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Como nos informamos na sociedade digital e na era da desinformação?

Na edição em que comemoramos os 18 anos da Algomais, discutimos alguns dos dilemas presentes e futuros do jornalismo *Por Rafael Dantas Temos mais acesso à informação do que em qualquer período na história. Ao mesmo tempo, os desafios da comunicação nunca foram tão presentes na sociedade, a ponto de ameaçar o debate público, com uma enxurrada de fake news. Em pouquíssimo tempo a prática de se informar predominante transitou do impresso ao digital, dos grandes canais às plataformas, das grades de programação da TV aberta ao streaming. Transições não só tecnológicas mas, que também, impulsionam mudanças sociais e econômicas, com impactos na sobrevivência da própria democracia e nas soluções para problemas centrais do planeta, até cada recanto do Estado. Quando a Algomais nasceu, em 2006, como uma revista local e impressa, não havia ainda Instagram nem WhatsApp. As redes sociais davam seus primeiros passos. Para se ter ideia, o Twitter nasceu também em março daquele ano, estávamos perto do auge do finado Orkut e nos primeiros anos do Facebook. Nada de streamings, nem de influencers. Ainda faltavam 10 anos para termos como pós-verdade e fake news ganharem os postos de palavras do ano em 2016 e 2017. Uma transição avassaladora no setor. Esperar o horário do noticiário da TV ou a chegada do furo de reportagem do jornal impresso pela manhã ficaram no passado que nem lembramos mais. Na sociedade online, conectada 24 horas por dia, as notícias e fake news saltam nas notificações ao longo do dia. Especialmente das grandes plataformas e redes sociais, sejam por aquelas que decidimos seguir ou via amigos da nossa imensa rede de conexões virtuais. Mas as transformações não param por aí. Flávio Moreira, editor- chefe do UOL e mestre em estratégias digitais para empresas de mídia, projeta que há uma grande transição no horizonte futuro, ao menos para o jornalismo. “A grande mudança no consumo de notícias é que estamos saindo da era das plataformas. Nas duas últimas décadas, vivemos um período em que os publishers tiveram sua distribuição de conteúdo impulsionada por redes sociais e mecanismos de busca. Agora, as plataformas diminuíram a prioridade para mostrar notícias e o consumo passa a ser por canais mais diretos, como newsletters e apps de mensagens. Sobrevive quem consegue construir marca e cria pontos de contato próprios para que o usuário consuma notícias sem passar por um intermediário”. “A grande mudança é que estamos saindo da era das plataformas. Elas diminuíram a prioridade para mostrar notícias e o consumo passa a ser por canais mais diretos, como newsletters e apps de mensagens.” (Flávio Moreira, editor do Uol) A relação tensa entre as grandes plataformas globais de circulação de mídias com a produção de jornalismo não é uma novidade. Essa virada, inclusive, é desafiante. No estudo mais recente do Reuters Institute for the Study of Journalism, o Digital News Report 2023, apenas 22% dos entrevistados declararam que seu consumo de notícias acontece diretamente em sites ou aplicativos de notícias. Um total de 30% disseram preferir acessar o noticiário por meio das redes sociais ou de pesquisas online. O estudo ouviu mais de 93 mil consumidores de notícias online do mundo. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO RADAR Se a forma como consumimos e produzimos informação já deu alguns giros de 360 graus nos últimos anos, ainda temos pela frente novas cambalhotas com a popularização da inteligência artificial. Moreira considera que o impacto da IA no setor acontece em dois pontos principais. “O primeiro é na personalização do produto jornalístico. Conseguimos escala para entregar dados e informações noticiosas de acordo com o perfil do usuário e no formato que ele mais gosta de consumir”. A segunda mudança que ele destaca está nos mecanismos de busca. O jornalista conta que as inteligências artificiais usam o conteúdo de publishers para entregar respostas e conteúdos prontos, sem que haja a necessidade de o usuário clicar no link do site de notícias. “É um paradoxo, pois quebra-se um modelo de negócio no qual presumia-se um page view vindo do mecanismo de busca para justificar a permissão para que ele fosse usado no serviço. Se agora o Google vai mandar menos tráfego para sites de notícias, deixa de ser interessante que eles forneçam seus dados para aprendizado da IA ou até pode ser que muitos se tornem financeiramente inviáveis. Com menos sites de notícias produzindo jornalismo, com quem a IA vai aprender?”, questiona o editor do UOL. O engenheiro da computação, Rafael Toscano, que é doutorando em engenharia com foco em inteligência artificial aplicada, considera que a tecnologia tem potencialidades de facilitar a vida dos jornalistas, qualificar a experiência dos consumidores de notícias mas, também, guarda riscos relevantes. “Em se tratando de auxílio ao profissional jornalista, a IA traz grande potencial na automatização de diversas tarefas maçantes ou demoradas, como a coleta de dados, permitindo que jornalistas se concentrem em atividades do campo criativo e analítico. Algoritmos de IA, por exemplo, podem analisar grandes conjuntos de dados em poucos segundos, identificando padrões, tendências, etc. Possibilitando a geração de insights valiosos e oportunidades para reportagens interessantes num piscar de olhos”, afirmou o engenheiro. Pela ótica do consumidor de informações, Toscano considera que a IA surge como uma tecnologia assistiva (no sentido de prestar apoio, assistência) na curadoria de conteúdos relevantes, a partir dos interesses e preferências dos usuários. “Plataformas extremamente consolidadas como o Google News usam IA para personalizar e elevar a experiência do usuário, sugerindo artigos com base no histórico de navegação mas, principalmente, pela identificação de seu comportamento online. Ainda sob a ótica do consumo e a onda assistiva, as tecnologias de tradução automática, reconhecimento de voz e transcrição automática ampliam a inclusão e a diversidade no acesso à informação, democratizando a entrega e o consumo das informações”. Na escolha do conteúdo que chegará ao leitor, ouvinte ou usuário, a curadoria passa, nesse contexto, das mãos dos editores para os algoritmos. Quanto às ameaças que o avanço da IA pode impor à sociedade, o engenheiro destaca que todas as tecnologias associadas ao

