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Apostas esportivas comprometem orçamento familiar das classes D e E

(Da Agência Brasil) O gasto com apostas esportivas em plataformas online, as bets, está impactando o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo das classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo, e afetam a percepção da melhoria da economia brasileira, como o aumento da renda, do crescimento da ocupação e o controle inflacionário. A avaliação é da empresa PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda, ligada à multinacional de auditoria e assessoria PricewaterhouseCoopers. De acordo com o economista e advogado Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil, os gastos com apostas esportivas “já superam outros tipos de despesas discricionárias, como lazer, cultura e produtos pessoais, e até mesmo estão começando a impactar o orçamento destinado à alimentação. Esse desvio de recursos para as apostas exerce uma pressão considerável sobre a demanda por produtos essenciais, afetando a dinâmica da economia de forma geral.” As apostas esportivas em plataformas explodiram no Brasil após a Lei nº 13.756 ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Michel Temer no final de 2018. Daquele ano a 2023, os gastos com apostas aumentaram 419%. Ele alerta que as apostas esportivas cresceram de forma expressiva e se tornaram uma fonte de gastos significativa, especialmente entre os jovens dos estratos sociais de menor poder aquisitivo. “O fenômeno pode gerar, inclusive, um aumento no endividamento entre a população de baixa renda, o que pode trazer impactos negativos para o crescimento econômico do país.” A análise publicada da Strategy& do Brasil, baseada em dados secundários, assinala que a percepção da população de dificuldades financeiras cresceu cinco pontos percentuais entre 2022 e 2024. Hoje um quinto dos brasileiros dizem enfrentar dificuldades para pagar as suas contas todos os meses, ou não conseguem pagá-las na maioria das vezes. Renda comprometida Não há informação precisa sobre o número de empresas que administrem plataformas no Brasil e nem o volume de dinheiro arrecadado no negócio. Esses números só serão conhecidos após as bets obterem autorização do Ministério da Fazenda para exploração comercial da modalidade lotérica de apostas de quota fixa, e começarem a arrecadar tributos. Os impactos e efeitos sobre a economia já haviam sido apontados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo pesquisa de opinião feita para a entidade em maio, entre os que apostam, 64% reconhecem que utilizam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% afirmam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; e 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações. Para a economista Ione Amorim, consultora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), “o problema escalou” e além da dimensão econômica, há erros na regulamentação, efeitos sociais e na saúde mental da população não estimados. “Hoje a gente já tem uma realidade de suicídio, de destruição de lares, de endividamento, de pessoas que já perderam o emprego porque já envolveram tudo que tinham. De doenças mentais extremamente graves por conta dessas dependências, que leva a outra, quer dizer: a pessoa se endividou, e se perdeu, vai do jogo para o álcool, do álcool para as drogas e para o suicídio”, descreve Ione Amorim que já deu palestras sobre os impactos das apostas online até mesmo nas Forças Armadas. Na avaliação da economista, a situação social e a desinformação tornam o público mais pobre mais vulnerável a correr riscos em apostas. Para ela, a situação socioeconômica de algumas famílias leva ao endividamento para garantir a sobrevivência, e as apostas se tornam um risco atrativo para, ocasionalmente, obter recursos e quitar compromissos. Mas, segundo Ione é preciso estar atento: "o ganho fácil vai levar a pessoa a um ambiente onde pode haver perdas significativas”, ressalta a economista que também assinala que as apostas são intermediadas por sistemas com algoritmos. “A pessoa está jogando contra uma máquina que foi programada. Então, ela vai ganhar eventualmente, mas vai perder muito mais do que vai ganhar.” PL 2234 Ione Amorim acrescenta que os efeitos econômicos, sociais e de saúde mental ocasionados pelas plataformas eletrônicas de apostas esportivas em plataformas online podem ser potencializados com a aprovação do Projeto de Lei nº 2.234/2022, em tramitação no Senado, que autoriza a exploração em todo o território nacional de cassinos, bingos, jogo do bicho e aposta em corridas de cavalo. A aprovação do PL, assim como da lei que autorizou as apostas nas bets, é defendida pela possibilidade de que os negócios gerem emprego, renda e tributos que podem custear políticas sociais. No caso das plataformas eletrônicas, em funcionamento há cinco anos, nenhum real foi arrecadado. O recolhimento começará após autorização para exploração comercial pelo Ministério da Fazenda. A outorga será concedida, depois de avaliação técnica e legal, mediante o pagamento de R$ 30 milhões à União. O prazo para obter a permissão é até o final do ano. A contabilidade de arrecadação de quem defende a legalização dos jogos não deduz as perdas da tributação que estão ocorrendo em outros setores em meio ao crescimento de gastos com aposta e também não dimensiona o aumento de despesas do Estado com segurança pública e com atendimento à saúde mental.

