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Magrão impede derrota do Sport na Ilha

Por Houldine Nascimento Se há um time que não está fazendo por onde escapar do rebaixamento, é o Sport. No sábado passado (8), o Leão recebeu o Cruzeiro e só não perdeu graças a mais uma boa atuação de Magrão. Por essas e tantas outras, o goleiro é o maior ídolo da história do clube. Já aos 38 minutos do segundo tempo, ele defendeu um pênalti (o 33º da carreira) cobrado por Raniel e impediu que o Rubro-negro pernambucano perdesse na Ilha do Retiro. Pouco tempo depois, Magrão fez outra grande defesa em lance que sofreu falta. É preciso levar em conta também que a arbitragem prejudicou a equipe mineira ainda no primeiro tempo. Aos 28 minutos, Barcos marcou, mas o assistente assinalou impedimento inexistente. Assim foi contra o Paraná. O Sport continua em 17º na Série A com 24 pontos, mesma pontuação de Vasco – o primeiro time fora da zona da degola – e Ceará, hoje 18º. Pelo comportamento em campo nos últimos jogos, nem o Leão nem o cruzmaltino merecem permanecer na Primeira Divisão. O Ceará sim. Uma de suas facetas foi derrotar em sequência Flamengo e Corinthians, dois times semifinalistas da Copa do Brasil. Dos últimos 12 jogos no Brasileirão, o Vozão ganhou cinco, empatou quatro e perdeu três. Está em franca reação com o técnico Lisca e, pelo que se desenha, em breve estará fora da Z-R. Haverá novamente o tão sonhado clássico Fortaleza e Ceará na Série A em 2019?

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Crítica| O Banquete

O Banquete, nova aposta da diretora carioca Daniela Thomas, pode ser considerado, no mínimo, ousado. A começar pelo cenário, na verdade, único de todo o filme: uma sala de jantar. Na primeira cena, uma planta carnívora ataca e devora uma mosca: prenúncio do que iremos presenciar mais adiante. Na história, um grupo de amigos está (teoricamente) reunido para comemorar os dez anos de casamento de Mauro (Rodrigo Bolzan), respeitado editor de jornal, e Bia (Mariana Lima), famosa atriz de teatro. Entretanto, Mauro não tem muito a comemorar: poderá ser preso a qualquer momento por publicar no jornal uma carta aberta contra o presidente da república. Soma-se a isso a presença no jantar de sua amante, a crítica de artes do jornal, Maria, interpretada pela paulistana Fabiana Guglielmetti. Na verdade, o jantar serve apenas de pretexto às reais intenções da anfitriã do encontro, Nora (Drica Moraes). A cada prato ou taça de vinho servidos, um novo segredo é revelado, constrangendo os convidados.     O suspense é reforçado pelo competente trabalho de fotografia do peruano Inti Briones, que também trabalhou com Daniela no longa Vazante. A câmera trêmula e sempre muito próxima aos atores transporta o espectador para dentro da cena, ampliando a experiência de tensão e angústia. Soma-se à fotografia a boa trilha sonora, composta por frases de jazz. A proposta de O Banquete é bem parecida com a do filme espanhol Perfectos Desconocidos, disponível na Netflix. A ideia de utilizar uma sala de jantar como único cenário e de fazer do encontro ocasião para tratar, sem pudor, de temas como sexo e traição torna as duas produções bem parecidas. Além dos atores já citados, completam o elenco: Caco Ciocler, como Plínio, advogado alcoólatra, esposo de Nora, Chay Suede, que interpreta o garçom, Ted, Bruna Linzmeyer, no papel de uma stripper, a Batwoman e, por fim, Gustavo Machado, encarnando o colunista gay, Lucky, personagem que traz alívio cômico à história. Polêmica Em setembro do ano passado, num debate no Festival de Brasília, a diretora carioca Daniela Thomas recebeu diversas críticas por Vazante. Alguns a acusaram de retratar com superficialidade a escravidão e os personagens negros no filme. Mês passado, mais um fato relacionado a festivais, desta vez ao de Gramado. O longa O Banquete foi retirado da disputa pela diretora em função da morte de Otávio Frias Filho, Publisher da Folha de São Paulo. A história é inspirada em alguns acontecimentos verídicos corridos na década de 90, entre eles o da carta aberta publicada por Otávio Frias em abril de 1991 contra o então presidente da república Fernando Collor.