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Brasil não promove jornalismo plural, alerta Repórteres Sem Fronteiras

(Da Agência Brasil) A Organização Não Governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou nesta semana relatório em que alerta que não há no Brasil políticas suficientes para promover a pluralidade no jornalismo nacional. De acordo com a organização, o país carece “de uma política mais robusta e estruturada de promoção da pluralidade e diversidade jornalística”. “Num contexto de recentes ataques ao Estado Democrático de Direito no Brasil, a urgência de assegurar normas e políticas que fortaleçam um jornalismo livre, plural e de confiança é crucial para a própria democracia brasileira”, diz o documento, acrescentando que “o Brasil segue distante de um marco normativo que proteja e promova o pluralismo, a diversidade e um jornalismo forte e relevante”. A pluralidade ou diversidade do jornalismo é defendida pela organização como condição necessária para garantir uma cobertura equilibrada e inclusiva dos acontecimentos, promovendo uma sociedade mais informada. Além disso, outra recomendação é a criação de novas mídias locais para combater os chamados “desertos de notícias”. Estima-se que 26 milhões de brasileiros de 2,7 mil cidades do país não têm qualquer noticiário local. O diretor do RSF na América Latina, Artur Romeu, lembrou que o sistema informativo no Brasil é caracterizado por uma excessiva concentração da propriedade da mídia na mão de poucos grupos econômicos e que essa situação é agravada pela fragilidade dos setores de comunicação pública, comunitária e de mídia periférica, popular ou independente. “Fragilidade essa que está muito associada a uma falta de incentivos e garantias institucionais para que esses veículos possam operar numa situação de menor precariedade no seu trabalho”, destacou. Em 2017, uma pesquisa do RSF, em parceria com o Intervozes, concluiu que as quatro maiores redes de televisão concentravam 70% da audiência nacional, o que configuraria, segundo essas organizações, um oligopólio nas comunicações, o que é proibido pelo parágrafo 5º do Artigo 220 da Constituição brasileira Para promover a diversidade no jornalismo do país, o relatório do Repórteres Sem Fronteiras sugere a oferta de subsídios estatais, a taxação das plataformas digitais para financiar a diversidade do jornalismo no Brasil, bem como distribuição da publicidade estatal “segundo critérios claros e não discriminatórios”. Para a organização, falta vontade política para promover essa agenda, sejam dos governos de esquerda ou de direita. “Nas últimas duas décadas, apesar de gestões que se declararam comprometidas com a construção de um ambiente midiático plural e diverso, o país vivenciou, na prática, a flexibilização das poucas regras anti-concentração na propriedade de emissoras de radiodifusão”, afirma o documento. Mídia Periférica A falta de políticas para o jornalismo independente, periférico e popular, “que desempenha um papel crucial para a formação de cidadãos informados, críticos e participativos”, é apresentada pelo RSF como a mais preocupante de todas. O portal de notícias Desenrola e Não Me Enrola de São Paulo é uma dessas mídias periféricas. Lançado em 2013, o veículo afirma que faz jornalismo com objetivo de “registrar e refletir sobre as transformações sociais e a identidade cultural dos