Arquivos Cultura E História - Página 121 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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9 igrejas barrocas nos bairros centrais do Recife

Ao tratar sobre a importância de revitalizar os bairros centrais do Recife, a coluna Última Página, do arquiteto e consultor Francisco Cunha, destacou a presença da arquitetura barroca na cidade. Mesmo após décadas de processos tortuosos de demolições que descaracterizaram principalmente os bairros de Santo Antônio e de São José, a maioria desses templos permanecem de pé e muitos com atividades. Na sua proposta de recostura do Centro do Recife, Francisco Cunha sugeriu que ela seja feita a partir de uma articulação levando em consideração o "extraordinário patrimônio Barroco/Rococó que tanto encantou e encanta os historiadores da história da arquitetura". Diante do impulso desse debate, que surge em decorrência do também recente lançamento do Escritório Recentro de Gestão, no final do ano passado, a coluna Pernambuco Antigamente destaca hoje parte desse conjunto arquitetônico que pode inspirar a recostura do centro da cidade.   1. Matriz de Santo Antônio (Acervo do IBGE)   2. A Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo foi construída em 1687 (Imagens da Biblioteca do IBGE)   3. Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos   4. Igreja de São Pedro   5. Igreja de Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos, em 1880 6. Pátio do Terço, em 1904 7. Igreja dos Martírios (demolida na década de 70) 8. Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares 9. Capela Dourada     Pelo Google Maps, o trajeto abaixo chegando às 9 igrejas destacadas no post seria feito em 31 minutos.   *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Feira de Troca de Livros incentiva leitura no Recife

Acontece neste sábado (5), a feira ‘Troca Troca de Livros’. Com entrada gratuita, a ação que será realizada no Shopping ETC, nos Aflitos, tem o objetivo de incentivar o hábito da leitura, possibilitando que as pessoas compartilhem histórias através da troca de livros usados por outros. Segundo a organização, é necessário que o interessado separe exemplares que estejam em bom estado de conservação para participar da experiência. A troca dos livros pode ser feita no horário das 10h às 17h, no stand montado no piso principal do centro de compras. Segundo a administração do local, o Troca acontece há quatro anos, nesse período de pandemia e epidemia, é necessário o uso de luvas descartáveis para tocar nos livros e principalmente o uso de máscara facial. Quais são as regras para participar? Livros didáticos, acadêmicos, de poesia, livros em outros idiomas ou livros distribuídos gratuitamente não serão aceitos. Não é permitido fazer reservas de livros, assim como livros didáticos, acadêmicos, de poesia, livros em outros idiomas ou livros distribuídos gratuitamente não serão aceitos. Não é permitido a venda dos livros. Cada livro doado dá direito a outro livro na feira, ao entregar um livro para troca, a ação de retirar outro deve ser imediata. SERVIÇO: Feira de Troca de Livros incentiva leitura no Recife Onde: Shopping ETC, na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 1460, Aflitos, Recife Quando: 5 de fevereiro de 2022 Horário: 10h às 17h Entrada: gratuita Informações: (81) 3243.8212

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Jefte lança single em que assina todas as funções musicais