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Porto de Galinhas é o quarto destino mais buscado para o segundo semestre, aponta pesquisa

Porto de Galinhas é o quarto destino mais buscado por turistas brasileiros para o segundo semestre de 2024, conforme levantamento divulgado pelo site de viagens Decolar. A pesquisa, apresentada nesta semana, destacou os 20 destinos nacionais e internacionais mais procurados até dezembro deste ano. O levantamento também revelou um aumento significativo de 52% nas buscas por hospedagens em Porto de Galinhas em comparação com o mesmo período de 2023. Eduardo Tiburtius, presidente da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas (AHPG), celebrou o resultado. "Ficamos felizes em figurar o quarto lugar na lista dos destinos mais procurados do Brasil, segundo a Decolar, que é uma operadora bastante parceira da AHPG. Estamos trabalhando cada dia mais para fomentar o turismo do nosso balneário", afirmou. A pesquisa da Decolar reflete o crescente interesse por destinos turísticos no Brasil, com Porto de Galinhas se consolidando como uma das opções preferidas pelos viajantes para o final do ano. O balneário tem investido em melhorias e promoções para atrair ainda mais visitantes e fortalecer sua posição no mercado turístico.

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Médicos Sem Fronteiras promove evento gratuito Transformações no Recife

De 30 de julho a 3 de agosto, a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) realiza o evento Transformações no Recife, oferecendo uma série de atividades gratuitas para a população. Com uma programação que inclui cinema, exposições, debates e lazer, o evento busca promover discussões sobre temas humanitários e unir pessoas com interesses variados. A abertura oficial será marcada pela exposição fotográfica "Pergunte ao Tempo", no Shopping Recife, destacando os 50 anos de atuação da MSF em mais de 70 países. Além da exposição, o Transformações traz uma palestra informativa sobre como trabalhar com a MSF, debates sobre os impactos da emergência climática em populações vulneráveis e uma sessão de cinema com documentários sobre a situação em Gaza. No dia 31 de julho, profissionais e recrutadores da MSF realizarão a palestra "Trabalhe com MSF" no Cinema da Fundação, Derby, enquanto o debate sobre mudanças climáticas será realizado no auditório da Fiocruz, na UFPE, no dia 1º de agosto. A sessão de cinema e debate sobre Gaza ocorre no dia 2 de agosto, também no Cinema da Fundação. O evento culmina com atividades de lazer e interativas no sábado, 3 de agosto. Na Feira da Aurora, os visitantes poderão experimentar óculos de realidade virtual para uma viagem imersiva pelos projetos da MSF, participar de contação de histórias e receber brindes. A organização também estará presente no Circuito SESC de Corrida, com um stand informativo celebrando a atividade física e a saúde, encerrando a semana de atividades em grande estilo. Agenda completa das atividades: Exposição Pergunte ao Tempo Pergunte ao Tempo é uma exposição fotográfica que traz registros marcantes dos 50 anos de Médicos Sem Fronteiras. As imagens, recentes e antigas, misturam o passado e o presente, deixando evidente que muitas crises humanitárias se repetem ao longo dos anos. Em mais de cinco décadas desde que a organização foi criada, o que mudou? Essa exposição tem muito a dizer. De: 30/07 a 25/08 Local: Shopping Recife, térreo – próximo ao Medical Center.   