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TI.Saúde cresce na pandemia e já é usada por 5 milhões de pacientes

A healthtech TI.Saúde foi um dos destaques da reportagem de capa da semana passada da Revista Algomais. Trazemos hoje na íntegra as respostas do CEO Fred Rabelo sobre o momento vivido pela startup pernambucana, que teve sua plataforma já utilizada por 5 milhões de pacientes e mais de 9 mil profissionais de saúde. A empresa foi adquirida recentemente também pelo Grupo DPSP, que deverá acelerar ainda mais o crescimento do negócio. Quais os principais produtos e inovações que a TI Saúde tem hoje no mercado? A Ti.Saúde é uma plataforma (ou seja, um conjunto de software e aplicativos) extremamente completa, que agrega valor oferecendo funcionalidades para toda a cadeia de saúde. Para médicos, oferecemos toda a gestão clínica, atendimento e o relacionamento no mundo digital com seus pacientes. Assim, oferecemos o Prontuário Eletrônico, o Prescritor Digital, Telemedicina integrada à agenda online, relatórios gerenciais, dashboards e análises completas, além da ferramenta de Marketing, que proporciona o envio automático de mensagens, e o Perfil Web, o site personalizado do médico. Além disso, recentemente lançamos o nosso novo plano, individual e gratuito, que inclui o prontuário e prescritor eletrônico, mais de 1500 fichas personalizadas, e a assinatura digital com verificação por QR Code. Esse plano foi criado para inovar e democratizar o acesso à saúde no país, incluindo vários profissionais de saúde no meio digital. Como foi o crescimento da empresa durante a pandemia? Com a pandemia do coronavírus, a telemedicina tornou-se extremamente necessária, e a Ti.Saúde estava preparada. Já estávamos implantando essa solução desde 2019, e com a necessidade de profissionais de saúde conectarem-se a pacientes através do meio digital, várias outras funcionalidades também provaram-se essenciais, como a assinatura digital e o prontuário eletrônico. Assim, isso levou a recebermos uma nova rodada de investimentos, irmos para uma nova sede e aumentarmos o número de funcionários. Recentemente a TI Saúde foi adquirida pelo Grupo DPSP, que controla as Drogarias Pacheco e São Paulo. Como essa aquisição muda nos planos e horizontes da TI Saúde? A Ti.Saúde continuará a mesma em essência. Com a aquisição, teremos mais pessoas unidas ao nosso propósito, e poderemos trabalhar juntos para proporcionar mais qualidade para a saúde no país. Nosso grande objetivo é a criação do Viva Saúde, um ecossistema aberto de conectividade, unindo médicos, pacientes, laboratórios, farmácias e planos de saúde, visando sempre ampliar o acesso à saúde de qualidade, para que os brasileiros vivam mais e melhor. Vamos elaborar todas as melhorias pensando no profissional de saúde e no paciente, agora com a maior empresa de capital fechado do país nos apoiando. Qual o público-alvo dos serviços da TI Saúde? Atualmente, quantos usuários e profissionais são clientes das soluções da TI Saúde? Hoje, possuímos cerca de 9 mil usuários, incluindo clientes do nosso plano Standard, o gratuito, e do Premium. Nossa plataforma é democrática e versátil e, por isso, conseguimos atender a todos os profissionais de saúde, todas as especialidades de médicos, nutricionistas, e psicólogos, por exemplo. Atualmente quantos funcionários a empresa possui? Há previsão de crescimento? A Ti.Saúde conta, atualmente, com cerca de cinquenta colaboradores. Dobramos o número de funcionários em 2020, quando nos mudamos para a nova sede, e prevemos dobrar novamente esse ano. Já iniciamos com algumas contratações, e, durante o ano, analisaremos a particularidade de cada área, agindo de acordo com a necessidade de cada uma. Quais as perspectivas da TI Saúde para 2022? Nossa maior meta é nos aproximarmos do nosso maior objetivo, aumentar a qualidade da saúde no país e democratizar o seu acesso. Durante o ano, iremos aperfeiçoar a nossa plataforma, para digitalizarmos cada vez mais profissionais de saúde e lançar o "Viva Saúde", nosso ecossistema que integra vários âmbitos. Além disso, dobrar nossos colaboradores e manter o nível de satisfação dos nossos clientes são metas fundamentais. (CRÉDITO DA FOTO: Carlos Ezequiel Vannoni)

