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Cultura e história

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Prefeitura do Recife convida a população a redescobrir o Centro com programação neste domingo (10)

Evento "Viva a Guararapes", na Avenida de mesmo nome, será realizado uma vez a cada mês a partir de abril e oferece dez polos com atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feira geek e literária e outras programações gratuitas e ao ar livre Uma forma de reconectar e redescobrir o Centro do Recife a partir de uma de suas mais majestosas vias que, ao longo das últimas décadas, foi protagonista de transformações urbanas e sociais. Mais do que um modo de induzir a vida no centro, um estímulo para que as pessoas possam viver e conviver nessa região privilegiada e rica em histórias. Essas são algumas das premissas do novo projeto da Prefeitura do Recife, o “Viva a Guararapes”. A partir deste domingo (10), a Avenida Guararapes será ativada com uma série de atrativos culturais, esportivos, gastronômicos, pet, de lazer, feiras literárias e geek e de outros gêneros. Ao longo de cerca de 200 metros de extensão serão dispostos dez polos temáticos oferecendo uma vasta programação totalmente gratuita e ao ar livre à população, das 9h às 17h30. A meta é que o evento, uma realização da Secretaria de Turismo e Lazer do Recife em parceria com o Programa Recentro, seja feito uma vez por mês, a partir de abril. O “Viva a Guararapes” vai reunir os seguintes polos temáticos com programações próprias: Polo Esportivo, Polo Infantil, Polo Pet, Polo Social, Polo Exposições, Polo Geek e Literário, Polo Cultural, Polo Gastronômico, Polo Economia Criativa e Polo Circense. Em paralelo a esses atrativos, a população também vai dispor de atividades como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer - que, neste dia, terá percurso alterado e vai passar pela Rua Nova e trecho da Avenida Dantas Barreto -; a caminhada do consultor Francisco Cunha para descobrir os encantos do Recife, partindo da Praça do Arsenal até a Avenida Guararapes; o evento cultural no Espaço Criadouro; além de ações em alusão ao Dia Mundial da Saúde com vacinação contra covid-19 sem necessidade de agendamento.. Neste próximo domingo, agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) vão fechar a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis, deixando-a aberta exclusivamente para circulação das famílias. As pessoas poderão usufruir da vasta programação ao ar livre, podendo caminhar pela área, pedalar, usufruir das atrações dos polos e conhecer e descobrir esse pedaço do Recife tão rico em história, arquitetura e cultura. Para facilitar o acesso, serão oferecidas opções para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleito Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos. Para quem desejar deixar o veículo no prédio-sede da Prefeitura, no bairro do Recife, haverá vans para se deslocar gratuitamente na ida e volta para a Avenida Guararapes. Já para quem deseja fazer um percurso mais divertido, terá a opção de viajar na Maria Fumaça, que partirá também da Avenida Marquês de Olinda, com o mesmo destino. Neste caso, o tíquete custará R$ 10,00. Durante toda a programação, a segurança no local será reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar. O “Viva a Guararapes” é uma realização do Programa Recentro em conjunto com o Gabinete do Centro do Recife, Secretaria de Turismo e Lazer (SeturL), Secretaria de Cultura (Secult), Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR), Secretaria de Saúde, Secretaria de Política Urbana e Licenciamento (SEPUL), Secretaria de Esportes, Secretaria da Mulher, Secretaria Executiva de Inovação Urbana (SEIURB), Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA), Secretaria Executiva de Administração e Licitação, Secretaria de Segurança Cidadã, Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (EMLURB), Gabinete de Comunicação, CTTU, Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). UMA GUARARAPES PARA TODOS OS GOSTOS - Descentralizada em polos, o Viva Guararapes será uma programação diferenciada no calendário da cidade e vai somar a projetos já em execução, como a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, que a cada domingo e feriado reúne cerca de 18 mil pessoas circulando por vários trechos da cidade, e o Bike sem Barreiras, que garante lazer e inclusão. Também terá espaço para agendamento de castração dos animais de estimação, atividades esportivas e atrações culturais. Serão promovidas atrações e atividades para todos os gostos e idades. SERVIÇOS: Vacina contra COVID-19 (Faculdade Joaquim Nabuco) - 8h às 16h Ciclofaixa de Turismo e Lazer - 7h às 16h; Bike sem Barreiras - 9h às 17h; Caminhada Domingueira Chico Cunha - saindo às 8h da Praça do Arsenal, com destino à Avenida Avenida Guararapes; Espaço Criadouro - Edifício Douro, das 9h às 17h; Dia Mundial da Saúde - 9h às 17h Transfer (Prefeitura do Recife/Bairro do Recife e Praça do Diário) - 9h às 17h; Olha! Recife roteiro Bairro de Santo Antônio - saindo da Praça do Arsenal, às 9h; Polo Circense (Avenida Guararapes) Escola Pernambucana de Circo Malabares (bolinhas e pratinho) Aéreo (tecido, lira e trapezinho fixo) Equilíbrio (arame e perna de pau) Acrobacias (minitramp) Intervenções circenses (Escola Pernambucana de Circo) - 10h às 12h e 15h às 17h Espetáculo Trupe Circus - Nordestinos In Circus (Escola Pernambucana de Circo) - 10h às 11h e 16h às 17h. Balanço Interativo - 9h às 17h Polo Infantil (Avenida Guararapes) Mundo dos Infláveis (recreação) - 9h às 17h Oficina de pintura infantil - 9h às 17h Oficina de balões - 9h às 17h Polo Esportivo Dançazumba (população idosa) - 9h às 10h30 Jogos recreativos (população idosa) - 9h às 11h Basquete de rua - 9h às 17h Vôlei - 9h às 17h Futsal/Futins - 9h às 17h Circuito funcional - 9h às 17h Jogos populares - 9h às 17h Recreação - 9h às 17h Atletismo (estafeta) - 9h às 17h Totó humano - 9h às 17h Patinação artística - 9h às 17h Polo PET (Avenida Guararapes) Agendamento de castração - 9h às 17h Adoção de animais - 14h às 17h Polo Exposição (Avenida Guararapes)

