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Cultura e história

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O Teatro do Mendigo Milionário: Uma homenagem merecida a um figurão das artes cênicas

Quais razões fariam um homem com mais de 40 anos dedicados ao teatro, amado pelo público e pela imprensa de sua época, ter sua última pauta negada? O Teatro do Mendigo Milionário fala sobre um dos grandes nomes do Teatro Pernambucano do século XX, um homem que respirava arte, que viveu sua vida inteira pelos palcos do Brasil. Elpídio de Arruda Camara (1895-1965), Pernambucano, natural de Recife, homem de destaque na cena pernambucana nas décadas de 1930 a 1960, também foi funcionário público, ensaiador, autor, astro de cinema, fundador de várias companhias com destaque ao Grupo Gente Nossa (1931-1942), pai do consagrado TAP - Teatro de Amadores de Pernambuco, marco divisor do teatro em Pernambuco. No palco representou diversos personagens, viajou o país e ganhou fama com o mendigo milionário, personagem central da peça Deus Lhe Pague (de Joracy Camargo), daí o nome deste livro. Durante a vida conquistou inúmeras amizades influentes como: Procópio Ferreira, Bibi Ferreira, Lúcio Mauro, Arlete Salles, apenas para citar alguns exemplos. Contudo, amado pela crítica e pelo público, o seu último desejo, o de ter o corpo velado no teatro que mais amava, foi negado. De última hora seu corpo foi velado na sala da Maçonaria Conciliação. E sua morte gerou forte repercussão popular e da imprensa. Depois de 15 anos de pesquisa e 57 anos de sua morte, o escritor Sam Castro põe no mercado uma relíquia. Esta obra contém muitos fatos históricos, documentos, fotografias, histórias de amor, fofocas e confusões, um livro perfeito para quem deseja pesquisar sobre o Teatro do século passado, e também imperdível para quem gosta de uma boa leitura de cabeceira. Além disso, o autor e sua equipe irá prestar esta homenagem póstuma, lançando a sua biografia na casa que ele tanto amou e onde ele viveu os maiores personagens da sua história: o Teatro de Santa Isabel. Será o pagamento de uma dívida histórica, para com aquele que tantas alegrias trouxe ao nosso povo. O Evento acontecerá no dia 09 de Junho às 19h, e contará com uma breve apresentação teatral, venda de livros para quem desejar, além da mesa de autógrafos do autor. Sam Castro é escritor e jornalista formado pela Unicap, foi vencedor do XIV Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo pelo curta A Última Diva. É pós-graduado em cinema pela mesma universidade e autor dos livros Ary: Um Bandeirante do Cinema Brasileiro e o já mencionado O Teatro do Mendigo Milionário. Sam já trabalhou em diversas assessorias e colaborou na revista Algo Mais. Serviço:Página do Instagram: @oteatrodomendigomilionario

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Fundaj promove programação sobre Chico Science e os 30 anos do Manguebeat

Uma série de atividades serão realizadas com estudantes da rede pública de ensino do Recife (Da Fundaj) Em homenagem ao icônico Chico Science e aos 30 anos do movimento Manguebeat, liderado pelo artista pernambucano, a Biblioteca Blanche Knopf da Fundação Joaquim Nabuco, em parceria com o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Prefeitura do Recife, vai estar com uma programação especial. Nos dias 6, 13, 20 e 27 de junho, o espaço vai promover a participação de alunos das escolas da rede pública municipal do Recife em exposição, ciclo de conversas, exibição de filmes e de documentários sobre o contexto da efervescência cultural iniciada na década de 1990. “A importância desse evento é homenagear o surgimento do movimento Manguebeat por meio de um dos idealizadores, Chico Science. Esse momento resgata, para conhecimento dos jovens, o que representou o movimento dentro do ambiente musical, do vestiário através de acessórios e efeitos visuais acentuados que estão presentes na cultura pernambucana”, destaca a coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório. A exposição “Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue”, vai reunir os acervos do produtor musical Paulo André Moraes Pires, da Biblioteca Knopf, e obras do artista plástico Ermiro Augusto de Souza Júnior, conhecido como Jacaré, e de Neilton Carvalho. Todo material vai estar reunido na Sala de Leitura Nilo Pereira, já os filmes e documentários serão exibidos na sala do Cinema da Fundação, ambos os espaços estão localizados no campus do Derby. Além das atividades pontuais direcionadas para as escolas municipais, a exposição ficará aberta ao público geral entre 6 de junho e 31 de julho, sempre de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 13h às 19h. Confira a programação das atividades: Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue A partir de 6 de junhoSala Nilo PereiraCampus Ulisses Pernambucano da Fundaj,Derby 6 de junho14h - abertura da exposição, seguida de bate-papo com Cannibal, da banda Devotos,e o jornalista José Teles.Exibição de documentários sobre a trajetória de Chico Science e o Movimento Manguebeat. 13 de junho9h - visitação à exposição,seguida bate-papo com Márcia Cavalcanti, Clezed de Souza e Neilton CarvalhoExibição de documentários 20 de junho18h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com Isaar França, Gilmar Correa da Silva (Bolla 8), e José Lúcio Bezerra Júnior, o Mestre AbissalExibição de filmes e documentáriosApresentação do Maracatu Real da Várzea 27 de junho9h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com o produtor cultural Paulo André, que lançará o livro “Memórias de um Motorista de Turnês”, com Roger de Renor e Ermiro Augusto de Souza Júnior.Exibição de filmes e documentários