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Startup Recrut.AI captou R$ 1 milhão em sua primeira rodada de investimentos

FESA GROUP investe na RECRUT.AI para revolucionar processos de seleção e recrutamento A holding FESA Group, ecossistema de soluções de RH, se uniu à RECRUT.AI, uma startup do Porto Digital, para oferecer ao mercado de RH uma nova classe de plataformas de inteligência artificial baseada no Smart Recruiting. A tecnologia utiliza predição de comportamento e hunting automatizado, o que possibilita encontrar os melhores candidatos, mesmo que eles não se inscrevam no processo seletivo. A solução vem para complementar o portfólio do Grupo. "Estávamos buscando incorporar em nosso ecossistema uma solução completa de recrutamento e seleção que fosse além de um ATS (Applicant Tracking System) ", afirma Clayton Pedro, Managing Partner da FESA Group e responsável pela FESA XFour. “A RECRUT.AI vai além, porque traz essa novidade que é o Smart Recruiting. Ele envolve não somente a função de gerenciar candidatos, mas possui inteligência artificial que ajuda na descoberta, na sugestão e avaliação dos melhores perfis para as posições”. A tecnologia da RECRUT.AI fornece marcadores comportamentais, por meio de mais de 150 informações sobre a personalidade do candidato, que informam sobre o seu desempenho potencial de acordo com as necessidades da vaga. Além disso, por se tratar de um sistema machine learning, ele identifica as características e necessidades de cada empresa e vai se adequando naturalmente ao longo do tempo para efetuar as melhores escolhas. “O investimento será usado para acelerar o desenvolvimento da plataforma e o time de prospecção e marketing”, destaca o CEO da empresa, Patrick Gouy, e um dos fundadores ao lado de Karol Branco e Eduardo Muniz. Aporte de R$ 1 milhão na primeira rodadaFundada em 2019, e com uma carteira de 90 clientes, A RECRUT.AI captou R$ 1 milhão em sua primeira rodada de investimentos. Além da FESA Group, participaram a Cento e Onze Participações (111), e a Anjos do Brasil. Este aporte será destinado ao desenvolvimento de novos produtos. Para o ano de 2023, a startup, que nasceu no Porto Digital, no Recife-PE, projeta um crescimento no faturamento de três vezes em comparação com o último ano, enquanto até 2024 a projeção é crescer cinco vezes mais.

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Comida: um espetáculo para as redes sociais

