Arquivos Roberto Alves - Página 2 de 2 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Roberto Alves

Experience Club aporta no Nordeste com André Farias como CEO

Pernambuco foi escolhido como porta de entrada do grupo no Nordeste e tem como objetivo provocar a comunidade empresarial a interagir com os principais líderes empresariais e executivos que protagonizam a transformação das companhias, propiciando experiências de troca, antecipação de tendências, e conhecimento de temas relacionados a novos caminhos e soluções de negócios, que surgem diante do contexto atual, em sintonia com o futuro de uma sociedade digital. O Grupo Experience Club, que tem 14 anos de atuação no eixo Rio/São Paulo, se tornou uma das principais plataformas de relacionamento e engajamento empresarial do Brasil, reunindo os principais Presidentes e Executivos das maiores empresas do país. Para comandar esta jornada, André Farias será o CEO para o  Nordeste. O Experience Club Nordeste começará com o pé direito, tendo como porta voz o empresário Nizan Guanaes, encontro que se dará dentro de algumas semanas de forma digital com exclusividade para 90 empresários relevantes do estado. Sobre o Experience Club O Experience Club, fundado em SP pelo empresário Ricardo Natale, investe em conteúdo, experiências e qualidade na interação dos empresários envolvidos. Sempre com design sofisticado e arrojado em suas ativações. Proporcionar uma experiência completa é uma marca de todas as atividades assinadas pelo grupo, que tem lista icônica de eventos memoráveis registrados. O Mundo Privado é sempre o centro dos debates e interações, o que atrai os empresários e executivos a mergulharem no seu universo Além da atenção e cuidados em todos detalhes, o que se torna um diferencial, Natale construiu nos últimos anos uma curadoria única de conteúdo nacional e internacional, quando trouxe recentemente para o Brasil, nomes como Richard Branson, CEO do Grupo Virgin, Michael Sandel, famoso professor de Harvard, Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia, colunista do New York Times, Salim Ismail e Peter Diamands, cofundadores da Singularity University.

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Z.ro Bank - Primeiro Banco Digital do Nordeste dá início às operações

Zro Bank, o primeiro chatbank da América Latina, anuncia o início das operações para o grande público. O banco digital disponibilizará transações financeiras em real e em bitcoin, sendo o primeiro do Brasil a unir os dois mundos operando por meio da tecnologia blockchain. Em breve, outras moedas tradicionais e digitais estarão disponíveis na plataforma, incluindo dólar, euro e até mesmo o ouro. A fintech chega ao mercado para mudar a relação dos clientes com as instituições bancárias. Desde maio, o Zro Bank já operava em fase de beta test, com uma base de cinco mil usuários. Agora, com o lançamento oficial, o app poderá ser baixado nos smartphones com sistema operacional Android ou iOS. A previsão é chegar aos 100 mil usuários em apenas três meses. Entre os diferenciais tecnológicos já disponíveis, destaca-se a realização de pagamentos através de um chat integrado com a rede Telegram de forma tão simples quanto enviar mensagem num bate-papo. Desta forma, o banco digital garante a