Z_Destaque_culturaHistoria - Página: 17 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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7 fotos do Recife para celebrar o Dia do Patrimônio Histórico

O Dia do Patrimônio Histórico é comemorado hoje (17), em referência ao aniversário do escritor e jornalista Rodrigo Melo Franco de Andrade, que foi responsável pela criação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), que atualmente tem o nome de Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em comemoração, a coluna Pernambuco Antigamente resgata 7 imagens de imóveis históricos do Recife. As fotos são da Biblioteca do IBGE. Igreja Matriz de Santo Antônio, no Recife (1952)(Autor: Stivan Faludi / Lindalvo Bezerra dos Santos) A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio destaca-se como um dos mais belos templos do Recife, apresentando um estilo barroco colonial. Sua construção foi iniciada em 1753 e finalizada em 1790, sendo dedicada a Santo Antônio. Situada na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, essa igreja é um marco arquitetônico significativo. Concatedral de São Pedro dos Clérigos A Catedral de São Pedro dos Clérigos, situada em Santo Antônio, é um destacado exemplar arquitetônico religioso de Pernambuco. De estilo barroco, originou-se da fundação da Irmandade de São Pedro dos Clérigos no Recife, no início do século XVIII. A construção iniciou em 1728, sendo sagrada em 30 de janeiro de 1782. Sua fachada, remodelada em estilo do século XVIII, termina em pequenos pátios. A planta é de Manuel Ferreira Jácome. O interior, marcado pelo século XVII, apresenta pinturas de João de Deus Sepúlveda. Já o forro do coro foi pintado por Manuel de Jesus Pinto entre 1806 e 1807. Em 1998, o Iphan a tombou. Igreja da Ordem Terceira do Carmo Erguida em 1687, a Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo exibe características do estilo barroco. No coração de seu altar ricamente adornado, destaca-se a representação em tamanho real de Nossa Senhora do Carmo, a padroeira do Recife. Vale ressaltar que foi neste convento que Frei Caneca recebeu a ordenação sacerdotal. Fonte das Cinco Pontas O Forte de São Tiago das Cinco Pontas, construção holandesa de 1630, é um ícone arquitetônico colonial no Bairro de São José, Recife. Inicialmente chamado de Forte Frederico Henrique, visava garantir água potável à população e controlar o Rio Capibaribe. Restaurado por João Fernandes Vieira entre 1677 e 1684, o nome atual advém da capela interna dedicada a São Tiago Maior. Atuou como prisão, Quartel General Militar, sede da Secretaria de Planejamento da Presidência e, desde 1982, é o Museu da Cidade do Recife. Frei Caneca foi morto próximo ao histórico paredão adjacente. Forte do Brum (1957) (Foto de Tibor Jablonsky) O Forte de São João Batista do Brum, construído a partir de 1629 em Olinda, teve sua construção continuada pelos holandeses. Após a retomada portuguesa em 1654, foi reconstruído com um fosso inundado e serviu como refúgio durante a Revolução Pernambucana. Também foi prisão de guerra durante a Confederação do Equador e a Insurreição Praieira. Hoje, abriga o Museu Militar. Mercado São José A bela foto do Mercado Público de São José foi registrada pelo fotógrafo Manoel Tondella (1861 – 1921). Este monumento, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1973, ilustra a história da cidade mais antiga entre as capitais estaduais brasileiras. Conhecido por ser o mais antigo edifício pré-fabricado em ferro no Brasil, o Mercado de São José foi trazido da Europa para o Recife no final do século XIX. Sua construção foi planejada pelo engenheiro da Câmara Municipal do Recife, J. Louis Lieuthier, em 1871. Inspirado no Mercado de Grenelle em Paris, o projeto foi executado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, também responsável pela construção do Teatro de Santa Isabel. Inaugurado em 7 de setembro de 1875, o mercado recebeu esse nome devido à sua localização no bairro de São José. Sua edificação ocorreu no mesmo local onde existia o antigo Largo da Ribeira do Peixe, tradicional ponto de comércio de diversas mercadorias para a cidade do Recife. Estação Recife Na metade do século XIX, entre 1850 e 1856, foi erguida a primeira estação da Rede Ferroviária do Nordeste, conhecida como Estação Central. Localizada à margem esquerda do rio Capibaribe e em frente à atual Casa da Cultura, na rua Floriano Peixoto, no bairro de São José, Recife. Mais tarde, a Estação Central foi destinada a atender a Estrada de Ferro Central de Pernambuco e oficialmente inaugurada em 1888.

