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Novas rotas aéreas fortalecem turismo de Fernando de Noronha

A ilha paradisíaca de Fernando de Noronha está expandindo seu alcance turístico com a inauguração de novas rotas aéreas que a conectam a Natal e Fortaleza. Essa iniciativa, realizada em parceria entre a Associação das Pousadas de Fernando de Noronha (APFN) e a Administração da Ilha, tem como objetivo fortalecer o destino e atrair mais visitantes. Aproveitando a oportunidade, a APFN está promovendo uma série de ações para divulgar o local, incluindo a visita de um famtour com 40 agentes de viagens das duas capitais nordestinas. Além disso, representantes da associação estão realizando visitas a operadoras e agências de turismo no Ceará, outro mercado importante para a região. As novas rotas aéreas são operadas pela VoePass Linhas Aéreas, com voos diários partindo do Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante (RN). Os voos são realizados em aeronaves modernas, modelo ATR 72, com capacidade para até 70 passageiros.

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Esvaziamento dos cursos presenciais desafia as universidades

*Por Rafael Dantas O campus universitário está esvaziado. A constatação do professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Pierre Lucena foi mostrada num vídeo curto postado no Twitter que viralizou. As imagens dos corredores do Centro de Ciências Sociais Aplicadas com pouquíssimas pessoas alcançaram 1,6 milhão de views. Por trás da alta repercussão está a preocupação sobre o futuro dessas tradicionais instituições de ensino superior. Antes alvo de desejo dos estudantes, elas estão sendo trocadas pelas formações a distância ou por outros percursos menos presenciais. A redução da comunidade universitária no espaço físico do campus tem diferentes causas que já foram reveladas por pesquisas nos últimos anos. Um dos fenômenos é o elevado número de alunos que desistem de estudar. De acordo com dados do Instituto Semesp, os cursos superiores presenciais do País registraram em 2021 uma evasão de 27,6%. Esse problema é compartilhado também no ensino a distância, com o preocupante índice de 36,2%. Além da fuga da formação superior, a migração para o ensino a distância é outro fenômeno com conexão direta ao esvaziamento dos campus. De acordo com os números do último Censo da Educação Superior, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), do total de novos alunos nos cursos de graduação no País, 62,8% optaram por se matricular no ensino a distância, enquanto 37,2% aderiram à modalidade presencial. Embora os números indiquem um aumento dessa tendência na pandemia, desde 2015 o gráfico (abaixo) indica o avanço do EAD sobre o ensino presencial. No mesmo período, a soma de novos estudantes no ensino superior segue uma tendência de crescimento também. Associado à evasão e à migração para as plataformas de EAD, outro fator que acentua o problema foi uma mudança legal, em 2019, durante a gestão de Abraham Weintraub no Ministério da Educação, que permitiu uma carga horária de até 40% remota para os estudantes em cursos presenciais. Na prática, tornou as formações presenciais em híbridas. Um curso que teria cinco dias de aulas, por exemplo, poderia optar por dedicar dois dias ao modelo remoto. Essa dificuldade de manutenção dos estudantes está além da comparação com o ensino a distância e mesmo dos efeitos da pandemia. “Essa questão pós-pandemia em relação ao ensino superior é diferente do que acontece na educação básica, que está recuperando em sua plenitude a taxa de matrícula. No ensino superior, mesmo antes da pandemia, anunciava-se a necessidade de mudanças importantes por causa do cenário disruptivo que vivemos. Um tempo de