O poeta, compositor e produtor Jefte Amorim lança na quinta-feira, dia 03 de fevereiro, "Aquarela para João", seu single de estreia como artista da música. A faixa é um presente para o enteado do autor, João Trigueiro, e surgiu de um amigo secreto em família. Com três minutos e vinte e dois segundos, Aquarela para João é um Latin Jazz baseado no ritmo do Baião e do Coco. Com arranjo pensado para jazz trio, a faixa tem contrabaixo, piano e bateria executados pelo próprio compositor. "Além de single de estreia, Aquarela para João é um laboratório pessoal de experimentação na música, em que assino a composição, arranjo, execução instrumental, produção musical e mixagem da faixa", pontua Jefte, que também pintou a mão a capa do trabalho - a aquarela que criou como presente. Jefte, já conhecido por seu trabalho na poesia e curadoria artística do Esperantivo - Casa, Comida e Cultura, começou a compor e produzir musicalmente a partir de uma experiência impactante que viveu. "Em junho de 2021, pela primeira vez na vida, tive uma crise de ansiedade. Foi ela que me lançou na busca de coisas que me fizessem pleno, e a música foi o que me curou desse processo. Ali surgiu um eu compositor, produtor musical, e, com isso, nasceram novos projetos", destaca. O single, que também marca a estreia do selo independente pernambucano Esperantivo, foi inteiramente gravado e produzido no Esperantivo Home Studio. Para quem deseja ouvir a faixa, ela já está disponível para pré-save nas plataformas de streaming de música através do link https://jefte.me/aquarela-para-joao MÚSICA COMO PRESENTE Entre os novos projetos, estão a transformação do próprio Esperantivo - Casa, Comida e Cultura em selo de música independente e a criação de músicas por encomenda como presentes de casamento ou aniversário. "Muitas pessoas convidam músicos para tocar em seus casamentos. Mas imagine só poder contratar um compositor e produtor para criar uma música só sua, que vai estar nas plataformas de música e todo mundo poderá ouvir?", provoca. A ideia de criar músicas exclusivas surgiu do próprio presente para o enteado, com o single "Aquarela para João". Com a experiência, Jefte passou a desenvolver a criação como um produto e já tem aceitado encomendas. "Recebi a demanda de criar uma música para um casal, que estou desenvolvendo, e quem desejar criar algo para si como um momento especial pode me contatar através das redes sociais", afirma. Para quem deseja acompanhar as criações do autor, basta seguí-lo no Instagram através do @jefamorim e realizar o pré-save do single Aquarela para João para acompanhar os lançamentos.

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Programação virtual do 4º Janeiro Sem Censura vai de 4 a 20 de fevereiro

O Coletivo de Dança-Teatro Agridoce exibe, a partir da próxima sexta-feira (04/02), a programação virtual do 4º Festival Janeiro Sem Censura. Obras teatrais, shows, filmes e performances serão exibidos gratuitamente através do YouTube, uma maratona de apresentações culturais online que levanta a bandeira contra a censura artística e a opressão contra vivências de pessoas LGBTQIA+, mulheres, negros e outras minorias. Ao longo de três fins de semana, até 20 de fevereiro, o Janeiro Sem Censura 2022 transmite apresentações pré-gravadas e exclusivas para o festival. Na programação constam espetáculos teatrais, a exemplo de “Eternamente Bibi”, uma homenagem a Bibi Ferreira pela atriz transformista Letícia Rodrigues; e “Se beber, não dirija”, performance com Sharlene Esse, atriz trans pernambucana homenageada pelo festival. Também haverá shows com as cantoras RENNA e Benedita Arcoverde, com o duo musical Barbarize e a performance “Flor de Romã”, que une artistas dos coletivos pernambucanos Agridoce, Daruê Malungo e D'Improvizzo Gang - DIG. Serão transmitidas, ainda, duas mesas de debate com convidados especiais - “Visibilidade Trans” e “Preterida: como sobreviver em uma sociedade branco centrada?” A programação virtual do festival começaria apenas no próximo dia 14/02, mas devido ao avanço da Covid-19 em Pernambuco neste janeiro de 2022, o 4º Janeiro Sem Censura precisou antecipar a agenda. As apresentações e as mesas de debate, que ocorreriam presenciais no Espaço Cênicas, no Bairro do Recife, desde o último 25 de janeiro, foram apenas gravadas sem presença de público para transmissão no YouTube. Outra atividade que também sofreu alterações foi a Mostra Cine Pitangas, que, a princípio, receberia público presencial no Teatro do Parque para uma exibição de sete filmes. As obras audiovisuais também serão transmitidas pelo YouTube, levando as pautas defendidas pelo festival não apenas para o público pernambucano, mas também para todo o Brasil. A única atividade presencial mantida é a Oficina (Trans)Passar em Foco, que segue sendo realizada no Museu de Arte Afrobrasileira Rolando Toro (Muafro), para público reduzido e com respeito aos protocolos de segurança contra a Covid-19. O Festival encerra no dia 20/02 com transmissão do experimento cênico fruto de vivência de pessoas trans, travestis e não-binárias com o Coletivo Agridoce. O intuito é dar apoio em formação artística a essa população e inseri-la no circuito cultural de Pernambuco. SERVIÇO: 4º Janeiro Sem Censura - Programação virtual De 04 a 20 de fevereiro de 2022 Exibições gratuitas no YouTube do Coletivo Agridoce Informações completas: Instagram @teatroagridoce / teatroagridoce@gmail.com

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"A literatura é um grito de dor"

