Arquivos Cultura E História - Página 102 De 379 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Filme No trilho da Pipa Projeto Dulapis

Jovens da zona da mata recebem capacitação para atuarem no mercado de cinema de animação

Iniciativa contemplou 40 inscritos, em sua maioria negros, moradores de áreas periferias e rurais de cidades da região Um projeto cultural, dedicado à capacitação e formação, gratuita, de estudantes de escolas públicas e jovens de áreas periférias e rurais,  para o universo do cinema de animação, está transformando a vida de meninas e meninos, negros,da Zona da Mata Norte de Pernambuco. A porta de entrada para esse mundo desconhecido, por boa parte dos participantes, faz parte da “Dulapis Lab” -  iniciativa pioneira, realizada com o incentivo da Fundarpe, Secretaria de Cultura e  Governo do estado de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura.   Só nesta primeira temporada, que aconteceu neste mês,na cidade de Carpina, na Zona da Mata, foram capacitadas 40 pessoas. As oficinas foram distribuídas em encontros diários e aos fins de semanas, totalizando mais de 68 horas-aulas de muitas informações sobre o mercado criativo das ideias e  projetos do cinema de animação. “Avalio que o projeto foi fundamental para nossa região. Pois, a Zona Canavieira, que é rica na cultura popular e na monocultura, também tem se destacado cada vez mais nesse universo do cinema - outra grande riqueza de nossa economia cultural. E, diante desse cenário, queremos aproveitar para preparar nossos jovens, com toda sua criatividade e dinâmica, para inseri-los nesse ambiente”, afirma o coordenador do projeto e especialista em arte Visuais, formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Jefferson Batista. Ele que, em 2009,  ele venceu  o Festival de Cinema de Pernambuco (Cine_PE), com o curta-metragem: “Quando a Chuva Vem” - peça que retrata o dilema do povo nordestino  para sobreviver com a escassez de água.  Ao longo do projeto, os inscritos puderam conhecer, de forma teórica e prática, todos os meios para produzir um filme criativo, dinâmico e com objetivo final, que é transmitir sua mensagem e prender a atenção do público. “ Eu adorei a oficina.  Foi uma experiência muito boa e rica. Aprendi sobre a história do stop motion, a imaginar e construir cenas. Também tive a oportunidade de colocar em prática a técnica do desenho, fundamental para realização da produção. Agora, com todo esse aprendizado na bagagem, espero colocar em prática criando meu  curta metragem ou filme” afirma, entusiasmada, Aimee Morais.  Entre as inúmeras possibilidades que o cinema de animação pode proporcionar ao imaginário dos jovens cineastas, uma delas chamou bastante atenção da participante Karoline Pacheco. “Durante as oficinas aprendi a entender melhor como fazer um roteiro. Antes das aulas eu era muito insegura. Não sabia como colocar minha ideia em prática. Já com esse aprendizado,  vou poder fazer sem medo ou receio,os meus próprios vídeos”, comemora.  Durante a oficina, os participantes foram desafiados a pensar em ideias que pudessem transformar em um projeto de animação, para serem produzidos e exibidos ao final da formação, como forma de comprovar o desempenho e aprendizado obtidos nas aulas. Fruto desta atividade surgiram algumas ideias que saíram do papel e tornaram-se realidade, como o filme “No trilho da Pipa” - animação que traz um roteiro inspirado em uma pipa que é levada pelo vento, saindo do Recife, capital pernambucana, e vai passando pelas cidades que são ligadas pela malha férrea, atualmente desativada, presente na  Zona da Mata, até chegar na  cidade de Timbaúba. Outra produção em destaque foi o filme “Mochilando” que retrata a história de um jovem que vive a viajar pelo mundo em busca de conhecer novas pessoas, histórias e culturas.  Todos os participantes das oficinas receberam certificado de participação. Para saber mais sobre o projeto e acompanhar os filmes basta acessar o Instagram/@dulapis_, ou acessar o canal do Youtube ( https://m.youtube.com/@Dulapisestudio

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Curso sobre patrimônio cultural realiza aulas abertas ao público

