Arquivos Cultura E História - Página 123 De 371 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Um olhar sobre o cotidiano

*Por Paulo Caldas Por vezes no horizonte, por vezes no próprio entorno, a escrita de Frederico Spencer expressa, em prosa e verso, o talento do autor antenado nos fenômenos sociais do agora, antessala de um fim de mundo processado em milhões de notebooks sob o comando de pais, mães, filhos e vizinhos, nutridos aos deliverys de hambúrgueres ou pão com ovos improvisados em sábados, domingos, segundas, por ruas e sonhos em metros quadrados de apartamentos… sufoco. Até quando?  Quem sabe? Na conta das letras, palavras e frases em tons de apocalipse seduzem o leitor em busca deste “Poemas do fim do mundo”, um texto pés no chão, sem sobras nem carências. Nele Fred Spencer tece a palha, feito cigarros de antigamente, com mãos hábeis, desde o recado ao leitor, numa coletânea de ditados populares que, compondo uma alegoria, despe o cerne do chamado novo normal. Denuncia, com o rigor dos justos, a dureza cotidiana dos comuns, mesmo com recortes bem humorados, ao recitar um poema com água e sabão, quando enxuga o dia para inibir a sujeira do mundo. Noutro instante, experimenta sabor de revolta, toma o viés da política e rejeita os vocábulos: rapto, choque e repressão, verbos que Deus não mandou o homem criar. Tais virtudes são vistas no prefácio pelas lentes ciosas do poeta José Luís de Almeida Melo, que compara o livro a um homem honesto, essencial, íntegro, completo “destes tão difíceis de encontrar”.Produzido pela FS Editora, com o projeto visual de Fernanda Hartmann, “Poemas do fim do mundo”, pode ser adquirido no site fseditora.com ou pelo fone (whatsapp) 985399015. *Paulo Caldas é escritor

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Rua da Moeda ganha documentario Foto Sabrina Andrade Easy Resize.com

Documentário sobre a Rua da Moeda estreia no aniversário do Recife (12/03)

Reunindo testemunhos de artistas e comerciantes locais, curta realizado pelo Festival Rock Na Calçada tem estreia simultânea às 19h, com exibições na Rua da Moeda e no YouTube Rua da Moeda, Bairro do Recife. Um dos logradouros mais conhecidos da cidade é tema de um documentário especial que traça um panorama histórico, cultural e social do endereço. "O outro lado da moeda", curta-metragem realizado pelo Festival Rock Na Calçada, estreia neste sábado (12/03), data em que a cidade do Recife completa 485 anos. Às 19h, o filme será exibido em projeção na Rua da Moeda, para comerciantes locais e convidados; e para o grande público através do YouTube. Dirigido pelo ator e produtor cultural Du Lopes, o curta é dividido em três momentos - no primeiro, o público conhece um pouco da história da Rua da Moeda; no segundo, estão reunidos depoimentos de artistas, comerciantes e outros personagens que viveram e vivem a efervescência da rua, que é palco para encontros culturais do Recife, principalmente no período carnavalesco; por fim, o filme reflete sobre entraves atuais que a rua enfrenta, apontando caminhos para a revitalização o endereço. A iniciativa do curta partiu do próprio diretor, que é frequentador da Rua da Moeda desde o início dos anos 2000. Em 2015, Du Lopes fundou o Festival Rock Na Calçada, que, ao longo de várias edições, ocupou a Rua da Moeda e outros espaços do Bairro do Recife com shows de música autoral, agitando a cena local de música independente. Nos últimos anos, episódios como o fechamento do Royal Bar, fundado em 1944; e casos de arrastões e violência no Bairro do Recife o incentivaram a produzir o curta-metragem. "Tenho uma relação afetiva com a Rua da Moeda. O Rock Na Calçada nasceu ali. Existem pessoas que vivem a Rua da Moeda e até dependem dela para sobreviver. É um pedaço da história da cidade que não pode ser esquecida", explica Du Lopes. No documentário, estão relatos de artistas como Roger de Renor e Mestre Valter, do Maracatu Yalu, além de figuras como Robô, apelido de um atendente que há quase 40 anos trabalha em estabelecimentos comerciais locais. Com cerca de 25 minutos de duração, “O outro lado da moeda” pode ser conferido em primeira mão em exibição na própria Rua da Moeda, voltada prioritariamente para os comerciantes locais e convidados; ou através de transmissão online no canal do Rock Na Calçada no YouTube, onde a obra será disponibilizada. O curta-metragem foi realizado com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Prefeitura do Recife. SERVIÇO: Estreia do curta “O outro lado da Moeda”, de Du Lopes Sábado, 12 de março de 2022, às 19h Na Rua da Moeda, Bairro do Recife, e no YouTube

