Z_Destaque_economia2 – Página: 18 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Em expansão, Novo Atacarejo abre mais 600 vagas em Pernambuco

A rede nordestina Novo Atacarejo tem oportunidades de emprego disponíveis para suas novas lojas, bem como para aquelas que já estão em funcionamento. A unidade em construção no município de Ribeirão, localizada na Zona da Mata a 90 km da capital pernambucana, está oferecendo 250 vagas para cargos de liderança e operacionais. Para a unidade em Caruaru, no Agreste, estão sendo disponibilizadas 380 vagas. A seleção abrange uma variedade de funções, como açougueiro, assistente de operações, assistente de recursos humanos, assistente de TI, encarregado de manutenção, encarregado de operações, gerente de área, operador de empilhadeira e operador de loja. Além disso, o processo seletivo inclui vagas destinadas a pessoas com deficiência. No ano passado, a rede Novo Atacarejo encerrou o ano de 2023 com a inauguração de nove lojas, sendo sete em Pernambuco e duas na Paraíba. Atualmente, a rede já opera 27 estabelecimentos, distribuídos em 22 cidades, com 25 localizados em Pernambuco e dois na Paraíba. Essa expansão resultou na geração de uma média de oito mil empregos diretos. Os interessados devem acessar a plataforma de recrutamento da rede de atacarejos: https://novoatacarejo.jobs.recrut.ai/#openings, buscar a cidade, a ocupação desejada e preencher os dados. Há vagas também disponíveis para o Recife, Jaboatão dos Guararapes. Arcoverde, Bezerros, Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Carpina, Gravatá, Limoeiro, Moreno, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe e Vitória de Santo Antão.  Vagas de emprego no Grupo Morada: conheça as oportunidades em aberto O Grupo Morada, uma empresa destacada no segmento funerário do Nordeste e detentora das marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial – Assistência Funeral e Morada da Paz Pet, está disponibilizando oportunidades de emprego na Região Metropolitana do Recife. As vagas disponíveis abrangem posições como consultor de atendimento, instrutor de treinamento, líder administrativo, supervisor de logística e vendedor externo. Os interessados em participar do processo seletivo podem acessar o site www.moradadapaz.com.br e clicar na seção “Trabalhe Conosco”, ou utilizar o link direto: bit.ly/VemSerGM. No site, é possível obter informações detalhadas sobre as vagas, requisitos e realizar o cadastro do currículo. Após as inscrições on-line, os currículos serão analisados, e os candidatos selecionados serão convocados a prosseguir no processo seletivo, que terá uma duração estimada de 20 a 30 dias. Drogasil inaugura primeira filial na cidade de Limoeiro, em Pernambuco A cidade de Limoeiro, em Pernambuco, acaba de ganhar a primeira filial da Drogasil. A unidade está localizada Praça Othon Bezerra de Melo, 13. A farmácia tem uma área de vendas de 128 m² e treze vagas de estacionamento. A abertura da nova filial reforça a presença da Drogasil e dá continuidade à expansão da rede em Pernambuco. Hoje, já são quase 100 farmácias no estado. “Mais do que um espaço destinado ao tratamento de doenças, nossas farmácias são hoje um ambiente voltado aos cuidados e à promoção da saúde integral. Com a primeira filial, nós reforçamos esse posicionamento e também a confiança no crescimento do mercado regional”, detalha Ianna da Silva, gerente regional da RaiaDrogasil.

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Ministério Público realiza mutirão para agilizar processos contra sonegação fiscal

O Núcleo Integrado de Combate à Sonegação Fiscal (NICSF) do Ministério Público de Pernambuco lançou um esforço concentrado para agilizar a análise de denúncias contra devedores de tributos, especialmente em relação ao ICMS, que foram encaminhadas pela Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ-PE). No ano passado, a secretaria enviou ao MPPE um volume de Comunicações Fiscais para Fins Penais (Cofimps) duas vezes e meia maior, resultado do processo interno de automatização da secretaria. O mutirão visa liquidar o saldo de mil comunicações fiscais que aguardam análise pelo MPPE. O NICSF recebe as denúncias, compila a documentação relevante para cada caso e facilita o trabalho dos promotores em diversas comarcas. O MPPE enfatiza que a judicialização é a última medida no combate ao crime tributário. Antes de iniciar um processo, os contribuintes em débito com a Receita Estadual são convidados para uma audiência mediada pelo Ministério Público, envolvendo a SEFAZ-PE e a Procuradoria Geral do Estado, buscando um acordo para o pagamento da dívida. Entre janeiro e 12 de dezembro de 2023, essa mediação resultou na restituição de R$ 60,3 milhões aos cofres estaduais.