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Apelo ecológico

*Por Paulo Caldas  Neste "Arthur, o geladinho", o conteúdo, em ritmo de aventura, contempla um apelo na defesa do meio ambiente. A narrativa conduz à fantasia, os personagens são bichos humanizados, fórmula consagrada, desde sempre, junto ao público infanto-juvenil e aqui habilmente mostrada por Frederico Spencer. O protagonista, um pequeno iceberg, revestido de coragem, soma esforços com seres marinhos: o camarão Leo, o siri Nonô, a baleia azul Fafá, a tartaruga Jupinha e até Arão, o Albatroz. Juntos, fazem de latas, pedaços de isopor e de potes de iogurte, as armas para protestar contra o descaso dos humanos com a ecologia. O autor, reconhecido no universo da poesia em Pernambuco, vivencia feliz comunhão com o primoroso projeto visual assinado pela graphic designer paulista, Janaína Galhardo, o que certifica a publicação nos quesitos mensagem e estética. A coordenação editorial é da Flamingo, São Paulo – Lisboa, a composição de Emanuela Duarte e a impressão e o acabamento da Atlântico Print. Os exemplares podem ser adquiridos pelo site www.livrariaatlantico.com.br, ou pelo fone:  81 98539.9015.   *Paulo Caldas é Escritor

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A intimidade de Gilberto Freyre revelada pelo jornalista Mario Helio

