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Arrecadação federal bate recorde de R$ 203,17 bilhões em setembro

(Da Agência Brasil) A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve recorde para o mês de setembro, alcançando R$ 203,17 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (22) pela Receita Federal. Em comparação com setembro de 2023, o resultado representa aumento real de 11,61%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Também é o melhor desempenho arrecadatório para o acumulado de janeiro a setembro. No período, a arrecadação alcançou R$ 1,93 trilhão, representando um acréscimo, corrigido pelo IPCA, de 9,68%. Os dados sobre a arrecadação estão disponíveis no site da Receita Federal. Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 196,64 bilhões, representando acréscimo real de 11,95%. No acumulado do ano, a arrecadação da Receita Federal alcançou R$ 1,84 trilhão, alta real de 9,67%. “Vemos no desempenho da arrecadação em setembro, comparado com o ano passado, um crescimento bastante expressivo, explicado em parte pelos indicadores macroeconômicos. Ou seja, a atividade econômica é que está impulsionando o resultado da arrecadação”, explicou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias. Houve também arrecadação extra no mês de setembro, em razão da situação de calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul, pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. O estado foi atingido por enchentes nos meses de abril e maio, o pior desastre climático da sua história, com a destruição de estruturas e impacto a famílias e empresas. Além disso, de forma atípica, os resultados do acumulado do ano foram influenciados pela tributação dos fundos exclusivos, atualização de bens e direitos no exterior e pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis. “Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,22% na arrecadação do período acumulado e de 8,64% na arrecadação do mês de setembro”, informou a Receita Federal. Fatores atípicos Em setembro, houve uma receita extra de R$ 3,7 bilhões pela prorrogação dos prazos para o recolhimento de tributos em alguns municípios gaúchos. As contribuições previdenciárias com vencimentos em abril, maio e junho deste ano foram postergadas para julho, agosto e setembro, respectivamente. A reoneração das alíquotas do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre combustíveis contribuiu para evitar a perda de arrecadação. Em setembro de 2023, a desoneração com esses tributos foi de R$ 2 bilhões. No acumulado de janeiro a setembro de 2023, a União deixou de arrecadar R$ 27,25 bilhões com essa desoneração. Mas em setembro de 2023 houve receita extra de R$ 47 bilhões do imposto de exportação de óleo bruto, o que não houve no mesmo mês deste ano. No acumulado do ano de 2024, a perda de arrecadação com esse item chegou a R$ 4,44 bilhões do imposto de exportação sobre óleo bruto, a qual integrava essa agregação em 2023. Contribuindo para melhorar a arrecadação, no acumulado do ano, houve recolhimento extra de R$ 13 bilhões do Imposto de Renda Retido na Fonte – Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, o que não ocorreu em 2023. Com isso, de janeiro a setembro, a arrecadação desse item teve aumento de 18,71% em relação ao mesmo período de 2023, alcançando R$ 100,93 bilhões. A lei que muda o Imposto de Renda incidente sobre fundos de investimentos fechados e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores foi sancionada em dezembro do ano passado. Com base na mesma lei das offshores, as pessoas físicas que moram no Brasil e mantêm aplicações financeiras, lucros e dividendos de empresas controladas no exterior, tiveram até 31 de maio para atualizar seus bens e direitos no exterior. Só com a regularização, foram arrecadados R$ 7,67 bilhões. No total, no acumulado do ano, o Imposto de Renda Pessoa Física apresentou uma arrecadação de R$ 56,92 bilhões, com crescimento real de 17,81%. Outros destaques Também foram destaque da arrecadação de setembro o PIS/Pasep e a Cofins, que apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 45,68 bilhões no mês passado, representando crescimento real de 18,95%. No acumulado do ano, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 395,29 bilhões. O desempenho é explicado, entre outros aspectos, pelo retorno da tributação incidente sobre os combustíveis e pela atividade produtiva, com aumento na venda de bens e serviços. No mês passado, houve crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incidem sobre o lucro das empresas e refletem o impacto positivo da atividade econômica. A arrecadação somou R$ 28,01 bilhões, com crescimento real de 6,4% sobre o mesmo mês de 2023. No acumulado do ano, o aumento foi de 1,07%, com arrecadação chegando a R$ 376,34 bilhões. Já a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 54,49 bilhões em setembro, com crescimento real de 6,29%. Esse resultado se deve à alta real de 7,28% da massa salarial, da postergação do pagamento para municípios gaúchos, além do crescimento de 12,62% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, em setembro de 2024 em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, a Receita Previdenciária teve aumento real de 5,72%, chegando a R$ 482,69 bilhões. Indicadores macroeconômicos A Receita Federal também apresentou os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação no mês, todos positivos. Entre eles, estão o crescimento da venda de bens e serviços, respectivamente, em 3,05% e 1,75% em agosto (fator gerador da arrecadação de setembro) e alta de 3,95% e 2,26% entre dezembro de 2023 e agosto de 2024 (fator gerador da arrecadação do acumulado do ano). A produção industrial também subiu 1,68% em agosto passado e 2,6% no período acumulado. O valor em dólar das importações, vinculado ao desempenho industrial, teve alta de 20,23% em agosto deste ano e de 7,97% entre dezembro de 2023 e agosto deste ano. Também houve crescimento de 11,82%

