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Seca fica mais branda no Nordeste segundo última atualização do Monitor de Secas

(Do Monitor das Secas) Na comparação entre fevereiro e março, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em seis dos nove estados nordestinos: Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Já em Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe o fenômeno se manteve com severidade estável nesse período. O quadro geral da região em março se configura como a situação mais branda de seca no Nordeste desde agosto de 2023. Em termos de áreas com seca, o Nordeste teve uma redução significativa da área total com seca de 83% para 55% entre fevereiro e março, o que representa o menor percentual de área com o fenômeno entre todas as regiões do Brasil. Essa diminuição foi resultado da queda das áreas com seca em todos os nove estados nordestinos em março. A seguir estão os destaques por estado da região Nordeste. Cenário nacional Entre fevereiro e março, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 11 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rondônia. Já em outros seis estados a seca se intensificou nesse período: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, São Paulo e Tocantins. Em termos de severidade, a seca ficou estável em sete unidades da Federação: Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno, que deixou de ser verificado no Rio de Janeiro. Na comparação entre fevereiro e março, quatro estados registraram o aumento da área com seca: Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Em 13 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em outras sete unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em março, mês em que o Rio de Janeiro deixou de registrar o fenômeno. Cinco unidades da Federação registraram seca em 100% do território em fevereiro deste ano: Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 1% a 89%. Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de março, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, entre fevereiro e março, a área com o fenômeno caiu de 6,84 milhões para 6,41 milhões de km², o equivalente a 75% do território brasileiro.

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Capacitação profissional para a consolidação dos negócios