Horário: 9h às 22h de segunda a sábado / 12h às 21h aos domingosEndereço: R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem, Recife.  Gratuito.   Palestra | Trabalhe com MSF Tem interesse em trabalhar com Médicos Sem Fronteiras, mas não sabe como? Quer descobrir como é o dia a dia nos projetos no Brasil e ao redor do mundo com quem viveu essa experiência? Esse encontro é para você! Profissionais e recrutadores vão contar como é atuar em MSF e como você pode se candidatar a uma vaga. Data: 31/07Horário: 19h Local: Cinema da Fundação - Derby / sala Aloísio Magalhães.Grátis.Para participar, inscreva-se aqui. Vagas sujeitas a lotação do espaço. Debate | Os impactos da emergência climática nas populações vulnerabilizadas  À medida que o Brasil e o mundo enfrentam desafios cada vez mais urgentes relacionados às emergências climáticas, é essencial compreender como a saúde pública e as diferentes populações estão sendo impactadas. Esse debate traz especialistas, médicos e acadêmicos para discutir quais são os impactos das emergências climáticas na saúde e quais são as soluções sustentáveis para enfrentar o problema. Data: 01/08/24Horário: 9h  Local: Auditório da Fiocruz PE (Universidade Federal de Pernambuco - Campus da UFPE, Av. Prof. Moraes Rego, s/n - Cidade Universitária, Recife – PE).Grátis.Para participar, inscreva-se aqui. Vagas sujeitas a lotação do espaço. Documentários com Debate | Gaza: juventude sob ocupação (2022) / Gaza antes de 7 de outubro (2024)  Sessão de cinema, com apresentação de dois documentários, seguida de debate. O primeiro, “Gaza: juventude sob ocupação”, de 2022, retrata a vida dos adolescentes na Faixa de Gaza, que nasceram durante o período de bloqueios, conflitos e escassez de itens essenciais. Em “Gaza antes de 7 de outubro”, o público assiste ao curta-metragem filmado em maio de 2023, que mostra alguns dos muitos desafios para se viver na região sitiada por Israel antes dos ataques de 7 de outubro. Após a exibição, haverá um debate sobre os filmes e sobre a atual escalada da guerra em Gaza. Data: 02/08/24 Horário: 19h Local: Cinema da Fundação – DerbyEndereço: Rua Henrique Dias, 609 - Derby, Recife. GrátisPara participar, inscreva-se aqui. Sujeito à lotação do espaço. Feira da Aurora  MSF estará presente na feira com stand cheio de atividades. O público poderá fazer uma viagem imersiva nos projetos de MSF ao redor do mundo sem sair de Recife, através dos óculos de realidade virtual. Também haverá distribuição de brindes e contação de histórias para crianças. Data: 03/08Horário: de 15h às 18hLocal: Rua da Aurora em frente à SEPLAG, 1377, RecifeAtividade gratuita e aberta ao público. Circuito SESC de Corrida  Celebrando a atividade física e a saúde, MSF marcará presença com um stand cheio de novidades e informações para o público presente. Faça uma visita após a corrida!  Data: 03/08Horário:  de 17h30 às 20hLocal: Av. Rio Branco, s/n Recife AntigoAtividade gratuita e aberta ao público presente, tanto inscritos na corrida quanto público passante.