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Recife Outlet: entre a consolidação e as promoções em 2024

O Recife Outlet está perto de completar o terceiro ano de operações. Após as turbulências da pandemia e a espera pelas obras de requalificação da BR-232, onde está instalado, o mall registrou nos últimos meses um crescimento médio 30% no faturamento, em relação aos mesmos meses do ano passado, segundo o superintendente Marco Sodré. Só no mês de dezembro, o salto nas vendas foi de 40%. Com novas operações e preparando-se para uma expansão, a empresa vive um momento de consolidação, mas também marcado por atividades promocionais. Super Sale Entre hoje (22) e domingo (25), o mall promove mais uma edição do Super Sale, com desconto sobre desconto, já que no outlet os preços são de 30% a 70% mais baratos do que em shopping centers convencionais. Como é o período em que as lojas renovam seus estoques e oferecem produtos, a aposta em preços promocionais é ainda mais forte. “Nossa regra básica, em contrato, é que pelos menos 70% das peças dos lojistas tenham ao menos 30% de desconto. No Super Sale teremos descontos ainda maiores. É o melhor momento para quem busca preços competitivos.”, promete Sodré. Expansão do empreendimento Marco Sodré conta que o Recife Outlet nasceu com 13,2 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Neste ano, com a instalação de um posto de combustíveis, uma operação de drive thru da Bob’s e um novo restaurante na área externa, o empreendimento alcançará 16,4 mil metros quadrados de ABL. Outra novidade do ano deve ser a instalação de um sistema próprio de geração de energia solar, para cobrir até 90% do consumo atual do mall. 1000 reais é o tíquete médio dos clientes do Recife Outlet 600 empregos diretos foram gerados com o empreendimento 70 operações compõem o mix do mall atualmente

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Dívidas renegociadas no Desenrola Brasil somam R$ 35,6 bilhões

(Da Agência Brasil) A cerca de 40 dias do fim do prazo, o Desenrola Brasil renegociou R$ 35,6 bilhões em dívidas, divulgou ontem (20) o Ministério da Fazenda. Ao todo, 12 milhões de brasileiros refinanciaram 17 milhões de débitos, que foram retirados de cadastros negativos, reparcelados ou quitados à vista. Os dados referem-se até o dia 18 de fevereiro. As negociações continuam abertas para a faixa 1, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do governo federal e a dívidas de até R$ 20 mil. Segundo o Ministério da Fazenda, apenas na faixa 1, 1,6 milhão de pessoas renegociaram R$ 9 bilhões em débitos. As dívidas para essa categoria caíram para R$ 1,2 bilhão após a aplicação do desconto médio de 87% pelo programa Desenrola. Do total de R$ 1,2 bilhão em dívidas remanescentes, R$ 222,8 milhões foram quitados à vista e R$ 977,2 milhões foram reparcelados. Ao todo, as renegociações na faixa 1 envolveram 3,57 milhões de contratos de serviços financeiros, eletricidade, comércio varejista, educação, telecomunicações, saneamento, empresas e demais setores. Em relação à divisão por estados, São Paulo tem o maior volume de renegociações na faixa 1. Desde outubro do ano passado, quando entraram em vigor os refinanciamentos nessa faixa, 400 mil pessoas no estado renegociaram R$ 2,3 bilhões, que se transformaram em R$ 305 milhões. O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais negociações na faixa 1, com 181 mil pessoas renegociando R$ 1 bilhão, que se transformaram em R$ 125 milhões. Em terceiro, está Minas Gerais, com 135 mil pessoas beneficiadas e R$ 781 milhões negociados, que foram reduzidos para R$ 111 milhões. Em relação aos municípios, 30 cidades respondem por 38% das negociações na faixa 1, o equivalente a 614 mil pessoas que viram a dívida cair para R$ 468 milhões após os descontos.  A capital São Paulo apresentou o maior volume negociado, R$ 100 milhões, e 130 mil pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro, com R$ 52 milhões e 73 mil pessoas; Brasília, R$ 31 milhões e 39 mil pessoas; Manaus, com R$ 28 milhões e 30 mil pessoas, e Fortaleza, R$ 24 milhões e 34 mil pessoas. Mudanças Na quinta-feira (15), o Desenrola Brasil passou a ser acessado também por meio do site da Serasa Limpa Nome. Com a integração entre as plataformas, os usuários logados na plataforma da Serasa já conseguem ser redirecionados para o site do Desenrola, onde é possível consultar as dívidas e fazer os pagamentos nas condições do programa, sem necessidade de um outro login. Desde o dia 29 de janeiro, as pessoas com perfil bronze no Portal Gov.br podem parcelar as dívidas no Desenrola. Antes, quem tinha o conta desse nível, que tem menos segurança, podia apenas quitar o valor negociado à vista. Com a mudança, a proporção de usuários com login nível bronze subiu de 19% para 40% das negociações diárias.

