pessoas que atuam no Jardim Secreto. Então, cinco dias depois o Coletivo Jardim Secreto, a Concrepoxi Artefatos e a Secretaria Executiva de Inovação Urbana se reuniram no Jardim Secreto para se conhecerem, conversarem e tocar essa parceria. Renata contou que assim que pisou no Jardim Secreto sentiu uma energia muito positiva e sabia que lá seria o local ideal para acolher o seu projeto. A ação repercutiu em uma união muito bonita, transparente e motivadora entre sociedade civil, empresa privada e poder público. O Coletivo Jardim Secreto acolheu a ideia, discutiu e adaptou o projeto para as necessidades do espaço, a Concrepoxi Artefatos que assina o projeto se colocou a disposição de todos e doou todo o imobiliário e a Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, coordenou e executou as obras, bem como dispôs da mão de obra e dos materiais necessários para a implantação do projeto com validação dos envolvidos. Durante a trajetória dois sonhos do coletivo foram realizados: o palco e os postes de iluminação. O primeiro com ajuda da Secretaria Executiva de Inovação Urbana que com construiu o palco o artista Rodrigo D’Amorim Cavalcanti doou a escultura da Rosa dos Ventos; e o segundo realizado pela Emlurb, que é parceira do Jardim Secreto desde o começo de sua história. JARDIM SECRETO DO POÇO DA PANELA O Jardim Secreto é fruto do esforço coletivo de moradores e vizinhos dos bairros do entorno em prol da ressignificação de um espaço público de 3 mil metros quadrados, localizada à margem do Rio Capibaribe, no fim da Rua Marquês de Tamandaré, no bairro do Poço da Panela. O terreno vivia cheio de lixo, metralhas e animais indesejáveis, até que um grupo de pessoas – atualmente o Coletivo Jardim Secreto - decidiu transformá-lo em área verde utilizada não só para a educação ambiental da própria comunidade como também para tornar mais estreitos os laços entre vizinhos e motivar iniciativas colaborativas para que o cidadão se engaje nas políticas públicas de melhorias urbanas, sociais e ambientais e passe a ser o protagonista das mudanças que ele deseja no mundo. O Jardim Secreto se tornou ponto de convivência, preservação da natureza, arte, cultura e lazer. E a cada dia que passa é palco de uma linda história escrita pela união dos moradores do seu entorno motivados pelo desejo de resgatar a função social de um espaço público comunitário e pela vontade de aproximar as duas margens do rio Capibaribe. (Da Comunicação do Jardim Secreto do Poço da Panela)

Jardim Secreto inaugura o primeiro transplante urbano do Recife com evento gratuito Read More »

Mais Vida nos Morros chegará em Brasília Teimosa

Ontem (03) o presidente da Akzonobel para América do Sul, Daniel Geiger Campos, visitou várias comunidades do Recife beneficiadas pelo projeto Mais Vida nos Morros. Acompanhado pelo secretário executivo de Inovação Urbana, Tullio Ponzi, o executivo da multinacional fez um passeio de barco até o bairro de Brasília Teimosa, que será o próximo destino beneficiado pelo projeto, sendo o primeiro numa região baixa da cidade. Será uma edição especial, ancorada nas vocações turística, gastronômicas e pesqueira dessa região. A empresa holandesa é detentora da Coral, marca parceira do programa por meio do movimento Tudo de Cor nas comunidades Sítio São Brás, Beberibe e Vasco da Gama. "A gente fez um passeio de barco por Brasília Teimosa. Ele falou de exemplos de parcerias que a empresa fez na Turquia e Vietnã, fortalecendo muito o turismo de experiência nessas áreas. Ficou impressionado com o grau de engajamento das comunidades que ele pode conhecer, comparando com outras experiências no País que eles já fizeram", relata o secretário. Após Brasília Teimosa, o executivo seguiu de barco até a Ilha de Deus. "A parceria para o investimento em Brasília Teimosa já foi assegurada. Estamos tratando de uma possível conexão com a Ilha de Deus", completa Ponzi. O Mais Vida nos Morros vem sendo apontado como referência nacional em espaços urbanos para a Primeira Infância. O projeto é uma política pública de cidadania e desenvolvimento sustentável para os morros do Recife, beneficiando até agora mais de 13 mil recifenses em 10 bairros da cidade. As intervenções urbanísticas e estéticas estimulam as habilidades motoras e cognitivas da Primeira Infância, e resgatam a cidadania dos moradores. “Na AkzoNobel, o que nos move, é a paixão por pintura. A gente acredita que a cor tem o poder de mudar a vida das pessoas. Quando participamos de um projeto como o Mais Vida nos Morros, vendo de perto a comunidade e as crianças, nós vemos que é verdade que a cor muda a vida das pessoas. É muito inspirador vir aqui e ver a comunidade cuidando melhor da própria casa. A parte de fora da casa é a parte de dentro da cidade. Eu fico inspirado e com certeza a gente vai fazer outros projetos”, declarou Campos. (Da redação, com informações do site da PCR)

Mais Vida nos Morros chegará em Brasília Teimosa Read More »