segurança e permitirá que as pessoas criem grupos no chat com propósitos financeiros, mudando a forma de fazer cobrança e pagamento entre pessoas e garantindo uma transferência que dura no máximo três segundos e é tão fácil quanto enviar uma mensagem, algo que já funciona muito bem com o WeChat, principal aplicativo de pagamentos da China. Outro destaque é a oferta de uma plataforma multimoedas que quebra o atrito entre o sistema bancário tradicional e as criptomoedas, sem nenhum custo de operação. O próximo passo será disponibilizar transferências internacionais para qualquer país do mundo e abrir conta em dólar para facilitar o uso da moeda no exterior. "Acreditamos que, para reinventar o mercado financeiro, é preciso recomeçar do zero. O propósito do Zro Bank é quebrar a barreira que existe na transferência de dinheiro no mundo, gerando inclusão financeira e devolvendo o controle para quem realmente merece, o cliente. Para tanto, criamos um super aplicativo que mira a próxima curva do mercado financeiro”, conta Edisio Pereira Neto, CEO do Zro Bank. “Já temos diversos países anunciando suas criptomoedas, como China, Estados Unidos e até o Brasil que montou um grupo de trabalho para isso, além de grandes empresas, como Facebook e Mc Donald’s que também estão testando as suas. As pessoas irão precisar de plataformas para transacionar e trocar moedas tradicionais e digitais e o Zro Bank nasceu com isso pronto. Temos um banco digital moderno que mudará a vida das pessoas que querem fazer transações de forma simples”, afirma o CEO. A inovação tecnológica do Zro Bank permite ter um banco internacional integrando moedas tradicionais e digitais para facilitar as transferências internacionais, algo que vem ganhando destaque através do Revolut, uma das maiores fintechs da Europa. “Para quem quer sonhar em comprar suas primeiras Criptomoedas e não sabe nem por onde começar, o aplicativo é perfeito. Serve como uma carteira digital, em que o usuário pode, dentro do seu banco, converter seu saldo em reais para criptomoedas, além de armazenar de forma segura, sem precisar se preocupar com questões avançadas de segurança que tornavam a experiência de uso da criptomoeda algo complicado”, diz Marco Carnut, CTO do Zro Bank. Além disso, é possível realizar diversos serviços bancários de forma gratuita, como TED, emissão de boleto e pagamento de contas. Durante o lançamento oficial, o banco digital também disponibilizará um cartão de débito físico e virtual em parceria com a Visa, sem nenhum custo, e em breve lançará também seu cartão de crédito com cashback em bitcoin.  O Banco Central também já aprovou a adesão do Zro Bank ao PIX, o novo sistema de pagamentos instantâneos via QR Code que funcionará a partir de novembro. Sobre Zro Bank Zro Bank pertence aos mesmos sócios do Grupo B&T, nº 1 do Brasil em operações de câmbio. A fintech está sediada estrategicamente em Recife por ser um grande polo digital, contando com mais de 60 pessoas que estão trabalhando há um ano para lançar o primeiro banco digital nascido no Nordeste para todo o mundo. A startup está em negociação com alguns fundos de investimentos nacionais e internacionais para a primeira rodada de captação que está sendo conduzida pela Deloitte, com foco na expansão internacional.

