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Chesf obtém lucro semestral de R$ 1,13 bilhão

O resultado da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) apresentou, no primeiro semestre deste ano, lucro líquido de R$ 1,13 bilhão, superior em 2% ao obtido no mesmo período do ano anterior. Na expansão do sistema elétrico, a Chesf realizou investimentos, no período, da ordem de R$ 552,7 milhões, com um aumento de 187,2% em relação primeiro semestre de 2021, sendo R$ 377,6 milhões em obras do sistema de transmissão, R$ 112 milhões em geração de energia e R$ 63,1 milhões na infraestrutura.

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Bruno Albertim: "O modernismo de Pernambuco ecoa até os dias de hoje"

A exposição Semprenunca fomos modernos vale por uma verdadeira aula de história, em que são desconstruídos alguns “mitos fundadores” do modernismo brasileiro. A começar pela Semana de Arte Moderna de 1922, que aprendemos na escola ser o evento deflagrador do movimento no País. A verdade é que pernambucanos como Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro já realizavam uma produção artística longe dos cânones acadêmicos antes do mítico evento no Teatro Municipal de São Paulo. O tema já foi analisado numa reportagem da Algomais, porém, nesta conversa com Cláudia Santos, o jornalista e antropólogo Bruno Albertim aprofunda detalhes sobre os motivos que propiciaram ao Recife ser o berço esplêndido de tantos artistas modernos, criadores de uma arte tão vigorosa. O visitante da mostra também terá a surpresa de saber que o modernismo em Pernambuco não findou nos anos 1920. Mas se perpetuou, com seu figurativismo e cores saturadas, ao longo dos anos nas telas e esculturas de uma diversidade de artistas como Tereza Costa Rêgo, José Cláudio e Abelardo da Hora. E hoje uma inquieta juventude artística leva adiante essas características, mas as questões identitárias que defendem vão além do regionalismo de Gilberto Freyre. “Eles querem mostrar como essa identidade geral, na verdade, é constituída de microidentidades de várias naturezas: sociais, raciais, sexuais, políticas”, explica Bruno. A exposição está aberta ao público até 25 de setembro no Museu do Estado de Pernambuco. Além de Bruno, a curadoria é assinada pelo diretor do Mepe, Rinaldo Carvalho, pela historiadora Maria Eduarda Marques e a especialista em artes visuais Maria do Carmo Nino. Na sua opinião, o que levou Pernambuco a ser um dos pioneiros e expoente do modernismo no Brasil? Primeiro porque o Recife era uma das principais cidades do Brasil nesse processo de mudança de uma ordem social escravista para outra de modernização. Há uma frase que sempre digo, mas que não é minha: o modernismo é a história da erudição das suas elites, não só em Pernambuco, como no Brasil e na América Latina. Tínhamos aqui uma elite pequena, mas antenada com o discurso modernista, novidadeiro, vanguardista que tinha acesso à Europa através do porto. O Recife foi pioneiro no pensamento social com a Faculdade de Direito, com a Escola de Filosofia, com Gilberto Freyre, que inaugura uma sociologia moderna no País, preocupada não apenas com os grandes fatos, mas também com as coisas ordinárias, cotidianas, para explicar aquilo que ele procurava entender como um caráter nacional. Vicente do Rego Monteiro e seus irmãos, Joaquim e Fédora, estudaram, ainda muito jovens, no Rio de Janeiro e depois na Europa. Vicente se insere muito rapidamente nos sistemas de prestígio da arte europeia, ele e os irmãos frequentam os salões. Vicente estuda na Academia Julian, onde vários surrealistas de primeira hora estudaram, e participa dos salões que eram as instâncias de legitimação dessa nova arte que se propunha a não ser acadêmica. No livro Pernambuco Modernista, conto que o Recife recebeu a primeira exposição de arte moderna europeia da América Latina nos anos 1930. Vicente veio para o Recife para batizar o filho da sua irmã e aproveitou para trazer na bagagem mais de 30 quadros de Braque, Léger, Picasso, Miró, que são expostos no Teatro Santa Isabel e causam um grande rebuliço. A exposição foi extremamente atacada e muito malsucedida do ponto de vista comercial. Alguns de nossos avós ou bisavós perderam a oportunidade de comprar um Picasso a preço de banana. A cidade tinha quase 10 jornais e era muito comum o expediente de se lançar uma discussão por meios de artigos que eram publicados, replicados, treplicados. E se instalou na cidade um debate sobre a exposição: se aquilo que estava sendo trazido por Vicente era arte ou não. Enfim, aqui já havia artistas que romperam com o cânone acadêmico, com essa arte cujo corolário estético estava vigente, grosso modo, desde o renascimento. Eles estavam preocupados não só em atualizar uma série de códigos estéticos, mas também na construção, por meio de suas telas e aquarelas, de uma identidade regional muito ancorada nas ideias do movimento regionalista de Gilberto Freyre. Nesse momento há dois polos discursivos da modernidade no Brasil: São Paulo e o Recife, os pernambucanos começaram a dialogar e divergir fortemente dos paulistanos. No livro Pernambuco Modernista, você mostra um Mário de Andrade um tanto contrariado com os modernistas pernambucanos. Quais os motivos dessa rusga? Abro o livro, inclusive, falando da troca de cartas entre Mário de Andrade e Manuel Bandeira, o poeta que participara da Semana de 22 com o poema Os Sapos. Mário de Andrade tinha ficado muito impressionado com a obra de Cícero Dias, por ser extremamente brasileira, o que interessava ao discurso da construção da identidade do País. Na visão de Mário de Andrade, a arte de Cícero era capaz de sintetizar todo o Brasil, com um erotismo muito vigoroso e com o seu surrealismo tropical úmido. Mas, com o tempo, Mário de Andrade começa a perceber que Cícero não estava disposto aderir a suas intenções ideológicas. Nas suas palavras faltava ao artista pernambucano um “certo bandeirantismo”, ou seja, faltava um cerne paulistano naquela arte. A latitude poética de Cícero começa a migrar muito para suas origens, para os canaviais, para essa insolação do Recife, para os temas voltados para essa permanbucanidade que em matéria do discurso estava sendo construída. Mário de Andrade e os modernistas de São Paulo tinham como objetivo pensar o Brasil arquetípico, basilar, numa pureza brasileira, criando uma identidade que se afastasse, inclusive, da passagem escravocrata. Esse projeto de brasilidade é muito ancorado nas figuras idealizadas do caipira paulistano e não nessa nordestinidade. Quando Mário de Andrade chama Tarsila do Amaral, para “pintar em brasileiro”, até esse brasileiro, ao qual ele se refere, é um brasileiro caipira. Tanto que na paleta de cores de Tarsila você vai encontrar tons num padrão mais temperado, mais ameno. A arte praticada aqui adota uma paleta de cores mais intensa, mais saturada mesmo, capaz de, segundo vários críticos, refletir a luz local. Você

