Arquivos Rafael Dantas - Página 134 de 186 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Rafael Dantas

CDL Santa Cruz do Capibaribe faz doação de máscaras

A CDL Santa Cruz do Capibaribe-PE entregou na manhã desta quinta-feira (26), uma remessa com pouco mais de duas mil máscaras descartáveis, que serão utilizadas pelos profissionais da saúde que atuam no município. A ação, coordenada pela entidade lojista, conta com o apoio e patrocínio de empresários e indústrias da cidade. Para o presidente da CDL, Bruno Bezerra, é preciso criar uma forma de ajudar aos profissionais que estão na linha de frente, que são os profissionais da saúde. “As máscaras foram desenvolvidas por profissionais de saúde do município com articulação da CDL e uma confecção local. Quero agradecer também a empresa Porfírio Calçados que através de doação uniu forças com a CDL para viabilizar financeiramente a produção das máscaras. Quem quiser colaborar para viabilizar a produção de mais máscaras descartáveis pode entrar em contato conosco, pois toda estrutura pública, principalmente saúde e segurança, precisa muito desse importante equipamento de proteção individual. Eles estão na linha de frente dessa batalha por todos nós. Temos o compromisso de ficar na retaguarda por eles. Todos juntos vamos vencer”, disse. O material foi entregue ao Secretário de Saúde do município, Dr. Nanau Marques, onde o mesmo, expressou na sua gratidão por meio do seu perfil no facebook. “Acabamos de receber da CDL de Santa Cruz do Capibaribe-PE, através do seu Presidente Bruno Bezerra, máscaras confeccionadas no nosso município, são atitudes como essa que engrandecem ainda mais essa entidade tão respeitada. Essas máscaras servirão para uso dos nossos profissionais da saúde. Fica aqui o meu muito obrigado a CDL de Santa Cruz do Capibaribe, extensivo a várias empresas do nosso município que estão de alguma forma colaborando e nos ajudando nessa luta”, escreveu o secretário em sua rede social. (Do blog da CDL-SCC)

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IOR disponibiliza teleatendimento remoto para pacientes

Devido às atuais restrições no contato entre as pessoas, provocadas pelo contágio do Covit-19, e para atender aos seus pacientes durante o isolamento social imposto pela pandemia, o Instituto de Olhos do Recife (IOR) está disponibilizando atendimento por um avançado sistema de telemedicina em oftalmologia. “O atendimento remoto já está disponível para pacientes que constam no nosso prontuário eletrônico. Ou seja, é válido para aqueles que já foram atendidos pela nossa equipe médica”, explica o Diretor Médico do IOR, Durval Valença Filho. É indispensável que o oftalmologista tenha uma relação com o paciente e conhecimento prévio sobre o caso em questão. “Por conta disso, não estamos oferecendo o serviço para quem quiser ser atendido pela primeira vez”, esclarece Durval Filho. Aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o sistema é muito simples de usar. O paciente recebe um email do IOR, avisando sobre a possibilidade de atendimento remoto. Para marcar sua teleconsulta, basta abrir o link recebido ou ligar para a central de atendimento do IOR no (81) 2122-5000. Na data e horário agendados com o oftalmologista da sua preferência, o paciente receberá instruções por email e SMS para o início do atendimento. “Basta clicar no link que enviaremos, concordar com o termo de consentimento do teleatendimento, e iniciar a consulta via videoconferência”, explica o doutor Durval Filho. Para acessar o teleatendimento do IOR, o usuário só precisa ter acesso à internet. “A consulta pode ser feita pelo celular, que deve ter câmera frontal e microfone. Se for pelo computador, o paciente também deve dispor desses equipamentos”, orienta o oftalmologista. Serviço: Teleatendimento no IOR Dr. Durval Valença Filho Diretor Médico Instituto de Olhos do Recife www.ior.com.br

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Moura desenvolve máscaras de proteção para doar à população