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BNDES lança segunda edição de programa de aceleração de startups

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta semana o edital da segunda edição do BNDES Garagem — seu programa de desenvolvimento de startups nacionais. Nesta fase inicial será feita a seleção da aceleradora que dará apoio à iniciativa. Esta edição terá como o foco a criação e tração de pequenos negócios inovadores que gerem impacto socioambiental, em linha com o propósito do BNDES de transformar a vida de gerações de brasileiros promovendo o desenvolvimento sustentável. O programa contempla a realização de três ciclos de aceleração, sendo que o primeiro terá como foco prioritário empreendedores que estão desenvolvendo soluções para saúde, educação, sustentabilidade, inovação na gestão pública (govtech) e cidades sustentáveis. O diretor de Participações, Mercado de Capitais e de Crédito Indireto do Banco, Bruno Laskowski, destaca o foco no impacto socioambiental como um aprimoramento do programa. “A segunda edição do BNDES Garagem vem para ser ainda melhor que a primeira. Apoiaremos a inovação com propósito, ou seja, empreendedores que busquem desenvolver soluções rentáveis e escaláveis para os problemas sociais e ambientais do nosso País”. Esta edição do programa também reforça o papel do BNDES de articulador e promotor da agenda ASG (Ambiental, Social e de Governança), conectando parceiros institucionais, empresas, governos e pequenas empresas inovadoras. Em live realizada no canal do BNDES no Youtube, foi lançado, com a participação do presidente, Gustavo Montezano o edital para seleção da aceleradora que será responsável por dar suporte à criação e ao crescimento dos empreendimentos participantes do programa. Ela acompanhará o desenvolvimento dos negócios, prestando aconselhamento técnico, jurídico e mercadológico, além de promover a aproximação dos empreendedores com investidores e potenciais clientes. A aceleradora também realizará, em conjunto com o BNDES, as seleções de empreendedores de todo o Brasil interessados em participar do programa. Programa Esta edição do BNDES Garagem contará com três ciclos de aceleração. Cada um com até 45 participantes e duração de três a quatro meses. Ao todo, a segunda edição terá duração de 30 meses (contados a partir da contratação da aceleradora) e selecionará até 135 participantes. O programa, gratuito para os participantes, contará com dois módulos: 1) Tração: voltado a startups de impacto com faturamento inferior a R$ 16 milhões e que já possuam um produto ofertado no mercado. 2) Criação: direcionado a pessoas físicas ou startups de impacto com propostas de negócios inovadores buscando apoio para criação ou aprimoramento de um produto mínimo viável. Durante a permanência no BNDES Garagem, os empreendedores receberão orientações e participarão de atividades que ajudem no desenvolvimento de seus negócios. Ao fim de cada ciclo, será realizado um Demo Day no BNDES, onde os trabalhos desenvolvidos serão apresentados a potenciais investidores e outros públicos de interesse. A contrapartida dos participantes será o desenvolvimento de suas soluções e o BNDES não exigirá participação acionária nos negócios. “No BNDES Garagem queremos plantar diversas sementes de startups para, quem sabe, daqui a alguns anos, ver que algumas deram fruto e se tornaram big techs ou unicórnios voltados para a resolução de desafios sociais ou ambientais do Brasil”, disse Laskowski. “O BNDES quer agir como fomentador de empresas que atuam de forma a promover externalidades positivas para a sociedade e para o mercado”. Por conta da pandemia de COVID-19 , o primeiro ciclo será semipresencial, com algumas atividades desenvolvidas em espaço a ser fornecido pelo BNDES. A intenção é que os próximos sejam integralmente presenciais, a depender do cenário da pandemia. A convivência dos participantes em um mesmo ambiente estimula o intercâmbio de informações e o estabelecimento de parcerias que podem ajudar no desenvolvimento dos negócios. A etapa presencial deverá ser realizada na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. A seleção dos participantes de cada ciclo levará em conta, além da qualidade dos negócios, critérios de diversidade, como gênero, etnia e localização geográfica. De forma a estimular a presença de empreendimentos de todo o Brasil, o BNDES oferecerá ajuda de custo de deslocamento e hospedagem para participantes de outras localidades. Seleção da aceleradora Aceleradoras ou consórcios interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até o dia 23 de outubro por meio de envio de proposta conforme roteiro disponível no site do BNDES, onde está publicado o edital de seleção. O resultado final será divulgado em janeiro. BNDES Garagem 2018-2019 A primeira edição do programa teve mais de 5 mil startups inscritas e contou com 79 participantes, sendo que 74 concluíram o ciclo. Das 30 startups que participaram do módulo de tração, a maioria teve crescimento de receita. Foram realizadas cerca de 50 conexões com investidores. Com 44 participantes, o módulo de criação resultou no surgimentos de 16 novos CNPJs, sendo que 43% desses já geravam receitas ao final do programa. A taxa geral de recomendação do programa por parte das startups foi de 95%, indicando alto grau de satisfação dos empreendedores. A primeira edição contou também com ampla participação dos empregados do BNDES como mentores das startups, contribuindo para a renovação da cultura corporativa e na adoção de práticas mais inovadoras e ágeis. Por conta da grande procura por parte dos empreendedores, foi criada a Rede BNDES Garagem. Não restrita aos participantes do programa, ela procura disseminar a cultura da inovação e promover a conexão entre empreendedores e investidores por meio de iniciativas como divulgação de conteúdo educativo e promoção de eventos.

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Modelos de inovação corporativa para grandes empresas