desafios mais complexos, que exige novas competências e habilidades na formação dos alunos no ensino superior. Isso se refletia nas altas taxas de abandono. A cada 100 alunos ingressantes no ensino superior, 59 desistiam. O Inep fez essa análise de trajetória dos alunos entre 2011 e 2020, portanto antes da pandemia”, afirmou Mozart Neves Ramos, professor titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira da USP de Ribeirão Preto e ex-secretário de Educação de Pernambuco. POUCAS ATIVIDADES PRÁTICAS Para Pierre Lucena, que também é presidente do Porto Digital, há fatores da dinâmica universitária e da dificuldade de deslocamentos na própria cidade que têm incentivado a escolha dos estudantes para o ensino a distância. “Há diferentes tipos de pessoas no campus. Aqueles que otimizam tudo no seu tempo, estudantes que já estão trabalhando ou têm horários restritos, pensam duas vezes antes de sair de casa para uma aula, principalmente nos cursos mais teóricos. O aluno que mora em Rio Doce (bairro de Olinda) vai gastar três horas de deslocamento para a UFPE em um ônibus para passar três horas em aula. Ele faz o cálculo se não é válido dedicar aquele tempo para leitura. Estamos com um modelo desgastado, unidirecional, do professor falando e do aluno anotando”, critica Lucena. Especialmente nos cursos teóricos, ele avalia que os custos do deslocamento e de alimentação estão incentivando os estudantes a optarem por se matricular no ensino a distância de universidades nacionais. Mesmo em grandes instituições, com vasto reconhecimento acadêmico, nas modalidades a distância, as mensalidades podem ser mais baratas que a manutenção do aluno presencial numa universidade pública. Pierre Lucena considera que quando se trata de um curso mais prático, como as formações de saúde, em que o aluno passa um tempo dedicado à prática, ou mesmo no Centro de Informática, que possui uma dinâmica mais intensa nos laboratórios, o engajamento dos estudantes tende a ser maior. Na contramão, as formações mais teóricas, especialmente aquelas que não valorizam a vivência universitária e as atividades práticas, estão sob pressão. Estudante do quarto período do curso de Sistemas de Informação na UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), Atlas Cipriano, 25 anos, percebe o esvaziamento do curso a cada novo período. Mesmo em uma área muito promissora de oportunidades de crescimento profissional, dos 40 alunos que iniciaram a formação, pouco mais da metade permanece no curso, dois anos após o ingresso no ensino superior. O fato de ser um curso presencial pesa bastante na taxa de desistência, segundo o relato dos seus colegas. “As aulas presenciais deveriam ser mais dinâmicas. Para mim ainda são muito tradicionais. Você vai e fica sentado na cadeira o dia inteiro. Deveria ter mais participação. A aula é pouco prática ou falha quando se aplica esse método. É muito convencional, em que o aluno fica vendo o professor passar slides”, afirmou Atlas. Como essa formação tem alta demanda por novos profissionais, o tempo de estudo na universidade acaba tendo uma concorrência do próprio mercado de trabalho. Atlas conta que, além das dificuldades de deslocamento e dos gastos em se manter no curso, muitos estudantes acabam conseguindo alguma colocação nas empresas, que os mergulham numa experiência prática, enquanto estão matriculados, o que dificulta seguir estudando até a formação. “Há aqueles que conseguem estágio e passam a sentir mais dificuldade de acompanhar e frequentar todas as aulas ou perdem a vaga em um estágio por causa do choque de horário com a faculdade”. DINÂMICA UNIVERSITÁRIA E OS CUSTOS PARA ESTUDAR Um grande contingente de estudantes matriculados atualmente nas universidades conviveram com pelo