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DOC O Comunicador da Maioria Credito Amaro Filho 15

Filme sobre o radialista Geraldo freire estreia no Cinema São Luiz

Documentário que narra a trajetória de vida do radialista Geraldo Freire estreia dia 14/04, com sessão extra dia 15/04, no glamoroso Cinema São Luís – Recife. Líder de audiência no rádio pernambucano há mais de 30 anos, o comunicador, Geraldo Freire, agora é tema de um filme que narra sua trajetória de vida e profissional.O Comunicador da Maioria estreia dia 14 de abril , às 20:00 horas no Cinema São Luís, no Centro do Recife, numa sessão para convidados. E no dia 15 de abril, sessão aberta ao público. O filme documentário de 60 minutos, é uma produção da Página 21, com roteiro e direção de Amaro Filho.Apresentador da Super Manhã na Rádio Jornal do Recife, Geraldo Freire é um radialista de intensa dedicação ao trabalho, que tem conquistado o carinho dos ouvintes com uma linguagem direta, sem meias palavras. Reconhecidamente um competente entrevistador, Geraldo tem papel de relevo na história do radialismo pernambucano, tendo atuado em diversos veículos de comunicação."Sempre achei que a história do rádio brasileiro, em particular a do pernambucano, ainda não estava bem contada no segmento audiovisual. Existe uma lacuna enorme nesse aspecto", justifica Amaro Filho, que declara ser um admirador da radiofonia. "Acompanho a trajetória de Geraldo desde os anos 1980 e sempre curti a forma diferenciada dele se comunicar. A ideia do documentário sempre esteve na minha cabeça, e quando cursei radialismo ficou mais presente"."Em 2015, fizemos uma longa entrevista com Geraldo, que serviu para alinhavar todo o filme", conta Amaro Filho, acrescentando que em princípio o homenageado se mostrou reticente com a ideia. "Ele ficou meio assustado e disse que essa história de tributo em documentário é pra quem vai morrer ou já morreu".Geraldo, entretanto, acabou topando a empreitada diante do apoio dos amigos. "Entre os maiores incentivadores está o jornalista Evaldo Costa que comprou a ideia e nos apoiou em tudo", relembra o diretor. O documentário mostra vários momentos da vida do radialista: a fuga solitária ainda criança de Pesqueira para o Recife atrás de parentes que viviam na capital, os tempos como repórter esportivo e as visitas frequentes com amigos à Pesqueira, terra que a considera como a natal. As sequências trazem depoimentos de colegas e do próprio Geraldo Freire. “É um documentário sobre a linguagem do rádio, a tônica é como um comunicador que está há dezenas de anos na dianteira da audiência consegue essa sinergia com o ouvinte, tudo isso me encanta”, afirma Amaro Filho. Serviço:Dia: 14 de abril às 20:00 (sessão para convidados).Dia: 15 de abril às 18:30 (sessão pública) – R$ 5,00 (preço único).Local: Cinema São Luís – Rua da Aurora, 175 – Boa Vista – Recife Realização: Página 21Apoio: Fundarpe – Secretaria de Cultura de PE – Governo de PernambucoPatrocínio: Copergás Ingressos na bilheteria.