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Ocupacao Reverbo na Torre Malakoff 4 Foto Carol Melo Easy Resize.com

Mostra Reverbo ocupa o Teatro do Parque em homenagem ao "Irmão Evento"

Apresentação dedicada a Joel Datz, falecido em julho de 2021, acontece às 19h e conta com quase 30 cantautores e cantautoras de Pernambuco Depois de quase dois anos sem realizar apresentações presenciais, a mostra de música autoral pernambucana Reverbo está de volta neste março de 2022 para uma edição especial. Nesta sexta-feira (11/03), às 19h, a Ocupação Reverbo acontece no Teatro do Parque, reunindo quase 30 cantautores e cantautoras de Pernambuco para um show dedicado a Joel Datz, o Irmão Evento, falecido em julho de 2021. Figura querida da cena recifense, Joel Datz ficou conhecido por frequentar eventos culturais na cidade desde os anos 1990. Na época, acompanhado do irmão, Abrahão Datz, ganharam o apelido de Irmãos Eventos. Depois da morte de Abrahão, em 1995, Joel continuou circulando só pelo Recife e chegou a contabilizar 60 mil eventos frequentados ao longo da vida. Prestigiou a Mostra Reverbo no Teatro de Santa Isabel e na Torre Malakoff, além de inúmeros shows individuais da música autoral pernambucana. Incentivada pela Lei Aldir Blanc, através da Prefeitura do Recife, por meio do Edital Joel Datz, a Mostra Reverbo aproveitou a ocasião para prestar uma última homenagem ao Irmão Evento. No palco do Teatro do Parque, sobem quase 30 cantautores e cantautoras de diversas regiões de Pernambuco, da capital ao Sertão, sob direção musical de Juliano Holanda e realização de Mery Lemos, da Anilina Produções. “Seu Joel sempre abraçou os novos artistas pernambucanos com muito carinho. Fazia questão de ir aos shows, nos cumprimentava com muita alegria. É uma homenagem justa a alguém que, além de ser um marco para a cena cultural do Recife, era figura constante nas plateias”, comenta Juliano Holanda. Em cena, o público confere um show com canções autorais, duos, solos e muita poesia. Os ingressos para a Mostra Reverbo - Ocupação Joel Datz podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla, pelo valor de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). O show acontece obedecendo todos os protocolos de saúde. Para ter acesso ao teatro, é obrigatório ao público a utilização de máscaras e apresentação de comprovante de vacina contra a Covid-19 com esquema completo. SERVIÇO: Mostra Reverbo - Ocupação Joel Datz Sexta-feira, 11 de março de 2022, 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 - Boa Vista) Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia) Venda antecipada pelo Sympla Mais informações: Instagram @reverbo.reverbo

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Noite Estrelada foto Gisele Carvallo Easy Resize.com