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IOS oferece curso gratuito de Programação Web para jovens e pessoas com deficiência

O Instituto da Oportunidade Social (IOS), reconhecido por sua atuação na formação e empregabilidade de jovens para o mercado de trabalho através de cursos gratuitos, está oferecendo vagas para o curso de formação profissional em Programação Web, em Recife. Destinado a jovens de 15 a 29 anos e pessoas com deficiência a partir de 16 anos, que tenham cursado ou concluído o ensino médio na rede pública, o curso será presencial e acontecerá no Porto Digital. As inscrições estão abertas até o dia 26 de julho, podendo ser realizadas pelo site do IOS (https://ios.org.br/inscricao/). Os cursos são acessíveis, não exigindo conhecimentos prévios, e abrangem diversos conceitos administrativos, incluindo aulas práticas em softwares de gestão, Língua Portuguesa, Matemática, Empregabilidade, Cidadania e Habilidades Sociais (Soft Skills). Além disso, oferecem conteúdo sobre vivência corporativa, ensinando os alunos a elaborar e-mails, apresentações, participar de reuniões, ter visão de negócios e até mesmo desenvolver o briefing de um produto. O programa visa capacitar os alunos a se tornarem profissionais aptos a desenvolverem sites, abrangendo desde a programação até o web design, proporcionando condições plenas para aprenderem novas linguagens, como CSS, HTML5 e Javascript, e se destacarem no mercado de trabalho. Após a conclusão do curso, os alunos formados podem participar do Programa IOS de Oportunidades, que busca vagas de emprego, especialmente em empresas parceiras da instituição, além de oportunidades para formação universitária, ao longo dos três anos subsequentes à formação. O IOS já formou mais de 43 mil profissionais em áreas como Tecnologia da Informação, Administração, Recursos Humanos e Atendimento ao Cliente, contribuindo para um aumento de até 60% na renda dessas famílias. Serviço: Curso gratuito de Programação Web Público: jovens de 15 a 29 anos e pessoas com deficiência a partir de 16 anos Participantes devem estar cursando ou já concluído o ensino médio na rede pública Vagas: 40 vagas Duração: até quatro meses Inscrições: até 26 de julho Link para se inscrever: https://ios.org.br/inscricao/ Central de Atendimento - WhatsApp: (81) 98147-7179. Endereço: Porto Digital - Cais do Apolo, 222, 12º andar - Recife, PE, 50030-230

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Recife terá o "Viva a Guararapes na Roça" neste domingo

Prepare-se para vestir seu figurino xadrez, saia rodada enfeitada e chapéu de palha, pois o São João ainda não acabou: o evento "Viva a Guararapes na Roça" será a despedida das festividades juninas no Recife. O evento acontecerá no próximo domingo (2), das 10h às 17h, na Avenida Guararapes, e contará com 12 polos e dois palcos dedicados à diversão e lazer das famílias. No Polo Instagramável, os participantes terão a oportunidade de participar de uma oficina de adereço junino para customizar suas roupas. Com a temática "Vila Guararapes São João", o evento oferecerá um cenário inspirado nas vilas rurais e no clima festivo do São João. O Viva é uma iniciativa cultural e esportiva realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, com o apoio do Programa Recentro, com o objetivo de incentivar os recifenses e visitantes a vivenciarem e ocuparem o centro da cidade, aproveitando suas paisagens, arquitetura e história. Durante o "Viva a Guararapes na Roça", também haverá o tradicional casamento matuto com a apresentadora Sayuri Heiwa, o show da Quadrilha Raio de Sol a partir das 15h30, e karaokê junino das 10h às 17h. No Polo Infantil, as crianças poderão brincar com jogos de quermesse, chutar a gol, aproveitar o touro mecânico, participar de recreação, pula-pula, muro de escalada, brinquedos infláveis, cama elástica e participar de oficinas de pintura e balão. O Polo Esportivo oferecerá atividades como basquete e vôlei de rua, badminton, futebol de barrinha e patinação. No Polo de Serviços, o público terá acesso a ações de saúde, oficina de turbante e ao Espaço Orgulho (mês LGBTI+). No Polo Sesc, haverá uma barraca do beijo com informações sobre doenças transmitidas pelo beijo, orientação de escovação dentária e aplicação de flúor. No Polo Geek, haverá uma feira geek e a oportunidade de jogar Just Dance. No Polo Pet, haverá adoção de animais em parceria com a ONG Anjos do Poço, além do desfile Pet Matuto. Também será oferecida vacinação antirrábica e pré-agendamento de castração pela Secretaria dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA), juntamente com atividades como pintura infantil com temática pet e apresentação canina. No Polo Sebo, haverá as feirinhas de Vinil e do Sebo, além da festa Odara Ôdesce, com as DJs Allana Marques e Lala K discotecando das 12h às 17h. O Polo Cultural e Artístico contará com um aulão de dança muito procurado, ministrado por Surama Nascimento e convidados, das 10h às 12h. Também teremos apresentações de Larissa Lisboa, Geração Nordestina, Rogé

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Censo 2022: Pernambuco ultrapassa a marca de 9 milhões de habitantes

