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Recife Marco Zero

Olha!Recife ressalta importância holandesa para o Recife

O passeio do domingo (04) trata da forte influência dos holandeses na formação da cidade e, na quarta (07), o destaque será para as obras de Abelardo da Hora  (Da Prefeitura do Recife) Inscrições abertas e gratuitas para quem quiser conhecer melhor o Recife e suas influências através do programa Olha! Recife seja a pé, pedalando, de ônibus ou de catamarã. A importância holandesa será o tema do primeiro passeio do domingo de maio (04) promovido pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria de Turismo e Lazer. Já na quarta (07), O Olha! Recife a pé fará o Circuito Abelardo da Hora.   No primeiro sábado de maio (03), às 09h, o Olha!Recife de Catamarã: Recife e Suas Pontes levará os inscritos para conhecer o Recife através dos rios que cortam a cidade. Durante o passeio é possível vislumbrar o Marco Zero, o Parque de Esculturas Francisco Brennand, além da belíssima rua da Aurora e é claro as pontes históricas da cidade. Na parte da tarde, às 14h, com saída da Praça do Arsenal, Olha!Recife de ônibus fará o  Circuito dos Santuários. O roteiro visita importantes espaços de fé e tradição religiosa no Recife, como o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, o Santuário Mãe Rainha e o Santuário do Morro da Conceição. No domingo (04), às 09h, o passeio a pé Olha!Recife: Ruas e Personalidades propõe um olhar sobre a história de figuras que dão nome a importantes vias da cidade. O roteiro passa pelas ruas Marquês de Olinda, Vigário Tenório, Dantas Barreto, Duque de Caxias e Conde da Boa Vista. Para quem preferir um passeio de bike, também no domingo (04), às 09h, terá Olha!Recife Pedalando: Recife Holandês. Saindo da Praça do Arsenal, o passeio de bike explora a herança deixada pelos holandeses no Recife, passando pelo Forte do Brum, Ponte Maurício de Nassau, Praça da República onde fica o busto de Maurício de Nassau e Pátio do Carmo, antigo Palácio da Boa Vista. Na quarta-feira (07), às 14h, o Olha!Recife a pé apresenta o Circuito Abelardo da Hora. Com saída da Praça do Arsenal, o passeio percorre monumentos e obras do escultor espalhadas pela cidade, como as da Praça da República, Praça Joaquim Nabuco, Parque 13 de Maio e Avenida Agamenon Magalhães. Na sexta (09) haverá o Recife Walking Tour, às 09h30, nosso roteiro fixo para turistas e recifenses conhecerem o Centro do recife e os principais pontos turísticos e históricos do  Recife Antigo, com saída da Praça do Arsenal, levando os turistas para conhecer a rua do Bom Jesus, o Museu a céu aberto, a avenida Rio Branco, as pontes do Recife, além dos Museus do Pátio de São Pedro e outros pontos turísticos importantes da nossa cidade.  RESUMO: Olha!Recife de Catamarã: Recife e Suas Pontes. 03/05 saída às 09:00 Catamarã Tours Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife de Ônibus: Circuito dos Santuários. 03/05 saída às 14:00 Praça do Arsenal  Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife a Pé: Ruas e Personalidades. 04/05 saída às 09:00 Praça do Arsenal  Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife Pedalando: Recife Holandês. 04/05 saída às 09:00 Praça do Arsenal Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Olha!Recife a Pé - Circuito Abelardo da Hora. 07/05 saída às 14:00 Praça do Arsenal Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br Recife Walking Tour. 09/05 saída às 09:30 Praça do Arsenal Inscrições 01/05 a partir das 09h no www.olharecife.com.br

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QUINTETO

"O Quinteto Violado não tem medo d'e misturar os sons do Nordeste com a música do mundo"