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Em janeiro, inflação pesou mais para a baixa renda, diz Ipea

(Da Agência Brasil) Em janeiro, a inflação pesou mais no bolso das famílias de baixa renda do que no orçamento das famílias de rendas média e alta. A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o levantamento, enquanto a inflação oficial do país – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) –  calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 0,42% em janeiro, a inflação para famílias de renda muito baixa (renda mensal domiciliar de até R$ 2.105,99) ficou em 0,66%. Os grupos familiares de renda baixa (entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99) e média-baixa (de R$ 3.158,99 e R$ 5.264,99) também sentiram no bolso uma inflação maior que a média, 0,59% e 0,49%, respectivamente. Por outro lado, lares de renda média (de R$ 5.264,98 e R$ 10.529,96), média-alta (de R$ 10.529,96 e R$ 21.059,92) e, especialmente, alta (acima de R$ 21.059,92) sentiram impactos de aumentos de preços abaixo da inflação oficial, 0,37%, 0,38% e 0,04%, respectivamente. Alimentos De acordo com o Ipea, o peso maior do custo de vida para os lares mais pobres é explicado pela alta nos preços dos alimentos. Isso acontece porque a parcela do orçamento gasta com a compra de alimentos é bem maior para as famílias mais pobres, em relação à observada no segmento de renda mais alta. “Em janeiro, o principal foco inflacionário para as classes de rendas mais baixas veio do grupo alimentos e bebidas, refletindo a alta dos preços dos alimentos no domicílio, especialmente dos cereais (6,8%), dos tubérculos (11,1%), das frutas (5,1%) e dos óleos e gorduras (2,1%)”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras.   No mês de janeiro, o comportamento no preço dos alimentos representou um peso de 0,44 pontos percentuais (p.p.) na inflação das famílias de renda muito baixa. Já para os grupamentos familiares de renda mais alta, o peso foi de 0,14 p.p. Os lares mais abastados contaram com outra contribuição para sentirem menos os efeitos da inflação: a queda de 15,2% dos preços das passagens aéreas e de 10,2% das tarifas de transporte por aplicativo. Inversão em 12 meses Os resultados de janeiro ficaram na contramão do acumulado nos últimos 12 meses. No período, foram as famílias de rendas média (4,65%), média-alta (4,93%) e alta (5,67%) que sentiram inflação maior que a média nacional (4,51%). Por outro lado, domicílios de renda muito baixa (3,47%), baixa (3,84%) e média-baixa (4,24%) sentiram um peso menor que o IPCA no orçamento. O Ipea explica que as maiores pressões inflacionárias nos últimos doze meses foram nos grupos transportes, saúde e cuidados pessoais e habitação, impactados pelos reajustes de 25,5% das passagens aéreas, de 10,8% da gasolina, de 6,2% dos produtos farmacêuticos, de 5,6% dos artigos de higiene, de 11% dos planos de saúde e de 8,6% da energia elétrica.

