Arquivos Rivaldo Neto - Página 5 de 10 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Rivaldo Neto

Origem e curiosidades da Oktoberfest

O mês de outubro é esperado com ansiedade pelos cervejeiros no mundo todo. O motivo quem deu foi um rei bávaro e em comemoração ao seu casamento. Pois é, a Oktorberfest foi uma festa criada em 1810 para celebrar o casamento do rei bávaro Ludwig I com a Princesa Teresa de Saxe-Hildburghausen. O nome dá a característica. “Oktober” significa outubro e “fest”, festa, ou podemos também denominar festival. Em grosso modo “Festival de Outubro(o engraçado é que a festa começa em setembro). A Oktorberfest foi disseminada no mundo todo, mas tem sua origem em Munique. Anualmente cerca de 6 milhões de pessoas comemoram alegremente aos sábados, depois de uma cerimônia de abertura. Tal cerimônia é chamada de "O'zapft is, essa frase vem de um dialeto bávaro que significa: quem comecem as danças ou as festas. Quem dá o start na festa é o prefeito da cidade, que tem a honra de perfurar o primeiro barril de cerveja com um potente grito de "O'zapft is!" ("Es ist angezapft!"). Uma outra curiosidade em torno do começo da festa é que se cria uma grande expectativa para saber com quantos golpes o prefeito dará no barril até que o mesmo jorre, até apostas são feitas em torno disso. O prefeito detentor do melhor golpe precisou de apenas dois golpes, o pior de dezenove. Mas é bom que se diga que a Oktorberfest, ao contrário do que muita gente pensa não é um festival de cervejas. Aliás em 1810, não foi servida a bebida , apenas houve uma comemoração em praça pública. Foi apenas em 1819 que as corridas de cavalos foram substituídas por vendedores de cerveja. Outro ponto interessante é que não é vendida a cerveja propriamente dita no evento. O que se comercializa é chamada de ‘Oktoberfestbier’. A bebida é servida em 13 tendas enormes, e feita somente por seis cervejarias sediadas em Munique, essas bebidas especiais são únicas do evento e são consumidas 6,4 milhões de litros se formos tirar uma média recente, e chamá-las de qualquer outra coisa pode deixar você em uma “calça justa” com os cidadãos locais. Então quando for conhecer a maior festa Alemã, beba à sua saúde, ou ‘zum Wohl!’, como dizem os locais! MUNDO CERVEJEIRO Debron Bier promove jantar harmonizado no Empório 4 cantos Na próxima terça-feira (31), a partir das 20h, a cervejaria Debron Bier junto ao Empório 4 Elementos, localizado na Zona Sul, promovem harmonização de pratos com as cervejas da marca.  Na ocasião haverá um menu fechado harmonizado com a bebida que é preferência nacional.  O jantar será de 3 etapas, todas harmonizadas pelo Sommelier de Cerveja, Ângelo Nunes. Para a entrada, Bruschetta della casa e tábuas de frios acompanhados por Debron Lager. O prato principal será Panini com filé aos quatro queijos, harmonizado com Debron Golden Ale. Já a sobremesa ficará por conta da torta de mousse de chocolate,  e a bebida será a Debron Imperial Stout. Serviço: Jantar Harmonizado com Debron Bier Dia: 31 de outubro Local: Empório 4 Elemetos (Av Conselheiro Aguiar, 4635, Recife) Horário: 20h Preço: R$ 70,00 Quer curtir um réveillon inesquecível? Você que adora uma Corona, já pensou como seria aproveitar em uma só viagem Ilhabela, Paraty, Angra do Reis, Bonito, Chapada dos Veadeiros, e ainda começar 2018 em um destino paradisíaco a sua escolha, acompanhado de seus amigos e em uma festa inesquecível com tudo pago? A cerveja Corona vai transformar esse sonho em realidade. Isso porque a marca acaba de abrir uma seleção para escolher um sortudo que poderá viver toda essa experiência acompanhado de mais três amigos. A seleção para a Corona Summer Trip começa hoje, pelo site http://summertripcorona.com/ . Para participar basta responder a pergunta: “O que você faz para aproveitar mais a vida ao ar livre?”. O escolhido para viver a melhor viagem de Réveillon de 2018 será divulgado no início de dezembro. O vídeo feito pela agência Wieden Kennedy mostra o clima e os destinos da Corona Summer Trip. Assista aqui! Hoptorberfest 2017 Acontece nesse sábado, dia 28/10 a festa da Hoptoberfest da Acerva-Pe, no Casarão do Poço da Panela, trata-se da apoteose do evento que já acontece desde quinta-feita, dia 26/10, com palestras no Centro de Convenções de Pernambuco. Na festa serão disponibilizados 2 mil litros de cervejas, com muitas premiações e muita música. Mais informações no site: https://www.sympla.com.br/hoptoberfest-2017__192049    

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Quem não lembra da Antárctica de Olinda?