Cinco anos após ter sido acometido por um AVC, depois de dois anos de pandemia e completando 75 anos em 2022, Raimundo Carrero segue produzindo e respirando literatura. A escrita e a leitura estão na sua rotina na sala de sua casa. Vários livros nas mesinhas ao lado da poltrona onde ele mergulha no seu universo ficcional, ao lado de quadros e lembranças da sua longa carreira. Com uma caminhada profissional assumindo os papéis de jornalista, professor, gestor público, autor de peças, contos e romances, ele retoma nos próximos dias a sua oficina de literatura, que é reconhecida nacionalmente. Foi nesse período de preparação dos encontros literários e da produção de um novo livro que ele conversou com Rafael Dantas sobre o momento cultural do País, sua trajetória e os planos que ainda fazem seus olhos brilhar. Entusiasmo, aliás, foi a palavra que ele, que é vencedor de alguns dos maiores prêmios da literatura brasileira, mais repetiu ao longo deste bate-papo sobre sua carreira, sobre o momento atual da literatura e sobre o projeto do que poderá ser seu último livro. No início da entrevista, entregamos para Carrero uma reprodução da sua primeira reportagem, de 24 de dezembro de 1969, no Diario de Pernambuco. Você lembra da sua primeira matéria assinada no Diario de Pernambuco? De cabeça é difícil. A primeira reportagem assinada foi essa aqui. Rapaz, onde é que você arrumou isso? Isso é muito importante para mim. Foi esta matéria que me fez entrar no Diario de Pernambuco. Dezembro de 1969. Eu estava estagiando. Você está me causando uma emoção incrível agora. Evaldo Costa (diretor do Arquivo Público de Pernambuco) lutou para localizar isso e não conseguiu. Quando você pensou em começar a escrever? Um dia eu decidi ser escritor. Eu já escrevia, mas decidi ser escritor. Quando eu era ainda adolescente, pensei: vou escrever contos. Mas o que é um conto? Fui na Companhia Editora Nacional, era a maior do Recife na época, na Rua Imperatriz. E me venderam Antes do Baile Verde, de Lygia Fagundes Telles. Eu comprei, fui para casa, comecei a ler, me entusiasmar e aquilo foi muito bom. Então, eu sempre fui muito ousado, quando comecei a ler mais e escrever. Como foi o seu começo no jornalismo? Um dia pensei: eu preciso trabalhar. Aí eu fiz um concurso na Companhia Brasileira de Vidros, era uma vaga especializada para contador e eu fui reprovado. Na ansiedade de entrar no mercado de trabalho, descobri que o Banorte periodicamente realizava uns concursos para atrair funcionários para o banco. Eu fiz e passei, mas no psicotécnico terminei reprovado. Na prova oral, a moça disse: “o senhor não tem espírito nenhum para bancário. Se o senhor quiser tentar, eu aprovo e o senhor entra. Mas…” Eu respondi que não queria um emprego para o resto da vida, mas para entrar no mercado de trabalho. Ela me disse para procurar outra coisa, deixou em aberto e perguntou: “Vá tentar a sua área de atividade. Qual é a sua área de atividade?”. Eu disse que gostava de escrever. Ela disse para eu procurar Ariano Suassuna, Hermilo Borba Filho… Daí comecei a achar que poderia ser jornalista. Como foram os primeiros passos no jornalismo? Eu me candidatei ao estágio no Jornal do Commercio. Era um estágio até bem-feito. Mas o JC estava entrando na primeira grande crise financeira da empresa e quase quebrou. Ainda assim, fiquei uns três meses. Quando terminou o período, estava aprovado, mas não tinha emprego. Desci a escada e fui ao Diario de Pernambuco. Também disseram que não tinha estágio. Mas mesmo assim, todos os dias eu ia para lá e ficava de meio-dia até umas 3 da tarde, conversando, ouvindo, sabendo como se fazia o jornal. E o Dr. Antônio Camelo chamou o chefe de reportagem, Ivancil Constantino, e mandou me dar uma pauta. Comecei a entrar em crise porque não conseguia trabalho, fazer estágio, nem escrever. Só publicavam umas coisinhas, bobagens. Eu pensei que estava ficando velho e não tinha feito nada, mas só tinha 20 anos. Mas na minha cabeça já era muito. Então apareceu a Santinha, em Alagoa Nova, uma criança que dizia que estava vendo Nossa Senhora. Como de candidato a estagiário você mergulhou nessa história? Na época, o Diário da Noite, que fazia umas matérias espetaculares, disse na manchete: Fanáticos sequestram a Santinha de Alagoa Nova. Aí o jornal começou a entrar em crise: vamos mandar alguém. Começou a ouvir os repórteres e ninguém quis. Daí me convidaram: “Você quer ir acompanhar essa história da santa? Não paga nada, não. Mas você abre o caminho”. Quando cheguei lá disseram que a Santinha não falava com ninguém. Fui na feira, comprei uma boneca bem grande e levei para ela. O jornal achou isso extraordinário. E foi manchete. Passei uma semana lá, uma semana fazendo matérias. A partir daí, eu já estava contratado, comecei a ser jornalista do Diário de Pernambuco. Cheguei no jornal em junho de 1969. E eu aproveitava e escrevia críticas literárias. Eu lia muito, na época, lia excessivamente para um rapaz que não tinha uma formação acadêmica, eu escrevia quatro a cinco artigos por semana. Geralmente as pessoas falam com o Carreiro escritor. Mas antes de falarmos de literatura, quem foi o Carrero jornalista? O Diario de Pernambuco se entusiasmava muito comigo porque apresentei uma massa de trabalho grande. Tinha uma disposição para o trabalho imensa, o que é uma coisa natural na minha vida. Eu sou entusiasmado e trabalhador. Não tinha nenhuma experiência de redação jornalística. Eu comprava na banca o Jornal do Brasil e a Última Hora, que eram os melhores jornais da época, acordava cedo no domingo, colocava os dois jornais na mesa e ia treinar. Ler o jornal, copiar o que eles faziam e criar como seria a minha redação. O jornal me pedia para fazer reportagens do dia a dia, o que se chama hoje Vida Urbana. Até que comecei a cobrir os setores de trânsito e telecomunicação. Isso em 1970. Às