Sim, antes de comer os nutrientes, come-se os símbolos, lugares e histórias. São verdadeiros rituais de autofagia das próprias referências sociais, certamente escolhidas e processadas pelas civilizações, pelas culturas durante a formação dos paladares. Cada ingrediente, cor, textura, processo culinário, quantidade e estética do prato têm significados próprios, e passam a ser referências para legitimar pessoas e sociedades.Na comida tudo é plural, complexo, diverso e funcional. Nela sempre há importância histórica, econômica, política, religiosa, moral e cultural, porque além de alimentar a barriga também alimenta a identidade e o pertencimento. É a celebração plena do onívoro que se representa nas suas escolhas e simbolizações. E isto é fundamental para a relação do homem com o que ele come, quando come, com quem come, e se come com os outros homens ou com os deuses. Estas são algumas das muitas questões, entre tantas, que fazem da comida e da comensalidade um momento complexo do ritual da alimentação. Tudo isso se amplia com a crescente glamourização da comida, e da circulação rápida das informações, e tudo que é referente a este universo é fantástico e emocional, e nos faz ficar comovidos diante do alimento. A economia quer, cada vez mais, neste mercado de abrangência global, ordenar as regras, as modas e as escolhas do que se come com a busca pelos restaurantes “estrelados” ou na padronização extrema das grandes redes e fast food, quando come-se a mesma comida em diferentes lugares do mundo. As redes sociais fazem ferver este campo aberto que é o da comunicação pela comida. Isto é sensacional, pois mostra as arenas do grande circo midiático que vivemos no cotidiano com a espetacularização da gastronomia. Também há um crescente número de atores sociais que buscam notoriedade, fama, mercado de trabalho, e exposição midiática por meio da comida. Hoje, com certeza, a glamourização da comida afirma –se cada vez mais no universo da comunicação, e que vai muito além da boca; porque a comida traz antes de tudo um lugar privilegiado dentro das relações de poder e fama. Nas hierarquias dos “chefes” de cozinha que em alguns casos são considerados quase divindades, porque certamente oferecem ao consumo suas assinaturas e suas exclusividades em espaços verdadeiramente mitológicos. Com certeza, nestes contextos destacam-se talentos, estilos e sem dúvida interesses comerciais. . O mercado da gastronomia é voraz, e, tem fome de fama, de sabores, de memórias, de lugares, de territórios, e de pessoas. Os indivíduos são expostos ao crescente valor simbólico e midiático de onde comer, comer a comida de quem, e que tipo de comida deve comer, para se distinguir dos outros. As ondas fusion, confort food e fast food são maneiras contemporâneas de fazer e comercializar comida e, com certeza, a globalização impõe rótulos preferencialmente em inglês para informar ou afirmar glamourização. No caso do fast food, pode-se entender este processo de vender comida preferencialmente na rua, que sempre esteve integrado ao hábito do brasileiro, que geralmente come o tacacá, o acarajé, a tapioca, a pipoca, ou outro alimento de consumo fácil na rua. E não podemos esquecer da conhecida Kombi do cachorro quente que foi repaginada na nova onda do food truck.Bem, estes mercados tão diversos e dinâmicos mostram uma crescente glamourização da comida, dos chefes, dos restaurantes entre muitos outros lugares e intérpretes que se expõem muito além do alimento. Muitas vezes nem é comer a comida. É postar a comida nas redes socias, um tipo de alimentação do ego cibernético. *Raul Lody é antropólogo

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Pernambuco tem a segunda menor taxa de mortalidade por Covid-19 do País

Diante dos indicadores em queda, o Estado avança no Plano de Convivência Do Governo de Pernambuco De acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), colhidos até o último dia 24 de fevereiro, Pernambuco detém a segunda menor taxa de mortalidade entre os Estados brasileiros neste início de 2022. A taxa, de 6,1 mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes, é 55% menor que a média brasileira (13,5), e fica atrás apenas do Maranhão, que tem média de 5,3. Em 2021, Pernambuco também registrou a segunda menor taxa de mortalidade do País, registrando 112,9 óbitos por 100 mil habitantes. No acumulado entre 2020 e 2022, segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Pernambuco está entre as cinco menores taxas de mortalidade por Covid-19 do País. Foi a melhora nos indicadores epidemiológicos e hospitalares – detalhados em coletiva de imprensa do Governo de Pernambuco, na tarde desta quarta-feira (02.03) – que possibilitou o avanço no Plano de Convivência com a Covid-19, anunciado na última terça-feira (01.03). “Esse resultado, que significa vidas salvas, só foi possível graças ao intenso trabalho para avançar com a vacinação, que vem contando com a colaboração da maioria da população pernambucana, e também aos esforços do Governo do Estado, que mobilizou um volume nunca antes visto de recursos humanos na saúde e montou uma das maiores redes para Covid do País”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, André Longo. No detalhamento do cenário epidemiológico, o secretário afirmou que o fechamento da 8ª Semana Epidemiológica, encerrada no último domingo (27.02), consolida a redução de todos os indicadores da Covid-19 em Pernambuco. A positividade geral das amostras analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE), que oscilou entre 52% e 47% entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro, está atualmente em 9,5%. O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebelo, destacou que os indicadores da saúde mostram que as medidas restritivas empregadas foram decisivas para o resultado positivo. “A vacinação, os reforços no sistema de saúde e as medidas de cuidado adotadas conseguiram trazer uma boa situação para o nosso Estado”, afirmou. “Gostaria de fazer um agradecimento à população e ao setor privado pelo comportamento neste carnaval. Vimos algumas irregularidades pontuais, mas no geral houve respeito às regras previstas. Isso foi determinante para que pudéssemos avançar e nos dá capacidade de continuar diminuindo os números da doença”, disse o secretário estadual de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. VACINAÇÃO – O avanço na vacinação contra a Covid-19 no Estado também foi destaque na coletiva de imprensa. André Longo enfatizou as duas principais frentes que atuam nas estratégias de imunização: a proteção das crianças de 5 a 11 anos e a cobertura da dose de reforço nos adultos. “Para continuarmos colhendo resultados positivos nessa luta contra a doença, e também para continuarmos avançando no relaxamento das medidas de contenção do vírus, o caminho é ampliar ainda mais a vacinação”, destacou. INFLUENZA – Atento ao período de sazonalidade das doenças respiratórias, André Longo informou ainda que o Governo de Pernambuco vai solicitar ao Ministério da Saúde o envio imediato de vacinas contra a Influenza produzidas pelo Instituto Butantan. Um primeiro lote foi entregue ao Programa Nacional de Imunizações na última sexta-feira (25.02), e um segundo lote, na segunda-feira (28.02), totalizando cerca de sete milhões de doses. Porém, até o momento nada foi encaminhado aos Estados. “É fundamental que essas primeiras doses sejam distribuídas imediatamente, em especial aos Estados que têm a sazonalidade agora em março, como é o caso de Pernambuco”, enfatizou Longo. (Foto: Luiz Pessoa/SEI)