Empresa coordenará fabricação local de máscaras que ajudará nas medidas de proteção individual da população. Um dos princípios do Grupo Moura é o compromisso com as pessoas. Como forma de contribuição com o País e também com a responsabilidade social, que é um dos valores da organização, a empresa coordenará a produção local e fará a doação de 100 mil máscaras para reforçar as medidas de proteção individual para a população contra o Coronavírus (COVID-19). A fabricação tem início já nesta semana e a distribuição será realizada na sequência. As equipes de Engenharia da Moura atuaram fortemente nos últimos cinco dias no desenvolvimento de um produto com duas camadas de tecido à base de algodão e um filtro de lã sintética, seguindo o modelo usado pela população chinesa para proteção individual. “Ao longo desses dias pensamos em como poderíamos ajudar em um momento tão desafiador como este em que estamos vivendo. Mobilizamos toda equipe e chegamos à conclusão que tínhamos as ferramentas necessárias para produção de um protótipo de máscara em nosso laboratório. A partir disso, conseguimos avançar junto aos órgãos responsáveis e chegar em um modelo de qualidade que deverá ajudar a população nesse combate. Estamos juntos nessa luta, como empresa e como cidadãos”, afirma o Diretor de Engenharia do Grupo Moura, Antônio Júnior. No primeiro momento de doação, as máscaras serão destinadas à população, aos colaboradores do Grupo Moura e suas respectivas famílias e aos profissionais das revendas da marca em todo País. A máscara é um reforço nas medidas de proteção individual, especialmente para pessoas que integram os grupos de risco ou aquelas que não podem estar em isolamento total neste período. A iniciativa também ajuda a dinamizar a cadeia produtiva do Agreste pernambucano, como forma de contribuir para manutenção dos pequenos e médios negócios. A opção por esse produto segue a orientação do Ministério da Saúde, que, nesta semana, fez um apelo à população brasileira para que não adquirissem as máscaras cirúrgicas descartáveis, já sob risco de escassez no País, pois essas devem ser totalmente destinadas aos profissionais de saúde e para utilização em ambientes hospitalares. A recomendação oficial é de que outras soluções sejam desenvolvidas, com a utilização de materiais têxteis para reforçar as medidas de proteção individual. Importante destacar que as máscaras de tecido não são indicadas para uso hospitalar e não serão destinadas aos profissionais de saúde, nem devem ser consideradas como única barreira preventiva. Elas não dispensam as ações de limpeza frequente das mãos e cuidados para não tocar o rosto. O produto também precisa ser higienizado diariamente, utilizando produtos normais para lavagem de tecidos e água com temperatura superior a 60°C.

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Perdi minha renda: o que faço com as contas?