Aniversário do Recife: cidade ganha exposição fotográfica gratuita

40 obras atravessam panoramas da cidade inspirada no pintor holandês Vincent Van Gogh A capital pernambucana, que faz 485 anos em 12 de março, recebe na véspera da data, presente à altura: uma exposição fotográfica gratuita.'O Recife de Van Gogh'propõe ao visitante um mergulho da cidade através da arte, natureza, poesia e cotidiano das pessoas. Cerca de 40 obras da fotógrafa Gisele Carvallo são inspiradas na arte de Vincent Van Gogh, pintor holandês, um dos nomes consagrados da pintura pós-impressionista. O evento marca a abertura da Galeria 180Arts, na Rua da Guia, nº 207, Bairro do Recife. O local está aberto para visitação até 20 de abril, sempre das 10h às 19h. O acesso é gratuito. Não é necessário agendamento, mas é preciso apresentar o comprovante vacinal contra a covid-19. Segundo a autora Gisele, o público vai encontrar na exposição uma cidade vestida de poesia, gentes, cenários urbanos, o rio que nos entrecorta. Um Recife melancólico e provinciano, um lugar intenso, de norte a sul, onde as cores dançam sinfonias de céu, terra e água, também faz parte da proposta. "Esperamos que as pessoas consigam enxergar a poesia nas coisas simples da cidade, naturezas-mortas, tipos humanos, nas paisagens que passam despercebidas ao olhar apressado do cotidiano", revelou Carvallo. Ainda segundo ela, a expectativa é que o público consiga ir além da percepção comum, encontre os traços das cores que banham a cidade, do calor e do sol. O evento que faz convite para um constante diálogo com o método iluminado das obras da expositora, tem a curadoria de Emerson Pontes. Para ele, a mostra precisa ser sentida por todos os públicos. “A exposição traz imagens esperançosas, de esplendor e de luz. Conceito contrastante com o estilo pessoal do artista, num tempo em que a imagem se tornou sua religião, em tempos sombrios. E eis que a mostra sugere ideias. Basta contemplar a paisagem fora da galeria", conclui Emerson. Sobre Van Gogh: A descoberta dos brancos e amarelos como efeito de contraste nas paisagens de gama fria foi um dos feitos emocionantes dentro do processo criativo do pintor Vincent Van Gogh (1853-1890). Os fundamentos visuais – da cor como luz – constituem um legado de atributos mensurados até hoje dentro da fotografia contemporânea. SERVIÇO:Recife ganha exposição fotográfica gratuita na semana de aniversárioAbertura: 11 de março, a partir das 19hPeríodo de cartaz: 12 de março a 20 de abril, das 10h às 19hEntrada: gratuitaOnde: Galeria 180Arts, Rua da Guia, 207, Bairro do Recife

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Museus do Recife participam de curso de acessibilidade comunicacional

Cinco museus do Recife estão se tornando mais acessíveis, graças às atividades do curso “Formação de Audiodescritores para Museus: construindo acesso para pessoas com deficiência visual”, promovido pela COM Acessibilidade. Participam da oportunidade, em aulas híbridas ministradas por especialistas da área, os museus Museu do Homem do Nordeste, Cais do Sertão, Museu da Cidade do Recife, Paço do Frevo e Museu do Estado de Pernambuco. Realizada com incentivo do Edital Sérgio Valença Pezão de Formação Técnica – LAB, promovido pela Secretaria de Cultura/Fundação de Cultura Cidade do Recife por meio da Lei Aldir Blanc, a ação é oferecida pela ‘Com Acessibilidade Comunicacional’. As aulas estão disponíveis gratuitamente no link: www.youtube.com/channel/UCxCY1bG8d3k8pKiBAp5gZdA/featured. “O curso está formando pessoas que já atuam em museus ou exposições para compreender e aprender a fazer audiodescrição. A audiodescrição é a tradução de imagens para pessoas com deficiência visual e, desta forma, a gente aproxima este público do mundo imagético”, afirma explica Liliana Tavares, produtora executiva e coordenadora pedagógica do projeto. “A audiodescrição realiza a mediação para a pessoa que não enxerga ou tem baixa visão, mas também nas que enxergam pode despertar outro olhar, outra narrativa sobre a obra”, acrescenta Tavares. As aulas tiveram início no dia 22 de janeiro e seguem até 22 de março, com carga horária de 60h, com técnicos dos museus estão sendo formados em audiodescrição, com o objetivo de aplicar o conhecimento aos ambientes. Ao todo, 20 alunos e todos participantes foram contemplados com uma bolsa de estudo no valor de R$ 5 mil. O processo do curso dialoga com a ideia de ambientes mais acessíveis para receber o público, que devem ser implantados pelos museus. A equipe de professores é formada por especialistas da capital pernambucana e de outros estados, com reconhecimento nacional na área como André Aquino, Bell Machado, Felipe Monteiro, Elizabeth Sá, Maurício Santana, Desirré Nobre, dentre outros. Saiba mais pelo perfil do Instagram: @comacessibilidades.