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Pernambuco teve maior taxa de desocupação do país em 2023

(Do IBGE) A taxa de desocupação em Pernambuco no ano de 2023 foi de 13,4% da população de 14 anos ou mais, a mais alta do país. A média nacional, por sua vez, foi de 7,9%. Ainda assim, esse foi o menor percentual do estado desde 2015 e o resultado mostra uma tendência de queda nos dois últimos anos. Em 2021, com a economia ainda sob efeito da pandemia, o índice chegou a 20,2%; em 2022, a taxa foi de 15,9%. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE. A pesquisa mostra ainda que a taxa de informalidade – trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar – foi de 50,1% da população ocupada. Ou seja, aproximadamente metade dos pernambucanos trabalhou na informalidade em algum momento de 2023, enquanto a média nacional foi de 39,1%. Em 2023, o rendimento médio habitual de todos os trabalhos em 2023 foi de R$ 1.952, o quarto menor do país, atrás apenas do Ceará, do Maranhão e da Bahia. No Brasil, o montante é de R$ 2.979. “Esses resultados da PNAD Contínua têm sido corroborados por outras pesquisas conjunturais do IBGE. Os indicadores de produção industrial, de serviços e de vendas do comércio já demonstravam, ao longo de 2023, um menor dinamismo na economia pernambucana, que acabam de refletir no nível de ocupação da população. O grande volume de pessoas no mercado informal, sem garantias trabalhistas e com menores rendimentos do trabalho, gera uma insegurança quanto ao futuro, refletindo em menores despesas e compras de menor valor. Isso reduz as perspectivas de investimento das empresas e diminui as chances de contratação, num ciclo de baixo desempenho econômico no estado”, pontua a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita. Taxa de desocupação no quarto trimestre de 2023 em Pernambuco foi de 11,9% O IBGE também divulgou os resultados da PNAD Contínua para o quarto trimestre de 2023 em Pernambuco e a taxa de desocupação foi de 11,9% da população de 14 anos ou mais. Em números absolutos, 505 mil pernambucanos procuraram emprego entre outubro, novembro e dezembro e não encontraram. Na Região Metropolitana do Recife, o percentual de desocupados chegou a 13,8%, o segundo maior do país, atrás apenas da Grande Salvador (14,6%). Já a taxa de desocupação na capital pernambucana foi de 11,9%, a terceira mais alta, superada por Salvador (14,1%) e Aracaju (13,2%). Enquanto isso, o número de pessoas ocupadas no estado teve uma pequena variação, de três milhões e 647 mil pessoas no 3º trimestre para três milhões e 726 mil trabalhadores no 4º trimestre, mas essa diferença configura estabilidade do ponto de vista estatístico. O nível da ocupação em Pernambuco, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi de 47,5% no quatro trimestre do ano passado, aumentando 1,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Outro destaque na PNAD Contínua foi o aumento de 81 mil trabalhadores na iniciativa privada, exceto trabalhadores domésticos, passando de dois milhões e 349 mil para dois milhões e 430 mil, um avanço de 3,4%. Boa parte desse avanço se deve ao aumento de 10,2% no número de trabalhadores sem carteira assinada, de 561 para 618 mil. O grupo de trabalhadores familiares auxiliares, que trabalharam sem remuneração ajudando a atividade econômica de membro do domicílio ou de parente, também aumentaram 50,8%, passando de 48 para 73 mil pessoas entre o 3º e o 4º trimestre de 2023. A taxa de informalidade foi de 50,7% da população ocupada no quarto trimestre de 2022. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

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Rendimento de mulheres em 2023 é 20% menor que o dos homens