O projeto tem o objetivo de debater e incentivar ações que promovam o patrimônio cultural. As inscrições gratuitas estão abertas para aulas no dia 30 de novembro e 1º de dezembro O curso Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural realiza, nos dias 30 de novembro, e no dia 01 de dezembro, um ciclo gratuito de aulas abertas com certificação para os participantes. As aulas abertas visam promover reflexões, debates e incentivar intervenções que promovam o patrimônio cultural, em sua dimensão material e imaterial, envolvendo as comunidades e valorizando o protagonismo dos agentes culturais locais. Cada evento terá duração de 2 horas e tem como público-alvo estudantes e profissionais das áreas do turismo, educação patrimonial, cultura, história, sociologia, museologia e demais interessados de outras áreas. Os temas serão abordados por especialistas que atuam no campo da Educação Patrimonial e irão compartilhar metodologias e caminhos possíveis para a efetiva participação social no campo do Patrimônio Cultural. No dia 30 de novembro, o cientista social Carlos Luna aborda a temática “Cartografia e iconografias afetivas - educação patrimonial e mobilização comunitária”, focando em metodologias. O encontro vai acontecer de forma online, através do Google Meet, a partir das 19h30. Já no dia 1º de dezembro, a temática será continuada pelos convidados Tank da Várzea - professor de capoeira, militante das causas populares - e Edson Fly, co-fundador do Núcleo de comunicação Caranguejo Ucá. A medição será realizada pelo cientista social Carlos Luna e pela coordenadora pedagógica do curso, Elizama Messias. Este encontro será presencial e acontece a partir das 19h30, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco, localizada no bairro da Várzea.  As inscrições podem ser feitas através do link https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9  . Segundo Cássio Raniere, coordenador de produção do projeto, as aulas têm o objetivo de incentivar práticas no campo do patrimônio cultural, compartilhando conteúdos e práticas através da formação de agentes comunitários: “Nosso intuito é estimular a produção de instrumentos para o reconhecimento de patrimônios junto as comunidades, através da partilha  de experiências em diálogo com metodologias adotadas pela educação patrimonial. A ideia é dar protagonismo ao patrimônio cultural a partir das margens, da periferia, dando autonomia, através de elementos formadores coletivos, para inserir as comunidades no debate e nos processos decisórios do Patrimônio Cultural” Para mais informações, entrar em contato diretamente com a organização da atividade através do e-mail cursonossacomunidade@gmail.com ou pelo perfil do Instagram: @nossacomunidade2022. Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural – Incentivado pelo Sistema de Incentivo à Cultura da Cidade do Recife, da Secretaria de Cultura da Prefeitura da Cidade do Recife, o Curso Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural teve início no começo de novembro, facilitado por Cássio Raniere, Elizama Messias, Gilvanildo Ferreira e Júlia Morim, profissionais atuantes e com ampla experiência no campo do patrimônio. As estratégias didáticas incluem debates, leituras de textos, fichas de atividades, vídeo aulas, rodas de conversas, produções em grupo e individualmente com ênfase na realidade, territórios e vivências dos cursistas, com foco principalmente nos bairros da Várzea e Ilha de Deus. Serviço Aulas abertas - Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural Aula 2 (Google Meet) - Cartografia e iconografias afetivas - educação patrimonial e mobilização comunitária (metodologia), com Carlos Luna Data: 30/11/2022 Hora: 19h30 Link de inscrição:  https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9 Aula 3 (Presencial) - Cartografia e iconografias afetivas - educação patrimonial e mobilização comunitária, com Tank da Várzea e Edson Fly, mediação de Carlos Luna e Elizama Messias Data: 01/12/2022 Hora: 19:30h Local: Escola Municipal de Arte João Pernambuco, sala teoria 05 - Rua Barão de Muribeca, 116, Várzea (Ao lado do restaurante do André), Recife/PE Link de inscrição:  https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9 Convidados: Tank da Várzea: professor de capoeira, militante das causas populares, integrante do movimento hip hop e morador de 7 Mocambos. Edson Fly: Co-fundador do Núcleo de comunicação Caranguejo Ucá, ator, jornalista, ativista pela democratização da comunicação e Direitos humanos. Mediação: Carlos Luna -  Bacharel em ciências sociais (UFRPE), Mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (UFRPE), Doutor em geografia (UFPE), Especializando em Políticas Culturais de Base Comunitária (FLACSO/Argentina), membro do Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território (GRITT/UFPE) e da Rede Nacional de Produtoras Culturais Colaborativas. Elizama Messias: coordenadora pedagógica do curso Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural, mestra em educação e doutoranda em educação pela UFPE, coordenadora pedagógica da escola Municipal de Arte João Pernambuco, Produtora Cultural, Especialista em Museus, identidades e comunidades, coordenadora executiva do Laberer.