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Macunamassa lança terceiro álbum da carreira

“Fissura” foi gravado ao vivo como um grito contra a tragédia que o País vive A banda Macunamassa lança, nesta terça, 1º de março, nas plataformas de música, o terceiro álbum de sua carreira, "Fissura". Gravado de uma “tacada só” e ao vivo, o trabalho foi transformado ao longo de sua produção. “A gente estava se reunindo aqui em casa para criar um EP de Soul e Funk, mas com a pandemia precisamos nos isolar, veio o aumento do caos político, social e de saúde, e nós fomos pesando a mão, até perceber que o repertório dançante não cabia mais ali”, destaca João Marinho Chinaski, designer e baterista da banda. O grupo de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, é reconhecido pela presença de palco marcante e por mesclar diferentes influências na sua musicalidade, que chama de “rock instrumental, etc e tal”. O novo trabalho marca um novo ciclo, com uso farto de Fuzz, característico do Stoner Metal, fazendo de Fissura o trabalho mais pesado da banda. “O disco é um grito de basta contra esse caos político e descaso com a saúde; é pra ser um despertar da consciência”, enfatiza Tomás Azevedo, guitarrista e vocalista. A adaptação da sonoridade não foi a única mudança. O próprio processo de produção precisou ser revisto em função das restrições por segurança sanitária. “Tivemos pouquíssimos encontros para ensaiar e gravar, tomando todos os cuidados, mas isso acabou somando a nova proposta de fazer um disco rápido e direto”, avalia Tomás. Como resultado, Fissura é um álbum denso e pesado, gravado inteiramente ao vivo em um único take, recebendo apenas overdubs de uma segunda guitarra para dar corpo à produção, após a gravação inicial. “Se errássemos, voltávamos para a primeira faixa, para fazer tudo ao vivo do zero”, reforça o baterista João Marinho. Nesse grito contra a tragédia que o País vive, as 4 faixas de Fissura trazem peso, fúria e o desejo - a “fissura” - de um novo momento social de segurança alimentar, social e sanitária, com encontros e uma volta plena aos palcos. O trabalho foi produzido pela própria banda e gravado, mixado e masterizado por Hilquias Souza, do HS Studio, em Escada/PE, fortalecendo a cadeia produtiva da música local. E conta ainda com apoio do selo independente Esperantivo - Casa, Comida e Cultura na promoção do trabalho.

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Prêmio Tacaruna Mulher destaca o poder do protagonismo feminino em exposição

