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Colaboratório #CentroVivo abre inscrições para formação

Buscando desmistificar preconceitos e compreender as vivências da População em Situação de Rua do Recife, o CoLaboratório #CENTROVIVO convida estudantes e profissionais do Design, Comunicação, Assistência Social, Arquitetura, Enfermagem, Direito, Medicina, Ciências Sociais, Psicologia, entre outras áreas que possuam interesse no tema, para participar da oficina que acontece entre os dias 23 e 27 de maio, das 14h às 17h. São 30 vagas gratuitas abertas para uma experiência de caráter imersivo e presencial no Espaço Criadouro (@espacocriadouro), localizado no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. Na atividade, os participantes irão construir, de forma colaborativa, projetos que desacortinem possibilidades de enfrentamento aos principais desafios vividos por essas pessoas e pelos projetos que as apoiam. Para se inscrever, é preciso ter mais de 18 anos e preencher o formulário (http://bit.ly/colaboratoriocentrovivo) até 18 de maio. É importante que haja disponibilidade do participante em comparecer ao evento nos cinco dias. Mais informações: contato.ceca@gmail.com

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Senado discute projeto que regula produção de energia em alto-mar

(Da Agência Brasil) De autoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN), o projeto define regras de outorga para o aproveitamento de potencial energético offshore. A medida vale para empreendimentos situados fora da costa brasileira, como o mar territorial, a plataforma continental e a Zona Econômica Exclusiva (ZEE). O projeto também estabelece diretrizes dando poderes ao órgão regulador e aos agentes para elegerem suas prioridades, conforme as diretrizes políticas de um plano de governo. A audiência pública contou com a presença de representantes do governo e da iniciativa privada. Segundo Gabriela Oliveira, gerente de Desenvolvimento de Energias Renováveis da Shell, o Brasil está entre os quatro países considerados prioritários para investimentos em energias renováveis onshore (gerados em terra firme). “Com a consolidação do nosso marco regulatório, espero que o Brasil se encontre também como um dos países prioritários para o investimento offshore. O potencial eólico offshore deve ser visto como uma nova fonte de energia para o Brasil. Uma fonte limpa, que possibilita diversos usos finais de energia. Não só a elétrica, mas também o hidrogênio verde e a amônia renovável”, afirmou. O gerente de Desenvolvimento de Negócios da Ocean Winds, José Partida Solano, defendeu que a legislação leve em conta investimentos já realizados pelas empresas privadas e que a remuneração da União - originalmente prevista de 3% a 5% - seja limitada a 1% ou 1,5%. O diretor de Éolicas Offshore da Equinor para o Brasil e América Latina, André Leite, disse que a empresa norueguesa deve aplicar metade dos investimentos previstos até 2030 em projetos de energia renovável e em descarbonização. Ele defendeu que a legislação brasileira não onere “de antemão” as empresas interessadas em investir no segmento offshore. “Apenas em eólica offshore, serão 23 bilhões de dólares a serem investidos nos próximos cinco anos [em todo o mundo]. O Brasil possui grande potencial. Seria ideal atrelar a remuneração da União ao sucesso do empreendimento. Onerar de antemão um empreendimento, sem que se tenha uma visão clara de sua rentabilidade, pode inibir a participação de empresas que conhecem a complexidade, os custos e os riscos desse mercado”, disse. O advogado Diogo Pignataro, representante do Instituto Brasileiro de Transição Energética, lembrou que a transição para fontes limpas de energia “é uma pauta global”. Para ele, o Brasil pode sair na frente se desenvolver leis seguras e estáveis para o setor. “A energia renovável através da eólica offshore é aquela com o maior potencial de descarbonização por megawatt instalado. O mundo precisará implantar a eólica offshore para substituir a geração baseada em combustíveis fósseis. Agora precisamos no Brasil de estruturas políticas concretas, regras bem definidas e estáveis. Um ambiente estável para seu desenvolvimento”, disse. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Wagner da Silva, lembrou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começou a analisar os primeiros processos para a geração de energia offshore em 2017. Desde então, o número de pedidos abertos no órgão saltou de sete para 54. Na avaliação do secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Marcello Nascimento Cabral, já há regulação do tema no Brasil. “Quando o MME começou a desenhar a regulação para offshore, a primeira pergunta que nos fizemos foi: precisamos de lei? Depois de diversas reuniões, entendemos que na verdade a lei não seria necessária para começar, para dar o passo inicial. Depois que o decreto foi publicado, o mercado respondeu de maneira rápida e positiva. Houve um aumento de 40 gigawatts [em processos abertos] no Ibama para mais de 130 gigawatts. Isso demonstra a importância do tema e a receptividade que o mercado teve com o decreto”, disse. Para o senador Jean Paul Prates, o Decreto 10.946, editado pelo Poder Executivo em janeiro, que trata do aproveitamento dos recursos naturais no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental a partir de empreendimento offshore, “muito mais confunde do que ajuda”. “O decreto cria um ambiente provisório, precário, burocrático, frágil e contestável. O próprio setor deveria discutir isso mais seriamente, e não ficar embevecido com a rapidez do processo. Vamos regular uma relação de 50 a 100 anos. Não podemos abrir o setor no ano que vem com dois tipos de outorgados diferentes. O decreto é uma regulamentação capenga, fraca. Quem investir por ele estará sob alto risco”, disse. * Com informações da Agência Senado

