Arquivos Cultura E História - Página 128 De 383 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Foto Rodrigo Barros Avoada

Avoada lança novo clipe nesta quarta-feira (11)

Dirigido pelo cineasta Rodrigo Barros, vídeo ilustra a canção “A Pedra e a Janela”, lançada pelo supergrupo pernambucano no ano passado O supergrupo pernambucano Avoada lança, nesta quarta-feira (11/4), o clipe de “A Pedra e A Janela”. Disponível no Youtube e dirigido pelo cineasta Rodrigo Barros, o vídeo acentua a metáfora presente na letra da canção: “ah, como era fácil ser pedra/ ah, como é difícil ser janela”.  Segundo Rodrigo, “o clipe tem um intenso trabalho estético, que tem sua construção narrativa amparada em simbologias que estão bem presentes no debate político atual”. Filmado em plena pandemia, “A Pedra e A Janela” traz alguns personagens que se relacionam à contemporaneidade do Brasil, como o armamentista manipulável e a artista hippie. Utilizando as máscaras de Julião das Máscaras, famoso artesão de Olinda, esses personagens evidenciam o posicionamento da Avoada na crítica ao fascismo crescente no país. O clipe teve roteiro de Veridiana Gatto, Feiticeiro Julião e Rodrigo Barros e foi produzido de modo independente.   A Avoada é composta pelos cantores e compositores Juvenil Silva, Marília Parente, Marcelo Cavalcante e Feiticeiro Julião, já tendo lançado um EP, dois singles e agora cinco videoclipes. Atualmente, o supergrupo grava seu primeiro disco, “Depois da Curva”. Surgida no Recife, em 2019, a Avoada traz o mote de cair na estrada com violas e violões para desbravar o Brasil profundo. Entre suas influências estão o rock rural, de bandas como Sá, Rodrix e Guarabyra e também a psicodelia nordestina.  link: https://www.youtube.com/watch?v=C-sw-I8m-Xc

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Virtuosi Brasil volta aos palcos do Recife nesta quinta-feira (12)