Um livro sobre um “historiador que tenta não se limitar à lógica histórica nem à exata cronologia.” É essa a definição do jornalista e escritor Mario Helio Gomes para A história íntima de Gilberto Freyre, que ele lança pela Cepe Editora em 21 DE JUNHO. Não se trata de uma biografia, mas de um mergulho na obra do intelectual “que considerava a intimidade necessária como veículo para a verdade histórica”, esclarece o autor na publicação. O lançamento será na Casa-Museu Magdalena e Gilberto Freyre, em Apipucos, Zona Norte do Recife, às 18h, aberto ao público. É a antiga residência do casal, que volta a receber visitantes depois de ficar fechada por dois anos. Logo nas primeiras páginas, Mario Helio remete o leitor ao Recife do século 19 e início do 20, com a reprodução de anúncios publicados em jornais para noticiar fuga de escravos, comércio de sítios para moradia na Estrada dos Aflitos, aluguel de amas de leite e transformações na cidade. Esse ambiente rural e de escravidão, avalia o escritor, vai influenciar a vida e a obra de Gilberto Freyre, o famoso historiador e sociólogo pernambucano, nascido em 15 de março de 1900, na citada Estrada dos Aflitos, atual Avenida Conselheiro Rosa e Silva, no alvorecer do século 20. “História íntima é uma expressão dos escritores franceses Jules (1830-1870) e Edmond de Goncourt (1822-1896) que, por assim dizer, norteou a concepção de história do jovem Gilberto Freyre e da qual não se separou, na prática, ao longo de toda a vida. Consiste em encontrar as camadas mais ocultas e secretas da história, inclusive as mais indiscretas”, explica Mario Helio, doutor em antropologia pela Universidade de Salamanca, na Espanha. O título provocativo do livro diz muito sobre o sociólogo. “A ambiguidade reforça algo muito característico em Gilberto: é uma história sem intimidações, ou seja, ele não receia em usar a primeira pessoa e ser mais um personagem da história, pois o seu primeiro trabalho intelectual de fôlego - a dissertação de mestrado - foi uma tentativa de compreender o Brasil do tempo dos seus avós - e Casa-Grande & Senzala teve a ambição de ser uma espécie de autobiografia do Brasil. Sim, a expressão é desse jeito mesmo: não mera ‘biografia’ do Brasil, mas ‘autobiografia’ do país e dele, com sua história, inserido na História. Melhor ainda é a definição dele que está na afirmação de Lúcio Cardoso (escritor): ele sabia como nenhum outro inaugurar uma intimidade”, afirma. Essa relação parcial e apaixonada pela história é narrada pelo autor a partir de uma leitura crítica da produção intelectual de Gilberto Freyre, desde a adolescência. Com 492 páginas, o livro tem origem na dissertação de mestrado em história defendida por Mario Helio na Universidade Federal de Pernambuco, em 1994. “É um desdobramento sem ser uma continuação”, informa. Ele apresenta um Gilberto Freyre romancista, com Dona Sinhá e o Filho Padre e O Outro Amor de Doutor Paulo, e mostra como esses títulos não estão distantes do sociólogo, antropólogo e historiador que aborda a escravidão em Casa-Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos e Ordem e Progresso. No romance e na não ficção, o sociólogo perseguia a verdade histórica, reforça o escritor. Ao ser questionado se esse seria o motivo pelo qual a produção de Gilberto Freyre desperta interesse ainda hoje, Mario Helio responde: “Essa é uma das razões, sim. Não esquecer, porém, de que a busca da verdade num escritor não é maior do que o interesse estético, da imaginação e da linguagem, do vigor e do frescor e certo ar de atemporalidade são feitos os grandes autores, e Freyre é um desses no mundo ibero-americano.” Para produzir A história íntima de Gilberto Freyre, o jornalista também se debruçou sobre o diário da juventude do sociólogo, que morreu em 1987. “Sexo é uma das palavras mais repetidas no seu diário íntimo e em Casa-Grande & Senzala. Tal importância tinha em sua mente que serve como metáfora da relação do leitor com os livros”, relata no livro. Entrevista com o autor Pergunta - Você diz, na publicação, que poucos críticos fizeram uma avaliação equilibrada dos livros de Gilberto Freyre. A história íntima vem com esse papel, de mostrar o escritor sem endeusamento, de alertar para a necessidade de se ler a sua obra com acuro antes de amá-la ou odiá-la? Mario Helio - Sim. Penso que a melhor postura, não apenas intelectual, mas de vida, é aquela de Spinoza: Não ridicularizar, não lamentar nem odiar ou maldizer, mas entender. Uma postura ética, de honestidade e de interesse humano legítimo, mesmo quando algo nos desagrada, seja qual for o motivo. Uma atitude franca e desassombrada é rara entre os brasileiros, muito mais presos a preconceitos, crenças e ideologias do que costuma admitir. A tal “cordialidade” referida no famoso livro de Sérgio Buarque de Holanda está presente como uma coisa negativa, a da emoção contaminar o juízo, e da abordagem parcial, muitas vezes em nome de meras opiniões, sectarismos, militâncias, ser escamoteada. Um escritor com o nível de solidez e grandeza de Gilberto Freyre merece ser lido criticamente, mas sem que isto signifique atacá-lo ou desqualificá-lo. Pergunta - No livro, você fala de críticos que comentam sobre Gilberto Freyre sem ter lido suas publicações. Qual o peso dos rótulos de racista e preconceituoso, atribuídos ao sociólogo, no comportamento desses críticos? Mario Helio - A leitura é uma arte difícil, exigente, e ironicamente, um rótulo que não cabe a Gilberto Freyre e sim a quem o ataca sem haver lido ou ter feito apenas uma leitura superficial e cheia de clichês e adjetivações pré-moldadas, é a de preconceituoso. Nenhum autor brasileiro foi mais despido de preconceitos que ele, nenhum mais corajoso em opinar -muitas vezes contra a corrente - sobre os mais diferentes temas. Quanto a raça e racismo, ele foi o primeiro e ainda o maior dos intelectuais brasileiros, a abordar as questões de raça sem ênfase nos “ismos” e nos conflitos. De tal maneira defendia o equilíbrio e o convívio que pode ser