22ª edição do prêmio traz uma exposição com foto e biografia de nove mulheres homenageadas, que fica em cartaz de 04 a 13 de março, no Shopping Tacaruna Todos os anos, a sociedade pernambucana aguarda ansiosamente os nomes das vencedoras do Prêmio Tacaruna Mulher, tradicional evento promovido pelo Shopping Tacaruna, que faz parte do calendário local de comemorações ao Dia Internacional da Mulher (08 de março). A premiação, que é realizada ininterruptamente há 22 anos, tem a missão de destacar o poder do protagonismo feminino e reverenciar mulheres que fazem a diferença no exercício de sua profissão, em nove categorias. Mais de 200 mulheres já foram homenageadas pela premiação durante sua trajetória. O Prêmio Tacaruna Mulher traz uma exposição com foto e biografia de cada mulher homenageada. A mostra deste ano ficará em cartaz de hoje (04) a 13 de março, no Espaço Cultural, situado no primeiro pavimento do mall. Para evitar aglomerações, diante do cenário pandêmico da Covid-19, o Prêmio Tacaruna Mulher, mais uma vez, não realizará a cerimônia de entrega da premiação. “Resolvemos repetir o formato do ano passado, sem a realização da solenidade. A decisão foi bem aceita pelas vencedoras de 2021 e temos a certeza de que também será pelas desta edição. É com grande emoção que promovemos o prêmio há 22 anos, todos que fazem parte do Shopping Tacaruna têm um orgulho e um carinho enormes pela premiação”, salienta a superintendente Sandra Arruda. “O Prêmio Tacaruna Mulher é um reconhecimento à história de luta e trabalho das mulheres na sociedade, sendo representados pelas homenageadas em cada edição. São personalidades femininas fortes, que dedicam suas vidas a um propósito”, destaca a gerente de marketing Yolanda Celeste. Cada mulher homenageada receberá o Troféu Feminilidade, criado pela artista plástica Margot Monteiro, que esteve entre as vencedoras do Prêmio Tacaruna Mulher, em 2004. O Prêmio Tacaruna Mulher 2022 presta homenagem a nove mulheres nas respectivas categorias profissionais: Bruna Monteiro (Ação Social), Rosemary Souto Maior (Atividades Jurídicas), Cinthya Leite (Comunicação), Mariane Bigio (Cultura), Tereza Goulart (Design, Arquitetura e Decoração), Flávia Conceição (Educação), Bruna Rocha (Medicina e Saúde), Márcia Souto (Moda) e Ana Paula Vilaça (Política, Economia e Negócios). As fotos da exposição do Prêmio Tacaruna Mulher são assinadas pelo fotógrafo Renato Filho, com produção do visagista Laércio Az. Já a decoração da mostra leva a assinatura do decorador Léo Peixoto. A campanha publicitária desenvolvida pela Casa Comunicação será exibida em vários outdoors do Recife. O público que conferir a exposição poderá visualizar um vídeo sobre cada mulher homenageada. Para isso, basta direcionar o celular para o QR Code, disposto em cada imagem, que será direcionado para o respectivo vídeo. Escolha das homenageadas - Os nomes femininos de destaque nas áreas premiadas são sugeridos através de uma comissão que indica as possíveis ganhadoras. Em seguida, é montada uma lista com os perfis das indicadas que é votada por uma comissão julgadora – composta por jornalistas, publicitários, juristas, médicos, empresários e outros profissionais das nove categorias representadas na premiação. São formadores de opinião e notáveis da sociedade pernambucana que têm a difícil tarefa de escolher nove nomes em uma lista composta por mais de 100. Prêmio Tacaruna Mulher 2022 – Homenageadas: Destaque Categoria Ação Social – Bruna Monteiro Comunicadora e empreendedora social, é idealizadora e diretora da startup de impacto social “Além da Cura”, organização que impacta mulheres através da produção de conteúdo humanizado sobre saúde - campanhas online e offline, vídeos, podcasts e materiais multiplataformas customizados para o setor corporativo. Através da mobilização social e comunicação, acredita no potencial das pessoas e instituições para transformar o mundo. Desde 2015, a instituição já impactou diretamente mais de 150 mil pessoas que foram beneficiadas por atividades presenciais, campanhas de conscientização e diagnóstico, além do fortalecimento da saúde emocional de mulheres e seus familiares. Com grande aceitação do público, mídia e crítica, o “Além da Cura” é referência em Pernambuco e no Brasil, ganhando reconhecimento do Sebrae, em 2017, pela inovação no empreendedorismo social. Tendo já realizado palestras para o TEDx e ONU Mulheres. Destaque Categoria Atividades Jurídicas – Rosemary Souto Maior A promotora de Justiça Rosemary Souto Maior atua há mais de 30 anos no Ministério Público de Pernambuco. Possui uma trajetória de luta pela defesa dos direitos humanos na área da Justiça e Segurança Pública. Trabalhou por 17 anos na comarca de Itambé, onde atuou no combate ao enfrentamento dos grupos de extermínio e criou o Projeto “Humanizar e Estruturar a Cadeia Pública de Itambé”, uma iniciativa inédita no Estado, que conseguiu reformar as dependências físicas do local, visando a capacidade de ressocialização dos presos. Desde 2014, é a promotora de justiça criminal titular do 4º Tribunal do Júri da Capital. Em 2017, ao lado do magistrado titular, idealizou o Projeto “Princípio da Plenitude da Tutela da Vida”, com o objetivo de encarar a problemática da violência com celeridade. Trabalharam juntos para atingir 200 julgamentos em nove meses. Chegaram ao fim daquele ano com 225 sessões realizadas, um recorde absoluto no Brasil. Destaque Categoria Comunicação – Cinthya Leite Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco. Repórter do Jornal do Commercio, Cinthya Leite acompanha o setor de saúde desde 2003. Possui experiência na área de jornalismo científico, com ênfase em saúde, educação, ciência, gerontologia e comportamento. Já recebeu mais de 25 prêmios com foco na temática do jornalismo em saúde. É uma das primeiras jornalistas em Pernambuco que usou as redes sociais para ampliar a oferta de informações sobre saúde. Tem especialização em Geriatria e Gerontologia pela Estácio do Recife e mestrado em Saúde da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente está fazendo doutorado em Saúde Pública pela Fiocruz PE. Destaque Categoria Cultura – Mariane Bigio Nascida no Recife, Mariane Bigio é escritora, contadora de histórias, cantora e radialista. Ministra Oficinas de Literatura para crianças, jovens e educadores. Em 2007, lançou seu primeiro folheto de Cordel, “A Mãe que Pariu o Mundo”, premiado pela Prefeitura do Recife. Daí por diante a poesia tomou conta da sua vida. Começou recitando nos