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Um roteiro "recosturador" do Centro do Recife

Conforme prometido no artigo anterior (A “Recostura” do Centro do Recife - da edição 190.4 da Algomais), desta vez apresentamos uma sugestão de roteiro “recosturador” para o território do Recentro (programa da Prefeitura do Recife para o desenvolvimento e a gestão estratégica dos Bairros do Recife, Santo Antônio e São José). Trata-se de um roteiro elaborado com base na experiência dos caminhantes domingueiros de terem percorrido milhares de quilômetros em centenas de caminhadas por esses bairros. Uma das diretrizes importantes da proposição é o seu indispensável caráter integrador deste território que, ao longo do tempo, foi sendo “retalhado”, “pregado à cruz das novas avenidas” como a ele se refere o poeta Joaquim Cardoso, notadamente a Guararapes e a Dantas Barreto que “fatiaram” a cidade barroca sucessora da cidade holandesa em, pelo menos, quatro quadrantes. Como isso, o riquíssimo acervo histório e cultural restou fragmentado e dispenso. No roteiro reproduzido acima foram listados 52 pontos de interesse mas, com boa vontade, se chegaria tranquilamente ao dobro ou ao triplo desta quantidade devido ao fato de que, além do centro da cidade ser uma espécie de museu vivo da história do Recife, praticamente cada esquina tem uma história própria para contar. O roteiro proposto, funciona como uma espécie de fio condutor desta integração e foi pensado para ser percorrido via mobilidade ativa (a pé e de bicicleta), de modo a que ao seu final (no Pátio de São Pedro) se tivesse o sentimento de ter feito a “costura” do território tão importante. Inclusive com todo o acervo barroco/rococó, de grande valor histório e artístico nacional e internacional, incluído nele, tanto o existente que sobreviveu às mudanças dos tempos como também com possibilidade de acesso àquele que desapareceu mas deixou o seu registro na forma de imagens como é o caso da Igreja dos Martírios. Derrubada para a abertura da Avenida Dantas Barreto, teve a sua localização descoberta em nossas caminhadas quando nos deparamos com os restos da placa da Travessa dos Martyrios e, com essa pista, conseguimos precisar o local onde ficava. Essa descoberta nos permitiu pensar na possibilidade de usar os recursos da chamada “realidade aumentada” (a mesma tecnologia que torna possível o jogo digital Pokémon) para termos uma ideia de como teria sido aquele determinado local ou imóvel desaparecido com uso do recurso das imagens antigas por sobre a paisagem atual. A seguir fizemos uma montagem ilustrativa justamente com a Igreja dos Martírios no final da travessa por nós “descoberta”. Com um recurso do tipo, poderiam ser “recuperados” os Arcos do Bom Jesus, da Conceição, de Santo Antônio; as Igrejas do Corpo Santo e do Paraíso; além de inúmeros monumentos e locais desaparecidos. Além do oferecimento deste roteiro ao Recentro, já estamos programando nossa próxima Caminhada Domingueira por ele, assim que a pandemia der um refresco. Já estamos ansiosos. *Artigo publicado originalmente na edição 191.4 da Revista Algomais