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Eduardo Gaudencio Lucia Costa Santos e Ricardo Lyra Credito LeoMalafaia

Márcio Almeida e Gabriel Petribú lançam múltiplos inéditos nesta quarta (1º) na Número Galeria

Na ocasião, o espaço de arte, comandado por Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, inaugura área voltada para livros de artistas (Crédito: Leo Malafaia) Nesta quarta (1º), às 17h, Márcio Almeida e Gabriel Petribú se reúnem para lançar obras inéditas e múltiplas na Número Galeria, em Boa Viagem. Gabriel apresenta seu Tremila Riflessioni (ou 3 Mil Reflexões em italiano). Trata-se de um frasco lacrado com 3 mil palavras. Segundo o artista, a inspiração é um dicionário escolar criado pelo filósofo Ludwig Wittgenstein (1889 – 1951), que foi adotado pela escola primária de Otterthal, pequena comunidade na Áustria rural empobrecida dos idos de 1925. “Este dicionário seria um espelho das necessidades linguísticas objetivas, pensado e realizado em conjunto com a comunidade estudantil”, explica. “Servindo-me da ideia de que 3000 palavras poderiam definir um grupo num determinado contexto físico-temporal, resolvi encapsular as minhas palavras com método semelhante”, afirma Gabriel. “Foram reflexões sobre o peso e urgência de cristalizar cada uma delas num conjunto que não voltará a ocorrer. Cada nova tentativa de eleger os 3 mil elementos será um novo contexto, novos significados e pesos”. Ele aponta ainda outro aspecto do trabalho que fecha a trajetória. A manipulação por parte do espectador na esperança de obter a lista completa das palavras é provavelmente inalcançável. Exposto de forma transparente, mas velado pela complexidade. A tiragem é de 10 exemplares. Já Márcio Almeida lança duas obras na ocasião. A primeira dela é Nheë expressão originada do termo nhe em tupi-guarani, que significa “quem fala muito”, e inspirada na sua instalação Nheë Nheë Nheë, Genealogia do Ócio Tropical, que teve como base a interferência das religiões e as estratégias dos colonizadores na catequização os indígenas. A peça, com tiragem de 10 exemplares, é um galho de oliveira com uma pá na ponta, com banho de bronze. “A oliveira é um símbolo do cristianismo, que aqui remete aos jesuítas. Quando eles chegaram ao Brasil, colonizaram os povos originários, primeiro impondo uma língua única, depois rompendo com todos os elementos de cultura que os indígenas tinham”, detalha. “Já a pá simboliza o trabalho ao qual os povos originários foram submetidos – e motivo real pelo qual os jesuítas impuseram novos costumes”. A segunda peça é Occasus, carimbo sobre papel com a frase “Esta obra não compreende as normas da ABNT”. O carimbo tem edição de 10 exemplares, e o papel carimbado, de 100. De acordo com Márcio, o item é uma ironia com o mercado de arte. “Atualmente só valorizam o que se apresenta de um jeito formal, acadêmico”, pontua. “Meu trabalho com certeza não passa pelo crivo dessa mentalidade acadêmica”. O recifense Gabriel Petribú estudou desenho e pintura na Accademia di Belle Arti di Firenze, na Itália, conciliando sua vida entre os dois países desde 2005. Com diversas premiações internacionais, entre elas o 2 Prêmio Lorenzo il Magnifico, Mixed Media/XI Florence Biennale/Florença (2017), participou das mostras coletivas da APG, Ressignificados (2020) e Mistérios do Planeta (2019). Também em 2019, expôs Visioni di un Tardigrada; e dois anos antes, na Florence Biennale / Padiglione Spadolini, ambas exposições em Florença (Itália). Nascido no Recife (PE), Márcio Almeida iniciou sua carreira na década de 1980 e, desde então, desenvolve seu trabalho utilizando variados suportes. Seu olhar e interesse concentram-se em temas do comportamento humano ligados à noção de deslocamento, transitoriedade e pertencimento. Direciona seu foco, também, para questões de geopolítica e de ocupação do espaço urbano. Seu trabalho integra o acervo de instituições como Centro Cultural São Paulo – CCSP (São Paulo,SP), Museu de Arte do Rio – MAR (Rio de Janeiro, RJ), Pinacoteca de São Paulo (São Paulo, SP), Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar (Fortaleza, CE), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – MACRG (Porto Alegre, RS), Museu de Arte Moderna Aluizio Magalhães – MAMAM (Recife, PE), entre outras. Livro – Durante o evento, Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra inauguram na Número Galeria um espaço para livros de artista, também conhecidos como livros-arte ou livros-objeto. São obras em forma de livro, inteiramente concebidas pelo artista e que não se limitam a um trabalho de ilustração. Estarão disponíveis livros de artista de nomes como Paulo Bruscky – e seu Livrobjetojogo, de 1993, feito com placas de metal e ímas -, Marcelo Silveira e Daniel Santiago.