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Endividamento atinge 82% das famílias no Recife em setembro

Endividamento atinge 82% das famílias no Recife em setembroFecomércio-PE aponta que mais de 154 mil famílias estão inadimplentes, destacando a dependência do cartão de crédito. O endividamento familiar no Recife alcançou 82% em setembro de 2024, com 431.511 famílias afetadas, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). O aumento, comparado a agosto, reflete um cenário econômico delicado. Mesmo com uma queda de 16% no endividamento em 12 meses, 154.263 famílias ainda enfrentam contas em atraso, representando 29,3% das famílias da capital. O cartão de crédito continua sendo a principal forma de dívida, usado por 94,6% das famílias, seguido pelos carnês de lojas (25,2%) e financiamentos de veículos (6,2%). Entre as famílias de maior renda, o financiamento de carros responde por 32,6% das dívidas. Segundo Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE, “a alta dependência do cartão de crédito como principal forma de financiamento é preocupante, pois fortalece um novo ciclo de endividamento”. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE, alerta que o aumento da inadimplência, aliado a fatores como a alta taxa de desemprego e o aumento da Selic, agrava a situação das famílias de menor renda, limitando seu poder de compra e impactando o comércio local. “A combinação de fatores, como a alta taxa de desemprego, o novo aumento da Selic e o elevado grau de informalidade no mercado de trabalho, torna o cenário desafiador para as famílias. O aumento da inadimplência para 29,3% revela a dificuldade que as famílias enfrentam para manter suas dívidas em dia, o que tem impacto negativo no consumo e no comércio local. Embora o financiamento de veículos se destaque entre as famílias de maior renda, é entre as de menor renda que o impacto é mais profundo, já que o elevado endividamento limita sua capacidade econômica. Essa situação exige atenção especial na gestão do crédito e em iniciativas voltadas para a formalização e geração de empregos”, afirma.

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Confiança do empresário do comércio em Recife apresenta leve queda em setembro

Índice permanece acima de 100 pontos, indicando otimismo, apesar da retração. Fonte: CNC, elaboração: Fecomércio-PE A confiança do empresário do comércio em Recife registrou uma leve queda de 0,3 pontos percentuais em setembro de 2024, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado pela CNC e com recorte regional da Fecomércio-PE. Mesmo com a retração, o índice atingiu 111,2 pontos, permanecendo acima da linha de 100 que separa o pessimismo do otimismo. A economia brasileira influenciou o humor do empresariado, com as condições atuais da economia sendo avaliadas em 73,7 pontos, uma queda de 0,3% em relação a agosto. A percepção sobre o comércio local também sofreu uma retração de 3,9%, atingindo 88,2 pontos. No entanto, as condições internas das empresas comerciais mostraram estabilidade, com 108,1 pontos, registrando um leve aumento de 0,2%. O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, destacou que os empresários estão ajustando suas expectativas: “A leve queda no ICEC reflete as incertezas em torno da economia brasileira, especialmente devido ao aumento dos juros. No entanto, é positivo notar que os empresários continuam investindo em suas operações e que as perspectivas de contratação seguem elevadas”. Outro ponto positivo foi o índice de investimento, que fechou setembro em 104,1 pontos, uma alta de 0,4% em comparação com o mês anterior, indicando que, embora cautelosos, os empresários ainda buscam aproveitar oportunidades de crescimento.