Décima quarta edição do festival começa nesta quinta, 12, no Teatro Luiz Mendonça e homenageia o Maestro Rafael Garcia Com incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura – SIC através da Fundação de Cultura Cidade do Recife e Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife, o VIRTUOSI BRASIL chega à sua 14ª edição, nesta quinta-feira (12). Após edições especiais online nos últimos dois anos, o Virtuosi retoma sua programação anual de eventos de forma presencial nos palcos do estado. O festival é filiado à Abrafin e tem produção executiva da Coda com realização da Virtuosi Sociedade Artística. A volta do VIRTUOSI BRASIL está programada para esta semana, 12, 13 e 14 de maio de 2022, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu – Boa Viagem), onde o público poderá apreciar recitais com exímias instrumentistas da música de concerto. Em cada noite de apresentações, que contam com entrada gratuita, será possível conferir os trabalhos do QUARTETO BOULANGER, da harpista CRISTINA BRAGA e da pianista JULIANA STEINBACH. Com direção artística de Ana Lúcia Altino, o XIV VIRTUOSI BRASIL vem apresentando espetáculos protagonizados por instrumentistas e solistas femininas.“Pela primeira vez e por causa da morte de Rafael Garcia, eu assumo a direção artística do festival e procurei enfatizar a instrumentista profissional mulher encontrando grandes nomes da música clássica. Sendo minha primeira vez dirigindo a parte artística fiz questão de que todo cenário fosse feminino”, revela Ana Lúcia. Convocatória – O VIRTUOSI BRASIL neste ano abre espaço em sua programação para solistas através de uma convocatória inédita. Destinada a revelar instrumentistas do Nordeste, a seletiva recebeu propostas de apresentações de vários músicos e de diversos estados da região. Selecionados por esta convocatória, a violista Raquel Paz, o violoncelista Rodrigo Prado e o violonista Carlos Alberto da Silva do Duo Pessoa da Silva terão a oportunidade de apresentarem seus trabalhos e performances no Teatro Luiz Mendonça abrindo cada uma das noites de programação. Natural de Igarassu, a violista Raquel Paz iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade, ingressando em 2014 no Centro de Criatividade Musical. Em 2015 ingressou no Bacharelado em viola na UFPE. Participou de diversos festivais nacionais e internacionais desde 2016, também destacando-se como semifinalista no Programa Prelúdio da TV Cultura em 2018 e obtendo menção honrosa na II edição do concurso Jovens solistas da Orquestra Criança Cidadã. Foi chefe de naipe em 2017 na Round Top Music Festival no Texas/EUA e em 2019 na Orquestra Sinfônica Mozarteum Brasileiro (OAMB). Rodrigo Prado é formado pela Faculdade Santa Marcelina tendo se inclinado para o lado da música contemporânea. Possui experiência com orquestra, música de câmara, eletrônica mista, improvisação, música popular, em conjunto de balé e teatro. Estreou diversas obras para violoncelo dedicadas a ele, trabalhando em colaboração com compositores brasileiros. Recentemente se apresentou na 24ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea no Rio de Janeiro. Formado pelos músicos Carlos Alberto da Silva (bandolim e violão) e João Paulo Pessoa (violão), o Duo Pessoa da Silva desenvolve um trabalho de pesquisa e transcrição e apresenta um repertório variado, mesclando valores eruditos e elementos populares de culturas diversas. O duo tem se dedicado a transcrever e executar sonatas para solista e contínuo de Domenico Scarlatti, além de obras de J.S. Bach, Astor Piazzolla, Egberto Gismonti, Luiz Bonfá, e Heitor Villa-Lobos. Masterclasses – A programação do VIRTUOSI BRASIL ainda traz uma série de masterclasses no Teatro Luiz Mendonça nos dias 12 e 14 de maio pela manhã com a presença de instrumentistas renomadas mundialmente nas categorias de cordas e piano. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online: https://www.virtuosi.com.br/masterclasses-xiv-virtuosi-brasil. Os participantes selecionados para participar das masterclasses deverão escolher uma obra para executar e receberão mentoria e certificados por sua participação. Estas atividades também estarão abertas aos interessados em participar como ouvintes. Atrações – O nome do grupo QUARTETO BOULANGER é uma homenagem a uma das maiores mulheres da História da Música, a compositora, regente e professora Nadia Boulanger (França, 1887-1979). E apesar de cada uma de suas integrantes ter nascido em países diferentes, as quatro acabaram se encontrando no Brasil por meio da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O quarteto é formado pelas musicistas Jovana Trifunovic (Violino/Sérvia), Flávia Motta (Viola/Brasil), Lina Radovanovic (Violoncelo/Sérvia) e Ayumi Shigeta (Piano/Japão), todas com vasta experiência internacional e convivência de quase uma década juntas. Cada vez mais inspiradas em Boulanger, as componentes do Quarteto têm buscado, com suas visões e ideias sobre o trabalho musical em nível de excelência, incrementar a pesquisa e a divulgação do campo composicional feminino para sua formação musical. A harpista e cantora CRISTINA BRAGA tem sido grande responsável pela divulgação de uma harpa brasileira de jazz no mundo. Com um trabalho consistente, mostrou que seu instrumento também tem alma popular, tocando samba, choro e bossa. Participou de inúmeros projetos de música clássica e popular com a mesma desenvoltura. Cristina tem 16 discos gravados, alguns lançados também na Europa, Japão e EUA. Tocou com as divas eternas Nara Leão, Ana Carolina e Zizi Possi, colocou harpa no rock nacional acompanhando os Titãs, e participou de apresentações ao lado de Lenine. Foi convidada por Roberto Menescal e Andy Summers (The Police) para uma participação especial no DVD United Kingdom of Ipanema. De João Pessoa para o mundo. Assim é a trajetória da pianista JULIANA STEINBACH que começou seus estudos musicais na França aos cinco anos de idade. Diplomada dos Conservatórios de Musica de Lyon e Paris, da Accademia Pianistica de Imola na Italia e da Juilliard School de Nova York, Juliana se formou com ilustres pedagogos do piano internacional. A pianista é laureada de vários concursos internacionais e é solista convidada de numerosas orquestras na Europa e no Brasil. Juliana Steinbach é ainda a fundadora e diretora artística de dois festivais na Borgonha e na Transylvânia. Sua discografia inclui três albums solos com obras de Liszt, Mussorgsky e Debussy e várias gravações de música de câmara. Homenagem – Falecido em outubro do ano passado, o maestro Rafael Garcia criou o festival Virtuosi ao lado

