Z_destaque_noticia - Página: 18 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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iFood abre inscrições para fundo de R$ 1 milhão voltado a projetos sociais de entregadores

O Edital iFood Chega Junto está com inscrições abertas para projetos sociais de entregadores e coletivos. Até 25 iniciativas serão selecionadas para receber aporte financeiro de R$ 10 mil a R$ 100 mil, com o objetivo de causar impacto positivo nas comunidades dos entregadores. As inscrições podem ser feitas entre 1 e 31 de agosto, para projetos inéditos ou já existentes, desde que estejam fundamentados em um dos três pilares: educação e oportunidades, respeito, orgulho e autoestima, bem-estar, saúde e segurança. A seleção será feita em três etapas por uma banca julgadora, e os projetos podem contemplar workshops, cursos, palestras, entre outros formatos, sempre com foco nos entregadores. Johnny Borges, diretor de impacto social do iFood, destaca que a empresa busca fortalecer e desenvolver as comunidades e coletivos de entregadores, apoiando boas ideias e proporcionando o crescimento pessoal e profissional dos envolvidos. A banca julgadora será formada por convidados de diferentes instituições atuantes nas áreas de Segurança, Educação, Impacto Social, Saúde, Bem-estar, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Os interessados podem fazer as inscrições gratuitas através do Portal do Entregador, acessando o edital completo e esclarecendo dúvidas pelos plantões via WhatsApp e e-mail. Os projetos devem atender aos requisitos registrados no documento e apresentar informações detalhadas para avaliação. A iniciativa visa valorizar os entregadores, promovendo ações que melhorem suas condições de trabalho e bem-estar, além de contribuir positivamente para as comunidades em que atuam. As inscrições são gratuitas e realizadas pelo Portal do Entregador

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Índice mostra vulnerabilidade socioambiental das Bacias do Parnaíba e São Francisco

Pesquisadores brasileiros combinaram indicadores ambientais, físicos e socioeconômicos para criar um índice capaz de expor diferentes níveis de vulnerabilidades socioambientais de acordo com as características da região. Com essa abordagem inovadora, o Sevi (Índice de Vulnerabilidade Socioambiental) foi aplicado para as bacias dos rios Parnaíba e São Francisco, localizadas na região Nordeste. Consideradas cruciais, tanto para a expansão do agronegócio como para a conservação da biodiversidade, as duas bacias abrangem mais de 780 municípios brasileiros e englobam parte da caatinga e do cerrado, biomas que não só enfrentam o desmatamento como estão ameaçados pelos efeitos das mudanças climáticas. O resultado do estudo apontou que no São Francisco, os fatores mais significativos de vulnerabilidade estão ligados à densidade populacional, degradação do solo, uso da terra e indicadores de clima, como temperatura e precipitação. Já para a região do Parnaíba, segunda maior bacia do Nordeste, a principal limitação para reduzir as fragilidades socioambientais é a capacidade adaptativa, ou seja, déficits de infraestrutura, de renda e de condições para o desenvolvimento humano. Essas conclusões estão em artigo publicado na revista Sustainability por cientistas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Teve apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) e do projeto Forests 2020, que é parte do International Academic Partnership Program, da Agência Espacial do Reino Unido, e reúne especialistas em monitoramento florestal de vários países.

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Prefeitura do Recife publica edital de licitação para construção do Hospital da Criança

A Prefeitura do Recife publicou o edital de licitação para a construção do Hospital da Criança do Recife (HCR). Esse novo empreendimento, destinado ao atendimento de crianças e adolescentes até 17 anos, terá uma unidade de média complexidade e terá uma área construída de 10 mil m². O novo complexo será situado na Avenida Recife, no bairro do Caçote. O investimento previsto é de R$ 116 milhões, e o Gabinete de Projetos Especiais será responsável pela coordenação e acompanhamento das obras. O processo licitatório deverá seguir os trâmites estabelecidos pela Lei nº 8.666 e terá duração aproximada de 90 dias. Após a seleção da empresa vencedora, esta terá um prazo de 10 meses para concluir a construção. O Hospital da Criança do Recife terá capacidade para realizar 8.860 procedimentos por mês, entre consultas, exames e cirurgias de pequeno porte. A unidade contará com 60 leitos no total, sendo 50 de enfermaria e 10 de terapia intensiva (UTI). Além dos serviços médicos, a unidade disponibilizará ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT), Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

