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Cultura e história

nelida pinon

Escritora Nélida Piñon realiza palestra sobre cultura ibero-americana a convite da Fundaj

A premiada autora conversa sobre suas vivências culturais nos países ibero-americanos a partir de suas origens brasileiras e espanholas. Será dia 30, às 17, pelo YouTube da Fundaj (Da Fundaj) Para além de relações comerciais e políticas, as trocas culturais na chamada Ibero-América, que compreende todos os países do continente falantes do espanhol e do português, sempre foram intensas durante os séculos. Para celebrar esses longevos intercâmbios, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) trará Nélida Piñon, escritora e professora hispano-brasileira integrante da Academia Brasileira de Letras, para ministrar a palestra “Nossas Américas”. Realizada no próximo dia 30, às 17h, a conversa será exibida no canal do YouTube da Fundaj. Proporcionará um mergulho da escritora nas vivências culturais dos países hispânicos e lusófonos da América desde suas civilizações antigas ao fazer literário atual. “Nélida Piñon é uma de nossas escritoras mais celebradas e premiadas, tanto no Brasil, como no mundo hispânico. Como seu sobrenome indica, ela tem sua origem espanhola, ao mesmo tempo em que é brasileira. Ao propormos pensar o mundo ibero-americano, é impossível deixar ela de lado nessa discussão”, destaca o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Segundo o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Mario Helio, a escritora trará uma conversa informal não só sobre sua obra, mas um registro memorialístico completo sobre suas vivências dessa Iberoamérica. “Sua palestra vem em um momento que a Fundaj celebra essas conexões, em especial com o lançamento do livro “Iberotropicalismo- A Hispanidade, os Orientes e Ocidentes na obra de Gilberto Freyre” e de nossa exposição com documentos da Universidade de Coimbra”, relata. As origens hispânicas de Nélida vêm da região da Galícia, terra-natal de seus pais. Se formou em jornalismo pela PUC-Rio e, no ínicio dos anos 1960, começou sua celebrada carreira na literatura, com o romance “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo”. Sua trajetória é repleta de importantes prêmios, como o Jabuti, o APCA e o Príncipe das Astúrias, que já foi concedido para nomes como Amos Oz, Leonard Cohen e Philip Roth. Desde 1989, é integrante da Academia Brasileira de Letras, ocupando a quinta cadeira e também, nos anos 1990, se tornando a primeira presidenta da instituição. “Desde o início da minha formação, me dei conta que o mundo era vasto, sobretudo com o que herdei da cultura brasileira e espanhola, algo que permitiu entender que eu poderia ir além delas. Desde então, sempre amei esse conceito das Américas, tanto a portuguesa, como a espanhola e passei a estudar esses horizontes, em especial, na literatura”, explica Nélida. Ela conta que achava “estranhíssimo” o brasileiro não conhecer o mundo hispano-americano. “Lembro de ter conhecido um argentino que ficou maravilhado comigo porque eu era uma das poucas brasileiras que conhecia Borges, algo que mudou quando veio o boom desses autores”, comenta, acrescentando que falará da trajetória de escritora a partir dessa relação com a América, das grandes civilizações prévias aos meus laços profissionais e de amizade com autores como Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa.

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Exposicao 10 anos Acervo RecorDanca Espaco Cultural dos Correios