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Pernambuco Centro de Convenções celebra 45 anos com inaugurações modernas

O Pernambuco Centro de Convenções, maior complexo de eventos do Nordeste, comemora 45 anos hoje, 25 de julho. Conhecido por seu vasto pavilhão de 20 mil m² e um dos maiores teatros do país com quase 2.400 lugares, o centro adiciona agora uma nova ala de convenções com salas equipadas com tecnologia de ponta em estrutura arquitetônica e acústica. Desde que passou a ser administrado pelo Consórcio CID Convenções, o complexo tem passado por intensas obras de modernização, incluindo a criação de uma nova área externa de eventos em 2023, melhorias no Teatro Guararapes, e atualizações na infraestrutura do Pavilhão. A principal novidade deste aniversário é a inauguração de dois conjuntos de salas multifuncionais, marcando um retorno significativo ao mercado de convenções. “Estamos recolocando Pernambuco no cenário nacional de convenções”, afirma Cláudio Vasconcelos, CEO do Centro de Convenções. As novas salas, que já garantiram 20 eventos futuros, foram projetadas com divisórias de alta tecnologia e materiais sustentáveis, proporcionando isolamento acústico e flexibilidade de uso. O maior conjunto de salas pode acomodar até 2 mil pessoas em um espaço de 1.400 m², enquanto o segundo espaço integra três salas de apoio, totalizando 584 m². A celebração dos 45 anos inclui homenagens, apresentações culturais e um evento de networking para profissionais do trade turístico, autoridades e imprensa. Antes da cerimônia oficial, fornecedores e promotores de eventos participarão do Conexão Recife CVB para explorar as novas instalações. A reabertura da entrada principal da área de convenções, diretamente ligada ao foyer do Teatro Guararapes, facilitará o acesso e a realização de eventos simultâneos. Com a nova estrutura, o centro reforça seu papel como um dos principais destinos de eventos no Brasil.

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Prefeitura do Recife desponta como a segunda capital com mais transparência do País

Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) da ONG Transparência Internacional Brasil revelou liderança de Vitória (RS) e da capital pernambucana Recife é a capital nordestina mais bem avaliada no Índice de Transparência e Governança Pública (IPTG). Nesta edição, foram analisadas as dimensões de Governança, Legislação, Participação Social e Comunicação, Plataformas, Transparência Administrativa e Orçamentária, e Obras Públicas nas prefeituras. O índice, medido pela ONG Transparência Internacional Brasil, atribui notas de 0 a 100 para avaliar a transparência pública. A capital pernambucana superou São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba. A avaliação não incluiu o Distrito Federal nem Porto Alegre, devido à crise das enchentes na cidade, que a excluiu do comparativo com as outras capitais. Ricardo Dantas, controlador Geral do Município “Essa boa classificação é fruto de um trabalho que a equipe da Controladoria Geral do Município vem conduzindo na consolidação de uma cultura de transparência no Recife. Estamos felizes que o esforço da cidade esteja sendo reconhecido por órgãos importantes como a Transparência Internacional Brasil. Várias ações e decisões realizadas pela cidade estão relacionadas a uma melhor governança. Na última semana, por exemplo, o município criou o Conselho Municipal de Usuários de Serviços Públicos (CMUSP), que será composto de voluntários que acompanharão, avaliarão a prestação de serviços públicos municipais. Os integrantes vão propor melhorias e contribuir na definição de diretrizes para prestação de serviços públicos adequados. E uma nova metodologia para melhorar a qualidade das respostas dadas ao cidadão pelos órgãos e secretarias do município está sendo implantada. Essas ações impactam diretamente no aumento da participação popular na gestão, assim como na transparência das ações do município”.

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O que quer a Geração Z no mercado de trabalho?