(Do IBGE) De acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco tem 9.058.155 habitantes, representando 4,46% do total da população brasileira. Os primeiros resultados da operação, com informações sobre os números de população e de domicílios do estado, foram divulgados na manhã de ontem. O estado mantém sua posição como o sétimo mais populoso do país em comparação ao Censo 2010, sendo também o segundo mais populoso do Nordeste, atrás apenas da Bahia. Em 2010, a população pernambucana era de 8.796.448 habitantes. A taxa de crescimento geométrica de 2010 até 2022 foi de 0,24% ao ano. Os dez municípios mais populosos de Pernambuco, de acordo com o Censo 2022, são Recife (1.488.920 habitantes), Jaboatão dos Guararapes (643.759), Petrolina (386.786), Caruaru (378.052), Olinda (349.976), Paulista (342.167), Cabo de Santo Agostinho (203.216), Camaragibe (147.771), Garanhuns (142.506) e Vitória de Santo Antão (134.110). Igarassu, na 11ª posição, com 115.196 moradores, e São Lourenço da Mata, em 12º lugar, com 111.243 residentes, completam a lista de municípios pernambucanos com mais de 100 mil habitantes. A cidade pernambucana com maior aumento de população em números absolutos foi Petrolina, que passou de 293.962 para 386.786 habitantes de um censo para outro, um aumento de 31,6%. A localidade era a sexta mais populosa do estado em 2010 e passou para o terceiro lugar em 2022. O município foi o 16º do país com maior crescimento absoluto. Caruaru, por sua vez, teve o segundo maior aumento populacional do estado em números absolutos. O saldo positivo foi de 63.140 habitantes, ou 20,1% de moradores a mais desde 2010, quando havia 314.912 residentes no município. Os municípios com menor população no estado no Censo 2022 são Itacuruba (4.284 pessoas), Ingazeira (4.768), Solidão (5.210) e Calumbi (5.228). Incluído nessa lista está o Distrito Estadual de Fernando de Noronha, com 3.167 habitantes. Dos 184 municípios de Pernambuco, 97 municípios e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha apresentaram aumento populacional em 2022 em relação a 2010, totalizando um crescimento estadual de 3% ou 261.707 habitantes. Recife e Olinda estão entre as cidades mais densamente povoadas do Brasil A densidade demográfica de Pernambuco é a sexta maior do Brasil, com 92,37 habitantes por quilômetro quadrado. Olinda é a sétima cidade mais densamente povoada do país e a primeira do estado, com seus 349.976 habitantes distribuídos em 41,3 km², o equivalente a 8.474 habitantes/km². O Recife é a 12ª cidade brasileira mais densamente povoada e a segunda no estado, com 6.803,6 habitantes/km². Já a cidade menos densamente povoada de Pernambuco é Parnamirim, no sertão, com 7,13 habitantes/km², bem abaixo da média nacional, de 23,86 habitantes por quilômetro quadrado. Número de domicílios em Pernambuco aumenta mais de 36% em relação a 2010 Em Pernambuco, o Censo 2022 contou 4.094.799 domicílios, um aumento de 36,8% em comparação a 2010, quando foram computados 2.993.825 lares. O estado é o sétimo com maior número de domicílios do país. Essa tendência de alta foi observada em todos os estados e, no Brasil, o avanço foi de 34%. Por outro lado, a média de moradores por domicílio particular permanente ocupado diminuiu de 3,44 em 2010 para 2,83 em 2022 (tendência observada em todos os estados), valor que deixa o estado pernambucano em 15º lugar nacional. Recife teve um aumento de 25,1% no número de domicílios recenseados entre 2010 e 2022, passando de 515.100 para 644.212 lares. Com isso, a capital pernambucana foi a 11ª cidade do país com maior número de domicílios recenseados. As dez cidades pernambucanas com maior número de domicílios foram Recife, Jaboatão dos Guararapes (235.053), Caruaru (138.485), Petrolina (128.380), Olinda (127.261), Paulista (124.313), Cabo de Santo Agostinho (71.666), Camaragibe (53.357), Garanhuns (49.029) e Vitória de Santo Antão (48.335). A cidade pernambucana com maior proporção de domicílios vagos foi Santa Filomena, no Sertão, com 24,9% do total. Em seguida, estão Solidão (24,3%) e Betânia (23,5%). Já a cidade pernambucana com a maior porcentagem de domicílios de uso ocasional, grupo de domicílios composto, em sua maioria de residências de veraneio ou casas de campo, foi a Ilha de Itamaracá com 60,2% do total de residências. O município ocupa o 11º no ranking nacional. Após a Ilha de Itamaracá, os municípios com maior percentual de domicílios de uso ocasional são Tamandaré (44,80%), São José da Coroa Grande (39,15%), Sairé (24,61%) e Gravatá (23,60%). Concentração urbana do Recife é a quinta maior do Brasil O Censo 2022 também traz dados sobre concentração urbana, ou seja, municípios isolados ou arranjos populacionais acima de cem mil habitantes. Pernambuco tem cinco concentrações urbanas: a do Recife, que engloba toda a região metropolitana mais o município de Paudalho; a de Caruaru, a de Garanhuns, a de Vitória de Santo Antão e a de Petrolina/Juazeiro (BA). A concentração urbana do Recife é a quinta maior do país, com 3.783.101 habitantes, distribuídos em 1.698.783 domicílios, logo atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Dos 15 municípios que compõem a concentração urbana do Recife, 11 apresentaram crescimento populacional entre os anos de 2010 e 2022, com destaque para Ipojuca (PE), com 1,72% de taxa de crescimento geométrico ao ano, Itapissuma com 1,30% e Paulista com 1,09%. Os quatro que tiveram taxas negativas de crescimento geométrico foram Olinda (-0,64%), Recife (-0,27%), Moreno (-0,21%) e Jaboatão dos Guararapes (-0,01%). No geral, a Grande Concentração Urbana de Recife/PE apresentou uma taxa média geométrica de crescimento anual de 0,09%. As demais concentrações urbanas do estado também tiveram aumento de população entre 2010 e 2022: o maior índice foi alcançado em Petrolina/Juazeiro (BA), com avanço médio de 1,98% na taxa de crescimento geométrico, seguida por Caruaru (1,53%), Garanhuns (0,81%) e Vitória de Santo Antão (0,39%).