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Acervo RecorDança comemora 18 anos de criação com ações pedagógicas

No dia 3 de fevereiro (quinta-feira), às 19h, o coletivo pernambucano RecorDança realiza em seu perfil do Instagram @acervorecordanca o primeiro de quatro encontros on-line, que abordarão pedagogicamente a memória e a difusão da dança. As ações, que integram o projeto Reconectando a própria história – Acervo RecorDança, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, comemoram os 18 anos do grupo e abrem caminhos para o lançamento de um site com o acervo do coletivo no dia 23. Voltado à produção de conhecimento e à preservação e difusão da memória da dança em Pernambuco, o RecorDança é conduzido por sete pesquisadoras da área: Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente. Neste primeiro contato virtual com o público em comemoração aos 18 anos do coletivo, as idealizadoras apresentam o projeto, as escolhas curatoriais descentradas, as metodologias de trabalho e a concepção de criação da plataforma virtual. Informações atualizadas sobre cada ação podem ser encontradas também nos perfis do Acervo RecorDança no Instagram (@acervorecordanca) e no Facebook (acervo.recordanca). Após a live de estreia do projeto, a próxima ação será realizada via Zoom. Intitulados como Residência artística Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar, os encontros acontecem nos dias 9 e 10 (quarta e quinta-feira) convidando artistas e grupos interessados em curadorias que deem visibilidade a produções artísticas realizadas durante a pandemia. Serão disponibilizadas 15 vagas e as inscrições devem ser feitas gratuitamente na plataforma Sympla, a partir do dia 3. No dia 11, às 19h, acontece nova live no perfil do RecorDança no Instagram, agora com o tema Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar. O foco é o resultado da residência abordada na etapa anterior. O encontro também conta com o anúncio do Ocupe RecorDança: Danças, memórias e pandemia, ação de ocupação das mídias sociais do Acervo RecorDança por artistas e grupos com curadoria coletiva feita durante a residência artística, programada para acontecer entre os dias 14 e 18 de fevereiro. Site Acervo RecorDança A conclusão do projeto acontece no dia 23 de fevereiro, às 18h, com o lançamento do novo site do Acervo RecorDança www.acervorecordanca.com. Ele conecta a fase inicial do coletivo, de catalogação, organização de documentos e dados históricos, com as etapas posteriores de produção de conteúdos e ações de difusão, como a realização de documentários, podcasts, exposições, publicações, seminários e mostras de videodanças. A plataforma foi desenvolvida a partir de um sistema rizomático, o qual conecta, por links, documentos, fotos, programas, vídeos, áudios, entrevistas, pesquisas, reflexões e informações das diferentes etapas do acervo. Assim, materiais mais antigos, que antes eram acessados de forma isolada, serão conectados aos novos conteúdos através de hipertextos que permitem uma navegação mais fluida e intuitiva, de acordo com o caminho traçado por cada visitante. O site também poderá ser acessado por celular, democratizando os canais de comunicação, além de oferecer ferramentas de acessibilidade para pessoas com baixa visão e daltonismo, através de recursos de alto contraste e dimensão das fontes. Para as pesquisadoras, o trabalho com a memória é, entre outras coisas, uma ação de construção de consciências: de si, do seu entorno, do seu tempo histórico, do seu fazer, de toda uma rede. Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente observam que o trabalho do Acervo RecorDança agrega tanto fazedores de dança em Pernambuco quanto as pessoas envolvidas neste processo. Elas ressaltam, ainda, que a ação marca de forma positiva e contundente a posição das danças pernambucanas no cenário estadual e nacional, com todas as suas diversidades, divergências, complexidades e polifonias. Trajetória O Acervo RecorDança iniciou suas atividades em 2003, a partir de um projeto de pesquisa e documentação. O objetivo era de catalogar, difundir e entrelaçar as mais plurais narrativas de sujeitos diversos da dança pernambucana, coexistentes em um mesmo período de tempo, ao contrário da ideia tradicional de que a história deve ser contada com base em fatos cronológicos e únicos. Na época, o lançamento do acervo mobilizou vários artistas da dança do estado, na doação de materiais e concessão de entrevistas, bem como resultou em uma maior visibilidade para a classe artística. O projeto mais recente do coletivo foi o lançamento, em março de 2021, da terceira temporada do podcast Histórias ao pé do ouvido (HPO). O tema escolhido foi Narrativas Femininas e o produto foi inteiramente construído por mulheres da dança de Pernambuco. Nessa edição, o podcast contou com um grupo de estudos constituído a partir de um chamamento público, com entrevistas e criação de cinco episódios inéditos, além de um ensaio por escrito e a doação do material criado para instituições culturais e educativas de Recife. O projeto teve incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura. SERVIÇO: Rumos Itaú Cultural 2019-2020 Reconectando a própria história – Acervo RecorDança   Live Reconectando a própria história Dia 3 de fevereiro (quinta-feira), às 19h Em: @acervorecordanca Encontro Residência artística Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar Dias 9 e 10 de fevereiro (quarta e quinta-feira) Das 14h30 às 18h30 Em: Zoom Inscrições gratuitas pelo Sympla 15 vagas Live Danças, memórias e pandemia: caminhos de curar Dia 11 de fevereiro (sexta-feira), às 19h Em: @acervorecordanca OCUPE RecorDança: Danças, memórias e pandemia  De: 14 a 18 de fevereiro Lançamento do novo site do Acervo RecorDança Dia: 23 de fevereiro, às 18h Em www.acervorecordanca.com

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Clarice & Henrique (por Paulo Caldas)

* Paulo Caldas O conteúdo do “Clarice Lispector no coração do Recife”, recente lançamento do escritor Henrique Inojosa, não se resume aos roteiros pré-estabelecidos, a simples compilações, nem ao transcrever enfadonho de horas e horas de depoimentos gravados. Aqui, o autor encarna sentimentos e emoções intrínsecos da biografada, virtudes que tornam os escritos singularmente autênticos, trajados de puro afeto, natural de quem enxerga com o coração, respira a genialidade; coisas inexplicáveis à nossa vã filosofia. Além do mais, ruas, becos, praças e vielas, a Boa Vista, o Capibaribe. Cenários da narrativa, de modo particular, cederam a inspiração de Clarice a Henrique, que, de oficio, constrói, cena por cena, com o uso adequado de recursos técnicos. Tal Clarice, ao escrever, ele parece ouvir conselhos do seu mundo interior. Rico em imagens significativas, colhidas de renomados acervos, o livro traz o selo da Mirada, coordenação editorial de Taciana Oliveira, projeto visual de Rebeca Gadelha e prefácio de Helder Remígio de Amorim. Os exemplares podem ser adquiridos com o autor e entregues em domicílio, através do PIX chave: claricenocoracao.livro@gmail.com *Paulo Caldas é Escritor