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“Há outra cidade colonial por baixo do Recife”

Suely de Luna, historiadora e arqueóloga da UFRPE, conta como são realizados os trabalhos nas escavações da região do Pilar, no Recife, onde foram encontrados dois cemitérios, um da época da ocupação holandesa e outro do Século 19, os vestígios de um forte e várias peças e fragmentos de objetos. Desde março, a mídia tem noticiado a descoberta de verdadeiros tesouros arqueológicos na comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. Na região está sendo construído um conjunto habitacional e durante as escavações foram revelados dois cemitérios, dos quais não havia registros, e vestígios do Forte de São Jorge, um dos primeiros da cidade. Também foram encontrados peças e mais de 40 mil fragmentos de objetos. Um verdadeiro quebra-cabeça que profissionais da Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, estão montando para entender melhor o nosso passado e sua influência no presente. Para explicar como é realizado esse trabalho, Cláudia Santos conversou com Suely de Luna, historiadora arqueóloga e coordenadora geral do programa de resgate arqueológico na Comunidade do Pilar. Ela fala da importância dessas descobertas e da possibilidade que proporcionam de transformar a região em ponto turístico, abrindo novas perspectivas de geração de renda entre os moradores locais. Como está sendo o trabalho das escavações no Pilar? Para realizar qualquer projeto de construção no Centro histórico do Recife é necessário que seja feito o trabalho arqueológico, por ser uma área histórica tombada. Uma outra equipe já atuou no local tempos atrás. Em 2015 a prefeitura fez uma licitação pública e a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, ganhou e, no final daquele ano, começamos a escavação. Eles dividiram a área em quadras (ao todo são cinco quadras) e estipularam que a primeira a ser trabalhada seria onde havia uma parte de um habitacional construído. Concluímos o trabalho nessa área onde foram implantadas obras, como alguns edifícios, creche, escola e o posto de saúde. Essa parte já está entregue à comunidade. À medida em que foi sendo trabalhada cada quadra, tivemos vários achados. É muito material de praticamente todas as épocas, desde o final do Século 16 até o Século 21. Mas a concentração maior é do Século 19, quando houve uma expansão do Recife e aquela região foi mais ocupada por pessoas. Antes no período colonial, era uma área chamada de “fora de portas”, que era o limite do que seria a Vila do Recife, e que começou a expandir no final do Século 18. No Século 19 houve um boom. Foram construídas muitas casas. A Igreja do Pilar é do Século 18 e foi erguida com parte das pedras que eram de uma fortificação. Com as escavações conseguimos localizar uma parte da fundação dela. Era o Forte de São Jorge, que foi o primeiro do Recife. Existiam dois: um ao lado da barra e outro no istmo. Quando houve a invasão holandesa da Companhia das Índias Ocidentais, esse forte se transformou numa enfermaria. Depois que os holandeses foram embora (nós chamamos os holandeses, mas, na verdade, trata-se da Companhia das Índias Ocidentais, que era uma empresa privada) aquela região ficou quase abandonada, o forte ficou sem serventia e houve a doação daquele pedaço de terra para uma pessoa da época. Uma das cláusulas para a doação era que se construísse a igreja que foi a de Nossa Senhora do Pilar. E o que se sabe sobre os esqueletos encontrados? Ninguém sabia, mas no período da ocupação havia um cemitério próximo de onde hoje está a igreja e do antigo forte. Calculamos que que ele seja do final do Século 16 até, pelo menos, meados do Século 17, pelas datações que fizemos de carbono 14. O cemitério tem características bem peculiares, são esqueletos de pessoas de porte alto, que condizem mais com um tipo de europeu do centro da Europa, a região nórdica, do que da península. A maioria, 99% deles, são homens, jovens, de idade militar. Até agora, pelo menos o que a gente conseguiu identificar em campo, é que só há uma mulher e é uma menina relativamente nova, de uns 14 anos, que tinha cerca de 1,75 m de altura, portanto, mais alta do que a média normal das mulheres da colônia. A estrutura desse cemitério também é diferente, há sepulturas com um esqueleto, outras têm dois e existem sepulturas com três esqueletos. Geralmente quando se tem sepulturas duplas ou triplas significa que aquelas pessoas morreram no mesmo dia e que foram enterradas nessa coletividade. Por que eles foram enterrados assim? Qual a causa dessas mortes? São questões que vamos investigar em laboratório. Mas há duas possibilidades. Primeiro, é que foram mortos em enfrentamentos bélicos, talvez uma parte, não todos. Outra grande possibilidade é que morreram em decorrência de alguma epidemia, porque ter sepulturas com duas ou três pessoas significa que foram mortes sucessivas, em períodos extremamente curtos. Mas só os estudos de laboratório, que serão feitos por especialistas na área de bioantropologia humana, é que podem comprovar essa possibilidade. Existia alguma epidemia naquele período? Existiram vários surtos de epidemia desde o período colonial até o período imperial, na verdade, até o Século 20, de doenças como difteria, cólera, e muitas pessoas, na época inicial da ocupação, principalmente, sofriam de escorbuto. Não era uma epidemia, mas uma doença que se desenvolvia por falta de vitaminas. Eram comuns também febres e diarreias crônicas devido à qualidade de água ou de algum alimento contaminado, porque a água não era fácil de ser encontrada. Isso ocorria, principalmente, nos anos iniciais em que os holandeses estiveram no Recife. Eles ficaram ilhados, não tinham acesso a uma água boa, a frutas, a uma alimentação mais rica e isso deve ter causado grandes problemas de saúde. Lembrando que a área era pequena e o contingente de pessoas muito grande para o espaço. Isso a gente encontra nos relatos históricos, como a reclamação dos preços dos aluguéis no Recife, onde se amontoava muita gente, havia muitos soldados mercenários da companhia que não