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Oficina de Ceramica Francisco Brennand Recife

Oficina Brennand promove curso online com dominicano Manuel Arturo Abreu

A Oficina Brennand abre o seu Programa de Estudos com o curso online “Encontros com e contra o zumbi”, a ser ministrado por Manuel Arturo Abreu, um artista não-disciplinar que vive e trabalha em terras não cedidas de povos Multnomah, Cowlitz, Clackamas, Chinook, Kalapuya, Confederado Grand Ronde e Confederado Siletz e outros Primeiros Povos do Noroeste do Pacífico. Voltado a artistas, curadores, museólogos, pesquisadores das artes e ciências humanas, profissionais da área e outras pessoas com mais de 18 anos, o programa, realizado às quartas-feiras, de 13 de abril e 15 de junho, lança um olhar para as similitudes entre territórios que se construíram a partir das diásporas negras e indígenas no que foi constituído como continente americano. As inscrições se encerram no dia 11 de abril. Em uma perspectiva cultural, os dez encontros virtuais pretendem travar discussões acerca de termos que historicamente categorizam as ações de povos originários. Traçando relações entre diferentes linguagens, abreu acentua a importância das cosmologias em uma contraposição a denominações referentes ao modernismo nestes territórios. Com base no interesse em incentivar a pesquisa e o diálogo crítico sobre estética, história, filosofia e sociologia da arte, o Programa de Estudos vislumbra reunir uma constelação de profissionais empenhados na revisão das narrativas sobre as artes, seus desdobramentos e capilaridades, adentrando também em outros saberes. SERVIÇO Programa de Estudos 13 de abril a 15 de junho, das 19h às 21h (toda quarta) Curso online (via plataforma Zoom) Idioma: em inglês com tradução simultânea para o português Para pessoas acima de 18 anos Custo: R$ 200 (profissionais) e R$ 100 (estudantes, com comprovação) Inscrições abertas até 11 de abril

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Seis e Meia no Parque de volta à cena cultural do Recife

Marcelo Jeneci e projeto Benza é atração confirmada para primeira edição Parte da história da música em Pernambuco, o projeto Seis e Meia no Parque volta à cena cultural com programação especial. A estreia acontece nos dias 6 e 7 de abril com shows de Marcelo Jeneci e Banda Benza no histórico Teatro do Parque, bairro da Boa Vista. “O projeto Seis e Meia no Parque fez história na cidade do Recife. Em atividade constante durante vários anos, o Seis e Meia foi muito importante como canal para o surgimento da nova e brilhante cena musical pernambucana, que hoje encanta o país. Foi na sua janela local que vieram a público os então desconhecidos Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, por exemplo. Estamos muito animados com essa retomada”, anuncia Flávio Perruci, produtor responsável. Marcelo Jeneci volta a Pernambuco com um show cheio de sucessos de seu último álbum "Guaia", onde volta às origens ao homenagear o bairro em que cresceu, Guaianazes. Disco este que foi nomeado ao Grammy Latino durante a pandemia. Jeneci também promete resgatar canções de outros álbuns como "Felicidade" e "Pra Sonhar", uma celebração com o público e com sabor de saudade e abraço. Por aqui ele também comemora seu aniversário. Será um show especial. A abertura do Seis e Meia no Parque fica à cargo do projeto Benza, de Victor Dreyer e Rafael Infa, com um som tropical e dançante com suporte eletrônico, sons orgânicos e regionais do seu disco Eros V, homenagem à dançarina moderna Eros Volúsia, e que tem produção musical de Luccas Maia.  As entradas, já à venda no Sympla, custam R$50 (meia-entrada), R$60 (entrada social + 1kg de alimento não perecível) e R$100 (inteira). Todas as exigências do Governo do Estado serão seguidas: uso de máscaras, distanciamento social e apresentação do comprovante de vacinas com esquema vacinal completo. 