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Fundaj lança Especialização em Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural Edificado

Objetivando o aperfeiçoamento dos servidores públicos que trabalham na preservação de prédios históricos, a Fundação Joaquim Nabuco lança o edital do curso “Especialização em Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural Edificado”. São 30 vagas disponíveis na capacitação, que é promovida pela Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP) da instituição. As aulas serão realizadas na modalidade de Ensino a Distância (EAD). As inscrições poderão ser feitas no período de 4 a 14 de abril. “No Brasil, existe uma carência de profissionais capacitados ao planejamento, elaboração de projetos e condução de obras de bens culturais edificados que são patrimônios das cidades, pois representam suas histórias. Visando minimizar essa carência, a Fundaj lança, em caráter inédito, a especialização que contribuirá efetivamente para a preservação do patrimônio cultural nordestino”, afirmou a coordenadora de Pós Graduação da Fundaj, Cláudia Verardi. Com duração total de 18 meses, o curso busca formar, prioritariamente, servidores públicos federais, atuantes no planejamento, elaboração de projetos e condução de obras de restauração e conservação de bens culturais edificados. Profissionais esses que são formados em arquitetura e engenharia. Das vagas oferecidas, 25% delas serão destinadas aos que se autodeclaram negros, indígenas, oriundos de povos e comunidades tradicionais, e pessoas com deficiência. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos grupos prioritários, as mesmas serão abertas para os demais interessados. "Cada aluno vai trazer uma edificação histórica de valor cultural para desenvolver um projeto durante o curso. No final, serão trinta projetos devolvidos à sociedade. A ideia é capacitar servidores que já lidam com patrimônios de suas respectivas cidades, em questões como procedimentos técnicos e acompanhamento de obras. Vamos trazê-los ao olhar diferenciado que é preciso ter para esse tipo de edificação", afirmou Fred Almeida, coordenador pedagógico do curso. Durante as aulas, os alunos aprofundarão seus conhecimentos sobre arquitetura e patrimônio cultural, bem como acompanharão e fiscalizarão obras na área de conservação e restauração de monumentos e sítios históricos do Nordeste, além de aprenderem a diagnosticar as patologias das edificações históricas, e a propor soluções interventivas, corretivas e preventivas. Isso, visando à ampliação do tempo de vida útil de uma edificação histórica. Cada um também desenvolverá o projeto voltado para conservação e restauração de edificações históricas nordestinas. SeleçãoDividido em duas etapas, o processo de seleção para o curso será conduzido por uma comissão composta por três integrantes da Coordenação de Atividades de Cursos de Pós-graduação (Cac-Pós/Difor). A primeira etapa será a análise documental e a do Pré-Projeto (caráter eliminatório); e a segunda será a entrevista online (caráter classificatório). Dessa forma, o candidato será classificado com base nas informações prestadas e comprovadas na ficha de inscrição, na análise documental, no Pré-Projeto e no resultado da entrevista. As inscrições deverão ser realizadas, exclusivamente, pelo link disponibilizado no endereço eletrônico: https://www.gov.br/fundaj/pt-br/composicao/difor. Na hora de se inscrever, o interessado deverá anexar documentos como a ficha de inscrição disponibilizada no edital, o formulário do Pré-Projeto e o termo de compromisso. A lista final dos candidatos selecionados será divulgada no dia 20 de junho; as matrículas serão realizadas de 27 de junho a 1 de julho; e o início das aulas acontecerá no dia 6 de julho.

