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Sancionada lei que cria a CONVIVA Mercados e Feiras

(Da Prefeitura do Recife) Legislação faz parte do processo de modernização do gerenciamento dos mercados públicos e feiras livres no Recife Instituída pela lei 19.036, sancionada no último dia 31 de março pelo prefeito João Campos (PSB), a CONVIVA - Mercados e Feiras Autarquia Municipal será responsável pelo gerenciamento e manutenção de feiras e mercados públicos no Recife. A legislação altera o nome da Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB) e faz parte de uma série de investimentos que estão sendo realizados pela gestão para modernizar os centros de comércio popular. Além da mudança de nome, também estão sendo investidos mais de R$ 30 milhões em obras anunciadas com a CONVIVA. "Trata-se da reafirmação do nosso compromisso com a transformação dos mercados e feiras públicas em espaços melhores para os comerciantes e frequentadores. Junto a isso, estamos dando seguimento a obras importantes de requalificação, como as do Mercado de Nova Descoberta e da Feira de Roda de Fogo, a do Mercado de São José, além do anúncio que foi feito da requalificação do Pátio de Feira de Casa Amarela", explicou o diretor-presidente da CONVIVA, Gabriel Leitão. As intervenções do CONVIVA incluem a requalificação do Mercado de Nova Descoberta e a reestruturação do Mercado de Beberibe, obras no Pátio de Feira de Cais de Santa Rita, nas feiras de Nova Descoberta e Feira Nova de Afogados, no pátio de Feira de Casa Amarela e de Roda de Fogo, além de intervenções no Mercado da Boa Vista e a requalificação do Mercado de São José. Além disso, serão intensificadas ações de manutenção preventiva e corretiva realizadas pela autarquia, e ações em parceria com outros órgãos e instituições. “Todas essas ações fazem parte de um convite para que as pessoas vivenciem, convivam, experimentem e consumam nesses espaços públicos tão importantes histórica e culturalmente para o Recife. Podemos adiantar também que já foi publicada a licitação do projeto de requalificação e recuperação estrutural do Camelódromo. É um espaço que precisa de uma atenção especial, tendo em vista a importância dele para a região”, complementou Gabriel Leitão.

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"Água tratada pelos Jardins Filtrantes no Riacho Cavouco tem grau de limpeza de 95%"