Lembro de quando vi pela primeira vez um tipo de cerveja diferente das quais eu estava habituado a beber. As prateleiras eram restritas, poucos rótulos e uma ferrenha concorrência entre as cervejarias Antárctica e Brahma. Eram basicamente essas duas, pois aqui o mercado não era abastecido com variedades de rótulos. Vez por outro uma Cerpa (carinhosamente apelidada de “Cerpinha”, da cervejaria do Pará). Lembro quando a Brahma, em torno de 1985, lançou a Malt90. Eu e alguns amigos na época gostávamos dela, recordo que dizíamos que ela era “levinha”, em embalagens de 600ml e 300 ml, mas ela não foi bem aceita pelos consumidores e sua vida útil foi bem curta e logo foi retirada do mercado. Nos bares eram vendidas também garrafas de cerveja de 300ml, eram “buchudinhas”, chamadas de chopinho. Nos estádios de futebol eram comercializadas pelos gasoseiros (como era e ainda são chamados os vendedores de bebidas em isopor nos estádios). O ritual para por no copo era interessante, pois se abria a garrafa e mergulhava o gargalo no copo e, aos poucos, iam retirando até sair todo o líquido. Cervejas escuras basicamente apenas a Malzebier, que até hoje vemos no mercado, que é uma cerveja doce e caramelizada. Fazia parte do folclore dizer que fazia bem a mulheres grávidas, pois ajudava na amamentação. Um fato interessante é que na Alemanha ela não é considerada cerveja e sim um energético.   Mas voltando à “guerra” que existia entre Brahma e Antárctica, em que, pelos menos aqui em Pernambuco, a chamada “Antárctica de Olinda”, era disparadamente a mais apreciada. Era uma cerveja muito gostosa, uma pilsen que agradava muito o paladar de quem a bebia, se afirmava que o grande diferencial era a água que usava na sua produção, a água mineral Santa Mônica. Infelizmente, devido a uma questão fiscal, deixou de ser produzida aqui e por um tempo mudou a produção para a Paraíba. Quando isso ocorreu as últimas grades produzidas pela Cervejaria, sediada na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, eram muito disputadas, tendo até preços diferenciados e, para se certificar da sua procedência, conferia-se a tampa. Entre meus amigos cervejeiros tinham os que gostavam da Brahma, lógico, mas a mais popular era mesmo a Antárctica de Olinda.   Então para dar uma mexida no mercado em mais uma capítulo do que foi essa disputa acirrada, a Brahma lançou a Brahma-Extra. Era uma cerveja opaca, que chegávamos a ver os insumos dela no copo. Lembrava apenas na tonalidade uma weiss, mas bem mais clara. Não era fácil de se encontrar, mas ela era mais apreciada que a sua irmã, Brahma Chopp. Do lado da Antárctica veio a pilsen Extra. Pela tonalidade era parecia uma cerveja Ale, não tão avermelhada, mas bem mais encorpada, forte e saborosa. Era a que tinha a maior graduação entre todas. Era uma verdadeira disputa conseguir grades nas antigas distribuidoras, pois se dava-se a preferência de vendas para bares e restaurantes. Aposto que muita gente que leu esse relato lembrou de muitas experiências que viveu. Talvez quem não bebesse na época, pode ter se recordado do seu pai no domingo ou em um estádio de futebol, curtindo uma cerveja gelada. A tradição de consumir cervejas em Pernambuco é muito intensa, faz parte de nossa cultura, das nossas praias e do nosso convívio familiar. O alicerce do desenho do Polo Cervejeiro que hoje vive o Estado talvez venha daquela velha “Antarctica de Olinda” que você bebeu. O futuro agradece!

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Por um Pernambuco Polo Cervejeiro! (por Rivaldo Neto)

O Brasil é terceiro maior produtor de cervejas do mundo e segundo dados de 2015 do Instituto da Cerveja, o país produz uma volume anual em torno de 138,6 milhões de hectolitros. Uma posição de destaque no aquecido mercado global de cervejas. E por incrível que pareça grandes cervejarias como é o caso da Ambev, registrou queda no setor de aproximadamente 1,3% das suas cervejas do segmento “mainstream”(que envolve as marcas mais populares). Já as cervejas denominadas “Premium” registraram crescimento e isso não se dá por acaso. Mesmo que esse número possa parecer discreto, isso mostra a mudança de comportamento dos consumidores. E uma coisa interessante é que em um passado muito recente, tínhamos uma variedade extremamente limitada de marcas de cervejas que encontrávamos nas prateleiras. A mudança é grande. Hoje vemos inúmeras marcas da bebida com uma variedade bastante diversificada. E isso é só o começo. Principalmente se tratando especificamente no mercado de cervejas artesanais no Brasil. Tal fatia alcança apenas 0,7% de todo o mercado. E isso basicamente se tratando do eixo Sul/Sudeste. Com esse comportamento, as cervejas artesanais, mesmo com uma forte crise política e econômica, dão passos largos e robustos mostrando ser uma aposta bastante promissora para o futuro. Com uma atenção especial ao mercado nordestino, que tem um potencial enorme ainda a ser explorado. E Pernambuco, como não podia deixar de ser devido a sua tradição cervejeira, já começou a dar sinais claros que seu papel é de protagonismo no Nordeste isso é demonstrado na grande movimentação que ocorre no setor. O Estado já conta com 18 cervejarias operando normalmente com todas as licenças. Com isso também outros segmentos estão se movimentando e assim abrindo possibilidades de negócios em torno desse mercado. Os números são realmente animadores. Com esse pensamento, Pernambuco já se articula para a consolidação do polo com a criação da Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais). Trata-se de uma importante iniciativa que dá um caráter ainda mais profissional ao setor, fazendo com que a ideia de criar um Polo Cervejeiro no Estado esteja mais acesa que nunca. O caminho já está sendo traçado para que aqui seja implantado o maior do mundo. Pois é, pernambucano é assim! Mundo Cervejeiro Debron Bier lança nova cerveja em parceria com rede de Hotéis Íbis A cervejaria Debron Bier, dos sócios Eduardo Farias, Thomé Calmon e Raimundo Dantas, fecham parceria com a Rede de Hotéis Ibis. A marca lançou um novo rótulo chamado Ibis Beer. Agora as cervejas da marca serão disponibilizadas em 20 hotéis espalhados pelas regiões Norte e Nordeste. “Nossa Ibis Beer é uma cerveja leve com alto drunkability, ideal para as pessoas que passam o dia no trabalho ou passeando com a família e amigos e precisam de um momento de descontração e relaxamento”, afirma o sócio da Debron Bier, Thomé Calmon. A cerveja tem um aroma suave e floral de lúpulo, harmonizando muito bem com frituras, sanduíches e grelhados. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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A crônica da cervejeira. Vale a pena investir em uma? (por Rivaldo Neto)