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Kadu Xukuru

Artista pernambucano Kadu Xukuru abre série do Itaú Cultural

O site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br entra no clima do mundial de futebol com A Copa é Nossa, série de textos assinados por artistas e escritores de diferentes regiões do país sobre a sua relação com o campeonato e o futebol. Publicando um novo texto a cada etapa da competição, o bate-bola começa hoje, dia 28, ainda dentro da fase de grupos, com as recordações do artista visual pernambucano Kadu Xukuru em uma Copa de sua infância. Pertence ao Povo Xukuru do Ororubá, da região da Mata Sul de Pernambuco, o hoje artista multimídia compartilha no texto lembranças de quando tinha seis anos de idade, em 2002. Ele vivia em Belém de Maria, na cidade natal da mãe, no interior do estado, e recorda da sensação generalizada de alegria quando o Brasil conquistou o pentacampeonato. O artista puxa o tema para os dias atuais, destacando a importância do futebol e do período da Copa, que une todo o país, inclusive os povos indígenas. Assim como em sua arte, Kadu joga luz em suas origens, lembrando, ainda, a colaboração de atletas com raízes dos povos originários ao futebol do Brasil e do mundo. Um exemplo é Paulinho Xukuru, na Copa de 2018. Outro, Iracã, do Povo Xukuru-Kariri, no time do Corinthians, entre 1998 e 1999. Por fim, orgulha-se ainda mais: “Posso citar aqui o grande Garrincha, de origem Fulni-ô, considerado por muitos como o mais célebre ponta-direita e o melhor driblador da história do futebol.” Textos seguem tabela Acompanhando as diferentes etapas do campeonato, A Copa é Nossa também tem definidas as datas das próximas publicações. Passada a fase de grupo, o segundo texto entra no ar em 3 de dezembro (sábado), acompanhando as oitavas de final. No dia 8 (quinta-feira), dentro das quartas de final, será a vez de um novo convidado falar da sua relação com o futebol. Para as duas últimas fases da competição, a série do Itaú Cultural publicará os textos sempre um dia antes de cada um desses momentos decisivos, para ajudar o público a entrar no clima desde a véspera. O texto da semifinal entra no ar no dia 12 de dezembro (segunda-feira), e o da final, no dia 17 (sábado).

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ilha retiro 1950 1

7 imagens do Recife na Copa de 1950

O clima é de Copa do Mundo, ainda mais após a primeira vitória rumo ao hexa no Catar. No meio dos festejos em verde e amarelo, a Pernambuco Antigamente resgata 7 imagens em preto e branco da Copa de 1950, quando o Recife foi o palco de algumas partidas. Ilha do Retiro, com uma capacidade bem menor que a atual(Foto do site História do Futebol) Registro de um gol Chileno no Recife, na Copa de 50, contra os Estados Unidos(Foto do site O preço de uma Copa, de um registro da Gazeta Esportiva Ilustrada) De acordo com o site Vozes da Zona Norte (com imagens do Diário de Pernambuco da época), as fotos abaixo são respectivamente de gols do Estados Unidos e do Chile, no Recife Torcida do Recife lota a Ilha do Retiro (Imagem do Diário de Pernambuco, na Hemeroteca da Biblioteca Nacional) Raro registro de Jules Rimet no Recife (Imagem do Diário de Pernambuco, na Hemeroteca da Biblioteca Nacional) No vídeo abaixo, é possível ver os sete gols desse dia na Copa do Mundo no Recife, no canal Futuro Sport Recife. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais

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Ocupacao Paulo Freire

Legado de Paulo Freire em exposição no Museu do Estado

Cerca de 140 peças compõem a exposição, com eixos dedicados à infância no Recife, o exílio na ditadura, o retorno ao Brasil e a alfabetização de adultos em Angicos (RN) O legado construído pelo patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, estará em exposição no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) a partir desta sexta-feira (25), no bairro das Graças, Zona Norte da capital. A visitação aberta ao público geral tem início no sábado (26), e segue até fevereiro de 2023, com entrada gratuita. A Ocupação Paulo Freire foi concebida pelo Itaú Cultural de São Paulo e chega ao Recife com a realização do Sesc em Pernambuco junto ao Governo do Estado e Prefeitura do Recife. Além da exposição, a programação inclui círculos de cultura, conferências, apresentações artísticas e culturais, exibição de filmes e lançamento de livros. O itinerário de atividades completo será disponibilizado no site do Sesc PE e é construído com o apoio da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Oficina Francisco Brennand; Museu do Estado de Pernambuco (MEPE); Instituto de Educação e Direitos Humanos Paulo Freire e o Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisas. Com curadoria dos Núcleos de Audiovisual e Literatura e de Educação e Relacionamento do Itaú Cultural e expografia assinada por Thereza Faria, a Ocupação acompanha a trajetória de Freire, desde o nascimento, em 1921, passa pelo desenvolvimento do seu método de alfabetização – que, implantado em Angicos (RN) acabou ganhando dimensão internacional – e o segue nos diferentes países onde viveu, durante o exílio forçado pelo período militar, até seu retorno e atuação no Brasil, onde morreu em 1997. Cerca de 140 peças, entre fotografias, vídeos e dezenas de originais, compõem a exposição que está dividida em quatro eixos – Formação, Angicos, Exílio e Retorno. Uma animação com as páginas manuscritas de Pedagogia do Oprimido, o mais conhecido livro de Freire, abre os caminhos do público para a exposição, a qual se encerra com o mapa Paulo Freire no Mundo exibindo os lugares tocados pela obra do pesquisador que revolucionou o trabalho de alfabetização de adultos. Parte do material exibido na exposição e outros itens exclusivos podem ser acessados através do site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br/ocupacao). Recifense, Freire acumula 29 títulos Honoris Causa, além de uma miríade de cátedras, grupos de pesquisa e institutos dedicados ao reconhecimento e expansão do seu trabalho. O público poderá conhecer mais desta trajetória, que se inicia com as primeiras palavras escritas debaixo da mangueira em sua casa no Recife e passa por momentos marcantes da sua vida. Dentre elas, estão: a experiência de alfabetização desenvolvida em Angicos, onde cerca de 300 pessoas foram alfabetizadas em alguns dias; o exílio durante o golpe civil-militar, período no qual escreveu Pedagogia do Oprimido; e o retorno ao Brasil como professor universitário e secretário municipal de Educação de São Paulo, até sua morte em maio de 1997, aos 75 anos, um ano após a publicação de Pedagogia da autonomia, sua última obra A Ocupação se encerra destacando a internacionalização do trabalho de Freire e sua imensa contribuição ao fazer pedagógico, exibindo uma variedade de itens, a exemplo de materiais para formação de educadores, minutas para projetos de lei prevendo melhoria das condições de trabalho dos profissionais e outros para a divulgação de ações específicas, como a criação e/ou reativação de conselhos de escola. SESC – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste e Sertão, por meio de 24 unidades fixas, incluindo os hotéis Guadalupe (Sirinhaém), Triunfo e Garanhuns. Oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde, inclusive para quem dispõe do Cartão do Empresário da Fecomércio/PE. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação da credencial entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Serviço - Ocupação Paulo Freire Local: Museu do Estado de Pernambuco - MEPE Endereço: Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife - PE Período: 26 de novembro de 2022 a 12 de fevereiro de 2023 Funcionamento: Terça a sexta-feira: 11h às 17h | Sábados e domingos: 14h às 17h Agendamentos: educativo.mepe@gmail.com