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Raquel Lyra anuncia nomeação de 184 professores para a UPE

A governadora Raquel Lyra anunciou a nomeação de 184 professores para a Universidade de Pernambuco (UPE), a fim de completar o quadro de servidores. O anúncio foi feito ao lado da reitora da UPE, Maria do Socorro Cavalcanti, do vice-reitor José Roberto de Souza e da secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Vidal. O concurso para os professores ocorreu em setembro de 2022. Dos 184 convocados, 155 são professores adjuntos, 16 são assistentes e 13 são auxiliares. Esses docentes serão distribuídos por todas as 18 unidades da Universidade. Do total, 45% dos professores irão atender às demandas da Região Metropolitana do Recife, enquanto os outros 55% serão alocados nas unidades localizadas no interior do estado, onde irão ministrar diversos componentes curriculares nos cursos de licenciatura e bacharelado da UPE. "Esta é uma excelente notícia, que há muito tempo é aguardada por todos da UPE. São professores concursados que passam a ocupar seus cargos de docência em licenciatura e bacharelado nos campi da Universidade. Agradeço o esforço de todos pelo trabalho e dou minhas boas vindas àqueles que estão chegando para transformar a educação de Pernambuco também no nível superior", afirmou a governadora Raquel Lyra.

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Mutirão inclui quase 16 milhões de brasileiros no Censo 2022

