Z_Destaque_economia2 - Página: 26 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Pesquisa estima 6,3 mil vagas temporárias em Pernambuco para o fim de ano

O mercado de trabalho no Brasil está se preparando para uma estação de contratações temporárias promissora em 2023, de acordo com projeções da Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Espera-se um aumento significativo em comparação com o ano anterior, com a criação de aproximadamente 262 mil vagas temporárias formais, representando um aumento de 8% em relação a 2022. Esse é o maior número desde 2014, refletindo uma notável recuperação após as crises econômicas de 2016 e a pandemia de Covid-19. O setor de comércio é o principal protagonista, respondendo por cerca de 173 mil das oportunidades de emprego temporário. Setores como hospedagem e restaurantes contribuirão com 63.418 vagas temporárias. Isso demonstra a diversificação das contratações temporárias, não se limitando apenas ao comércio, mas também envolvendo empresas de serviços e turismo. Em Pernambuco, as expectativas são igualmente promissoras, com a previsão de 6.342 novas vagas temporárias durante o período de fim de ano. Além do aumento na quantidade de vagas, a pesquisa também revela um aumento no salário médio de contratação temporária, estimado em R$ 1.812. Esse aumento salarial, juntamente com o grande número de oportunidades, terá um impacto positivo na economia estadual e proporcionará perspectivas mais favoráveis durante o período festivo. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE “Diante desse panorama, as contratações temporárias de fim de ano representam uma fonte de renda adicional para os pernambucanos e indicam um incremento na atividade econômica, sugerindo uma recuperação momentânea no mercado de trabalho”.

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Cooperativas financeiras crescem no Brasil

Dados recentes do Banco Central (BC) demonstram que as cooperativas de crédito estão superando outros segmentos no Sistema Financeiro Nacional (SFN). A última edição do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) anual revela que uma rede de 799 cooperativas singulares, 32 cooperativas centrais, quatro confederações e dois bancos cooperativos estende sua presença física a 55,3% dos municípios brasileiros, fornecendo pelo menos uma unidade de atendimento. Essas unidades somam 9.122 em todas as regiões do país e, em alguns casos, representam a única opção presencial para serviços financeiros, especialmente onde não existem agências bancárias tradicionais. Esse notável crescimento é motivo de celebração para a Sicredi Recife, que já conta com mais de 19 mil associados e opera nas Regiões Metropolitanas do Recife e Zonas da Mata Norte e Sul, mantendo uma rede de seis agências em cidades como Recife, Olinda, Paulista, Vitória de Santo Antão e Goiana, além de uma agência móvel. Floriano Quintas, presidente da Sicredi Recife, atribui esse crescimento a um compromisso sólido com o desenvolvimento da comunidade local e ao apoio às micro e pequenas empresas. Ele enfatiza que as instituições financeiras cooperativas estão em ascensão e representam uma tendência que ganhará ainda mais força nos próximos anos. “O crescimento das instituições financeiras cooperativadas é um caminho sem volta, é uma tendência que ganhará cada vez mais força nos próximos anos, resultado de muito empenho e trabalho para oferecer sempre a melhor opção de investimento, gerando credibilidade, confiabilidade e bons resultados para os associados”

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Muma inaugura loja no Pina

Hoje (26), a partir das 18h, a Muma realizará um coquetel de inauguração para celebrar a abertura de sua mais recente loja. A Muma é o principal marketplace de móveis e decoração com design exclusivo do Brasil. Os sócios da Muma, Matheus Ximenes Pinho, Carolina Lumack e Diego Ortiz, estarão presentes na Guide Shop para receber arquitetos e entusiastas do design. Eles se juntarão aos irmãos Romero e Celso Ribeiro, que agora são responsáveis pela primeira unidade franqueada da marca. A loja está localizada na Rua Antônio Pedro de Figueiredo, 42, no bairro do Pina, e possui uma área de cerca de 400 m². Sua fachada foi personalizada pelo artista plástico pernambucano Jeff Alan.