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Fundaj reinaugura a exposição ‘Longe’, trazendo reflexões sobre o outro e o desconhecido

Com curadoria de Moacir dos Anjos, a iniciativa exibe seis obras que lançam luz sobre as relações de distância entre pessoas e culturas Contando com um dos acervos de videoarte mais importantes da América do Sul, a Fundação Joaquim Nabuco vem sempre buscando meios de fazer esse material circular de forma acessível e aprofundada. É o caso da exposição “Longe”, realizada pelo Núcleo de Artes Visuais da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), exibida em 2019, que retoma na próxima quinta-feira (7), às 18h, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, no campus Ulisses Pernambucano da Fundaj, no Derby. A iniciativa conta com curadoria do pesquisador Moacir dos Anjos, trazendo seis videoartes dos artistas Louise Botkay, Brígida Baltar, Pablo Lobato, João Castilho e Haroldo Saboia. Em 2019 a mostra havia ocupado, além da Vicente do rego Monteiro, a galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte. Desde os anos 2000, quando adquiriu um acervo histórico, a Fundaj vem trabalhando intensamente com experiências de videoarte, promovendo encontros, semanas dedicadas à essa produção e também com a criação de um edital inédito, que amplia a aquisição deste acervo. “Sempre quisemos levar ao público esse acervo de forma acessível, com exposições. A Longe é uma dessas iniciativas, reunindo vídeos muito bonitos e assertivos, que também são muito suaves e que acalantam em um momento que precisamos muito”, explica Ana Carmen Palhares, responsável pelo Núcleo de Artes Visuais. Na exposição, são exibidos três vídeos premiados pelo Concurso de Videoarte da Fundaj e três do acervo adquirido. Elas se encontram em um ambiente completamente imersivo, no qual as únicas luzes são as das projeções. São obras que já possuem grande força de forma isolada, mas que ganham outra dimensão ao serem expostas de forma articulada, dialogando umas com as outras. Curador da mostra, Moacir dos Anjos explica que as obras são muito singulares, mas quando articuladas permitem ver de que modos esses artistas regulam e estabelecem a distância do outro, do distante. “Seja com o indígena, com o imigrante, com o lugar desconhecido ou com a natureza. Eles regulam esse processo de aproximação e distanciamento diante daquilo que não se conhece. E nessa articulação entre eles, há a produção de conhecimento ou surgimento de questões ao público maiores do que se fossem exibidos de forma isolada. Nesse ambiente de imersão, o percurso feito faz reforçar essas questões do que é longe para cada um de nós, sem oferecer respostas”, elabora Moacir dos Anjos. A exposição segue aberta para visitação até o dia 13 de maio, de terça a sexta-feira, das 14h às 19h. É necessária a apresentação de cartão de vacina contra a covid-19 e uso de máscara no interior da exposição. Os agendamentos podem ser feitos por meio do telefone 81 3073.6371 e do e-mail fundaj.artesvisuais@gmail.com. Serviço:Exposição LongeSala Vicente do Rego Monteiro, campus Ulisses Pernambucano, DerbyAbertura em 7 de maio (quinta-feira), às 18hÉ necessária a apresentação de cartão de vacina contra a covid-19 e uso de máscara no interior da exposição

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Lampiao ao lado de Maria Bonita e do Estado Maior do bando 1936. Foto B.Abrahao