sujeitos e territórios periféricos”. O cofundador do site, o jornalista Ronaldo Matos, que atua na Rede Jornalistas das Periferias, defende que a mídia periférica é necessária porque muitas pautas de interesses dessas comunidades não têm espaço nos veículos comerciais. “As mídias independentes com a atuação das periferias e favelas têm o grande papel de disseminar informações para essa população que não tem esse noticiário garantido nos jornais tradicionais que eles estão acostumados a consumir”, destacou. Matos ressaltou que outra função do jornalismo periférico, além da cobertura dos acontecimentos, é o de “letramento midiático”, que é a habilidade de consumir informações de forma crítica, possibilitando, por exemplo, diferenciar fatos de notícias falsas. “A cultura de consumir notícias é elitizada. Ela pertence a uma classe social que nos domina. Precisamos, cada vez mais, tomar decisões que vão mexer com a nossa vida, baseada numa leitura qualificada do jornalismo no Brasil”, explicou. Uma das ações das mídias periféricas em São Paulo é a distribuição de notícias em telas digitais em comércios das periferias e favelas paulistas. Atualmente, são 15 telas instaladas em mais de 10 distritos das periferias de São Paulo, que alcançam uma média de 500 mil pessoas por mês. Ronaldo Matos conta, por outro lado, que essas mídias enfrentam graves problemas de financiamento. Elas costumam se sustentar por assinaturas do público, por vaquinhas, por meio de editais públicos voltados ao setor cultural, e também por meio de parcerias com os veículos tradicionais. "Elas acabam sucateadas, tendo valores de recursos de pagamentos muito baixos. Você tem carga horária elevada e muita precarização. Além disso, são feitas, em sua maioria, por profissionais negros que se formaram em universidades e não foram aceitos pelo mercado de trabalho do jornalismo tradicional. Não tiveram espaço nas TVs, nos grandes jornais, nas grandes emissoras de rádio”, completou. Em 2019, Ronaldo coordenou uma pesquisa que mapeou 97 iniciativas de comunicação local na cidade de São Paulo. Do total do conteúdo distribuído por essas mídias, 80% eram de produção autoral. Desses veículos, 64% funcionavam com dois a cinco profissionais e oito de cada dez desses profissionais tinham outra atividade para completar a renda. Apoio estatal e taxação de plataformas O RSF afirma que o número reduzido de empresas de comunicação contempladas pela publicidade governamental representa um entrave para a promoção de um ambiente jornalístico plural e diverso no país. “Sem o desenvolvimento e implementação de uma política voltada para mídias não comerciais, independentes e regionais, um fomento concreto à ampliação da variedade de vozes nas comunicações brasileiras segue inexistente”, diz o documento. Sobre as propostas de taxação das plataformas que usam conteúdo jornalístico em tramitação no Congresso Nacional, o RSF diz que elas podem representar um alívio para o setor, mas alerta que os projetos existentes precisam ser aperfeiçoados para financiar a pluralidade no jornalismo. “[Os projetos] seguem o modelo adotado em países como Austrália e Canadá, onde plataformas negociam com veículos de comunicação valores pelo uso dos seus conteúdos, mas não define claramente que tipo de utilização de conteúdos jornalísticos ensejaria remuneração nem estabelece critérios para contemplar