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Até 2060, 40% da Caatinga pode ser afetada pela mudança climática

Perda de espécies, substituição de plantas raras por outras mais generalistas e homogeneização de 40% da paisagem são as principais consequências das mudanças climáticas na caatinga, bioma que tende a apresentar clima ainda mais árido no futuro. A previsão é de um estudo cujos resultados foram divulgados no Journal of Ecology. Pesquisadores das universidades Federal de Pernambuco, Estadual de Campinas, Federal da Paraíba, Federal de Viçosa e do Instituto Federal Goiano se debruçaram sobre dados de coleções científicas, herbários e da literatura para compilar um banco de dados inédito, com mais de 400 mil registros de ocorrência de cerca de três mil espécies de plantas do bioma. Por meio de modelos avaliados e validados, com diferentes tipos de algoritmos estatísticos e inteligência artificial, foram feitas mais de um milhão de projeções com as possíveis respostas das espécies da caatinga às mudanças climáticas do futuro.

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Projeto realiza implantação de agroflorestas no Agreste

A Semas (Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha) realiza, em parceria com o Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, o projeto Águas da Serra. Contemplado no edital 01/2021 do Fema (Fundo Estadual de Meio Ambiente), o projeto tem o objetivo de implantar um sistema de agroflorestas para moradores do município de Jataúba, no Agreste de Pernambuco, para promover a recuperação das nascentes do Rio Capibaribe. O projeto, que tem duração de 12 meses, e busca sensibilizar e capacitar cerca de 12 famílias agricultoras, quatro jovens guardiões e 30 estudantes do ensino fundamental para que eles entendam a importância da proteção às APPs (Áreas de Proteção Permanente). Para isso, promove o reflorestamento em quatro nascentes do Capibaribe que sofrem com o processo de degradação ambiental, por meio da implantação de quatro sistemas de agroflorestas e três de reuso de águas cinzas. Também realiza debates sobre a preservação de mata ciliares, mananciais e reservatórios, essenciais para o abastecimento público e demais atividades da localidade. As agroflorestas consistem em um novo modelo de uso do solo. Nelas, as plantações e cultivos são feitos em consonância com a flora natural da floresta e o cultivo é totalmente orgânico, com espécies enriquecedoras para o ecossistema. Com elas, o meio ambiente da região sofre menos degradações em relação ao cultivo em larga escala e à monocultura. O projeto ainda realiza ações de educação ambiental para 30 estudantes e duas educadoras da rede municipal de ensino de Jataúba, além de atividades formativas com potencial de recrutar e mobilizar novos integrantes. Ao todo, a ação vai atingir mais de 135 famílias agricultoras de diversas comunidades que usufruem diretamente dos recursos da água das nascentes e dos riachos.

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Governo de Pernambuco lança a Rota do Frio 2023

O Governo do Estado de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Turismo e Lazer e Empetur, lança a aguardada Rota do Frio 2023. Para dar início à campanha, o poeta e repentista Toinho Mendes apresentará as cidades e pontos turísticos em uma Kombi caracterizada, interagindo com moradores e recebendo convidados para as festividades locais. A Rota do Frio inclui diversos eventos, como o tradicional Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), a Festa do Estudante em Triunfo e o saboroso Festival Gastronômico em Gravatá. Além dessas, outras cidades como Taquaritinga do Norte, Caruaru, Serra Talhada, Bezerros, Arcoverde, Buíque, Pesqueira e Bonito também fazem parte desse circuito especial. O presidente da Empetur, Eduardo Loyo, destaca que a expectativa é atrair mais turistas para as cidades participantes durante esse período, permitindo que explorem todo o seu potencial turístico. “O nosso Estado tem muitas opções de turismo durante o inverno e é nosso objetivo apresentar essas opções ao público. A Rota do Frio chega para proporcionar isso e há programações que agradam todos os gostos. Nosso intuito é fomentar ainda mais o turismo e fortalecer esses munícipios que possuem tanta capacidade, atrativos e potencial, principalmente, nessa época do ano. É o primeiro ano de um projeto que terá continuidade e cada vez mais participantes”. A programação completa e dicas de turismo nas cidades participantes pode ser conferida no perfil do Instagram @descubrapernambuco.