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Comida de matriz africana em Casa-Grande & Senzala

Na busca de uma “unidade” na formação colonial marcada pela cana sacarina no Nordeste, Gilberto recorre às bases étnicas, mantendo o pensamento dominante à época ( anos 1930) sobre a trilogia: europeu, africano e indígena. Gilberto em Casa-Grande & Senzala expõe o que é Europeu com ênfase no que é lusitano e ibérico; e ao que é “nativo”, indígena. Já aquilo que é africano assume um destaque intencional, e ganha na obra um desejo de maior aprofundamento. Gilberto olha para as relações da África Magreb e a sua civilização afro-islâmica na península ibérica atuando na formação das cozinhas da Espanha e de Portugal. Mostra o africano em condição escrava, e destaca os papéis sociais da mulher africana, entre eles o de fazer comida, e vender comida nos “ganhos”, e nas “quitandas”. Está na mulher o amplo repertório de sabedoria culinária e de memória cultural. A mulher como “yá bassê” ( básè, em Yorubá, significa assistente de cozinha) é a responsável pela cozinha sagrada dos terreiros da tradição Nagô, e assim mantém as receitas de uso religioso . Gilberto destaca a ação civilizadora da mulher africana nas casas dos engenhos, nos ofícios das cozinhas, na mistura das receitas de Portugal com os ingredientes da “terra” , e com os acréscimos que chegam das memórias africanas. São novos gostos, gostos em construção, gostos brasileiros. Ele olha para a cozinha no contexto das relações interafricanos, nos contexto dos africanos em condição escrava, no contexto da crueldade da vida na plantation dos engenhos de se fazer açúcar, sem mergulhar numa “cordialidade” idealizada. Embora o Nordeste seja exemplificado e aprofundado em Pernambuco, Gilberto mostra a Bahia como um território de força e de expressão africana, e ainda cita o Maranhão e o Rio de Janeiro. Porém está em Pernambuco o foco e a experiência etnográfica de Gilberto, que se inclui como um viajante da sua própria cidade, o Recife. Em outras obras, Gilberto destaca as comidas do terreiro Obá Ogunté, Seita Africana Obá Omim, do Recife, em Água Fria, e localiza o importante babalorixá Adão Costa. Relata experiências gastronômicas nesse terreiro de Xangô da tradição Nagô, tido como o mais antigo do Recife. Gilberto valoriza [e certamente gosta] as comidas afrodescendentes, e assim chama esses acervos culinários de “manjar africano”. Informa sobre o uso de folhas nos processos culinários africanos, e nesta verdadeira “fusion”, unem-se tecnologias de embalar e de produzir comida a partir de modelos milenares americanos dos “tamales”, com receitas que expõem uma cozinha de matriz africana onde se notabilizam o acaçá, o abará, e outras comidas embaladas em folha de bananeira. Casa-Grande & Senzala detalha a feitura do acaçá, uma comida de milho branco, milho de mungunzá; uma massa cozida sem temperos para acompanhar vatapá, caruru de quiabos, peixes no dendê. Destaca assim os processos culinários com o uso da “pedra”, do pilão lítico, para processar o milho e o feijão, bases do acaçá e do abará. Na Bahia se valoriza a “pedra do acarajé”, que é o pilão, pois se considera que ele dá a melhor textura para as massas do acarajé, do abará e do acaçá. Nestas comidas estão as assinaturas das “baianas”, notabilizando o acarajé mais crocante, o abará melhor recheado; são comidas autorais de tabuleiro. As comidas de “tabuleiro”, hoje identificadas pelos: acarajé, abará, cocada, bolinho de estudante; e também pela “passarinha”, estão nas ruas, praças, adros, no caso da cidade do São Salvador. Permanecem os imaginários dos ganhos. É um ofício, que hoje, na grande Salvador, reúne mais de três mil “baianas e baianos de acarajé” . Gilberto traz em Casa-Grande & Senzala os “bolos de tabuleiro”, certamente criando categorias para os bolos. Pois os bolos identificam um lugar especial da doçaria pernambucana. Receitas dos conventos de Portugal, outras da confeitaria popular, e outras das comidas de rua que se encontra com a mandioca, e outros ingredientes da “terra”. No Recife, em carrinhos de madeira, ainda hoje são vendidos bolos e biscoitos, próximos em forma e gosto das suas fontes portuguesas. Tortas enroladas que remetem as tortas do Azeitão (Portugal), bolos verdadeiramente ancestrais; base do tão querido “bolo de rolo”, na verdade “torta de rolo”. Ainda, tão do gosto e do cotidiano das mesas do Nordeste, estão as receitas de cuscuz. Tradição da África mediterrânea, da África Magreb, que ganha interpretações com a farinha de milho, com a massa da mandioca , com o leite de coco, e com muitos outros acréscimos nas receitas. Gilberto tem o desejo de marcar os territórios dessas matrizes do continente africano; ora afro-islâmica, ora das “Costas” – ocidental, austral, oriental –, e assim busca mostrar, preferencialmente pela comida, essas chegadas e essas formas de civilizar o Brasil.