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J. BORGES ocupará toda a Christal Galeria este mês com exposição inédita

Patrimônio Vivo de PE, o artista apresenta a riqueza natural e cultural do estado Considerado um dos Patrimônios Vivos Imateriais de Pernambuco, título alcançado em 2005, o xilogravurista J.Borges, aos 86 anos, vai ocupar todo o espaço da Christal Galeria de Artes, no Pina, a partir do dia 14 de maio. Com o título Pernambuco por J.Borges, a exposição inédita e com trabalhos exclusivos, traz como temas a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A abertura da exposição será às 10h e ao longo do dia haverá uma programação especial com exibição de um minidocumentário sobre o artista, o primeiro produzido pela Christal, e ainda apresentação do cantor Geraldo Maia, na área externa do Christal Café e Bistrô, a partir das 16h. “Esperamos que essa exposição nos aproxime do que o Brasil tem de melhor, como nossa cultura e nosso povo. Assim como de nossos mestres Griôs, guardiões de uma sabedoria tão simples e monumental que ficamos nos sentindo pequenos e acolhidos ao seu lado, sonhando que possamos voltar a viver “reunidos, respeitando o velho, o novo, o rico e o pobre” como nos disse o próprio artista J.Borges quando estivemos em seu ateliê em Bezerros. O tema Pernambuco casa com a proposta desse segundo ano de existência da galeria que pretende se dedicar aos artistas locais, reconhecendo e potencializando a produção e representatividade desse grupo”, ressalta a galerista e uma das curadoras da exposição, Christiana Asfora Cavalcanti. A arte de J.Borges na exposição exclusiva criada para a Christal Galeria de Artes também terá um foco na religiosidade (Nossa Senhora da Conceição) e em questões socias como a falta de água; a presença de Lampião junto aos pobres; e do namoro nas cidades do interior. Com o objetivo de explorar temas amplos e centrais que fazem da cultura pernambucana um capítulo singular no repertório nacional. “Decidimos incluir J.Borges no calendário de exposições da Christal Galeria em 2022 diante da grandiosidade de sua obra e de seu percurso e cientes de que um nome como esse precisa estar em todos os espaços de arte”, destaca a também curadora da exposição, Stella Mendes. O artista pernambucano foi ainda agraciado, em 1999, com a Ordem de Mérito Cultural do Ministério da Cultura ao lado de nomes como Hermínio Bello de Carvalho, mãe Stella de Oxóssi e Mário Covas, o que comprova a grandiosidade de seu trabalho que é acompanhada há algumas décadas por pesquisadores e interessados nas raízes culturais nordestinas e brasileiras. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO – A riqueza e cuidado com que J. Borges explica cada etapa de sua longa trajetória no fazer artístico é permeada por grande emoção e sensibilidade. “Quando nos debruçamos nas pesquisas históricas de como se deu o trilho desse caminho, nos deparamos com uma longa lista de exposições, premiações e aquisições em todo território nacional bem como estrangeiro”, exalta a curadora Christiana Asfora Cavalcanti. Para tentar dar conta de sua originalidade nata, pode-se traçar rápidas linhas, uma vez que o medo de ter que trabalhar no canavial foi o que o fez o artista de Bezerros, no Agreste Pernambuco, vender cordéis aos 20 anos nas praças, feiras, estações e igrejas. “Dali, aos 29 anos, foi construir suas próprias histórias e criar as impressões para ilustrá-las, tudo como autodidata e alquimista genial, vivenciando a realidade de nosso povo como fonte de inspiração maior”, acrescenta, pontuando a época na qual o consumo do folheto popular era massivo e alguns títulos foram considerados fenômenos editoriais. Serviço: Pernambuco por J.Borges Quando: De 14 de maio a 30 de julho de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Horário: De terça a sábado das 10h às 19h. Entrada gratuita

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Programador desenvolve projeto para ajudar profissionais que estão iniciando no mercado