Mariana Pontes, Diretora da Aries, explica como um sistema que emprega plantas, além de pedras e areia, está despoluindo a foz do Riacho do Cavouco, que deságua no Capibaribe. A iniciativa foi realizada no Parque o Caiara, no Recife, que foi reformado com áreas de lazer, para crianças e para contemplar o rio. Moradores de Iputinga, bairro da Zona Oeste do Recife, estavam curiosos para saber como ficaria o Parque do Caiara, depois da reforma. Tiveram uma boa surpresa. Aberto ao público nesta sexta-feira (31), o espaço recebeu não só as melhorias demandas pela comunidade, como hoje ostenta uma iniciativa inovadora para despoluição do Riacho do Cavouco, que desagua no Capibaribe, justamente na altura do Caiara. O parque agora abriga os Jardins Filtrantes um sistema de limpeza de cursos d'água realizada com o uso de plantas, areia e pedras. Além de despoluir o riacho, a inovação transformou o espaço com uma estética paisagística e já modificou o microclima local, o que permitiu a visita bem-vinda de borboletas, sapos e capivaras. O projeto é implementado nacionalmente pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e executado no Recife pela Aries (Agência Recife para Inovação e Estratégia) em parceria com o Porto Digital e a Prefeitura do Recife. A iniciativa é também um projeto-piloto do CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e seu custo foi de aproximadamente R$ 8 milhões financiados pelo Fundo Global para o Meio Ambiente. Mas as mudanças no Caiara vão além dos Jardins Filtrantes porque englobam uma nova etapa do Parque Capibaribe, projeto da Prefeitura do Recife e da UFPE, que até então estava restrito ao bairro das Graças. As demandas da comunidade foram ouvidas e hoje o público conta com um deque com arquibancadas, onde pode apreciar a bela vista do Capibaribe, além de parques para crianças, espaços para descanso e piquenique. Cláudia Santos entrevistou a arquiteta e urbanista Mariana Pontes, diretora da Aries, sobre a reforma no Caiara, a despoluição da foz do Riacho do Cavouco e a possibilidade desse projeto ser replicado em outras regiões. Qual a importância do Riacho do Cavouco para o Recife? O Cavouco é um riacho urbano que tem aproximadamente três quilômetros. Ele vem lá da Universidade Federal de Pernambuco, onde fica a sua nascente – é o laguinho tão famoso da Federal – corta vários bairros, desaguando no Rio Capibaribe no Parque do Caiara. Ele recebe não só esgoto in natura, mas também a chamada poluição difusa, ou seja, a poeira da fumaça dos carros e o lixo das ruas que, quando chove, escorrem para as suas águas. O Cavouco é um riacho muito poluído. O Recife é uma cidade muito cortada por rios e córregos d’água. O Capibaribe recebe não só o esgoto que chega diretamente às suas águas, mas também o que chega pelos riachos e o Cavouco é uma dessas contribuições. Ele é muito importante para a comunidade. Antes as pessoas tomavam banho nesse riacho, pescavam. Havia essa atividade que hoje não é mais possível por causa da poluição. O que são os Jardins Filtrantes? O Jardim Filtrante é uma solução baseada na natureza para a limpeza da água. É um sistema filtrante, composto por um tanque de captação, que faz o bombeamento, isto é, a bomba puxa a água do rio que se depara com o primeiro filtro, ou seja, a primeira etapa da limpeza. Há um gradil que retira os sólidos maiores. A água entra no Jardim Filtrante por gravidade e penetra nos tanques que foram escavados no solo, impermeabilizados e preenchidos com areia ou pedras e na superfície são depositadas as espécies aquáticas, além de outras que são plantadas diretamente nas pedras e/ou na areia. Ao todo são cinco tanques e cada um é uma etapa de tratamento. Então, por gravidade, a água vai passando entre esses filtros para que ela tenha uma qualidade melhor. O sistema de filtragem retira resíduos como coliformes fecais, nitrato, nitrito e outros componentes que poluem o riacho. Hoje o Jardim Filtrante tem a capacidade de limpeza de 350 mil litros por dia. Temos a capacidade de filtrar até 10% do volume do Cavouco no inverno, quando a vasão está mais alta porque é uma época com maior incidência de chuvas, e 90% no verão, quando a vasão está mais baixa. No inverno, a sujeira da água já está muito diluída porque há uma quantidade maior de água. No verão, a sujeira do esgoto está concentrada, porque tem menos água por ser um período de pouca chuva. O Jardim Filtrante é uma forma de mostrarmos ao poder público e à sociedade civil que existem outras opções para a limpeza dos rios sem uso de nenhum tipo de agente químico artificial. Estamos devolvendo uma água mais oxigenada, mais limpa para o Riacho do Cavouco e consequentemente para o Capibaribe. Essa é uma tecnologia que foi utilizada, por exemplo, para a despoluição do Rio Sena, na França. Por meio desse projeto piloto no Riacho do Cavouco, que tem captação internacional, a ideia é que mostrarmos a potência dessa inovação, para que estimulemos outras prefeituras, outros governos, enfim, outras instituições de que é possível colaborarmos com a melhoria da qualidade da água a partir de uma tecnologia que é limpa, baseada na natureza e que a gente consegue executar sem maiores dificuldades. Toda a água tratada vai para o riacho? Uma parte devolvemos para o Riacho do Cavouco e outra parte é destinada a uma cisterna que o parque já tinha. Vamos usar essa água para jardinagem, para regar o próprio parque. Não conseguimos fazer com que essa água seja usada de forma que as pessoas possam entrar em contato com ela, como tomar banho, porque precisaríamos clorá-la e como a gente quer devolver a água para o corpo d’água, a gente não pode clorar. A nossa etapa de tratamento não tem nenhum componente químico, é realizada apenas pelas pedras, pela areia e pelas plantas. Quando o sistema estiver 100% em operação, o grau de limpeza da

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Brasil registra 1,5 mil municípios em situação de emergência