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La Traviata encerra o IV Festival de Ópera de Pernambuco

Ópera fica em cartaz até o próximo domingo - Da Ascom da UFPE O IV Festival de Ópera de Pernambuco (Fope) termina neste fim de semana com uma superprodução de “La Traviata”, uma das peças mais importantes do repertório operístico mundial. O Teatro de Santa Isabel será mais uma vez o palco desta composição do italiano Giuseppe Verdi (1813-1901), cujos 210 anos de nascimento são comemorados este ano. A realização e a produção são da Academia de Ópera e Repertório (AOR) e Sinfonieta UFPE, sob a batuta do maestro Wendell Kettle, diretor executivo e artístico do evento, que é professor do Departamento de Música da UFPE. Baseada no romance “A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, “La Traviata” estreou em 6 de março de 1853, no Teatro La Fenice, em Veneza. Em Recife, o público poderá assisti-la nos dias 17 (hoje), 18 e 19 deste mês, às 19h, e no dia 20 (domingo), às 18h. O Fope promove a valorização dos profissionais pernambucanos de ópera, a formação de público para as artes líricas, além da inserção de Pernambuco no roteiro dos grandes festivais de canto operístico do país. A AOR e a Sinfonieta UFPE vêm sendo responsáveis não apenas pelo ressurgimento da cena operística local, mas também por executar obras de verdadeiro e ousado ineditismo nos palcos nordestinos. “A criação do Festival de Ópera de Pernambuco gera uma demanda no mercado do canto lírico e da música erudita na nossa Região", afirma o maestro Kettle. Além dele, destacam-se as participações dos cenógrafos e figurinistas Rose Mary de Abreu Martins e Marcondes Lima – professores do Departamento de Artes da UFPE – que assinaram a Direção de Artes Visuais dos três espetáculos do festival: “O Professor de Música” e “La Traviata”, e “Júlia, a tecelã”. Programação da terceira semana do festival • “La Traviata”, de Giuseppe Verdi: dias 17, 18 e 19 (às 19h) e 20 (às 18h) deste mêsIngressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia) Os ingressos poderão ser adquiridos através da plataforma Guichê Web e no próprio teatro, de quarta a domingo, das 14h até o encerramento das apresentações.

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Confira a programação de reabertura do Cinema da Fundação Derby

Após quatro meses de melhorias estruturais, a icônica sala Derby do Cinema da Fundação reabre suas portas ao público nesta quinta-feira, 17 de agosto. A programação da semana de reabertura, que se estenderá até o dia 23 de agosto, promete agradar a todos os gostos dos admiradores do cinema, oferecendo uma seleção diversificada que se tornou característica marcante da Fundação. Nessa semana especial, um total de 17 filmes, entre longas-metragens e curtas-metragens, será exibido, proporcionando uma experiência cinematográfica rica e abrangente. O destaque inclui clássicos estrangeiros e brasileiros, uma estreia internacional e até mesmo uma pré-estreia muito aguardada: "Retratos Fantasmas" (2023), dirigido por Kleber Mendonça Filho, que será exibido às 18h do sábado, 19/8. A programação também celebra a tradição e história da Fundação. Filmes marcantes, como "Bent" (1997), de Sean Mathias, o primeiro a ser exibido comercialmente no Cinema da Fundação, e "Hana-BI: Fogos de Artifício" (1997), de Takeshi Kitano, relembram os momentos iniciais dessa instituição cultural que há 25 anos enriquece o cenário cinematográfico local. Além disso, uma mostra especial, intitulada "5X GODARD", trará cinco clássicos do mestre da Nouvelle Vague francesa, Jean-Luc Godard. Essa seleção é uma parceria entre a Embaixada da França no Brasil, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e o Institut Français, e promete proporcionar aos espectadores uma imersão na linguagem única e nas inquietações políticas do renomado cineasta. Serviço: Reabertura do Cinema da Fundação Derby A programação completa está disponível no link: Grade de Programação Programação por dia Quinta-feira, 17  14h30 - A Chinesa 16h30 - O Homem do Sputnik 18h30 - Passagens 20h30 - Bent Sexta-feira, 18 14h20 - Hana-Bi: Fogos de Artifício 16h20 - Passagens 18h30 - Retratos Fantasmas (pré-estreia) 20h20 - Acossado (com apresentação de Luiz Otávio Pereira) Sábado, 19 14h - Sessão Chama Curtas + debate 16h15 - Hana-Bi: Fogos de Artifício 18h20 - O Desprezo (com apresentação de Matheus Cartaxo) 20h50 - Retratos Fantasmas (pré-estreia) Domingo, 20  14h - Passagens 16h - Uma Nêga Chamada Tereza (com apresentação de Luiz Joaquim) 18h - Alphaville (com apresentação de Mariana Porto) 20h15 - Acossado  Terça-feira, 22 14h - O Desprezo 16h - Alphaville 18h - Hana-Bi : Fogos de Artifício 20h - O Demônio das Onze Horas (com apresentação de Ângela Prysthon) Quarta-feira, 23 14h - Bent 16h - O Demônio das Onze Horas 18h10 - Passagens 20h10 - A Chinesa (com apresentação de Pedro Severien / Severino)