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Fintech Select Investimentos inaugura escritório em Recife

A startup Select Investimentos inaugurou um novo escritório no Recife. A unidade é liderado por Marcelo Marinho, profissional que conta com 25 anos em serviços de auditoria contábil e tributária para pequenas, médias e grandes empresas nacionais e multinacionais. “Há 3 anos venho trabalhando com o mercado financeiro e há 2 anos com a Select Investimentos. Entrei como investidor em março de 2020 e assumo o desafio como Head do escritório de Recife com muita felicidade e vontade de trazer as melhores opções de investimentos aos clientes e parceiros na cidade.” afirma o executivo. A unidade recebeu investimento de R$800 mil para a abertura do escritório. Além de Recife, a empresa conta com mais 24 unidades em 11 estados. A empresa tem como meta chegar a 30 escritórios ainda em 2022.

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Masterboi inugura primeira planta frigorífica da marca no Nordeste

Na próxima segunda-feira (15) a pernambucana Masterboi inaugura a primeira planta industrial frigorífica da empresa no Nordeste. Ela funcionará na cidade de Canhotinho, no agreste, a 206 quilômetros da capital. Em operação há 22 anos, a empresa tem sua sede no Recife e duas unidades industriais na Região Norte (uma em Nova Olinda, no Tocantins, e outra em São Geraldo do Araguaia, no Pará). Erguido em uma área de 111 hectares, com 21 mil metros quadrados de área construída, a indústria tem capacidade de abater 700 cabeças de gado por dia, além de ovinos, caprinos e suínos.  Operando com o Serviço de Inspeção Federal (SIF), a nova unidade tem acesso aos mercados nacional e internacional. Com esse serviço, a companhia tem autorização para exportar para os países do bloco Lista Brasil, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que abrange 97 países.