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Recife recebe CEO Weekend 2024, evento de promotores de feiras e negócios

Capital pernambucana sedia pela primeira vez o encontro promovido pela Ubrafe, reunindo líderes para discutir o futuro das feiras de negócios no Brasil Recife será o palco do CEO Weekend 2024, que acontecerá entre os dias 18 e 20 de outubro no Novotel Recife Marina. Pela primeira vez fora de São Paulo, o evento é organizado pela União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe) e reunirá os principais promotores de feiras e associados da entidade. O encontro visa discutir a eficiência das feiras de negócios, promovendo o intercâmbio de ideias e colaborando para o crescimento do setor de eventos e turismo. Além das discussões centrais, os participantes farão uma visita técnica ao Recife Expo Center, o novo centro de convenções da cidade. Com 8.000 m², incluindo um pavilhão de 4.100 m² e um auditório para 1.500 pessoas, o espaço é projetado para receber grandes eventos corporativos e científicos. “É com grande entusiasmo que recebemos a reunião da Ubrafe no Novotel Recife Marina”, disse Luiz Gustavo Moura Alves, gerente geral do hotel. “Estamos confiantes de que essa parceria fortalecerá o setor de promoção comercial, conectando pessoas e negócios de maneira impactante”. Tatiana Menezes, diretora regional da Ubrafe em Pernambuco, destacou a importância do evento para o Estado. “Esta edição do CEO Weekend é uma oportunidade única para discutirmos questões que impactam diretamente o setor de feiras e eventos, em uma cidade com grande potencial econômico e cultural”. O evento contará com a presença de CEOs, promotores de feiras, fornecedores e proprietários de venues, que debaterão temas como gestão de tempo, estética de estandes e atualizações regulatórias. O CEO Weekend também abordará a sustentabilidade no setor de feiras, seguindo tendências discutidas em edições anteriores. A Ubrafe, fundada em 1986, representa mais de 2.000 feiras e eventos, que movimentam R$ 1 trilhão em negócios por ano. Para mais informações sobre o evento e sua programação, acesse o site oficial da Ubrafe: www.ubrafe.org.br.

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Secretário avalia impacto positivo dos investimentos na geração de emprego

Guilherme Cavalcanti destacou a mobilização de mão de obra promovida por grandes empreendimentos públicos e privados em Pernambuco *Por Rafael Dantas O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, avalia que a retomada dos empregos no Estado foi impulsionada por uma combinação de investimentos públicos em infraestrutura, políticas fiscais favoráveis e a confiança crescente da iniciativa privada. Segundo ele, o governo estadual tem adotado uma série de medidas que simplificam o ambiente de negócios e promovem setores estratégicos, como a agropecuária e a logística. “A governadora Raquel Lyra liderou a articulação regional para manutenção do regime automotivo do Nordeste, alterando regras tributárias que descomplicam, simplificam e modernizam o nosso sistema fiscal. Paralelo a isso, realizou um grande programa de regularização fiscal, adaptando regras para incentivar cadeias como a da bacia leiteira e o setor de logística. Com isso, a gestão já captou mais de R$ 5 bilhões em operações de crédito para investimentos em nosso Estado. Tudo isso, criou o ambiente e as condições para que grandes grupos empresariais comprometessem mais de R$ 30 bilhões em investimento”, afirmou Cavalcanti. Ele ainda ressaltou que setores como a indústria de alimentos e o setor de serviços respondem rapidamente aos estímulos criados, demonstrando um crescimento promissor. De acordo com o secretário, o investimento da Stellantis, de R$ 13 bilhões, da Neoenergia, de R$ 5 bilhões, e da European Energy, de R$ 2 bilhões, são exemplos de como Pernambuco se posiciona como estratégico para o futuro da economia verde. “Esse ciclo de investimentos inaugura em nosso Estado a cadeia de combustíveis do futuro”. O efeito direto dessa dinâmica de novo investimentos levou Pernambuco a gerar mais de 90 mil empregos formais em 2024, superando as expectativas do governo e de analistas. O setor de serviços, em especial, tem sido beneficiado pelo efeito multiplicador da renda gerada pelos novos empreendimentos. O aporte direto do poder estadual, em torno de R$ 1,4 bilhão, um volume histórico comparado aos últimos 10 anos, contribuiu nesse cenário. Dados recentes do Condepe/Fidem apontam que o PIB de Pernambuco continua crescendo acima da média nacional. No último trimestre, o Estado registrou um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, enquanto o Brasil como um todo cresceu 3,3%.