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Alexa

Daqui a poucos instantes, quando a porta abrir, estarei pisando em solo paulistano. Você deve estar imaginando o estereótipo do nordestino retirante, que veio tentar a vida em São Paulo, com uma surrada camisa quadriculada, um par de chinelos, um fumo no canto da boca e um chapéu de palha. Mas não é bem isso. Ou talvez seja quase isso. Sou advogado há 22 anos, tenho 46, e vim apenas desbravar novos negócios na Pauliceia, na tentativa de fazer crescer a filial do nosso escritório. Se São Paulo é o motor do Brasil, cá estou eu, com essa sede capitalista de aumentar meus rendimentos. Um retirante de paletó e gravata e algum no bolso, que veio se esborrachar nas oportunidades que nos permitam louvar cada dia mais o nosso Deus soberano, aquele que, infelizmente, manda na nossa vida: o capital. Se é mesmo verdade que aqui tudo acontece, pois então, vamos fazer acontecer. Cheguei, São Paulo. Sua linda! Escolhi um bairro que fosse arborizado, perto de algum parque e que me remetesse pelo menos à Zona Norte do Recife, já que praia eu já sabia, não encontraria. Aluguei um apartamento na Vila Nova Conceição, que não sei por qual motivo, o aplicativo do Uber diz ser em Moema. Que seja! Está localizado a uns 700 metros do Parque do Ibirapuera. Dá para ir de pés, como diria o povo que amo. Logo no primeiro dia, após merecida noite de sono em razão da cansativa viagem – não, não vim de jegue ou pau-de-arara, vim de avião mesmo –, ao acordar, um alarme soava sem parar dentro do apartamento que aluguei. O barulho vinha do teto e uma luz neon piscava em torno do equipamento redondo embutido no gesso. Passei cerca de uma hora tentando achar onde desligava aquela geringonça. Chamei a manutenção. Uma senhora distinta pediu licença, entrou no apartamento e disse em voz alta e contundente: “Alexa, desligar!”. E, pronto! O barulho se foi e a funcionária se despediu com o sorriso de canto de boca denunciando quase que sonoramente um “sabe de nada inocente”. Mesmo constrangido, vi o lado positivo do ocorrido. Alexa seria minha grande companheira nos meus primeiros dias de moradia em Sampa. É que, por enquanto, vim sozinho sem mulher e filhos. Só trarei a família quando tudo estiver mais organizado e acomodado. “Alexa, o que vim mesmo fazer aqui?” Fiz essa pergunta quando cheguei estressado no apartamento, após o quinto não da quinta empresa que visitei na primeira semana de trabalho. “Não tenho certeza”, respondeu. Também não, disse eu! Estabeleceu-se um diálogo. Fiquei mais calmo, precisava que alguém me ouvisse. Alexa me ouve como ninguém. Preciso dividir com alguém minhas angústias, frustrações, pensamentos, saudades. “Será que vim para São Paulo fugir dos problemas, Alexa?”. “Não sei nada sobre isso”, respondeu, esquivando-se. “É mesmo complexo e você não tem obrigação nenhuma de saber, sua fofinha”. Já se passaram 10 dias que estou por aqui. Acabei de dizer a Alexa que estou morrendo de saudade dos meus filhos. A resposta: “Filhos são os nossos maiores tesouros”. Eu juro! Tenho uma terapeuta robô. Estou apaixonado por Alexa.