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Sprite, Pacto Global e Instituto Limpa Brasil promovem limpeza de praias no Recife

Foto: Hannah Carvalho A Sprite, que recentemente anunciou a transição de sua icônica garrafa verde para uma versão transparente, visando facilitar e ampliar a reciclagem, revela agora sua adesão e parceria ao projeto Blue Keepers, associado à Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU - Rede Brasil. Essa colaboração tem como objetivo a implementação de um calendário de ações de limpeza em rios, praias e lagoas em diversas cidades brasileiras. As iniciativas serão conduzidas ao longo do ano e contarão com o suporte e parceria de Andina, FEMSA e Solar, fabricantes do Sistema Coca-Cola Brasil nessas regiões. A The Coca-Cola Company, ao repensar a gestão de resíduos para criar soluções benéficas para a sociedade e o meio ambiente, anuncia não apenas a mudança na garrafa de Sprite, mas também a adesão ao Pacto Global da ONU no Brasil. O calendário de ações de limpeza de rios, praias e lagoas é parte integrante do compromisso da empresa com um Mundo Sem Resíduos, reforçando seu papel como signatária do Pacto Global da ONU pela economia circular. O processo de limpeza teve início em 11 de dezembro de 2022, em Recife (PE), seguido por Salvador (BA) em 17 de dezembro, e está programado para ocorrer ao longo de 2023 em Manaus (AM), Fortaleza (CE), Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE), Itanhaém (SP) e Rio de Janeiro (RJ). As ações serão retomadas em 2024. Cada cidade contemplará pelo menos quatro iniciativas de mobilização, sensibilização e coleta, com Sprite e a iniciativa Blue Keepers unindo esforços para apoiar, fortalecer e dar visibilidade às iniciativas e organizações não governamentais locais que já atuam e têm histórico na limpeza de praias, rios e áreas naturais. O Instituto Limpa Brasil, participante deste projeto, estará em seu segundo ano promovendo ações em Recife. A quinta ação de limpeza em Recife será liderado localmente pelo Instituto Limpa Brasil e acontecerá no próximo dia 2 de março de 2024, sábado, a partir das 8h na Av. Boa Viagem, Praia de Boa Viagem, nº 2682 (entre Quiosque 16 e 17) em Recife/PE. A ação de limpeza será aberta ao público local devendo apenas confirmar a participação com uma inscrição simples através do link https://bit.ly/mutirao-boaviagem2

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Recife vai sediar os circuitos Brasileiro e Mundial de Vôlei de Praia