Cepe lança nova edição de Estrelas de couro: a estética do cangaço

(Da Cepe) Esgotado nas livrarias, com exemplares raros vendidos por cerca de R$ 1 mil, o livro Estrelas de couro: a estética do cangaço, do historiador Frederico Pernambucano de Mello ganha 4ª edição revista pela Cepe Editora. O lançamento acontece dia 13 de abril, às 18h, no mezanino do Museu Cais do Sertão, Espaço Todo Gonzaga, no Bairro do Recife. O livro aborda os símbolos da estética do cangaço, com seus trajes, armas e utensílios domésticos adornados com muitas cores e signos característicos, e é resultado de mais de 40 anos de pesquisa do historiador sobre o tema. A obra também cobre uma lacuna literária brasileira: “Não há muitas publicações sobre estética no Brasil. Quase sempre o que se encontra são absorções locais de temáticas estrangeiras”, afirma Frederico. A grande importância da obra é ressaltada pelo escritor Ariano Suassuna (1927- 2014) no prefácio mantido desde a primeira edição, em 2010.“E se há no Cangaço um elemento épico, este é ainda exacerbado pelos trajes e equipagem dos cangaceiros, com os seus anéis e medalhas, seus lenços coloridos, seus bornais cheios de bordaduras, os chapéus de couro enfeitados com estrelas e moedas — tudo isso que se coaduna perfeitamente com o espírito dionisíaco de dança e de festa dos nossos espetáculos populares e compõe uma estética peculiar, rica e original, agora minuciosamente estudada por Frederico Pernambucano”, escreveu Ariano. Intercalado por vasto repertório ilustrado, o livro traz fotografias de Lampião e seus asseclas, notas explicativas ao final de cada um dos sete capítulos que compõem a obra de 300 páginas, com direito a apêndice em inglês e extensa bibliografia. Além das fotos do acervo de objetos da coleção particular do autor - considerada “a mais completa, rigorosa e rica dentre quantas existem no país sobre o assunto”, diz o próprio Frederico. O livro traz ainda xilogravuras de Jota Borges, capas de revista e obras de arte sobre a temática do cangaço. A escrita dos textos se deu após muitos estudos e viagens ao Sertão, onde Frederico recolheu depoimentos de remanescentes do que ele chama de “ciclo histórico do cangaço”, ocorrido entre as décadas de 1920 até 1938, ano em que Lampião e os cangaceiros foram mortos. Ao iniciar a pesquisa, Frederico formou sua coleção particular, já apresentada em São Paulo, Rio de Janeiro, Chile e Inglaterra. Como resultado do trabalho, o historiador destaca a necessidade de ampliar o conceito de banditismo que se utilizava até então. “Por muitos anos, o Cangaço foi apenas sinônimo de "banditismo rural", como a ação dos beatos sertanejos foi apenas uma expressão de "fanatismo religioso ``. Os antigos soldados de volantes policiais que escreveram memórias demonizavam o Cangaço sem atenuantes. Os marxistas o exaltavam como "resposta aos excessos do coronelismo", esquecidos de que coronel e cangaceiro formavam no sertão uma simbiose, auxiliando-se mutuamente, apenas se desentendendo de forma episódica”, explica o autor. Símbolo de resistência, o cangaço é o repúdio à adoção dos valores ditados pelo europeu colonizador à custa de sangue - o que ocorreu igualmente em muitas revoltas pelo país, como o massacre ocorrido em Canudos. “Com efeito, houve um Brasil que, desde a origem, não se dobrou aos valores europeus trazidos pelas caravelas - ao mercantilismo, à pontualidade, ao tempo linear, à acumulação de riquezas e de alimentos - e se manteve irredento. Arredio a tudo isso, por atitude ou militância até mesmo armada”, reflete Frederico, que no livro aponta a destruição da cultura dos insurgentes pelo governo brasileiro, ato que apaga a história e, portanto, a memória. “Quantos dos nossos museus não estão rindo com dentadura postiça?”, escreve o especialista. O capricho que o cangaceiro confere a suas vestes é comparado ao dos cavaleiros medievais europeus e aos samurais orientais. “O traje do cangaceiro é um dos exemplos demonstrativos do comportamento arcaico brasileiro. Ao invés de procurar camuflagem para a proteção do combatente, é adornado de espelhos, moedas, metais, botões e recortes multicores, tornando-se um alvo de fácil visibilidade até no escuro”. Essa contradição se explica pela crença no sobrenatural “em nome do qual ele exerce uma missão, lidera um grupo, desafia porque se acredita protegido e inviolável e, de fato, desligado do componente da morte”, explica o historiador. Ele acrescenta também que Lampião e seus companheiros eram afeitos a itens de luxo, como lenços de seda, perfume francês e óculos alemão. As primeiras representações do cangaço na arte, porém, contrariam sua aparência colorida e cuidadosa, confeccionada pelo próprio cangaceiro em máquina de costura. Frederico cita como exemplo dessa distorção a série de quadros de Portinari, a qual chamou de ideologicamente bem-comportada. Para Frederico, Portinari foi “um crédulo nas cores castradas com que os mexicanos deram as costas à realidade festiva do povo, sem exclusão de seus bandidos celebrados, para se manterem fiéis ao ideal político de dar vida a um guerrilheiro supostamente sofredor e opaco, substitutivo proposto à exuberância plástica do bandoleiro real cheio de cores, no afã de produzir o ícone de que os marxistas necessitavam no campo”, critica o historiador. Para ele o cangaceiro na arte só ganha sua fiel representação no final dos anos 1950, com nomes Aldemir Martins e Raul Córdula. “Ganhará cores mais fortes com Carybé, chegando ao detalhe estético apenas em 1984, com José Cláudio”. No momento, Frederico atua como consultor da Globoplay, que está desenvolvendo a série Guerreiros do Sol, sobre Lampião e Maria Bonita. A previsão de estreia é para 2023.