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Brasil deve formar e requalificar 14 milhões de profissionais até 2027

CNI considera expansão da economia e do mercado de trabalho. Foto: José Paulo Lacerca/CNI (Da Agência Brasil) O Brasil terá que formar mais 2,2 milhões de novos profissionais e requalificar 11,8 milhões que já estão no mercado entre 2025 e 2027 para atender à demanda da indústria nos próximos três anos, somando 14 milhões de trabalhadores. A projeção – elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) – leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, entre as áreas e profissões que mais demandarão qualificação estão: logística e transporte, construção, operação industrial, manutenção e reparação e metalmecânica. Criação de empregos Os 2,2 milhões de trabalhadores com nova formação deverão atender o ritmo de criação de empregos e a reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal. Outros 11,8 milhões de funcionários precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizar as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.  Segundo o estudo, entre as novas habilidades que precisarão ser adquiridas por trabalhadores que já atuam na indústria estão hard skills (habilidades técnicas como domínio de máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação) e ações de saúde e segurança no trabalho. 

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Empresas de Pernambuco participam da 4ª missão empresarial à China

Delegação brasileira marcará presença na 29ª Feira Internacional de Macau (MIF) e promoverá negócios entre Brasil e China Empresários de Pernambuco estão se preparando para a 4ª missão empresarial à China, promovida pelo HubBrasilChina (HBC). A delegação brasileira, composta por 18 empresas e instituições, participará da 29ª Feira Internacional de Macau (MIF), que acontece de 16 a 19 de outubro de 2024. O evento faz parte das comemorações dos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, destacando o potencial de parcerias comerciais e investimentos entre os dois países. Liderada por Gildo Neves Baptista, presidente do HBC e do Grupo Teleport, e pelo deputado estadual João Paulo Costa, representando a Alepe, a delegação brasileira terá uma ampla agenda de compromissos. Além da participação na MIF, estão previstas visitas a empresas em Hong Kong e Cantão, visando fortalecer as oportunidades de negócios entre os mercados chinês e brasileiro. “A representação destas entidades irá ajudar a alavancar negócios das nossas empresas de tecnologia”, destacou Baptista. Entre os destaques pernambucanos está o sistema de georreferenciamento de navios em tempo real, desenvolvido pela Galatea Solutions, do Recife. A tecnologia já é utilizada nos portos de Suape e Recife e será apresentada ao Porto de Macau. “O sistema não precisa de GPS, nem de internet, e vamos apresentá-lo ao Porto de Macau para que possam testar a nossa tecnologia”, explicou Baptista. Empresas de diversos setores, como tecnologia da informação, telecomunicações, cosméticos e consultoria, também estarão presentes na feira. A missão empresarial oferece suporte para empresas brasileiras interessadas em abrir um CNPJ na China, por meio do escritório do HubBrasilChina em Macau, inaugurado em junho de 2024. O espaço funciona como um coworking, com apoio do governo chinês, para facilitar as negociações. Para mais informações sobre a participação na feira ou abertura de negócios na China, entre em contato com o HubBrasilChina através do site oficial.