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5 imagens do Recife nas cheias da década de 70

Recortada pelos rios Capibaribe e Beberibe e por uma série de riachos, o Recife tem um histórico de alagamentos e cheias. A década de 70 foi um dos períodos em que a capital pernambucana mais sofreu com enchentes. Hoje, em dia de intensa chuva na cidade, trazemos 5 imagens da cidade nos dias das cheias daquela década. Confira abaixo as imagens. . . . . . *Para sugerir temas para a coluna Pernambuco Antigamente ou para enviar fotos antigas da cidade, mande um e-mail para rafael@algomais.com

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Gabriela Izidoro

Workshop “Provocações Expográficas” abre inscrições a partir desta sexta (27)

A formação, gratuita, acontecerá de 8 a 10 de junho, e é voltada para interessados em aprender sobre a montagem de exposições nas artes visuais. As artes visuais se revelam através de técnicas como pintura, escultura, desenho, instalação, cinema e fotografia, mas cada uma dessas linguagens tem as suas especificidades e milhares de possibilidades, quando se fala em como mostrar o resultado dos trabalhos artísticos ao público. Foi pensando nisso que a produtora cultural Gabriela Izidoro elaborou o workshop “Provocações Expográficas”, uma ação formativa que propõe compartilhar ideias e técnicas sobre esse universo. As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 27 de maio a 1º de junho, por meio do site www.provocacoeslab.com. A iniciativa é realizada pela Mollusca Produções, por meio do Edital Recife Virado, promovido pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Voltado para os profissionais do setor, estudantes, produtores, gestores e demais interessados, o curso acontecerá presencialmente, entre os dias 8 e 10 de junho, na FUNDAJ - Fundação Joaquim Nabuco, campus Derby - Sala João Cardoso Ayres, no horário das 14h às 18h, abordando todas as etapas que culminam na montagem de uma exposição. Durante a formação, os participantes conversarão sobre curadoria, expografia, acessibilidade, preservação e conservação das obras, além da montagem propriamente dita. Além de desmistificar as etapas de criação e de execução de um projeto expográfico, com informações teóricas, o workshop possibilitará a aplicação dos conhecimentos em atividades práticas, possibilitando o acesso a conteúdos que muitas vezes estão restritos aos profissionais do setor e ao universo acadêmico das artes visuais, museologia e áreas afins. O Provocações Expográficas também conta com um diferencial. No encerramento, os participantes poderão marcar uma consultoria individual para apresentar projetos ou ideias sobre as quais estejam trabalhando no momento, contribuindo para a consolidação e execução da proposta elaborada. Para Gabriela Izidoro, a formação fornece meios para que os participantes possam criar e gerir seus próprios projetos, tanto dentro como fora de espaços formais de exposição. “É possível estender o olhar expográfico para espaços públicos e comunidades, que podem criar seus próprios museus comunitários, contando suas histórias e tendo dessa forma uma narrativa mais fiel da sua realidade. É importante ressaltar que cada exposição é singular, não havendo uma padronização no modo de produzir. Mas, havendo sim muita dinamicidade, pois a expografia narra as histórias humanas. Arranja meios e modos de contar e registrar as dinâmicas culturais das pessoas”, comenta a produtora. Ao todo foram disponibilizadas 20 vagas. A seleção se dará através de preenchimento de formulário e carta de intenção, disponibilizado no site do projeto www.provocacoeslab.com. Idealização - Gabriela Izidoro é produtora cultural desde 2009, com experiência em gestão e execução de projetos, atua em diversas linguagens culturais. Nas artes visuais, idealizou o “Confluência - Encontro de Olhares” e o “Cores do Vale do São Francisco”. Também integrou a equipe local de diversas exposições, dentre elas: Athos Bulcão - Tradição e Modernidade; Arnaldo Antunes - Palavra em Movimento; Tomie Othake – Cor e Corpo e Henri Matisse – Jazz. Nas artes integradas foi coordenadora do Continuum – Festival de Arte e Tecnologia e também realizou a Curadoria de Oficinas e Mostra de Vídeo em 2014. Também produziu a pré-conferência da ONU, intitulada UTC - Urban Thinkers Campus Recife, nos anos de 2015 e 2017. Serviço: Workshop “Provocações Expográficas” Inscrições: De 27 de maio até 1º junho no www.provocacoeslab.com Resultado da seleção: até 03 junho Realização do workshop: 08 a 10 de junho, 14h às 18hLocal: Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), R. Henrique Dias, 609 - Derby, Recife - PE. Informações: molluscaproducoes@gmail.com ou www.instagram.com/molluscaproducoes