Muitas grandes empresas desejam inovar em seus processos internos e também nas soluções que oferecem ao público. O problema é que, em muitos casos, falta um método para isso. Embora participar de eventos com startups, ter ideias criativas, desenvolver uma cultura de inovação e outras iniciativas seja um bom caminho, para colocar a inovação corporativa em prática é preciso ter um modelo de inovação corporativa definido, o que garante que a implementação seja coesa do início ao fim — e, por consequência, dê mais resultados.   Neste artigo, você conhece 6 modelos de inovação corporativa para grandes empresas. Entenda as características de cada um antes de escolher aquele que é ideal para você!   Diferenças entre o modelo de inovação aberta e inovação fechada   Antes de falarmos sobre os modelos de inovação corporativa, é importante entender a diferença entre dois conceitos que serão bastante utilizados no texto: inovação aberta e inovação fechada.   A principal diferença entre essas duas modalidades está na maneira como a inovação é criada. No caso da inovação aberta, a empresa cria inovação quando faz parcerias com startups, universidades, consumidores e outros players. O objetivo desse trabalho conjunto é pensar na melhor forma de inovar, seja para otimizar um processo, um produto ou serviço ou a empresa de modo geral. Reduzir o tempo entre o desenvolvimento de uma ideia e sua comercialização, diminuir custos, fazer contatos e democratizar o acesso às ideias são alguns dos benefícios desse modelo de inovação corporativa. A inovação fechada, por sua vez, tem como base a criação de inovação dentro da própria empresa. Assim, da geração de ideias ao desenvolvimento das soluções, tudo é feito pela própria organização. O modelo é mais tradicional e já foi usado por grandes empresas, resultando, em alguns casos, em inovações de sucesso. Por outro lado, o investimento também é maior, já que a empresa precisa dar conta de todo o processo. 6 principais modelos de inovação corporativa   Com esses conceitos de inovação aberta e fechada em mente, conheça, então, 6 modelos de inovação corporativa que a sua empresa pode usar.   1. Programa de intraempreendedorismo Um intraempreendedor, ou empreendedor interno, é um colaborador que busca acelerar inovações dentro da empresa. Criar um programa de intraempreendedorismo pode ser uma boa maneira de identificar pessoas inovadoras na empresa. Mas é preciso dar a elas as ferramentas necessárias para desenvolver suas ideias, o que pode ter altos custos para a empresa inicialmente.   2. Programa de aceleração corporativa Algumas grandes empresas optam por criar um programa de aceleração corporativa, atraindo startups que resolvam seus desafios internos. Empresas como Disney e Google, por exemplo, já lançaram programas de aceleração corporativa com esse foco. Para a empresa, a vantagem é ter mais controle sobre a startup. Para o empreendimento, por outro lado, esse tipo de parceria pode ser arriscada. Se a solução desenvolvida não servir para a empresa, por exemplo, a startup, que fez essa grande aposta, pode até acabar fechando.   3. Time de inovação dedicado Ter um time de inovação interna é interessante para grandes empresas que se sentem ameaçadas pelas novas soluções que startups colocam no mercado a todo momento. Contar com colaboradores especialistas no assunto e focados em inovação pode dar à empresa mais eficiência, facilitar a criação de novas soluções, melhorar os produtos e serviços já existentes. O time de inovação também pode ajudar a fazer contatos com startups, eventos, universidades e outros, abrindo os caminhos para que a empresa invista também em inovação aberta.   4. Posto de inovação Um posto de inovação (innovation outpost) é um local de negócios dedicado à inovação, usado não só como um hub mas também como um lugar de encontros para colaboração e compartilhamento de ideias. Esse modelo de inovação corporativa é mais usado nos Estados Unidos. Por lá, muitos negócios optam por ter seus postos de inovação em regiões como o Vale do Silício. Isso permite recrutar talentos, expor a empresa a práticas inovadoras, ter acesso ao ecossistema de inovação, monitorar o surgimento de novas tecnologias.   5. Aceleradora externa A aceleradora externa é um modelo de inovação corporativa interessante. Primeiro porque a empresa não precisa custear todo o programa, aproveitando uma rede de negócios inovadores já estabelecida, administrada por outras pessoas. Dessa forma, a empresa pode encontrar startups que tenham soluções para resolver seus desafios, sem, no entanto, gastar muito para isso.   6. Investimento e aquisição Outro modelo de inovação corporativa que a empresa pode aproveitar é o de investimento e aquisição, em que o negócio tradicional investe em empresas iniciantes e pode ter uma participação minoritária nelas. Dessa forma, empresa e startup podem desenvolver um relacionamento contínuo.     Fonte: distrito.me

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Experimentando inovar em mercados tradicionais