(Da Agência Brasil) Previsto para ser lançado na próxima quarta-feira (28), o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esteve a um passo de ser comprometido. A falta de apoio para acesso dos recenseadores a áreas remotas ou carentes e resistência de alguns cidadãos abastecidos por notícias falsas por pouco fizeram o equivalente a quase um estado do Rio de Janeiro deixar de ser contado. Ao longo dos últimos três meses, sucessivos mutirões do IBGE e do Ministério do Planejamento conseguiram reverter a situação. Uma série de forças-tarefas incluiu, de última hora, 15,9 milhões de brasileiros no censo. Ao todo, foram três operações especiais. A primeira buscou alcançar brasileiros na Terra Indígena Yanomami, que nunca tinham sido recenseados. As outras procuraram reduzir a taxa de não resposta em dois ambientes opostos, mas com resistência a recenseadores: favelas e condomínios de luxo. “Nesta semana, vamos deixar para trás informações de 13 anos atrás, do Censo de 2010. Para formular políticas públicas, conhecer as demandas da população e atuar em emergências, precisamos de informações atualizadas. O recenseamento é essencial para conhecer quem somos, quantos somos e como somos hoje. Não como éramos”, diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, João Villaverde. Indígenas Realizado em março, o recenseamento na Terra Indígena Yanomami incluiu 26.854 indígenas no censo, dos quais 16.560 em Roraima e 10.294 no Amazonas. O mutirão foi essencial para atualizar a população indígena no Brasil, estimada em 1,65 milhão de pessoas segundo balanço parcial apresentado em abril. O número completo só será divulgado em julho, quando o IBGE apresentará um balanço específico do Censo 2022 para a população indígena. A operação na Terra Yanomami foi complexa, mas conseguiu, pela primeira vez na história, recensear 100% da etnia no território. Por envolver dificuldades de acesso a aldeias aonde só se chega de helicóptero, o mutirão foi coordenado por cinco ministérios e reuniu 110 servidores federais dos seguintes órgãos: Polícia Rodoviária Federal, que forneceu os helicópteros; Ministério da Defesa, que forneceu o combustível; guias do Ministério dos Povos Indígenas; servidores da Secretaria de Saúde Indígena da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); além dos próprios recenseadores do IBGE. Realizado de 7 a 30 de março, o mutirão foi necessário porque o recenseamento tradicional não conseguia chegar a todas as aldeias yanomami. Por causa das operações para retirar os garimpeiros e do remanejamento de helicópteros para as ações de resgate humanitário, o censo teve de reduzir o ritmo em fevereiro, quando cerca de apenas 50% da população do território havia sido contabilizada. Favelas Nas favelas, o censo esbarrava em outras dificuldades. Além da falta de segurança em alguns locais, muitos moradores não queriam abrir a porta para o recenseador porque tinham recebido falsas notícias de que teriam benefícios sociais cancelados. Outro problema, principalmente em áreas mais densas, era a falta de endereços nas comunidades. Muitas vezes, os recenseadores não tinham informação sobre novas moradias surgidas nos últimos anos, como puxadinhos e lajes num mesmo terreno. “O que impedia a entrada dos recenseadores na favela era a falta de conexão dos recenseadores e do Poder Público com as pessoas que moram lá. Além disso, havia a falta de conscientização das pessoas por falta de uma explicação que alcançasse os moradores das favelas da importância do censo e de respostas sinceras e objetivas”, analisa o Marcus Vinicius Athayde, diretor do Data Favela e da Central Única adas Favelas (Cufa), que auxiliou o IBGE no mutirão. O mutirão começou no fim de março, com o lançamento de uma campanha na Favela de Heliópolis, em São Paulo, do qual participou a ministra do Planejamento, Simone Tebet. A operação ocorreu em 20 estados e registrou aglomerados subnormais (nomenclatura oficial do IBGE para favelas) em 666 municípios. O número de habitantes só será conhecido em agosto, quando o IBGE divulgará um recorte do Censo 2022 para as favelas. Segundo Athayde, a Cufa ajudou primeiramente por meio de uma campanha chamada Favela no Mapa, que usou as lideranças estaduais da entidade para conscientizar os moradores de favelas da importância de responder ao censo. Em seguida, a Cufa recrutou moradores de favelas e lideranças locais para atuarem como recenseadores e colherem os dados das comunidades onde moram. Também houve mutirões de respostas em eventos comunitários. “Responder ao censo traz benefícios de volta para o morador da favela, para seus vizinhos, para sua família, na medida em que o governo e as políticas públicas atuarão de forma mais adequada para essa população”, destaca Athayde. Condomínios Por fim, o último flanco de resistência a recenseadores concentrava-se em condomínios de luxo, principalmente em três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá. “Historicamente, a taxa de não resposta, que é o morador que não atende ao recenseador, fica em torno de 5%. Isso em todos os países que fazem censo. Nessas três cidades, a taxa estava em 20% em condomínios de alto padrão”, conta Villaverde, do Ministério do Planejamento. No Censo 2022, a média nacional de não respostas estava em 2,6% segundo balanço parcial divulgado em janeiro. No estado de São Paulo, alcançava 4,8%, principalmente por causa da recusa de moradores de condomínios de renda elevada. Para contornar os problemas, o Ministério do Planejamento e o IBGE promoveram uma campanha maciça em redes sociais. Parte das inserções foi direcionada a sensibilizar porteiros, que obedecem a regras restritas para entrada de estranhos. Outra parte esclareceu que síndicos não têm o poder de proibir o morador de receber o IBGE. “Muitas pessoas queriam atender ao censo, mas não sabiam que o recenseador não tinha vindo porque o síndico vetava”, recordou Villaverde. Também houve reportagens de quase 10 minutos em televisões locais sobre o tema. Segundo o assessor especial do Planejamento, a mobilização foi um sucesso. “Em uma dessas três capitais, conseguimos reduzir a taxa de não resposta para menos de 5% em condomínios de alta renda”, diz. A operação para os condomínios começou em 14 de abril e estendeu-se até 28 de maio, último dia de coleta de dados para o Censo 2022. Entraves A realização do Censo 2022 enfrentou diversos