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ORQUESTRA CRIANCA CIDADA 2022

Orquestra Criança Cidadã realiza concerto oficial gratuito na Igreja da Madre de Deus neste domingo

Em seu segundo concerto oficial da temporada 2022, Orquestra prepara repertório que mistura clássicos pernambucanos e internacionais para tocar no Recife Antigo (Coordenação de Comunicação da OCC) A Orquestra Jovem, principal grupo representativo da Orquestra Criança Cidadã, realiza no próximo domingo (29) o segundo concerto oficial da temporada 2022, na Igreja da Madre de Deus, bairro do Recife, às 16h. Regidos pelo maestro titular da OCC, José Renato Accioly, os músicos apresentarão ao público em um espetáculo gratuito o repertório composto por peças clássicas internacionais e também conterrâneas, com abertura de composições de Ludwig van Beethoven (1770-1827), com “Coriolano, Op. 62” e encerramento a Sinfonia nº 101 em Ré Maior, “O Relógio” de Franz Joseph Haydn (1732-1809). Entre essas, a Orquestra interpretará “Três peças nordestinas”, do pernambucano Clóvis Pereira. “A nossa ideia é sempre ter um repertório equilibrado para que a orquestra vá sempre experimentando compositores e épocas de composição diferentes”, explica Accioly. Segundo ele, cada concerto oficial tem um repertório pensado a fim de promover uma formação mais ampla para os jovens músicos. “Nós optamos por uma sinfonia clássica de Haydn para explorar o universo de outros compositores”, revela. “E também escolhemos fazer uma homenagem aos noventa anos do maestro Clóvis Pereira, o que é muito importante pois precisamos tocar o repertório da nossa terra”. Além de ser um concerto oficial, aberto ao público e gratuito, tocar no coração do Recife ainda é um grande destaque na história da Orquestra Criança Cidadã. “É muito importante poder tocar na Madre de Deus, que é uma das igrejas mais importantes da cidade do Recife, em um domingo à tarde também”, analisa o regente. Essa é uma oportunidade de alcançar espaços além dos teatros e de apresentar o espetáculo aos visitantes do Recife Antigo que buscarem a igreja tricentenária e patrimônio histórico e cultural. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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Ensaio Queen Daniel Castellano