Integrantes do grupo que inovou a canção nordestina, com arranjos sofisticados e fusão de ritmos, Dudu Alves e Roberto Medeiros contam como ele foi formado, a participação de Gilberto Gil na sua projeção, o sucesso nos palcos internacionais e o inusitado episódio em que tiveram que substituir Wesley Safadão num show no São João de Caruaru. Também comentam sobre o mercado musical em tempos de streamings. O jornalista e crítico musical José Teles equipara a importância do Quinteto Violado aos expoentes do movimento mangue beat, Chico Science & Nação Zumbi, por ter levado para fora de Pernambuco ritmos como caboclinho, cavalo-marinho e ciranda. Teles também ressalta que o Quinteto renovou a música carnavalesca pernambucana ao gravar frevos com uma instrumentação que incluía flauta e viola. Inovar e misturar ritmos, sem perder as raízes nordestinas, na verdade, sempre foi uma característica do grupo, a ponto de levar Gilberto Gil a definir o som da banda pernambucana como free nordestino. Em tom de brincadeira, Dudu Alves, tecladista e arranjador do grupo, afirma que o pai, Toinho Alves, fundador do Quinteto, era químico, portanto afeito a fazer misturas, e adaptou a atividade à música. Nesse ritmo descontraído e bem-humorado, Dudu e Roberto Medeiros, (percussionista) conversaram com Cláudia Santos e Rivaldo Neto sobre a trajetória do grupo que completa 54 anos em outubro, quando farão um show no Recife. Neste sábado (26/04) fazem um outro show da Casa Estação da Luz. Eles relembram episódios, como a primeira vez que Luiz Gonzaga ouviu a versão que fizeram de Asa Branca e que levou o Rei do Baião às lágrimas, e a acalorada receptividade que tiveram da plateia na antiga Iugoslávia e na Coreia. Comentam como têm se adaptado às plataformas, como Spotify, e contam um acontecimento inusitado em que Wesley Safadão não pôde participar do São João em Caruaru e eles tiveram que substitui-lo e cantar para um grande público que desconhecia a música do grupo. Como surgiu o Quinteto Violado? Dudu Alves – Em 1971, Toinho Alves, meu pai, tinha vontade de ter um grupo que tocasse músicas do Nordeste numa junção com a música instrumental. Ele era químico, então gostava de fazer essas misturas (risos).  Ele já tinha um grupo que se apresentava na TV Universitária. Marcelo Melo, que chegou da Europa, onde fazia um curso de agronomia, se juntou ao grupo. Existe a versão bonita de que o Quinteto Violado nasceu nas pedras de Nova Jerusalém, mas não foi nada disso. Como assim? Roberto Medeiros – O Quinteto nasceu nos banheiros da TV Universitária (risos), se chamava Bossa Norte e tocava num programa da emissora. O tempo era curto para ensaiar e o banheiro era o local que se tinha para passar o som, além de ter uma acústica legal. Toinho e Marcelo chamaram para integrar o grupo Fernando Filizola, um guitarrista exemplar, que tocava no Silver Jets, a banda de Reginaldo Rossi. Mas aí Toinho disse, “você vai tocar viola” e ele começou a estudar o instrumento e transformou-se num grande violeiro. Havia também Luciano Pimentel, que era baterista, um cara virtuoso, e o Sando, flautista, que era um menino, tinha 13, 14 anos. Ai, o grupo se tornou Quinteto.  