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Exposição “J. Borges – O Mestre da Xilogravura” chega a São Paulo no Centro Cultural Fiesp

No dia 5 de abril, a partir das 19h, os convidados poderão conferir 62 obras do artista e quatro de seus filhos. O mestre J.Borge, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, estará presente na abertura da mostra Os símbolos, contos e figuras de um imaginário popular do Nordeste poderão ser vistos gratuitamente no Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista até 7 de agosto. J. Borges – O Mestre da Xilogravura é o nome da mostra que apresenta uma coletânea de 66 xilogravuras, sendo 10 obras inéditas, 10 matrizes inéditas, além das obras mais importantes da sua carreira, com temas que retratam a trajetória de vida do artista, considerado pelo dramaturgo Ariano Suassuna como o melhor gravador popular do Brasil. O artista popular já teve suas obras expostas em museus pelo mundo todo. China, Japão, França, Estados Unidos, Venezuela foram alguns dos lugares que receberam as xilogravuras do Patrimônio Vivo de Pernambuco. As xilogravuras tratam do cotidiano do agreste, acontecimentos políticos, fatos lendários, folclóricos e pitorescos da vida. A visitação acontece, a partir do dia 6 de abril, de quarta a domingo, das 10h às 20h. Caso prefira realizar o agendamento, basta acessar o Meu Sesi (www.sesisp.org.br/eventos). José Francisco Borges, o J. Borges, de 86 anos, é Patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado aos mestres da cultura popular pernambucana, reconhecidos como Patrimônio Imaterial. É natural de Bezerros, no Agreste pernambucano, onde vive e trabalha até hoje. Filho de agricultores, trabalhava desde os 10 anos na lida do campo. O gosto pela poesia o fez encontrar, nos folhetos de cordel, um substituto para os livros escolares. Ao longo da trajetória, J. Borges narrou o Nordeste e, sobretudo, o interior de Pernambuco com os temas que entraram para sua coleção mais importante, a exemplo das telas ‘No Tempo da Minha Infância’, ‘Na Minha Adolescência’, ‘Vendendo Bolas Dançando e Bebendo’, ‘Serviços do Campo’, ‘Cantando Cordel’, ‘Plantio de Algodão’, ‘A vida na Mata’, ‘Plantio e Corte de Cana’, ‘Forró Nordestino’ e ‘Viagens a Trabalho e Negócios’. Todas poderão ser apreciadas pelo público durante a exposição. "Estou muito alegre com essa exposição sobre meu trabalho na xilogravura. Eu ainda quero viver bastante. O que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. É aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto", afirma J. Borges. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, entre outros assuntos. A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras. Por esse motivo, livretos de cordel estarão disponíveis - e pendurados por um barbante, tal como no Nordeste - para os visitantes na exposição. O Sesi-SP é uma instituição que trabalha pela educação de forma ampla e onde a Cultura é parte importante nesse processo. “Nós ficamos muito felizes por sediar uma mostra como J. Borges – O Mestre da Xilogravura. Assim, seguimos com o propósito de difundir a cultura, reconhecendo e valorizando nossos artistas e colaborando para a formação de público cada vez mais consciente na apreciação das artes visuais", explica Débora Viana, gerente de Cultura do Sesi-SP. A mostra também apresenta 4 obras assinadas por Pablo Borges e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebiografia sobre vida e obra do artista, assinada pelo jornalista Eduardo Homem. “A exposição retrata a magia da sua obra, tão importante para o povo brasileiro e para o mundo. A arte visual brasileira se tornou mais importante depois que J.Borges começou a criar seu trabalho de xilogravuras, tornando-se um dos maiores xilogravuristas do mundo. Sem dúvidas, ficará na memória do público para sempre”, afirma - Ângelo Filizola, curador da exposição e responsável pela Cactus Promoções e Produções -, que produz a mostra. O artista desenha direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título é o mote para Borges criar o desenho, no qual as narrativas próprias do cordel têm seu espaço na expressiva imagem da gravura. O fundo da matriz é talhado ao redor da figura que recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cor. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção. Serviço:J. Borges – o mestre da xilogravuraEspaço de Exposições do Centro Cultural FiespAbertura para convidados: 5 de abril de 2022;Período expositivo: De 6 de abril a 7 de agosto;Horário de funcionamento: De quarta a domingo, das 10h às 20h;Endereço: Avenida Paulista, 1313 - Em frente à estação Trianon-Masp do metrôEntrada gratuita