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A Escuta Interior

Museu Murillo La Greca recebe exposição A escuta interior

No sábado, dia 26 de novembro, das 14 às 17h, no Museu Murillo La Greca, ocorrerá a abertura da exposição A escuta interior, da artista Ana Flávia Mendonça, com curadoria de Marcelo Campello. A exposição traz à tona os resultados do primeiro ano de investigação da artista sobre as possibilidades sonoras da cerâmica. Na abertura da exposição haverá a apresentação dos músicos Hugo Medeiros, Lucas Alencar e Marcelo Campello tocando alguns dos instrumentos criados pela artista. Ana Flávia Mendonça (Recife, 1988), artista visual e arte-educadora, entrelaçou os saberes artesanais da modelagem em argila com as técnicas de construção de instrumentos musicais, desenvolvendo uma pesquisa que une arte visual e música. Ocarinas, apitos do vento, garrafas sibilantes, chocalhos, flautas e udus foram estudados pela pesquisadora, que após dominar os mecanismos de produção do som de cada instrumento no barro, pôde experimentar diferentes pastas cerâmicas e esmaltes na construção de pequenas esculturas sonoras. O público também está convidado a participar da oficina Ocarinas e a Música Experimental, que ocorrerá nos dias 06, 07 e 17 de dezembro, no Museu Murillo La Greca (Sala Silvia Decusati), com carga horária de 20h, certificado de participação e inscrições gratuitas através do email: educativommlg@gmail.com . Os participantes irão vivenciar o passo a passo da construção de uma ocarina (instrumento musical de sopro de argila), assim como tocar o instrumento criado através de dinâmicas coletivas de improvisação livre. No dia 17 de dezembro, além do encerramento da oficina, haverá o lançamento do catálogo virtual da exposição, que ficará disponível para download gratuito no site da artista (www.anaflaviamendonca.com.br). Abertura da exposição A escuta interior Local: Museu Murillo La Greca Data: 26 de novembro Horário: 14 às 17h Oficina: Ocarinas e a Música Experimental Local: Museu Murilo La Greca (Sala Silvia Decusati) Facilitadores: Ana Flávia Mendonça e Marcelo Campello Datas e horários: 06 e 07 de dezembro (das 9 às 17h) 17 de dezembro (das 10 às 17h) Inscrições: educativommlg@gmail.com