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Pernambucanas inaugura duas lojas em Pernambuco

A Pernambucanas inaugurou duas novas lojas em Pernambuco, uma em Jaboatão dos Guararapes, no bairro Prazeres, e outra no Shopping Tacaruna, na capital recifense, ambas no dia 11 de agosto. Estas serão as 5ª e 6ª lojas no estado de Pernambuco e as 23ª e 24ª unidades inauguradas pela varejista somente em 2022. Com elas, a companhia totaliza 489 lojas e dá continuidade ao seu sólido plano de expansão deste ano, intensificando a capilaridade de produtos e serviços pelo país. Fundada há mais de 114 na cidade de Paulista, a marca voltou ao estado em dezembro do ano passado, com a inauguração de duas unidades no centro da capital, uma na Avenida Conde de Boa Vista e outra no Shopping RioMar Recife. Além disso, em maio deste ano, foi inaugurada a loja do Caruaru Shopping e, em julho, uma unidade no município de Petrolina, no River Shopping. Desta forma, com as duas novas lojas, a Pernambucanas chega a 6 unidades no estado, o que representa cerca de 150 empregos diretos gerados e investimentos na ordem de R$ 27 milhões até o momento. A unidade de Prazeres tem 979m² e a loja do Shopping Tacaruna possui 1.135m², juntas geraram 45 empregos diretos e quase 225 indiretos. “Inaugurar novas lojas em Pernambuco e ainda no mesmo dia é um momento marcante para nosso negócio. Foi neste estado que há 114 anos iniciamos nossa história e é aqui que queremos fortalecer a memória afetiva de nossos clientes, resgatar as raízes e a conexão com o povo pernambucano. O melhor de tudo é que ainda vamos inaugurar outras unidades, intensificando nossa presença no estado”, conta Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.

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R$ 110 milhões: Novo pátio de veículos da SADA será instalado em Goiana

A mineira SADA, que atua no setor de transportes e armazenagem, está construindo ao lado da fábrica FCA Jeep, em Goiana, um novo pátio de veículos. O empreendimento receberá investimentos na ordem de R$ 110 milhões. Em operação, a nova infraestrutura auxiliará na redução do custo do frete e da produção. A expectativa é de que sejam gerados cerca de 300 empregos. O novo pátio ocupará uma área de 32 hectares e incluirá a operação do transporte especializado de veículos; transporte rodoviário de carga geral e fracionada; cabotagem e transporte rodo marítimo de veículos zero km; armazéns gerais e centro de distribuição; transporte, unitização e desconsolidação de container; desembaraço aduaneiro; serviço de estiva; operador portuário; contratação de frete marítimo e administração de pátios. O grupo empresarial atende a grandes nomes do mercado automobilístico, como Jeep FCA, Volkswagen, General Motors, Ford, Renault e Mitsubishi. O governador Paulo Câmara visitou as obras de construção nesta semana, acompanhado do presidente da empresa, Vittorio Medioli, e do presidente da Adepe, Roberto Abreu e Lima. “A SADA traz o diferencial de priorizar a diminuição dos impactos no meio ambiente e o aumento do consumo de energia limpa”, destacou Paulo Câmara. (Fotos: Aluísio Moreira/SEI)

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Os protomártires da nossa independência