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Governo de Pernambuco anuncia flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19

Melhora nos indicadores da saúde permitirá mudanças a partir de hoje Da Secretaria de Saúde de Pernambuco O Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 definiu novas flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19, que entram em vigor a partir de hoje (02.03). Fica autorizada a realização de eventos sociais com 1,5 mil pessoas ou 70% da capacidade em ambientes fechados, e de até três mil pessoas ou 70% da capacidade em locais abertos. Segue obrigatória a apresentação do passaporte vacinal e de teste negativo a partir de 500 pessoas. As mudanças são válidas até o dia 15 de março. De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, a adoção das novas medidas foi possível por conta da queda nos indicadores da Covid-19 em Pernambuco. “As progressões não significam que a pandemia acabou. Se quisermos vencer o vírus, precisamos manter o cuidado e, principalmente, avançar na vacinação. É fundamental o compromisso de cada um. As vacinas, além de seguras, são nossas principais aliadas na proteção da vida”, reforçou. No caso de eventos corporativos e presença de torcidas nos estádios, o limite é de até três mil pessoas ou 70% da capacidade. As competições esportivas em geral podem ocorrer com público de 1,5 mil pessoas em ambientes fechados e três mil em locais abertos, ou 70% da capacidade, o que for menor. As exigências de comprovação de vacina e teste negativo são as mesmas dos eventos sociais. Nos serviços de alimentação, a capacidade máxima é de 80% e é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação. Os cinemas, teatros, circos e museus podem receber até 1,5 mil pessoas ou 70% da capacidade. Nesse caso, além do passaporte vacinal, a partir de 500 pessoas os ingressos devem ser destinados apenas a quem apresentar teste negativo. DADOS DA SAÚDE – Em relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), a Semana Epidemiológica (SE) 8, encerrada no último sábado (26.02), apresentou uma redução de 25% em comparação com a semana 7 e queda de 46% em relação a SE 6, ficando no mesmo patamar do início de outubro de 2021 (SE 40). No que se refere às solicitações de leitos de UTI, a Central Estadual de Regulação Hospitalar registrou 304 pedidos na semana 8, o que representa uma queda de 50% e 29% em comparação com as semanas 6 e 7, respectivamente. Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva na rede pública está em 58%, menor patamar deste ano.

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Flaira Ferro: "A arte foi um hospital de almas durante a pandemia"