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Inteligência artificial no Setor Público: rumo a um Estado ágil e eficiente

*Por Rafael Toscano Nos últimos anos, as revoluções da Indústria 4.0 têm desencadeado mudanças significativas em todos os aspectos da sociedade. Uma das maiores transformações é a adoção e a evolução da Inteligência Artificial (IA), que tem o potencial de revolucionar a forma como o setor público opera e como os governos servem seus cidadãos. A utilização de tecnologias disruptivas, como a IA, pode impulsionar a eficiência governamental, aprimorar a tomada de decisões e capacitar o Estado a oferecer serviços mais ágeis e personalizados. A IA como Aliada do Setor Público A Inteligência Artificial compreende uma série de técnicas e algoritmos que permitem que os sistemas computacionais simulem a inteligência humana e aprendam com dados, melhorando sua performance ao longo do tempo. No setor público, a IA pode ser aplicada em diversas áreas, como transporte, saúde, educação, segurança, administração pública e políticas públicas. A burocracia muitas vezes é apontada como um dos principais obstáculos à eficiência governamental. Processos demorados e complexos podem tornar a interação com o Estado uma experiência frustrante para os cidadãos. No entanto, com a IA, é possível automatizar e agilizar muitas dessas tarefas burocráticas. Chatbots e assistentes virtuais, por exemplo, podem fornecer respostas rápidas a perguntas comuns e orientar os cidadãos sobre procedimentos e serviços disponíveis. Além disso, a análise de dados pode ajudar os governos a identificar gargalos e pontos de ineficiência em seus processos, permitindo que sejam tomadas ações corretivas de forma mais ágil e precisa. Tomada de Decisões Baseada em Dados A tomada de decisões no setor público é frequentemente complexa e envolve um grande número de variáveis. Nesse contexto, a IA pode ser uma ferramenta poderosa para auxiliar os gestores públicos a tomarem decisões mais informadas e embasadas em dados. Ao analisar grandes volumes de informações, a IA pode identificar tendências, prever cenários futuros e ajudar a antecipar problemas. Isso pode ser especialmente útil em áreas como planejamento urbano, segurança pública e gestão de recursos, permitindo que o Estado adote medidas proativas para enfrentar desafios antes que eles se tornem crises. Serviços Públicos Mais Personalizados Cada cidadão é único, com necessidades e expectativas diferentes em relação ao governo. A IA possibilita a personalização de serviços públicos, tornando a experiência do usuário mais satisfatória e eficiente. Por exemplo, sistemas de recomendação podem sugerir programas sociais ou benefícios específicos para cada cidadão, com base em seu perfil e histórico. Isso evita que as pessoas tenham que procurar informações em diversas fontes, tornando o acesso aos serviços mais acessível e fácil. Desafios e Preocupações Embora a IA ofereça um enorme potencial para transformar o setor público, também há desafios e preocupações que devem ser abordados. A segurança dos dados é uma das principais questões, já que o Estado lida com informações sensíveis de milhões de cidadãos. É essencial garantir que as soluções de IA adotadas sejam seguras e estejam em conformidade com as regulamentações de proteção de dados. Outra preocupação é a possibilidade de viés nos algoritmos. Se os sistemas de IA forem treinados com dados que refletem preconceitos ou desigualdades existentes na sociedade, isso pode resultar em decisões discriminatórias ou injustas. É fundamental que os governos implementem mecanismos de auditoria e supervisão para garantir que a IA seja usada de forma ética e justa. Assim, a Inteligência Artificial tem o potencial de revolucionar o setor público, tornando-o mais ágil, eficiente e centrado no cidadão. Ao adotar tecnologias disruptivas como a IA, o Estado pode automatizar processos, melhorar a tomada de decisões e oferecer serviços mais personalizados e acessíveis. A colaboração entre setor público, sociedade civil e especialistas em tecnologia é fundamental para garantir que a IA seja utilizada de forma ética, responsável e em benefício de todos os cidadãos. O futuro do setor público está intimamente ligado à adoção de tecnologias disruptivas, e a IA certamente está no centro dessa transformação. Ao abraçar essa revolução tecnológica, os governos podem alcançar níveis inéditos de eficiência e melhorar significativamente a qualidade de vida dos cidadãos que servem. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Primeira greve contra o Governo Lula acontece hoje no Recife