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Conservatório Pernambucano de Música recebe o bandolinista Rafael Marques

Será das cordas do bandolim de Rafael Marques o protagonismo da próxima edição do Projeto Palco para Todos, do Conservatório Pernambucano de Música. O instrumentista e compositor recifense fará um concerto especial nesta quinta-feira (6), no Auditório Cussy de Almeida, com entrada franca. Ao longo do repertório, Rafael passará pelas músicas de seu mais recente álbum, Pelas Ruas, lançado em agosto de 2017. Nele, estão composições como Lúdica, Fulô de Lídia, Citronela, Amorosa e Estiagem. Composições mais novas, guardadas para o próximo trabalho, serão antecipadas. Rafael Marques e seus convidados tocarão, ainda, obras de renomados compositores pernambucanos, tais como Capiba, Rossine Ferreira e Luperce Miranda, abrindo espaço também para outros, contemporâneos, dentre eles, Jonanthan Malaquias e Alexandre Rodrigues, além do carioca Alfredo Del Penho. A apresentação terá início às 19h30. O Auditório Cussy de Almeida do Conservatório Pernambucano de Música fica na Avenida João de Barros, 594, bairro de Santo Amaro. SERVIÇO: Projeto Palco Para Todos recebe Rafael Marques e Convidados – Quinta-feira (6/9), às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Gratuito. Informações: (81) 3183-3400 e conservatorio.pe.gov.br.

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Conferência nordestina vai debater, dia 13, desafios e soluções para startups

Pequenas, mas de alto potencial e com fome de crescer, as chamadas startups acabam enfrentando diversos desafios no dia a dia para conseguir atuar e expandir mercado. Na lista estão, entre outros, burocracia, aspectos legais, falta de capital para investimentos e tributos. São verdadeiras pedras no sapato de quem quer inovar. Para discutir o assunto e buscar soluções, empreendedores, startups do Nordeste e investidores interessados em juntar inovação com negócios se encontram, no próximo 13 de setembro, na 3a Conferência Nordestina de Startups e Empreendedorismo – Mangue.bit 3.0. O encontro regional – que tem o apoio do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia – acontece das 9h às 17h, no Itaipava Catorze, localizado no Armazém 14 do Porto, no Recife Antigo. Entre as confirmações, In loco, Neurotech, Softex, Fundo Criatec, Much More, Intelivix e Haut. A proposta do “Mangue.bit 3.0” é promover troca de conhecimentos e negócios com as melhores empresas do cenário brasileiro de inovação. O evento é organizado de forma independente pela comunidade de empreendedores do Recife, o Manguezal, e surge como uma iniciativa colaborativa e posiciona a capital pernambucana como celeiro de grandes startups. Entre os debatedores está Camila Oliveira – sócia-titular de Direito Empresarial de Queiroz Cavalcanti Advocacia – que vai participar do painel “Como inovar em empresas tradicionais?”. Outras informações e programação completa no site: http://bit.manguez.al/ Bate-papo com especialistas Paralelo à conferência, advogados especialistas de Queiroz Cavalcanti Advocacia estarão à disposição para um bate-papo informal com o público participante que queira saber mais ou tirar dúvidas sobre tributação (Hugo Plech Conde), relações trabalhistas (Bianca Dias), acordo de sócios (Leonardo Maciel) e governança corporativa (Adriana Gomes e Johnata Rocha). Plataforma digital oferece conteúdo especializado gratuito Para ajudar a fortalecer esse segmento, que tinha mais de 5 mil empresas no país em 2017, conforme a Associação Brasileira de Startups, o escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia lançou desde ano passado uma plataforma digital com conteúdo especializado e gratuito para fortalecer essas pequenas e médias empresas. É o portal Augment (www.portalaugment.com.br). A iniciativa envolve plataforma virtual e encontros para facilitar a troca de conhecimentos e aproximar empreendedores e grandes players de mercado. Com isso, a ideia é ajuda-las a enfrentar desafios como acesso a crédito e capital para crescimento, orientação sobre questões jurídicas e contábeis, networking, estratégia de vendas e desenvolvimento de operações. Qualquer interessado poderá ter acesso ao conteúdo especializado e serviços gratuitos no ambiente virtual.