(Da Agência Brasil) As trabalhadoras brasileiras tiveram no quarto trimestre de 2023 um rendimento médio real 20,8% menor que o dos homens. Enquanto o valor recebido por eles no trabalho principal alcançava R$ 3.233, o delas foi R$ 2.562. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença é menor que a registrada no quarto trimestre de 2022, quando os homens recebiam R$ 3.154; e as mulheres, R$ 2.451, o que significava que elas tinham uma renda 22,3% abaixo. Regiões A pesquisa detalha ainda que o país terminou 2023 com rendimento médio real de todos os trabalhos estimado em R$ 3.032. De acordo com o IBGE, esse valor representa uma estabilidade, ou seja, diferença pouco significativa ante o terceiro trimestre (R$ 3.007). Já em relação ao mesmo período de 2022, quando o rendimento era de R$ 2.940, houve crescimento de 3,1%. O ponto máximo já atingido pela série histórica iniciada em 2012 foi R$ 3.169, no terceiro trimestre de 2020. O piso, R$ 2.715, no quarto trimestre de 2021. Na comparação entre o terceiro e o quarto trimestre de 2023, apenas a região Norte (R$ 2.419) apresentou crescimento. As demais ficaram estáveis. Em relação ao quarto trimestre de 2022, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as outras regiões ficaram estáveis. Massa de rendimento A massa de rendimento de todos os trabalhadores terminou 2023 estimada em R$ 301,6 bilhões. Esse montante é R$ 14,4 bilhões superior à massa de rendimento do mesmo trimestre de 2022 (+5%). O número pode ser entendido como o total de dinheiro que os trabalhadores têm à disposição para movimentar a economia, seja com consumo, pagamento de impostos, dívidas ou poupança. População ocupada A população ocupada do país atingiu recorde em 2023. De acordo com o IBGE, era formada por 100,7 milhões de pessoas, 3,8% a mais que em 2022. Houve aumento desse contingente em 22 unidades da federação, com destaque para o Amapá (8,6%), Alagoas (7,8%) e Goiás (7,1%). Apenas o Nordeste não está no auge da quantidade de trabalhadores ocupados. O número de 2023 (22,4 milhões) é menor que o recorde da região, atingido em 2015 (22,6 milhões). Tempo de procura A Pnad aponta que, no quarto trimestre de 2023, quase metade da população desocupada (46,5%) estava de um mês a um ano à procura de trabalho. Cerca de 22,3% dos desocupados procuravam emprego há dois anos ou mais. Outros 19,9% buscavam ocupação há menos de um mês, praticamente mesmo patamar do fim de 2022 (19,3%).

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Mercado eleva previsão da inflação para 2024 e 2025

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,81% para 3,82% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta quinta-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,5% para 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.  A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância. Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi de 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPCA soma 4,51%. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista “necessária para o processo desinflacionário”. O órgão informou que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico “de maior prazo”. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio  A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 1,6%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta expansão do PIB também em 2%, para os dois anos. Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano passado a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi de 3,2%. Com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível de antes da pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023, com o consolidado do ano, serão divulgados pelo IBGE em 1º de março. No caso do dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,92 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

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56% dos brasileiros priorizam um ambiente de trabalho saudável