Quando falamos em inovação, naturalmente lembramos de marcas e modelos de negócios baseados em tecnologia que estão transformando os vários segmentos de mercado nos últimos anos, como UBER, Netflix, Ifood, entre outras empresas que já estão no nosso dia a dia. Empresas “jovens” já valem mais que grandes corporações tradicionais e, muitas vezes, até centenárias. Um bom exemplo é a Tesla, montadora de carros elétricos que em com apenas 10 anos, já registra maior valor de mercado que a Toyota, ou a Ford e GM juntas. O sucesso das empresas pertencentes a setores tradicionais da economia se deve, em boa parte, a produtos ou serviço pensados e lançados no passado e que refletiam as necessidades da sociedade naquele momento. Em tempos em que a concorrência vem até mesmo de setores diferentes, produzir inovação se tornou ainda mais relevante. Além de diferencial competitivo, inovação é agora prioridade absoluta.Por isso, o desafio das organizações de setores tradicionais da economia é dar continuidade à criação de bens e serviços de alto valor agregado por meio de qualificação e envolvimento dos colaboradores no tema.   Um dos setores mais tradicionais e formais do Brasil é o setor jurídico, de acordo com estatísticas de OAB (Ordem dos advogados do Brasil) o País já possuí 1 advogado(a) para cada 190 habitantes. Com um dos judiciários mais caros do mundo, o mercado jurídico brasileiro possui um lastro grande de barreiras, regras e burocracias, ou seja, um ótimo ambiente para gerar inovações e soluções disruptivas. Inovar não significa apenas criar um novo produto ou serviço novo, mas buscar novos formatos, mais eficientes e eficazes, novos modelos de negócios que, com base em dados, conseguem ser escaláveis e personalizados ao mesmo tempo. Essa forma de pensar e desenvolver negócios pode, sim, se aplicar a mercados tradicionais, assim como o jurídico. Um bom exemplo no Recife é o Escritório Carlos Pinto que, mesmo dentro de um mercado rígido e tradicional, incorporou na empresa uma cultura de inovação baseada nos princípios da agilidade de negócios, cultura empreendedora e uso massivo de dados para a tomada de decisão, inclusive para contratação de pessoas. Confira abaixo um pouco da conversa com o fundador do escritório: Como foi imaginar e colocar em prática um novo modelo de escritório de advocacia? Nosso foco hoje é 80% consultivo, e nesse sentido, o sucesso do cliente também é o nosso, então fomos em busca de conhecimento para melhorar e maximizar esta relação. Focamos em buscar conhecimento e viajamos ao Vale do Silício onde experimentamos de perto o poder de transformação de novas práticas e o potencial de gerar valor da inovação. Carlos, como é inovar em um ambiente que exige tanta formalidade? O modelo da advocacia tradicional é muito direcionado em cadeia de valor de topo, por questões históricas e regulamentações. Dizemos que somos inovadores, pois prezamos pelo senso de responsabilidade, pelo bem comum, sem hierarquia, pessoas se sentem responsáveis pelos resultados em geral e principalmente pelo sucesso dos nossos clientes. Nossas decisões são baseadas em dados o tempo todo, criamos nossa própria metodologia de análise de dados. Quais as principais barreiras que você encontrou? Mentalidade é a maior barreira na inovação no ramo jurídico. Não adianta ter ambiente moderno se ali existe uma obrigação de horário e todos precisam ser chamados de “doutor” ou “doutora”. Contratamos por perfil, antes de currículo. Nossa estrutura de colaboradores é definida por seus perfis comportamentais, e iniciativas são mais importantes do que anos de experiências. Quando encaramos o escritório como um negócio e trabalhamos a experiência do cliente, o que vale é a capacidade de cada um de criar valor dentro do nosso ambiente. Como o mercado e os colaboradores visualizam esse modelo diferente de trabalho? Os escritórios tradicionais nos olham com desconfiança e sem acreditar muito nessa mudança de visão, mas nossos números e a ampliação de negócios e clientes falam por nós. No meu escritório ninguém me chama de doutor. Nossos colaboradores são parte deste sucesso, distribuímos 20% dos lucros, temos um modelo de participação semelhante as startups de tecnologia, focamos em produtividade, nossos colaboradores têm total liberdade para trabalhar em casa (home-office). Mesmo com um bom time, é difícil ter mais de quatro pessoas no escritório. Nosso caminho até aqui foi erros e acertos, como a inovação tem que ser, mas somos orgulhosos dos resultados que geramos. E os próximos passos da inovação do escritório? Estamos experimentando muita coisa legal, temos hoje nosso braço de tecnologia, um robô que automatiza parte do atendimento e nos gera mais dados para análises, além novos modelos de negócios que estão em estudo.

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