RecorDança lança novo site com acervo da dança pernambucana

Na quarta-feira, 30 de março, às 18h, o coletivo pernambucano Acervo RecorDança, por meio do projeto Reconectando a própria história, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, lançará seu novo site com o acervo que inclui recortes não lineares sobre a dança pernambucana. A plataforma disponibilizará documentos, reportagens, podcasts, vídeos, entrevistas, programas, fotos, pesquisas, reflexões e informações das diferentes etapas dos 18 anos do acervo, no endereço: www.acervorecordanca.com. Voltado à produção de conhecimento e à preservação e difusão da memória da dança em Pernambuco, o RecorDança é conduzido por sete pesquisadoras da área: Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente. O novo site conecta a fase inicial do coletivo, de catalogação, organização de documentos e dados históricos, com as etapas posteriores de produção de conteúdos e ações de difusão, como a realização de documentários, podcasts, exposições, publicações, seminários e mostras de videodanças. A plataforma foi desenvolvida a partir de um sistema rizomático, o qual conecta todo o conteúdo do acervo. Os materiais mais antigos, que antes eram acessados de forma isolada, serão conectados aos novos conteúdos através de hipertextos que permitem uma navegação mais fluida e intuitiva, de acordo com o caminho traçado por cada visitante. O site também poderá ser acessado por celular, democratizando os canais de comunicação, além de oferecer ferramentas de acessibilidade para pessoas com baixa visão e daltonismo, através de recursos de alto contraste e dimensão das fontes. Para as pesquisadoras, o trabalho com a memória é, entre outras coisas, uma ação de construção de consciências: de si, do seu entorno, do seu tempo histórico, do seu fazer, de toda uma rede. Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente observam que o trabalho do Acervo RecorDança agrega tanto fazedores de dança em Pernambuco quanto as pessoas envolvidas neste processo. Elas ressaltam, ainda, que a ação marca de forma positiva e contundente a posição das danças pernambucanas no cenário estadual e nacional, com todas as suas diversidades, divergências, complexidades e polifonias. Trajetória O Acervo RecorDança iniciou suas atividades em 2003, a partir de um projeto de pesquisa e documentação. O objetivo era de catalogar, difundir e entrelaçar as mais plurais narrativas de sujeitos diversos da dança pernambucana, coexistentes em um mesmo período de tempo, ao contrário da ideia tradicional de que a história deve ser contada com base em fatos cronológicos e únicos. Na época, o lançamento do acervo mobilizou vários artistas da dança do estado, na doação de materiais e concessão de entrevistas, bem como resultou em uma maior visibilidade para a classe artística. O projeto mais recente do coletivo foi o lançamento, em março de 2021, da terceira temporada do podcast Histórias ao pé do ouvido (HPO). O tema escolhido foi Narrativas Femininas e o produto foi inteiramente construído por mulheres da dança de Pernambuco. Nessa edição, o podcast contou com um grupo de estudos constituído a partir de um chamamento público, com entrevistas e criação de cinco episódios inéditos, além de um ensaio por escrito e a doação do material criado para instituições culturais e educativas de Recife. O projeto teve incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura.

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arte george

A arte de George Barbosa na Livraria Praça de Casa Forte

O artista plástico e pintor recifense George Barbosa, com mais de quatro décadas de trabalho nessa área, será o destaque do mês de abril da Livraria Praça de Casa Forte, com exposição de quadros e curso de pintura "Desenhando na Praça". O público poderá conferir durante todo mês as obras de George, com opção inclusive de aquisição.