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O Futuro das startups de inteligência artificial no Brasil: inovações, desafios e oportunidades

*Por Rafael Toscano e Pedro Casé A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma das tecnologias mais disruptivas do século XXI, transformando indústrias inteiras e criando novas oportunidades em diversos setores. No Brasil, o ecossistema de startups que utilizam IA está em plena expansão. Atualmente, são aproximadamente 800 startups no país aplicam IA em suas soluções, com um crescimento expressivo nos últimos anos. No entanto, apesar desse avanço, muitos desafios precisam ser enfrentados para que a IA atinja todo o seu potencial no mercado brasileiro. O crescimento das startups de IA no Brasil Nos últimos cinco anos, o Brasil viu um aumento considerável no número de startups que adotam IA como parte central de suas operações. Entre 2020 e 2024, setores como AgTech, HealthTech, RetailTech e MarTech registraram uma alta significativa no uso de IA para automatizar processos, personalizar serviços e melhorar a eficiência operacional. Agricultura de precisão, análise preditiva e automação de máquinas são alguns exemplos de como a IA está sendo utilizada para resolver problemas complexos em tempo real​. Um fator que impulsiona essa expansão é a crescente demanda por soluções que combinem alta tecnologia com custo-benefício, especialmente em áreas como saúde e agricultura, que enfrentam desafios recorrentes. Startups como NeuralMed, que utiliza IA para auxiliar em diagnósticos médicos, e Agronow, que aplica análises preditivas para otimizar a produtividade agrícola, estão na vanguarda dessas inovações. Essas empresas mostram que a IA não está limitada a setores altamente especializados, mas pode beneficiar indústrias amplas e fundamentais para a economia brasileira​. Investimentos em startups de IA Com o aumento da adoção de IA, o Brasil também tem visto um influxo significativo de investimentos no setor. Somente em 2023, o valor investido em startups que utilizam IA cresceu consideravelmente, com destaque para áreas como automação de processos, cibersegurança e análise de dados. Esses investimentos estão permitindo que startups inovadoras não só consolidem suas operações, mas também escalem suas soluções para mercados internacionais​. O relatório destaca que os principais investidores estão apostando em startups que desenvolvem soluções para grandes indústrias e setores de alto impacto, como a saúde e o agronegócio. Isso não apenas amplia as oportunidades de crescimento dessas empresas, mas também fortalece o ecossistema como um todo, promovendo um ciclo virtuoso de inovação. Além disso, a movimentação no mercado de fusões e aquisições (M&A) também aponta para uma tendência de consolidação. Muitas startups de IA estão sendo adquiridas por grandes empresas, interessadas em incorporar tecnologias inovadoras em seus processos. Isso cria uma oportunidade para que startups menores se tornem parte de corporações maiores, acelerando o impacto de suas inovações. Desafios e barreiras para o crescimento da IA no Brasil Apesar das oportunidades, as startups brasileiras de IA enfrentam desafios significativos. Um dos principais é a regulamentação. Atualmente, não há uma legislação específica no Brasil que aborde os aspectos éticos e legais do uso da IA. Isso cria incertezas para as empresas, que muitas vezes ficam sem diretrizes claras sobre como utilizar a tecnologia de maneira ética e responsável​. A qualificação profissional também é uma barreira. A escassez de profissionais especializados em IA e aprendizado de máquina afeta tanto startups quanto grandes empresas, que têm dificuldade em encontrar e reter talentos qualificados. Essa falta de mão de obra qualificada está entre os principais desafios para o crescimento contínuo do setor, o que gera uma corrida por capacitação e desenvolvimento de talentos locais. Outro ponto crucial é a gestão de dados. A IA depende de grandes volumes de dados para funcionar eficientemente, mas muitas startups ainda enfrentam dificuldades em coletar, armazenar e processar essas informações de maneira eficiente. A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil trouxe novos desafios para as empresas que lidam com grandes volumes de dados, exigindo que elas adotem práticas mais rigorosas de privacidade e segurança. Por fim, a confiança no uso da IA ainda é um problema para muitas empresas brasileiras. Embora as soluções de IA estejam cada vez mais precisas, muitas companhias ainda hesitam em adotá-las plenamente, seja por falta de conhecimento ou por receio dos impactos que isso pode trazer para suas operações. Esse é um desafio cultural que precisa ser superado para que o país alcance um nível de adoção comparável ao de mercados mais maduros. Perspectivas para o futuro Olhando para o futuro, o ecossistema de startups de IA no Brasil parece promissor, mas seu sucesso dependerá de uma série de fatores. Um deles é a capacidade de criar um ambiente regulatório favorável, que permita o desenvolvimento ético e seguro da IA. Iniciativas que promovam a cooperação entre governo, setor privado e academia serão fundamentais para criar um ecossistema robusto e preparado para lidar com os desafios tecnológicos​. Além disso, o Brasil precisa continuar a investir na educação e capacitação profissional. Programas de incentivo à formação de profissionais especializados em IA, tanto em nível técnico quanto acadêmico, serão essenciais para garantir que o país consiga acompanhar as tendências globais e se manter competitivo no cenário internacional. Outro fator importante será a democratização da IA. À medida que a tecnologia se torna mais acessível, startups e pequenas empresas terão a oportunidade de incorporar IA em seus processos, tornando suas operações mais eficientes e competitivas. Essa democratização está sendo impulsionada pelo desenvolvimento de plataformas de IA de baixo custo e de fácil uso, como ferramentas de machine learning e IA generativa acessíveis por APIs, o que permite que até empresas com poucos recursos possam se beneficiar dessas tecnologias. A adoção de IA por startups menores e empresas emergentes também cria um cenário no qual a inovação não é exclusiva de grandes corporações. Empresas de todos os tamanhos podem utilizar IA para aprimorar seus serviços, otimizar processos internos e personalizar a experiência do cliente. Por exemplo, no setor de varejo, a IA pode ser utilizada para recomendar produtos com base em análises preditivas do comportamento do consumidor, enquanto no setor agrícola, startups podem usar IA para melhorar a precisão na gestão de colheitas e no monitoramento do clima.