Tudo que é acessório relativo ao consumo de cervejas para o cervejeiro de plantão é um item de desejo. Já falei de alguns aqui na coluna. Mas todos os dias novos e novos produtos inundam o mercado com criatividade e descontração. Mas acredito que realmente a “joia da coroa” sejam as desejadas cervejeiras. Ela é uma espécie de “Santo Graal”, venerada e amada. Essas pequenas geladeiras são responsáveis por deixar sua bebida na temperatura certa, se enquadrando no divertido ritual de tomar uma cerveja adequadamente refrigerada para ser consumida de uma forma em que todos os insumos possam ser devidamente preservados. Mas enfim, vou contar um pouco da minha experiência se realmente vale a pena fazer esse investimento, pois não são baratas afinal de contas. A primeira vez que vi uma cervejeira, faz algum tempo, foi numa loja no shopping. Lembro que fiquei meio que em encantamento, mas quando vi o preço do “brinquedinho” me assustei. Custava em torno de R$ 2.300, mas depois do lançamento de algumas outras marcas e com o passar do tempo, o preço caiu em torno de R$ 1 mil e comecei a cogitar em adquirir uma. Recentemente, Tiago, um amigo com a mesma paixão por cervejas, me mostrou uma foto e falou: “Olha o que eu comprei pra pôr na sala, chega essa semana”, relatou orgulhoso. Naquele momento eu resolvi que teria uma e que isso seria apenas uma questão de tempo. Depois da "permissão conjugal" para compra, comecei a pesquisa quase que diária para comprá-la. Escolhi o modelo e fiquei monitorando o produto, pois tinha meses em que subia de preço e em outros baixava. Em um determinado momento, ela entrou no patamar que eu desejava. Efetuei a compra e fiquei aguardando o prazo de entrega de 16 intermináveis dias úteis. Terminado o prazo, a empresa me avisou que em meia hora faria a entrega, e que teria de ter alguém para receber. Quando o interfone toca e a voz do interfone fala: “É uma encomenda, uma cervejeira, é pra o senhor?”. Eu mais que apressadamente dei o “ok” e fiquei aguardando. Era um sensação estranha e engraçada. Eu aguardando no corredor para vê-la adentrar. Sendo conduzida. Parecia uma espécie de “casamento”, com a sensação do noivo, no caso eu, de barriga fria. Ao aparecer, ela realmente era tudo que eu esperava. Desembalei com o entregador, coloquei no canto da sala, peguei um boneco do Hommer Simpson, devidamente separado para ficar acima dela com uma lata de cerveja da mão para decorar o “altar cervejeiro”. Fui alertado para o entregador que só após 2 horas é que poderia ligá-la, procedimento comum de eletros que trabalham com gás quando são transportados. Voltei ao trabalho e retornando à noite para casa já com várias cervejas para serem devidamente distribuídas dentro dela. No caso do modelo que escolhi,  é muito silencioso e funciona assim: Possuí 5 níveis de temperaturas, (4°C, 2°C, 0°,-2°C e -4ºC), o que pode variar de acordo com o estilo a ser consumido. Ela não ocupa muito espaço, mas mesmo assim possui uma boa capacidade de armazenamento. Podem ser colocadas até 60 longs necks, ou se preferir, 37 garrafas de 600 ml, ou então 75 latas. Como as prateleiras são móveis, cabem até 5 pequenos barris de cervejas. Ao mudar a temperatura para a desejada, ela fica piscando até estabilizá-la. Por fim, cerveja gelada, na temperatura ideal, na comodidade do lar com com todo o charme que um produto assim pode proporcionar. Vale a pena? Vale! Demais!!! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

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O milho é o vilão da cerveja? (por Rivaldo Neto)