Decreto possibilita destinação de verbas federais a áreas afetadas (Da Agência Brasil - Foto: Pedro Devani/Secom) O Brasil passou a registrar 1.532 municípios em situação de emergência devido a desastres causados por chuvas e estiagem. O número foi alcançado ontem (27) com o reconhecimento de mais 46 cidades nestas situações.  Com a homologação da situação de emergência ou de calamidade pública, que é um caso mais grave, os municípios afetados podem receber verbas federais por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.  A estiagem está afetando municípios localizados na Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, além de Quixeramobim, no Ceará.  Chuvas intensas atingiram recentemente as cidades de Alagoinhas (BA), Missão Velha (CE), São Luis Gonzaga (MA), Miranda (MT), Pirapora (MG) e Cunha (SP).  No Maranhão, Conceição do Lago-Açu e São Benedito do Rio Preto registraram inundações e enxurradas.  Acre Ontem (26), os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitaram Rio Branco e garantiram que o governo federal destinará recursos à região após os estragos causados pelas chuvas que afetam o Acre.  Mais de 32 mil pessoas foram afetadas até o momento pela cheia do Rio Acre, sendo que 2,5 mil estão desabrigadas ou desalojadas. A medição do nível do Rio Acre chagou a marcar 16,37 metros, acima do patamar de transbordamento, que é de 14 metros, de acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil municipal. 

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Jardins filtrantes despoluem águas de riacho que desagua no Capibaribe