E como surgiu o nome Quinteto Violado? Dudu – Antes o nome era só Quinteto. Mas após uma apresentação num festival em Nova Jerusalém, havia uns meninos brincando ali naquele momento e disseram, “oh, lá vem os violados!”, porque estávamos com violas e instrumentos de cordas e tal. Foi quando meu pai olhou para Marcelo e disse, “tá aí, batizado: Quinteto Violado”. Como o grupo ganhou projeção?  Roberto – Um dos primeiros trabalhos foi um álbum, gravado no Recife, com toda a discografia de músicas do Nordeste – maracatu, ciranda etc. O grupo pegava o som original e incluía a sua sonoridade, com viola, flauta, violão. Na época Marcos Pereira montou esse projeto, que tornou o Quinteto conhecido. Foram quatro LPs com ritmos Nordestinos. Daí, houve o interesse das grandes gravadoras, e o grupo foi ganhando projeção.  Além disso, coincidiu com a época em que Gilberto Gil, voltando do exílio, parou no Recife e, numa roda de música na casa de Hermilo Borba Filho, conheceu o grupo e ficou encantado. Quando chegou no Rio de Janeiro, a imprensa lhe perguntou o que “achou de novo no Brasil?”. Ele respondeu “o Quinteto Violado, lá no Recife”. E quando perguntavam o que o Quinteto tocava, se era baião, Carnaval, xote... Gil respondeu “Eles fazem um free nordestino”. Na época, era o auge do Free Jazz. Ou seja, a gente faz o tema, rola uns improvisos, temos a liberdade de pegar a música de fora, sem perder as raízes do Nordeste.  Dudu – O Quinteto Violado também teve uma influência do Quarteto Novo (composto por Theo de Barros, no contrabaixo e violão; Heraldo do Monte,viola e guitarra; Airton Moreira, bateria e percussão; e Hermeto Pascoal, na flauta). Era um grupo que tocava jazz mas conseguiu trazer a música popular, com os arranjos que foram montados. Além do jazz, fazemos outras misturas interessantes, como a música clássica. O Quinteto se apresenta muito com orquestras sinfônicas. Também agregamos a música nordestina a outras vertentes. Trouxemos da Galícia uma sanfona galega e a colocamos numa música nossa.  Roberto – Fomos à Síria, trouxemos tambores que usamos no show e em músicas que montamos. O Quinteto não tem medo de misturar os sons do Nordeste com a música do mundo. É verdade que Luiz Gonzaga adorou o arranjo que vocês fizeram de Asa Branca? Roberto – Foi a irmã, Chiquinha Gonzaga, que contou. Ela colocou a faixa Asa Branca do nosso disco na vitrola para ele ouvir. Quando acabou a música, ele estava aos prantos e disse “preciso conhecer esses meninos para agradecer porque, quando gravei essa música pela primeira vez, a gravadora disse que ela não ia acontecer. E a música aconteceu comigo tocando e agora com o Quinteto, que fez um arranjo belíssimo, e nunca essa música vai morrer”. Asa Branca teve milhares de gravações,