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Plaza resgata a importância de brincar ao ar livre nas Tardes no Jardim

O uso da tecnologia vem transformando o nosso dia a dia e causando impacto, inclusive, no modo de agir e de brincar das crianças. As brincadeiras tradicionais ao ar livre foram perdendo espaço entre as novas gerações. Para resgatá-las, o Plaza Shopping promove, nos dias 15, 16, 22 e 23 de setembro, no jardim do piso L2, as Tardes no Jardim. Os ingressos devem ser comprados antecipadamente na Bilheteria Digital online (www.bilheteriadigital.com/tardesnojardim) ou na loja deles no piso L3 do centro de compras. O jardim será decorado de forma lúdica para que as crianças possam entrar no clima de piquenique e muita diversão. O espaço será dividido em dois ambientes. No primeiro, serão realizadas brincadeiras e recreação educativa em que as crianças de 3 a 10 anos aprenderão brincando. Todas terão uma hora para ficar no espaço com diversas atividades. Será possível aprender a importância de uma boa alimentação, entender melhor as Formas Geométricas; descobrir as Profissões; trabalhar em equipe com os Números, Vogais, Consoantes e as Cores; e aprender noções de Educação para o Trânsito. Também será possível aprender a relação entre imagem e texto ou encontrar figuras que correspondam à descrição no Significado das Coisas; e as Partes do Corpo Humano usando a construção de palavras. Depois das brincadeiras, as crianças serão direcionadas para o segundo espaço, onde poderão brincar na área de recreação, assim como fazer um piquenique com os acompanhantes. INGRESSOS ANTECIPADOS Cada tíquete custa R$ 30,00 e dá direito a entrada de uma criança e um adulto acompanhante, além de um kit lanche. Também haverá ingressos avulsos para adultos pelo valor de R$ 5,00. Serão três sessões por dia de evento (15h30, 16h30 e 17h30), cada uma com uma hora de duração. Os ingressos são limitados.  Todas as atividades são realizadas em parceria com A Caixa Eventos, especialista em entretenimento para eventos infantis, e contam com o apoio da Capricche e da Palmeiron.      SERVIÇO O quê: Tardes no Jardim Quando: nos dias 15, 16, 22 e 23 de setembro. Serão três sessões por dia de evento (15h30, 16h30 e 17h30), cada uma com uma hora de duração Onde: No jardim do piso L2 do Plaza Shopping Faixa etária: crianças de 3 a 10 anos Ingressos: R$ 30,00 (Criança + Adulto + Kit lanche). Aquisição antecipada na Bilheteria Digital (loja do Piso L3 do Plaza Shopping) ou no www.bilheteriadigital.com/tardesnojardim

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E-commerce fatura R$23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018, segundo pesquisa