A mudança de hábito dos consumidores em relação ao mercado de cervejas é algo que estamos vivenciando no nosso dia a dia. Há alguns anos o nosso mercado nacional era extremamente restrito e as variações de marcas quase não existiam. Por muitos anos as marcas mais populares eram a Antactica e a Brahma. Depois da fusão das cervejarias e o surgimento de outros rótulos encabeçados pela gigante AMBEV deram um novo impulso ao cenário nacional. Marcas como Schincariol e Itaipava, só para citar algumas, também tinham uma fatia fiel do mercado em algumas classes de consumidores. Hoje com o mercado aquecido pelas cervejarias artesanais e caseiras e a entrada cada vez maior de rótulos importados, o consumidor passou a se informar mais sobre os insumos na produção de nossas cervejas e cereais como milho e arroz estão na maioria de suas receitas. O termo “Cereais não Maltados” dão um frio na barriga dos cervejeiros de plantão. Segundo a lei de pureza alemã a cerveja é composta por água, malte, lúpulo e levedura. Mas assim como a cevada, o milho e o arroz são responsáveis como fonte de açúcar na produção da cerveja na fase da mostura, que é o cozimento dos grãos.   A legislação brasileira deu o aval para inclusão de outros componentes no processo de produção das cervejas, com isso uma pesquisa recente feita pala USP aponta que as grandes cervejarias brasileiras usam 45% de milho em suas fórmulas em vez da cevada (malte). O limite é de 50%. Para ser considerada premium, uma cerveja deve conter a quantidade máxima de 25% de cereais não maltados. Mas o porque da inclusão destes outros cereais? O motivo disso é um só, o custo. O milho gira em torno de 30% mais barato que a cevada, sendo assim as grandes cervejarias optaram em baratear esses custos. Entre milho e a cevada nutricionistas afirmam que ambas trazem benefícios. A sensação de “estufamento” não necessariamente é motivado pelos cereais, pode ser também relacionada ao processo de fermentação. Muito mestres cervejeiros de grandes companhias afirmam que o milho dá leveza a cerveja, e que o consumidor brasileiro prefere cervejas leves. Mas isso está mudando, mesmo que sutilmente. Hoje muitas pessoas preferem investir numa cerveja mais elaborada (obviamente mais cara) que em uma mais barata. O popular “bebe-se menos, mas melhor”. O sabor começa a ser o carro chefe na escolha da bebida. Não que as cervejas com milho sejam ruins, longe disso , já bebi e logicamente beberei em algumas ocasiões. Recentemente experimentei uma cerveja da cervejaria mineira Wäls a Wäls Hop Corn, que faz justamente uma brincadeira com esse debate. Trata-se de uma IPA com milho e três tipos de lúpulo (Columbus, Cascade e Amarillo) e que realmente ficou excelente. Mas prefiro escolher rótulos com mais insumos de qualidade em suas fórmulas. Isso porque eu como consumidor e amante de boas cervejas, prefiro priorizar o sabor e um processo de produção mais elaborado. Isso é o uma opção mais pessoal, que pode não ser a da maioria dos consumidores que achem que isso não afeta o produto final. O importante é beber a cerveja que você gosta. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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Passo a passo do bom consumo de cervejas (por Rivaldo Neto)