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Almerio estreia show em que canta Cazuza Foto Ana Stewart

Almério estreia show em que canta Cazuza no domingo (15)

Cantor pernambucano apresenta pela primeira vez no Recife show ao vivo com repertório do disco “Tudo é Amor – Almério Canta Cazuza” Mergulhando de cabeça na obra musical de Cazuza, o cantor pernambucano Almério ressurge em cena com um novo espetáculo. Neste domingo (15/05), às 19h, no Teatro do Parque, o artista faz a estreia nacional do show “Tudo é Amor – Almério canta Cazuza”, no qual interpreta ao vivo o repertório do disco homônimo que lançou em 2021.  O projeto nasceu por idealização de Ione Costa, da instituição sociocultural Parças do Bem. A empresária revisitou a obra do compositor carioca durante a pandemia e percebeu muita atualidade na poesia das canções. “Eu queria gravar Cazuza com um nordestino e tinha certeza de que essa voz tinha que ser a do Almério”, endossa ela. O resultado foi um álbum inteiro dedicado à obra de Cazuza, com parte da renda arrecadada destinada para trabalhos sociais na comunidade Entra Apulso, na Zona Sul do Recife. Agora o projeto ganha os palcos, com direção artística de Marcus Preto, direção musical de Juliano Holanda e coordenação de produção de André Brasileiro e Tadeu Gondim, pela Atos Produções Artísticas. O show propõe o encontro da nordestinidade e da potência vocal de Almério com a poesia atemporal de Cazuza. Em 1h30 de espetáculo, o repertório passeia por hits como “O nosso amor a gente inventa”, “Minha flor, meu bebê” e “Brasil”, além de músicas lado B, a exemplo da marcante “Cobaias de Deus” e a quase inédita “Companhia”, composta para Zizi Possi em 1987 e nunca gravada por Cazuza. De caráter vibrante e afirmativo, o show “Tudo é Amor – Almério Canta Cazuza” revive a obra do compositor carioca para as novas gerações, transpondo o universo do disco homônimo para o palco. O show fez pré-estreia em Ribeirão Preto (28/04) e Campinas (29/04), no interior de São Paulo, e pela primeira vez chega ao Recife, em caráter de estreia nacional, antes de seguir para a capital paulista (27/05) e Rio de Janeiro (29/05). “O show chegou ao mundo com uma energia belíssima, e eu estou muito empolgado para mostrá-lo no meu estado natal, Pernambuco”, comenta Almério, que canta em cena acompanhado por Juliano Holanda (guitarra), Rapha B (bateria), Guga Fonseca (teclado) e Roger Victor (contrabaixo). Os ingressos para o show podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla.  SERVIÇO: Estreia do show “Tudo é amor – Almério canta Cazuza” Domingo, 15 de maio de 2022, às 19h Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81 – Boa Vista) Ingressos à venda no Sympla: R$ 80 inteira / R$ 40 meia Mais informações: Instagrans @parcas.dobem @atosproducoesartisticas