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LigiaFernandesTrio

Festival Aurora Instrumental faz edição dedicada às mulheres

Temporada batizada de O Som que NELAS Habita vai de 24 a 27 de novembro com sequência de oito concertos no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda O Festival Aurora Instrumental volta repleto de novidades em 2022. A primeira é a mudança de endereço: os shows saíram do Teatro Arraial, no Recife, e passam a ocupar o palco do Teatro Fernando Santa Cruz, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. Consolidado como espaço de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental pernambucana, o festival oferece espetáculos liderados por mulheres, sob a curadoria da violeira Laís de Assis. A edição foi intitulada de “O Som que NELAS Habita”. O olhar feminino a partir de novas sonoridades e a união de diferentes linguagens são o foco do evento, contemplado pelo Funcultura. Serão oito concertos, de 24 e 27 de novembro (quinta-feira a sábado), sempre a partir das 19h, e no domingo, às 17h. Laís de Assis destaca o papel do evento de fomentador da produção feminina na música instrumental no Estado. “São poucos os espaços dados às mulheres, sobretudo, quando pertencentes a grupos étnico-raciais entendidos como minorias. Acompanhando estas mudanças, sugerimos um maior enfoque das produções das mulheres instrumentistas do Estado, potencializando a diversidade musical destas artistas”, comenta a curadora. A preocupação é reforçada pelo diretor artístico, o percussionista Gilú Amaral: “Precisamos repensar por que as mulheres estão fora deste mercado musical, ou os motivos para estarem em menor quantidade. É também uma questão política”, argumenta ele, que é um dos idealizadores do Aurora, ao lado do produtor executivo Félix Aureliano. A trombonista Neris Rodrigues e a rabequeira e violinista Aglaia Costa abrem a programação, no dia 24. A olindense Neris, graduada em Música pela UFPE, com Bacharelado em Trombone, assume influências afro-indígenas e latino-americanas, ao lado de programações sonoras eletrônicas e da improvisação. No repertório, coco, baião e choro são reinventados pela artista, que já tocou com Johnny Hooker, Banda Clave de Fá e o sambista Jorge Riba, além de Orquestra 100% Mulher e Cordel do Fogo Encantado. A porção armorial do festival vem com Aglaia Costa, uma das principais representantes da rabeca no Estado. Integrante da Orquestra Sinfônica do Recife por mais de 30 anos, quando se dedicava ao violino, ela abraçou a rabeca como instrumento principal. Para este show, Aglaia e sua rabeca estarão acompanhadas no palco por mais três violoncelistas, equilibrando o erudito e a percussão popular, com alfaia e tarol. No repertório, compositores pernambucanos (Edson Rodrigues, Sérgio Campelo, Antônio Madureira e maestro Clóvis Pereira) e músicas autorais. No dia 25, a flautista Ingrid Guerra faz sua estreia como atração principal, ao lado de Lígia Fernandes (violão e guitarra) e Diôgo Do Monte (percussão). Ao assumir o protagonismo, Ingrid satisfaz o desejo de abraçar a flauta popular, com predominância do frevo, e músicas que compõem sua memória afetiva, indo pelo forró, xote e salsa. Licenciada pela UFPE e técnica em flauta pelo Conservatório Pernambucano de Música, ela homenageia seus mestres, como César Michiles e Sérgio Campelo, e estrelas como Altamiro Carrilho e Sivuca. Em seguida, é a vez do Desdobrado Trio, liderado pela violeira Raquel Paz. O conjunto traz uma formação inusitada para o universo popular, ao unir um instrumento erudito de cordas friccionadas à sanfona e ao violão de 7 cordas de aço. Entre os shows da carreira, apresentações no Conservatório Pernambucano, Usina de Arte, Poço das Artes e na Mostra Canavial de Música Instrumental. Mistura peculiar A terceira noite de performances mostra uma mistura peculiar, ao unir a guitarra da garanhuense Lígia Fernandes à rabeca de Renata Rosa, de São Paulo, mas que divide sua rotina com Pernambuco desde os anos 90. Os estilos de tocar guitarra nas regiões N e NE do Brasil são evidenciados no show “Guitarra à brasileira”, do Lígia Fernandes Trio. Dedicada ao repertório de músicas instrumentais autorais, o grupo também aposta em releituras de compositores consagrados, a exemplo de Fred Andrade, Jacob do Bandolim e Armandinho. Por sua vez, Renata Rosa traz composições instrumentais, cavalos-marinhos e releituras de sua trajetória musical autoral, tendo como eixo a rabeca. Ela conta com a participação de Rodrigo Samico na viola e violão de sete cordas. A artista tem discos premiados no Brasil e no exterior, como o CD de estreia “Zunido da Mata” (Prêmio Choc de l'Année do Le Monde de la Musique). Produziu o primeiro CD de Mestre Luiz Paixão – “Pimenta com Pitú”. O Aurora também abraça a música instrumental do interior do Estado, ao convidar Vitória do Pife, para abrir a última noite. Ela apresenta composições autorais, como “Assobios ao Vento” e “A briga do Cachorro e Onça”, com a participação especial de Laís de Assis, fechando com “Baião Destemperado”. Luthier de pífanos, professora, musicista e compositora desde 2017, a caruaruense Vitória Maryellen adotou o nome artístico de Vitória do Pife por ser discípula do Mestre João do Pife, que a apresentou ao instrumento. A apoteose do Aurora será com Negadeza, residente no Rio de Janeiro. Neta de Dona Selma do Coco, ela iniciou há 25 anos o contato com a música, quando tinha 12 anos e começou a tocar mineiro na banda da avó. Filha de Aurinha do Coco e Zezinho, herdou a influência de outros nomes da cultura popular. Seu contato maior é com instrumentos percussivos; destaque para o pandeiro. Inclusão social Três pontos no Aurora Instrumental estão conectados à questão da inclusão social: 10% da bilheteria por dia será disponibilizado para pessoas trans e travestis (na lista Trans Free) e os ingressos possuem a meia-entrada a R$ 15, que dá acesso a pessoas com deficiência, idosos com mais de 60 anos e estudantes, além de professores e ID Jovem (de 15 a 29 anos, de baixa renda). O terceiro ponto é a arrecadação de absorventes higiênicos, junto aos espectadores, para instituições em Olinda que acolhem mulheres em situação de vulnerabilidade. SERVIÇO: Festival Aurora Instrumental – O Som que NELAS Habita. De 24 a 26/11, às 19h; 27/11, às 17h, no Teatro Fernando Santa Cruz (Mercado