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Magiluth Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Voce Foto Pritty Reis

Encontro das Artes: Grupos Magiluth e Atores à Deriva promovem temporada conjunta no Recife

Residência artística e apresentações teatrais fortalecem intercâmbio cultural entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Na imagem acima, destaque para o espetáculo Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Você - Foto Pritty Reis O teatro como espaço de resistência, criação e afeto ganha novo fôlego com o projeto Magiluth Recebe, que em maio une dois importantes coletivos nordestinos: o pernambucano Grupo Magiluth e o potiguar Atores à Deriva. A iniciativa promove uma residência artística e apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife, fortalecendo o intercâmbio cultural e abrindo espaço para novas conexões entre artistas e públicos. O projeto é destaque na cena teatral brasileira por reunir grupos com forte atuação autoral e compromisso político com a arte. A programação começa com uma residência entre os dias 5 e 8 de maio, culminando em uma apresentação inédita no dia 8, às 20h. Nos dias 9, 10 e 11, o Atores à Deriva apresenta Fábulas de Nossas Fúrias, espetáculo que subverte estruturas clássicas para afirmar a fúria como força criativa. Já o Magiluth sobe ao palco nos dias 15, 16 e 17 com Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você, uma obra construída a partir de memórias e improvisações que dialogam com o tempo, a ausência e o afeto. "Essa ideia nasce como um desejo antigo de compartilhar nosso espaço e nossa cidade com outros grupos que admiramos. Receber os Atores à Deriva é mais do que acolher um espetáculo potente, é estabelecer pontes criativas e políticas com artistas que têm uma escuta e uma prática muito alinhadas com a nossa trajetória", afirma Giordano Castro, ator e fundador do Magiluth. Com 17 anos de atuação, o grupo Atores à Deriva foi contemplado pelo Prêmio Funarte Myriam Muniz, que viabilizou a circulação do espetáculo pelo Nordeste. "Nosso espetáculo é um grito urgente de subjetividades dissidentes, uma fabulação de raivas historicamente negadas. Estar no Recife, em intercâmbio com o Magiluth, nos fortalece como grupo e como coletivo que acredita na arte como forma de reexistir e transformar", afirma Alex Cordeiro, diretor e dramaturgo do grupo potiguar. ServiçoO quê? Intercâmbio artístico entre os coletivos Magiluth (PE) e Atores à Deriva (RN)Quando? De 5 a 17 de maio de 2025Onde? Teatro Hermilo Borba Filho – Bairro do Recife – PEQuanto? R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia). Parte dos ingressos é distribuída gratuitamente para pessoas trans, negras, periféricas e estudantes de teatro.Ingressos: À venda pelo Sympla e na bilheteria do teatroMais informações: @grupomagiluth

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Parque das Gracas Credito Edson Holanda Prefeitura do Recife

Festival Palco Espiral promove 12 horas de música e cultura gratuita no Parque das Graças

Evento reúne shows, exposições, gastronomia, artesanato, atividades inclusivas e ações de sustentabilidade às margens do Rio Capibaribe O Parque das Graças, na Zona Norte do Recife, será palco de 12 horas de programação gratuita no próximo sábado, 3 de maio, a partir das 9h. O Festival Palco Espiral celebra a diversidade musical e artística com shows, exposições, atividades terapêuticas, feira de economia criativa, oficinas e ações de conscientização ambiental, tudo ao ar livre e com acesso livre para o público. Entre as atrações musicais, estão confirmados nomes como Juliano Holanda, Trans Coco, Tertúlia, Laís Xavier, Ítalo Soeiro, Marcos, além dos DJs Pré e Makeda. A programação também inclui apresentações culturais de grupos como o Cavalo Marinho Boi Pintado e o Grupo Pipoquinha, além de exposições de artistas visuais e uma feira de gastronomia e artesanato local. Para garantir a acessibilidade, o evento contará com audiodescrição e intérpretes de Libras durante os shows. O festival ainda promove ações terapêuticas, como sessões de musicoterapia, e lança o 1º Prêmio Personalidade Espiral, que homenageará contribuições relevantes à música pernambucana. Haverá também o pré-lançamento do livro “Você não precisa sentir dor!”, do Dr. Luiz Severo, além de uma oficina de boneco de papel machê e atividades artísticas desenvolvidas por jovens neuroatípicos do projeto Porãozinho dos Ventos. Com apoio do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura do Recife, o Palco Espiral ainda realiza, na semana anterior ao evento, um curso gratuito de formação de técnicos de palco (roadies) para jovens em situação de vulnerabilidade social. Serviço:Festival Palco Espiral📅 Quando: 3 de maio, a partir das 9h📍 Onde: Parque das Graças, Recife🎟️ Entrada gratuita

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CULTURAL LIVRARIA Giulliana Lucena E

CULTURAL Livraria e Cafeteria é inaugurada em Caruaru com programação dedicada à reflexão