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J. BORGES ocupará toda a Christal Galeria este mês com exposição inédita

Patrimônio Vivo de PE, o artista apresenta a riqueza natural e cultural do estado Considerado um dos Patrimônios Vivos Imateriais de Pernambuco, título alcançado em 2005, o xilogravurista J.Borges, aos 86 anos, vai ocupar todo o espaço da Christal Galeria de Artes, no Pina, a partir do dia 14 de maio. Com o título Pernambuco por J.Borges, a exposição inédita e com trabalhos exclusivos, traz como temas a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A abertura da exposição será às 10h e ao longo do dia haverá uma programação especial com exibição de um minidocumentário sobre o artista, o primeiro produzido pela Christal, e ainda apresentação do cantor Geraldo Maia, na área externa do Christal Café e Bistrô, a partir das 16h. “Esperamos que essa exposição nos aproxime do que o Brasil tem de melhor, como nossa cultura e nosso povo. Assim como de nossos mestres Griôs, guardiões de uma sabedoria tão simples e monumental que ficamos nos sentindo pequenos e acolhidos ao seu lado, sonhando que possamos voltar a viver “reunidos, respeitando o velho, o novo, o rico e o pobre” como nos disse o próprio artista J.Borges quando estivemos em seu ateliê em Bezerros. O tema Pernambuco casa com a proposta desse segundo ano de existência da galeria que pretende se dedicar aos artistas locais, reconhecendo e potencializando a produção e representatividade desse grupo”, ressalta a galerista e uma das curadoras da exposição, Christiana Asfora Cavalcanti. A arte de J.Borges na exposição exclusiva criada para a Christal Galeria de Artes também terá um foco na religiosidade (Nossa Senhora da Conceição) e em questões socias como a falta de água; a presença de Lampião junto aos pobres; e do namoro nas cidades do interior. Com o objetivo de explorar temas amplos e centrais que fazem da cultura pernambucana um capítulo singular no repertório nacional. “Decidimos incluir J.Borges no calendário de exposições da Christal Galeria em 2022 diante da grandiosidade de sua obra e de seu percurso e cientes de que um nome como esse precisa estar em todos os espaços de arte”, destaca a também curadora da exposição, Stella Mendes. O artista pernambucano foi ainda agraciado, em 1999, com a Ordem de Mérito Cultural do Ministério da Cultura ao lado de nomes como Hermínio Bello de Carvalho, mãe Stella de Oxóssi e Mário Covas, o que comprova a grandiosidade de seu trabalho que é acompanhada há algumas décadas por pesquisadores e interessados nas raízes culturais nordestinas e brasileiras. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO – A riqueza e cuidado com que J. Borges explica cada etapa de sua longa trajetória no fazer artístico é permeada por grande emoção e sensibilidade. “Quando nos debruçamos nas pesquisas históricas de como se deu o trilho desse caminho, nos deparamos com uma longa lista de exposições, premiações e aquisições em todo território nacional bem como estrangeiro”, exalta a curadora Christiana Asfora Cavalcanti. Para tentar dar conta de sua originalidade nata, pode-se traçar rápidas linhas, uma vez que o medo de ter que trabalhar no canavial foi o que o fez o artista de Bezerros, no Agreste Pernambuco, vender cordéis aos 20 anos nas praças, feiras, estações e igrejas. “Dali, aos 29 anos, foi construir suas próprias histórias e criar as impressões para ilustrá-las, tudo como autodidata e alquimista genial, vivenciando a realidade de nosso povo como fonte de inspiração maior”, acrescenta, pontuando a época na qual o consumo do folheto popular era massivo e alguns títulos foram considerados fenômenos editoriais. Serviço: Pernambuco por J.Borges Quando: De 14 de maio a 30 de julho de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Horário: De terça a sábado das 10h às 19h. Entrada gratuita