Tecnologia inovadora pode ser replicado em outras cidades (Foto: Giselle Cahú/CITinova) (Da Agência Brasil) As águas do riacho do Cavouco, que nascem dentro da Universidade Federal de Pernambuco e desaguam no rio Capibaribe, no Recife (PE), estão sendo despoluídas por jardins filtrantes. A tecnologia sustentável usa plantas aquáticas nativas e tanques de pedras para filtragem de aproximadamente 360 mil litros de água por dia. Ao todo, a obra ocupa 7 mil metros quadrados (m²), em um trecho deste afluente do Capibaribe, que corta o Parque do Caiara, na Iputinga, Zona Oeste da capital pernambucana. O projeto dos jardins filtrantes foi implantado pela Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries), uma organização social de inovação, sem fins lucrativos. A execução foi possível devido à cooperação internacional com a CITInova, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A pasta trabalha para que o modelo dos jardins filtrantes seja reproduzido em outras cidades brasileiras. O custo da ação foi de U$$ 1,4 milhão, aproximadamente R$ 7 milhões, financiados pelo Fundo Global para o Meio Ambiente para (GEF, na sigla em inglês) mantido com doações de países industrializados e apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A diretora da Agência Aries e coordenadora dos projetos do CITInova no Recife, a arquiteta e urbanista Mariana Pontes falou sobre essa parceria em entrevista à Agência Brasil. “Foi muito importante ter o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com a gente para testar tecnologias novas e manter o foco na inovação, sabendo que as cidades precisam de inovação. É muito dinâmico. A troca entre os parceiros do CITInova também foi muito positiva, como com o Distrito Federal, que tinha experiência em gestão ambiental”. Foto do início de fevereiro dos jardins filtrantes do Parque do Caiara - Giselle Cahú Aries/CITinova No próximo dia 31, a prefeitura do Recife – que trabalhou em parceria com a Aries neste projeto-piloto – vai assumir a operação total dos jardins filtrantes do Parque do Caiara. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) fará a manutenção da filtragem e do paisagismo dos jardins. “Estamos ensinando a operação do sistema para que a prefeitura dê continuidade e para que o parque tenha sobrevida após o encerramento da nossa participação no projeto-piloto”, prevê Mariana Pontes. A secretária Municipal de Infraestrutura do Recife, Marília Dantas, cita os ganhos da iniciativa que despolui o riacho. “Não há geração de lodo, nem uso de produtos químicos, e é baixo o consumo de energia [elétrica] e carbono positivo”. A prefeitura vai estudar o caso para avaliar a ampliação do projeto na cidade. Por ora, a Emlurb já investiu R$ 500 mil na instalação de iluminação pública no local para atrair os visitantes ao parque público. Marília Dantas exalta os jardins filtrantes que, segundo ela, também têm efeito pedagógico para população. “A prefeitura entende que a implantação desse sistema traz uma mensagem de conscientização ambiental porque, se bem mantido, provoca uma relação maior das pessoas com a natureza. Entende-se que é levada essa mensagem de cuidado com o meio ambiente”. A tecnologia Parque do Caiara, por onde passa o rio Cavouco que desagua no Capiberibe - Giselle Cahú/CITinova As obras dos jardins filtrantes tiveram início em 2022, e o sistema começou a operar, de fato, em fevereiro deste ano. A implantação total do projeto está prevista para abril, com a capacidade de filtragem mantida em cerca de 360 mil litros de água/dia. A tecnologia usada no projeto é baseada em recursos naturais, com uso basicamente de pedras, areia e plantas aquáticas, por onde fluem as águas. A absorção dos nutrientes pelas raízes dos vegetais, associada à passagem da água suja por cinco tanques de pedras, com diferentes substratos, resulta na remoção e detenção de resíduos sólidos, como metais. A água então é tratada sem química. Este processo de filtragem, principalmente de esgoto, é contínuo. Ao mesmo tempo em que a água do riacho do Cavouco entra no sistema, há água purificada saindo e sendo devolvida ao Capibaribe. Para este projeto do riacho do Cavouco foram empregadas 7,5 mil mudas de 36 tipos de macrófitas aquáticas nativas da região – como Heliconia psittacorum, Pontederia cordata, Canna generalis, Thalia geniculata, Echinodorus grandiflorus e Nymphea sp –, plantadas nas pedras dos tanques. As espécies foram selecionadas considerando a resistência ao clima local e o paisagismo projetado para o Parque do Caiara. Este tipo de vegetação macrófita contribui para a manutenção da biodiversidade e pode servir como indicador da qualidade da água. A tecnologia é semelhante à empregada na despoluição do rio Sena, da cidade de Paris, na França, que foi visitada por representantes da Aries. Mariana aponta que no Brasil a experiência já desperta interesse, por exemplo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFP) e da cidade de Florianópolis (SC) para futura implantação. “Tem havido muita curiosidade”. Projeto desenvolvido no Parque do Caiara custou aproximadamente R$ 7 milhões - Giselle Cahú Aries/CITinova O engenheiro civil responsável pela obra recifense dos jardins filtrantes pela Aries, Renato Martiniano, registra que há uma técnica similar em Niterói (RJ) e em algumas indústrias nacionais. Em entrevista à Agência Brasil, Martiniano garante que o projeto pernambucano é pioneiro na gestão pública do Nordeste brasileiro. Ele considera que a manutenção dos jardins filtrantes é simples e de custo mais baixo que o tratamento convencional, além de respeito à natureza do riacho. “A foz do Cavouco é um ponto estratégico, onde foi instalado o jardim dentro do parque. Fico feliz porque é uma solução de design urbano sensível à água, que interage com o ciclo hidrológico natural, ou seja, capta e devolve para o rio Capibaribe uma água de melhor qualidade.” Martiniano, que é especialista em recursos hídricos pela UFP, defende a ativação de mais sistemas de jardins filtrantes pelo país e formas inovadoras para promover o saneamento básico em áreas menores. Para ele, a solução seria uma alternativa para complementar o tratamento convencional de esgoto, realizado nas grandes cidades com elementos considerados tóxicos à vida humana e de peixes. “É possível a gente fazer ações, não precisa centralizar isso no sistema tradicional de tratamento de esgoto. A gente pode, sim, trazer soluções

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Suape entrega obras de urbanização em Gaibu