*Por Edgard Leonardo Primeiramente, é preciso salientar que esse cenário apenas reforça um ponto que sempre procuramos enfatizar: a necessidade de uma reserva de emergência que, a depender do perfil individual de cada um, pode variar entre valores médios que permitam ao cidadão fazer frente aos seus gastos mensais por um período de 4 a 8 meses. Certamente esse tipo de reserva permitiria ao cidadão passar por uma crise como essa de maneira menos sofrida. Mas essa não é uma realidade possível para a maior parte dos brasileiros, pelo simples fato de que, efetivamente, não possuem uma cultura de boa gestão financeira. Pesquisas do CNDL e SPC Serasa apontam que 53% dos brasileiros são incapazes de afirmar com certeza sua própria renda pessoal. A mesma pesquisa apontou que, ao serem indagados sobre o motivo de realizar compras, relatam: 36% compraram porque não quiseram esperar sobrar dinheiro 33% quiseram aproveitar promoções 14% não negociaram preços 11% compraram porque estavam tristes. Imagine que o resultado de um comportamento que prioriza o consumo imediato, aliado ao não conhecimento de princípios básicos de gestão das próprias finanças pessoais, certamente resulta em uma situação caótica. Pesquisa da CNC desse ano apontou que 65% dos brasileiros estão com dívidas, maior número desde 2010, com cerca de 30% da renda comprometida e com a maior parte das dívidas realizadas no cartão de crédito, cerca de 79%, seguidos de carnês (15,6%) e financiamento de automóveis (9,9%). Quando entramos em um cenário como este e nem bem saímos de uma crise que nos empurrou para um desemprego elevado, certamente o quadro não é dos mais otimistas. Todavia, certamente com criatividade soluções podem ser encontradas: O primeiro ponto é entender que o problema existe e que pode ser enfrentado. Para isso, é necessária uma mudança comportamental, reconhecer o perfil dos gastos familiares e adequá-lo à nova realidade, mantendo tudo registrado e acompanhando por meio do orçamento doméstico. Quem ainda não agia assim, precisa aprender a fazê-lo. Ao revisar os gastos mensais, focar em algumas contas que podem ser reduzidas e, por vezes, passam desapercebidas: -Planos de celular; -Planos de internet, tv por assinatura, telefone fixo; -Assinatura de jornais e outros serviços; -Contas de banco e cartões de crédito (quantos você tem? Pode reduzir); -Não seria a hora de repensar a opção de residência? Morar com os pais (ou convidá-los a morar com você), economizando condomínio, energia elétrica, água ou até aluguel, momentos de crise pedem soluções criativas; -Gastos com barzinhos, saídas e diversão podem ser revisados e muitas vezes reduzidos; -Refeições fora de casa; -Plano de academia de ginástica, personal; -Revisar os deslocamentos familiares e reduzir gastos com combustível ou até vender um automóvel (reduzindo despesas com seguro, IPVA, combustível, manutenção e etc). -Atenção ao consumo de energia elétrica, após as 17 horas energia elétrica fica mais cara, que tal mudar alguns hábitos? Como já havíamos explicado, a primeira parte diz respeito muito mais a uma mudança comportamental. Em um segundo momento, tentar renegociar com os credores: bancos, administradoras de cartão de crédito, lojas e etc. O momento está complicado para todos e, sendo assim, certamente medidas emergenciais surgirão pouco a pouco. Hoje, dia 25, o governo federal informou que o voucher para trabalhadores informais foi ampliado de R$ 200 para R$ 300. Lembrando que o valor citado vale para a população que não tem trabalho formal e não recebe outros benefícios como BPC ou bolsa família. Foi também autorizado no último dia 16 pelo CMN que clientes pessoas físicas ou micro e pequenas empresas dos cinco maiores bancos do país podem pedir prorrogação, por até 60 dias, dos vencimentos de dívidas, que estejam em dia. Mas atenção: a medida não vale para cheque especial e cartão de crédito. Sendo possível, não pague o mínimo do cartão. Quite essa dívida. É bom lembrar que, mesmo com uma possível redução dos juros, certamente o crescimento de contas no cartão de crédito será, ao longo do tempo, um problema muito sério ao cidadão. Vale a pena procurar o banco e tentar uma linha de crédito com juros mais baixos. Certamente serão ofertadas para quitar essa dívida de crescimento exponencial. No caso de serviços essenciais como água, luz, gás e telecomunicações, há a orientação do governo para que as empresas adiem prazos de pagamento. Em relação aos planos de saúde, minha dica é que não atrasem os pagamentos. Nossa crise é de saúde e, quem tiver seu plano, tente priorizar esse pagamento. Por fim, a dica sempre é renegociar diretamente com o seu credor, pois nenhum dos eventuais benefícios a princípio comunicados pela Febraban é automático. Ligar para o gerente ou procurar os meios eletrônicos é a melhor opção. *Edgard Leonardo, que é economista e professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit). Ele também é mestre em Administração pela UFPE, especialista em Comércio Exterior pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); especialista em Estudos Prospectivos e Desenvolvimento Econômico da América Latina e Caribe pelo ILPES / CEPAL – Nações Unidas, consultor e palestrante.

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Empresas que permanecem abertas precisam adotar cuidados