Os metroviários de Pernambuco aprovaram uma paralisação de 24h. Com a decisão por unanimidade na assembleia, o Metrô do Recife não funcionará nesta quinta-feira, 13 de julho. A tensão com os profissionais que atuam no sistema surgiu a partir de três demandas não atendidas pelo Governo Federal: a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND) do Governo Bolsonaro, os repasses necessários para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação das pautas do Acordo Coletivo de Trabalho 2023. O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, abriu as discussões na assembleia com um breve histórico sobre as demandas da categoria, destacando a falta de diálogo entre o Governo Federal e os trabalhadores. “Essa direção desde o primeiro momento até agora, essa diretoria busca o diálogo como o principal ponto de negociações. Mas, infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse. O sistema metroviário de Pernambuco passa por um longo processo de sucateamento desde que entrou no PND. Além do declínio na prestação de serviços no Recife, o modelo de privatização, concessão ou Parcerias Público-Privadas no setor de transporte sobre trilhos enfrenta fortes crises em todo o País. Os mais graves são na Supervia, no Rio de Janeiro, e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM em São Paulo. Além da sucessão de falhas, o modelo tem resultado em aumentos significativos no valor das passagens no Rio de Janeiro (R$ 7,40) e, recentemente, em Belo Horizonte (R$ 5,30). Mesmo com o cenário de crise, o Governo Lula tem mantido os planos do Governo Bolsonaro para os últimos sistemas que permanecem federais.

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Governo de Pernambuco inicia distribuição de itens de ajuda humanitária na Mata Sul