No primeiro semestre de 2018, eventos como Copa do Mundo e o Dia dos Namorados ajudaram a impulsionar o e-commerce. O faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 23,6 bilhões, alta de nominal de 12,1%. No mesmo período, 54,4 milhões de pedidos foram registrados. Os dados são da 38ª edição do estudo Webshoppers, realizado pela Ebit desde 2001. Para a pesquisa, a empresa focada em mercado online coletou mais de 30 milhões de avaliações realizadas com os consumidores, em mais de 25 mil lojas virtuais. Já para o segundo semestre deste ano, no entanto, pode ser afetado por conta da eleição presidencial. Segundo a pesquisa, o que auxiliará no crescimento do setor é a tríade Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Com isso projeta alta de 12% no faturamento, de 8% no número de pedidos e de 4% no tíquete médio em 2018. Investir nessa forma de venda tem cada vez mais gerado interesse de grandes empresas, seja começando o seu negócio online apenas ou unindo com a forma física também para atrair novos consumidores. É o caso da Le Infance, Dot Paper e Gads Brasil, marcas que investiram nas compras online como forma de ampliar seus públicos, além de sempre criarem novidades para estimular a venda no espaço virtual. Há cinco anos no mercado de alta-costura infantil nacional, a grife capixaba Le Infance, com sede em Vitória, também atua no e-commerce. A marca aposta em transformar o sonho das mamães em peças customizadas e sob medida para meninas de 0 a 10 anos. Por ser referência no segmento infantil de luxo no país, a label conquistou muitas clientes famosas e, com isso, a partir do instagram, as vendas não param de subir. Uma das estilistas da marca, Bella Vasconcelos, explica que no instagram, a cliente pode visualizar um modelo pronto da coleção que gostaria de comprar e a venda é realizada imediatamente. Quando o desejo é um modelo exclusivo, 100% personalizado e sob medida, o contato é diferente. “Quando é customizado, o contato é através do Whatsapp e fazemos uma pesquisa do que a cliente deseja. A criação costuma durar em média uma semana, já para a confecção e entrega, depende do tipo de tecido, a localidade etc”, explica. Já a Dot Paper, papelaria de luxo, decidiu em unir as duas formas de venda para atrair mais consumidores. Fabiani Christine, proprietária da marca, começou com a aquisição do domínio Dot Paper, feito por uma jornalista de São Paulo. De cara, adicionou mais produtos ao portfólio do site e começou a vendê-los. Dois anos depois, a empreendedora investiu na criação da sua primeira loja física, em 2005, em Brasília. Em 2007, com o número de clientes só crescendo, a empreendedora decidiu trocar de loja, indo para um espaço maior na capital federal. Quando trata-se do ecommerce, a empresária tem a oportunidade de ampliar seu canal de vendas e explica que isso é muito importante para consolidar a marca. “Com os produtos à venda pelo site, consigo alcançar pessoas que, por muitos motivos, não conseguiriam ir à loja e amam meu trabalho”, explica. No caso da Gads Brasil, marca especializada em produtos de beleza e lifestyle no segmento de luxo, criada no começo de 2017, em Brasília, apostar no ecommerce também foi uma forma de levar os lançamentos da marca em uma escala muito maior. “Nascemos com o intuito de trazer mudança ao estilo de vida e percepção do mundo de todos que tiverem uma experiência com a marca. Não nos contentamos com o óbvio e nos preocupamos com os mínimos detalhes”, garante Carlos André, sócio da Gads. Para os próximos lançamentos, além das bases, a marca aposta em produtos de beleza, joias e acessórios. Porém, a marca também aposta em vender seus produtos em pontos de venda selecionados pelo país, para quem também não abre mão da venda direta e do contato com os produtos em mãos.