Flaira Ferro, cantora, compositora e dançarina, que tem uma forte relação com o Carnaval, fala sobre a não realização da Festa de Momo, das releituras do frevo misturado a outros ritmos, da sua trajetória e ressalta a importância das expressões artísticas nestes tempos de crise da Covid-19. Flaira Ferro nasceu em pleno Carnaval e ao fazer 6 anos de idade pediu para a mãe levá-la para conhecer o Galo da Madrugada. Ao chegar no maior bloco de rua do mundo, ela começou a imitar a multidão dançando frevo e logo uma roda se formou em torno dela de pessoas admiradas com a destreza da pequena passista. Com tal habilidade, ela foi estudar na Escola Municipal de Frevo com o mestre Nascimento do Passo e chegou a trabalhar com Antônio Nóbrega. Mesmo com toda essa biografia, a dançarina, cantora e compositora diz estar resiliente com o fato de não haver folia este ano. “A prioridade tem que ser a saúde pública e todas as formas de sustentar a vida”. Uma resiliência que não a impediu de cantar a música com PC Silva Um frevo pra pular fevereiro (https:// youtu.be/WVRNYsoLGyE), um lamento pela não realização da Festa de Momo, cujo clipe foi muito visualizado na pandemia. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Flaira falou das novas releituras do frevo, dos seus projetos e da importância da arte neste período de pandemia. “Ela foi o nosso álibi, nosso lugar de nutrição do espírito, porque o que seria da gente sem poder ouvir música, sem poder assistir a filmes, sem poder ler livros?” Sua voz doce e tranquila cria um contraste interessante quando fala da fúria das suas letras sobre a condição da mulher e da sua geração que deu um novo impulso às questões feministas. “A raiva tem uma função fundamental para trazer equilíbrio quando as coisas estão muito opressoras.” Como tem sido pra você, que nasceu em pleno Carnaval, passar esse segundo ano sem a folia de Momo. “Me diz como a gente consegue esperar mais um ano?” como diz a canção Um frevo pra pular fevereiro. É sempre com muito pesar que a gente tem que atravessar esse momento, ainda mais pelo motivo que está impedindo o Carnaval de acontecer que é, de fato, essa pandemia em que a prioridade tem que ser a saúde pública e todas as formas de sustentar a vida. Então, óbvio que olhando mais do ponto de vista pessoal, a gente fica triste, querendo que que isso seja atravessado da forma mais rápida possível. Fico querendo inventar formas de criar um Carnaval em casa. Mas, se é pelo bem maior, acho que é muito importante trazer a consciência de que a gente não tem uma festa separada do contexto em que ela vive, né? O Carnaval, inclusive, é reflexo do momento histórico que a gente atravessa. Então, estou resiliente neste momento. É verdade que você começou a dançar frevo desde muito pequena? Minha relação com o Carnaval se deu logo na primeira infância, quando eu pedi de presente de aniversário de 6 anos a minha mãe para conhecer o Galo da Madrugada que é o maior bloco de rua do mundo. Eu via na televisão e ficava muito encantada com as imagens. Aí minha mãe atendeu o pedido e ali foi meu primeiro contato de que eu tenho a memória de estar adiante da dança do frevo, da música, com muita efervescência e me encantar muito com as pessoas, com aquela força lúdica, de ver os homens pintados, as mulheres fantasiadas, os idosos cheio de glitter. Lembro como um grande portal que eu estava conhecendo. A partir dali, eu imitava as pessoas nas ruas, imitava o povo dançando. Pedi para minha mãe uma sombrinha, mas era supercara R$ 50, que na época era muito dinheiro. Veio uma moça, amiga de minha mãe, que me deu a sombrinha e comecei a imitar as pessoas dançando. Logo se formavam rodas ao meu redor de pessoas apreciando ao me ver dançar. Eu tinha já uma facilidade de aprender, tinha uma coordenação motora que assimilava rápido os movimentos e a minha mãe viu que eu fiquei muito feliz. A partir daquele momento, teve todo um processo não de coincidências, eu diria de sincronicidades, que fizeram com que eu fosse parar na Escola Municipal de Frevo. E lá comecei a estudar com o fundador da escola, e criador do primeiro método de ensino do frevo que era Nascimento do Passo. Comecei a ter aulas, a participar de concursos, comecei a me destacar ganhando alguns prêmios como passista. E aí fui desembestando nos festivais de dança do Brasil, ganhando prêmios, sendo reconhecida e foi chegando a notoriedade, as mídias. Até hoje a dança é meu carro-chefe, é a minha primeira língua das artes, assim como o frevo é a matriz. Como você encara o frevo hoje? Muita gente reclama que é uma música só para o Carnaval, mas existem algumas releituras e misturas do ritmo e, por exemplo, na música Revólver você coloca uma atitude rock’n’roll no frevo. característica principal do frevo é a espontaneidade, é a improvisação, é a relação do povo em catarse. A música e a dança são meros reflexos dessas transformações do indivíduo, do corpo humano de quem nasce aqui, de quem bebe desse contexto de manifestações. Então, acredito que o frevo precisa acompanhar o nosso tempo e acompanhar as transformações das novas gerações que estão aí e das que estão vindo. Acho muito importante e é muito saudável a gente ter essa relação entre a tradição e a inovação de mãos dadas. Quando eu propus a música Revólver era o desejo mesmo de fazer uma canção que falasse de questões que estamos atravessando hoje, essa questão armamentista, essa ideia de solucionar a violência pelas armas, era um pouco essa brincadeira de falar do estado de espírito como o principal revólver para as transformações sociais. A própria estética sonora de fazer a música toda praticamente pelo computador, os beats serem timbres eletrônicos, era o desejo de experimentar estéticas