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Shows e apresentações teatrais para pais e filhos no final de semana no Recife

Roberto Carlos retorna ao Recife para show no Classic Hall O cantor Roberto Carlos está de volta ao Recife para uma apresentação especial no Classic Hall, marcada para este sábado, 12 de agosto, véspera do Dia dos Pais. A casa de espetáculos, que se tornou um local querido para o artista desde sua inauguração em 2001, receberá o público com portões abertos às 19h e o início do show às 21h. A demanda tem sido alta, com camarotes e cadeiras para os setores amarelo, azul e mezanino já esgotados. Restam apenas algumas cadeiras para o setor branco. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Classic Hall e através do site Eventim. O público pode esperar uma noite repleta de romantismo, com clássicos como "Emoções", "Além do Horizonte", "Detalhes", "Nossa Senhora", "Esse Cara Sou Eu" e "Amigo", entre outros sucessos que provavelmente farão parte do repertório. "Chuva de Cajus": Almerio e Renato Braz em Encontro Musical Recife será palco de um encontro único na música brasileira. Renato Braz e o pernambucano Almério se apresentam juntos no Teatro do Parque. Batizado de "Chuva de Cajus", o show une admiradores e gerações distintas, trazendo músicas de carreira e criações naturais dos artistas. A apresentação acontece no sábado, 12, com a fusão de estilos e a cumplicidade musical entre ambos como destaque. O encontro, marcado por admiração mútua, promete encantar o público com repertório diversificado, incluindo a emblemática "Chuvas de Cajus" de Alceu Valença. Monólogo 'Cara do Pai': Um Ano de Reflexões e Identidade no Teatro Apolo Hoje, 11 de agosto, às 20h, no Teatro Apolo, o Coletivo Operário de Teatro (OPTE) apresentará o espetáculo "Cara do Pai", um monólogo emocionante protagonizado pelo talentoso ator Pernambucano Tatto Medinni. Esta comemoração marca o primeiro ano de sucesso da peça, oferecendo uma significativa opção para celebrar o Dia dos Pais. "Cara do Pai" é um solo autoficcional minimalista que emerge das memórias e pesquisas pessoais do ator Tatto Medinni sobre seu progenitor - suas relações afetivas e vínculos de violência com sua mãe, seu destino e o legado deixado. Um retrato emocionalmente profundo que encontra reflexões universais. Teatro Barreto Júnior apresenta "Branca de Neve" com Efeitos Especiais 4D O Teatro Barreto Júnior será palco de magia neste fim de semana, com a peça "Branca de Neve" da Humantoche Produções. Nos dias 12 e 13 de agosto, às 16h30, o espetáculo encantará o público com efeitos especiais em 4D, como neve e chuva de bolhas de sabão, além da interação entre bonecos, atores e espectadores. Inspirada no clássico da Disney, a peça de aproximadamente 50 minutos combina música, surpresas e uma narrativa que cativa todas as idades. Efeitos luminosos e 4D, proporcionando sensações únicas, garantem uma experiência envolvente. Os ingressos, a R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia), podem ser adquiridos pelo Sympla. Crianças de 2 a 12 anos, estudantes, idosos e pessoas com deficiência têm direito a meia-entrada. Portões abrem 30 minutos antes das apresentações. O enredo acompanha a história de Branca de Neve, perseguida por sua madrasta após o Espelho Mágico apontá-la como a mais bela. Com os sete anões como aliados, a trama é contada de forma mágica e leve pela Humantoche Produções. Um programa imperdível para toda a família!