Em tempos de enfrentamento ao coronavírus, toda receita de precaução e higiene é válida. Apesar da recomendação de isolamento social e suspensão de atividades, muitas empresas que oferecem serviços essenciais necessitam manter a operação, seguindo de portas abertas. Nestes casos, torna-se indispensável os cuidados com funcionários e clientes, valendo a conscientização coletiva. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as companhias precisam adotar medidas para evitar a propagação da doença, assim como organizar ações no caso do surgimento de algum caso dentro do quadro de pessoal. Manter o ambiente de trabalho limpo e higienizado é o ponto principal. É preciso limpar as superfícies das mesas e equipamentos regularmente, já que estes assinalam uma das principais formas de disseminação de infecções. De acordo com o coordenador de operações do Grupo Trino, companhia que atua na área de recursos humanos, Carlos Alves, o incentivo à lavagem completa das mãos é o primeiro passo. “Diante desta crise, é importante promover uma alteração na rotina, disponibilizando álcool em gel, pias com água e sabão e tudo que se faça necessário para a limpeza. Caso possível, em espaços maiores, é válido afixar cartazes e distribuir folhetos com as devidas orientações aos funcionários”, ressalta. Segundo o gestor, as empresas devem, no primeiro momento, fornecer máscaras e lenços de papel, para quem apresentar tosse ou coriza no trabalho, além de lixos com tampa para o correto descarte de material contaminado. Conforme recomendações das autoridades de saúde, os casos mais graves devem contar como imediato afastamento laboral, valendo o que está previsto na lei trabalhista. O compartilhamento de peças como copos, pratos e talheres também deve ser suspenso para todos. Uma boa dica é evitar ambientes com ar-condicionado, dando preferência à ventilação natural. Cabe a utilização apenas em casos de extremo calor ou quando a refrigeração implica no perecimento de produtos. Abrir todas as janelas é o aconselhado para que o ambiente fique mais arejado e com circulação natural. Os botões do elevador, painéis para digitação de senhas, portas, fechaduras, telefones e computadores, todos na linha de frente para a frequente utilização, precisam ser alvos de reforço na higienização. Mesmo em funcionamento, é necessário evitar aglomeração, evitando espaços como refeitórios, auditórios e salas de reunião. Vale a indicação do distanciamento mínimo de dois metros também na hora do atendimento ao cliente, dispensando apertos de mão e qualquer contato mais próximos. Ainda conforme o coordenador do Grupo Trino, os cuidados com a vida fora da empresa também são indispensáveis. “É válida a adoção de turnos alternativos de entrada e saída no serviço, evitando que os colaboradores sejam expostos aos horários de pico, sobretudo para aqueles que utilizam transporte público como metrô e ônibus”, reforça Carlos Alves.

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7 passos para o seu negócio sobreviver à crise causada pelo coronavírus

Em meio a emergência global causada pela pandemia do coronavírus, os empresários do mundo inteiro estão lidando com um inimigo a mais além do vírus, que é a diminuição drástica das receitas e do faturamento devido a necessidade de fechar as portas ou diminuir as atividades como medida de contenção do avanço do covid-19. O empresário Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos, aponta que para as empresas sobreviverem em tempos como esse e evitarem o pior terão de tomar medidas drásticas: “temos que lembrar que não é um problema isolado, e sim uma catástrofe mundial que afeta muito mais do que a economia, mas principalmente a saúde das pessoas. Mas em tempos de dificuldade que surge a necessidade de calma e pensar fora da caixa, para viabilizar algumas medidas que farão a diferença nos seus negócios.” Richard Harary enumera sete passos para atravessar a recessão causada pela emergência global do coronavírus e manter o seu negócio de pé. Confira: 1- Renegocie aluguéis e prazos Se o Imóvel da empresa for alugado, entre em contato com proprietário explicando a situação e peça uma carência de 1 a 2 meses de aluguel, ou algum desconto devido à situação de emergência. Se o Imóvel for financiado, faça a mesma coisa com a financeira. 2- Use o seguro Veja se o seu seguro cobre a eventualidade de prejuízos gerados pelo fechamento devido a uma catástrofe nacional, que é o caso do que estamos passando hoje em dia. 3- Reduza carga horária e custos fixos Corte os custos fixos em tudo que for possível. Reduza a carga horária dos funcionários ao máximo. Se preciso, dispense alguns funcionários e mantenha na empresa somente os melhores. 4- Motive a sua equipe a vestir a camisa Motive os funcionários que não foram dispensados a vestir a camisa da empresa, mais que nunca. Conscientize-os para que juntos, funcionários e empregador, possam superar esta crise. Importante também manter a comunicação e acompanhar de perto aqueles que precisarão trabalhar remotamente em home office. 5- Ganhe tempo Veja todos custos que podem ser cortados. Faça uma lista e enumere tudo que possa ser temporariamente pausado. Corte ao máximo os gastos e avise aos fornecedores que só vai poder pagar após as coisas se regularizarem. Converse, seja sincero e peça algum tempo a todos. 6- Invista na criatividade e na internet Seja criativo e encontre novas maneiras de vender nesta época de dificuldade. Listar sua empresa e seus produtos no eBay, MercadoLivre e similares pode ser uma boa alternativa para seguir com as vendas. Procure os melhores market places da internet e posicione sua empresa digitalmente nas redes sociais. Investir na divulgação online e criar promoções fortes para manter algum fluxo de caixa é muito importante nessa hora. Lembre-se que as vendas online estão mais em alta nesta época de isolamento e quarentena. 7- Mantenha a calma Este é o passo mais importante: manter a calma. Tudo vai voltar ao normal e quando voltar, as pessoas vão querer viajar, passear e gastar. *Richard Harary, CEO da Macrobaby, maior loja de enxovais de bebê dos Estados Unidos

