Arquivos Z_Destaque_economia2 - Página 30 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Assaí inaugura loja no bairro da Madalena e anuncia nova unidade

A cerimônia de abertura da loja Assaí Atacadista Benfica, situada no bairro da Madalena, aconteceu ontem no Recife, e contou com a presença da diretoria da rede atacadista, sendo recebida pelo presidente da empresa, Belmiro Gomes, e daa governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. A solenidade marcou não apenas a abertura da unidade na Madalena, mas também anunciou a inauguração da primeira loja em Olinda, na região metropolitana da capital, programada para hoje (15 de dezembro). Com essas duas adições, o Assaí Atacadista alcança a marca de 14 unidades no estado, distribuídas nas cidades de Recife, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Garanhuns, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Petrolina, Serra Talhada e Olinda. EXPANSÃO Ao longo de cinco anos consecutivos, a Companhia tem expandido sua presença em Pernambuco. A abertura das novas lojas resultou na criação de 1.000 empregos diretos e indiretos. Adicionalmente, aproximadamente 300 empregos foram gerados na construção civil para atender às necessidades de construção e reforma de cada unidade. NOVAS UNIDADES A loja Assaí Benfica, com uma área de 6,6 mil m², e a unidade Assaí Olinda, com mais de 6.2 mil m². Os clientes contarão com estacionamentos próprios, disponibilizando mais de 500 e 390 vagas para carros e motos, respectivamente, em cada loja. O Assaí Benfica ainda apresenta serviços adicionais, como Adega de Vinhos com mais de 300 rótulos, uma Galeria de Lojas com 9 operações, e 2 vagas para recarregamento gratuito de carros elétricos.

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Novo Atacarejo expande operação e finca pés no sertão pernambucano

Além de fortalecer a atuação na Região Metropolitana do Recife e interior, a rede nordestina Novo Atacarejo finca sua operação também no sertão do Estado. A rede abriu ontem uma loja em Ouricuri. Nesta sexta (15/12), inaugura também uma unidade em Araripina. Na quinta-feira passada (07/12), o grupo já havia aberto as portas de uma unidade no bairro da Várzea, no Recife. Juntas, elas irão gerar quase 1.000 empregos diretos e quase três mil indiretos, ajudando a fortalecer o comércio local e gerando parceria com fornecedores regionais para abastecimento. SELEÇÃO COM 1.000 VAGAS A rede nordestina Novo Atacarejo anunciou a abertura de 1.000 vagas de emprego para novas lojas e unidades já em operação na Região Metropolitana do Recife e interior. As vagas abrangem cargos de liderança e operacionais, incluindo oportunidades para pessoas com deficiência. A seleção engloba funções como operadores de caixa, açougueiros, operadores de empilhadeira, assistentes de manutenção e TI, além de gerentes de áreas. Para funções operacionais, é necessário ter pelo menos 18 anos, ensino médio completo, disponibilidade de horário, e não é exigida experiência. A inscrição é realizada online:  https://novoatacarejo.jobs.recrut.ai/#openings EXPANSÃO Com essas três novas unidades, a rede  – que tem quatro anos de atuação no mercado e está entre os 20 maiores grupos do setor no país, segundo a Associação Brasileira dos Atacarejo (Abaas) - fecha 2023 com nove lojas inauguradas só este ano, sendo sete em Pernambuco e duas na Paraíba. A rede passará a contar com total de 27 estabelecimentos em operação, com presença em 22 cidades e gerando uma média de oito mil empregos diretos. 

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Grupo Newchase inaugura loja no Grande Recife e gera 300 postos de trabalho

Com o crescimento em ascensão pelo Nordeste, o Grupo Newchase, expande suas operações inaugurando a Terra Forte Pernambuco, sua primeira concessionária Toyota no Grande Recife. A cerimônia, liderada pelo presidente Gercino Coelho e CEO Gercino Filho, contou com a participação da diretoria executiva da Toyota no Brasil, além de autoridades locais. O Grupo GNC, presente em seis estados com 38 lojas e mais de 2,3 mil colaboradores, gerou 100 empregos diretos, com salários médios de R$ 5.326,00, e mais de 200 empregos indiretos. A nova concessionária oferece não apenas o showroom de veículos Toyota, mas também serviços de oficina, revisão, loja de produtos e peças, além de apresentar a Kinto, a inovadora solução de mobilidade da Toyota, para locação simplificada de automóveis. Gercino Coelho Filho, CEO do Grupo Newchase "Estamos nos sentindo muito honrados e felizes chegamos ao estado economicamente crucial, mais importante da nossa região. E chegamos já pensando em expansão. Para nós, este é apenas o início de um ciclo. Buscamos um crescimento contundente no curto, médio e longo prazo". A nova loja tem 6 mil metros quadrados e fica na Estrada da Batalha, 898.