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Mercado de trabalho no Brasil bate recordes de ocupação, mas enfrenta desafios

Boletim do Ipea revela crescimento nas vagas formais e queda no desemprego, mas alerta sobre altos índices de subocupação e inatividade da força de trabalho (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil) O mercado de trabalho brasileiro alcançou resultados históricos nos últimos trimestres, consolidando avanços significativos, conforme revela o novo boletim do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o número de pessoas ocupadas no país chegou a 102,5 milhões no terceiro trimestre de 2024, o maior valor desde o início da série histórica em 2012. Este crescimento reflete o dinamismo da economia e a expansão da força de trabalho, que atingiu 109,4 milhões de pessoas no segundo trimestre. Paralelamente, o emprego formal mostrou forte recuperação, com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) registrando a criação de 1,7 milhão de vagas com carteira assinada entre abril e junho. Esse movimento resultou em um aumento de 3,8% no total de empregos formais, impulsionando a taxa de desocupação para o menor nível desde 2014, agora em 6,9%. Além disso, a renda média do trabalhador subiu 5,8% em termos reais, encerrando o segundo trimestre de 2024 em R$ 3.214, enquanto a massa salarial real do país avançou expressivos 9,2%, totalizando R$ 322,6 bilhões, um acréscimo de R$ 27 bilhões em relação ao mesmo período de 2023. Apesar dessas melhorias, o Ipea destaca que desafios significativos ainda precisam ser enfrentados. A taxa de subocupação e o número de inativos, que somam 66,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho, mantêm-se elevados. Entre eles, 3,2 milhões de indivíduos estão em situação de desalento, ou seja, desistiram de buscar emprego por falta de perspectivas. “É crucial entender por que o número de inativos permanece elevado, totalizando 66,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho. Entre elas, 3,2 milhões desistiram de procurar emprego devido ao desalento – um grupo que deveria ser prioridade para a reintegração ao mercado de trabalho”, enfatiza o estudo. Além disso, o boletim revela que, embora o crescimento do emprego formal tenha se espalhado por diversos setores, como transporte, informática e serviços pessoais, o setor agropecuário continua a enfrentar dificuldades. Este segmento registrou a nona queda consecutiva no número de ocupados. Desigualdades regionais e por gênero, raça, idade e escolaridade também persistem, especialmente em termos de oportunidades produtivas e rendimentos médios, sinalizando que a recuperação do mercado de trabalho, embora robusta, ainda é marcada por significativas lacunas.