Consultorias serão feitas em grupo e de forma individual e cada aluno será acompanhado de 3 a 4 meses, dependendo da evolução. O programador Bendev Júnior lançou um projeto social, a fim de contribuir com os profissionais que estão entrando no mercado. Segundo Bendev, a ideia é formar grupos com cinco pessoas, respeitando o nível de conhecimento. As consultorias serão feitas em grupo e de forma individual e cada aluno será acompanhado de 3 a 4 meses, dependendo da evolução. “Muitas pessoas me procuram com dúvidas sobre como ingressar no ramo, ou questionamentos sobre o mercado de trabalho, entre outras questões. Por isso decidi colocar a minha experiência à disposição e oferecer consultorias gratuitas”, explicou o programador. Bendev é considerado autoridade no mundo da tecnologia, mas não se esquece da dificuldade do início da carreira. “Passei por situações no começo da profissão que poderiam ter sido evitadas se alguém tivesse me orientado, por isso acho importante dar esse apoio a essas pessoas. Vou instruir desde o início e contribuirei até que apresentem avanços”, se comprometeu.   A consultoria consistirá em dinâmicas e aulas em grupo, onde serão apresentados conceitos básicos e atendimentos individuais. Segundo Bendev, os encontros individuais servirão para esclarecer dúvidas e respeitar a evolução de cada participante, fazendo com que eles avancem no lado profissional. Para receber a consultoria o interessado pode se inscrever aqui. Sobre Bendev Júnior Benedito Manoel da Silva Júnior, ou Bendev Júnior, é programador, Tech influencer e empreendedor na área de tecnologia. Escritor do e-book ‘Transformando códigos em Sonhos’, onde enfatiza dicas para iniciantes na área da programação, disponível de forma gratuita na plataforma Amazon, Google Books e no site do próprio escritor.

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As nossas guerras cibernéticas

*Por Marcos Alves Da terra.... Na noite do 26 ao 27 de Abril a Internet Francesa sofreu “cortes” de grande escala. A rede ficou fora do ar em várias regiões e cidades do país e deixou as operadoras totalmente saturadas, incapazes de fornecer acesso aos usuários e muito menos explicar o porquê dessa situação. Se descobriu rapidamente que a os cabos de fibra ótica por onde circula o sistema foi cortado em localidades distintas da França e isso a poucos minutos de intervalo. Várias fonte oficiais e não oficiais já admitem que isso possa ter sido um ciberataque. Difícil determinar quem está na origem dessa sabotagem e se pode haver recidiva, mas ela demostra também os limites da proteção das redes físicas dos nossos sistemas de comunicação internet. Para o mar.... Relembramos que no início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, países ocidentais mencionaram várias vezes o risco de Moscou cortar os cabos submarinos da internet e assim poder provocar um blackout da rede. Eles faziam referência ao navio russo Yantar, oficalmente um navio de pesquisa oceanográfica, mas considerado pelas autoridades ocidentais como um potencial navio espião com mini submarinos capazes de descer a 6000m de profundidade e avistado na Irlanda, perto das zonas dos cabos transatlânticos. 99% do tráfego mundial é efetuado por via desses cabos. São 420 cabos pelo mundo percorrendo 1,3 milhões de km que asseguram as conexões mundiais. Por isso os fundos submarinos são hoje um verdadeiro campo de enfrentamento e altamente protegidos. Esses cabos também permitem espionar, como por exemplo entre 2012 e 2014, quando os Estados Unidos conseguiram grampear a chanceler alemã, Angela Merkel, conectando-se aos cabos que iam para a Alemanha. Três empresas se repartem o mercado mundial do seguimento, sendo a Alcatel Submarine Network a líder, com sede em Calais, no Canal da Mancha. A empresa, afirma que para a manutenção de toda sua rede ela dispõe de 3 barcos navegando pelo mundo...maravilha! Até o espaço.... Em Fevereiro deste ano, o exército francês realizou uma simulação de corte dos cabos entre as suas ilhas nas Antilhas e a França, utilizando meios alternativos de comunicação por via de satélites. Porém, esse sistema também tem suas falhas. No dia do ataque Russo à Ucrânia o satélite KA-SAT foi alvo de um ciberataque confirmado pelo Comando Espacial Francês que atingiu milhares de casas que ficaram sem TV, mas também atingiu profisionais e instalações sensíveis. Cerca de 10.000 clientes da rede NordNet tiveram seus modems atingidos e desabilitados. O corte durou quase dez dias na França, até terem conseguido trocá-los todos. Clientes da rede FAI na Europa passaram pela mesma situação, neste contexto de tensão por falta de peças e componentes eletrónicos para fabricar novos aparelhos. Na Alemanha, 3000 eólicas foram atingidas. Elas continuaram a funcionar, porém, sem possibilidade de serem controladas a distância. Esse satélite foi escolhido por hackers, por ser fortemente utilizado como acesso à internet pelo exército ucraniano. Atacá-lo era um bom meio de perturbação só que acabou provocando “ciberdanos colaterais” como o mencionou o governo Alemão. *Marcos Alves é fellow do Iperid