Tomar cerveja é uma das coisas mais prazerosas para os amantes da bebida alcóolica mais consumida no mundo. Mas para aproveitar tudo que ela tem a oferecer temos que ter alguns simples cuidados e um passo a passo básico (que é até divertido). Primeiramente não tenha receio de experimentar as mais variadas formas e estilos da bebida. A pouco tempo tínhamos uma variedade pequena e restrita. Que se resumia a algumas cervejas escuras e uma infinidade de Pilsens. Já vi algumas situações inusitadas acontecerem. Pessoas que afirmavam que não gostavam muito de cerveja, simplesmente mudarem de conceito. Justamente devido a restrição que citei acima. Consumidores que ao experimentar, por exemplo, uma IPA, mudar totalmente de opinião. Ou até uma Stout com aquele aroma de café. Depois de escolher um estilo em que o seu paladar se agrade mais, um dos itens mais importantes é o copo ou taça que se será usado. Faz toda diferença, posso garantir. Os copos e as taças foram pensados, e seus formatos tem um significado. Eles vão dar a sustentação sensorial para que a bebida tenha seu acondicionamento adequado para ser consumida. Observe bem a espuma. Ela diz muito sobre o estado da cerveja que você está consumindo. Veja se ela está homogênea. Saiba que a espuma é formada por componentes do lúpulo, proteínas e açúcares. Ela dá à bebida um aroma especial. A espuma ajuda ainda a manter a temperatura do líquido no copo e também a evitar o contato do chopp ou cerveja com o ar, minimizando a sua oxidação, que leva à formação de aromas indesejáveis. Não esqueça da temperatura. Isso também é imprescindível. Entenda também que quanto mais gelada a cerveja for bebida, menos sabor você irá sentir, pois a papilas estarão anestesiadas. Algumas regras mais básicas podem ajudar. Cervejas de baixa fermentação, como por exemplo as Lagers mais claras, devem ser consumidas em torno de O° a 4°C. As cervejas Weiss ou fruit beers entre 5° e 7°C. Entre 8° e 12°C para as Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicional. Esses pequenos cuidados vão fazer com que você tenha uma experiência das mais gratificantes e satisfatórias. No mundo das cervejas a regra principal é sempre ousar. Viajar nos sabores nunca será demais. MUNDO CERVEJEIRO A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), lançou um aplicativo no qual os consumidores podem modificar as receitas das cervejas da marca. Chamado BeerHackApp, é mais uma ação que sustenta o conceito de evolução e experimentação constantes da cervejaria. A ideia por trás do slogan Beer ReExperienced é promover a busca praticamente infinita pelos melhores sabores. Para isso, a cervejaria mantém um laboratório de ideias em frente a fábrica e agora, afim de gerar colaboração em massa junto aos seus consumidores, traz o aplicativo gratuito. Seu funcionamento é simples. Depois de se cadastrar com login e senha, o usuário poderá alterar, de acordo com suas preferências, o teor alcoólico, o IBU (amargor) e a coloração da cerveja (baseada na quantidade de malte). Após finalizar suas escolhas, ele poderá ver sua cerveja na tela e deverá enviar os dados pelo próprio aplicativo. Ao final de um determinado período, a Pratinha fará uma média dos valores escolhidos pelos consumidores, fabricará a cerveja e avisará todas as pessoas que ajudaram a “produzi-la” de que ela estará à venda em edição limitada. “É um projeto inédito no país e desconheço que haja algo semelhante no mundo. Dessa forma, interagimos com nossos consumidores e passamos a conhecer melhor seus gostos e preferências, além de provar na prática nossa vocação para aperfeiçoar as receitas”, comenta o diretor da Pratinha, José Virgilio Braghetto. Os parâmetros de teor alcoólico, IBU e coloração que os consumidores poderão escolher estão dentro dos limites mínimos e máximos estipulados para cada tipo de cerveja de acordo com os parâmetros definidos pelo BJCP (Beer Judge Certification Program). *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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5 Cervejas caras... e inusitadas (por Rivaldo Neto)