Jovens profissionais não temem mudanças, valorizam a qualidade de vida e preferem horários de trabalho flexíveis impactam o ambiente corporativo e até os sindicatos. *Por Rafael Dantas O choque de gerações é um campo de tensão recorrente, seja nas famílias, na sociedade ou mesmo nas corporações. A chegada ao mercado de uma leva de novos profissionais nativos digitais, que enfrentaram uma pandemia e que nasceram em um mundo globalizado não aconteceria sem grandes transformações. A Geração Z, dos profissionais nascidos entre 1995 e 2010, tem objetivos claros, menos medo de mudanças e posicionamentos que encantam e assustam as empresas que operam em níveis mais tradicionais. A Geração Z já corresponde a mais 45 milhões de brasileiros, segundo os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Desse grupo, 48% estão em atividade no mercado de trabalho, mas estão longe de ser um grupo homogêneo também. Ao mesmo tempo em que parte desses jovens já ocupa postos de liderança nas empresas, há os que apresentam um perfil típico de tender a trocar de emprego com muita facilidade – sem o apego dos trabalhadores mais antigos ao posto – e ainda os chamados “nem-nem” (dos que nem trabalham, nem estudam). Para ilustrar essa realidade, um estudo do IOS (Instituto da Oportunidade Socia) apontou que 64% dos jovens da Geração Z no Brasil têm planos de subir na vida profissional, ocupando cargos de liderança. Enquanto isso, o relatório Relatório de Clima & Engajamento, da Gupy, indicou que esses jovens ficam em média 15 meses a menos no mesmo emprego que os trabalhadores de outras gerações. Na média, o estudo indicou que esses profissionais permanecem apenas nove meses no mesmo trabalho. Em paralelo, um a cada cinco brasileiros (9,6 milhões) nessa faixa etária estão no grupo dos “nem-nem”, segundo o IBGE. Lidar com perfis diferentes não é uma tarefa das mais fáceis para as empresas, especialmente por conta dos novos desejos profissionais e de vida que movem esses jovens. Movem de verdade as suas carreiras e trajetórias. De acordo com dados da Deloitte, os principais motivos que fazem a Geração Z permanecer em seus trabalhos são a perspectiva de desenvolvimento de habilidades (37%) e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (34%). A consultora da TGI, Carolina Holanda, avalia que sempre que novas gerações entram no mercado de trabalho, há um certo estranhamento por parte das empresas. Ela considera essa dificuldade como natural, visto que cada geração tem comportamentos e preferências que mudam a partir do contexto social, econômico e cultural em que foram formados. “Hoje, observo que parte dos empresários e gestores percebem os jovens da Geração Z como impacientes, inclusive com o processo de crescimento profissional, com pouco comprometimento com a atividade desenvolvida e com a empresa (mudam facilmente de trabalho, se considerarem que terão ganhos – e não só de remuneração), com um maior rigor em separar a vida profissional da vida pessoal e com maior pragmatismo”, considera a consultora. Carolina avalia que os traços mais mencionados pelos empresários se devem ao fato dessa geração ser formada pelos nativos digitais e hiperconectados. Outras questões apontadas pelas gerações anteriores sobre os jovens profissionais são as dificuldades de planejar, cumprir algumas formalidades empresariais e uma menor tolerância à frustração. Se existem muitos problemas nessa adaptação, existem também elementos muito bem avaliados pelas empresas desses novos profissionais que chegam ao mercado. “Há quem observe características bem interessantes como a capacidade de desenvolver diversas tarefas, engajamento nas causas que acredita e uma enorme facilidade com a tecnologia. Em geral, a Geração Z busca por uma empresa que tenha propósitos e valores semelhantes aos seus e que, de fato, ela perceba isso na prática empresarial. Além disso, dá preferência a empresas que são flexíveis e que criam ambientes favoráveis ao desenvolvimento profissional. Apesar do uso da tecnologia e das redes sociais, essa geração também considera importante uma comunicação pessoal e direta com os principais gestores e pares”, explica Carolina. PROMOÇÃO X QUALIDADE DE VIDA O recifense Weydson Ferreira, atualmente com 30 anos, trabalhou numa padaria perto de sua casa por alguns anos. Estava confortável, mas sem perspectivas de crescimento. Decidiu buscar emprego em uma multinacional. Foi contratado em uma função inicial, mais braçal, cresceu na companhia até chegar ao setor comercial, como promotor de vendas. Mesmo com vários reconhecimentos de vendedor do mês e logo após receber uma promoção, ele pediu as contas e arriscou uma transição para trabalhar em Portugal. Para conseguir o sucesso no emprego e fazer faculdade à noite, ele encarava uma jornada das 6h às 23h. “Larguei tudo por causa da sobrecarga, do excesso de trabalho. Chegava em casa cansado, sem disposição de sair com a família. Eu tinha um bom trabalho, mas era muita pressão. Tinha acabado de ser promovido, mas não via perspectiva para o futuro. Via uma vida sempre assim, por mais que fosse bem-sucedido. Talvez ficasse doente. Fiquei mais vulnerável a doenças por estar constantemente trabalhando”, conta Weydson. Casado e com uma filha de 6 anos, ele sabia que era um risco atravessar o oceano para abraçar uma oportunidade que surgiu inicialmente para sua esposa no setor de beleza. Ao chegar em Portugal, ele abraçou um trabalho como auxiliar de eletricista – atividade em que não tinha nenhuma experiência – e passou a trabalhar fazendo instalação de placas solares e ar-condicionados. Mas viver em uma cidade pequena, numa região mais rural e cercada de praias, promoveu a almejada qualidade de vida que ele buscava. Morar no Algarve trouxe novas oportunidades e uma perspectiva diferente para Weydson. Ele aproveita a proximidade das praias e a vasta oferta de lazer na região, ao mesmo tempo em que planeja seu futuro acadêmico, utilizando a nota do Enem para ingressar na universidade em Portugal. Além de seu trabalho principal, Weydson também atua como agente de viagens, um trabalho remoto que o permite explorar seu gosto por vendas. A mudança para Portugal, embora inicialmente desafiadora, está sendo transformadora e satisfatória, trazendo uma nova visão sobre o que é