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Curta-metragem pernambucano estreia no Teatro do Parque 

Acontece na próxima terça-feira, (10 de maio) a Estreia do curta-metragem pernambucano ART, no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista área central do Recife. O curta, conta a história de Nous, um jovem inquieto e inseguro que busca o autoconhecimento por meio da arte. Por se conhecer, reconhecer a si em outras dimensões e estar em comunhão consigo mesmo, Nous busca em meio a memórias, conexões e recomeços tentar encontrar o seu caminho, estar presente e se desdobrar em tantas nuances. Por pertencer a si mesmo, ao mundo e a todas as coisas por aí. O protagonista é interpretado pelo ator Matheus Coelho. De direção por Pietra Couto e produção por Caio Arruda, estudantes de cinema e audiovisual, feito e produzido por universitários, o curta-metragem incentiva a produção cultural e de cinema pernambucano, e foi financiado pelo LAB PE, em apoio a Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura. ART chega ao mundo em única exibição às 19h no Teatro do Parque, na terça-feira, 10 de Maio, com ingressos pelo preço de R$5 a meia e R$10 a inteira. Link para compras online via Sympla ou bilheteria do teatro.

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Imagens do Cehibra compõem exposição que celebra os 429 anos de Jaboatão

Mostra gratuita “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com a Prefeitura, está em cartaz no Shopping Guararapes e resgata histórias locais. A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) participa de mais uma iniciativa que resgata a memória de momentos importantes da formação do estado de Pernambuco e da Região Metropolitana do Recife. Uma exposição gratuita que utiliza imagens pertencentes ao acervo do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundaj, entrou em cartaz nesta semana no Shopping Guararapes, localizado no bairro de Piedade, em Jaboatão. A mostra “Lendas de Jaboatão”, realizada em parceria com o mall e a Prefeitura da cidade, faz parte das comemorações pelo aniversário do município, que completou 429 anos no dia 4 de maio. Na exposição, são apresentados painéis que resgatam contos populares e histórias locais. A ação é inspirada em um livro do professor James Davidson, que assina a curadoria. Entre as imagens cedidas pelo Cehibra, está uma fotografia de um engenho do século 17 conhecido pela lenda da Casa Mal-Assombrada de Megaípe, em Comportas. Segundo conta a tradição, o casarão, descoberto por Gilberto Freyre no início do século passado, assustava os moradores do entorno com barulhos de louça na sala de jantar, choros de crianças e correntes se arrastando, além de restos mortais de pessoas sepultadas sob a edificação, que acabou demolida em 1928. A exposição “Lendas de Jaboatão” segue disponível no corredor do Cinema do Shopping Guararapes até dia 15 de maio, no mesmo horário de funcionamento do mall, que abre de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h. Serviço – Lendas de Jaboatão Período: até 15 de maio Horários: de segunda a sexta-feira, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h Local: Shopping Guararapes, Av. Barreto de Menezes, 800, Piedade Acesso gratuito