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JURANDY VALENCA Biblioteca Mario de Andrade

Miolo(s) Olinda reúne editoras e artistas independentes no Mercado Eufrásio Barbosa

(Da Cepe) Considerado um dos mais importantes eventos de arte gráfica e produção editorial independente do Brasil, a Feira Miolo(s) ganha pela primeira vez uma edição fora de São Paulo desde que foi criada em 2014. Integrando o Circuito Cepe de Cultura, a Miolo(s) Olinda acontecerá de 26 a 27 de novembro, no Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa, contando com atividades prévias, o Esquenta Miolo(s), nos dias 24 e 25. Com curadoria da editora paulistana Lote 42, a feira será um importante espaço de discussão e divulgação do trabalho de editoras, coletivos e artistas das mais diversas áreas. Contará com a participação de 58 expositores de 14 estados. Aberta ao público em geral, tem toda programação gratuita. O Esquenta Miolo(s), ciclo de formação voltado para editores e artistas gráficos, propõe uma série de atividades, entre elas, oficinas de minizines com o artista visual  Fabio Zimbres, na quinta-feira (24), das 10h às 13h; de encadernação criativa com o escritor e editor Fred Caju (Castanha Mecânica) e outra de criação de cartazes com serigrafia ministrada pelo editor, encadernador, impressor e produtor gráfico Daniel Barbosa (Caderno Listrado) - ambas na sexta-feira (25), respectivamente nos horários das 10h às 13h30 e das 14h às 18h. Paulista radicado em Porto Alegre, Fabio Zimbres (FZ), é uma referência no universo dos quadrinhos e das publicações independentes. Foi um dos fundadores da revista de HQ underground Animal e criou a editora Edições Tonto, na qual publicou a Coleção Mini Tonto, reunindo livrinhos em quadrinhos de artistas brasileiros e latino-americanos, entre outras. Pernambucano, autor do poemário Nada Consta (Cepe Editora, 2018), Fred Caju é editor desde 2007. Criou, em 2018, a MOPI — Mostra de Publicações Independentes e em 2019 o Colofão.lab, um laboratório de experimentações analógicas no bairro de Santo Amaro. Curitibano, fundador do ateliê/editora Caderno Listrado, Daniel Barbosa Há mais de 15 anos se dedica a produção de livros e cadernos artesanais, além de impressos serigráficos para projetos de arte, design, literatura e quadrinhos.  Outro destaque será o debate sobre memória gráfica (sexta-feira, às 19h). A conversa, que reunirá os designers Camila Brito, Gabri Araújo, Fátima Finizola, Renata Paes - autora do livro Memória Gráfica da Arquitetura de Olinda (Cepe Editora, 2022) - e Tarcísio Bezerra, propõe discutir o design nas mais diversas áreas, como na arquitetura, artes gráficas e em projetos editoriais. As atividades do Esquenta Miolo(s) têm vagas limitadas. Interessados poderão se inscrever através através do endereço eletrônico https://linktr.ee/feiramiolos.  A confirmação da participação será feita pela organização da feira por e-mail. Fala Miolo(s) - Durante a feira, a atividade Fala Miolo(s) contará com uma farta programação de palestras que abordarão temas como circulação de produtos, criação e arte impressa. Serão cinco no sábado (26) e outras cinco palestras no domingo, sempre a partir das 14h. No sábado, às 14h, o paulista Gustavo Piqueira (Casa Rex) - artista gráfico, escritor e um dos mais premiados designers do Brasil - estará na palestra “Livro livre: deslocamentos, desmontes, baralhadas e transcodificações na ocupação do território impresso”, apresentando algumas de suas obras cujo cerne narrativo é o questionamento e a ruptura dos princípios de categorização do livro e das linguagens que o ocupam. Ainda no mesmo dia, a palestra “Do fanzine ao livro: a artesania da publicação” (16h), levará a editora, designer e produtora da Livrinho de Papel Finíssimo Editora (PE), Sabrina Carvalho, que falará sobre sua experiência editorial. Às 17h, em “alegria de um TIPO bem raro”, Cibele Bonfim, uma das fundadoras do Ateliê de Ofícios (BA), compartilhará com o público histórias que atravessam a memória gráfica, num arco de tempo/espaço, indo do Ceará à Bahia. O bate-papo abrirá espaço ainda para outros assuntos, como técnicas gráficas tradicionais e o legado de Flávio Oliveiras, seu companheiro, designer, grafiteiro, ilustrador e serigrafista que morreu no ano passado, vítima da covid-19. A programação do sábado fecha com a conversa “Ragu - experimentação nos quadrinhos, edição coletiva e autoralidade” (18h), que reunirá os pernambucanos Christiano Mascaro (jornalista, designer gráfico e ilustrador) e João Lin (com atuação na produção de quadrinhos, cartuns, ilustração, tatuagem, videoarte e música experimental). No domingo, às 14h, na conversa “Fora do centro: o potencial descentralizador das feiras de arte gráfica”, os jornalistas, editores da Lote 42 e criadores da Miolo(s), Cecilia Arbolave e João Varella, falarão sobre suas jornadas, a importância de eventos de publicações independentes e, sobretudo, o que tais encontros podem agregar culturalmente às cidades fora dos grandes centros urbanos. Às 15h, a designer e produtora recifense Gabriela L’Amour (Chuvisco Editora) conduz a conversa na palestra “O apego ao analógico: design e publicação independente” abordando temas como o apego material através dos livros, zines e revistas e a relação do design gráfico/mercado independente com esses produtos. O jornalista, escritor, ilustrador  e editor independente Aureliano (RN) estará na palestra “Um caminho para Xanadu: entrando na dança do mercado editorial”, às 16h. Falará sobre sua trajetória no mercado editorial - das produções autorais e experimentais às aventuras na literatura comercial, além do espaço conquistado nas mídias sociais. Às 17h, o escritor, editor da Mariposa Cartonera e ex-editor da Cepe, Wellington de Melo, estará na palestra “Publicação independente: um caminho das pedras” revelando sua experiência de editor e de como vem ajudando novos autores e autoras a publicar livros independentes. No último bate-papo do domingo, “Uma biblioteca no aqui e agora”, às 18h, Jurandy Valença (foto acima), artista visual, curador, jornalista e  diretor da Biblioteca Mário de Andrade, conversa com o público sobre a experiência de estar à frente da maior biblioteca de São Paulo (a segunda do país) e onde acontecem as edições da Miolo(s). Experiências gráficas -  A Miolo(s) Olinda também garantirá aos visitantes a oportunidade de participar de experiências gráficas. Uma delas é a de imprimir cartazes em serigrafia com Daniel Barbosa. E outra é uma vivência com carimbos, conduzida por Gilberto Tomé, da Gráficafábrica. A ideia é criar publicações e cartazes, tendo entre tantas fontes de inspiração, a arquitetura do próprio Mercado Eufrásio Barbosa e da cidade de Olinda. “Estamos com bastante expectativa com