Bruno Hrabovsky traz concerto Queen ao Piano ao Teatro de Santa Isabel

Ingressos para o concerto desta sexta-feira (27) estão à venda no site Guichê Web Três anos depois de trazer ao Recife o espetáculo “Rock ao Piano”, o instrumentista curitibano Bruno Hrabovsky volta à capital pernambucana com mais uma investida na proposta de unir o universo do rock ao instrumento. E numa empreitada ainda mais ousada: adaptar para o piano os hits de uma das bandas mais icônicas do rock, o Queen. É este concerto que ele apresenta, nesta sexta-feira (27), às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Os ingressos podem ser adquiridos no site Guichê Web. Percorrendo palcos pelo Brasil há nove anos, o pianista explica o que o levou a conceber o “Queen ao Piano”: “O ‘Rock ao Piano’ foi surgindo aos poucos, há quase 20 anos, quando comecei a passar o maior número de horas em frente ao piano, estudando. Foi também a época em que comecei a construir meu próprio gosto musical, migrando cada vez mais para o metal. Em 2013, estreei o projeto. Agora, com o Queen, foi algo que também veio aos poucos; passei a prestar mais atenção no repertório do grupo, e vi o quanto um concerto dedicado a eles seria rico, até pela história incrível da banda. Comecei a elaborar o setlist e os arranjos no final de 2019, mas veio a pandemia e só este ano iniciei a turnê”, explica Bruno, que antes de chegar ao Recife, se apresenta, na quinta, em Maceió, a outra cidade nordestina incluída no tour nacional. Dezenove cidades já receberam a performance do artista. A ideia do espetáculo é mesmo fazer uma homenagem à banda britânica. O programa segue em ordem cronológica a trajetória do grupo, apresentando músicas com sonoridades diferentes e pelo menos uma composição de cada um dos quatro integrantes. “Acho que a única forma cabível para narrar a história do Queen com propriedade seria seguir uma ordem cronológica, mas me senti livre para não ser tão ao pé da letra, digamos. Basicamente, me debrucei sobre cada álbum deles, fiz uma seleção prévia, depois passei um pente-fino e acabei tendo que cortar várias das minhas músicas preferidas. Mas estão lá ‘Bohemian Rhapsody’, ‘Radio Ga Ga’ e ‘Love of My Life’, por exemplo”, comenta o pianista. Bruno reafirma que o casamento do metal com o piano é mais natural do que a plateia e fãs das bandas imaginam. “O piano é um dos instrumentos mais completos que existe. Há bastante espaço para peso nele; é só ver algumas gravações de Liszt ou Prokofiev. A meu ver, descer a mão nos riffs do rock e do metal se encaixa perfeitamente em algo que o instrumento sempre esteve disposto a fazer. A ideia do piano ser algo suave não condiz muito com o que o piano é de verdade”, afirma. O ano da volta aos palcos, 2022, será mesmo focado na turnê de Queen ao Piano, mas Bruno já planeja outros projetos. “A única banda à qual eu já tinha dado destaque tinha sido o Pink Floyd. Já tenho duas edições de um concerto tocando uma música de cada álbum de estúdio do grupo, que é, sem dúvida, minha maior influência. Quero muito fazer algo com Led Zeppelin ou Black Sabbath, mas ainda não encontrei um formato que me convencesse para os arranjos. São projetos que provavelmente farei acompanhado com violino ou violoncelo no palco”, diz. Um segundo CD também está nos planos. “Gravei o “Rock ao Piano” no meu CD de estreia, e quero dar continuidade com um álbum duplo interpretando Pink Floyd”, anuncia. Confira o setlist do concerto: “Keep Yourself Alive” (Queen, 1973)  “The Loser in the End” (Queen II, 1974)  “The March of the Black Queen” (Queen II, 1974)  "Stone Cold Crazy" (Sheer Heart Attack, 1974)  "Love of my Life" (A Night at the Opera, 1975)  "You Take My Breath Away" (A Day at the Races, 1976)  "Somebody to Love" (A Day at the Races, 1976)  "Spread Your Wings" (News of the World, 1977)  “Don't Stop Me Now" (Jazz, 1978)  "Sail Away Sweet Sister" (The Game, 1980)  "Under Pressure" (Hot Space, 1982)  "Radio Ga Ga" (The Works, 1984)  "Princes of the Universe" (A Kind of Magic, 1986)  "Scandal" (The Miracle, 1989)  "Innuendo" (Innuendo, 1991)  "Mother Love" (Made in Heaven, 1995)  "No one but you (Only the good die young)" (single, 1997)  "Bohemian Rhapsody" (A Night at the Opera, 1975) SERVIÇO: Sexta-feira, 27 de maio, 20h, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N, Santo Antônio, Recife). Ingressos: R$ 50 e 25 (meia-entrada) pelo site Guichê Web (https://www.guicheweb.com.br/queen-ao-piano_16454)

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Prefeitura lança Programa Recife Cidade Leitora com foco na democratização dos livros