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Cabocolino, documentário leva a cultura pernambucana para a 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Cabocolino é um documentário de 15 minutos, que retrata a vida do “Seu João de Cordeira”, o personagem trafega com desenvoltura em assuntos afetos a ancestralidade, a ecologia, ao meio ambiente, ao homem e seu habitat, sua crença e seus valores, numa narrativa carregada de sonhos, sons, cores, movimentos e dança. Agricultor aposentado de 78 anos, que na dança, ainda faz suas acrobacias como uma criança. O artista popular luta para manter viva a tradição do Bloco de Caboclinhos do Sítio Melancia em João Alfredo PE, agreste pernambucano. O filme aborda a importância da preservação da cultura e do bloco nos folguedos carnavalescos. Uma tradição que vem passando por várias gerações. O roteiro traz também a narrativa de vida da história do avô do personagem, que, por conta de dificuldades climáticas, migrou para a cidade de Juazeiro do Norte-CE e conviveu muito próximo ao Padre Cícero. Ao falecer, o Padre Cícero o enterrou, segundo “Seu João de Cordeira”, em um solo sagrado. O personagem tinha um sonho de prestar uma homenagem ao seu avô em Juazeiro do Norte-CE. O documentário traz essa jornada de fé, de lutas, de cultura e traz a simplicidade de um guerreiro em homenagear o seu antepassado. O sonho é de grande simbologia e significado. Transportar por mais de 550km as sementes do Tambor (Enterolobium contortisiliquum), arvore que no filme toma forma de mais um personagem e faz a conexão, entre a morte do seu avô ocorrida em um passado distante e o plantio dessas sementes na atualidade em um local que abriga os restos mortais do seu antepassado. Durante as filmagens, segundo as narrativas do personagem, estivemos muitas vezes acompanhados do seu guia protetor, “O Caboclo de Pena”, inclusive interferindo em vários momentos das locações. A película que inicialmente ficaria restrita as paredes da sala de aula da faculdade vem sendo destaque em vários outros festivais. Será exibido de forma on-line na 25ª. Mostra de Cinema de Tiradentes de hoje (26.01, quarta-feira) até as 16h do dia 27.01 no site: mostratiradentes.com.br. JOÃO MARCELO ALVES – Produtor cultural, diretor, ator, roteirista, estreante em festivais. Estudante, prestes a concluir o curso de Comunicação Social na Universidade Federal de Pernambuco, Campus Caruaru PE. Trabalhou como Assistente de produção e na Comunicação em várias edições do CURTA TAQUARY, importante festival de cinema do nordeste do Brasil. Diretor, Co-produtor, Co-Roteirista, Captação de Som, Legendas e Acessibilidade (LSE), Making-of e Still de CABOCOLINO; Produtor, diretor, ator, Editor, Projeto Gráfico, Design e elenco de apoio das produções amadoras, os curtas Evangelho e Vida e Galega da Cadisa. Participação no elenco de apoio do curta REPULSA. Ator na radionovela O Auto da Compadecida em tempos de pandemia e Santos Conectados, projetos premiados produzidos por alunos do Curso de Comunicação da UFPE

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Arte Plural Galeria promove bate-papo online sobre inspirações artísticas