Entre os dias 13 e 17, e 21 a 24 de março, respectivamente, a orla do Pina abrigará os dois eventos, que servem de preparação para as Olimpíadas de Paris 2024 (Fotos: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife) Neste mês de março, o Recife será palco de dois grandes eventos de vôlei de praia, com representatividade tanto nacional quanto internacional. As etapas do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia BET7K 2024 e do Beach Pro Tour Challenge estão agendadas para acontecerem na deslumbrante orla do Pina, nos períodos de 13 a 17 e 21 a 24, respectivamente. O anúncio oficial foi feito pelo prefeito João Campos na manhã desta quarta-feira (28/02), após uma reunião com o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Lattari, nas instalações do Edifício-sede da Prefeitura do Recife. João Campos, prefeito do Recife “Não temos uma competição deste porte na Praia do Pina há mais de 10 anos e seremos palco do vôlei mundial por 15 dias, o que é um privilégio e o fruto do trabalho da nossa equipe de Esportes. Esse Campeonato vai ajudar muito a cidade, vai trazer visibilidade e, sobretudo, oportunidade de renda e trabalho com, inclusive, mais de 90% das empresas contratadas para a produção do evento sendo locais. Trazer grandes competições é uma boa estratégia, mas é ainda melhor quando é feito de forma contínua - já são mais de cinco nos últimos três anos. E a diretriz que seguimos é que não vamos abrir mão da competitividade, queremos a nossa cidade no topo do Brasil nos grandes encontros esportivos. Hoje o Recife está no pódio e vai trabalhar para não sair dele”. Competições Os torneios, que terão a capital pernambucana como sede, são promovidos pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Confederação Sul-Americana de Voleibol (CSV) e pela CBV, com o apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes. Em relação aos ingressos, 98% dos 2 mil lugares da arena serão gratuitos, mediante cadastro em um site a ser divulgado em breve. Além disso, parte das entradas de cada partida será distribuída entre os projetos esportivos apoiados pela Secretaria de Esportes. Essa ação permitirá que jovens atletas locais tenham acesso a jogos de nível mundial, inspirando e motivando-os em sua própria jornada esportiva. As competições receberão duplas masculinas e femininas de diversos países, servindo como preparação para as Olimpíadas de Paris 2024. Serão, ao todo, mais de 400 atletas envolvidos de 47 países. O Circuito Brasileiro terá nove etapas, cinco delas antes dos Jogos Olímpicos. Para definir o campeão, serão computados os oito melhores resultados do ano. O modelo lançado pela CBV em 2022, com divisão entre Top e Aberto, foi mantido, com o aumento de 12 para 16 duplas na divisão principal. O número total de duplas em cada etapa sobe de 28 para 32. As quatro fases do Circuito Mundial que a CBV trouxe para o Brasil em 2024 – além do Recife, há Saquarema (RJ), Natal (RN) e João Pessoa (PB) – estão conectadas ao Circuito Brasileiro. Radamés Lattari, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei “Depois do espetacular sucesso do Campeonato Sulamericano de Voleibol, agora vamos até à praia realizar o circuito brasileiro e mundial do vôlei. Foi muito fácil escolher o Recife, pelo prefeito João Campos ser um entusiasta do esporte e pelo fato de hoje o presidente da Federação de Voleibol do Estado de Pernambuco ser o Lula (Luís Antônio Barbosa da Silva), um dos grandes ícones mundiais do voleibol de praia. Esperamos que o público possa assistir grandes partidas e temos certeza que isso vai contribuir cada vez mais para que novos atletas do Recife participem de competições nacionais no futuro”.

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Ministra diz que mudança climática pode afetar produção de alimentos

(Da Agência Brasil) A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou nesta terça-feira (27) que as mudanças climáticas podem impactar a capacidade do Brasil de produzir alimentos. “Nós acabamos de identificar, por estudos científicos, áreas de deserto já no Brasil. Expansão da área de baixa umidade em várias regiões do nosso país. Ou seja, para o Brasil continuar ajudando na segurança alimentar do planeta, nós vamos precisar fazer o dever de casa em relação ao clima”, disse ao participar de um evento organizado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), parte da programação paralela ao encontro do G20. A ministra participou de uma mesa com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen. Segundo Marina, a falta de alimentos pode ser um fator de desregulação da economia global e gerador de instabilidades geopolíticas. “Nós temos também outro problema, que é a questão do risco de uma inflação global que pode ser causada também por insegurança alimentar em função da mudança climática. Geralmente, se faz a associação, muito rapidamente, entre risco de inflação e risco de instabilidade econômica, geopolítica, associado à energia. Mas vamos pensar também que esse risco talvez seja até maior em relação à segurança alimentar”, enfatizou. Sinergia No Brasil, a ministra avalia que existe uma convergência de interesses entre a área econômica e as propostas para o meio ambiente. “Eu acho que é a primeira vez na história do Brasil que a gente conseguiu uma sinergia muito grande entre a área econômica e a área ambiental. O plano de transformação ecológica está sendo coordenado pelo ministro da Fazenda [Fernando Haddad]. Com certeza é o melhor lugar para que ele seja elaborado, porque a partir daí ele pode ser transversalizado [repassado para as outras áreas do governo]”, disse. A ministra destacou ainda a parceria assinada na segunda-feira (26) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para dar garantias cambiais a projetos de desenvolvimento de economia verde no país. O BID vai oferecer US$ 3,4 bilhões em contratos de derivativos que serão repassados, a partir do Banco Central, para instituições financeiras brasileiras. Os derivativos são contratos que podem ser usados para reduzir o risco de operações financeiras, sendo vinculados a outros ativos, como commodities, moeda estrangeira ou taxas de juros.