Você com toda certeza já ouviu falar de vinhos caros. Vez por outra a imprensa noticia que uma certa celebridade ou alguma pessoa mais abastada pagou quantias exorbitantes para ter o delicioso prazer de deleitar-se com sabores únicos. Whisky também entra nessa restrita roda de produtos caríssimo e exclusivos. Com cerveja isso também não é diferente. E não podia deixar de ser, inclusive porque a bebida alcoólica mais consumida no mundo é a que também tem mais opções de variedades e insumos em seu preparo. Praticamente todos os países a produzem. De forma artesanal ou industrial, a cerveja para alcançar essa liderança tem uma característica que se diferencia das demais bebidas. Essa característica é a versatilidade, com ela não existem limites para mentes criativas e ousadas que buscam uma bebida perfeita. Nesse caminho surgem também como citado acima, as cervejas exclusivas, de insumos excêntricos, caros, raros ou com preparos tão diferentes que muitos curiosos (e abastados) não se sentem rogados e desembolsar quantias vultosas para sentir esses sabores únicos. Então vou listar 5 cervejas que se encaixam nesse perfil. Se você um dia se aventurar nessa experiência, se prepare para o inusitado. Vou começar por uma das mais excêntricas (e fortes também). Uma das minhas cervejarias favoritas é a escocesa BrewDog. Primeiro pela ousadia da empresa, é criativa e realmente faz cervejas diferentes para cervejeiros segmentados. Dessa vez confesso que me fez pensar no que é ousadia e o que é bizarrice, onde termina um para entrar o outro, mas vamos a cerveja. A cervejaria produziu a BrewDog The End Of History (BrewDog – O fim da História). Até o nome é inusitado. Trata-se de uma cerveja com grau altíssimo de variação alcoólica, possui inacreditáveis 55%Vol. Mas não é só isso, foram feitas apenas 12 garrafas (ainda bem pelo que vem a seguir). E que garrafas. As embalagens são esquilos e arminhos, animais submetidos ao processo de taxidermia, ou seja, empalhados. Custo: U$ 765 em torno de R$ 2.420. Se você é um explorador, no Egito você encontra o túmulo da rainha Nefertiti. Junto dela alguns barris de cerveja que depois de uma análise feita nos insumos do achado eram datados de 3.250 anos atrás. Pois o arqueólogo Barry Kemp aproveitou essa raridade, juntou-se a cervejaria escocesa Jim Merrigton e com esses insumos fabricou 1.000 garrafas da Tutankhamun Ale. A primeira alcançou a exorbitante marca de U$ 5.713 ou “módicos” R$ 17.994. Após algum tempo, ela não empolgou, baixou muito de preço, e hoje é vendida por U$ 55 ou R$ 175. Do espaço veio os insumos da cervejaria japonesa Sapporo. Isso mesmo, em dezembro de 2009 a empresa produziu a Sapporo Space Bailey. Isso porque na Estacão Espacial Internacional, japoneses e russos levaram sementes de cevada e lá produziram o insumo e depois de 5 meses a reenviaram para a terra. Com a cevada foi produzida a cerveja que é vendida ao preço de U$ 81 ou R$ 257. Alguns supermercados e locais que vendem cervejas importadas e artesanais tendem a baixar os preços das bebidas quando chegam perto dos seus prazos de validade para dar saída aos produtos. Mas se um dia você entrar em algum restaurante de luxo na Dinamarca, com uma determinada cerveja não acontecerá isso. A Carlsberg Jacobsen Vintage teve uma tiragem de apenas 1800 garrafas que foram produzidas entre 2008 e 2010, mas porque essa prática de baixar preços devido a prazo de validade não se encaixa nela? O motivo é que o prazo vai até 2059. Lógico que não vamos esperar até lá para provar não é? E pra ter acesso a cerveja mais longeva do mundo o desembolso é de U$ 295 ou R$ 934. E por fim, sabemos que a água é uma das coisas mais importantes na produção de cervejas. Da Austrália vem a cerveja mais cara a venda atualmente no mercado, a Nail Ale. Isso porque essa água vem “simplesmente” de um iceberg antártico. Somente 30 garrafas foram feitas. São oferecidas em leilões, pois a intenção é nobre. A renda arrecadada vai para um fundo para preservação de baleias na Antártida. O custo é de U$ 1.341 ou R$ 4.241. Mas segundo o site InfoMoney ela já chegou a ser vendida por U$ 1.850 ou R$ 5.846 a garrafinha de 500ml. Curiosas, bizarras, excêntricas, na verdade cerveja e diversão pura. E pra todos os bolsos. Concordam? MUNDO CERVEJEIRO Cervejaria Peba completa um ano e genuinamente pernambucana Água, malte e lúpulo. Pronto. Não, peraí. Acrescenta aí trigo ou limão siciliano ou laranja. Ou melhor, acrescenta os três ingredientes. Agora! E milho? Não, a artesanal já chegou no coração. Pronto. Há um ano nascia a Cervejaria Peba, mais pernambucana impossível. Foi aquela história, três amigos arretados, bebedores instigados. Perceberam que o que já era bom, podia ser melhor. Ligados no que acontecia no mundo cervejeiro e desbravadores de novas marcas e sabores, perceberam que a paixão pela cervejinha no calor podia ir além, poderiam dar um toque pessoal na produção. E foi, simplesmente assim, que nasceu a Cervejaria Peba, potencialmente a melhor cerveja em linha reta da América Latina. Agora a Peba conta com três tipos de cerveja e mira novos consumidores. Unidos pela paixão cervejeira e animados com a movimentação desse mercado em Recife, Igor Machado, Eric Almeida e Rick Monteiro deram início a produção totalmente artesanal, usando novas técnicas de qualidades e focados em potencializar novos sabores. “O universo cervejeiro está em processo de amadurecimento e apresenta grandes possibilidades de sabores, capaz de agradar do consumidor exigente com novos e fortes sabores até o aquele iniciante que não curte um amargor pesado”, explica Igor. E nesse novo universo de criatividade cervejeira, Recife começa a se destacar com a consolidação de novos rótulos e maior presença de pernambucanos na escolha dos verdadeiros bebedores. “O mercado artesanal ainda não ganhou grandes proporções como já aconteceu no sul do país, mas é notório que Pernambuco está ganhando destaque nesse mundo com um número cada vez mais expressivo de novas cervejarias caseiras

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O mundo criativo do mercado cervejeiro (por Rivaldo Neto)