Empregadores criam universidades corporativas e programas de desenvolvimento de liderança para aprimorar habilidades dos colaboradores À medida que as organizações reconhecem a necessidade de um aprendizado contínuo e personalizado para seus colaboradores, o treinamento corporativo e qualificação profissional se consolidam nos mais diversos setores empresariais como um diferencial sobre a concorrência. Com o objetivo de garantir a continuidade operacional, impulsionar a produtividade e a satisfação dos clientes, além de promover um ambiente de trabalho estável, as empresas pernambucanas têm se debruçado sobre projetos que, além de abrirem um leque de oportunidades de crescimento para as equipes, também asseguram uma força de trabalho mais preparada para os desafios. Diferenciando-se das instituições de ensino convencionais, as universidades corporativas desenvolvem programas e cursos personalizados, alinhados aos objetivos, desafios e cultura específica de cada empresa. Segundo um relatório recente divulgado pelo LinkedIn, intitulado “Aprendizagem no Local de Trabalho”, 93% das empresas demonstram preocupação com a retenção de talentos. Além disso, a pesquisa indica que a adoção de atividades proativas contribui para a construção de uma cultura organizacional sólida e para a identificação de novos talentos em mercados cada vez mais competitivos. Teoria x prática“Essa crescente percepção empresarial mostra claramente a necessidade de uma troca maior com o mundo acadêmico. E o mundo acadêmico precisa estar mais conectado ao mercado de trabalho. A experiência teórica precisa se complementar com as necessidades práticas de cada perfil de negócio”, analisa Gustavo Delgado, coordenador dos cursos de gestão da UniFBV. Para preencher esta lacuna, Gustavo está em constante contato com empresas que buscam apoio para a execução de iniciativas focadas na qualificação customizada, de acordo com as necessidades de cada segmento, levando as empresas para dentro da universidade. Um dos caminhos para isto é a criação de grades específicas para o nicho das que buscam por orientação. “Junto a isso, alunos de cursos que se encaixem nos temas abordados participam e enriquecem seus conhecimentos. A ideia é gerar um ambiente de troca. O fato inegável é que a teoria fica muito aquém da prática e as empresas acabam tendo que preencher esta lacuna”, avalia o coordenador. MotivaçãoA proposta é clara: a capacitação personalizada fortalece a cultura empresarial, que gera funcionários engajados e motivados. Um exemplo de sucesso desta prática é da Locar Gestão de Resíduos, grupo com mais de quatro mil colaboradores, sediado em Recife e com filiais em diversas cidades do país e na Bolívia. A empresa lançou a sua Universidade Corporativa em dezembro, com o objetivo de capacitar todos os funcionários, independentemente do nível hierárquico ou área de atuação. A universidade da Locar oferece módulos abrangendo temas como educação financeira, planejamento e organização do trabalho e oratória. As ações incluem ainda cadernos de ativação com mensagens curtas e ilustrações para leituras rápidas e motivacionais, além de encontros quinzenais, promovendo palestras com assuntos que podem ser replicados no dia a dia. Em formato online, as explanações, voltadas para os gestores, ficam disponíveis a todos os funcionários, que podem acompanhar tudo pela plataforma da empresa. A trajetória dos gestores também é compartilhada com mensagens para estimular os colaboradores através das experiências vivenciadas pelas lideranças. “Não usamos modelos prontos. Tudo é elaborado por nós, em um projeto individualizado, pensado e planejado exclusivamente para a nossa equipe. Também usamos uma plataforma nossa, personalizada. Nossa meta é facilitar o acesso a novas oportunidades, com ferramentas que geram crescimento dentro do grupo”, resume Carolina Buarque, CEO da Locar Gestão de Resíduos, que abraçou a iniciativa e participa ativamente de todo o seu planejamento. Ainda de acordo com a executiva, cada módulo é pensado para chegar a todos os níveis hierárquicos e isso envolve desde os temas a serem abordados até a linguagem mais atrativa para cada setor. EngajamentoOutra empresa genuinamente pernambucana que investe no desenvolvimento de seus colaboradores é o Grupo Trino, especializado em logística, armazenamento e serviços há mais de 30 anos, por meio do Programa de Desenvolvimento de Liderança. O PDL é uma iniciativa criada para capacitar os colaboradores por meio de práticas estimulantes para o seu aperfeiçoamento. A ação conta com encontros mensais de equipes de lideranças, reunindo os funcionários do Recife e de outros estados em uma plataforma online. A cada ano, o Grupo modifica a metodologia de aprendizado e desenvolvimento dos temas abordados. “Um aspecto diferenciado que torna o projeto ainda mais eficaz é a participação ativa da diretoria. O envolvimento da gestão traz mais engajamento em uma metodologia que apresenta bons resultados há três anos e que prometem se repetir em 2024”, destaca Cláudia Dowsley, diretora de Capital Humano do Trino. O Grupo também foca em iniciativas de capacitação para o aumento da participação feminina no seu quadro de colaboradores. Para elas, a iniciativa mais recente foi a segunda edição do curso de formação de Operadoras de Empilhadeira, realizado neste primeiro semestre, que selecionou 20 mulheres, que passaram por capacitação com direito a certificado de conclusão do curso. PadronizaçãoCom 15 unidades nas cinco regiões do Brasil, incluindo a localizada no Shopping RioMar, no bairro do Pina, o restaurante Pobre Juan também criou a sua metodologia de ensino própria através da Universidade Pobre Juan (UniPJ). A metodologia consiste na capacitação para os funcionários por meio de plataforma digital com temas relacionados à hospitalidade, gastronomia, processos internos e qualidade de vida. Além dos cursos online, o grupo também cria aulas de acordo com as necessidades das equipes, para a troca de experiências e conhecimento com especialistas presencialmente. “O projeto tem dado muito certo por dois motivos: ao mesmo tempo que a marca garante a padronização de seus treinamentos, também fomenta oportunidades de crescimento para seus colaboradores. Seu principal pilar é a constante busca por excelência” comenta Naiara Leal, head da equipe de Gente e Gestão do grupo.

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Serviços privados de educação e saúde terão imposto reduzido em 60%