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Capa Feira de sonhos cepe

Livro traz histórias de mestres do artesanato

Cepe lança Feira de sonhos - artesanato pernambucano, contando a história de nomes que deixam sua marca num dos maiores eventos do gênero em toda América Latina A história de 11 mestres e mestras que tiveram suas vidas transformadas pela Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) é contada no livro Feira de sonhos - Artesanato pernambucano. Na publicação há relatos de artesãos descrevendo como começaram a ter consciência da importância do próprio trabalho, a partir da exposição na Fenearte, que se consolida como a maior feira do gênero da América Latina. O lançamento da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) será realizado no próximo dia 24, às 19h, na Casa Capitão. Os textos são dos jornalistas Catarina Lucrécia Araújo e Márcio Markman, fotografia de Daniela Nader, que rasga páginas e revela a riqueza produzida por santeiros, rendeiras, mamulengueiros e mestres das mais diversas tipologias. O projeto foi apresentado por Daniela Nader aos seus parceiros da Capibaribe Conteúdo, agência de comunicação criada pelos três autores. Antes da criação da empresa, ela era a fotógrafa oficial da Fenearte. Conheceu o trabalho de mestres e mestras. Viu a transformação pela qual esses artistas passaram ao longo dos dez anos em que ela se dedicou a fazer esses registros. “São histórias realmente inspiradoras, sensíveis, que misturam superação, talento e perseverança. E uma certeza. Quando o poder público atua de forma correta, pode sim fazer acontecer. Transforma a vida das pessoas”, ressalta Catarina Lucrécia. A autora conta que ao final do ano de 2020 o grupo apresentou o projeto Feira de Sonhos ao presidente da Cepe, o jornalista Ricardo Leitão, que acolheu a ideia, adquiriu os direitos autorais do projeto através da Cepe, e assegurou as condições necessárias para viabilizar o livro. Outros volumes já começam a ser produzidos para dar continuidade ao levantamento dessas narrativas. Para visitar os artistas e conhecer um pouco mais do dia a dia deles, a equipe tem viajado por todo o Estado. Neste primeiro volume o grupo contempla os seguintes artesãos: mestra Cida Lima e mestra Neguinha, ambas do Sítio Rodrigues de Belo Jardim; mestra Marliete, do Alto do Moura, em Caruaru, considerada uma das melhores miniaturistas do mundo; mestra Odete, de Poção, uma das mais antigas representantes da renda renascença em Pernambuco; mestre Nido, de Sirinhaém, que fundou a ONG Instituto Jardim das Artes, que oferece cursos gratuitos para ensinar o ofício a jovens em situação de vulnerabilidade; o santeiro mestre Nicola, de Jaboatão dos Guararapes; mestre Benício, de Buíque, no Vale do Catimbau; mestre Neném, de Serra Talhada; mestre Miro, mamulengueiro de Carpina; mestre Joaquim, de Tracunhaém, especialista em fazer versões diferentes de São Francisco; e mestre Fida, de Garanhuns, do Sítio Cavaco, comunidade quilombola, de Garanhuns, próxima à barragem de Inhumas. De acordo com Markman a escolha dos nomes não foi fácil. Os autores procuraram contemplar a diversidade do artesanato de Pernambuco e suas várias tipologias (barro, madeira, renda, pedra, couro etc), assim como a ampla representatividade em cada uma das regiões do Estado, tais como Região Metropolitana, Agreste, Zona da Mata e Sertão. “Outra preocupação foi identificar os artesãos que de fato mudaram de vida depois da estreia no salão dos mestres da Fenearte. Além disso, nos preocupamos em garantir um equilíbrio entre o número de homens e mulheres”, diz o autor, enumerando os critérios. Lançamento do livro Feira de sonhos - Artesanato pernambucano Dia 24 de março Às 19h Endereço: Casa Capitão (Rua Capitão Lima, 124, Santo Amaro) Preço do livro impresso R$ 110,00

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Sidney Rocha

Enciclopédia Itaú Cultural: Roda de Leitura virtual debate três prosas de Sidney Rocha

No dia 23 de março (quarta-feira), o Roda de Leitura virtual, realizado pelo Itaú Cultural quinzenalmente a fim de promover a leitura compartilhada, é dedicada à prosa. São três textos do cearense Sidney Rocha, Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco por sua atuação na educação e na defesa da leitura literária nas escolas. As obras abordadas são: Matriuska, Dois Pontos e Zerocal, todas do livro Matriuska, de 2009. O encontro é mediado pela professora de literatura Renata Pimentel. Para participar, basta reservar o ingresso em https://www.sympla.com.br/evento-online/roda-de-leitura-um-dedo-de-prosa-sidney-rocha/1508094. As prosas de Sidney Rocha falam sobre relacionamentos, seus desgastes, dores e sofrimentos. Zerocal aborda a relação sexual de um casal e a falta de prazer de Camila, que não consegue chegar ao orgasmo com o marido. Matriuska, finalista do Prêmio Telecom de Literatura em 2010, hoje Prêmio Oceanos, fala sobre o encontro em que a mulher revelou todas as suas importâncias para o homem, guardadas na bolsa, inclusive a mais cara de mostrar para alguém, algo que somente algumas pessoas conhecem: uma decisão de morte. Dois Pontos é sobre o pedido de uma mulher para Deus de mais dois dias na Terra para resolver tudo o que ainda precisa tratar. Recebida a benção, ela cumpre com as promessas feitas e, em vão, pede mais um par de dias para terminar o que ainda falta. Sidney Rocha tem textos traduzidos para a Alemanha, Argentina, Colômbia, Estados Unidos e Portugal, onde recebeu o Prêmio Guerra Junqueiro, pelo conjunto de sua obra. Além de Matriuska, escreveu os contos O destino das metáforas, em 2011, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti; e Guerra de ninguém, de 2015. Com o romance infantojuvenil Sofia, conquistou o Prêmio Osman Lins, em 2014. Também, publicou a trilogia Cromane: Fernanflor (2014), A estética da indiferença (2018) e Flashes (2020), todos publicados pela Iluminuras. Roda de Leitura Tem a proposta de fruição e troca entre participantes de todo o País interessados por literatura e com diferentes experiências com o ato de ler. O ponto de partida é o acervo da Biblioteca Itaú Cultural, de onde são escolhidos textos curtos para serem trabalhados, alternando sempre os gêneros entre prosa e poesia.