Todos os dias novidades invadem o efervescente mercado das cervejas caseiras, artesanais e importadas. Produtos que passaram a virar objetos de desejos dos cervejeiros de plantão. Indo de copos, abridores e até as chopeiras. Na realidade esse mercado paralelo foi ativado depois da invasão de novas cervejarias e novos tipos e estilos da bebida que surgem a cada dia. Até onde vai a criatividade desse mercado? Se é que podemos dizer que existe um limite para tal. Essa semana vou listar alguns produtos criativos e engraçados que fazem sucesso na internet. Vai do engraçado ao excêntrico, mas nesse mercado vale tudo, pois o importante é viver bem e ser feliz tomando sua cerveja favorita (ou as 10 mais). Pra encabeçar o primeiro produto vem de Cleveland, do estado de Ohio nos EUA. A empresa The Beerded Beard Co comercializa um óleo para barba com infusão de lúpulo. No site do produto o vidrinho é vendido a U$ 8,99. Mas não é só isso, a companhia vende também sabonete para as mãos com cheiro de lúpulo, U$ 6,99. Quem se interessar o link é https://beerdedbeard.com   Você com toda certeza já ouviu a frase. “Se beber, não dirija”. E não estamos sugerindo que se faça isso. Hoje com o trânsito caótico das grandes cidades, muita gente optou por ir ao trabalho de bike. Ao voltar para o lar que tal levar umas “geladas” para degustar em casa? Se a lei é pra ser cumprida, andar de bicicleta e beber cerveja também não é uma boa ideia, então no site Alibaba tem um porta cerveja para resolver esse problema. Tem vários modelos para você. E com preços que vão de U$ 3,00 a U$ 12. Todos nós gostamos de experimentar novas cervejas. Muitas vezes colecionamos de bolachas a taças. Mas, e as tampinhas? Se você é daqueles que guarda a tampinha pra se lembrar que cerveja tomou ou até mesmo pra decorar aquele pote perto de sua cervejeira. O site BeerShopp tem o Abridor de Colecionador. Ele promete abrir a cerveja de uma forma eficiente não amassando as tampas e contém um compartimento que as armazena para você. Custa R$ 78,00. http://www.beershop.com.br/. No Cerveja Store também possui um nas mesmas características, apenas não contém o compartimento. Custa R$ 31,99. http://www.cervejastore.com.br/ E aquela taça suada? Meio “trincada”? E que ainda funciona como um copo térmico. É assim que o Copo Térmico Tulipa Ice Gel promete deixar a sua cerveja. Tem um visual interessante e engraçado com uma capacidade de 500ml da bebida. O fabricante afirma que 4 horas no freezer é suficiente para preservar a sua bebida gelada por mais tempo: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-888152064-copo-termico-tulipa-ice-gel-cerveja-trincando-_JM Outro acessório que promete deixar sua cerveja sempre na temperatura ideal é a Corkcicle Chillsner Beer Chiller. O acessório garante que a bebida permaneça na temperatura correta, por muito mais tempo. Para isso, basta colocar os tubos no freezer, deixá-los lá por alguns minutos e pronto. O produto está à venda no site: www.amazon.com E pra decorar a parede de sua casa o site ClicStore tem uma boa variedade de modelos de placas de cervejas. Vão de frases a ilustrações vintages e muito engraçadas. Tem pra todos os gostos. E pra finalizar uma chopeira pra lá de estranha. A StamBeer, produz um produto que igual a uma caixa térmica com dois bicos de chopp. Com uma serpentina de 40 metros distribuídos nessas duas torneiras cromadas para extração do líquido e do creme. Se você quiser se aventurar nesse produto, a excentricidade tem um preço um pouco salgado, R$ 950. Só existe um inconveniente, ela precisa de um kit para extração do gás. Está à venda no mercado livre: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-891553783-chopeira-a-gelo-2-torneiras-40-mts-de-serpentina-aco-inox-_JM MUNDO CERVEJEIRO A DeBron Bier, projeto dos sócios Eduardo Farias, Raimundo Dantas e Thomé Calmon, tornou-se uma das grandes responsáveis por disseminar a cultura cervejeira artesanal no estado de Pernambuco. Com apenas dois anos de existência, a fábrica é referência na capacidade de produção no Nordeste, podendo chegar a 40 mil litros por mês, sendo considerada a maior do segmento na região. Também possui reconhecimento nacional e internacional, sendo inclusive a cervejaria do Brasil mais premiada em um dos maiores prêmios de cerveja do mundo - o Concurso Brasileiro de Cerveja. Para comemorar essas conquistas, a cervejaria fará uma grande festa no próximo dia 19 de agosto, a partir das 13h, no Cabanga Iate Clube. O evento contará com 20 torneiras de chopes espalhadas pelo local, onde o público poderá encontrar todos os estilos de cerveja do mundo, representado pelas cervejarias artesanais pernambucanas, além de praça de alimentação e shows da banda Seu Pepe e Rodrigo Morcegão. O ingresso para a festa custa R$ 40 e pode ser adquirido no Beerdock, Apolo Café e no site da Sympla. Aniversário DeBron Bier Dia 19 de agosto Local: Cabanga Iate Clube Hora: 13h às 19h Atrações: Seu Pepe e Rodrigo Morcego Valor: R$ 40 *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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10 curiosidades do mundo cervejeiro (por Rivaldo Neto)