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Muito forró e gastronomia no São João de Gravatá

Para quem gosta de um friozinho noturno, um bom forró e mesa farta, subir a serra para Gravatá é uma das pedidas para o período junino. A cidade se vestiu para os festejos de São João no Arraiá da Felicidade, tem uma programação descentralizada e um conjunto de boas opções gastronômicas para quem vai forrozar ou pular a fogueira. Polos Juninos Gravatá criou cinco polos juninos para o Arraiá da Felicidade. Eles vão acontecer no Mercado Cultural e no Polo da Sanfona, além do São João da Gente (que acontece nos distritos da zona rural e nos bairros) e do Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar. O Polo da Sanfona será em um pavilhão coberto, montado da Avenida Joaquim Didier, com a cidade cenográfica (São João no Sítio), praça de alimentação e um autêntico forró pé de serra. O Mercado Cultural é outra parada obrigatória para quem visita a cidade. Apesar de ter uma programação especial de São João, o espaço é movimentado o ano todo, principalmente nos finais de semana. Rei das Coxinhas Logo na chegada de Gravatá, a parada obrigatória é no Rei das Coxinhas. Famoso pelo salgado que leva no nome, o espaço inovou em um doce especial para o período junino: a pamonha coberta com calda de chocolate. Se você estranhou, pode confiar que vale a pena experimentar a combinação. A cobertura é usada na cartola de chocolate, um sucesso da casa. O Rei das Coxinhas tem um cardápio bem vasto de refeições regionais, além das coxinhas diversas e o chocolate quente com segredos vindos de uma chocolateria de Gramado e aperfeiçoados pela família que dirige o negócio. Charque da Dona Neuza Com uma trajetória de empreendedores de sucesso, que começaram na feira e depois em casa, a Charque de Dona Neuza se consolidou na cidade, como uma opção para os moradores e turistas que visitam Gravatá. São várias opções de carnes, como picanha e carne de sol, mas a pedida especial é a charque. A opção da charque desfiada é imperdível. A macaxeira frita e a manteiga de garrafa são acompanhamentos obrigatórios. O empreendimento familiar, localizado pertinho do Polo Moveleiro, oferece pratos fartos e tem na cartola e no pudim de leite alguns dos destaques da sobremesa. A música ao vivo é outro ingrediente da experiência gastronômica da casa. O Charque da Dona Neuza fica na Rua Vicente Soares da Silva 78 (@charquedadonaneuza). Doce Brownie O charme de Gravatá combina com o ambiente aconchegante e delicioso das cafeterias. Com a vocação turística e cultural local, a cidade já possui um circuito dessas casas para serem visitadas. Um dos destaques no segmento, localizado no coração do município, é a Doce Brownie. Com uma arquitetura bem tradicional e decorada para os festejos juninos, o empreendimento dirigido por Ju Farias começou vendendo seus brownies na rua e hoje tem sua marca e seus pratos conhecidos para além de Gravatá. A marca tem uma outra unidade em Caruaru. O endereço é: Av. Joaquim Didier, 85 - Centro (@docebrownie) Apesar do doce levar o nome do espaço, as coxinhas são as mais pedidas na casa. Há opção até de coxinha de carne de sol e catupiry. Cafés, bolos, sorvetes e milkshakes integram o cardápio de sucesso do espaço que possui também quitutes regionais para quem quer mergulhar no período junino também na mesa. Casa de Mira A pouco mais de 12 quilômetros de Gravatá funciona no Distrito de Mandacaru o restaurante Casa de Mira. Com um perfil mais rústico, de um sítio mesmo, o espaço oferece self service com uma cozinha bem raiz da gastronomia nordestina, com um fogão à lenha e com o toque especial de Dona Mira nos pratos. A vista do espaço e a calmaria do distrito são alguns dos atrativos. Para quem quer conhecer uma nova Gravatá mais rural, vale a pena atravessar as paisagens do município até chegar em Mandacaru. O Restaurante Casa de Mira está localizado no Loteamento Laboredo, Distrito Mandacaru (@restaurantecasademira). Barito Fondue Para diversificar o cardápio, uma das casas especializadas em fondue na cidade é o Barito Gravatá. O espaço também dispõe de um cardápio regional e uma boa carta de vinhos. A música ao vivo, embalada no Jazz, e o ambiente super aconchegante para o almoço ou para as noites frias da cidade. Dá para conferir a programação musical do restaurante, que é um dos atrativos do espaço, nas redes sociais. Barito Gravatá fica na Av. Cícero Batista de Oliveira, 1778 - Alpes Suiços (@baritofondue).