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Saiba o que guardava o Museu Nacional

O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, como é conhecido, fica instalado no bairro imperial de São Cristovão, zona norte da cidade, e reúne mais de 20 milhões de itens, divididos em coleções de paleontologia, zoologia, botânica, antropologia, arqueologia, entre outras. O lugar já foi residência oficial da família imperial brasileira. Dom João VI inaugurou em 1818 o museu com o nome de Museu Real, que funcionou primeiramente no Campo de Santana, no centro do Rio. O diretor de Preservação do Museu Nacional do Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e à pesquisa nacional, mas ainda não é possível saber o que foi destruído. Conheça alguns itens: – Um dos mais importantes itens era um fóssil humano, achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974. Batizado de Luzia, fazia parte da coleção de antropologia. Trata-se do fóssil de uma mulher que morreu entre 20 e 25 anos e seria a habitante mais atinga das Américas. – Outra preciosidade era o maior meteorito já encontrado no Brasil, chamado de Bendegó e pesa 5,36 toneladas. A pedra é de uma região do sistema solar entre os planetas Marte e Júpiter e tem mais de 4 bilhões de anos. O meteorito foi achado em 1784, no sertão da Bahia, na localidade de Monte Santo. Quando foi encontrado era o segundo maior do mundo. A pedra integra a coleção do Museu Nacional desde 1888. – Dom Pedro arrematou em 1826 a maior coleção de múmias egípcias da América Latina. São múmias de adultos, crianças e também de animais, como gatos e crocodilos. A maioria das peças veio da região de Tebas. História Fundado por Dom João VI em 6 de junho de 1818 sob a denominação de Museu Real, o museu foi inicialmente instalado no Campo de Santana, reunindo o acervo legado da antiga Casa de História Natural, popularmente chamada “Casa dos Pássaros”, criada em 1784 pelo Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Sousa, além de outras coleções de mineralogia e zoologia. A criação do museu visava a atender aos interesses de promoção do progresso sócio-econômico do país através da difusão da educação, da cultura e da ciência. Ainda no século XIX, notabilizou-se como o mais importante museu do seu gênero na América do Sul. Foi incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1946. O Museu Nacional abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da história brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas. Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo é subdividido em diversas coleções. É a principal base para as pesquisas desenvolvidas m todas as regiões do país e em outras partes do mundo, incluindo o continente antártico. Possui uma das maiores bibliotecas especializadas em ciências naturais do Brasil, com mais de 470.000 volumes e 2.400 obras raras. No campo da educação, o museu oferece cursos de extensão, especialização e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento, além de exposições temporárias e atividades educacionais. Administra o Horto Botânico, ao lado do Palácio de São Cristóvão, além do campus avançado na cidade de Santa Teresa, no Espírito Santo — a Estação Biológica de Santa Lúcia, mantida em conjunto com o Museu de Biologia Professor Mello Leitão. Um terceiro espaço no município de Saquarema é utilizado como centro de apoio às pesquisas de campo. (Da Agência Brasil)