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The Chosen: nadando contra a corrente

Peixes cinza cruzam a tela escura da esquerda para a direita. Surge o primeiro, depois vários. Logo um peixe verde aparece, nadando em sentido oposto. Outros da mesma cor pontuam de verde toda a cena. Há um corte e vemos o cardume nadando em círculos, peixes cinza em sentido horário e um único verde no anti-horário. Se você já viu The Chosen, sabe que estou falando da bela abertura da série. Aos que ainda não a conhecem, "The Chosen" é uma produção independente financiada via crowdfunding, em 2019. Arrecadou cerca de 10 milhões de dólares só para a primeira temporada. Os episódios destacam o lado mais humano de Jesus, diferente do que já vimos em outras produções do gênero. Voltando aos peixes, não resisto e recorro ao clichê que nos conclama a nadar contra a corrente. Uma breve folheada no livro de Atos é suficiente para entendermos o porquê dos discípulos daquela época terem recebido o título de "cristãos". Porém esses mesmos discípulos não imaginariam que o cair das páginas do calendário traria más notícias. No século XVII, Galileu foi condenado por heresia na Inquisição ao defender a teoria heliocêntrica. Nadou contra a corrente, todavia, para não morrer, teve de voltar e seguir o fluxo. Mais páginas caíram e, com elas, as Cruzadas e suas atrocidades em nome de Cristo. Estamos no século XXI e parece que pouco mudou. A guerra na Ucrânia prova que evoluímos em tecnologia, mas regredimos em amor, considerando que usamos muitos desses avanços tecnológicos para tirar vidas. O que fazer? Sabe aquele peixe verde lá do início? Seja. Onde ver:Baixe o aplicativo na Play StoreDisponível também no Globoplay

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Dia das Mães atípicas: porque elas precisam ser lembradas e apoiadas?