Novo espaço une livros, cinema e cafés especiais em ambiente que estimula o debate e a formação cultural. Foto: Giulliana Lucena Caruaru ganha, a partir deste sábado (26), um novo ponto de encontro para amantes da leitura, do cinema e dos cafés especiais. A CULTURAL Livraria e Cafeteria abre as portas na Av. Assis Chateaubriand, nº 131, no bairro Maurício de Nassau, com uma proposta que vai além da comercialização de livros: será um centro de estímulo ao pensamento crítico, à convivência e ao diálogo. O espaço funcionará das 15h às 21h e traz uma intensa programação cultural até o fim de maio. Idealizada por Rita Valença, barista e delegada de Polícia Civil aposentada, a CULTURAL oferece um acervo focado em Filosofia, Sociologia, História, Política e Literatura. “A nossa proposta é oferecer ao público um espaço de encontros onde as ideias circulam livremente, gerando debates que atravessam o tempo e enriquecem nossa compreensão de mundo. Mais do que uma livraria, a CULTURAL nasce como um centro de fomento à leitura, à reflexão e ao diálogo”, afirma Rita. Um dos destaques do novo espaço é o cine-auditório Advogada Janice Valença, onde serão exibidos filmes e documentários, além de abrigar debates, clubes de leitura e palestras. A cafeteria, por sua vez, promete encantar os paladares com cafés especiais preparados com técnicas artesanais e um cardápio assinado por uma gastrônoma convidada. A experiência sensorial é parte essencial da proposta do local. A programação de abertura já começa no domingo (27), às 15h, com a exposição “Democracia Brasileira em Exposição: Memórias e Reflexões sobre o Golpe de 1964”, em parceria com o Instituto Cultural Maiêutica. No mesmo dia, será realizado um debate com a participação do sociólogo Edival Nunes da Silva Cajá, da jornalista Tâmara Pinheiro e do professor Dr. Manoel Morais, que também autografará sua mais recente obra sobre a transição democrática e os crimes da ditadura. ServiçoInauguração da CULTURAL Livraria e Cafeteria📍 Av. Assis Chateaubriand, 131-A, Maurício de Nassau – Caruaru📆 Sábado, 26 de abril🕒 Das 15h às 21h📞 Informações: (81) 3046-2808

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Projeto valoriza patrimônio cultural em nove cidades de Pernambuco

“Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória” promove exposições com acervos históricos locais e fortalece papel dos institutos históricos no estado A partir de hoje (22), Pernambuco será palco de uma rica jornada cultural com o início do projeto “Viva Pernambuco: Patrimônio, Cultura e Memória”, que levará exposições a nove cidades do estado, começando por Goiana, na Zona da Mata Norte. A iniciativa destaca o papel dos institutos históricos municipais na preservação do patrimônio cultural e propõe uma imersão nas diversas expressões da identidade pernambucana. Com apoio do IPHAN, Ministério da Cultura, Governo Federal e emenda parlamentar da senadora Teresa Leitão, o projeto chega aos institutos históricos de Caruaru, Garanhuns, Goiana, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Olinda, Palmares e Vitória de Santo Antão, apresentando acervos distintos em cada local. O objetivo é estimular o reconhecimento, a educação patrimonial e o engajamento comunitário por meio de objetos, documentos, fotografias, pinturas e outras expressões culturais locais. A primeira mostra, no Instituto Histórico Arqueológico e Geográfico de Goiana (IHAGGO), exibirá itens que datam dos séculos XVIII ao XX, como móveis, livros, utensílios, cordéis e fotografias, ilustrando o cotidiano e a trajetória histórica de uma das cidades mais antigas do estado. “Os institutos históricos municipais são entidades de direito privado sem fins lucrativos, exercendo o dever constitucional da cidadania, onde o cidadão também é responsável pela preservação do patrimônio histórico cultural da sua cidade, do seu estado e do país”, ressalta Harlan de Albuquerque Gadêlha Filho, presidente do IHAGGO e da Rede dos Institutos Históricos de Pernambuco (RIHPE). Pernambuco lidera o país em número de institutos históricos em funcionamento, com 31 entidades ativas, e projeta a criação de novas unidades ainda em 2025, reforçando seu protagonismo na preservação da memória e da cultura brasileiras. Serviço📍 Exposição de abertura em Goiana📅 A partir de 22 de abril🏛️ Instituto Histórico Arqueológico e Geográfico de Goiana (IHAGGO)🕰️ Visitação gratuita – consulte horários no local 22 a 30 de abril e 5 a 7 de maio de 2025Horário: 8h às 12h e 14h às 16h 04 a 08 e 11 a 15 de agosto de 2025Horário: 8h às 17h 08 a 18 de setembro de 2025Horário: 9h às 17h 15 a 19 e 22 a 26 de setembro de 2025Horário: das 9h às 12h e das 14h às 17h Olinda - Instituto Histórico de Olinda 22 a 26 de setembro e 29/09 a 03 de outubroHorário: 9h às 15h 22 a 31 de outubro de 2025Horário: 9h às 16h Jaboatão - Instituto Histórico de Jaboatão 17 a 21 e 24 a 28 de novembroHorário: 9h às 17h