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Um passeio pela história, importância e desenvolvimento do Porto do Recife

Após dois anos sem receber visitas, em virtude da pandemia, o Porto do Recife reabre suas portas para visitantes. Nesta semana o Porto do Recife recebeu sua primeira turma do programa de visitação “Por dentro do Porto”. O programa tem como objetivo mostrar para a comunidade pernambucana a importância do ancoradouro para a cidade e para o desenvolvimento do Estado. O primeiro grupo que visitou o terminal foi uma turma de engenharia da UFPE que está cursando disciplina sobre portos e hidrovias. Para o professor Leonardo Meira, responsável pelo grupo, o motivo da escolha para conhecer o ancoradouro recifense é a história. “O Porto do Recife faz parte da história portuária do Brasil, é um porto que a gente vê em sala de aula e que os alunos se identificam por estar na capital pernambucana. Os estudantes estão acostumados a vivenciar o transporte terrestre no dia-a-dia, então trazer eles para verem com seus próprios olhos a realidade portuária, o tamanho dos navios e a quantidade de pessoas envolvidas, a gente só consegue vislumbrar em uma visita”, reforça Leonardo. Visitar o Porto do Recife é um momento de viver a história do Recife, de conhecer a importância de um porto para a economia, como também um complemento que ajuda no desenvolvimento e despertar profissional de muitos jovens. “Dentro da sala de aula a gente não consegue ter uma noção realista do que é um porto, então é muito importante vir até aqui para enxergar o que foi passado na universidade, ver de perto a descarga de um navio e entender todas as dinâmicas envolvidas. É um complemento que ajuda bastante no nosso desenvolvimento profissional”, afirma Carlo Henrique Malinconico, estudante de Engenharia da UFPE. O Porto do Recife está disponível para agendamento de visitas, tanto de escolas, universidades e cursos técnicos, como também de público geral. No site do ancoradouro, na barra de visitação, tem todas as informações e pré-requisitos para conhecer a zona portuária recifense.

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Divulgacao Monica Feijo FREVO PARA OUVIR DEITADO Foto Alice Souza