(Da Agência Brasil) Com o objetivo de evitar aumento de preços após a reforma tributária, serviços privados de educação e de saúde terão o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) reduzido em 60%. Atividades com cadeia produtiva curta, como serviços culturais, audiovisuais, jornalísticos e de eventos, também terão imposto reduzido na mesma intensidade, para não serem punidos com um aumento excessivo da carga tributária com o fim da cumulatividade (cobrança em cascata). As reduções constam do projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo, enviado ao Congresso na última quarta-feira (24). Embora a emenda constitucional promulgada no fim do ano passado estabelecesse os serviços gerais que teriam alíquota reduzida, a proposta do governo detalhou as atividades. Durante as discussões da reforma tributária, o governo e o Congresso concordaram que, por prestarem diretamente serviços aos consumidores e serem intensivos em mão de obra, o setor seria punido com a cobrança da alíquota cheia, que ficará em média em 26,5%. Isso resultaria em repasse elevado de preços aos consumidores. Um dos pilares da reforma tributária é o fim da cumulatividade, por meio da qual a empresa terá o abatimento dos tributos pagos sobre os insumos, o que evita a tributação múltipla de um mesmo bem ao longo da cadeia produtiva. Esse sistema, criado na França na década de 1960 e parcialmente em vigor no Brasil desde o fim da mesma década, beneficia a indústria, com cadeia produtiva longa, mas prejudica os serviços, com cadeia produtiva curta. No caso da prestação direta de serviços ao consumidor, que estão na ponta final da cadeia, o problema se agrava porque o abatimento de créditos tributários quase não ocorre. Dessa forma, a alíquota cheia de 26,5% será reduzida para 10,6%, reduzindo o impacto sobre o consumidor. A proposta do governo agora será discutida no Congresso nos próximos meses, com previsão de votação na Câmara até julho e até o fim do ano no Senado. Durante a tramitação, os parlamentares poderão incluir ou retirar serviços com redução de alíquotas. Confira os serviços de saúde e educação com alíquota reduzida: •     ensino infantil, inclusive creche e pré-escola; •     ensino fundamental; •     ensino médio; •     ensino técnico de nível médio; •     ensino para jovens e adultos destinado àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria; •     ensino superior, compreendendo os cursos e programas de graduação, pós-graduação, de extensão e cursos sequenciais; •     ensino de sistemas linguísticos de natureza visual-motora e de escrita tátil; •     ensino de línguas nativas de povos originários; •     educação especial destinada a portadores de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de modo isolado ou agregado a qualquer das etapas de educação; •     serviços cirúrgicos; •     serviços ginecológicos e obstétricos; •     serviços psiquiátricos; •     serviços prestados em unidades de terapia intensiva; •     serviços de atendimento de urgência; •     serviços hospitalares não classificados em subposições anteriores; •     serviços de clínica médica; •     serviços médicos especializados; •     serviços odontológicos; •     serviços de enfermagem; •     serviços de fisioterapia; •     serviços laboratoriais; •     serviços de diagnóstico por imagem; •     serviços de bancos de material biológico humano; •     serviços de ambulância; •     serviços de assistência ao parto e pós-parto; •     serviços de psicologia; •     serviços de vigilância sanitária; •     serviços de epidemiologia; •     serviços de vacinação; •     serviços de fonoaudiologia; •     serviços de nutrição; •     serviços de optometria; •     serviços de instrumentação cirúrgica; •     serviços de biomedicina; •     serviços farmacêuticos; •     serviços de cuidado e assistência a idosos e pessoas com deficiência em unidades de acolhimento. Confira os serviços de produções nacionais, artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas a audiovisuais com alíquota reduzida: •     serviços de produção de programas de televisão, videoteipes e filmes; •     serviços de produção de programas de rádio; •     serviços de agências de notícias para jornais e periódicos; •     serviços de agências de notícias para mídia audiovisual; •     serviços de produção audiovisual, de apoio e relacionados não classificados em subposições anteriores; •     serviços de organização e promoção de atuações artísticas ao vivo; •     serviços de produção e apresentação de atuações artísticas ao vivo; •     serviços de atuação artística; •     serviços de autores, compositores, escultores, pintores e outros artistas, exceto os de atuação artística; •     serviços de museus; •     serviços de assistência e organização de convenções, feiras de negócios, exposições e outros eventos; •     licenciamento de direitos de obras literárias; •     licenciamento de direitos de autor de obras cinematográficas; •     licenciamento de direitos de autor de obras jornalísticas; •     licenciamento de direitos conexos de artistas intérpretes ou executantes em obras audiovisuais; •     licenciamento de direitos conexos de produtores de obras audiovisuais; •     licenciamento de direitos de obras audiovisuais destinadas à televisão; •     licenciamento de direitos de obras musicais e fonogramas; •     cessão temporária de direitos de obras literárias; •     cessão temporária de direitos de autor de obras cinematográficas; •     cessão temporária de direitos de autor de obras jornalísticas; •     cessão temporária de direitos conexos de artistas intérpretes ou executantes em obras audiovisuais; •     cessão temporária de direitos conexos de produtores de obras audiovisuais; •     cessão temporária de direitos de obras audiovisuais destinadas à televisão; •     cessão temporária de direitos de obras musicais e fonogramas.