*Por Christianne Müller O Dia das Mães, mais do que uma data festiva ou do calendário de promoções do comércio, deveria ser um momento de reflexão sobre os desafios da maternidade no mundo contemporâneo. E, por esse viés, as mães atípicas precisam ser lembradas com atenção especial, já que a responsabilidade que elas têm é muito maior, assim como as condições de saúde física mental a que estão expostas são bem mais preocupantes. O termo atípico ganhou força a partir da série Atypical, lançada em 2017 pela Netflix e que teve a última temporada exibida esse ano. A comédia dramática gira em torno da transição do protagonista de 18 anos, Sam Gardner, para o início da vida adulta. Poderia ser apenas mais uma produção teen sobre amadurecimento, descobertas e o primeiro amor, não fosse um detalhe que garante a singularidade e carga dramática do enredo: Sam tem traços de autismo. Nesse contexto, a mãe do personagem principal, Elsa Gardner, ocupa um papel central, diante das dificuldades do filho em arrumar uma namorada, da múltipla jornada (dentro e fora de casa) e de uma crise conjugal com o pai de Sam. Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência. O que é mãe atípica? Eles já foram chamados de deficientes, pessoas com deficiência e especiais. Recentemente, o termo atípico se popularizou como um guarda-chuva que abriga pessoas com deficiência física, déficit no desenvolvimento cognitivo, transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outras condições. Por extensão, as mães desses indivíduos passaram a ser conhecidas como atípicas. Como se Elsa Gardner tivesse saído do streaming, essas mulheres são de carne e osso e enfrentam, em maior ou menor grau, problemas semelhantes aos da personagem interpretada por Jennifer Jason Leigh. Significados A denominação popularizada pela Netflix traz toda uma implicação semântica e de saúde mental. Não apenas pela situação “diferente” dessas mulheres em relação às mães consideradas típicas, mas pelo adicional de atribuições, dificuldades e pressão em casa, no trabalho, na família e na vida social como um todo que a maternidade atípica traz. Uma sobrecarga que muitas vezes acaba levando essas mães a um quadro de estresse extremo classificado como burnout parental, semelhante ao transtorno relacionado ao trabalho. Choque de realidade Assim como na série, a visão romantizada da paternidade e maternidade é desconstruída pela realidade de se ter um filho fora dos padrões “normais”. E não é fácil lidar com uma criança com problemas motores, seletividade alimentar, crises, atraso de fala, tendência ao isolamento, desfralde tardio, hiperatividade e outras características diferenciadas. Nem com um adolescente, quase adulto, com dificuldades sérias de adaptação à vida social. Esse choque entre o mundo ideal e real muitas vezes têm um desfecho negativo para a família e particularmente para a mulher: o pai se ausenta de forma sistemática de suas responsabilidades ou simplesmente vai embora. Em situações como essa, fica para a mãe o peso de administrar o diagnóstico, as idas e vindas a médicos e psicólogos, a luta por assistência na saúde pública ou pela cobertura do plano de saúde, a briga por uma escola que acolha o menino ou menina e garanta as condições de aprendizado e a pressão no trabalho. Impactos A experiência clínica diária atendendo a mães que se enquadram nesse perfil mostra os efeitos que se pode esperar desse quadro altamente insalubre: insegurança, medo, exaustão, impotência, solidão, sentimento de rejeição, autoestima em baixa e estresse, entre outros, evoluindo, no limite, para ansiedade generalizada, síndrome do pânico, depressão ou burnout. É nesse ponto que a realidade supera de longe a ficção. Tudo isso se agrava diante do fato de que vivemos em uma sociedade capacitista, na qual se atribui valor a quem é totalmente funcional e filhos atípicos estão fora dessa classificação. Não basta ser pai O apoio do parceiro ou parceira é fundamental para a mãe atípica e, como diz o clichê, não basta ser pai ou padrasto, tem que participar e contribuir para que a mulher se sinta amparada, compreendida e assistida. Muitas relações conjugais sofrem desgastes exatamente porque, depois do nascimento de um filho atípico, o casal perde muito da privacidade, dos programas a dois, dos momentos de intimidade e isso faz com que ambos parem de exercitar a conjugalidade. Para quebrar esse ciclo, é essencial a maturidade do companheiro ou companheira para a distribuição de responsabilidades em relação à criança ou adolescente que apresenta uma condição diferenciada e também para o enfrentamento das situações desafiadoras que esse diagnóstico traz e que serão permanentes, numa intensidade variável de caso a caso. Essas atribuições não podem ficar concentradas na mãe, como muitas vezes acontece, gerando um impacto que afeta o bem-estar físico e psíquico da mulher e sua realização pessoal e desequilibra totalmente a relação do casal. Redes solidárias A articulação de redes de apoio às mães atípicas é uma alternativa que tem se multiplicado em todo o mundo, com excelentes resultados. São comunidades que atuam em diversas frentes. Entre elas, o compartilhamento de contatos de médicos, terapeutas e outros especialistas; criação de minicooperativas; agendamento de encontros para troca de experiências e organização de atividades voluntárias de suporte às participantes, a exemplo de compras no supermercado e trabalhos domésticos. Vale lembrar que mães de filhos típicos podem e, se tiverem disponibilidade e interesse, devem se integrar a essas redes solidárias, doando um tempo extremamente valioso para quem tem crianças ou adolescentes atípicos em casa. Esses grupos, nesse formato ampliado, também podem dar uma grande contribuição para a socialização de pessoas com algum tipo de deficiência ou transtorno. Um exemplo: mães de filhos típicos podem convidar os coleguinhas de escola atípicos e suas famílias para as festas de aniversário, ajudando a quebrar o isolamento que muitas vezes acompanha condições como o TEA e TDAH. Autocuidado é essencial Além dos parceiros, parceiras e da sociedade, é preciso que as próprias mães atípicas estejam conscientes quanto a suas necessidades especiais e aproveitem esse Dia das Mães para reflexão sobre suas vidas. Canalizar

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Intenção de consumo das famílias pernambucanas registra oitavo mês em elevação