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paixao cristo 2

Ciclo das Paixões leva espetáculos da Paixão de Cristo a 10 cidades de Pernambuco

Com investimento de R$ 380 mil, iniciativa incentiva cultura, turismo e inclusão social no interior e no litoral do Estado A tradição da Semana Santa ganha novos palcos em Pernambuco com a realização do Ciclo das Paixões, que contemplou 10 grupos teatrais com recursos para encenar a Paixão de Cristo em diferentes regiões do Estado. Com investimento total de R$ 380 mil, o edital foi lançado em novembro de 2024 pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e recebeu 40 propostas de todo o território estadual. Foram selecionados três espetáculos na Categoria A, voltados a grandes montagens (até R$ 45 mil), e outros sete na Categoria B, com produções de médio porte (até R$ 35 mil). As apresentações ocorrem de 16 a 20 de abril, com encenações em cidades como Limoeiro, Paudalho, Gravatá, Serra Talhada, Fernando de Noronha, Recife, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Petrolândia. “Ao incentivar a tradição das artes cênicas, o edital Pernambuco de Todas as Paixões não apenas valoriza a cultura popular, mas também movimenta o turismo, gera renda e promove a inclusão social”, destaca a secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula. A ação fortalece ainda a economia criativa, beneficiando artistas, produtores, técnicos e comunidades locais. Os espetáculos, que vão do Agreste ao Sertão e ao Litoral, reforçam a importância das manifestações religiosas como ferramenta de identidade cultural e acesso democrático à arte. A programação inclui produções inovadoras como Jesus Sertanejo, Paixão de Cristo dos Bonecos e Brejinho da Serra no Caminho da Fé, Orações e Graças, encenada em área indígena. ServiçoCiclo das Paixões 2025 – Espetáculos da Paixão de Cristo em Pernambuco📍 Confira a programação completa no site da Secult-PE ou nas redes sociais dos grupos participantes🗓️ De 16 a 20 de abril de 2025🎭 Entrada gratuita, com horários variados por cidade Confira a programação completa:PAIXÃO DE CRISTO DO MONTE DA FÉ - 18º EDIÇÃO Concurso Paixões 16, 17 e 18 de Abril de 2025 20h Paudalho | Monte da Fé - Vila PAIXÃO DE CRISTO DE DONA NANETE - FERNANDO DE NORONHA/PEConcurso Paixões 16, 17 e 18 de Abril de 2025 21hFernando de Noronha | Terminal Turístico do Cachorro PAIXÃO DE CRISTO DE LIMOEIROConcurso Paixões 16, 17, 18 e 19 de Abril de 202520h Limoeiro JESUS SERTANEJO - PAIXÃO DE CRISTOConcurso Paixões 17 e 18 de Abril de 2025 20hSerra Talhada | Sítio PAIXÃO DE CRISTO DOS BONECOSConcurso Paixões 17 e 18 de Abril 2025 16h30Recife | Teatro Apolo Não A CRUCIFICAÇÃOConcurso Paixões 17 e 18 de Abril 2025 20hPetrolina | Concha Acústica Não A NOSSA PAIXÃOConcurso Paixões 17, 18 e 19 de Abril de 2025 20h30Gravatá | Pátio de Eventos Não BREJINHO DA SERRA NO CAMINHO DA FÉ, ORAÇÕES E GRAÇASConcurso Paixões 20/04/2025 19h30Petrolândia | Sítio Brejinho da Serra, Zona Rural de Petrolândia, área indígena | A PAIXÃO DA PONTE - 2025 Concurso Paixões 18 e 19 de Abril de 2025 20hCabo de Santo Agostinho | Loteamento Cidade Jardim, Ponte dos Carvalhos PAIXÃO DE CRISTO DE XUCURU Concurso Paixões 18/04/2025 19hBelo Jardim | Praça Justino, Comunidade Xucuru. Próximo à Igreja São Manoel da Paciência