Primeiro equipamento, o Ponto de Leitura, foi entregue no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no bairro de Areias, e dispõe de acervo com mais de 500 títulos (Da Prefeitura do Recife | Foto: Rodolfo Loepert) O prefeito João Campos assinou um decreto, ontem (24), que criou o programa Recife Cidade Leitora, voltado para democratização do acesso ao livro. O ato foi realizado durante inauguração do primeiro equipamento da iniciativa: o Ponto de Leitura no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI), no bairro de Areias. A iniciativa também prevê a criação de edital para apoio financeiro às bibliotecas comunitárias, no mesmo contexto dos recursos viabilizados para manutenção da rede oficial. O cenário pandêmico da covid-19 e o fato de as últimas visitas ao hospital terem sido para tratar do tema foi lembrado pelo prefeito João Campos. "Vir com outro sentido, com um propósito como este, é motivo de muita alegria. É mais do que um símbolo, é uma efetividade, de levar a nossa rede de biblioteca para os demais equipamentos", reconheceu. "Quando a gente alinha os equipamentos que a Prefeitura já tem e a gente agrega os espaços como esse a gente potencializa a gente consegue ganhar escala. Fazer essa inauguração é muito mais do que um símbolo, é uma semente plantada. Uma biblioteca criada é uma janela de oportunidade. Com isso, a gente vai criar uma cultura na cidade de oportunidade de acesso", afirmou o prefeito João Campos. Em parceria com a Secretaria de Segurança Cidadã do Recife, o equipamento inaugurado nesta terça integra o programa Recife Cidade Leitora, que é uma extensão da Rede de Bibliotecas pela Paz, formada pelos equipamentos de leitura nas unidades dos Centros Comunitários da Paz (Compaz), além das bibliotecas públicas de Afogados e de Casa Amarela, como explica o secretário de Segurança Cidadã, Murilo Cavalcante. "É um espaço humanizado, coordenado pela Secretaria de Segurança Cidadã, para que o livro possa melhorar a vida e a autoestima de quem está internado neste hospital", definiu o gestor. A pasta está mapeando novos espaços para a criação dos próximos equipamentos. O local inaugurado conta com mais de 500 livros, revistas, livros terapêuticos de colorir e jogos para trazer bem-estar aos usuários do equipamento. O acervo foi totalmente pensado para atender ao público preferencial do hospital, as pessoas idosas, contando com obras literárias, de saúde, autoajuda, jogos de tabuleiro, memória e quebra-cabeça. "Para nós é uma alegria por termos o primeiro. Já customizamos a biblioteca, já temos carrinhos para levar os livros até os leitos para quem não estiver com condição de frequentar o espaço. Esse cuidado próximo, humanizado, potencializa a recuperação e o tratamento", frisou a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque. O espaço funciona no turno vespertino, das 13h às 17h, e estará disponível tanto aos pacientes como aos acompanhantes e colaboradores do hospital. O espaço seguirá todas as medidas de biossegurança e todos os itens sempre passarão por um processo de higienização após a devolução. Morador do bairro de Casa Amarela, José Gomes da Silva, 91 anos, está internado fazendo tratamento por lesão de pele. Ele foi o primeiro paciente que chegou após a inauguração. Animado, não só reconheceu o bonito espaço criado como também elogiou a gestão municipal pelas ações de manutenção no local em que ele mora, na Rua Adalberto Guerra. "Aqui está tudo muito bonito e a minha rua vai ser um importante ponto de turismo", cravou. O Programa Recife Cidade Leitora chega para contribuir com o processo de humanização dos hospitais e outros espaços públicos, pois o aconchego do local e suas várias possibilidades de leitura e relaxamento poderão minimizar sentimentos de angústia, isolamento, fragilidade física e emocional. HOSPITAL EDUARDO CAMPOS DA PESSOA IDOSA - Primeiro Hospital do Norte-Nordeste dedicado aos cuidados da população com idade de 60 anos ou mais foi inaugurado em 1º de outubro de 2020 e conta com uma estrutura com mais de 8 mil m² de área construída. Possui 72 leitos, sendo 62 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI, para atendimentos de média e alta complexidade. O Ambulatório conta com 13 consultórios, além de sala para procedimentos. Dispõe de Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, com diversos exames disponíveis para população. Já o Bloco cirúrgico possui quatro salas de cirurgia e cinco leitos para recuperação pós-anestésica. Nestes anos de atuação, o hospital já promoveu mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos, realizou mais de 65 mil atendimentos e mais de meio milhão de exames.

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