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Empresa pernambucana abre filial na Bahia

A FW Máquinas, fundada em Pernambuco quase três décadas atrás, está expandindo sua atuação para o oeste baiano com a abertura de uma nova unidade em Luís Eduardo Magalhães (LEM). Desde maio deste ano, essa concessionária tem estado envolvida na venda e manutenção de equipamentos Komatsu, uma marca globalmente reconhecida em máquinas pesadas. O Diretor Comercial, Felipe Werner, destaca que essa expansão representa um marco importante para a empresa, que já possui unidades no Recife e Salvador. Werner ressalta a significativa contribuição do setor do agronegócio para o desenvolvimento do país e enfatiza que esse segmento compreende aproximadamente 18% do mercado de máquinas da linha amarela na Bahia, com o oeste baiano sendo o principal polo desse setor. "O agronegócio é um pilar fundamental para a economia do Brasil, e estamos orgulhosos de ocupar uma posição privilegiada para atender às necessidades desse setor vital." A nova filial da FW Máquinas atua no segmento de máquinas e serviços, incluindo escavadeiras, tratores, carregadeiras, motoniveladoras e outros equipamentos relevantes para o agronegócio. O município baiano de Luís Eduardo Magalhães é conhecido como a "capital do Matopiba," uma região que compartilha características semelhantes e abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

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Pernambuco possui 183 mil famílias inadimplentes, segundo Fecomércio-PE

O Recorte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborado pela CNC, mostra que, em setembro, 432 mil pernambucanos possuem dívidas com cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal, entre outros, enquanto 183 mil estão inadimplentes. O impacto negativo do endividamento se reflete na redução do poder de compra das famílias, especialmente em produtos não duráveis como alimentos. ENDIVIDAMENTO As dívidas mais comuns entre famílias pernambucanas de menor renda são cartão de crédito (96,4%), carnês (30,1%) e crédito pessoal (6,5%). O tempo médio de comprometimento do orçamento com dívidas é de 8 meses em Pernambuco, enquanto o tempo médio de contas em atraso é de 61 dias, comparável à média nacional de 62 dias. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE “No mês de setembro, conforme indicado pela PEIC, ocorreu um aumento de 27,9% para 35% no número de pessoas endividadas com contas em atraso nos últimos 12 meses. Ao contrastarmos essa porcentagem com a situação dos endividados em todo o Brasil, nota-se que enquanto os níveis de endividamento em Pernambuco permaneceram estáveis, a taxa nacional de endividados apresentou uma redução em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciado principalmente pela alta taxa de desemprego no estado”.  

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Petrobras reduz preço da gasolina e aumenta o do diesel

(Da Agência Brasil) A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (19) um novo reajuste no preço dos combustíveis vendidos para as distribuidoras. As mudanças começam a valer a partir de sábado (21). O preço médio de venda da gasolina vai ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba. O preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba. Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel. “A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. A Petrobras afirma que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.

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Fiepe promove o 9º Seminário de Energia Elétrica, Recursos Hídricos e Infraestrutura

O atual contexto de acentuação das mudanças climáticas enfatiza a necessidade de descarbonização da economia, com a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Com o intuito de abordar essa temática e outros tópicos relevantes, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco realizará a 9ª edição do seu Seminário de Energia Elétrica, Recursos Hídricos e Infraestrutura no próximo dia 17. De acordo com Anísio Coelho, presidente do Conselho de Meio Ambiente (Contema), este evento oferece uma oportunidade adicional para reunir empresas e especialistas de mercado, promovendo discussões sobre como o avanço dessas fontes de energia pode contribuir para a economia do estado. "Vamos explorar diversas perspectivas, desde a otimização até a geração de energia, bem como a infraestrutura. Além disso, iremos debater a chegada da mais recente matriz energética em Pernambuco, no Brasil e no mundo, que é a geração de hidrogênio verde, como mais uma alternativa para a transição energética e o desenvolvimento econômico", afirmou Coelho. Para enriquecer as discussões, foram convidados renomados palestrantes, incluindo Luiz Piauhylino Filho, secretário de hidrogênio verde do Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL); João Henrique de Araújo Franklin Neto, presidente da Eletrobras Chesf; e Oziel Alves, diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI-PE. O evento, em sua 9ª edição, é gratuito e será organizado pelo Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da FIEPE, ocorrendo das 14h às 20h. A iniciativa conta com o patrocínio da Janus & Perger, MAT, Neoenergia, além do apoio da Abinee, SEBRAE, CNI e Sindicatos. SERVIÇO

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Número de bares e restaurantes com prejuízo em agosto aumenta 5%