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Cidades do Nordeste ampliam investimentos em 2022

Os municípios da Região Nordeste investiram mais de R$ 19,2 bilhões em 2022, registrando um aumento de 45,6% em comparação com o ano anterior, de acordo com dados do anuário MultiCidades - Finanças dos Municípios do Brasil, publicado pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE) destacaram-se como as três cidades que mais investiram durante o período. O levantamento revela que a capital Salvador, com uma população de mais de 2,4 milhões de habitantes, investiu R$ 1,18 bilhão, representando um aumento de 93% ajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Fortaleza contribuiu com mais de R$ 797 milhões, enquanto Recife registrou um investimento de R$ 553 milhões. No ranking, outras cidades como João Pessoa (PB), Natal (RN), Teresina (PI) e Maceió (AL) apresentaram gastos que variaram de R$ 298 milhões a R$ 256,6 milhões. O anuário MultiCidades, em sua 19ª edição, é uma iniciativa da FNP, fornecendo informações técnicas em linguagem acessível e servindo como uma ferramenta de transparência das finanças municipais, destacando o desempenho das cidades. A publicação conta com a consultoria da Aequus e o apoio de Dahua Technology, Febraban, BRB, BYD e Itaú. RANKING – OS 10 MAIORES INVESTIMENTOS DO NORDESTE EM 2022 Fonte: MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil Raio X Brasil Os investimentos municipais bateram um novo recorde em 2022, com R$ 103,56 bilhões, ultrapassando o último pico, de R$ 88,16 bilhões, registrado 10 anos antes. Esse novo patamar se deu, principalmente, a partir da injeção de recursos próprios por parte das cidades, segundo análise dos economistas do anuário. As transferências de capital dos demais níveis de governo apresentaram um aumento significativo, passando de R$ 14,93 bilhões em 2021 para R$ 24,26 bilhões em 2022. Esse crescimento foi impulsionado pelo aporte de recursos dos estados, que contribuíram com um total de R$ 16,71 bilhões no ano passado. Em contrapartida, as transferências realizadas pela União permaneceram praticamente estáveis, com um leve decréscimo de R$ 7,90 bilhões para R$ 7,56 bilhões. O levantamento realizado pelo anuário MultiCidades revela que o investimento consolidado dos três níveis de governo experimentou um crescimento superior a R$ 60 bilhões, totalizando R$ 164,03 bilhões em 2022. Dessa injeção adicional de recursos no montante de R$ 63,88 bilhões, os estados contribuíram com R$ 39,25 bilhões (61,4% do total), os municípios com R$ 22,85 bilhões (35,8%), enquanto a União representou apenas R$ 1,78 bilhão (2,8%).

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A cada dez brasileiros, oito estão endividados, mostra pesquisa