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A luta incessante de um criador

*Paulo Caldas  Raimundo Carreiro possui a sublime virtude de compartilhar sabedorias. Guiado por Deus, em pensamentos e ações, doa, prestimoso e gentil, cestos de frutos colhidos das incessantes análises e pesquisas do seu cotidiano pelas tortuosas veredas do bem escrever. Fui cúmplice desse oficio na convivência de iluminados dez anos de estudos na sua oficina de criação literária onde, com cinzel e pincéis, damos formas e matizes às letras e às palavras. O despontar de tal magia, atesto, afirmo, confirmo e dou fé, entre selos e carimbos, como se veem nos documentos cartoriais.  A publicação em si é a segunda edição do elogiado "Preparação do Escritor" lançado em 2007, acrescida de apontamentos e reflexões quando o autor revela segredos, sutilezas ocultas nas escritas de Amado, Graciliano e sobre o universo do Movimento Armorial; armadura, escudo e espada para avançar nos campos do aprendizado. "A luta verbal" tem o selo da Editora Iluminuras, projeto gráfico Eder Cardoso, capa Hallina Beltrão. Os exemplares podem ser adquiridos na livraria Atacadão do Estudante Av. Manoel Borba, 292 - Boa Vista, Telefone:(81) 2123-5853. *Paulo Caldas é escritor .

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Caboclinho 7 Flexas de Goiana