(Da Agência Brasil) Em todo o país, o número de bares e restaurantes que encerraram o mês de agosto no prejuízo cresceu 5%, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgada nesta quinta-feira (12) para a Agência Brasil. Os dados mostram, ainda, que 24% das empresas ficaram no vermelho no mesmo mês, enquanto 34% tiveram equilíbrio financeiro e 41% dos estabelecimentos pesquisados acusaram lucro. A principal razão apontada para o saldo negativo no caixa dos bares e restaurantes foi a queda das vendas no mês, sinalizada por 82% dos entrevistados. A redução do número de clientes (67%), dívidas (43%) e custo dos insumos (36%) foram as outras causas apontadas por empresários que tiveram prejuízo. Foram entrevistados 1.979 donos de bares e restaurantes em todo o Brasil entre os dias 28 de setembro e 6 e outubro. O levantamento indica, ainda, que as empresas mais novas são as que mais operam no prejuízo. Das que têm entre um e três anos, 33% tiveram prejuízo. Das com mais de 10 anos, o percentual cai para 18%. Outro fator que interfere é o tamanho da empresa. Dos bares e restaurantes com faturamento de até R$ 1 milhão, 33% encerraram agosto no prejuízo, enquanto apenas 8% dos que têm faturamento acima de R$ 4,8 milhões fecharam agosto no vermelho. No vermelhoO brasiliense Carlos Eduardo Vellozo, de 41 anos, atua no ramo há oito anos e operou os últimos três meses no vermelho. Ele começou com um delivery (entrega) e depois passou para um restaurante com mesas na Asa Norte, em Brasília, até que decidiu voltar para exclusivamente delivery depois de certo prejuízo. 12/10/2023, Pesquisa Abrasel - O brasiliense Carlos Eduardo Vellozo, de 41 anos, atua no ramo há oito anos e operou os últimos três meses no vermelho. Foto: Arquivo PessoalDono de restaurante em Brasília, Carlos Eduardo Vellozo operou os últimos três meses no vermelho - Foto: Arquivo pessoal“Três meses as mesas não venderam nem 10% em relação ao que o delivery vende. Os custos também aumentaram demais, a matéria prima aumentou muito, já comprei salmão de R$ 19,90 e hoje está por R$ 69,90. Muita gente tem aberto restaurantes em casa para redução de custos. O restaurante com mesa tem muito custo, como aluguel e funcionários, e, assim, não tem como competir com quem tem delivery em casa”, relatou Vellozo. O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, destacou que, mesmo que a inflação esteja mais controlada, os meses no prejuízo dificultam recompor as perdas que o setor teve com a pandemia. "Apesar do Dia dos Pais, as empresas do setor tiveram um agosto mais duro, apontando uma ligeira queda no movimento. Quem sofre mais são as empresas mais novas, que ainda estão investindo e aprendendo a controlar os custos, e os empreendimentos menores, que têm mais dificuldade com o fluxo de caixa", finalizou.

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Mesmo sob ameaça, modelos de negócios arrogantes não enxergam a comunidade