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Como era tratado um espião pelos holandeses?

*Por Leonardo Dantas No Brasil Holandês (1630-1654), tempo em que ainda não se encontrava solidificado o sentimento nativista e a consciência de uma pátria, como a temos nos dias atuais, a deserção era fato corriqueiro dentro das fileiras dos exércitos litigantes. No seu relato, o soldado Ambrosius Richshoffer, que escreveu o Diário de um soldado da Companhia das Índias Ocidentais, registra constantes fugas das hostes holandesas e de outras, particularmente de mouros (negros) e brasilianner (índios), do lado das forças da resistência; os primeiros chegaram a formar um regimento e esses últimos, graças ao seu conhecimento das trilhas e veredas do território ocupado, foram de grande valia para a causa dos holandeses. Do lado dos holandeses torna-se notável o número de mercenários franceses que fogem em busca de refúgio do lado contrário, talvez por sua condição de católicos e por não suportarem a fome que lhes fora impingida durante o cerco do Recife; "os desertores são na sua maioria franceses, de sorte que os desta nacionalidade estão sendo muito suspeitos e odiados entre nós", relata Richshoffer. O caso de um agente duplo aparece nas crônicas holandesas, durante o período da Guerra de Resistência. Trata-se do holandês Adriaen Verdonck, natural de Brabante e morador na vila de Olinda, quando da invasão em 1630. Para angariar simpatias do Alto Conselho, tomou para si a tarefa de escrever um longo relatório acerca da situação da vila de Olinda, particularmente no que diz respeito a lugares, aldeias e comércio, “bem como Itamaracá, Paraíba e Rio Grande, datado de 20 de maio de 1630”, conforme consta no Relatório de Adriaen Verdonck, publicado por José Antônio Gonsalves de Mello. Com isso, ele adquire as simpatias dos holandeses, chegando a privar do convívio em seus passeios e da própria refeição do general comandante Theodorus van Waerdenburch (Jonkheer Diederick van Waerdenburch), tomando assim conhecimento de informes preciosos do desenvolvimento da guerra. Tudo caminhava sem atropelos até que, em dada de 26 de dezembro de 1630, segundo registra Richshoffer em seu Diário: Passou-se para o nosso lado um mouro [negro escravo] do inimigo, que referiu haver entre a nossa gente um traidor, que diariamente vai ter com os nossos adversários na floresta, e lhes dá notícia da força que guarnece todos os nossos postos, dos navios que chegam da pátria, e quantos soldados, víveres e munições trazem. A denúncia toma corpo a 15 de janeiro, quando um escravo de Adriaen Verdonck vem a ser reconhecido por um indígena, que se passa para o lado holandês, adiantando ser ele o portador das cartas destinadas a Matias de Albuquerque de três em três dias, comunicando-lhe todos os nossos planos, e revelando-lhe tudo o que se passava ou lhe era confiado. O agente espião foi de imediato recolhido à prisão, com ferros nas mãos e nos pés e lá fica recolhido até que novas acusações lhe foram feitas, inclusive por um velho monge português, que vem a ser libertado pelos holandeses, mas cujo nome não é revelado. Diante das denúncias, a partir de 3 de abril o prisioneiro vem a ser submetido a contínuas sessões de torturas, sendo levado ao potro [cavalete de atormentar; instrumento de suplício] e à prancha [instrumento de suplício], e assim foi obtida a sua confissão. Desesperado, tenta ele o suicídio, atirando-se por um pequeno buraco que havia junto à prisão com o propósito de quebrar o pescoço. Sofreu apenas um pequeno buraco na cabeça, sendo em seguida ainda mais severamente torturado e melhor guardado. Não suportando as torturas que lhe foram impostas, Adriaen Verdonck vem a falecer na noite anterior ao dia da sua execução, 10 de abril de 1631. Não se conformando com a morte de Verdonck, as autoridades holandesas determinaram que fosse o seu cadáver retirado da prisão e arrastado pelas ruas por quatro mouros até o lugar da execução onde, após a leitura da sentença condenatória, veio a ser estrangulado, como narra Richshoffer, em seu Diário: Ali, em virtude da condenação, foi estrangulado, sendo-lhe cortados dois dedos e a cabeça. Em seguida foi esquartejado; colocaram a cabeça num alto poste no hornaveque do forte de Bruyn, e o quarto junto ao Vijfhuck ou Trots den duivel [orgulho do diabo]; o outro foi pendurado numa forca diante da trincheira nova kyk in de pot [olha para dentro do pote]. Os outros dois [quartos] foram mandados para Olinda, devendo um ser pendurado da mesma forma no monte e o último no lugar em que a nossa gente foi abatida a 3 de janeiro último [1631].