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A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

(Da Agência Brasil) Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres. Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a Região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência. O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE). Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.” O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres. Agressão As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes. Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento. Mulheres negras  O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas. A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%. O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho. Força de trabalho feminina  Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%. A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas brancas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres. “Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.” A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça – assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023. Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

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Governo de Pernambuco firma acordos de cooperação técnica com Sichuan

(Do Governo de Pernambuco) O Governo de Pernambuco firmou acordos de cooperação técnica com o governo da província chinesa de Sichuan nesta terça-feira (23), em cerimônia realizada no Palácio do Campo das Princesas. Os memorandos de entendimento nas áreas de ciência e tecnologia, educação e agricultura foram assinados pela governadora Raquel Lyra, pelo Secretário-Geral Adjunto do Governo Popular da Província de Sichuan, Wang Jianjun, e representantes dos governos de Pernambuco e da província chinesa. Durante a cerimônia, a governadora anunciou a oferta de 30 bolsas de estudo concedidas pelo Governo de Sichuan para estudantes pernambucanos. A partir das assinaturas dos acordos, planos de ações poderão ser estruturados. “O nosso desafio é garantir que os memorandos de entendimento se transformem em planos de ação, para que a gente possa ter ações concretas, não só aqui em Pernambuco, mas também na província de Sichuan, na China. Queria registrar aqui para os nossos visitantes que fazem parte dessa missão com a China, que o Estado está de braços abertos para recebê-los, para que a gente possa ter parcerias concretas para atração de novas indústrias, aproveitando os potenciais logístico e industrial de Pernambuco, a partir do Porto de Suape. E também poder discutir pesquisas com as universidades do nosso Estado”, destacou a governadora Raquel Lyra, agradecendo também pelas bolsas de estudos aos estudantes pernambucanos. O intercâmbio ocorrerá na Universidade de Sichuan, sendo 15 bolsas para graduação, cinco para mestrado, três para doutorado, uma para estudantes no primeiro ano da faculdade e outra para estudantes não universitários. O memorando de entendimento na área de agricultura tem o objetivo de promover a cooperação científica e tecnológica agrícola, além do intercâmbio econômico e comercial com base na igualdade e benefício mútuo. No memorando da área de educação, firma-se o compromisso em fornecer e compartilhar as informações mais recentes sobre políticas educacionais, atividades acadêmicas e materiais de aprendizagem. Com o memorando da ciência e tecnologia, os governos estabelecem o compromisso de estimular ativamente as universidades de Sichuan e Pernambuco a assinarem acordos de intercâmbio e cooperação.

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UPE inaugura Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Computação no Agreste Meridional

(Da Universidade de Pernambuco) A iniciativa oferece oportunidades de estudo avançado em nível de mestrado e pós-doutorado Como marco histórico para Garanhuns e região, a Universidade de Pernambuco (UPE), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, anuncia a inauguração do primeiro Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Computação no Agreste Meridional, oferecendo níveis de mestrado e doutorado. A aula inaugural está agendada para esta sexta-feira, 19 de abril, às 10h, no campus Garanhuns. O programa, pioneiro na região, é uma iniciativa inovadora da UPE para promover a excelência acadêmica e impulsionar o desenvolvimento tecnológico local. A aula inaugural será transmitida ao vivo para os polos do Recife e Campinas, demonstrando o compromisso da universidade em ampliar o acesso ao conhecimento em toda a sua rede de ensino. Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Mauricélia Montenegro, uma das características mais marcantes do programa é o seu funcionamento multicampi, que permite que as aulas sejam ministradas simultaneamente no Recife, Caruaru, Garanhuns e Campinas, utilizando recursos avançados de videoconferência. “Isso permite que os estudantes participem das atividades acadêmicas em qualquer campus, sem qualquer prejuízo para sua formação”, comentou a gestora pública. Durante a formação, os estudantes terão a flexibilidade de escolher seus orientadores, podendo optar por professores de qualquer um dos polos, conforme suas áreas de interesse e afinidades acadêmicas. A interiorização deste programa está alinhada com os compromissos do Governo do Estado de Pernambuco e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que têm como foco o fortalecimento da educação superior e o estímulo à pesquisa e inovação em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). “Essa iniciativa está em total consonância com as propostas do plano do governo Raquel Lyra, que destacam a importância de fortalecer a UPE e incentivar a pesquisa científica e tecnológica, bem como promover a integração entre empresas e instituições de pesquisa e desenvolvimento”, pontuou Mauricélia. De acordo com a reitora da UPE, Socorro Cavalcanti, a inauguração do PPGEC atende a uma demanda por profissionais de tecnologia no Agreste de Pernambuco. “A UPE, com sua capilaridade em todo o Estado, tem contribuído com o desenvolvimento socioeconômico em diferentes localidades. O novo curso vai fortalecer os estudos sobre tecnologia na região e atrair diferentes profissionais e pesquisadores para a cidade”, destacou a professora Socorro Cavalcanti. “A instalação deste programa é fundamental para a região, pois a localidade está se tornando um importante Polo de Tecnologia da Informação. Com a estrutura, a UPE poderá colaborar com a formação de novos profissionais, inclusive com o curso de graduação já existente, e o aperfeiçoamento daqueles que já estão em atuação. Com o programa, os profissionais poderão desenvolver softwares de alta qualidade e soluções digitais relevantes para Pernambuco”, completou o professor Carmelo Bastos, Pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação.