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O inhame da Costa

Ingredientes, receitas, e comidas em âmbito cultural, social e litúrgico, identificam as matrizes africanas, trazem memórias ancestrais, sabedoria e identidades de povos e de civilizações. Destaque para as tradições do golfo do Benin, também conhecido como Costa, “costa dos escravos”, “costa da malagueta”, “costa dos grãos”, “costa do ouro”. Nela estão os Iorubá/Nagô, co-formadores dos patrimônios culturais do Nordeste, em especial, de Pernambuco. O inhame, raiz tuberosa, da família das Aráceas, está integrado ao imaginário da criação do mundo para o povo Iorubá, e às tradições religiosas dos Iorubá/Nagô no Brasil. .A designação inhame, ainda hoje, é dada às diversas espécies dos géneros Dioscorea, Colocasia, Alocasia e Xanthosoma. O inhame, ou “inhame branco”, é chamado em Pernambuco de “inhame da Costa” e “cará-inhame São Tomé”, o que preserva a sua identidade de procedência africana, no que se pode entender por “terroir”. O inhame é base para diferentes cardápios, consagradamente de matriz africana, e de consumo litúrgico nas comunidades de terreiro. Ao mesmo tempo, o inhame é uma base alimentar do cotidiano, juntamente com a macaxeira, a farinha de mandioca, o jerimum; entre os demais ingredientes que dão identidade à mesa regional. Por representar a fertilidade, o inhame integra vários pratos dedicados a diferentes orixás. O orixá Ogum, também agricultor e caçador, gosta do inhame assado e coberto com azeite de dendê; ou ainda o inhame cru. As bolas feitas com a massa do inhame apenas cozido na água, e insosso, é um complemento para receitas de caças, peixes e legumes. Essas bolas também podem ser condimentadas com pimentas, dendê, e outros temperos. O amalá é um pirão feito de farinha de inhame, segundo as receitas tradicionais iorubá; que também pode ser feito com o inhame cozido e amassado, e complementado com um guisado de quiabos, azeite de dendê, carne, pimenta e outros temperos. Esse guisado, em Pernambuco, chama-se begueri, comida ritual do orixá Xangô. Outro prato do cardápio litúrgico é o “peté” ou “ipeté” é feito com o inhame cozido, acrescido de camarões, cebola e azeite de dendê, sendo comida ritual do orixá Oxum.Inhame cozido na água e sal, feijões cozidos no azeite de dendê, milho branco cozido, pedaços de coco seco, carne temperada de aves, formam uma comida ritual dos orixás gêmeos – ibejis. _ Isso me traz a lembrança de um cântico especial para oferecimento dessa comida:“Epo mbe, ewà mbe, isu mbe”(tem azeite de dendê, tem feijão, tem inhame)Muitos outros pratos são criados a partir do inhame para a cozinha ritual e para a cozinha do cotidiano nas casas, nas feiras, nos mercados, nos restaurantes. O inhame é rico em ferro, cálcio, fósforo, vitaminas do complexo B.O maior produtor de inhame no mundo é a Nigéria, país da África Ocidental, onde se encontram os Iorubá/Nagô.Contudo, o inhame abrasileirou-se e integra as nossas receitas, compõe o nosso paladar. É uma escolha cultural, uma forma de marcar identidade à mesa. RAUL LODY.

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Exposição "Tereza Costa Rêgo - Sem concessões" chega à Galeria Marco Zero