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livro infantil 1

"A Observadora de Sombras" tem relançamento no Recife

Diante do clamor mundial para ficar em casa, as autoras pernambucanas Maria Anna Martins e Leticia Santiago trabalharam o lançamento do livro infantil "A Observadora de Sombras" de modo exclusivamente digital. Agora, com a vacinação infantil avançando, o evento que gostariam de ter feito desde o início finalmente se realiza: um lançamento com brincadeiras, contação de histórias e muito mais. "Estamos muito felizes em finalmente poder levar 'A Observadora de Sombras' para as crianças num evento bonito na livraria, essa é a primeira vez que contarei a história em um evento aberto no Recife", diz a autora Maria Anna. Na tarde, além de contação de histórias, haverá brincadeiras interativas . "A dinâmica com as crianças vai ser divertida e de forma lúdica elas vão complementar o que aprenderam com a história, que as sombras nos acompanham, fazem parte de nós", comenta a ilustradora Leticia Santiago. Segundo ela, as crianças poderão produzir desenhos a partir do que compreenderam do livro. "O desenho é uma forma muito legal de se expressar, principalmente na infância quando a gente não está tão preso ao conceito de beleza na arte e usa o desenho realmente como forma de expressão", ressalta a artista. "A Observadora de Sombras", publicado pela Editora Flyve, conta a história de Camila, uma menina curiosa que, com o seu caderno amarelo, busca entender as sombras e o medo do escuro. Um convite para trabalhar a observação com as crianças e se divertir. As autoras já planejam repetir a parceria em um novo livro infantil. O evento desta sexta-feira, 25, será aberto a todos e ainda contará com lanche gratuito para as crianças. A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Serviço: Evento de contação de história e relançamento Local: A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Dia e hora: dia 25, 16h30 até 17h30 Preço: gratuito. “A Observadora de Sombras”, de Maria Anna Martins e Leticia Santiago Infantil, para crianças entre 6 e 8 anos, mas pode atender tanto crianças mais novas, quanto mais velhas, dependendo do momento da criança. 30 páginas coloridas Link para a compra na editora: https://www.editoraflyve.com/product-page/a-observadora-de-sombras

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colagemSanzara Rio Capibaribe colagem digital 2019 modelo Sanzara da etnia Xukuru 2

Christal Galeria recebe a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco

Os trabalhos de Ziel Karapotó podem ser conferidos a partir deste sábado (19) A Christal Galeria, no Pina, recebe no próximo sábado, dia 19, a partir das 10h, a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco. A exposição Ziel Karapotó- Como Fumaça, com a curadoria de Bárbara Collier, pretende narrar, através de pinturas, desenhos, objetos e vídeos, os caminhos que conectam as pessoas com suas origens, através da procedência enquanto grupo humano. A mostra, que tem o apoio da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, poderá ser conferida até o dia 30 de abril, com entrada gratuita e aberta ao público. A abertura contará com Roda de Toré, às 17h, com a participação de Nilton Júnior e Izabelle Mota. Em Ziel Karapotó – Como Fumaça, os trabalhos apresentados passam pela potência expressiva, cosmologia e resistência na luta por territórios do seu povo de origem, a etnia Karapotó (povo indígena da região do Baixo São Francisco, na zona rural do município de São Sebastião no estado de Alagoas), até a coragem do artista em tomar rumos diversos no campo das Artes Visuais, assim como a fumaça que sai da sua xanduca (cachimbo), que se expande e penetra nos espaços visíveis e invisíveis. “Seremos levados para aquilo que não conseguimos falar, mas sim ver e sentir. Através de obras que derivam do sonho, do segredo, do sagrado, o chão da Christal Galeria se tornará um espaço de troca e representação desse país inventado e forjado chamado Brasil”, explica Bárbara Collier, curadora da exposição. Mesmo jovem, Ziel Karapotó acumula mais de 10 prêmios no campo do audiovisual, como "Um Outro Céu", premiação organizada pela rede de universidades da Bahia (UFBA, UNEB, UFRB), do Pará (UNIFESSPA), Inglaterra (Sussex), com apoio da Fapex e junto do movimento indígena, através da APOINME. Além disso, em 2020, obteve Menção Honrosa na 7ª edição do EDP nas artes do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo; e em 2021 foi "Criador Talento" pela Rede Globo, sendo um dos autores Indígenas do "Especial Falas da Terra", um marco na história da TV brasileira. “Trazer para uma galeria de Arte Contemporânea um jovem artista como Ziel Karapotó, no início de sua próspera e profícua carreira, é reverberar todo potencial de seu lugar de nascença, lugar este onde o pisar na terra e do bater o pé no chão é tão ritualístico como cotidiano. É abrir espaço para que a poeira que sobe, da fumaça que corta e guia de suas tradições se transformem em técnica, em tema, em ligação com suportes prezados pelo universo das Artes Visuais”, exalta a galerista, Christiana Asfora Cavalcanti. PERFIL DO ARTISTA – Indígena de Karapotó, Ziel nasceu na comunidade Terra Nova no estado de Alagoas. Além de artista visual, atua como performer, realizador audiovisual, fotógrafo, curador e arte-educador. Em seus trabalhos aborda as questões das identidades indígenas e utiliza do próprio corpo como ferramenta discursiva e construtiva de um pensamento anticolonial. Tem no currículo uma vasta participação em exposições coletivas, ensaios fotográficos e várias performances realizadas tendo a cultura indígena como tema abordado. Serviço: Ziel Karapotó – Como Fumaça Quando: De 19 de março a 30 de abril de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes Entrada Gratuita e aberto ao público Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266.