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Senac-PE lança edital para incubação de startups no Porto Digital

A Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac (i.d.e.i.a.S.) inicia hoje (17) seu primeiro edital para receber propostas. Serão oferecidas dez vagas para incubação e outras dez para pré-incubação na unidade do Senac no Porto Digital. O prazo para inscrição se estende até 28 de abril, com o anúncio das startups selecionadas previsto para 20 de maio. Criada para impulsionar empreendimentos de base tecnológica nas áreas de atuação do Senac-PE, a i.d.e.i.a.S. é uma iniciativa do PRINTS, o Programa de Inovação e Tecnologia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, em colaboração com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O ciclo de incubação terá duração de 24 meses, abrangendo as etapas de Pré-Incubação, Ideação, Validação, Operação, Tração, Scale-Up e Graduação. As propostas submetidas devem atender a alguns critérios, como viabilidade técnica e econômica, potencial inovador e integração com a estrutura de ensino e pesquisa do Senac Pernambuco. Além disso, devem estar alinhadas com as áreas de atuação do setor do comércio de bens, serviços e turismo, sendo impedida a incubação de empreendimentos sem estudantes ou ex-alunos de cursos do Senac-PE com carga horária mínima de 15 horas e até três anos de conclusão do edital. A incubadora oferecerá às startups selecionadas infraestrutura e suporte operacional, incluindo área física, tecnológica, de apoio, de gestão e educacional.

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62% dos brasileiros já ouviram piadas ofensivas no trabalho, diz pesquisa