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O que é networking? Pernambucast entrevista Carolina Holanda

A consultora Carolina Holanda explica o conceito de networking e traz dicas preciosas de como criar uma rede profissional que contribua para o desenvolvimento da carreira. O quinto episódio da temporada do Pernambucast sobre Carreiras e Gestão já está disponível no YouTube e no Spotify.

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Volta da bandeira amarela aumentará valor cobrado no consumo de energia em julho

Segundo especialista, o mercado livre de energia no Brasil não será afetado pela mudança. Por conta da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano, junto com o aumento de temperatura e maior consumo de energia, a bandeira amarela volta ao sistema de tarifas do consumo de energia elétrica após 26 meses. Esta alteração significa que a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos, terá um aumento de R$1,885 no valor cobrado.  No entanto, esse cenário não atinge o mercado livre de energia no Brasil. Como explica Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa que atua na assessoria de contratos para esse mercado, a comercialização de energia é feita de maneira livre, ou seja, não será afetada pela bandeira amarela. “Por se tratar de uma aquisição diretamente com as instituições geradoras de energia, o mercado livre não sofre este acréscimo no valor cobrado”. Além disso, o mercado livre, para as empresas, apresenta alguns fatores favoráveis frente ao mercado regulado e as mudanças de bandeiras tarifárias. “Essa flexibilidade é essencial para nossos clientes. Ao optar por este modelo de negócio, é possível estabilizar os custos de energia, protegendo-se contra as oscilações tarifárias e, muitas vezes, obtendo condições mais favoráveis. A possibilidade de escolher seus fornecedores também permite que as empresas priorizem fontes de energia renováveis, alinhando-se a práticas mais sustentáveis e responsáveis”, detalha Sprung. Portanto, apenas os consumidores do mercado regulado de energia terão os custos gerados pela bandeira amarela. Em Santa Catarina, a distribuidora do setor é a Celesc, ou seja, os clientes da empresa catarinense devem pagar R$1,885 a cada 100kWh. Bandeiras tarifárias no Brasil A mudança de bandeira foi anunciada pelo Governo Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que alega que esse panorama climático irá fazer com que as termelétricas, com energia mais cara que as hidrelétricas, passem a operar mais.