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FIEPE envia pleitos aos governos estadual e federal

Depois da greve dos caminhoneiros, em 2018, os empresários industriais de Pernambuco enfrentam, dessa vez, os efeitos da paralisação econômica em razão da pandemia de coronavírus. Na tentativa de evitar que os estragos sejam ainda maiores para a atividade produtiva e para a população, a Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE) entregou aos governos estadual e federal uma série de pleitos com o intuito de mitigar os prejuízos acumulados pelos negócios locais, principalmente pelas micro e pequenas empresas do Estado. De acordo com o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger, o momento deve ser de união de toda a sociedade. “Entendemos que o momento seja difícil para todos, mas precisamos assegurar que as nossas empresas mantenham seus fluxos de caixa e sua liquidez, para que se mantenham de pé e gerem emprego e renda”, disse. Para isso, a Federação enviou ao Governo do Estado, e também para as secretarias de Desenvolvimento Econômico e da Fazenda, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD DIPER), Copergás e Compesa um documento com propostas temporárias de socorro às empresas de Pernambuco. Entre as medidas estão a prorrogação do prazo para o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado, assim como o imposto devido por substituição tributária pelo prazo de 120 dias; a renegociação de débitos tributários, nos moldes de um Refis Estadual, com carência de 90 dias para iniciar o pagamento; a ampliação, a flexibilização e a desburocratização das linhas de crédito disponibilizadas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Pleiteia-se ainda a prorrogação de 90 dias para o pagamento de taxas de serviços essenciais para o setor produtivo, como energia elétrica, gás e água; a suspensão do princípio do ICMS-Mínimo para o exercício 2020 para as empresas vinculadas ao PRODEPE e ao PROIND, além da exclusão da multa de 15% para o pagamento parcelado do ICMS-Mínimo e a permissão de importação e desembaraço de insumos em aeroporto ou portos, sem prejuízo à utilização de incentivos fiscais do PRODEPE e de crédito presumido no PROIND. Ao todo, são oito medidas para atender aos 50 setores produtivos que estão sob o escopo dos 33 sindicatos ligados à FIEPE. “Defendemos que os governos, neste momento, injetem recursos na economia para salvar a indústria, o comércio e os prestadores de serviços. Sem isso, os negócios serão fechados”, lamentou o presidente. GOVERNO FEDERAL A mesma articulação está sendo feita na esfera federal. A FIEPE enviou ao Governo Federal, ministérios, Câmara, Senado e principais bancos estatais algumas demandas para salvar o setor industrial de Pernambuco após os efeitos do Covid-19 na produtividade das empresas. No total, são 14 pleitos, entre eles estão a prorrogação do prazo de pagamento para os tributos federais, a suspensão da apresentação das obrigações acessórias por 180 dias e a ampliação ou a criação de fundos garantidores para melhoria no acesso ao crédito por empresas que possuam alguma dificuldade, seja por falta de recebíveis ou patrimônio como garantia do empréstimo. Alguns, como a ampliação das linhas de crédito para pessoas jurídicas dos bancos públicos com taxa de juros diferenciados, focadas especialmente no fomento ao capital de giro, reforçou Ricardo Essinger, já foram adiantados pelo Governo Federal.

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Senai abre edital de inovação para projetos de combate ao coronavírus