Obras da artista plástica pernambucana serão exibidas, de forma gratuita, a partir de hoje (1º de abril) e segue até o fim do mês, com horário especial no primeiro fim de semana Em homenagem à obra madura e à dimensão tríplice da trajetória da artista plástica pernambucana, a Galeria Marco Zero tem a honra de apresentar a exposição “Tereza Costa Rêgo - Sem concessões”, sob a curadoria de Denise Mattar. Com acesso gratuito, a mostra inédita abre para visitação do público a partir de hoje (1º), e fica em exibição até o final do mês de abril, com o horário especial no sábado (02) e domingo (03) das 10h às 17h. A Galeria Marco Zero fica localizada na Av. Domingos Ferreira, nº 3393, bairro de Boa Viagem. Aclamada pela imprensa, intelectuais, políticos e público de sua terra natal, Pernambuco, Tereza Costa Rêgo faleceu, em 2020, aos 91 anos, com o status de uma lenda; alcançando essa unanimidade sem fazer concessões. Sua obra é indissociável de sua vida longa e intensa, plena de lances dramáticos, de renúncia e rebeldia, paixão e dor. Entre os destaques desta nova mostra, estão As Mulheres de Tejucupapo”, seu último painel, a emblemática série “7 Luas de Sangue”, que percorre episódios marcantes da história brasileira, e “Apocalipse”, uma obra síntese de sua produção, uma serpente ancestral, dentro da qual se desenrola a batalha da existência humana. O público ainda terá a oportunidade de conferir trabalhos potentes, que exaltam as figuras femininas de Tereza, donas de seus corpos, livres e fortes. Denise Mattar, curadora da exposição, ressalta a importância de reunir essas obras, que há tantos anos não eram exibidas por tanto tempo. A curadora explica que escolheu fazer um recorte pontuado nos trabalhos que considera mais maduros de Tereza, que ousou tratar abertamente de temas árduos e o quanto isso faz com que suas obras continuem atemporais. “Ao contrário de tantos artistas que produzem o melhor na sua juventude, Tereza envelheceu como um vinho raro, e seus aromas e sabores foram se tornando cada vez mais complexos, sutis e intrigantes. A sua pintura é forte e visceral, permeada de uma sensualidade perturbadora. Mas também retrata pontos duros do nosso povo, como toda a questão negra e a dizimação dos índios, tudo isso de maneira contundente” aponta Denise. Sua última grande pintura, “As Mulheres de Tejucupapo”, tem 8 metros de comprimento por 2,2 metros de altura e consumiu 3 anos de preparação da artista, que a finalizou com 88 anos. A obra reconta uma história de heroísmo feminino, de audácia e de luta pela terra. “Essa criação é uma ode às mulheres: à sua coragem, inteligência e independência. É tempo de compartilhar Tereza Costa Rêgo, de mostrar sua arte para o mundo”, completa Mattar. LEGADO - Joana Rozowykwiat, neta de Tereza Costa Rêgo, fez questão de ressaltar a relevância da exposição, da reunião das obras de arte de sua avó na época em que que estamos vivendo em relação à luta da liberdade feminina. Com muito orgulho ela refere-se às obras como arte composta de beleza e de coragem. “Ela foi uma mulher à frente de seu tempo, uma das principais artistas plásticas daqui do nosso estado, e seu legado é uma obra que continua provocando encantamento e reflexão em todos que tem contato com ela e isso precisa ser preservado, visto e debatido”, aponta Joana. Serviço Exposição “Tereza Costa Rêgo - Sem concessões” - Denise Mattar Galeria Marco Zero – Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa Viagem Abertura: 01/04 às 17h | Visitação 01/04 até 30/04 Horário - seg à sex | 10h-19h | sáb (02) e dom (03) |10h-17h | demais fins de semana 10h-17h Acesso gratuito

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Caminhada "Recife que te quero ver" acontece neste domingo

Neste domingo (dia 3) acontecerá o Passeio Fotográfico Recife que te quero ver, com concentração a partir de 14h, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. O passeio contará com a participação de 5 conhecedores de várias histórias da capital pernambucana como guias nessa imersão afetiva pela cidade. O arquiteto e consultor Francisco Cunha será um dos guias. Ele tem uma trajetória de anos promovendo passeios a pé pela cidade, durante suas Caminhadas Domingueiras. O passeio será conduzido também por Cláudio Marinho, Jadion Helena, Quinha do Tamborete, Thiago Chagas e Letícia Lins. Ex-Secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Cláudio Marinho será o primeiro a falar, no Boulevard da Rio Branco. Ele destacará o Porto Digital, do qual foi um dos idealizadores. Produtora cultural, Jadion Helena contará sua relação com a Ponte Duarte Coelho. Figura popular, que anda todo o centro do Recife vendendo seus bancos de madeira reciclada, Quinha do Tamborete será ouvida na Ponte da Boa Vista. Chef e dono de restaurante, Thiago das Chagas falará no Pátio de São Pedro, onde Francisco Cunha também descreve estilos, história e importância arquitetônica do logradouro, primeiro arquitetônico a ser tombado pelo Iphan em Pernambuco. Por fim, Letícia Lins, titular do #OxeRecife, vai falar não só sobre a importância do Cinema São Luiz para a cidade, mas sobretudo como aquele patrimônio foi fundamental para a descoberta da magia do cinema em sua vida. A atividade faz parte do Projeto Cultural Recife que te quero ver, que já lançou o fotopoema sobre a cidade, reunindo 52 paisagens do centro, através das quais desfilam o Rio Capibaribe, os barcos, as icônicas ruas, o casario antigo que resta, os espigões, as pontes, as pessoas que por elas passam. Sejam pescadores, populares, religiosas com seus hábitos brancos. As imagens do fotopoema são de Hans Von Manteufell. Nascido na Alemanha, ele presta homenagem à cidade que o acolheu há duas décadas com o projeto. Confira o vídeo abaixo.

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