(Da Agência Brasil) Pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia aponta que oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas e um terço têm dívidas em atraso. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) no relatório Raio-x dos Brasileiros em Situação de Inadimplência. Os índices, que haviam piorado significativamente durante a pandemia da covid-19, já recuaram, mas ainda são elevados, segundo o relatório. Para averiguar como anda o cenário de inadimplência no país, a entidade realizou 983 entrevistas pela internet. O questionário foi aplicado entre 11 e 22 de setembro, entre homens e mulheres de todos os estados. O instituto buscou compreender quais as circunstâncias ligadas à falta de pagamento em dia das contas. A intenção foi identificar a origem das dívidas contraídas, mas também capturar percepções dos brasileiros sobre a perspectiva que têm no horizonte quanto quitar os débitos e também verificar como a inadimplência afeta a vida pessoal dos brasileiros e como os círculos sociais influenciam no modo como as pessoas conduzem sua vida financeira. O que continua abrindo mais brechas para a inadimplência é o cartão de crédito, de acordo com a pesquisa. O cartão foi a fonte de 60% dos débitos em aberto neste ano, porcentagem que superou a de 2022, de 56%. Deixar de liquidar dívidas junto a bancos e financeiras e empréstimos e financiamentos também tem sido um desafio para grande parte dos brasileiros. Uma parcela de 43% lida com isso atualmente, proporção que subiu em relação ao ano passado, quando era de 40%.Os brasileiros também acumulam dívidas do cheque especial (19%); de contas de serviços básicos, como luz, gás e água (17%); de impostos, como IPVA e IPTU (15%); de celular (14%); e compras feitas em lojas de departamento (12%). Contas pendentes de assinaturas de internet e TV a cabo respondem por 10% e são seguidas na lista pelas ligadas a planos de saúde (6%); mercado (5%); mensalidades em escolas (4%); taxas de condomínio (4%); fabricantes de produtos que a pessoa revende (3%); lojas de materiais esportivos (1%); e outros (2%). Falta de planejamento Os principais motivos pelos quais os brasileiros ficam devendo são a falta de planejamento financeiro (36%); o desemprego (34%); ter gastos inesperados com saúde (30%); emprestar o nome de alguém para efetuar compras ou contratar serviços (16%); compras de alto valor, acima do que cabe no orçamento (11%); investimento em negócios que deram prejuízo (10%); e falta de controle nos gastos por parte do companheiro ou companheira (8%). Outras razões a que os brasileiros atribuem a situação de contas no vermelho é a perda de renda com um divórcio (6%); problemas com vícios e jogos (3%); esquecer de pagar uma conta ou boleto (3%); e outros (3%). Quando perguntados sobre o nível de otimismo ou pessimismo quanto a deixar em dia as contas, 39% responderam que têm certeza de que conseguirão. Em 2022, o percentual era de apenas 25%. A parcela de inadimplentes que afirmou que acha que pagará é de 23%, ante 32% da que não têm certeza, 5% da que declarou que não terá condições e 2% da que têm certeza de que não existe essa possibilidade. Dentro do grupo dos que reconhecem não ter como quitar as dívidas, 9% são mulheres e 9% têm ensino fundamental como nível de escolaridade. Já na parcela que mantém mais otimismo, com 39%, 78% pertencem às classes A e B e 76% correspondem à proporção que pretende pagar os débitos com o programa Desenrola Brasil. Estratégias A principal estratégia que os inadimplentes têm em mente para conseguir colocar tudo em dia é economizar dinheiro (60%). A renegociação de dívidas é outra solução mencionada por 38%, percentual maior do que o de 2022, quando era de 31%. A pesquisa destaca, ainda, que aumentou a parcela de pessoas que teve sucesso em se estabilizar financeiramente, variando de 20%, em 2022, para 24%, neste ano. Porém, o percentual de brasileiros que avaliam que uma melhora na economia do país é o que permite a da sua situação financeira e a quitação de dívidas caiu, passando de 29% para 20%. A maioria dos brasileiros endividados (59%) acredita que tornar o crédito mais barato e acessível impactaria muito sua vida financeira. Além disso, 56% deles pensam que ter orientações de qualidade sobre como organizar o próprio orçamento também ajudaria. Um dado importante diz respeito a políticas públicas. Ao todo, 41% dos participantes da pesquisa consideram que ter acesso a serviços públicos gratuitos, como creches em horário estendido e/ou mais próximas de casa ou do trabalho é um fator que também contribuiria para deixar de contrair dívidas. No que concerne a agentes que influenciam nas decisões, o que o estudo mostra é que as redes sociais representam um problema para muitos brasileiros. São elas que incentivam 23% a ter comportamentos que complicam as contas e os pagamentos. Cônjuges são apontados por 10%. Desenrola Brasil O instituto também coletou impressões sobre o programa Desenrola Brasil. O que se soube por meio das respostas dadas pelos entrevistados é que oito em cada dez endividados consideram a iniciativa importante para ajudar na vida financeira dos brasileiros. A maioria dos inadimplentes (76%) diz conhecer o programa, mas o que se nota é que somente 17% afirmam conhecer bem e 58% "só de ouvir falar", o que pode sugerir uma melhor divulgação sobre a ação. Uma das dúvidas, por exemplo, para 57%, é se suas dívidas são ou não contempladas pelo programa. Para um quinto dos endividados (20%), seus débitos foram ou podem ser negociados no âmbito do programa. A proporção chega a 28% entre inadimplentes. Um quinto (20%) dos endividados já negociou dívidas com o Desenrola Brasil. Entre os inadimplentes, são 11%. Outro dado fornecido pelo Instituto Locomotiva é o de que 46% dos inadimplentes que têm certeza de que conseguirão pagar suas dívidas pretendem negociá-las no programa.