Responda com sinceridade: você já testemunhou brincadeiras ofensivas no ambiente de trabalho? Se sua resposta for positiva, saiba que isso não é por acaso: de acordo com 63% dos brasileiros entrevistados na nova pesquisa da Preply, as empresas são o espaço onde mais se reproduz piadas insensíveis ou de mau gosto — à frente do círculo familiar, grupos de amigos e até mesmo das redes sociais. Isso porque, em um contexto no qual muitos humoristas têm sido criticados por, não raramente, normalizarem discursos de ódio, a especialista em idiomas pediu que centenas de pessoas de todas as regiões revelassem suas experiências com certas piadas de mau gosto (seja como reprodutoras ou ouvintes), entre os preconceitos mais ouvidos sob a forma de “gozação” e como costumam reagir ao ouvi-los. Durante o levantamento, aliás, mesmo quem afirmou reproduzi-las no dia a dia também não negou: já se sentiram pessoalmente ofendidos ao ouvir certas “gracinhas” por aí. Principais conclusões: 52,6% dos entrevistados reproduzem ou já reproduziram piadas insensíveis Isso porque, ao serem perguntados sobre suas participações nessas supostas “brincadeiras”, 5 em cada 10 respondentes afirmaram fazer ou já ter feito alguma “gracinha” considerada insensível ou de mau gosto socialmente, muitos dos quais também fazem parte dos grupos que disseram ficar constrangidos por outras pessoas (82,6%) ou se ofenderem com certas piadas de terceiros (71,6%). Tal incômodo, de toda maneira, nem sempre é o suficiente para justificar eventuais confrontos durante esse tipo de situação. Afinal, mesmo ao ouvirem piadas que avaliam como insensíveis (seja porque se utilizam de temas delicados, discriminatórios ou que podem causar desconforto), somente cerca de 10% das pessoas revelaram manifestar a própria desaprovação (13,6%) ou educar os demais sobre os impactos negativos (11,4%) desse tipo de humor. Piadas no trabalho: quando as brincadeiras se tornam ofensas Nem na faculdade, nem entre os colegas: de acordo com o que responderam a maioria dos brasileiros, o lugar onde mais escutam piadas insensíveis ou de mau gosto diariamente é, na verdade, o ambiente de trabalho (62,6%) — o mesmo espaço em que, segundo um estudo da Workplace Bullying, práticas intimidatórias afetam mais de um terço dos funcionários. Só então (e já fora do meio profissional) é que viriam outros locais e circunstâncias onde tendem a surgir “gozações” do tipo, como em meio a conversas em grupos de amigos (56,8%), ambientes escolares (49,6%), eventos sociais (48,2%) e espaços públicos (44,2%). Ora, mas e quanto à internet, esse terreno em que piadas se confundem com discursos de ódio e ofensas gratuitas com grande frequência? Para 6 em cada 10 entrevistados, estamos falando de um dos espaços onde mais se encontram “brincadeiras” ofensivas, sobretudo em três redes sociais específicas: Instagram (46,6%), Facebook (28,2%) e TikTok (27,6%), as mais mencionadas nas respostas. As reuniões de família, como imaginado, também não ficam muito atrás no quesito passar do ponto em nome do riso, tendo em vista que familiares como primos (39,8%), tios (37,6%) e até mesmo os próprios pais (25,2%) foram classificados como reprodutores de piadas desconfortáveis na visão dos ouvidos pela Preply. Sexismo, racismo, xenofobia: preconceitos disfarçados de piada Mas, afinal, se experiências com piadas de mau gosto não faltam entre os brasileiros, que temas sérios têm sido menosprezados em prol da “gozação” entre a população? Como uma pesquisa atenta à relação entre certos estigmas, possíveis discursos de ódio e comentários humorísticos, esse foi um dos questionamentos da Preply aos entrevistados, que dividiram com a plataforma o que mais ouvem da boca dos outros disfarçado de humor. Ao que demonstram os respondentes, são três os tópicos que mais aparecem nas piadas ouvidas no dia a dia: mensagens sexistas (56,6%), por trás, por exemplo, de brincadeiras envolvendo mulheres loiras e sogras, zombarias à aparência física (55,8%), como aquelas que envolvem pessoas gordas, e, ainda, piadas racistas (54,4%). Somam-se a eles, por sua vez, comentários jocosos sobre grupos como a população LGBTQIA+ (45,2%), membros de determinados grupos religiosos (35,6%), pessoas em situação de vulnerabilidade social (29,6%) e indivíduos com deficiência (30%). “Quando usado de forma positiva, o humor promove conexão e empatia, serve como um quebra-gelo universal e permite que as pessoas riam juntas. Sua verdadeira potência reside na capacidade de nos unir na alegria sem fazer de ninguém o objeto de ridicularização”, destaca Sylvia Johnson, líder de Metodologia da Preply. “Assim, devemos tomar precauções para evitar o humor que zomba, diminui ou ofende com base em gênero, raça ou cultura”.

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Senac-PE lança incubadora i.de.i.a.S. no Porto Digital