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Gente & Negócios: Lançamentos e expansões na agenda da semana

Após consolidar a operação de 35 lojas próprias nos últimos três anos, a Samsonite aposta no potencial do consumidor brasileiro e amplia sua atuação no varejo, de olho na Região Nordeste. A marca planeja crescer agora por meio de abertura de franquias. E Pernambuco é terreno estratégico nessa ação. Anna Chaia e Hudson Manzano apostam em expansão da Samsonite no Nordeste “Com as franquias, devemos expandir para novos territórios, entre eles, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, uma vez que nossa concentração de lojas está no Sudeste”, comenta a executiva da Samsonite Mercosul, Anna Chaia. A marca cresceu 52% em 2017, em relação ao ano anterior. “Com o aumento do fluxo de turistas no Nordeste, por conta da chegada de novas companhias aéreas internacionais com voos diretos, esta região vem se tornando cada vez mais importante nos planos de expansão e investimento da Samsonite”, diz Hudson Manzano, diretor de expansão da Companhia. A expectativa é abrir nove pontos de vendas em toda região em 2019. A média de investimento em uma franquia House of Samsonite é de cerca de R$ 600 mil, com expectativa de faturamento médio em torno de R$ 150 mil. A previsão de retorno do investimento realizado é de 36 a 48 meses. Fizemos uma entrevista ping pong com a executiva sobre a atuação no Estado e na Região. Qual a relevância do mercado do Nordeste para a marca? Anna Chaia – Todo o Nordeste possui uma matriz econômica relevante: Do complexo industrial, portuário e automotivo até sua base turística composta pelo litoral com enorme potencial turístico. Recife, por exemplo, concentra hoje um importante hub de uma companhia aérea para a Região Nordeste.  Segundo dados da Infraero, o Aeroporto de Recife bateu recorde de passageiros no ano de 2017. Foram quase 8 milhões de viajantes transportados, uma alta de 12% em relação ao ano anterior. Dessa forma, a Samsonite considera Recife a “capital” do Nordeste, não só pela relevância econômica do Estado de Pernambuco, mas como seu protagonismo como polo de tendência de moda e consumo, de referência de brasilidade, inclusive para os outros Estados do País.  Há alguma ação ou meta específica para expansão em Pernambuco? Anna Chaia – A previsão é de abertura de duas lojas entre 2018 e 2019. Os investimentos no Estado virão através da iniciativa franqueada. Qual o Perfil de franqueados que vocês procuram? Anna Chaia – Um empreendedor com conhecimentos sólidos de gestão, com experiência prévia em varejo, que atue em sinergia com os valores da marca, que tenha identificação com o segmento de malas de viagem e acessórios e flexibilidade para se adaptar num ambiente dinâmico e desafiador. Vocês têm investido em inovações de produtos também? Anna Chaia – Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são pré-requisitos para estratégia global da companhia. A criação de novas patentes e o desenvolvimento de materiais mais leves e mais fortes, novos designs, assim como funcionalidades em inovação que suportem o contexto de resistência e segurança que a mala de viagem da marca líder no setor podem oferecer aos seus consumidores. Os investimentos em marketing cresceram 43% no último ano atingindo aproximadamente 6,% da receita líquida global da companhia.   Camará deve dobrar número de operações até o final do ano e comemora primeiros meses de operação O superintendente do Camará Shopping, José Carlos Poroca, comemora os primeiros meses de operação do empreendimento. No final de agosto o shopping inaugurou seis novas lojas (O Boticário, Farmácia Independente, Poli Coisas, Eduardo Feitosa Imobiliária, Fatto a Mano e Casa de Vó). E a partir de setembro novas lojas serão incrementadas ao mix do mall. “Todo o funcionamento está dentro das expectativas. Temos apenas três meses de inauguração. O Camará está bem ancorado, com quatro grandes lojas ancoras. O nosso complexo de cinema tem um fluxo acima da expectativa. Estamos cumprindo o que prometendo aos nossos clientes e lojistas”. Ele projeta que até o final do ano o Camará Shopping deve dobrar o número de operações. “Isso mostra a nossa força e a perspectiva de crescimento. ” Uma das novidades recentes foi a inauguração da maior loja da Casas Pio, com mil metros quadrados de piso. Shopping Boa Vista completa 20 anos com fluxo médio de 60 mil pessoas por dia  O Shopping Boa Vista completou 20 anos de fundação registrando uma série de números positivos, como um fluxo médio de 60 mil pessoas por dia. Instalado em um dos corredores mais movimentados da Região Metropolitana do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista, o centro de compras recebeu marcas, como a Le Biscuit, a Farmácia Independente além do Expresso Cidadão – localizado no Edifício Garagem do empreendimento –, revitalizou os banheiros feminino e masculino da 2ª etapa, e vai concluir a revitalização dos demais até outubro deste ano. “O Shopping Boa Vista é um empreendimento que é sucesso desde sua inauguração. Há duas décadas, ele contribui para o crescimento do centro da cidade e disponibiliza conveniência, conforto e lazer à população, tudo isso em um ambiente seguro e agradável, além de gerar milhares de empregos diretos e indiretos”, destaca Celso Muniz, presidente do Grupo CM, empreendedor do Shopping Boa Vista. “Tenho muito orgulho de ter iniciado com o Boa Vista um braço de administração de shoppings centers dentro do nosso grupo empresarial”, completa Celso Muniz. O Shopping Boa Vista registrou um acréscimo de 8% em seu faturamento nos quatro primeiros meses de 2018 em comparação ao mesmo período do ano passado, quase o dobro da média nacional de 5%, segundo a Abrasce. Somente no mês de abril, esse valor ficou em 16%.   Futuro presidente do Porto Digital, Pierre Lucena faz planos para o setor e para o Bairro do Recife O Conselho de Administração do Porto Digital elegeu na semana passada Pierre Lucena como novo presidente-executivo do parque tecnológico, em substituição de Francisco Saboya. O gestor assume o cargo em 1º de novembro. “Neste momento estou me aproximando do ecossistema e dos stakeholders do Porto. Quero ouvir demandas deles para apresentar um plano na primeira semana de gestão em novembro. Coloco