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BERLIM: Dança, música e reflexão convergem em espetáculo no Recife

"BERLIM - O Espetáculo", uma produção concebida e dirigida pelo artista pernambucano Dielson Pessoa, une a intensidade da música eletrônica hard techno alemã à beleza da dança, criando uma experiência multimídia para os espectadores. Com dramaturgia de Nilo Cabral, a apresentação é uma fusão artística que entrelaça dança, música eletrônica pulsante e visuais cinematográficos. Com a proposta de envolver o público em uma jornada reflexiva, o espetáculo aborda as questões de violência e complexidades sociais do Recife, trazendo à tona uma visão singular e impactante sobre a realidade local. O espetáculo acontecerá no dia 11 de agosto, no Teatro do Parque, às 20h. A motivação para a criação do espetáculo surgiu de uma experiência pessoal de Dielson Pessoa, quando ele e seus amigos foram vítimas de um violento assalto na região do Cais de Santa Rita. Esse episódio impulsionou a concepção da obra, que explora a dualidade entre a diversidade cultural proclamada pelo Recife e a realidade de violência e desigualdade da cidade. Além disso, o título "Berlim" também faz uma referência à capital alemã e à trágica morte de um turista alemão no centro do Recife. O espetáculo destaca-se por sua abordagem inclusiva, contando com um elenco diversificado composto por três bailarinos profissionais e vinte estreantes, incluindo alunos de escolas públicas e cursos técnicos de Água Fria, no Recife. A performance é intercalada com sets de quatro DJs e enriquecida por imagens provocativas do videografista Retinantz e a iluminação imersiva de Jathyles Miranda. Além de celebrar a música e a dança, "BERLIM - O Espetáculo" tem o objetivo de chamar a atenção para questões sociais importantes, como o descaso público e a desigualdade, utilizando uma narrativa artística única para promover a conscientização sobre a realidade local. A produção também integra ferramentas generativas de imagem baseadas em inteligência artificial, adicionando uma dimensão tecnológica à experiência sensorial e visual da obra.

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Livraria do Jardim recebe o 3º Sarau das Floriterárias com Teia Literária

No sábado, dia 5 de agosto, a Livraria do Jardim se tornará o palco do terceiro Sarau das Floriterárias deste ano, prometendo uma celebração da literatura e poesia. O evento contará com a participação especial do grupo Teia Literária, cujas onze talentosas escritoras de diversos segmentos unirão suas vozes para tecer palavras e poesias. A partir das 15h, o público poderá se deliciar com um bate-papo aberto, onde as autoras compartilharão suas experiências e inspirações no universo literário. A Livraria do Jardim, situada no bairro da Boa Vista, em Recife, abrirá suas portas para esse encontro repleto de cultura e encanto literário. A entrada é gratuita, mas é necessário realizar inscrição prévia pelo link do Sympla para confirmar a presença no evento. Serviço: O quê: III Sarau das Floriterárias convida Teia Literária Quando: Sábado, 5 de agosto, a partir das 15h Onde: Livraria do Jardim - Av. Manoel Borba, n.º 292, bairro da Boa Vista, Recife Inscrição: www.sympla.com.br/iii-sarau-das-floriterarias-convida-teia-literaria__2080618

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Programação diversificada no 4º Festival de Ópera de Pernambuco