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Faturamento das empresas do Porto Digital cresceu 28,6% em 2021

O presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, anunciou um balanço animador do parque tecnológico que cresceu 28,6% em 2021 e ampliou a quantidade de postos de trabalho em 10,5%. Atualmente quase 15 mil profissionais atuam no pólo recifense. Além de comemorar os resultados, mesmo em meio a um ano ainda de crise econômica e de pandemia, outro fator ressaltado foi o avanço da parceria com a Prefeitura do Recife para a formação de mão de obra, um dos grandes gargalos do setor no mundo. “Mesmo com os eventos adversos provocados pela crise sanitária, chegamos a 355 empresas embarcadas no Porto Digital e temos um crescimento de quase 100% do faturamento entre 2018 e 2021”, comemora o presidente do parque tecnológico, Pierre Lucena. O faturamento das empresas do porto atingiu o patamar nada modesto de R$ 3,67 bilhões. Esse índice era esperado apenas em alguns anos, mas a aceleração do setor fez parque tecnológico ampliar as suas projeções. O balanço apresentou também o nome das empresas que mais cresceram, os destaques no faturamento e aquelas que mais empregaram no ano passado. Entre as que mais faturaram estão a Accenture, Acqio, Avanade, Avantia, CESAR, FITec, Globo Nordeste, Insole, Neurotech e Tempest. As maiores empregadoras são Accenture, Avanade, Avantia, CESAR, FITec, Pitang, Serttel, Speed+, Tempest e EAD Uninassau. As empresas que mais cresceram no ano passado foram a FindUp, Insole e Mesa. O evento contou com a presença das principais lideranças empresariais do ecossistema do Porto Digital; do secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Geraldo Julio; do secretário de ciência e tecnologia, Lucas Ramos; do prefeito do Recife, João Campos; e do idealizador do Porto Digital, Silvio Meira. Além de prestigiar o evento, João Campos afirmou que o Embarque Digital, programa que incentiva a formação de jovens no setor, está no centro do plano de desenvolvimento do Recife. “Para a gente, que faz parte dessa construção, que lançamos o maior programa da história do Porto Digital que é o Embarque Digital, a gente sabe que daqui a três anos haverá mais de 2 mil jovens recifenses formados na área de tecnologia. Isso vai mais do que duplicar o número de formados na cidade. E com isso, os números que já são grandes, serão ainda maiores. É um movimento de arrasto que a gente faz para garantir que o Recife se consolide como a grande capital da tecnologia brasileira. Quero parabenizar todos os que fazem o Porto Digital”, afirmou João Campos.

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Cooperativa financeira oferece apoio na hora de lidar como Leão

O ano começou e entre tantas obrigações está aquela tarefa de casa com que milhões de brasileiros precisam lidar: a declaração de Imposto de Renda, cujo prazo de recebimento da deve iniciar no dia 2 de março. Para facilitar a vida dos contribuintes, a Sicredi Recife, maior cooperativa financeira em ativos no Estado de Pernambuco, anuncia facilidades para seus associados. Com uma linha de crédito especial, o associado poderá financiar seu IR com valores até R$100 mil e prazo de pagamento de até 12 meses. O serviço está disponível aos associados que recebem produção médica na cooperativa financeira. Já para quem vai receber restituição, a Sicredi Recife pode fazer a antecipação de até 90% do valor. “Neste caso, o vencimento da operação será até dia 30 de setembro de 2022, data limite do último lote da Restituição, quando o associado paga uma parcela única. A operação terá vencimento antecipado, de acordo com o Crédito da Restituição.” - detalha Cristiane Brito, Gerente de Negócios da Sicredi Recife.

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