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Banco do Nordeste anuncia concurso público para preencher 500 vagas

O Banco do Nordeste recebeu a aprovação para realizar um concurso público visando o preenchimento de 500 vagas e a constituição de cadastro reserva para os cargos de analista bancário e especialista técnico em Tecnologia da Informação (TI). A Fundação Cesgranrio será responsável pela condução do processo seletivo, e a previsão é que o edital seja divulgado até o final de janeiro de 2024. A autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) foi concedida no dia 6 de dezembro. Serão oferecidas 410 vagas para o cargo de analista bancário, com salário inicial de R$3.788,16, destinadas a candidatos com nível médio de escolaridade. Além disso, há 90 vagas para especialista técnico em TI, com remuneração inicial de R$6.556,92, para candidatos com formação superior. Após três meses de exercício no cargo, os especialistas técnicos em TI terão direito a um salário de R$10.099,82. Os candidatos contratados pelo Banco serão regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e terão uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Dentre os benefícios oferecidos, destacam-se auxílio-refeição, auxílio cesta alimentação, 13ª cesta alimentação, auxílio-creche, seguro de vida, possibilidade de participação em plano de previdência complementar com contribuição e oportunidades de ascensão e desenvolvimento profissional. “Em breve, divulgaremos o edital com todos os detalhes do concurso e as datas das provas. Vamos fortalecer o BNB e levar mais desenvolvimento aos estados dentro da nossa área de abrangência”, declarou o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara.

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IBGE revisa para 3% o PIB de 2022

(Da Agência Brasil) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o crescimento em 2022 do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços finais produzidos no país - passando de 2,9%, percentual divulgado anteriormente, para 3%, uma diferença de 0,1 ponto percentual (pp). A revisão foi divulgada nesta terça-feira (5), no Rio de Janeiro, juntamente com os resultados do terceiro trimestre de 2023.   Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a diferença pode ser explicada pela mudança de pesos do Sistema de Contas Nacionais, realizada a partir de novos dados. “A gente reestimou os quatro trimestres de 2022 já com a revisão de todos os dados primários usados frequentemente, como a pesquisa industrial mensal e a de serviços, dados externos financeiros, de seguros e de saúde e também as pesquisas estruturais anuais da parte da agropecuária”, disse. Segundo o IBGE, na divulgação do terceiro trimestre de cada ano, as Contas Nacionais Trimestrais têm a rotina de fazer uma revisão mais abrangente que incorpora os novos pesos das Contas Nacionais Anuais de dois anos anteriores. É nesse momento, segundo o órgão, que são incluídas nas séries trimestrais as atualizações nas séries de dados adotadas e, se for o caso, aperfeiçoamentos metodológicos. Contas As séries das Contas Nacionais Trimestrais foram revisadas após a divulgação dos resultados anuais definitivos para o ano de 2021 da série do Sistema de Contas Nacionais, tendo como referência 2010. “Nesse período quando a gente faz uma revisão maior da série, baseada nas contas que divulgamos no começo de novembro das Contas Nacionais Anuais, que hoje em dia são considerados, para a gente, como definitivas a partir de 2021 e a partir delas, a gente recalcula o ano de 2022 nos quatro trimestres e recalcula os dois primeiros de 2023”, avaliou Rebeca Palis, acrescentando que, com os dados já revisados, o IBGE calcula o terceiro trimestre do ano. Segundo a coordenadora, a principal revisão de 2022, pelo lado da oferta, foi que a indústria e os serviços praticamente não tiveram revisão. No entanto, na agropecuária houve uma diferença significativa. O recuo passou de 1,7% para 1,1%. “A maior revisão foi uma queda menor da agropecuária, exatamente porque a gente saiu das pesquisas trimestrais e já colocou as pesquisas estruturais. Isso deu uma diferença, a queda diminuiu em 0,6 ponto percentual”, revelou. Na parte da demanda o que mais variou foi o item  despesas de consumo do governo, que, conforme explicou Rebeca, tem a ver com dados de saúde. Essas despesas saíram de 1,5% para 2,1% com a revisão. “Se a gente pegar os dados de saúde pública do DataSUS, [o setor] ele tem feito umas revisões grandes nos dados para trás. A gente pegou os últimos dados e deu uma revisão para cima de 0,6 pp”, finalizou.