(Do Governo de Pernambuco) Em um trabalho conjunto para fornecer as ajudas humanitárias à população afetada com as chuvas nos 15 municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco, o Governo do Estado iniciou uma nova fase de atendimento, realizando as entregas dos materiais. Nesta terça-feira (11), as equipes da Defesa Civil do Estado começaram a distribuir colchões e lençóis para os habitantes dos municípios de São Benedito do Sul e Catende. Nos próximos dias, mais itens serão enviados, de acordo com a demanda. Além disso, a Secretaria de Saúde do Estado enviou hipoclorito de sódio para municípios da III Gerência Regional de Saúde (Geres), que incluem os atingidos pelas chuvas. A Defesa Civil do Estado informou que iniciou a doação de 260 colchões e 520 lençóis em São Benedito do Sul e 190 colchões e 380 lençóis em Catende. A entrega desse quantitativo dos itens será concluída nesta quarta-feira (12). “No dia de hoje, dois municípios afetados, São Benedito do Sul e Catende, já receberam itens de ajuda humanitária, mitigando os danos que a população sofreu naquela região. Nos próximos dias, mais itens serão enviados para a população, inclusive cestas básicas, que até a quinta-feira devem chegar, pois estão vindo de Minas Gerais”, comunicou o secretário executivo de Proteção e Defesa Civil, coronel Clóvis Ramalho. Em atenção à saúde dos habitantes, a Secretaria Estadual de Saúde encaminhou, nesta terça-feira (11), 30 mil unidades de hipoclorito de sódio para a III Geres. “A gente está distribuindo o hipoclorito em uma quantidade maior, porque em um período desse a necessidade também aumenta. Então o Estado já está fazendo essa distribuição via Gerências Regionais de Saúde. O nosso estoque da Saúde libera para as Geres, e as Geres fazem a distribuição aos municípios”, explicou a secretária executiva de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, Verônica Cisneiros. O Ponto Avançado de Atendimento, instalado pelo Governo do Estado na Prefeitura de Catende, para dar apoio aos municípios, também está em pleno funcionamento. Os municípios precisam levantar os dados das ocorrências e inserir no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), do Governo Federal, para se candidatar a receber recursos federais, face às despesas necessárias. Nesta terça-feira (11), o Governo de Pernambuco já esteve ajudando os municípios neste processo.  “Nosso grupo de trabalho da Defesa Civil do Estado, além de outros órgãos do Estado, como Saúde, Planejamento e Assistência Social, estiveram hoje presentes no escritório em Catende para atender toda essa demanda e dar assessoria técnica a esses municípios”, disse o secretário executivo Clóvis Ramalho. DECRETOS – No último final de semana, o Governo de Pernambuco publicou dois decretos (n° 54.993 e n° 54.994) que estabeleceram situação de emergência em 15 municípios da Zona da Mata Sul do Estado, região atingida pelas fortes chuvas. Ontem, segunda-feira (10), a governadora Raquel Lyra anunciou a ampliação do prazo da situação de 60 dias para 180 dias. Os municípios incluídos nos decretos são: São Benedito do Sul, Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso, Maraial, São José da Coroa Grande, Palmares e Primavera.

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Mar de plástico: como o mundo e Pernambuco estão enfrentando esse problema?