  Em cartaz com a mostra “A tessitura do gesto”, reunindo trabalhos inéditos em bordado e tapeçaria, a artista visual Juliana Maia participa, nesta quarta-feira (26.01) de live sobre seu processo criativo, inspirações e trajetória. A curadora da mostra, a pesquisadora Bruna Pedrosa, também estará nesse bate-papo virtual, com transmissão, às 19h, pelo perfil do Instagram da Arte Plural Galeria (@arte_plural_galeria). Pernambucana de nascimento, a artista está radicada em São Paulo desde 2009. Nessa passagem, deixou a arquitetura e se entregou aos teares, bordados e costuras para seguir sua trajetória artística. “A tecelagem é milenar e a composição das tramas trazem um simbolismo carregado de sentimentos”, diz a artista. A mostra está aberta ao público na APG, até este sábado (29.01), com acesso gratuito do público, observando protocolos, como o uso de máscara. A APG funciona de segunda à sexta-feira, de 9h às 18h e aos sábados das 14h às 18h. Entre as obras disponíveis, o painel “Um tanto por dia", criado em tempo real, na abertura da exposição; e cartas escritas sem o uso de palavras, com a reconstrução de folhas de papel, cortadas em tiras finíssimas, em um reencontro inusitado de linhas. “São obras com uma forte alusão a passagem do tempo e a nossa busca em retê-lo de alguma forma”, explica Bruna Pedrosa, pontuando a importância da arte nesse processo. “Aos artistas foi designada essa difícil tarefa de armazenar fragmentos de memórias para que, impregnados em suas obras, pudéssemos ser felizes na ilusão de termos conseguido apreender o tempo e guardá-lo conosco”, finaliza. Dose dupla – Além dessa mostra, o público também pode conferir até sábado (29.01), na APG, a exposição “Falar imagens.Ver palavras”, coletiva que mescla artes plásticas e fotografias de nove artistas. São olhares e técnicas diversas de Alexandre Severo (In Memoriam), Fred Jordão, Gustavo Bettini, Hélia Sheppa, Priscilla Buhr e Josivan Rodrigues, todos com fotografias; telas de Filippe Lyra e Renato Valle; e gravuras e objetos de Sebastião Pedrosa. Serviço: Live quarta-feira, dia 26.01.2021, às 19h, pelo Instagram com a artista plástica Juliana Maia e a curadora Bruna Pedrosa Transmissão pelo Instagram (@arte_plural_galeria). As exposições podem ser visitadas até o dia 29.01, das 9h às 18h e no sábado das 14h às 18h.

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Gerente de Marketing da FPS lança livro ‘O que a vida me ensinou também’

“É uma autobiografia, mas não tão biográfica assim, pois não sou famoso”. É assim que Leonardo Lourenço, gerente de Marketing da Faculdade Pernambucana de Saúde, define sobre seu livro “Leonardo: o que a vida me ensinou também”, que será lançado no dia 29 de janeiro, no Centro de Eventos da FPS, a partir das 16h30. Todo valor arrecadado com a primeira tiragem será destinado para causas sociais, e alguns exemplares serão doados para bibliotecas sociais e projetos que apoiam a leitura de crianças e jovens. No livro, que conta com coautoria de Douglas Carias, o leitor poderá conhecer a história de Leonardo da Silva Lourenço, pai de Mariah, executivo de marketing há 15 anos, idealizador do Club do MKT, empreendedor, empresário e atleta amador. Mas, se não é famoso, como o próprio costuma dizer, qual é o atrativo do livro para o grande público? “Estou pegando a minha vida como plano de fundo e escrevendo livro de gestão, educação, administração, planejamento, métricas, processos, recursos humanos, postura. Conto a vida de um cara com olhares e comportamentos no âmbito organizacional. Não é um livro de autoajuda, é um livro de educação e gestão. Tangibilizar minha história de vida em um livro é um dos sonhos que sonhei e estou realizando”, explicou. Léo, como é conhecido, conta as principais lições aprendidas que o levaram a diversas situações de êxito profissional e pessoal: como estar há onze anos em cargos de liderança; receber um testemunho unânime sobre sua maneira de ser e sua capacidade de ajudar pessoas e conectá-las em boas causas; realizar eventos e iniciativas de sucesso, entre outras conquistas. “’O que a vida me ensinou também’ não é uma fórmula mágica para conseguir riqueza, luxo ou fama – até porque não sou nada disso. Trata-se de uma demonstração do que aprendi sendo uma pessoa comum, que segue trabalhando e vivendo com fé, persistência e esperança. Somos iguais em muitas coisas. Por isso, espero que a minha história se conecte com a do leitor em um ou vários pontos e, no fim, este livro possa contribuir com a jornada de cada um”, acrescentou. O coautor Além de Leonardo, o livro conta com coautoria de Douglas Carias. Ele é educador, palestrante, publicitário, estrategista digital, gestor de marketing por formação e atuação profissional, dando sentido ao posicionamento de diversas marcas em Pernambuco. Tem a docência como vocação e já ensinou marketing a centenas de pessoas ao longo de seus mais de dez anos de experiência. Por gostar de encarar desafios, aceitou o convite para esta primeira experiência como autor e acaba de entregar a primeira parte da história do biografado e amigo Léo Lourenço.

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