Atento às demandas urgentes causadas pelo coronavírus, o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI) lançou um novo Edital de Inovação para a Indústria. A ideia é financiar soluções inovadoras que contribuam na prevenção, no diagnóstico ou no combate ao coronavírus que possam ser aplicadas e apresentem resultados em até 40 dias. Ao todo, serão investidos R$ 10 milhões no desenvolvimento das melhores soluções. As indústrias interessadas podem enviar suas propostas até o dia 30 de abril, mas os recursos serão liberados continuamente, conforme a chegada das propostas. Outras informações estão disponíveis neste link. As soluções deverão ser desenvolvidas em até três meses, em parceria com um dos 27 Institutos de Inovação ou um dos Institutos de Tecnologia do SENAI espalhados pelo País. Start-ups e outros institutos de ciência e tecnologia também podem se unir a uma indústria para participar. Cada projeto poderá receber até R$ 2 milhões e não há necessidade de contrapartida financeira: o principal requisito é que o projeto resolva demandas urgentes relacionadas ao Covid-19, como o desenvolvimento da produção de itens de prevenção e a reposição de peças e componentes utilizados em UTIs. As soluções também podem ser consultorias, metrologias, ensaios e análises, além de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Em Pernambuco, as indústrias podem contar com o apoio dos Institutos SENAI de Tecnologia em Meio Ambiente e em Automotiva e Metalmecânica, além do Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs). “No ISI-TICs, podemos colaborar com projetos que envolvam todas as tecnologias computacionais, como análise de dados, inteligência artificial e internet das coisas, por exemplo. Se não pudermos contribuir tecnicamente com uma ideia, podemos acionar nossos parceiros para dar vazão à resolução do desafio”, explica o pesquisador industrial do ISI-TICs Ernani Azevedo. O contato com o instituto pode ser feito pelo e-mail isi.tics@pe.senai.br.

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TIM entrega mais conexão e conteúdo durante combate ao coronavírus

A tecnologia é hoje, mais do que nunca, garantia de manutenção das relações produtivas e pessoais, em um momento onde é crucial evitar contatos, deslocamentos e aglomerações. A empresa TIM decidiu nesse período de combate ao vírus oferecer mais conectividade, visando atender neste período a uma maior demanda por informação, transações, trabalho, educação e entretenimento, sem custos adicionais para seus clientes. Entre os benefícios estão a maior entrega de 4G (Os clientes dos planos pós e controle receberão bônus de dados através do aplicativo Meu Tim e no pré-pago serão disponibilizados até 100MB adicionais por dia, atrelados a um vídeo educativo sobre o COVID-19). Neste período de grande dificuldade nos deslocamentos internacionais, a Tim irá liberar o dobro de dados em roaming internacional nos Estados Unidos e Europa para aqueles clientes que, por ventura, estejam fora do Brasil. Para incentivar o trabalho remoto, a empresa não descontará o tráfego de dados das ferramentas do Microsoft Office 365 de todos os clientes pós-pagos, liberando acesso a serviços como o Outlook – aplicação para receber e enviar e-mails – e o Microsoft Teams, hub de colaboração que possibilita reuniões por vídeo chamada, chat e compartilhamento de documentos com diversas pessoas simultaneamente. Diversos planos contam também com o TIM Protect Backup, permitindo aos usuários salvar e compartilhar dados na nuvem. Em breve, os clientes de todos os planos poderão acessar o aplicativo Coronavírus SUS sem consumir dados da sua franquia de internet. Desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o app disponível gratuitamente para Android e iOS traz atualizações, notícias e mapas indicando unidades de saúde próximas e orientações sobre os sintomas, indicando quando é necessário ir a hospitais.

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Jovens pernambucanos na Forbes