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Vanguarda do consumo será marcada por conexões humanas e inovações

*Por Rafael Toscano No panorama movimentado do consumo em 2024, uma narrativa fascinante se desenrola, onde a tecnologia e as marcas convergem, mas o protagonista incontestável é o ser humano. Em um cenário de rápidas evoluções tecnológicas, as marcas se encontram no desafio constante de harmonizar os elementos da inovação e a conexão emocional do cliente/consumidor. Desafiando a solidão digital À medida que a jornada avança, o desafio se torna evidente - a tecnologia, embora conecte, por vezes contribui para a solidão digital. É nesse ponto que as marcas decidem desafiar a norma, tornando-se catalisadoras de encontros reais. Elas criam espaços e produtos que incentivam interações interpessoais genuínas. É um caloroso abraço entre o mundo físico e o digital (Figital). Comunidades compartilhadas, como grupos online de exercícios, tornam-se testemunhas vivas dessa reviravolta, onde as conexões transcendem as telas. Redefinição de antigos valores No coração desta jornada, a definição de valor passa por uma verdadeira metamorfose. Mais do que a relação tradicional entre qualidade e preço, agora inclui elementos como sustentabilidade, conveniência e herança. Exemplos tangíveis surgem em marcas que não apenas produzem, mas constroem confiança através de práticas transparentes e sustentáveis. Aqui, a confiança do consumidor é conquistada não apenas pelos produtos, mas pelo propósito e integridade por trás deles, e é justamente daí o nascedouro da cadeia da nova cadeia de valor. Viver é compartilhar Conforme a jornada se aprofunda, os consumidores descobrem a beleza do compartilhamento. A economia compartilhada, antes explorada pelos millennials, expande-se para abranger não apenas objetos físicos, mas também espaços de trabalho, lazer e moradia. Este movimento reflete um desejo crescente de simplificar, viver com menos e maximizar os recursos disponíveis. Uma nova economia se desenha, baseada na filosofia de compartilhar em vez de possuir. Marcas que marcam O clímax desta jornada ocorre quando os consumidores, imersos em um oceano de opções, são atraídos por produtos que oferecem algo mais do que a praticidade, mas sim, experiências sensoriais distintas, como aromas que evocam memórias afetivas. Empresas que priorizam a experiência do usuário não apenas conquistam a atenção, mas também criam laços duradouros. O Ser Humano no Centro do Palco No fim do túnel, esta jornada revela uma verdade incontestável: mesmo em uma era dominada pela tecnologia e máquinas pensantes, é o ser humano que permanece no centro de todas as decisões. Compreender as complexidades humanas não é uma moda passageira, mas a chave para construir relacionamentos e negócios duradouros. Em um mundo cada vez mais digital, as marcas que continuam a priorizar a autenticidade e a conexão humana emergem como protagonistas, liderando uma nova era onde a tecnologia e a humanidade dançam em harmonia. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Vanguarda do consumo será marcada por conexões humanas e inovações