01- A primeira cerveja em lata da história foi a norte-americana Krueger’s, lançada em 1935 e precisava de uma abridor e latas para tomá-la. 02 – Enchente de cerveja? Sim! Em 17 de outubro 1814, quatrocentos mil galões de cerveja Porter romperam um tanque e destruíram um bairro pobre na periferia de Londres. Foi com a cervejaria The Horse Shoe. Tal tragédia matou 8 pessoas. 03 – Benjamin Franklin foi jornalista, editor, autor, filantropo, político, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, enxadrista e por fim inventor do Pára-Raio. Mas também é autor da célebre frase: “A cerveja é a prova viva que Deus nos ama e nos quer ver felizes”. 04 - Que tal se especializar e ser uma zitólogo? O prefixo ”Zito” vem do latim “zythum” e do grego “zithos”. Significa bebida feita a partir da fermentação da cevada germinada, fabricada pelos antigos egípcios. Sendo assim, a zitologia é o estudo da cerveja, o zítólogo é quem estuda a cerveja e a zitogastronomia é o estudo da cerveja sob a ótica gastronômica, quer dizer, é o ramo em que se estuda a cerveja enfocando em sua constituição, pela composição de ingredientes, de aromas, texturas, cores, sensações e combinações. 05 – Snow! Sim. Snow. Não estamos falando do Rei do Norte, John Snow, do seriado Game of Thrones, Snow é o nome da cerveja mais consumida no mundo. A bebida é produzida pela China Resources Snow Breweries, por meio de uma joint venture criada em 1994 entre a SAB Miller e a China Resources Enterprise Holding. Produz 51,2 milhões de hectolitros ao ano, logo atrás vem a Bud Light, com 48,4 milhões. 06 - O lugar onde mais se bebe cerveja no mundo por habitante é a república Tcheca. Mas onde mais se bebe cerveja no mundo também é na China. “Modestos” 48,9 bilhões de hectolitros. Em segundo lugar vem o tio Sam com 22 bilhões. 07 – Na Alemanha, no século XIX, as mães tinham o costume de tomar até sete canecas de cerveja por dia e acreditavam que isso era necessário na produção de leite materno e assim alimentar melhor os seus filhos. 08- Sabe qual a cerveja mais cara do mundo? A La Vieille Bon Secours que só é servida em um lugar, no bar Bierdrome, em Londres. Custa 1 mil dólares a garrafa. 09 – Você sabe que as cervejas trapistas são feitas por monges, em seus mosteiros. E o que se arrecada é usado em obras sociais? A denominação “Trapista” surgiu em 1662, no mosteiro cisterciense de Nôtre-Dame de La Trappe, quando foi reformado pelo fundador da “Ordem Trapista”, Armand-Jean Le Bouthllier de Rancé. Apenas 11 no mundo possuem seu selo de autenticidade. 10 – Você tem? Ou algum amigo seu sofre de cenosilicafobia? Bom, esse é o nome dado ao indivíduo que tem pavor de ver um copo de cerveja vazio (ou de outra bebidas alcoólicas no geral). A palavra cenosilicafobia vem do grego "Kenos", que significa vazio. Essa fobia na verdade eu acho que é o tic nervoso de todo o cervejeiro que se preza.... MUNDO CERVEJEIRO     A cerveja pernambucana Manguezal está lançando o seu novo rótulo, que por sinal ficou excelente. A criação foi de André Melo, e foi utilizado aspectos naturais dos manguezais, dando destaque a árvore rhizophora mangle com sua raízes entrelaçadas. Local: A Caverna, na rua Fernando Lopes, 78, Graças no dia 19 de agosto, as 16h.         *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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A vez das Dark Lagers (por Rivaldo Neto)

As cervejas de baixa fermentação tomam conta da maior fatia do mercado de cervejas do Brasil. São mais leves e refrescantes e com um teor alcoólico menor do que as de alta fermentação. Em sua maioria tem uma tonalidade mais clara que suas irmãs Ales, que tendem a ter uma cor mais avermelhada no geral. Cervejas de baixa fermentação são fermentadas em baixas temperaturas entre 6ºC e 12ºC com tempo de fermentação maior, com base em um processo inventado no século 19. São um pouco mais leves com graduação alcoólica geralmente entre 4% e 5%. As vezes fazemos alguma confusão em torno de termos e se confunde o que é Pilsen e o que é Lager. Uma das melhores definições didáticas que vi descreveu desta forma: Toda cerveja Pilsen é uma Lager, porém nem toda Lagers é uma Pilsen, isso porque a Lager é uma família e a Pilsen é um estilo. Mas para que estou dando essa rápida introdução? Como falei acima, o mercado nacional é dominado por cervejas mais leves. As cervejas mais escuras passam uma falsa ideia de ser uma bebida bem mais forte, o que na realidade não é. E com isso uma cerveja que vem ganhando cada vez mais adeptos é a Dark Lager. Mas o que são Dark Lagers? Dark Lager é caracterizada por uma cor escura proveniente da junção de malte e por vezes de caramelo, sendo que, em princípio, as Dark Lagers podem ter a junção de outros cereais. São cervejas leves e com bastante gás, levemente doces aproximam-se mais das lagers mais claras do que dos estilos de lagers escuras. E com isso, faz com que essas cervejas comecem a cair nas graças do consumidor brasileiro. Fora do Brasil, principalmente nos EUA, ela já é popular. Então quando se deparar com uma Dark Lager, prove! Vale demais a pena, pois vai abrir um espaço cativo na sua cervejeira ou na sua geladeira. Esse é o “lado negro da força” que vale a pena experimentar, para o deleite para qualquer cervejeiro Jedi. MUNDO CERVEJEIRO Muma promove harmonização de queijos e cervejas artesanais com vagas limitadas A MUMA, loja online de design autoral que traz a assinatura de profissionais emergentes e consagrados do mundo todo, abre seu showroom no bairro das Graças para uma conversa sobre como harmonizar cervejas e queijos em parceria com duas marcas locais consagradas: a Cervejaria Ekäut e o Laticínio Campo da Serra. “Nossa ideia ao abrir a loja sempre foi promover encontros e estabelecer diálogos. Esse é um evento que fomenta relacionamento com outros segmentos que também atendemos aqui na MUMA. Afinal, temos uma linha de cozinha e mesa completas”, conta Matheus Ximenes Pinho – sócio fundador e curador da marca. Serviço: Oficina de Harmonização de Queijos e Cervejas acontecerá no dia 15/07, Às 10h | Showroom MUMA| Rua Amélia, 470 – Bairro das Graças | Recife. Link para inscrição: http://goo.gl/HZcEia *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@revistaalgomais.com.br)

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