Pernambuco sedia o maior festival de cultura popular do Nordeste

O Festival Canavial - maior evento de música e cultura popular de tradição da Zona da Mata Norte de Pernambuco, realizado na região Nordeste, chega, em 2022, à sua 16ª edição, recheado de novidades. Este ano, a programação será no formato híbrido, com atrações culturais de Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Moçambique, Estados Unidos e Japão. Outra novidade é que, pela primeira vez, o festival terá suas atividades concentradas na cidade de Itambé, localizada na zona canavieira, entre os estados de Pernambuco e Paraíba. Durante o festival será realizada uma oficina para modelos e desfile de moda afro; seminário internacional; e uma roda de conversa. Iniciativa conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura; Prefeitura de Itambé; Secretaria de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. O festival traz como tema: “Uma celebração de encontros históricos”. Dentro desta ideia, haverá uma série de interações musicais exclusivas, que vão do batuque do maracatu rural ao afoxé. Entre as atrações, Juliano Holanda e Sam Silva; Afonjah e Isaar; Maciel Salu e Lazir Sinval do Jongo da Serrinha; Orquestra Virtual e Charles Theone; Caboclinhos 7 Flexas de Goiana e Preciawá Porãngueté; Terezinha do Acordeon e Luzinete Show; Coco Raízes de Arcoverde e Biu do Coco, entre outros. A programação também reúne shows solos da banda baiana Manospreto, Quinteto Violado, João Paulo Rosa, Nádia Maia, Coco da Liberdade, Orquestra Iorubá, Orquestra Pedra Preta, Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, Maracatu Pavão Misterioso de Upatininga e Maracatu Águia Formosa de Tracunhaém. Entre os municípios pernambucanos representados estão: Itambé, Carpina, Aliança, Goiana, Tracunhaém, Nazaré da Mata (Zona da Mata Norte), Inajá (Sertão);  Igarassu,Olinda e Recife ( Região Metropolitana).  Há, ainda, participação especial dos estados do Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte. São homenageados do evento, o rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares,  o mestre Maciel Salu;  a feminista, produtora cultural e ativista social do movimento de mulheres da Zona da Mata, Zita Barbosa;  e Berta Maia.  OFICINA DE MODELOS NEGRES E DESFILE Durante os dias do festival, a empresa pernambucana, Zarina Moda Afro, no Quilombo do Xambá, em Olinda, ministra, na cidade de Itambé, uma oficina, gratuita, para adolescentes e jovens que sonham em investir na carreira de modelo. Ao final da formação, a equipe vai promover um desfile, com acesso do público geral. No encontro, os participantes vão aprender dicas sobre estilos de roupas, cabelos e calçados, como tendência que podem embelezar ainda mais a sua imagem e favorecer a autoestima, de modo a contribuir para inserção no universo das passarelas. As aulas acontecem entre os dias 24 e 25 de novembro, sempre a partir das 10h. A oficina acontecerá no auditório da biblioteca e as inscrições devem ser feitas na Secretaria de Cultura de Itambé. Os participantes receberão certificado. COPA DO MUNDO  Para aproveitar o clima festivo da estreia do Brasil no Jogo da Copa do Mundo, contra a Sérvia, na quinta-feira, dia 24, o Festival Canavial vai instalar, na Praça da Biblioteca, um dos principais cartões-postais, localizados no centro da cidade de Itambé, um telão, com capacidade de 20 metros², no qual o público vai poder acompanhar toda emoção da competição. Logo após o jogo haverá apresentação em clima de muito forró pé de serra, com Terezinha do Acordeon e Luzinete Show. RODA DE CONVERSA No sábado, 26 de novembro, o festival realiza, das 14h às 17h, uma roda de conversa destinada ao público feminino. O encontro, que tem como tema “A produção cultural e as mulheres negras”, terá a participação da cantora, Isaar – Cantora, Compositora e Percussionista (Recife/PE); Lazir Sinval – Cantora e Compositora (Rio de Janeiro/RJ); Erlânia Nascimento – Cineasta (Recife/PE); Lívea Ribeiro – Produtora Cultural (Rio de Janeiro/RJ); Jéssica Zarina – Estilista e Dançarina (Olinda/PE); Raquel Araújo – Dançarina (Recife/PE); Jaqueline Ribeiro – Brincante e Presidenta do Índio Orubá (Goiana/PE) e Isa Trigo – Professora, Atriz e Pesquisadora (Salvador/BA) a coordenação fica a cargo de  Carlita Roberta – Dançarina e Pesquisadora (Recife/PE). A roda de conversa acontecerá no Plenário da Câmara dos Vereadores. FESTIVAL CANAVIAL ONLINE A edição online do Festival Canavial será realizada no sábado, dia 03 de dezembro. Para este dia, está previsto um seminário com participação de debatedores internacionais. A mobilização visa promover um encontro da relação da cultura popular, presentes no Canavial, e o contexto no Japão, EUA e Moçambique. Participam da live a Saquia Rachide do Tufo da Mafalala(Moçambique), Ivan Laranjeiras, Diretor da Associação Iverca e do Museu Mafalala (Moçambique), o produtor cultural e curador do festival, Afonso Oliveira (Brasil), do músico e produtor cultural Pablo Oliveira (EUA) e do músico e divulgador Kepel Kimura (Japão). Para além da roda de bate-papo virtual, o público confere aos shows de Kloro (Maputo/Moçambique), Rhodália Silvestre, Tufo da Mafalala (Maputo/Moçambique), Pablo Oliveira (Washignton/EUA), Kepel Kimura e Pífano Tóquio (Tóquio/Japão). A transmissão será pelo canal do Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCvENZ0s_NKWE0lhFzfnJsrg/videos

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