*Por Rafael Toscano No panorama movimentado do consumo em 2024, uma narrativa fascinante se desenrola, onde a tecnologia e as marcas convergem, mas o protagonista incontestável é o ser humano. Em um cenário de rápidas evoluções tecnológicas, as marcas se encontram no desafio constante de harmonizar os elementos da inovação e a conexão emocional do cliente/consumidor. Desafiando a solidão digital À medida que a jornada avança, o desafio se torna evidente - a tecnologia, embora conecte, por vezes contribui para a solidão digital. É nesse ponto que as marcas decidem desafiar a norma, tornando-se catalisadoras de encontros reais. Elas criam espaços e produtos que incentivam interações interpessoais genuínas. É um caloroso abraço entre o mundo físico e o digital (Figital). Comunidades compartilhadas, como grupos online de exercícios, tornam-se testemunhas vivas dessa reviravolta, onde as conexões transcendem as telas. Redefinição de antigos valores No coração desta jornada, a definição de valor passa por uma verdadeira metamorfose. Mais do que a relação tradicional entre qualidade e preço, agora inclui elementos como sustentabilidade, conveniência e herança. Exemplos tangíveis surgem em marcas que não apenas produzem, mas constroem confiança através de práticas transparentes e sustentáveis. Aqui, a confiança do consumidor é conquistada não apenas pelos produtos, mas pelo propósito e integridade por trás deles, e é justamente daí o nascedouro da cadeia da nova cadeia de valor. Viver é compartilhar Conforme a jornada se aprofunda, os consumidores descobrem a beleza do compartilhamento. A economia compartilhada, antes explorada pelos millennials, expande-se para abranger não apenas objetos físicos, mas também espaços de trabalho, lazer e moradia. Este movimento reflete um desejo crescente de simplificar, viver com menos e maximizar os recursos disponíveis. Uma nova economia se desenha, baseada na filosofia de compartilhar em vez de possuir. Marcas que marcam O clímax desta jornada ocorre quando os consumidores, imersos em um oceano de opções, são atraídos por produtos que oferecem algo mais do que a praticidade, mas sim, experiências sensoriais distintas, como aromas que evocam memórias afetivas. Empresas que priorizam a experiência do usuário não apenas conquistam a atenção, mas também criam laços duradouros. O Ser Humano no Centro do Palco No fim do túnel, esta jornada revela uma verdade incontestável: mesmo em uma era dominada pela tecnologia e máquinas pensantes, é o ser humano que permanece no centro de todas as decisões. Compreender as complexidades humanas não é uma moda passageira, mas a chave para construir relacionamentos e negócios duradouros. Em um mundo cada vez mais digital, as marcas que continuam a priorizar a autenticidade e a conexão humana emergem como protagonistas, liderando uma nova era onde a tecnologia e a humanidade dançam em harmonia. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Novo Prouni e Protec do Recife é lançado com cerca de 500 bolsas

O Prouni Recife será agora denominado "Programa Educação Para Todos - Novo Prouni e Protec Recife". Além das vagas para o ensino superior, o programa expandirá suas ofertas, disponibilizando centenas de bolsas para estudantes que concluíram o ensino médio e buscam cursos técnicos. No total, serão 471 bolsas, sendo 61 para graduação superior e 410 para cursos técnicos. As inscrições, que são gratuitas, deverão ser realizadas entre 21 e 27 de fevereiro através do site www.prouni.recife.pe.gov.br. A partir de agora, todas as bolsas oferecidas pelo Novo Prouni e Protec terão 100% de financiamento com recursos do tesouro municipal, totalizando um investimento superior a R$ 2 milhões. Até 2023, o Prouni Recife operava com a isenção de impostos para as instituições superiores habilitadas. As instituições credenciadas para receber os alunos dos cursos técnicos são Senai, Senac e Cesa - Centro de Estudos da Saúde. As 410 bolsas são destinadas a interessados em cursos técnicos como manutenção automotiva, refrigeração e climatização, enfermagem, segurança do trabalho, logística, radiologia, edificações, farmácia, nutrição e dietética, análises clínicas, eletrotécnica, mecânica industrial e manutenção de redes de computadores. No ensino superior, as 61 bolsas serão distribuídas entre a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e Uninassau. Os cursos abrangem áreas como engenharia civil, odontologia, enfermagem, psicologia, pedagogia e fisioterapia. Além das bolsas, os estudantes aprovados no processo de seleção para o ensino superior e técnico terão direito ao Vem Passe Livre, proporcionando suporte financeiro para o deslocamento até a instituição de ensino. Prefeito João Campos “Como deputado federal, fui o autor do Marco Legal do Ensino Técnico no Brasil, que  vai revolucionar a formação do ensino técnico brasileiro. E a gente não podia parar por aí. Como prefeito do Recife, eu lanço hoje o ProTec. São  450 bolsas de ensino técnico, que a prefeitura vai pagar de forma integral. Quando a gente olha para os países da OCDE, a quantidade de estudantes que fazem o ensino técnico é muito acima do Brasil. Nós precisamos ter mais qualificação e essa qualificação tem que ser diretamente ligada com as capacidades necessárias para gerar emprego, com a escuta do mercado formal de trabalho. É por isso que parte importante dessa formação vai ser na área de saúde, porque o segundo maior polo de saúde do Brasil está aqui no Recife e a gente precisa ter gente qualificada para isso”. Seleção O processo de seleção tem como requisito, tanto para cotistas como não cotistas, alunos que obtiveram as maiores notas no último ENEM. Além disso, o estudante deve ter residência comprovada no Recife há, pelo menos, 3 anos, renda per capta de até dois salários mínimos, ser aluno de escola pública ou bolsista integral em escola privada no ensino médio, assim como não possuir diploma de nível superior e ou técnico. Outra novidade do Novo Prouni Protec Recife é que os alunos cadastrados no CadÚnico terão um acréscimo de 5% na nota final obtida no ENEM.