*Por Bruno Queiroz Ferreira Decisões recentes do poder público podem afetar o modelo de negócios de Airbnb e Uber, duas das principais plataformas de internet, que servem de exemplo para outras iniciativas digitais no mundo. Acostumados a atuar livremente na última década, esses aplicativos mantêm postura arrogante e preferem o enfrentamento no lugar do diálogo e da colaboração com a comunidade. No caso do Airbnb, a Prefeitura de Nova Iorque implantou novas regras para o uso da plataforma na cidade. Desde setembro, os anfitriões só podem alugar o imóvel se residirem nele. Imóveis exclusivos para ofertar o serviço de aluguel temporário não serão mais permitidos. Os proprietários também precisam estar presentes na residência durante toda a estadia dos visitantes. E o serviço somente pode ser prestado a uma pessoa por vez. Além disso, a prefeitura passou a exigir um cadastro dos proprietários para disponibilizar o imóvel na plataforma do Airbnb ao custo de US$ 145, que precisa ser renovado a cada dois anos. E os infratores das novas regras terão que pagar multas que variam de US$ 1 mil a US$ 7.500. Medidas duras que tentam regular o mercado de aluguel temporário, que estava prejudicando fortemente o segmento tradicional de hotéis e criando uma “bolha” imobiliária nas áreas mais nobres da cidade. A ação da Prefeitura de Nova Iorque parece estar dando certo para conter o desequilíbrio de mercado. Tanto que, após um mês de implantação, houve uma redução de 75% da operação do Airbnb na cidade que nunca dorme, de acordo com informações do Financial Times, jornal norte-americano especializado em economia. Um grande baque no Airbnb, que tem em Nova Iorque uma de suas principais praças de operação. Aqui no Brasil, na semana passada, o Uber também foi atingido por medidas legais. A Quarta Vara do Trabalho de São Paulo condenou a plataforma de transporte a pagar R$ 1 bilhão em danos morais coletivos e a assinar as carteiras de trabalho de todos os motoristas. A ação foi proposta pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) após denúncia feita pela AMAA (Associação dos Motoristas Autônomos de Aplicativos) relacionada às condições de trabalho. Até o ministro do Trabalho entrou na questão. Luiz Marinho disse: "Se a Uber quiser sair do Brasil, o problema é só da Uber, porque outros concorrentes ocuparão esse espaço, como é no mercado normal". Outras plataformas, como o Ifood, têm reclamações semelhantes de restaurantes e entregadores. Tanto no caso do Uber quanto no caso do Airbnb as ações do poder público de conter os excessos não foram tomadas de um dia para outro. São parte de um longo processo de entendimento do problema e de suas consequências. A questão central das medidas da Prefeitura de Nova Iorque e da Justiça do Trabalho no Brasil é que modelos digitais de negócios do tipo “arrasa quarteirão”, como Airbnb e Uber, não dialogam com o poder público e com a comunidade. Sem desmerecer as inovações e benefícios que trazem para os consumidores, a atuação centrada apenas no lucro é arrogante e desconexa com valores modernos, como sustentabilidade econômica e proteção social. Esse tempo de “terra sem lei”, no qual as plataformas cresceram e se estabeleceram na última década, parece estar chegando ao fim. A regulamentação em bases equilibradas beneficia todos os lados. As plataformas precisam entender que é melhor colaborar do que ficar à margem da legalidade, mesmo que essa postura continue aumentando os lucros. Até porque, pior do que adotar a política do enfrentamento, é ser visto pelos consumidores como serviços danosos à cidade ou aos trabalhadores, por exemplo. Quando se chega nesse ponto, é muito difícil reverter. E todos saem perdendo: mercados, empresas, trabalhadores e clientes. Por fim, vale dizer que modelos de negócios bem-sucedidos no futuro serão aqueles com foco no ser humano e não mais aqueles com foco exclusivamente no retorno financeiro.

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Nordeste lidera o crescimento da energia solar no Brasil

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Nordeste do Brasil se destacou como a região que mais aumentou sua produção de energia solar no país. A Energy Brasil, uma empresa especializada em soluções de energia solar, tem uma forte presença nesse mercado local, com um total de 47 franquias na região que contribuem significativamente para o faturamento global da empresa. Projetos de energia solar financiados pelo Banco do Nordeste (BNB) e pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) na região desde 2015 contribuíram para evitar a emissão de 52 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a 19 anos sem carros circulando na cidade de São Paulo. O setor solar do Nordeste tem experimentado um crescimento expressivo nos últimos anos, com recordes em geração, investimentos e projetos. Em setembro de 2023, a região atingiu um pico de 4,6 GW (gigawatts) de capacidade de energia solar instalada. Os estados do Piauí e da Bahia se destacam com usinas solares de grande porte e milhares de sistemas solares instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Em 2022, o crescimento da produção de energia na categoria de geração distribuída na região foi de impressionantes 71%. Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, uma empresa que atua como um ecossistema integrado de eficiência energética, o crescimento notável do setor no Nordeste é resultado da combinação de diversos fatores favoráveis, como o clima, a geografia, a economia e a política. Ele ressalta que a energia solar é uma alternativa limpa, renovável e econômica para os consumidores e para o país, e acredita que o setor continuará crescendo nos próximos anos. O potencial da região, aliado às condições climáticas favoráveis e ao apoio do Banco do Nordeste, que disponibilizou cerca de R$ 10 bilhões em crédito para fontes renováveis neste ano, são fatores que contribuem significativamente para esse crescimento contínuo da energia solar no Nordeste.

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