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CIDADE DE PEDRA 3

Curta-metragem 'Cidade de Pedra' estreia nesta sexta (18), em Toritama

Escrito pela pernambucana Valderiza Pereira, o curta-metragem “Cidade de Pedra” tem lançamento nesta sexta-feira, 18.03, em Toritama, no Agreste Setentrional de Pernambuco. A exibição do documentário será no Cine Aurélio, às 18h. O evento é gratuito.O filme inova o cenário cinematográfico local ao conduzir uma narrativa que trata sobre a pré-história de Toritama. “Eu cresci na cidade de Toritama, passei minha infância inteira andando nesse Sítio Histórico, mas foi durante a pandemia que pude me aprofundar e pesquisar mais sobre as pinturas rupestres. Foi quando percebi que ninguém aqui faria um trabalho para valorizar as riquezas do local e decidi iniciar o projeto”, destacou Valderiza Pereira.Durante as gravações do documentário, foram encontradas diversas pinturas rupestres e sinais de antigas civilizações, inclusive, ossadas de prováveis preguiças gigantes que podem datar mais de 10 mil anos. Os sítios arqueológicos visitados foram Matumbos, Antão e Vila São Benedito, todos localizados na zona rural da cidade.A produção desse documentário é uma tentativa de resgate das artes rupestres e da história antropológica de Toritama. “Ouvimos proprietários de terras, historiadores, antropólogos, escritores e moradores que falam de geração em geração sobre os índios nômades que moraram nas localidades", pontuou a diretora.

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Marcelo Silveira abre Hotel Solidão na Galeria Janete Costa