Faltando pouco mais de um mês para o bicentenário da Independência do Brasil, pouco se espera das comemorações oficiais, inclusive em Pernambuco, onde 30 dos nossos protomártires pagaram com suas vidas pelo ideário de liberdade cultivado em movimentos sediciosos do passado. Quem transita pela Praça da República, através dos seus jardins projetados por Roberto Burle Marx (1909-1994), cercada por monumentos como o Palácio do Governo (1841), o Teatro de Santa Isabel (1850), o Liceu de Artes e Ofícios (1880), o Palácio da Justiça (1930) e o prédio da Secretaria da Fazenda (1944), mal desconfia que o seu solo encontra-se embebido pelo sangue de 8, dos 12 mártires pernambucanos que deram suas vidas em favor da causa da liberdade, quando do Movimento Republicano de 1817. No início do Século 19, quando a atual Praça da República era chamada de Largo do Erário, serviu de cenário à solenidade da Bênção das Bandeiras dos Revolucionários de 1817, ocorrida em data de 3 de abril daquele ano. Pavilhão que, um século depois, voltou a tremular em nossos céus, transformado que foi em Bandeira oficial do Estado de Pernambuco (1917). O local veio a ser chamado de Campo da Honra, em memória aos oito mártires pernambucanos que pagaram com suas vidas pela participação naquele movimento pioneiro de implantação de uma República em terras da América Latina. Em 8 de julho de 1817, foram ali enforcados e esquartejados os capitães Domingos Teotônio Jorge Martins Pessoa e José de Barros Lima (o Leão Coroado), e o padre Pedro de Sousa Tenório (Vigário Tenório). Seguindo-se da execução dos mártires Antônio Henrique Rabelo, Amaro Coutinho, José Peregrino Xavier de Carvalho, Inácio de Albuquerque Maranhão e o padre Antônio Pereira de Albuquerque. Em memória dos Mártires da República de Pernambuco de 1817, foi erigido em 1987 um monumento, moldado em cimento pelo escultor Abelardo da Hora (1924-2014); sob o patrocínio do Governo de Pernambuco, atendendo sugestão do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano; na alameda em frente ao Palácio da Justiça. Estranhamente, nenhum dos que morreram pela causa da nossa liberdade, teve o seu nome assinalado naquele monumento! Na sua base, apenas aparecem transcritos os nomes dos contemporâneos que promoveram tal homenagem (!) No período em que frequentei como Membro do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico-cultural do Estado de Pernambuco, apresentei projeto, aprovado pela unanimidade dos demais conselheiros, no sentido de fazer gravar no granito, os nomes dos 30 Protomártires da Pátria, imolados nos movimentos libertários ocorridos quando da Proclamação da República de 1710, em Olinda; da República Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador de 1824.

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Compesa investe R$ 550 milhões em energia solar

O consórcio Pernambuco Energia, formado pela Kroma Energia e a Elétron Energy, está investindo R$ 550 milhões para construir um parque solar para atender à Compesa. O acordo com a estatal pernambucana prevê que as empresas forneçam energia para a companhia por meio do mercado livre durante os próximos quatros anos. Já a partir de 2026, a Compesa terá à disposição um parque de geração com capacidade de 135 MW e deverá gerar cerca de 600 empregos diretos e indiretos. Com um contrato com validade de 29 anos, a operação da usina solar vai proporcionar uma economia de R$ 1,1 bilhão para o Estado.

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Oficina apresenta diagnóstico para revisão do Plano Diretor Suape 2030