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas (ICF-PE) registrou o oitavo mês de avanço em abril de 2022, chegando a 81,8 pontos, com crescimento de 1,2% em relação a março deste mesmo ano e de 17,3% em relação a abril do ano anterior. O índice consolidado ainda está muito abaixo do patamar de otimismo e também ainda abaixo do resultado pré-pandemia, que era de 87,3 pontos em março de 2020, mas é o melhor resultado registrado pela pesquisa desde maio de 2020 (quando caiu para 71,6 pontos, antes despencar para 54,7 pontos em julho). Pernambuco: evolução do ICF (valores em pontos) - janeiro/2020 a abril/2022 Fonte: CNC. Embora ainda não aponte maior segurança com relação ao ambiente de consumo, o movimento ascendente do índice denota que a proximidade da imunização global e a possibilidade de retomada mais intensa do mercado de trabalho, especialmente no setor de serviços, vem se refletindo em novas perspectivas entre as famílias pernambucanas. Em Pernambuco, os dados mais recentes do Caged dão conta de um saldo positivo de 7,7 mil postos de trabalho no setor de serviços no primeiro bimestre, com destaque para os segmentos de ‘educação’, ‘saúde’, ‘atividades administrativas’, ‘alojamento e alimentação’ e os serviços de ‘transporte, armazenagem e entrega’. Por outro lado, não se observou um resultado favorável no setor de comércio, nem na agroindústria, em função da sazonalidade do segmento sucroalcooleiro, explicando a queda nos setores de transformação e agropecuário. Não obstante os resultados negativos nesses três setores (agropecuária, comércio e transformação), o saldo geral do emprego nos primeiros dois meses foi de 1,3 mil empregos. Esses números, por enquanto, colaboram para que a próxima divulgação trimestral do IBGE sobre o mercado de trabalho siga apontando tendência de queda na taxa de desocupação, que já fora de 19% para 17% entre o terceiro e o quatro trimestre de 2021. Por outro lado, na contramão dessas expectativas, possivelmente colaborando para conter o ímpeto de consumo, ainda devemos observar novos avanços de preços impactando o orçamento das famílias. A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, apontou um aumento 1,82% em abril, só na Região Metropolitana do Recife – puxada principalmente pelo avanço nos preços de combustíveis –, acumulando 4,43% no primeiro quadrimestre. É importante considerar que os combustíveis são itens cujo reajuste de preços costuma ter uma alta difusão sobre os demais componentes do IPCA, uma vez que encarecem custos de distribuição em diversas cadeias de produção. Aliado à perspectiva de reajuste na conta de energia elétrica, que começa a ser aplicada no final de abril, as famílias pernambucanas devem observar novos aumentos de preços também em serviços até o final desse primeiro semestre. Corroborando a perspectiva de que o mercado de trabalho pode continuar melhorando em função do aumento da circulação de pessoas e menos restrições em ambientes fechados, os sub-índices do ICF referentes à percepção atual do emprego e da renda mantiveram-se estáveis na passagem de março para abril (+0,1% e +0,2%, respectivamente), além de registrar novamente avanço com relação à situação no mesmo mês do ano anterior (respectivamente, +8,3% e +7,1%). Ainda assim, é importante ressaltar que ambos os sub-índices ainda se encontram na zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos). A avaliação sobre o nível de consumo atual, embora siga melhorando desde julho de 2021, ainda representa o pior resultado entre os componentes do ICF, com 66,3 pontos. Ou seja, em geral as famílias consideram que estão consumindo menos atualmente em relação ao segundo semestre do ano passado. Mas essa percepção é melhor que a observada em abril do ano passado, quando o sub-índice chegou a 47,5 pontos. No mesmo sentido, também avaliam que a situação atual não favorece a compra de bens duráveis, embora a percepção em abril de 2022 seja melhor que a observada no mesmo período do ano anterior. Olhando para frente, no horizonte dos próximos seis meses, a respeito da perspectiva profissional e da perspectiva de consumo, as famílias registram um nível de confiança também aquém do patamar ideal, com avaliação muito abaixo de 100 pontos, embora esses sub-índices do ICF venham melhorando nos últimos meses. Por outro lado, apesar do cenário de elevação das taxas de juros, a avaliação sobre a perspectiva de acesso a crédito seguiu em ascensão no mês de abril.

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"Com o plano de descarbonização é possível Pernambuco ter um PIB 6% maior em 2050"

Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado conta como Pernambuco pretende chegar à neutralidade das emissões de gases de efeito estufa até 2050 e ainda ter crescimento econômico. Ela rechaça a ideia de que ações ecológicas prejudicam o desenvolvimento da economia. Capturar na atmosfera o dióxido de carbono, um gás causador do aquecimento global, utilizá-lo como combustível e até armazená-lo. Usar o biogás, originado do lixo, como fonte energética em indústrias e em refinaria de petróleo. Essas são algumas das tecnologias inovadoras que constam no Plano Pernambuco Carbono Zero, uma estratégia para o Estado alcançar a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 2050. O plano aponta metas, prazos e ações para mitigação das emissões. Para saber detalhes sobre essa estratégia de descarbonização e quais as ações para implantá-la, Cláudia Santos conversou com Inamara Mélo, que acaba de assumir a Semas (Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco), em substituição a José Bertotti, que lançou sua candidatura a deputado estadual. Com formação em jornalismo, Inamara tem larga experiência na área de sustentabilidade, é mestranda em gestão ambiental, já atuou na Secretaria de Meio Ambiente do Recife, onde também assumiu a pasta, quando a então secretária Cida Pedrosa foi disputar a eleição. Junto com Bertotti, direcionou a agenda da Semas para priorizar a política climática e participou da elaboração do Pernambuco Carbono Zero. Nesta entrevista, Inamara conta as dificuldades decorrentes da falta de apoio do Governo Federal para o País atingir o chamado net zero. E como em razão disso, os Estados, em especial Pernambuco, acabaram exercendo um protagonismo, inclusive junto a organizações internacionais. E, para os que pensam que cuidar do meio ambiente prejudica o crescimento econômico, a secretária rebate afirmando que o plano de descarbonização promoverá aumento do PIB e geração de emprego no Estado. Quais são as ações do governo para neutralizar os gases de efeito estufa? Pernambuco vem estruturando sua política climática desde a primeira década dos anos 2000, ainda na época do governo de Eduardo Campos. Na gestão de José Bertotti na Semas, o objetivo foi fortalecer esse trabalho, porque o Plano Estadual de Mudança Climática e a Política Climática já tinham sido aprovados, mas precisávamos avançar tanto nos instrumentos, quanto em ações efetivas para dar conta dessa política. Montamos o nosso Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa, que reuniu dados de 2015 a 2018. Naquele momento o Governo Bolsonaro decidiu não realizar no Brasil a COP 25, que o governo anterior havia se comprometido a sediar. Pernambuco recebeu, então, a missão de realizar a 1ª Conferência Brasileira de Mudança Climática e assumimos junto à Abema, que é a associação brasileira dos órgãos estaduais de meio ambiente, a tarefa de apoiar a participação dos estados no evento. Na medida em que o Governo Federal se retirou dessa agenda, houve a emergência dos governos subnacionais nesta pauta. Ampliamos nosso protagonismo e passamos a discutir quais seriam os compromissos climáticos e como poderíamos efetivá-los. Isso trouxe para Pernambuco o olhar de organizações internacionais e passamos a tratar com diversos desses organismos uma cooperação em apoio ao trabalho desenvolvido na Abema e internamente em Pernambuco. Em 2022 atualizamos o inventário de emissões com informações de 2015 a 2020, sendo que Pernambuco é o primeiro estado da Federação a apresentar esses dados desagregados por município. Agora, já conseguimos identificar o perfil de cada município relacionado à agenda climática e o que precisamos potencializar nesta agenda municipal. Conseguimos o apoio da União Europeia, com a consultoria da agência alemã GIZ, para o desenvolvimento do nosso plano de descarbonização, o Programa Pernambuco Carbono Neutro, que estabelece o compromisso do Estado de chegar em 2050 atingindo a neutralidade das emissões de GEE. Esse trabalho teve o acompanhamento e a participação do Fórum Pernambucano de Mudança do Clima. O que prevê o Programa Pernambuco Carbono Neutro? Ele aponta metas, prazos e ações para mitigação das emissões de GEE no Estado. Essa redução é de 15% em 2025 e 32% em 2035, e em 2050 será alcançada a neutralidade climática. Para chegar a esse resultado, o plano foca em quatro setores estratégicos: energia e indústria, transportes, resíduos e Afolu (agricultura, florestas e outros usos da terra). Para cada um desses setores foram estabelecidas soluções tecnológicas de mitigação. Porém, mesmo se todas essas medidas forem adotadas, ainda assim, não chegaremos a um resultado de carbono neutro, porque, com a adoção delas, é possível evitar 75% das emissões projetadas para 2050. Para os 25% restantes, será necessário fazer a remoção de carbono na atmosfera. Como essa remoção é possível? Hoje existe tecnologia em desenvolvimento para captura, transporte, utilização e armazenamento de CO2. Estuda-se, por exemplo, a implantação de unidade de geração de hidrogênio na Rnest (refinaria) com captura de carbono e em processos industriais. Trata-se de uma tendência que está sendo trabalhada em diversas regiões do mundo. É importante destacar que esse plano de descarbonização fez com que caísse por terra o antigo conceito de que cuidar do meio ambiente impactaria no crescimento econômico. Ao adotarmos essas medidas de descarbonização, é possível ter um crescimento no produto interno bruto 6% maior até 2050, são R$ 20 bilhões a mais na projeção do PIB. Também impactaria positivamente naquilo que é o consumo das famílias em R$ 30 bilhões a mais. A estimativa é gerar 100 mil empregos a mais se forem adotadas essas soluções tecnológicas. Quais são os próximos passos? Ao concluirmos o plano, temos um grande desafio: nós temos um planejamento pronto e agora como implementamos e como desenhamos o monitoramento? A avaliação da União Europeia é que alcançamos um produto de altíssimo nível. Os pernambucanos precisam compreender o que foi feito e como precisamos, a partir de agora, agir envolvendo um grande pacto social no sentido de garantir a implementação deste plano. Fazemos parte da rede Under2 Coalition, que é uma espécie de top dos estados de várias regiões do mundo comprometidos, com a pauta da descarbonização. Nós trabalhamos com eles no projeto para fazermos o controle das