Investir em malha viária não vai diminuir congestionamentos, revela estudo

A taxa global de congestionamento do tráfego rodoviário tem aumentado continuamente nas áreas urbanas em todo o mundo e as chances de diminui-lo com melhorias incrementais no trânsito são baixas. É o que revela a 3ª edição da pesquisa The Future of Mobility, divulgada em 2018 pela consultoria americana em mobilidade Arthur D. Little em parceria com International Association of Public Transport (uITP). Segundo o estudo, realizado em cem cidades, o nível de congestionamento mundial é mais intensamente ocasionado nas grandes cidades (com mais de 800 mil habitantes) e megacidades (que têm mais de 10 milhões de pessoas) do que nas menores. Na América Latina, dez cidades são citadas com alto acúmulo de tráfego, sendo quatro no Brasil: Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. A pesquisa concluiu ainda que, em países com PIB (Produto Interno Bruto) igual ou acima do nível emergente, a proporção de veículos por quilômetro e o comprimento total da malha viária cresce no mesmo ritmo, impedindo que haja diminuição no volume de tráfego. Para o coordenador do curso de Gestão do Trânsito e Mobilidade do Centro Universitário Uninter, Gerson Luiz Buczenko, essas conclusões revelam que a expansão rodoviária já não resulta em efeitos práticos para o descongestionamento das cidades. “As cidades têm limite de absorção. Não adianta investir em capacidade se o volume de veículos nas ruas também aumenta. Foi o que aconteceu na Europa”. Segundo Buczenko, o trânsito ficou tão difícil no continente europeu que individualmente foram surgindo iniciativas de mobilidade urbana e aumento do uso de transportes alternativos, como bicicletas e caronas solidárias. “Mudar o trânsito exigirá romper com as velhas práticas” Nos próximos 30 anos, a demanda global de passageiros mais do que dobrará nos grandes centros urbanos, chegando a 120 bilhões de passageiros por quilômetro até 2050, de acordo com a pesquisa realizada pelo International Transport Forum Outlook (2017). O aumento, explica o coordenador do curso de Gestão do Trânsito e Mobilidade, está relacionado à expectativa do aumento da renda per capita nos países emergentes. “Esse aumento gera um efeito positivo na economia, levando à aquisição de veículos de uso privado, mas negativo em termos de mobilidade”, avalia. Para Buczenko, é preciso adotar soluções alternativas como incentivo por meio de políticas públicas da chamada “carona solidária”, mais investimento em transporte coletivo de alta velocidade, além de incentivo fiscal para redução de veículos emissores de CO2. “Por enquanto, são medidas consideradas marginais na América Latina, mas vemos com o exemplo da Europa que essas ações se tornarão obrigatórias para que as cidades existam”. Não à toa, a Holanda estipulou até 2030 o prazo para banimento total de veículos movidos a petróleo e diesel. No mesmo caminho, seguem a Noruega (2035), França e Reino Unido (2040). Gestão do Trânsito e Mobilidade A partir de 2019, o Centro Universitário Internacional Uninter passa a oferecer o curso de graduação Gestão do Trânsito e Mobilidade, na modalidade a distância. Com duração de dois anos, o curso lança um olhar diferenciado para a constituição do centro urbano, na perspectiva dos direitos humanos, sem perder de vista a importância da relação do ser humano com o meio em que vive. As inscrições vão até 18/02 pelo site uninter.com ou pelo telefone 0800 702 0500.

Investir em malha viária não vai diminuir congestionamentos, revela estudo Read More »

99 amplia operação em Pernambuco e abre cadastro em 11 cidades do Estado

A 99 - empresa de mobilidade urbana que integra a gigante chinesa DiDi Chuxing - está com cadastro aberto para motoristas 99Pop (modalidade de carros particulares da empresa) em 11 cidades de Pernambuco. A expectativa é gerar oportunidade de ampliação de renda para os condutores nas cidades de Garanhuns, Vitória de Santo Antão, Santa Cruz do Capibaribe, Surubim, Toritama, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, Casinhas, Santa Maria do Cambucá e Vertente do Lério. O aplicativo de mobilidade, que já opera no Recife há mais de um ano e está presente em mais de 1 mil cidades brasileiras, chega ao interior de Pernambuco para ampliar a oferta de transporte rápido, seguro e com preços menores. E para atrair ainda mais motoristas, a 99 oferece diferenciais como a taxa de 0,99% - uma das menores do mercado (concorrência cobra até 25% por corrida) - e o pagamento do valor da corrida em até 48 horas através do Cartão 99 além de diversos recursos de segurança para proteger tanto motoristas quanto passageiros. Como fazer o cadastro Para realizar o cadastro, é necessário que o motorista inclua em sua CNH o EAR (Exerce Atividade Remunerada) e tenha um carro com quatro portas e data de fabricação a partir de 2010. A 99 também oferece cursos online de preparação, com orientações sobre como aumentar os ganhos, dicas de segurança e de como tratar os passageiros. Os interessados podem iniciar o cadastro no site da 99 em http://99app.com/ ou no aplicativo “99 para Motorista”, disponível na Google Play, para smartphones com sistema Android, ou na App Store, para aparelhos iOS.

99 amplia operação em Pernambuco e abre cadastro em 11 cidades do Estado Read More »