Os resultados da pesquisa realizada pela Onlinecurriculo evidenciam a relevância da saúde mental no ambiente de trabalho para os profissionais brasileiros. A disposição de mais da metade dos entrevistados em considerar deixar um emprego, mesmo com um salário satisfatório, destaca a importância atribuída ao bem-estar psicológico no contexto profissional. A escala de zero a dez utilizada na pesquisa oferece uma visão clara da intensidade desse impacto, com uma significativa porcentagem optando por pontuações elevadas (8, 9 e 10). A soma dessas pontuações ressalta a preferência majoritária por um ambiente de trabalho saudável em detrimento do salário, sugerindo que o fator emocional e psicológico é um componente crítico na decisão de permanecer ou sair de uma empresa. Apenas uma pequena parcela (4%) indicou que permaneceria no emprego devido ao salário, sugerindo que, para a maioria dos entrevistados, o aspecto financeiro não é o único determinante na satisfação profissional. Isso reflete uma mudança na mentalidade dos trabalhadores, que estão dando mais importância ao seu bem-estar mental e emocional no ambiente de trabalho. Esses resultados ressaltam a necessidade de as empresas investirem em estratégias para promover ambientes de trabalho saudáveis, que considerem não apenas aspectos financeiros, mas também o suporte à saúde mental de seus colaboradores. A retenção de talentos e a produtividade podem estar intrinsecamente ligadas à promoção de um ambiente que valorize o equilíbrio emocional e o bem-estar dos trabalhadores. Os resultados referentes aos fatores interpessoais destacam elementos cruciais para a percepção de um ambiente de trabalho saudável pelos colaboradores. A pesquisa da Onlinecurriculo revela que a qualidade das relações interpessoais é fundamental, com 58% dos entrevistados apontando uma equipe colaborativa e com bom relacionamento como essencial. Isso enfatiza a importância do apoio entre colegas de trabalho e de um ambiente que promova a colaboração e o entendimento mútuo. Além disso, a valorização dos trabalhadores por meio de promoções e retorno financeiro foi destacada por 57% dos respondentes como um fator indispensável. Essa percepção sugere que o reconhecimento profissional e recompensas financeiras são aspectos determinantes na construção de um ambiente de trabalho saudável. A liderança também é identificada como um componente crucial, visto que com 56% dos entrevistados expressaram a importância de uma liderança compreensiva e com boa comunicação. Isso indica que a atitude e as habilidades de comunicação dos líderes têm impacto direto na saúde mental dos colaboradores. A infraestrutura adequada para o desenvolvimento das demandas profissionais é mencionada por 53% dos entrevistados, ressaltando a relevância de fornecer as ferramentas e recursos necessários para que os colaboradores desempenhem suas funções de maneira eficaz. Por fim, a transparência da empresa com os colaboradores é destacada por 51% dos respondentes como essencial. Isso indica que a comunicação aberta e transparente sobre as decisões e rumos da empresa contribui significativamente para a percepção de um ambiente de trabalho saudável. A pesquisa destaca a complexidade dos fatores interpessoais que influenciam a saúde mental no trabalho e sugere que estratégias para promover um ambiente saudável devem considerar esses elementos de forma integrada.

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Setor de serviços avança 2,3% em 2023, revela o IBGE