Abertura da exposição será no próximo sábado, 19 de março O artista plástico pernambucano Marcelo Silveira abre, no próximo dia 19 de março, às 15h, a exposição Hotel Solidão, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra, que é uma exposição individual do artista, reúne nove trabalhos de Marcelo Silveira, que em sua poética, sempre faz um movimento de tentativa de lembrança. A exposição fica no Dona Lindu, de quarta a domingo, das 15h às 19h, até 29 de maio. O que está esquecido está só. O que é recordado, relembrado, reposicionado, vive, pulsa. Em sua inspiração, Marcelo Silveira sempre faz o exercício de olhar para o que foi esquecido, para o que ficou para trás, e, a partir dessas matérias, criar, fazer do esquecimento lembrança. Não é diferente com Hotel Solidão uma exposição que reúne produções de vários períodos do artista e que coloca o observador num lugar proposto por Marcelo em seus trabalhos: olhar para o futuro sem esquecer o passado. Com uma sequência de colagens se desenha Hotel Solidão, que surgiu quando há alguns anos chegou às mãos do artista uma coleção da revista Grand Hotel – A mágica revista do amor, com exemplares que iam de 1947 a 1955. “A publicação, voltada para o público feminino, trazia na capa imagens de um amor sonhado, desejado, mas que não retratava a realidade vivida”, conta Marcelo. Através do olhar do artista nasceu Hotel Solidão (2020/2021), que nos sugere outras leituras, outras narrativas possíveis. “Lembrar do que foi esquecido – práticas, modos de usar e fazer, e transformar em lembranças e não em passado. Talvez esse seja o elemento presente nas exposições daqui e de Nova Iorque”, comentou o artista, lembrando que Hotel Solidão também está em exposição na “Big Apple”, retratada através de outras obras de Marcelo. Entre os trabalhos que compõem a exposição Hotel Solidão, na galeria Janete Costa, está Open (2015/2022), onde é possível ver o artista utilizar pedaços do que hora foi um closet para compor uma espécie de confessionário, de caixa formada por pedaços de madeira de vários tipos, basculantes, que deixam a luz e o nosso olhar entrar. Também tem Nas Colunas para Plínio (2021), mais um trabalho que o artista se utiliza de material esquecido, descartado (pequenas peças de azulejo para quinas de piscinas) que agora formam blocos que remetem à arquitetura clássica. Sim, Marcelo busca recorrentemente essa relação com a arquitetura, com trabalhos que ocupam espaços e dialogam, conversam, firmam pactos. “São apropriações de elementos originários do esquecimento, dos resíduos da cidade, objetos que foram descartados, que não foram usados na arquitetura”, comenta o artista. Marcelo Silveira é um nome importante das artes plásticas contemporânea brasileira e produz regularmente desde os anos 1980. Suas peças, que se inserem entre o erudito e o popular, questionam categorias pré-estabelecidas e desafiam o espectador especialmente pela hibridez e pelo uso de materiais distintos. Serviço:Hotel Solidão - Marcelo SilveiraAbertura: 19 de março de 2022, das 15h às 19hEncerramento: 29 de maio de 2022Onde: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu / Av. Boa Viagem S/N – Boa Viagem

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As Severinas lançam “Não Tento Mais” na próxima sexta-feira

Celebrando o amor, o tempo das coisas e o fluxo da vida, As Severinas lançam, na próxima sexta-feira (18), o clipe “Não Tento Mais”, no canal da banda no YouTube. A canção também estará disponível em todas as plataformas digitais de música na mesma data. As Severinas, após terem a sua trajetória artística premiada e reconhecida no festival Janeiro de Grandes Espetáculos, vão apresentar essa novidade e muitas outras ao longo de todo o ano de 2022. O single “Não Tento Mais” é autoral e inédito, e o embalo desse forró vai convidar todo mundo a dançar juntinho. Monique D’Angelo, que faz voz, declamações e sanfona em As Severinas, é o nome por trás da letra e da música que os fãs conhecerão na próxima sexta-feira (18). “A construção dessa música foi no começo de 2018. Eu não parei para fazer a melodia e depois a letra, ou vice-versa, ela já veio construída. Eu só peguei o acordeon para pegar o tom que era adequado à minha voz. Foi quase de improviso, foi inteira”, contou ela. “É um amor que acabou. A personagem está desistindo de tentar esquecer, saindo do processo de lutar contra algo que de fato ainda existe. Ela resolve continuar sentindo, sem lutar contra. Assim como Clarice Lispector traz no livro ‘Água Viva’, ‘é só não lutar contra, é só deixar fluir’. Desejo que as pessoas sintam a canção como sendo delas”, acrescentou Monique. Além de Monique D’Angelo e das integrantes de As Severinas Marília Correia (zabumba) e Isabelly Moreira (triângulo e declamações), a gravação do clipe contou ainda com a participação de Silvio Ferraz (sanfona) e Kleber Gomes (bateria). A direção, o roteiro e a produção ficaram por conta de Karl Marx. Kleber Gomes foi o responsável pela direção de fotografia, edição e finalização. As imagens de apoio e making-of são de Max Rodrigues; os figurinos, de Cida Souza; Roadie set, Diego Adones. A gravação do vídeo foi feita num cenário verde, na Casa Grande das Almas, em Triunfo, Pernambuco. As Severinas é grupo exclusivo da Agência Cultural de Produção e Criação.

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