O que fazer antes dos 30? A história dos pernambucanos Simony, Renan e Philippe sinaliza o perfil de profissional que o Século 21 espera para quem está começando a carreira. Empreendedores por natureza e conectados com as necessidades do mundo, os três conquistaram lugar na disputada lista da Forbes Under 30, em diferentes edições. A publicação destaca jovens com futuro promissor em diversos segmentos. Simony nem concluiu ainda o curso superior e já tem uma ferramenta digital aplicada em todo o transporte público de Fortaleza (CE). Tímido na adolescência, Renan viveu uma transformação de vida e já tem uma trajetória cheia de viradas de sucesso em empresas e startups. Philippe, além da Forbes, foi indicado ainda na seleção dos mais inovadores da América Latina do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e comanda um dos centros de inovação mais promissores da capital pernambucana. Longe de já terem chegado no topo, eles veem esses reconhecimentos como incentivo para os próximos passos. Natural do bairro de Dois Unidos, na periferia da Zona Norte do Recife, Simony César criou uma solução para um problema que ela vivenciou de perto desde cedo: o assédio às mulheres no transporte público. Simony é filha de uma ex-cobradora de ônibus. Na sua família várias pessoas trabalham nos coletivos do Recife. Quando ela mesma trabalhou numa empresa do setor, por um breve tempo, viu como as denúncias abertas pelas passageiras eram ignoradas. . . Na universidade, a indignação com o silêncio diante da violência contra as mulheres nos ônibus se transformou em pesquisa e em um serviço, que atende pelo nome de Nina. Ela conseguiu uma publicação científica no Congresso Cybercultura, o que validou cientificamente sua ideia inicial. Após os primeiros passos na academia, o projeto foi aprovado em um edital de empreendedorismo social da RedBull. “Eu queria entender como a violência de gênero na mobilidade urbana é um fator impeditivo para acesso e manutenção das mulheres no curso superior. Uma amiga sugeriu criarmos um produto viável. Fizemos um app para que as mulheres denunciassem o assédio no campus. Depois dessa experiência, percebemos que precisávamos criar uma tecnologia que viesse integrada em aplicativos e não desenvolver um app”, explica Simony. O projeto foi escolhido pela Toyota Mobility Fondation para receber apoio financeiro e institucional. Com a tecnologia desenvolvida, foi a capital cearense o local escolhido para aplicar a solução. E o Nina foi embarcado no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza. Ao apertar um botão no app, as passageiras abrem um alerta e a empresa é obrigada a emitir as imagens do horário da ocorrência do assédio para a Polícia Civil em até 72h. Simony lembra que o serviço não é só de tecnologia. “Temos duas frentes, a tecnologia e a consultoria para mobilidade e gênero. Costuramos toda a política pública para depois integrar a solução tecnológica”. Com as notificações, há um mapa de informações que passam a ser acessadas pela Prefeitura de Fortaleza para combater a violência contra as mulheres. Essa solução, que nasceu na academia e já está em uso na vida real, chamou a atenção da Forbes. E no dia 31 de dezembro a versão digital da lista começou a circular com o nome da pernambucana. “Isso nunca tinha sido um sonho para mim, nem imaginava a repercussão que veio após a divulgação”, surpreende-se Simony. A jovem pretende levar a Nina para outros estados e até países. A startup planeja também criar um selo de cidades seguras para mulheres. Mas, em dezembro de 2019, ela não foi a única representante do Estado na Forbes Under 30. O empreendedor Renan Hannouche, que aos 29 anos já tem uma série de startups na sua caminhada, também alçou outro patamar profissional após a revista. Até a adolescência, ele era conhecido na escola como um estudante nerd e extremamente tímido, além de vítima de bulliyng. Numa mudança de colégio para poder disputar melhor uma vaga na universidade, ele teve uma virada de comportamento a partir de uma conversa com o pai. “Ele me disse: vamos colocar você num colégio maior, que tende a ser mais importante para você passar no vestibular. Nesse novo colégio ninguém sabe do seu passado, dos seus erros e apelidos. Você tem uma folha em branco para construir o Renan que você quer ser”. . . Aprovado em engenharia da computação, ele virou a chave para a área de tecnologia e, mais que isso, desenvolveu um talento para a inovação. Da universidade ao reconhecimento da Forbes, ele atuou em vários lugares. Criou um negócio para construção de sites de pequenas empresas que estavam fora do ambiente digital ou com presença online precária. Depois dessa primeira experiência, trabalhou na Embratel e foi cofundador de várias startups: Social Atmosphere, Let's, Stape Music, Saly e Justin. “Não fui reconhecido pela Forbes por causa de um desses projetos, mas pelo pot-pourri. Acho que é a nossa história que nos faz ser reconhecidos pela revista”. A mais recente empreitada de Renan é o Gravidade Zero, um laboratório de inovação e impacto social instalado no Cabo de Santo Agostinho. O novo projeto, que Renan lidera ao lado de Dante Freitas, será instalado no Cone Multimodal. Trata-se de um espaço de incubação de startups e coworking de empreendedores e investidores tanto para resolver problemas das empresas instaladas no Cone, como da sociedade. “O Gravidade Zero é um programa não convencional de múltiplas facetas, de disrupção e inovação. Também é um prédio estrategicamente voltado para impactar o Estado, mas queremos que seja sede de geração de negócios de impacto social de Pernambuco para o mundo”, afirmou Renan. O terceiro pernambucano que foi recentemente reconhecido pelo empreendedorismo é Philippe Magno, atual head da Foz, Centro de Inovação em Saúde e Educação da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Antes, ele passou também pela startup Handsfree, que permitia aos deficientes físicos controlar equipamentos remotamente apenas com o movimento da cabeça. Uma trajetória que o levou à lista da Forbes Under 30 no início de 2019. Já em 2020,

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