O 4º Festival de Ópera de Pernambuco começa nesta sexta-feira (4) e segue até o dia 20 de agosto no Teatro Santa Isabel, com uma programação eclética em que se destaca Júlia, a Tecelã, um espetáculo com “sotaque pernambucano”, de autoria do maestro Wendell Ketlle, e o clássico internacional La Traviata, de Giuseppe Verdi. Realizado pela Academia de Ópera e Repertório da UFPE e Sinfonieta UFPE, o festival começa sua programação com o espetáculo O Professor de Música, do italiano Giovanni Battista Pergolesi. “É uma ópera cômica e que se presta à formação de público e à juventude, muito interessante, muito leve, de assimilação muito tranquila. Acho que vai ser uma fluição artística bastante proveitosa com a plateia”, prevê Wendell Ketlle, também que faz a direção artística do festival. O espetáculo conta a história de um professor de música que tem a sua aluna preferida de canto, a Lauretta, pela qual é apaixonado. Ele fica preocupado com a chegada de empresário que tem o objetivo de selecionar alunos para a Ópera de Nápoles. “O professor não quer que a Lauretta seja selecionada, mas o empresário também se apaixonada por ela quer levá-la. Ela vai ou não vai? Tem que assistir à opera”, conta Ketlle em tom de suspense. Já a miniópera Julia a Tecelã, conta a história de Júlia Santiago, a primeira mulher vereadora do Recife. “Compus essa ópera baseada numa entrevista que Júlia concedeu para a Fundaj. O texto dos números musicais é exatamente aquele que ela colocou na entrevista”, explica o maestro. O espetáculo conta como Júlia saiu com a família de São Lourenço da Mata para o Recife, o abandono do pai, que fez com que começasse a trabalhar ainda criança e a entrada na militância política, que a levou a ser a primeira vereadora do Recife. A terceira ópera e que fecha o festival é a La Traviata, de Giuseppe Verdi, uma das mais famosas e das mais montadas no mundo. A montagem homenageia os 210 anos de nascimento do autor e, segundo Kettle, e se constituiu “um desafio hercúleo” para todos os envolvidos no espetáculo. Trata-se de uma ópera de grande complexidade, com mais de duas horas de duração, que requer um virtuosismo vocal dos cantores. “Estamos realizando o festival com recursos muito parcos. Então, utilizamos o que já temos de acervo, de figurino, de cenário de outras óperas. Reciclamos para poder tornar possível levar a ópera ao público pernambucano, embora as nossas montagens sempre visem o profissionalismo e a excelência musical”, ressalta o diretor artístico do festival. O maestro e a UFPE têm realizado produções operísticas elogiadas pela qualidade, além de várias ações para a formação de profissionais para esse gênero artístico, por meio do trabalho de extensão universitária. Os espetáculos envolvem alunos extensionistas e professores das universidades Federal de Pernambuco, Federal da Paraíba, Federal de Campina Grande e Federal do Rio Grande do Norte. O festival, segundo Kettle, colocou Pernambuco e até mesmo o Nordeste no calendário nacional dos eventos operísticos. Uma de suas características é tornar a ópera mais conhecida do público. “Nosso trabalho tem um aspecto social, que é a inclusão de muitas pessoas numa linguagem artística que talvez, infelizmente ainda é tida de elite, o que não é mais verdade. Nós temos pessoas das diversas classes sociais que fazem os espetáculos e o nosso intuito é levar a ópera ao público como mais uma manifestação artística da nossa cidade”, propõe Kettle. Programação O Professor de Música 04/08 - 20h, 05/08 - 18h e 20h 06/08 - 19h Ingressos: R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia) Julia A Tecelã 11/08 - 19h (para escolas) 12/08 - 18h e 20h 13/08 - 19h Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) La Traviata 17/08 - 20h 18/08 - 20h 19/08 - 20h 20/08 - 19h Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia) Teatro de Santa Isabel: 3344-3324

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Escadaria Atelier Coletivo: Arte e Resistência no Coração do Recife