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Força das classes C, D e E está transformando o setor de varejo

Um levantamento conduzido pela PwC em colaboração com o Instituto Locomotiva identificou cinco elementos que devem influenciar as mudanças no setor de varejo relacionadas ao consumo das classes C, D e E. Além disso, propostas inovadoras para incrementar o poder de compra dessas camadas sociais, por meio de avanços em programas e políticas sociais, bem como a busca por maior acesso ao crédito e à esfera digital, destacam-se como temas relevantes para essa parte da população. COMPRA MAIS QUALIFICADA O estudo também ressalta a crescente importância dos aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança) e da responsabilidade social nas decisões de compra: 86% dos consumidores estão dispostos a favorecer marcas e lojas com um propósito claro, e 53% já optaram por não comprar de determinadas marcas devido à falta de responsabilidade social. A pesquisa indica que 66% desses consumidores valorizam produtos de qualidade a um preço justo. Além disso, em comparação com uma década atrás, 59% consideram que a qualidade de um produto ganhou mais relevância nas escolhas do que o preço. No entanto, 11% afirmam que a qualidade passou a ter menos peso entre os critérios de escolha na hora da compra. CONSUMO REPRIMIDO Os dados da pesquisa também apontam para um considerável potencial de intenção de compra contido. Se as condições econômicas melhorarem nos próximos anos, esse potencial pode ser liberado, gerando oportunidades significativas para os negócios. Metade dos consumidores no grupo examinado, por exemplo, acredita que não terá meios para adquirir pelo menos uma das categorias de produtos desejadas. Notavelmente, o setor educacional destaca-se com a maior demanda reprimida: 31% expressaram interesse em realizar cursos de idiomas nos próximos 12 meses se as condições financeiras permitissem, e 28% mencionaram cursos diversos. Os consumidores das classes C, D e E, mais conscientes e conectados, esbarram em limitações financeiras, mas isso abre possibilidades intrigantes para o setor de varejo e consumo no Brasil. Segundo a pesquisa da PwC e do Instituto Locomotiva, 87% das pessoas de menor renda comprariam mais se tivessem acesso facilitado ao crédito. Dos entrevistados, 61% reconhecem fazer esforços para adquirir produtos e serviços que antes não podiam comprar devido a limitações financeiras. Simultaneamente, 71% dos respondentes sentem satisfação ao conseguir comprar um produto após economizar. MAIS DIGITAIS Os consumidores das classes C, D e E diversificam os canais de compra, encontrando na internet uma aliada significativa. De acordo com a pesquisa da PwC em parceria com o Instituto Locomotiva, o conceito "phygital", que integra os ambientes físicos e digitais, é uma realidade para esse grupo, com 63% afirmando já terem comprado online e retirado o produto em lojas físicas. Apesar do aumento nas compras digitais, a experiência de comprar em lojas físicas ainda é frequente para essas classes. Compras em supermercados, hipermercados, lojas de materiais de construção e produtos para pets, por exemplo, são predominantemente realizadas presencialmente. Esse é um hábito exclusivamente presencial para 46%, 44% e 36% dos consumidores dessas categorias, respectivamente. Por outro lado, artigos eletrônicos, cursos diversos e de idiomas têm predominância de compras online, sendo adquiridos apenas presencialmente por 22%, 21% e 18%, respectivamente. Luciana Medeiros, sócia da PwC “Os dados que conseguimos compilar mostram que os consumidores de menor renda possuem propósitos e fazem escolhas criteriosas para comprar. As empresas que não se engajarem, de fato, com questões sociais e ambientais vão perder essa parte do público consumidor do país. É preciso, ainda, ampliar os canais de comunicação com os consumidores para entender de forma contínua quais são as preocupações, os feedbacks e as sugestões”

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Piscinas Naturais de Porto Vinicius Lubambo