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ulrimo urso

Premiado na Berlinale, “O Último Azul” amplia circuito internacional e fortalece o cinema brasileiro

Filme de Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata, terá exibições em 13 países e estreia comercial no Brasil no segundo semestre Após vencer o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri na 75ª Berlinale, “O Último Azul”, novo longa de Gabriel Mascaro, consolida-se como destaque do cinema brasileiro no cenário internacional. Protagonizado por Denise Weinberg e com Rodrigo Santoro, Adanilo e Miriam Socarrás no elenco, o filme já tem presença confirmada em 13 festivais ao redor do mundo e garantiu distribuição em mais de 15 mercados internacionais, da Europa à Ásia. Neste mês, o longa faz sua estreia em festivais latino-americanos e europeus, com sessões em Cartagena (Colômbia), no BAFICI (Buenos Aires) e no Festival de Istambul. Em maio, integra a mostra Rizoma do IndieLisboa (Portugal), que foca em obras com forte apelo social, e em junho desembarca no Sydney Film Festival, na Austrália. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para o segundo semestre, com distribuição da Vitrine Filmes. Ambientado em um Brasil amazônico e distópico, “O Último Azul” narra a jornada de Tereza (Weinberg), uma idosa de 77 anos prestes a ser exilada em uma colônia habitacional estatal. Antes do destino imposto, ela decide realizar um último desejo, navegando pelos rios da floresta em uma jornada de resistência e transformação. A trama toca em temas como envelhecimento, liberdade e dignidade em meio a uma sociedade que descarta seus mais velhos. Além dos prêmios oficiais da Berlinale, como o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, o filme recebeu críticas entusiasmadas da imprensa especializada. O The Hollywood Reporter chamou-o de “um deslumbrante filme de estrada aquático”, enquanto a Variety destacou seu tom entre a ficção científica e a fábula. O Screen Daily elogiou Denise Weinberg por sua “performance vencedora”, e o Cineuropa classificou sua Tereza como “uma personagem adorável, que carrega o filme com imensa sensibilidade”. Produzido por Rachel Daisy Ellis, da Desvia Produções, e Sandino Saravia Vinay (de “Roma”), o longa é uma coprodução entre Brasil, México, Chile, Países Baixos e conta com apoio da Globo Filmes.

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Criaturas da Mente Isabela Cunha

"Criaturas da Mente", novo documentário de Marcelo Gomes com Sidarta Ribeiro, estreia em maio nos cinemas