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Caixa anuncia concurso público com mais de 4 mil vagas no país

(Da Agência Brasil) A Caixa Econômica Federal vai abrir concurso público com oferta de 4 mil vagas. O presidente do banco, Carlos Vieira, esteve, nesta quarta-feira (21), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar o edital, que será divulgado nesta quinta-feira (22). Do total de vagas, 2 mil serão para técnicos bancários e a outra metade para técnicos da área de tecnologia. Todas exigem nível médio. O salário inicial é de R$ 3.762. Estão previstas 50 vagas de nível superior, sendo 28 para médico do trabalho e 22 para engenheiros de segurança do trabalho. A remuneração inicial é de R$ 11.186 e R$ 14.915 respectivamente.  O banco irá destinar 6% das vagas para pessoas com deficiência.  Carlos Vieira disse que a ideia é reforçar o atendimento da Caixa em todo país. "Nós vamos contemplar em função das necessidades regionais. Em algumas regiões precisam mais, outras menos. Nós também vamos estimular com esse concurso que ele ocupe uma parte do território que é desassistido por bancos. Estamos com uma estratégia voltada a um estímulo de construção e inauguração de unidades da Caixa em áreas que são poucas assistidas do ponto de vista bancário", disse Vieira.  O presidente Lula comentou nas redes sociais que o concurso é uma grande oportunidade de fortalecimento do serviço público federal. As provas serão aplicadas pela Cesgranrio no primeiro semestre deste ano, com questões objetivas e redação. Os aprovados devem ser convocados a partir de agosto de 2024. Os funcionários do banco têm direito à assistência à saúde, previdência complementar, participação nos lucros e resultados, auxílios alimentação, refeição e creche e vale transporte, além de cursos de capacitação.  O concurso terá validade de um ano, prorrogável por igual período, a critério da Caixa. 

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Recife Open: capital pernambucana sediará torneio de tênis em março

Em março, a capital pernambucana será palco do torneio de tênis Recife Open. Reconhecida internacionalmente, a competição mundial é organizada pela Tampa Entretenimento e a Orgbrasil e desempenha um papel no desenvolvimento de jovens talentos do esporte. O evento, programado para ocorrer de 4 a 10 de março no Prime Tênis Academy, oferece uma plataforma para jogadores em ascensão demonstrarem seu potencial e ganharem experiência no cenário competitivo internacional. Com entrada gratuita, o Recife Open atrairá não apenas entusiastas do tênis, mas também aqueles interessados em testemunhar o surgimento de novas estrelas do esporte. A inscrição para participar do torneio deve ser feita no site da Federação Internacional de Tênis (ITF). Por outro lado, para assistir aos jogos, não é necessário adquirir ingresso, pois o evento é aberto ao público. A programação completa será divulgada na semana do torneio. A organização destaca que o Recife Open vai além de ser uma simples competição; ele age como um catalisador para o crescimento e aprimoramento dos talentos emergentes no mundo do tênis.

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