Quatro ruas, totalizando cerca de 700 metros de extensão, ganharam pavimento, drenagem, sinalização e calçadas. A intervenção beneficia 215 famílias (Do Complexo de Suape) “Ficou uma beleza. Agora, estamos livres do poeira em dias de sol e do lamaçal e das poças de água que tomavam conta da rua após as chuvas. Essa obra mudou nossa vida para melhor. Graças a Deus, passamos a viver com mais conforto”. O depoimento da dona de casa Rosicleide Maria da Silva reflete o sentimento coletivo das 215 famílias beneficiadas pelas obras de pavimentação, drenagem e sinalização das Ruas Laurentino Gomes, 15, 16 e 17, localizadas na Praia de Gaibu, um dos mais movimentados balneários do Cabo de Santo Agostinho. A intervenção, implementada pelo Complexo Industrial Portuário de Suape, era uma reivindicação antiga da comunidade e foi possível graças a um convênio celebrado com a Caixa Econômica Federal. Assim como Rosicleide, a comerciante Tânia Maria de Oliveira, proprietária de uma mercearia no andar térreo de sua residência, comenta que está aliviada com as intervenções urbanísticas. “Ganhamos dignidade, as ruas ficaram limpas e agora podemos caminhar com tranquilidade, sem precisar desviar das poças de lama. Isso já estimulou vários moradores a melhorarem a estrutura de suas casas”, comemora. “Essa pavimentação é muito bem-vinda. O caminhão de lixo e os carros de entrega agora chegam facilmente por aqui”, complementa. O diretor-presidente da estatal portuária, Marcio Guiot, ressalta que essas intervenções exemplificam o cuidado da empresa com a qualidade de vida das pessoas que vivem nas comunidades do Complexo de Suape. “Os exemplos são variados e fazem parte da cultura ESG (sigla em inglês para gestão ambiental, social e de governança) da corporação, que tem o compromisso de crescer economicamente com equilíbrio socioambiental. É fundamental para nós colaborar com o bem-estar dos moradores da região”, enfatiza. Segundo o diretor de Engenharia de Suape, Igor Meireles, foram pavimentados cerca de 700 metros de ruas e todos os imóveis ganharam calçada. “A execução da obra durou um ano e custou cerca de R$ 1,3 milhão, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), sendo 21,10% deste total a contrapartida dada pela empresa”, revela. Outra intervenção de infraestrutura está prestes a ser entregue na região”, adianta. Meireles se refere ao acesso principal à Vila de Nazaré, localidade histórica do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, também no Cabo de Santo Agostinho. INTERVENÇÃODe acordo com o engenheiro Wellington Sotero Júnior, os moradores acompanharam o andamento dos serviços e demonstraram muita satisfação com a conclusão da obra. “Como a rua é acidentada, o pavimento garantiu a acessibilidade de todos”, pontua. Ele explica que a opção de revestimento em blocos pré-moldados de concreto foi uma alternativa estrutural de pavimento de modelo flexível, apresentando melhor comportamento diante de acomodações de solo. “Outra vantagem é que o material requer manutenção simples e pode ser removido e reutilizado para eventuais serviços de reparos”, complementa.

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Especialistas pedem ações do governo contra mudanças climáticas

(Da Agência Brasil) A intensidade e a velocidade com que mudanças climáticas vem ocorrendo nas últimas décadas, caracterizadas por chuvas intensas e desastres naturais, têm preocupado especialistas. Para a coordenadora do Seminário Internacional Grito das Águas do Distrito Federal, a professora da Universidade de Brasília Rosângela Correa, essas mudanças têm principalmente dois impactos: o excesso de chuvas ou a seca. E os mais afetados são os moradores de comunidades mais pobres. “Em qualquer uma das duas situações, os mais afetados são as populações vulneráveis, as populações mais pobres e que estão e são as que menos contribuem pra essas mudanças climáticas. Vulcões, furacões, enchentes fazem parte do movimento do planeta Terra. A questão é a velocidade com que esses fenômenos vêm acontecendo nas últimas décadas e a intensidade”. Na avaliação da professora, a solução do problema das mudanças climáticas passa pelo envolvimento das universidades, dos governos, dos movimentos sociais, organizações não-governamentais, iniciativa privada e cidadãos. “É muito importante pensar que mudança climática não é um fenômeno ambiental simplesmente, mas ele é consequência de modus vivendi das sociedades humanas. Onde estamos destruindo em nome de quê? Para quem? Quem se beneficia com essa destruição?”, questiona. De acordo com especialistas participantes do seminário, o crescimento desordenado e a falta de investimento em políticas públicas, especialmente em saneamento básico, estão entre os principais fatores para esse cenário de degradação ambiental. Rosângela critica a falta de empenho político do Congresso Nacional em reverter esse cenário. “Saneamento básico não é uma coisa que a população veja, né. Mas é uma obra de grande custo, absolutamente necessária. Com a pandemia isso ficou muito evidente, se dizia: as pessoas têm que lavar as mãos. Lavar as mãos com que água, se ela não chega na população mais necessitada?”. Outro aspecto fundamental desse debate, avalia, é o esgotamento dos recursos hídricos. “O cuidado com a água não é só fechando a torneira. Os maiores consumidores de água são os grandes produtores de commodities, que subtraem bilhões de litros de água do subsolo todos os dias, mas essa água não é cobrada. E depois essa soja, por exemplo, vai alimentar bois americanos e europeus. Cada boi que sai no nosso país, quantas toneladas de água esse boi não tomou durante a sua vida pra que ele seja exportado? O Brasil está exportando água”, critica. Dia Mundial da Água Dia 22 de março é o Dia Mundial da Água, data criada com o objetivo de a promover conscientização sobre a relevância da água para a nossa sobrevivência e de outros seres vivos. A data foi sugerida na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 e passou a ser comemorada em 1993. Além disso, é um momento para lembrar a importância do uso sustentável desse recurso e a urgente necessidade de conservação dos ambientes aquáticos, evitando poluição e contaminação. Ao final do Seminário Grito das Águas do DF será elaborada uma carta a ser enviada à Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção da comunidade internacional para a necessidade da preservação das águas no Brasil e, especialmente, do cerrado brasileiro, considerado a maior savana do planeta terra.