O Edf. Douro, no Centro do Recife, é agora a sede do Atelier Coletivo Escadaria, um grupo de artistas visuais de diversos gêneros. Fundado em outubro de 2021, o coletivo é composto por 14 artistas, a maioria de Pernambuco, mas também conta com representantes de outros estados brasileiros. Com a arte têxtil, a fotografia, a escultura e o design, o grupo se destacou em feiras renomadas como a Fenearte e a Art.PE, impulsionando a cultura local através de exposições, oficinas e residências para divulgar a rica produção da nova cena de artes visuais em Pernambuco. O Atelier Coletivo Escadaria surge como uma resposta à pandemia, proporcionando um espaço afetivo, artístico e profissional para seus membros. O Edf. Douro foi transformado em um ambiente expositivo para obras finalizadas e em processo, possibilitando a interação e colaboração entre os artistas. O coletivo abrange uma diversidade de talentos, com representantes de diversas localidades como Brasília Teimosa, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Ribeirão, Ouro Branco, Belém e Goiânia, proporcionando uma rica troca de experiências e perspectivas. Com uma visão inovadora e dedicados à promoção da arte e cultura local, o Atelier Coletivo Escadaria vem conquistando seu espaço em importantes feiras, como a Fenearte, a maior feira de artesanato da América Latina, e a Art.PE, consolidando sua posição na cena artística pernambucana e reafirmando seu compromisso em enaltecer a rica diversidade de expressões das artes visuais no estado. “Surgimos da necessidade pandêmica de nos relacionarmos de maneira afetiva e artística, além de profissionalmente. No Edf. Douro, transformamos o ambiente em espaço expositivo de obras finalizadas e em processo”, destaca o coletivo. O atelier coletivo da Escada é formado por Amorí, Aoura, Chacha Barja, Cigana, Danielly Guerra, Edu Nóbrega, Fefa Lins, Geoneide Brandão, Joana Liberal, Lu Ferreira, Luiza Morgado, Marlan, Mirela Rodrigues, Ossy Nascimento, Rayana Rayo e Xinga Xow. (Foto: Geoneide Brandão)

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Festival de Ópera volta aos palcos de Pernambuco a partir de sexta-feira (4)

O Teatro de Santa Isabel, em Pernambuco, será palco do 4º Festival de Ópera de Pernambuco (Fope) a partir desta sexta-feira (4) até o dia 21. O evento é realizado e produzido pela Academia de Ópera e Repertório (AOR) e Sinfonieta UFPE, sob a direção artística e executiva do maestro Wendell Kettle, professor do Departamento de Música da UFPE. O festival selecionou óperas que destacam a força da ópera nordestina e também inclui repertório internacional. Na abertura, haverá uma ópera cômica "O Professor de Música", de Giovanni Battista Pergolesi, que visa formar público para o gênero. No segundo fim de semana, a homenagem será à Júlia Santiago, primeira mulher a se tornar vereadora do Recife, com a miniópera "Júlia, a tecelã", de autoria de Wendell Kettle. O encerramento será com uma das mais célebres óperas internacionais, "La Traviata", de Giuseppe Verdi, em comemoração aos 210 anos do compositor italiano. O Fope tem como objetivo valorizar os profissionais pernambucanos de ópera, formar público para as artes líricas e inserir Pernambuco no circuito dos grandes festivais de canto operístico do país. A AOR e a Sinfonieta UFPE têm impulsionado o ressurgimento da cena operística local, apresentando obras inovadoras nos palcos nordestinos. Além das montagens operísticas, o IV Fope terá uma masterclass de canto lírico, ministrada pelos cantores do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Loren Vandal e Ivan Jorgensen, que também participarão do festival como solistas em "La Traviata". Outro destaque é o projeto interuniversidades, com a participação de alunos e professores de outras universidades do Nordeste, ao lado da AOR e Sinfonieta UFPE. O maestro Wendell Kettle compôs a miniópera "Júlia, a tecelã" em homenagem à Júlia Santiago, e a obra apresenta episódios da vida da pioneira vereadora, sendo uma contribuição para o repertório lírico pernambucano. A programação do Fope inclui as óperas "O Professor de Música", nos dias 4, 5 e 6 de agosto, "Júlia, a tecelã", nos dias 11, 12 e 13 de agosto, e "La Traviata", nos dias 17, 18, 19 e 20 de agosto, com valores de ingressos variando entre R$ 10 e R$ 60. O festival busca promover a cultura lírica e destacar talentos regionais e internacionais, consolidando-se como uma importante referência no cenário operístico brasileiro. Para mais informações e a programação completa, visite o perfil do festival no Instagram @festivaloperape ou entre em contato pelo telefone (81) 3344.3324.

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