Longa propõe união entre ciência e saberes ancestrais em uma jornada sobre os sonhos e o inconsciente Com lançamento marcado para o dia 8 de maio, o documentário Criaturas da Mente, dirigido pelo cineasta pernambucano Marcelo Gomes, acaba de divulgar seu trailer oficial. A produção é protagonizada pelo neurocientista Sidarta Ribeiro e propõe um mergulho no universo dos sonhos, do inconsciente e da espiritualidade, aproximando ciência e os saberes tradicionais de povos originários e de culturas afrodescendentes. O filme reúne imagens imersivas e depoimentos potentes para apresentar uma reflexão sobre como os sonhos e outras formas de acessar o inconsciente podem transformar a experiência humana. A narrativa rompe com o eurocentrismo da academia e valoriza perspectivas historicamente marginalizadas. Entre os nomes presentes no longa estão Ailton Krenak, Mãe Beth de Oxum, Mãe Lu, Dráulio Barros de Araújo e Marcelo Leite. Produzido por João Moreira Salles e Maria Carlota Bruno, da VideoFilmes, Criaturas da Mente conta com a coprodução da Globo Filmes e GloboNews, e distribuição da Bretz Filmes. A proposta do filme é provocar o público a repensar sua relação com o mundo onírico, destacando o sonho como um motor revolucionário e ferramenta de reconstrução de memórias, identidades e futuros possíveis. Além de seu valor artístico e filosófico, o documentário também representa a resistência do cinema nacional. “Esse documentário é o resultado de um diálogo entre cinema e ciência, justamente duas áreas que foram muito atacadas durante o governo anterior”, afirma Marcelo Gomes. A obra estreou nacionalmente na abertura da 57ª edição do Festival de Brasília e chega aos cinemas com grande expectativa. ServiçoCriaturas da MenteLançamento comercial: 8 de maio de 2025Distribuição: Bretz FilmesAssista ao trailer oficial: Clique aqui

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Marcelo Rubens Paiva Credito Mauro Figa 4

Festival RioMar de Literatura reúne grandes nomes da cena literária nacional no Recife

11ª edição do evento acontece em 24 de abril e homenageia Marcelo Rubens Paiva, com painéis, apresentações e campanha solidária. Marcelo Rubens Paiva será o homenagedo. Foto: Mauro Figa O Festival RioMar de Literatura chega à sua 11ª edição reafirmando sua força como um dos mais relevantes encontros literários de Pernambuco. Com programação marcada para o dia 24 de abril, a partir das 16h, no Teatro RioMar, o evento contará com a presença de nomes de destaque nacional como Marcelo Rubens Paiva, Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Lirinha. Além de debates e apresentações culturais, o festival promove uma campanha de arrecadação de livros infantojuvenis para crianças do Sertão, em parceria com a ONG Amigos no Sertão. O escritor Marcelo Rubens Paiva, vencedor do Prêmio Jabuti e autor de Ainda Estou Aqui — livro que inspirou o filme ganhador do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025 — será o grande homenageado do festival. A programação também conta com um painel reunindo o criador do perfil @Bookster, Pedro Pacífico, e a escritora e jornalista pernambucana Daniela Arrais, autora de Para todas as mulheres que não têm coragem. Já o músico e poeta Lirinha promete emocionar com uma performance que mistura música e poesia, celebrando seus 35 anos de carreira. A abertura do festival será com um pocket show da cantora recifense Isadora Melo. Além do evento no Teatro RioMar, haverá uma programação matutina voltada para os jovens atendidos pelo Instituto JCPM. Os ingressos para o festival custam R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) e podem ser adquiridos no app do RioMar Recife. Os participantes também são convidados a levar livros infantis e juvenis, novos ou usados em bom estado, para doar na entrada do teatro, incentivando o acesso à leitura nas comunidades sertanejas. Serviço📚 11ª edição do Festival RioMar de Literatura📅 Data: 24 de abril de 2025📍 Local: Teatro RioMar – Piso L4 do RioMar Recife🕓 Horário: A partir das 16h (abertura do teatro às 15h30)🎟️ Ingressos: R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira)💻 Venda: App do RioMar Recife, site oficial e bilheteria do Teatro📲 Informações: App do RioMar Recife e Instagram @riomar_recife📖 Campanha de doação: livros infantojuvenis, novos ou usados em bom estado, para crianças do Sertão

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