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Recife visto de cima: rooftops ganham vida na capital pernambucana

Pouco a pouco os “telhados” da capital pernambucana estão recebendo empreendimentos de lazer e construindo uma nova rota para os amantes da cidade e também para os turistas. O Recife já pode ser visto de cima em restaurantes, como no Museu Cais do Sertão e no Moinho Recife Business & Life, mas o uso da última laje já se transformou em equipamento de entretenimento e gastronomia também em um shopping e até em faculdade. Há ainda a experiência do ITBC, que preparou seu rooftop para os condôminos das mais de 60 empresas que povoam o empresarial, além de novos projetos em andamento. Uma nova paisagem da cidade que se descortina aos pernambucanos e visitantes. Apenas o Bairro do Recife, com uma vista privilegiada do Rio Capibaribe e das construções mais antigas da cidade, abriga três rooftops de destaque. O mais recente equipamento do bairro, no entanto, é o Moendo na Laje, que nasceu no Moinho Recife Business & Life. Com apenas dois meses de operação, o empreendimento do chef Rapha Vasconcelos começa a atrair a clientela que vai ao local se deliciar com sua gastronomia especializada em paellas e frutos do mar e, claro, com a paisagem. Leia a reportagem na edição 209 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Começa amanhã o Simpósio de Estudos sobre o Recife: Repensando a Metrópole

A UFRPE recebe a partir de amanhã (14) o I Simpósio De Estudos sobre o Recife: repensando a metrópole. O evento tem como tema central o Recife como metrópole, e visa proporcionar um amplo espaço de troca de conhecimento sobre a cidade e sua região metropolitana. Promovido pelo Laboratório de Estudos sobre o Recife e pela UFRPE, o simpósio acontece até a próxima quarta-feira (16), sempre no Anfiteatro do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe). De caráter acadêmico e multidisciplinar, o simpósio reúne pesquisadores que poderão compartilhar seus estudos sobre o Recife, pautando-se em três eixos temáticos: (1) Território e Cidadania; (2) Memória, História e Patrimônio; (3) Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Entre os palestrantes convidados estão Sonia Calheiros, da Agência Condepe-Fidem, Mariana Asfora, do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, e Rita Araújo, da Fundaj. A lista completa dos palestrantes pode ser conferida no Instagram oficial do Reclab: https://www.instagram.com/reclab.ufrpe/ Inscrições para participar no site do evento.

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Raquel Lyra assina protocolo com universidades para retomar estudos sobre tubarões