*Por Rafael Dantas Você sabia que podemos estar comendo um cartão de crédito por semana? De acordo com estudo encomendado pela WWF International e realizado pela Universidade de Newcastle, da Austrália, o ser humano consome até 1.769 partículas de plástico toda semana. A proliferação dos plásticos espalha partículas pelo meio ambiente e afeta não apenas a nossa alimentação. O descarte desse resíduo promove desequilíbrios preocupantes, cria grandes ilhas de lixo nos oceanos e mata muitos animais marinhos. Para enfrentar esse cenário, há um tratado internacional em construção para banir os plásticos desnecessários. O Brasil, sob o comando da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, tem um papel relevante nesse xadrez global. No País, Pernambuco pode ter protagonismo nessa agenda a partir da experiência do Arquipélago de Fernando de Noronha. A cada minuto um caminhão de plástico é despejado nos oceanos, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Os ítens plásticos correspondem a 80% do número de resíduos acumulados. Além do extenso volume, esse é um material que pode durar até alguns séculos antes de entrar em decomposição. Diferente de outras cadeias produtivas, como a do alumínio que consegue recolher e reciclar quase todas as latinhas que circulam no País, a reciclagem dos plásticos ainda é pouco amadurecida. Todo o drama que envolve essa questão e algumas soluções foram discutidos no evento Noronha e Oceanos sem Plásticos, promoção do Lab Noronha pelo Planeta. “Estamos diante de um oceano de oportunidades, de fazer muita coisa, mas de grandes desafios. Temos um oceano único no Planeta. Quando pensamos nessa questão do plástico, por exemplo, em Noronha, chega lixo vindo até da África. Nos lugares mais profundos do oceano já foram encontrados plásticos”, afirma Ana Paula Prates, diretora de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente. A ambientalista destacou o risco sanitário que o descontrole da produção e descarte de material representam. “Já existem vários estudos demonstrando que esse monte de plásticos, que é arrastado, é um dos grandes vetores de pandemias. Daqui a pouco, a gente vai começar a ver novas pandemias sendo trazidas pelos plásticos. Os impactos se estendem pelo turismo, pela segurança alimentar, na navegação, pesca, bem-estar animal, biodiversidade. Já está no plâncton e até no leite materno”, alertou Ana Paula. O enfrentamento à proliferação desses resíduos pelo Planeta está sendo costurado por meio de um Tratado Global contra os Plásticos. Representantes de 175 países estão em negociações para a escrita desse documento de referência, mas tem ainda poucos avanços, após duas rodadas de negociação. Ana Paula Prates indicou que o acordo não deve ser finalizado até o final do próximo ano, devido às disputas no setor, que movimentam diversos elos da indústria. O tratado deve prever ações sobre os plásticos que já foram depositados nos oceanos, a redução escalonada de alguns produtos e o banimento de outros produtos evitáveis. A definição do que é evitável é um dos grandes entraves da construção do documento. “O que está sendo discutido no tratado é que temos que fazer uma transição da economia linear para uma economia circular”, resume a diretora do Ministério do Meio Ambiente. Enquanto o mundo avança para assinar esse documento de referência para uma transição, Pernambuco já tem desde 2018 o Decreto Noronha Plástico Zero. O arquipélago está em transição, com forte trabalho educativo com os ilhéus e com seus visitantes. Muitos produtos de plástico deixaram de entrar na ilha desde a assinatura do marco legal, como pratinhos e talheres. A ilha está bastante sinalizada com campanhas educativas em direção ao fim do uso de materiais não essenciais. “O Noronha Plástico Zero é estruturado por meio do decreto datado de 2018 que iniciou efetivamente em 2019. Nesse caminho teve uma pandemia que inviabilizou muita coisa, mas hoje a gente trabalha com equipes de fiscalização, com técnicos, biólogos e engenheiros que ficam responsáveis por fazer a abordagem, tanto nas vias de entrada da ilha, no porto e no aeroporto, como também em bares, restaurantes e pousadas. É um trabalho de extrema importância de relevância ambiental para manutenção não só no arquipélago, mas para vida no oceano como um todo”, afirma Ramon Abelenda, gerente de Meio Ambiente de Fernando de Noronha. Ele afirma que hoje o maior desafio do arquipélago no gerenciamento dos resíduos sólidos está no fato dele receber um número de turistas elevado, em que há um tempo muito curto de conscientização quanto ao descarte adequado. “A gente tem que conscientizar o público que vem a Noronha antes de chegar na ilha. Isso é um desafio. Além disso, todo nosso resíduo é descartado no continente, ele não pode ser aterrado aqui. Então, um desafio a ser vencido é a redução do consumo aqui na ilha, com a priorização do uso de materiais e embalagens biodegradáveis”, explicou Abelenda. INICIATIVAS DA SOCIEDADE O enfrentamento ao problema do descarte dos plásticos no mundo passa por iniciativas amplas e de definição de marcos legais, bem como por ações individuais e de pequenos grupos. No Recife e em Fernando de Noronha há projetos como o Xô Plástico e o Minuto Noronha que atuam tanto no viés educativo, como no trabalho voluntário para retirada dos resíduos sólidos do meio ambiente. É o trabalho de formiguinha que tem alguns resultados bem impressionantes. O Minuto Noronha, iniciativa de dois moradores do arquipélago, Túlio Cesar e Giselle Duque, retirou da natureza nada menos que 4,42 toneladas de resíduos em 70 ações realizadas nos últimos quatro anos. Eles não recolhem apenas plásticos, mas também garrafas, metais e outros materiais e pesam a coleta a cada saída. “O projeto surgiu a partir de uma vontade minha de participar de ações de preservação ambiental. Daí nasceu o Minuto Noronha, que incentiva a cada pessoa a fazer sua ação tirando um pouquinho do seu tempo para ajudar a ilha”, declarou Túlio. Eles usam o tempo de folga do trabalho para andar pela ilha e retirar o que está em desequilíbrio com o meio ambiente. Após a abertura de um perfil no Instagram (@minutonoronha) sobre o projeto, a iniciativa

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