Evento terá o objetivo de apresentar e debater a situação atual e as expectativas dos principais stakeholders para o futuro do complexo industrial portuário O Complexo Industrial Portuário de Suape realiza, nesta quarta (10) e quinta-feira (11), no auditório do centro administrativo da empresa, oficina participativa para apresentação da etapa de diagnóstico da revisão do Plano Diretor Suape 2030. O plano tem por objetivo revisitar todo o planejamento físico-territorial e estratégico da estatal frente às novas demandas de mercado e aos desafios impostos pelo atual cenário econômico. O projeto é comandado pelo consórcio formado pelas empresas TPF e Ceplan, vencedor do certame. O prazo total de execução é de 15 meses. O trabalho encontra-se, atualmente, na etapa de Diagnóstico Situacional, em que foram aprofundados os estudos por 10 eixos temáticos. Como finalização e consolidação dessa etapa, a oficina terá o objetivo de apresentar e debater a situação atual e expectativas dos principais stakeholders para o futuro do complexo. Nesta quarta (10), serão abordados os eixos temáticos relativos aos aspectos econômicos, saneamento ambiental, infraestrutura de transportes, serviços locais complementares, segurança e suprimento de utilidades. No segundo dia, quinta-feira (11), os temas abordados serão: gestão territorial, questões ambientais, patrimônio histórico e cultural, além dos aspectos sociais e habitacionais. Para o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, ouvir os agentes atuantes no território é imprescindível para a definição de estratégias e ações que permitam a consolidação e desenvolvimento participativo na atualização do Plano Diretor de Suape. “Esse esforço tem por finalidade dotar a empresa de um instrumento normativo de planejamento e gestão territorial atualizado, inovador e alinhado às políticas públicas de desenvolvimento do Estado, da região e do país. É essencial para promover o desenvolvimento sustentável do complexo, para compatibilizar, no seu território, o desenvolvimento econômico, à conservação integrada do patrimônio ambiental e cultural, com equidade social”, pontua. O diretor de Planejamento e Gestão de Suape, Francisco Martins, reforça que a revisão do Plano Diretor é parte de uma série de iniciativas estratégicas importantes para o desenvolvimento do porto e dos municípios localizados sob sua área de influência. “Nessas três primeiras semanas de agosto, nós realizaremos uma série de atividades importantes que fazem parte do planejamento estratégico da empresa. Além da apresentação da etapa de diagnóstico do Plano Diretor, realizamos, na última semana, oficinas de planejamento participativo para elaboração do Plano de Mobilidade de Sirinhaém e do Cabo de Santo Agostinho, que são realizados por Suape. Na semana do dia 15, receberemos uma missão do Ministério da Infraestrutura, que enviará uma equipe de Brasília para que iniciarmos a atualização do Plano Mestre”, explicou. CENÁRIOSO Plano Diretor Suape 2030 foi elaborado em 2011, após o complexo registrar o período de maior progresso de sua história. Na ocasião, o governo estadual havia anunciado aportes de recursos em investimentos da ordem de R$ 710 milhões. Esse volume era superior aos cerca de R$ 643 milhões já investidos, desde a criação de Suape. Foram elaborados três cenários de referência para orientar a visão de futuro do complexo com metas e objetivos até 2030: de curto, médio e longo prazos. Com a crise econômica instalada a partir de 2014, Pernambuco sofreu forte redução nas transferências federais, além de maior limitação de acesso ao crédito. Outras variáveis, como queda no Produto Interno Bruto (PIB) e alta no desemprego, mudaram alguns dos cenários previstos. Com tudo isso, muitos planos e investimentos esperados ou iniciados não chegaram a ser concluídos ou retomados. Essa nova realidade econômica, com impacto sobre os diversos sistemas produtivos, exigiu o redirecionamento do próprio modelo de desenvolvimento vigente no país e, consequentemente, no Estado. REVISÃO CRÍTICAConsiderando esse cenário e a necessidade de atendimento às demandas de mercado, Suape está promovendo a revisão crítica e atualização dos instrumentos de planejamento, tomando por base o conjunto desses desafios e das novas variáveis e perspectivas para a economia nacional, regional e local, para os próximos anos. Em particular, a revisão do zoneamento atual do complexo, incluindo a atualização do leiaute portuário de Suape frente às novas tecnologias e inovações previstas para o setor, a exemplo da produção de hidrogênio verde. O Plano Mestre é um instrumento de planejamento de Estado voltado aos complexos portuários, que abrangem os portos organizados, considerando as perspectivas do planejamento de transportes em nível estratégico, que visa a direcionar ações e investimentos nos próximos anos. MOBILIDADEEm paralelo à revisão do Plano Diretor, Suape está realizando a elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana do Cabo de Santo Agostinho e de Sirinhaém, municípios localizados no território estratégico de Suape. O acordo de cooperação técnica tem por objetivo contribuir para apoiar o poder público municipal a nortear o planejamento de curto, médio e longo prazos no tocante à melhoria do fluxo viário, reestruturação dos modais de transporte coletivo e acessibilidade, incluindo a adequação do espaço público para pedestres e pessoas com mobilidade reduzida.

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Escritório comemora 6 anos, com presente para a sociedade

Ao comemorar seis anos de atuação, o escritório Moury Fernandes & Marsha Oliveira, especializado na área trabalhista empresarial e em recuperação de crédito, anunciou que passará a exercer advocacia pro bono (sem custos) para famílias que possuam pessoas com autismo e que não tenham condições de arcar com tratamento médico ou terapêutico, nem com os custos de um processo judicial. “Utilizaremos todo o nosso conhecimento para que os direitos dessas pessoas, frente ao Estado ou frente a entidades privadas, sejam respeitados. Achamos que essa é a melhor maneira de retribuir tudo aquilo que recebemos da sociedade ao longo de todos esses anos”, afirmou o advogado Bruno Moury Fernandes

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