A governadora Raquel Lyra assinou, na manhã desta terça-feira (07), um protocolo de intenções com as universidades Federal de Pernambuco (UFPE), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade de Pernambuco (UPE), visando a cooperação técnica e científica para estudar e monitorar os tubarões no litoral pernambucano. Durante o encontro, realizado no Palácio do Campo das Princesas com os reitores das instituições, também foram propostas medidas que visam o trabalho de informação, orientação e educação da sociedade. “Com o protocolo de intenções, garantiremos uma cooperação técnica financeira que vai permitir que as universidades retomem seus trabalhos de monitoramento, pesquisa, estudos e intervenção no território, junto com o Governo do Estado. É assim que a gente quer mudar Pernambuco, garantindo investimento na ciência e permitindo a participação de todos para que tenhamos um estado seguro”, destacou Raquel Lyra.  O reitor da UFPE, Alfredo Gomes, enfatizou a importância da parceria. “É uma iniciativa extremamente necessária. Para nós, da Universidade Federal de Pernambuco, é muito importante fazer parte porque implicará na realização de estudos e pesquisas e formação de quadros que possam, obviamente, responder de forma qualificada a esses desafios que se põem aqui no Estado”, ressaltou. De acordo com o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, a Universidade Federal Rural de Pernambuco vem há 40 anos trabalhando com estudos de tubarões, sendo a única instituição a participar do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) até 2015, quando ele foi descontinuado. “Noventa por cento dos problemas que enfrentamos hoje, temos as soluções e ações necessárias a serem feitas para resgatar esse processo, trazendo a ciência para esse problema para que a gente aprenda a conviver com essa situação de forma científica”, finalizou o reitor. Também participaram do encontro os secretários estaduais Ana Luiza Ferreira (Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha), Carla Patrícia Cunha (Defesa Social), Mauricélia Vidal (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Túlio Vilaça (Casa Civil), o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto; o vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo; a professora de oceanografia da UFPE, Tereza Araújo; o professor do departamento de Engenharia de Pesca da UFRPE, Paulo Oliveira; e a professora de Pesca da UFRPE, Rosângela Lessa. (Foto: Janaina Pepeu/ Secom)

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Governadora visita vítimas de incidentes com tubarão e anuncia medidas preventivas

A governadora Raquel Lyra visitou as vítimas de incidentes com tubarão, na noite desta segunda-feira (6), no Hospital da Restauração, área central do Recife. A chefe do Executivo prestou solidariedade às vítimas e suas famílias, e anunciou medidas a serem tomadas pelo Governo do Estado para se evitarem novos incidentes.Entre as ações a serem providenciadas, está o reestabelecimento, junto às universidades, do estudo sobre incidentes com tubarões nas praias urbanas da Região Metropolitana. “Nós vamos intensificar as nossas ações, retomando as pesquisas com as universidades que estão paralisadas desde 2015 para que, em atuação com as prefeituras, possamos garantir segurança à população na utilização da praia”, destacou Raquel Lyra.  Em paralelo, a gestora anunciou que a gestão do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) será transferida para a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha. “Estamos transferindo o Comitê da Secretaria de Defesa Social para a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade para que a atuação do governo do Estado seja mais ampla. A gente vai deixar de ter uma atuação quando o incidente acontece para atuar mais preventivamente, entendendo o comportamento do tubarão em Pernambuco”, ressaltou a governadora. Durante a visita, a governadora cumprimentou as famílias das vítimas e conversou com os dois adolescentes, que sofreram os incidentes neste final de semana e feriado. “Venho prestar minha solidariedade e meu apoio aos adolescentes, que estão em acompanhamento das suas famílias, e nós vamos trabalhar para que eles tenham o estabelecimento da normalidade das suas vidas”, solidarizou-se Raquel Lyra. Nesta terça-feira (7), Raquel Lyra vai se reunir com prefeitos da Região Metropolitana e um dos temas a serem tratados é a prevenção dos incidentes para que a atuação seja realizada entre as gestões estadual e municipal.  REUNIÃO - Na tarde desta segunda-feira (6), uma reunião entre a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, Ana Luíza Ferreira, e os gestores do Cemit e do Corpo de Bombeiros Militar foi realizada para debater ações de prevenção aos incidentes e proposição de soluções para questões ambientais do Estado. "Vamos presidir o Comitê que contará com o apoio de equipes técnicas da CPRH, tanto na fiscalização, como nas ações de educação ambiental", ressaltou Ana Luíza Ferreira.O presidente do Cemit, coronel BM Robson Roberto, destacou o papel do Comitê. “Vamos reforçar o apoio operacional, principalmente no verão, nos horários em  que as praias estão mais bem frequentadas. Com apoio do pessoal de terra, seja ele Guarda Municipal, Polícia Militar ou Guarda-Vidas, vamos fazer um trabalho de orientação e, assim fazer com que os banhistas não entrem na água”, concluiu. (Foto: Hesíodo Góes / Secom)

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