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Presença alarmante de microplásticos no litoral pernambucano, revela estudo do IATI

O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI) divulgou hoje (29/06) resultados preocupantes de uma pesquisa que mapeou a presença de microplásticos nas praias do litoral pernambucano. Sob a coordenação do biólogo Múcio Banja e da pesquisadora Jéssica Mendes, o estudo revelou uma contaminação significativa que exige ações urgentes para mitigar seus impactos ambientais. Iniciada em 2019, a pesquisa focou inicialmente em naufrágios na costa pernambucana. A partir de 2022, as coletas de sedimentos se expandiram para diversas praias, incluindo Paiva, Suape, Porto de Galinhas e Tamandaré. Os resultados indicam uma média alarmante de mais de 300 fragmentos de microplásticos por amostra de 200 ml de sedimento, destacando uma contaminação disseminada. Surpreendentemente, a praia do Paiva, uma área pouco habitada, apresentou a maior quantidade de microplásticos, com 695 fragmentos, superando até mesmo praias com intensa atividade turística como Porto de Galinhas. Além de analisar sedimentos, o estudo também investiga a presença de microplásticos em organismos marinhos, como esponjas filtradoras. Os dados preliminares mostram uma quantidade preocupante desses resíduos acumulados nesses animais, indicando sérios riscos para a fauna marinha e, consequentemente, para a saúde humana. "A quantidade de microplásticos encontrados em nossas amostras é extremamente preocupante," afirmou Jéssica Mendes. "Essa contaminação representa um sério risco para o ecossistema marinho e para a saúde humana." Impacto dos Microplásticos e Necessidade de Ação Imediata Os pesquisadores do IATI destacam que o impacto dos microplásticos no meio ambiente é frequentemente subestimado. "Esses pequenos fragmentos representam uma ameaça real à vida marinha e ao equilíbrio dos ecossistemas costeiros," alertou Múcio Banja. Os resultados atuais são apenas o início de um estudo mais abrangente, mas já apontam para a necessidade de ações imediatas para mitigar os efeitos negativos dos microplásticos no litoral pernambucano. O estudo utilizou técnicas avançadas, como a coleta de sedimentos por mergulho autônomo e análise granulométrica, para identificar e classificar os microplásticos presentes. Das 1.406 partículas encontradas, o nylon azul representou 63% do total, com todas as praias estudadas mostrando registros significativos desses poluentes. A pesquisa também identificou uma correlação direta entre a presença de microplásticos e a dinâmica costeira, com a praia do Paiva se destacando como uma área particularmente sensível aos impactos antrópicos. O IATI está desenvolvendo tecnologias inovadoras para separar microplásticos dos organismos marinhos, utilizando métodos que incluem vibrações e produção de microbolhas ultrassônicas para otimizar os resultados. Esses avanços tecnológicos são essenciais para aprofundar a compreensão sobre a extensão da contaminação e desenvolver estratégias eficazes de mitigação.

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Pernambucast trata sobre Modismos na Gestão Empresarial

No quarto episódio da temporada sobre Carreiras e Gestão, o Pernambucast discute os riscos das corporações aderirem na direção dos seus negócios os "modismos de gestão". Esse fenômeno, bem comum no mundo empresarial, é caracterizado pelo surgimento de práticas e tendências temporárias em administração que ganham popularidade rapidamente, mas podem carecer de eficácia comprovada a longo prazo. Para tratar do assunto, o jornalista Rafael Dantas conversou com os consultores e sócios da TGI Francisco Cunha e Fábio Menezes. Ambos assistiram o surgimento e o sumiço de vários desses modismos. Além de comentar sobre os problemas que as empresas podem estar se submetendo ao embarcar em uma dessas ondas, os consultores apresentam algumas diretrizes de como escapar delas e manter a corporação na estratégia correta. Assista o episódio no nosso Youtube:

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