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Museus em busca da sustentabilidade

*Por Rafael Dantas Há duas décadas, alguns dos museus mais relevantes de Pernambuco nem sequer existiam. Os mais tradicionais, mesmo com acervos importantes, contavam com poucas tecnologias embarcadas e público reduzido. Também não havia formação específica de profissionais para a área. Um cenário que mudou bastante. A abertura do Instituto Ricardo Brennand (IRB), que já recebeu quase 2,7 milhões de pessoas, dos inovadores Cais do Sertão e Paço do Frevo e a criação do bacharelado em museologia da UFPE são algumas das estruturas que fizeram a diferença e contribuíram para qualificar o setor. Apesar dos avanços, os especialistas ressaltam que os desafios para atrair visitantes, para usar ferramentas digitais e obter sustentabilidade financeira ainda estão longe de ser superados. Num cadastro realizado pelo Ibra (Instituto Brasileiro de Museus) em 2015 foram mapeadas 117 instituições em Pernambuco. De acordo com a museóloga e mestre em antropologia Regina Batista, a maioria está localizada na Região Metropolitana do Recife ou na Zona da Mata. “O cenário museológico de Pernambuco cresceu muito em número de instituições, em quadro de profissionais qualificados e em visitação. Hoje estamos bem-dotados de acervos históricos, mas ainda há muita coisa para, de fato, mostrar a representatividade de Pernambuco”, analisa Regina. A museóloga atua em dois novos projetos: a implantação de um museu em Triunfo, que contará a história e costumes da cidade, e a elaboração de estudos para um espaço museológico comunitário na Ilha de Deus, no Recife. Há que se considerar também os conjuntos arquitetônicos do Recife Antigo e de Igarassu. “São verdadeiros museus a céu aberto que possuem material suficiente para um dia inteiro de visitação”, destaca Gilberto Freyre Neto, coordenador de projetos da Fundação Gilberto Freyre e membro do conselho curador do Museu do Estado (Mepe). Ele aponta ainda acervos ricos, mas pouco conhecidos do público em espaços tradicionais como o próprio Mepe. Instituições menores, como o Cícero Dias, em Escada, que guarda parte das obras do artista plástico, estão ainda mais distantes do olhar dos pernambucanos. Embora tenha crescido o número de visitantes, o patamar ainda não é o ideal na maioria das instituições. Segundo Regina Batista, os indicadores de público em Pernambuco não se comparam aos da Europa e dos Estados Unidos. E aponta fortalecimento do setor como um dos pilares para o crescimento do turismo local. “O Estado tem um litoral lindo. Mas praia e água de coco não mostram a identidade de um povo. Os turistas sentem a necessidade de um mergulho na história, cultura e costumes locais. E os museus são os espaços que cumprem esse papel no suporte ao turismo e ao entretenimento”, afirma a consultora. Poucos museus pernambucanos, segundo Freyre Neto, conseguem cumprir com eficiência seus três papéis básicos. “O primeiro é a preservação do acervo. O segundo é educação e o terceiro está relacionado à pesquisa das suas coleções. A primeira razão de sua existência é guardar, a segunda é transformar em conhecimento e a terceira é descobrir porque as coisas estão daquele jeito”. A falta de recursos, problema enfrentado por instituições em todo o mundo, faz com que os dirigentes desses espaços escolham apenas um dos focos. E vários deles optam pelo educativo. Daí, a presença de tantos estudantes circulando diariamente nos museus pernambucanos. Além da iniciativa dos docentes, de montarem os grupos de alunos e mobilizarem os pais para financiarem a aula-passeio, as próprias instituições se esforçam para receber o público estudantil (veja em nosso site conteúdo sobre essas iniciativas: mais.pe/escolasnomuseu). Especialistas acreditam serem as crianças as principais mobilizadoras para que seus familiares visitem as exposições nos finais de semana. Maria Soledade, professora de história do EREM João Cavalcanti Petribú, em Carpina, trouxe em junho um grupo com 52 alunos do ensino médio para o IRB. Em anos anteriores já havia levado os estudantes para o Palácio do Governo e para o Museu de Arqueologia da Unicap. “Nessas visitas eles veem muita coisa do que apenas sistematizamos em sala de aula. Perguntam bastante. Além do aprendizado direto, nosso objetivo é fazer com que eles sintam prazer em frequentar esses lugares de cultura”, explica. PROFISSIONAIS A ausência de um corpo técnico é outra causa que impede o desenvolvimento dos três eixos apontados por Freyre Neto. A equipe que atua num museu é multidisciplinar, composta por museólogos, especialistas em restauro, em conservação, designers, educadores, entre outros. E para manter esse quadro, os gestores de museus, mais uma vez, esbarram na escassez de financiamento. “A falta de recursos impõe ainda restrições nos horários de funcionamento (muitos museus não abrem no fim de semana). Também impede a contratação de equipes para executar ação educativa e inviabiliza campanhas de comunicação para fazer o marketing das exposições e eventos. Essas ações são cortadas para a instituição continuar existindo”, lamenta o especialista. Para Freyre Neto, dois grandes modelos de financiamento do setor são o francês, que é custeado integralmente pelo poder público, e o norte-americano, que depende dos aportes e da gestão da iniciativa privada. O Brasil não tem tradição da presença forte do Estado na promoção da cultura nem da figura do mecenas particular que faça investimentos, salvo raras exceções. Para superar esse impasse, o especialista sugere a construção de um sistema híbrido. “Um modelo misto, com o poder público e a iniciativa privada dividindo responsabilidades no financiamento e na gestão desses espaços”, propõe Freyre. Além de buscar um modelo adequado de custeio, museus do mundo inteiro passam pelo desafio de inserir recursos tecnológicos para atrair visitantes aos seus acervos. Com crianças e adolescentes nativos digitais, a formação do público mais jovem passa também pelas novas linguagens mais interativas proporcionadas pela tecnologia. No Recife, o Cais do Sertão é um dos destaques nessa área. Projeção, totens interativos e cabines para ouvir − e até cantar ou tocar − o melhor da música de Luiz Gonzaga são algumas das atrações oferecidas ao público. O espaço, inclusive, está levando uma experiência inovadora para a periferia: a intervenção Cubo Sertanejo permite a moradores fazer uma visita ao museu por meio do uso de óculos

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