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Super Mix e HFN movimentam R$ 700 milhões

Feiras impulsionam negócios e destacam inovações para o setor de hospedagem e alimentação As feiras Super Mix e HFN – Hotel & Food Nordeste encerraram suas edições com uma movimentação financeira estimada em R$ 700 milhões, atraindo mais de 29 mil pessoas ao Pernambuco Centro de Convenções. Durante três dias, mais de mil marcas apresentaram tendências e lançamentos que devem dominar o mercado em 2025, com foco nos setores de hotelaria, alimentação fora do lar e supermercados. A HFN, realizada pela ABIH-PE e Abrasel-PE em parceria com a Insight Feiras & Negócios, destacou a importância da tecnologia e inovação nos setores de hospedagem e alimentação. Entre os temas abordados nos fóruns realizados, ESG e inteligência artificial foram os grandes protagonistas. Artur Maroja, presidente da ABIH-PE, ressaltou o amadurecimento do evento, afirmando que “a feira cresceu na quantidade e na qualidade do visitante”. No setor de alimentação, a mudança de horários e o foco em inteligência artificial atraíram grande público, com destaque para o Fórum Gourmet e o almoço assinado pelo chef Rapha Vasconcelos. Tony Sousa, presidente da Abrasel-PE, comemorou o sucesso da edição e já planeja expandir o espaço em 2025, reforçando que a feira “veio para ficar”. Organizada pela Aspa e Apes, a Super Mix celebrou sua 18ª edição com um crescimento de 33% na visitação, consolidando-se como um importante evento para o varejo e atacado. “Conectamos pessoas e geramos negócios”, destacou Tatiana Menezes, uma das organizadoras da feira. REFORMA EM PAUTA A advogada Renata Escobar, sócia do Escobar Advocacia e especialista em Direito Tributário, será uma das debatedoras do evento “Atenção Domiciliar em Pauta”, nesta terça (08). O encontro discutirá os desafios do setor de saúde no contexto da Reforma Tributária, com foco na atenção domiciliar e na transição de cuidados. Renata compartilhará sua visão sobre as implicações do novo regime tributário e como ele pode afetar empresas e profissionais da área. O evento é online e tem inscrições gratuitas. Recife recebe evento de capacitação sobre Novo Processo de Importação A Associação Brasileira de Direito Aduaneiro e Fomento ao Comércio Exterior (ABDAEX) promove, no dia 19 de outubro, o evento “Aperta o Play na DUIMP: Novo Processo de Importação (NPI)” no Riomar Trade Center, em Recife. Com programação das 9h às 17h, o encontro visa capacitar profissionais de comércio exterior, oferecendo palestras e treinamentos sobre o Novo Processo de Importação (NPI) e a Declaração Única de Importação (DUIMP), que trazem significativas inovações para o setor. O evento contará com a participação de especialistas da Receita Federal, SEFAZ-PE e outros agentes do setor, que irão abordar os benefícios do NPI, como a simplificação dos processos e a redução dos prazos. “O ‘Aperta o Play na DUIMP’ é uma oportunidade fundamental para que os profissionais da área estejam preparados para essas mudanças”, afirma Edmilton Ribeiro, diretor da ABDAEX.

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