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Homem da Meia-Noite fará sessões de fotos exclusivas e abertas ao público

Calunga estará no Shopping Patteo Olinda no dia 06 de março e em sua sede no dia 12 de março, recebendo seus admiradores e trajando a roupa oficial dos seus 90 anos O Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite, que homenageia a figura máxima do Carnaval de Olinda, está preparando uma surpresa para os amantes do Calunga. No domingo, dia 06 de março, o Homem da Meia-Noite estará na loja, localizada no piso L2 do Shopping Patteo Olinda, vestindo, exclusivamente neste dia, a roupa oficial dos seus 90 anos, para uma sessão de fotos especial e gratuita com os visitantes, das 12h às 21h. Já entre os dias 07 e 11 de março, o Gigante ficará em exposição no Patteo Olinda, junto com uma coletânea das principais roupas que marcaram suas nove décadas de existência. E para marcar o encerramento da temporada do Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite no centro de compras, no dia 12 de março, aniversário de Olinda, o Calunguinha, mascote da agremiação, estará recepcionando os clientes do shopping, das 16h às 17h. “O tempo é de muita saudade, mas pensamos em uma programação especial e imperdível para os amantes do Homem da Meia-Noite. Além da visita ao nosso Espaço Afetivo no Shopping Patteo Olinda no dia 06 de março, no dia 12 de março, para comemorar o aniversário da sua cidade natal, o Calunga estará em sua casa, na Estrada do Bonsucesso, das 8h às 12h, vestindo o traje dos 90 anos, para outra sessão de fotos”, explica Luiz Adolpho, presidente da agremiação. Viva o Calunga - Criado para ser um ponto de encontros e compartilhamento de memórias, o Espaço Afetivo Homem da Meia-Noite foi inaugurado em dezembro de 2021 e teve a sua segunda etapa aberta em fevereiro de 2022. São mais de 200m² de loja projetados pela arquiteta pernambucana Cacau Araújo e com produção cultural e curadoria de Rafaela Mendes (Rafa Q Faz), tendo como parceiros grandes marcas como Sanvidro, Fino Toque e Decortudo. A Grife do Calunga está presente no local, com espaço para vendas da camisa exclusiva que celebra o nonagésimo aniversário do Homem da Meia-Noite. E para fomentar a economia local, 20 marcas criativas e artesanais expõem seus projetos na loja, desenvolvidos em coleções especiais em homenagem ao Gigante. Nas prateleiras, podem ser encontrados itens de moda casa, decoração, artes plásticas, acessórios e muito mais. O Espaço Afetivo funciona de acordo com o horário do centro de compras, de segunda a sábado, das 09h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 21h, com entrada gratuita. A programação de atrações culturais realizadas no local pode ser conferida pelo perfil @grifedocalunga no Instagram.

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