Visit Pernambuco - Travel Show prevê movimentar R$ 100 milhões em negócios

Porto de Galinhas se prepara para a 5ª edição do Visit Pernambuco - Travel Show nos dias 4 e 5 de dezembro, focando em negócios e divulgação dos atrativos da região. O evento, sediado no Convention Center do Armação Resort, reunirá representantes do turismo nacional e internacional. Com aproximadamente 50 participantes da América Latina e Europa, o Visit PE incluirá o Summit com palestras e mesas redondas. Mais de 130 profissionais, entre compradores e fornecedores, são esperados, com expectativa de gerar cerca de R$ 100 milhões em negócios. O turismo em Pernambuco vem crescendo, e Porto de Galinhas destaca-se como destino procurado por turistas nacionais e internacionais. A programação inclui rodadas de negócios, área de expositor, Summit e caravana com agentes de viagens de Pernambuco, com o apoio da Associação dos Agentes de Viagens (ABav/PE). Otaviano Maroja, presidente do Porto de Galinhas CVB “Chegamos na 5ª edição do Visit PE com um evento que vem se consolidando a cada ano e que se tornou uma grande vitrine para Porto de Galinhas e toda a região Nordeste no mercado internacional. Neste ano contaremos com cerca de 50 participantes da América Latina e Europa e contaremos mais uma vez com o Summit que trará palestras e mesas redondas com temáticas importantes”.

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Intenção de Consumo Familiar em Pernambuco fica estável em novembro

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) variou 0,7% no Brasil entre outubro e novembro, enquanto em Pernambuco, o ICF permaneceu estável. Apesar disso, no estado, há indícios de melhorias relacionadas ao emprego atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis. Em relação ao emprego, 39,5% daqueles com renda superior a 10 salários-mínimos se sentem mais seguros e aptos a consumir, enquanto 36,3% dos entrevistados com até 10 salários mínimos sentem-se nas mesmas condições. Quanto à perspectiva profissional em novembro, 40,2% esperam uma melhora profissional nos próximos seis meses, enquanto 35,2% acreditam que enfrentarão uma piora na situação de trabalho. Observa-se que a população com rendimento mais elevado está mais satisfeita em relação ao emprego, com 57,9% acreditando ter boas expectativas de carreira. Entre a população geral, há um sentimento de retração em relação à renda, especialmente entre a população de menor receita, onde 22,5% indicaram uma depreciação em sua situação financeira em comparação ao ano passado. Para 52,3% da população com renda acima de 10 salários-mínimos, o acesso ao crédito ficou mais fácil em comparação ao mesmo mês de 2022, enquanto para 29,8% da população de renda mais baixa, o acesso ao crédito ficou mais difícil. CRÉDITO DISCREPANTE A discrepância na avaliação do crédito entre diferentes níveis de renda reflete desigualdades econômicas e é influenciada por fatores como endividamento familiar e condições do mercado de trabalho. Em relação ao nível de consumo, a pesquisa revelou que 45,8% das famílias com rendimentos de até 10 salários-mínimos estão comprando menos em comparação ao ano passado, enquanto a população que recebe acima de 10 salários-mínimos indicou que 51,8% estão comprando mais que no ano passado. Em Pernambuco, 36,2% das famílias com renda até 10 salários-mínimos indicaram a expectativa de um consumo menor em relação ao ano passado, enquanto 45,5% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a expectativa de que o consumo seja igual ao do ano passado. Essas perspectivas de consumo antecipam um cenário desafiador para as empresas do setor de comércio e serviços em Pernambuco. Para 50,8% dos pesquisados, este é um mau momento para a compra de bens duráveis (televisão, geladeira, fogão, etc.). Na faixa de renda mais baixa, essa insatisfação é levemente maior, com 52,2%, indicando que medidas como o recuo da taxa básica de juros e políticas de renegociação de dívidas ainda precisam surtir melhor efeito na economia estadual. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE “A estabilidade no consumo das famílias contrasta a má avaliação das perspectivas profissionais em Pernambuco e retrata um cenário desafiador para os consumidores do estado. Diversos fatores contribuem para essa percepção negativa, incluindo a instabilidade econômica estadual e a falta de incentivos no mercado de trabalho, o que resulta em uma sensação generalizada de estagnação e limitação das perspectivas de crescimento profissional para muitos pernambucanos.”

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