A partir desta semana chega ao pólo tecnológico do Recife a i.de.i.a.S. A Incubadora para o Desenvolvimento de Inovação e Aceleração do Senac será lançada hoje (4), na unidade embarcada do Porto Digital, e pretende fomentar a criação e o crescimento de empresas inovadoras no setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Pernambuco. A iniciativa é fruto do PRINTS, o Programa de Inovação e Tecnologia do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O diferencial da nova incubadora será promover ideias e propostas apresentadas por alunos e egressos do Senac que sejam viáveis para o setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A intenção é que ela seja uma expoente para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis no Estado, contribuindo para a criação de novos negócios, para a geração de emprego e renda e para o aumento da competitividade do setor. A Apé passou recentemente por um período de prototipação de 60 dias dentro da i.de.i.a.S. Durante esse processo, foram testados serviços, ações e atividades que a incubadora vai prover às empresas. “Durante a prototipação, participamos de inúmeros workshops pensados justamente para startups que estão iniciando, o que ajudou muito no nosso desenvolvimento. Maturou nossos conhecimentos sobre tecnologia, legislação e negócios. Agora, nossa expectativa é que sejamos incubados”, afirma a hoje sócia Juliane Reis. De acordo com Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, o plano é que a i.de.i.a.S. promova a integração entre empresários, atores do ecossistema de inovação de Pernambuco e as representatividades empresariais e sindicais da Fecomércio-PE. “Queremos criar um canal permanente de projeção de negócios entre esses setores e os empreendimentos incubados,  impulsionando assim o desenvolvimento de novas soluções para o Comércio. Nosso objetivo é muito mais do que simplesmente incubar empresas. Queremos criar um ambiente colaborativo e dinâmico entre a academia e o mercado”, destaca. A seleção de empreendimentos a serem incubados na i.de.i.a.S. obedecerá a um edital específico, ainda a ser lançado, com critérios para seleção, julgamento das propostas e organização de comissão avaliativa. O ciclo de incubação, com duração de 24 meses, com a possibilidade de extensão do período por mais 12, terá as seguintes etapas: Pré-Incubação, Ideação, Validação, Operação, Tração, Scale-Up e Graduação. As propostas apresentadas deverão seguir alguns pré-requisitos, como viabilidade técnica e econômica, seu potencial inovador e integração com a estrutura de ensino e pesquisa do Senac-PE. Além disso, devem apresentar aderência às áreas de atuação do setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

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Empreendedorismo em sala de aula para estudantes da zona rural do Agreste

Com capacitações e oficinas, alunos criam projetos e produtos que podem se tornar um sucesso no mercado Estudantes de escolas da zona rural do Agreste estão sendo introduzidos aos conceitos de empreendedorismo e inovação em suas salas de aula através do programa de Educação Empreendedora do Sebrae/PE. Por meio deste programa, eles participam de capacitações e desenvolvem produtos que têm a oportunidade de serem apresentados em feiras de empreendedorismo, podendo eventualmente se tornar projetos de sucesso no mercado. A iniciativa é conduzida pela gerência regional do Sebrae/PE no Agreste Meridional, localizada em Garanhuns, e já está em andamento em municípios como Canhotinho, Buíque, Itaíba e Tupanatinga. Kédima Azevedo, analista do Sebrae/PE, explica que a proposta da iniciativa é de plantar sementes de empreendedorismo e profissionalização com os alunos do campo. “Para isso, levamos ações voltadas para o campo, com temas que falam mais sobre a realidade dos alunos como, por exemplo, sucessão familiar. A ideia é também trabalhar na base a importância das associações e cooperativas de forma mais profissional e levar temas que abordem a importância da inovação no campo, seja na agricultura ou na pecuária”. “Os estudantes recebem palestras e capacitações e vão desenvolver protótipos de produtos que posteriormente vão passar por uma curadoria. Os que forem selecionados neste processo vão apresentar esses trabalhos na feira de empreendedorismo que geralmente acontece em cada município”, explica Kédima Azevedo. INOVAÇÃO NA PRÁTICA Coordenador da Escola Júlia Rodrigues Torres, localizada no Distrito de Olho D’Água de Dentro, em Canhotinho, Everton Santos da Silva diz que os estudantes ficaram empolgados com o programa. “Era nítido ver em cada olhar a vontade de querer crescer. Os alunos são incentivados a explorar oportunidades, assumir riscos calculados e transformar ideias em ações concretas, desenvolvendo soluções inovadoras para criar produtos, serviços ou organizações originais”, destaca. O estudante Flávio Alexandre dos Santos Silva, de 15 anos, aluno do 9º ano da mesma escola, desenvolveu uma caqueira feita de cascas de coco seco e entrelaçada com arames e barbantes. “O Agente Local de Inovação mostrou vários meios de vendas. Foi formado um grupo no qual fizemos vendas de caqueiras e outros produtos e vimos tudo que ele ofertou de ensino. Irei continuar a venda das caqueiras na escola e em outros lugares”, ressalta o futuro empreendedor. ALI EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA O programa de Educação Empreendedora também conta com a participação dos Agentes Locais de Inovação voltados para a educação, o ALI Educação Empreendedora. O agente Daniel Félix conta que realiza um acompanhamento individualizado em cada unidade de ensino. “Fazemos o diagnóstico para entender o funcionamento da escola e depois montamos um grupo que vai colaborar com o projeto. Depois disso, criamos um plano de trabalho que, após validado, será executado”.

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