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Vício em celular pode prejudicar saúde mental

A nomofobia é o medo irracional de ficar sem o seu telefone celular. O transtorno pode prejudicar produtividade e aumentar ansiedade O celular é item indispensável nos tempos atuais. Entre as vantagens estão a maior flexibilidade e interação, além de possibilidades quanto à localização, lazer, estudo, trabalho. Durante a pandemia, tornou-se o canal mais importante de comunicação da sociedade, seja por mensagens, ligações ou videochamadas. Mas o celular sempre disponível na palma da mão pode se tornar um grave problema, afetando a saúde mental e inclusive física das pessoas. Todo mundo já saiu atrasado para um compromisso, e na pressa esquecer o celular. De repente, é como se algo vital estivesse faltando, ele passou praticamente a ser uma extensão corporal do sujeito contemporâneo. Abruptamente chega o sentimento de ansiedade, não está conectado, logado, incomunicável, pode provocar sintomas físicos e emocionais. A exemplo disso : a taquicardia, sentir tremores, sudorese, distonias, dores de cabeça, inquietação, etc. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que pensamos. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de Nomofobia. A nomofobia é o medo inexplicável, inconsciente e irracional, por não está logado em algum aparelho de comunicação, ou rede, aqui estamos falando do celular. São vários os motivos: ausência do sinal, descarregou a bateria, acabou o pacote de dados, houve uma queda de fios, ou o lugar é inacessível as conexões mesmo, tudo que leve a uma possível interdição de se ver logado ou sem o funcionamento do aparelho, leva a desestabilização emocional. Mas, engana-se quem pensa que o tenha a ver com o tempo que se passa utilizando o aparelho. Se o indivíduo começa a ficar muito preocupado com a quantidade de likes e com a quantidade de likes e compartilhamentos que as suas publicações alcançam, passa a se isolar socialmente, deixa de aproveitar momentos reais, para postar selfies, de uma realidade maquiada e começa a se sentir mais feliz, em um mundo de fantasias, uma vez que vivenciar a realidade pode significar infelicidade ou problemas. Aqui vamos considerar a seriedade do tema, tendo como ponto de partida que em sua grande maioria, “Toda dependência gera consequências nos espaços e relações que o sujeito estabelece com o meio, mas no caso da dependência tecnológica, podemos salientar problemas físicos, como dores de cabeça, postura da coluna, problemas de visão e privação do sono, desvios posturais, lesões musculares e dores no corpo”. “No aspecto clínico a nível psicológico, os transtornos são de origens múltiplas, mas se tratando da dependência podem apresentar quadros de irritabilidade, inquietação, hostilidade, agressividade, depressão, ansiedade e episódios de angústia intensa”, explica o psicanalista e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Rafael Matias e a Psicóloga Clínica Geovana Santos, especialista em Saúde Mental. Para combater a dependência tecnológica, existem alguns métodos que podem ser aplicados no dia a dia. O especialista recomenda um “detox do aparelho celular”, aproveitando a oportunidade para realizar outras atividades. “O detox dos aparelhos celulares pode ser pensado a partir de outras atividades de lazer. Estamos diante de uma normativa dos estímulos tecnológicos. Coloque outras atividades que podem gerar prazer, em cada refeição lembre-se de se desconectar do dispositivo, realize a higiene do sono desligando o aparelho horas antes de dormir”. Quando já existe algum grau de dependência, pode ser necessário consultar um psicólogo para iniciar um acompanhamento, que pode incluir vários tipos de técnicas para tentar lidar com a ansiedade gerada pela falta do celular. As abstinências podem ter consequências bem intensas e desagradáveis e as pessoas que estão envolvidas com esses sujeitos devem procurar ajuda., diz a Professora Mestra Geovana Santos. Atendimento psicológico gratuito - O Centro Integrado de Saúde (CIS) da UNIFG realiza atendimentos com psicólogo de forma gratuita para a população nos Campi de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes e da Boa Vista, no Recife. Entre os serviços oferecidos estão a psicoterapia individual, grupos terapêuticos destinados à população Idosa (+60), à população LGBTQIA+ e mulheres vítimas de violência doméstica. Para ser atendido, é necessário realizar a marcação da consulta na clínica-escola da UNIFG através do telefone (81) 3461.5529. A unidade de Piedade fica na Rua Comendador José Didier, nº 27. O campus Boa Vista fica na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 155. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h30 às 21h.

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