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Fecomércio Pernambuco inaugura nova sede e homenageia líderes do setor

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) irá inaugurar oficialmente sua nova sede, a Casa do Comércio - Edifício Josias Albuquerque, em uma cerimônia que contará com a presença de diretores, conselheiros, autoridades e convidados. Além disso, serão concedidos prêmios de Destaque Empresarial do Comércio 2023 a personalidades pernambucanas, e o vereador Marco Aurélio Filho será homenageado com o prêmio Parlamentar Amigo do Comércio 2023 pelo seu apoio e defesa do setor. A nova sede, que está em funcionamento desde agosto de 2020, abriga os setores administrativos da Fecomércio, Sesc e Senac Pernambuco, além de oferecer espaços para empresas e parceiros. Entre os homenageados estão a Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra; o Prefeito da cidade do Recife, João Campos; o presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo Queiroz Monteiro; o presidente do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, João Carlos Paes Mendonça; o presidente do Diário de Pernambuco, Carlos Frederico Vital; o Diretor Geral da Globo Nordeste,  Iuri Maia Leite, entre outras personalidades.

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Algomais é selecionada em programa do International Center for Journalists

O projeto "Pernambuco entre Águas" da Revista Algomais foi um dos selecionados do País no edital do programa Acelerando Negócios Digitais, promovido pelo International Center for Journalists (ICFJ) e apoiado pela Meta. Com o apoio da organização internacional, os leitores da Algomais terão acesso a uma nova série especial no segundo semestre de 2023. O projeto editorial aprovado pelo ICFJ destacará uma série de desafios relacionados à água no Estado de Pernambuco, de forma analítica e propositiva. O projeto discutirá diferentes problemáticas referente ao excesso ou escassez de água no Estado, em suas diferentes regiões (Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão), uma vez que problemas históricos, como as secas e as enchentes, ganharam novos contornos com as mudanças climáticas. O projeto teve concepção dos jornalistas Cláudia Santos e Rafael Dantas e contará no seu desenvolvimento com a mentoria do renomado repórter Chico Otávio, vencedor do Prêmio Esso por sete vezes, com destaque para pautas investigativas. A Algomais foi selecionada também pelo ICFJ no ano passado, com o projeto Goiana: Uma década do polo automotivo.

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