(Da Agência Brasil) Os serviços cresceram 2,3% em 2023 no terceiro ano seguido de expansão do setor. Em dezembro passado, o volume de serviços no Brasil avançou 0,3%, sendo o segundo resultado positivo consecutivo. O acumulado nos dois últimos meses do ano representou avanço de 1,2%, o que permitiu a recuperação de parte da perda de 2,1% anotada entre agosto e outubro. Em relação a dezembro de 2022 os serviços apresentaram recuo de 2,0%, que é o mais intenso desde janeiro de 2021, quando houve queda de 5,0%. No acumulado dos últimos 12 meses, os serviços diminuíram o ritmo. Eles apresentaram recuo na magnitude de crescimento de 3,1% em novembro para 2,3% em dezembro de 2023. Os números fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica mostrou que, com a alta de 0,3% de dezembro, o setor de serviços ficou 11,7% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 1,7% abaixo do ponto mais alto da série em dezembro de 2022. Para o IBGE, a última vez que o setor de serviços registrou crescimento por três anos consecutivos foi entre 2012 e 2014. Naquele momento, houve ganho de 11,3%. No triênio atual – de 2021 a 2023 – a evolução foi ainda mais expressiva: avanço de 22,9%. O IBGE informou, também, que o crescimento de 2,3% registrado em 2023 foi o menos intenso da sequência. Em 2021, a alta ficou em 10,9% e em 8,3% em 2022. Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, em 2021 e 2022 houve a construção de uma base de comparação elevada, que pode ser explicada tanto pela retomada do setor após o período de isolamento da pandemia de covid-19, como, sobretudo, por conta dos ganhos extraordinários dos segmentos de serviços de tecnologia da informação e o do transporte de cargas. “Dessa forma, apresentar expansão sobre dois anos que cresceram substancialmente é algo relevante”, informou o IBGE. Atividades Quatro das cinco atividades da Pesquisa Mensal de Serviços tiveram taxas positivas em 2023. A pesquisa apontou ainda que 55,4% dos 166 tipos de serviços analisados tiveram crescimento. Os destaques ficaram por conta dos serviços de informação e comunicação (3,4%) e de profissionais, administrativos e complementares (3,7%). “No primeiro, os principais impactos foram do aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet; e portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet”, detalhou o IBGE. A expansão de locação de automóveis; de serviços de engenharia; de cobranças e informações cadastrais; de atividades de intermediação de negócios em geral; e de agências de viagens favoreceu o resultado dos serviços profissionais, administrativos e complementares. “Atividades que se fortaleceram no contexto do pós-pandemia colocaram o setor de serviços em patamares elevados. Houve, por exemplo, aumentos consideráveis nos serviços voltados às empresas, notadamente os serviços de TI [tecnologia da informação]”, observou o gerente. Neste contexto, ele ressaltou o transporte rodoviário de carga, que influenciou o avanço de 1,5% nas atividades de serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e Correios. “É um segmento que cresceu, num primeiro momento na esteira do aumento do comércio eletrônico e que ganhou novos impulsos com a expansão da produção agrícola, na medida em que se cria a necessidade de transporte de insumos, como adubos e fertilizantes, além de operar o próprio escoamento da colheita”, explicou. Famílias Os serviços prestados às famílias registraram alta de 4,7% e fecharam as atividades em expansão. Único a ter resultado negativo, o setor de outros serviços apresentou retração de 1,8%. O motivo foi a menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; administração de fundos por contrato ou comissão; corretoras de títulos e valores mobiliários; e administração de bolsas e mercados de balcão. Para o pesquisador, o resultado de 2023 seguiu a tendência observada em 2022. “Com a retomada pós-isolamento da pandemia, há uma redistribuição da renda disponível das famílias, com redução das aplicações financeiras e aumento do consumo de bens e serviços, que estavam mais represados nos períodos de maior incerteza”, disse. Estados Das 27 unidades da federação, 25 tiveram elevação na receita real de serviços, sendo os resultados positivos em Minas Gerais (7,7%), Paraná (11,2%), Rio de Janeiro (3,3%), Mato Grosso (16,4%), Santa Catarina (8,0%) e Rio Grande do Sul (4,4%). As quedas foram anotadas em São Paulo (-1,8%) e Amapá (-2,2%). Pela primeira vez, o setor de serviços prestados à família ultrapassou o patamar pré-pandemia em dezembro de 2023. Essa era a única atividade da pesquisa que ainda não havia conseguido esse desempenho. Em dezembro, houve alta de 3,5% e, com isso, os serviços prestados às famílias passaram a ficar no maior nível desde fevereiro de 2016. “É um setor que veio, pouco a pouco, eliminando as perdas da pandemia. Houve uma mudança na configuração das atividades. Os serviços de aplicativos de entrega, por exemplo, acabaram se apropriando de uma parte das receitas dos restaurantes, havendo, assim, uma transferência de receita entre dois setores do setor de serviços”, exemplifica Lobo. Apesar da retomada em bom ritmo da atividade turística, que auxilia a melhora do setor de alojamento e alimentação, fundamental para a atividade de serviços prestados às famílias, o retorno ainda gradativo ao trabalho presencial ou híbrido também explica o ritmo mais lento de retomada. “Ainda há um grande contingente de pessoas trabalhando de maneira remota, o que ajuda a transferir receita dos serviços (restaurantes) para o comércio (supermercado), por exemplo”, relatou Lobo. Alta nos transportes Os setores de transportes também foram destaque com a alta de 1,3%. O resultado interrompe uma sequência de campos negativos seguidos, que resultou em perda acumulada de 5,4%. Em movimento contrário, com variação de 0,2%, a atividade de serviços de informação e comunicação teve a terceira taxa positiva seguida. O ganho acumulado ficou em 1,8%. As quedas foram notadas em serviços

Setor de serviços avança 2,3% em 2023, revela o IBGE Read More »