Novo encontro do frevo com o jazz no coração do Recife

Festival Do Frevo ao Jazz realiza sua segunda edição, de 12 a 15 de maio, oferecendo rodas de conversa, oficinas e shows gratuitos, a partir da curadoria da Spok Frevo Orquestra e produção geral da Jaraguá Produções A cadência eletrizante do frevo encontra as melodias envolventes do jazz para a segunda versão de um projeto cultural que promete, mais uma vez, marcar a história da música pernambucana. O festival Do Frevo ao Jazz realiza a sua nova edição, após um duro hiato de seis anos. De 12 até 15 de maio, em locais como o Paço do Frevo e a Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, será oferecida uma programação com artistas que são reconhecidos pela importância de suas trajetórias, em uma série de shows gratuitos. A curadoria é assinada pela Spok Frevo Orquestra (Spok e Gilberto ‘Giba’ Pontes) e a produção geral é da Jaraguá Produções, com Luiz Barbosa na direção geral e Carol Ferreira na produção executiva. O projeto conta com incentivo do Governo do Estado, via Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe e apoios do Paço do Frevo e da Prefeitura do Recife. O festival, que fez sua estreia há sete anos, foi pontuado pelo fato histórico de trazer a Pernambuco, para shows no Recife e em Olinda, o trompetista norte-americano Wynton Marsalis e a Jazz at Lincoln Center Orchestra, criando uma ponte até então inédita daqueles músicos de jazz, com o nosso frevo. E com os músicos pernambucanos, que também foram convidados para tocar em Nova York. Segundo Spok, o público pode esperar para esta edição “a força da música brasileira e pernambucana de portas abertas para a influência e a liberdade do jazz. Todos os caminhos livres para todas as direções possíveis, em noites inesquecíveis para quem estiver presente”. Agora, estão previstas performances que vão desde atrações nacionais, como a união entre a cantora Mônica Salmaso, o pianista Nelson Ayres e o icônico Quinteto da Paraíba, até a prata da casa, com representantes de Pernambuco como a violeira Laís de Assis e o flautista César Michiles, com a sua Transversal Frevo Orquestra. Os shows serão no Palco Cidade da Música, montado na Praça do Arsenal da Marinha, e começam na quinta-feira, dia 12 de maio, com Mônica Feijó e seu Frevo para Ouvir Deitado, e culminam, no domingo, dia 15, com Orquestra 100% Mulher, Rubacão Jazz e Spok Frevo Orquestra, reunidos numa big band com mais de 25 músicos no palco. “Brinco que este dia é a nossa Avenida Caxangá, pela quantidade grande de artistas reunidos”, comenta Spok. Os curadores detalham como foi montada esta seleção de primeiro naipe: “Foi uma curadoria pensando em cada timbre e no encontro de gerações, que será muito bacana. Tudo foi feito com muito carinho, verdade e dignidade, dentro do trabalho de cada um deles”, diz Giba. Spok destaca a apresentação derradeira do evento. “Posso citar uma homenagem que será feita no último dia, no meio da nossa apresentação, quando receberemos o maestro Edson Rodrigues, um dos primeiros a trazer o jazz para dentro do frevo. Ele é um dos ‘Sete Corações’, do filme que realizamos, e está completando 80 anos neste ano. Vamos recebê-lo e será um momento muito emocionante”, acredita. Roda de conversas e oficinasTambém integram a agenda do festival rodas de conversas, que serão realizadas no Paço do Frevo. Uma delas será sobre como aumentar a presença das mulheres no universo do frevo, com a presença de Carmen Pontes e Gabi Apolônio. Para contemplar mais ainda os instrumentistas, haverá oficinas descentralizadas, em parceria com grupos culturais como o Bongar, na comunidade Nação Xambá; o Grêmio Henrique Dias, no Sítio Histórico de Olinda, e a Orquestra Criança Cidadã, no bairro do Coque. Na opinião de Spok, neste casamento do frevo com o jazz, os dois se destacam da mesma maneira, sem suplantar um ao outro. “O frevo, ao lado do choro, muito possivelmente são as únicas músicas genuinamente instrumentais brasileiras. E o frevo é a única que nasce para uma orquestra, um grande grupo. São dois irmãos, que passaram mais de 100 anos, e quando se viam só acenavam um para o outro. Mas posso dizer que, no primeiro festival Do Frevo ao Jazz, eles conseguiram sentar, conversar, trocar ideias. Agora, vão conseguir se encontrar novamente por quatro dias inteiros”. O músico segue argumentando que os ritmos são duas forças incríveis, que carregam o poder de seus lugares. “Um conseguiu sistematizar e se espalhar de uma forma gigantesca para o mundo. E o outro está começando. O jazz está ajudando o frevo a ir para lugares cada vez mais distantes. São duas expressões poderosíssimas, de resistência muito grande e que estão mais do que nunca juntos. Se um é absurdamente forte, imagina os dois juntos. Um viva ao frevo! Um viva ao jazz! Um viva ao Do Frevo ao Jazz!”, conclui o maestro. Programação: CONVERSAS NO PAÇO DO FREVO (13 e 14 de maio – das 10h às 12h) Onde: Paço do Frevo – Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife. 13/05 – Frevo Mulher Palestrantes: Carmen Pontes + Gabi Apolônio – mediação do Paço do Frevo 14/05 – Do Frevo ao Jazz Palestrantes: Nelson Ayres +Spok + Mônica Salmaso + Xisto Medeiros + maestro Edson Rodrigues – mediação Spok SHOWS GRATUITOSOnde: Praça do Arsenal QUINTA-FEIRA 12/05 19h – Monica Feijó com o show “Frevo para ouvir deitado” 20h10 – Augusto Silva & Frevo Novo com o show “Quebra-cabeça” 20h20 – Henrique Albino Quarteto com o show “Música Troncha” SEXTA-FEIRA 13/05 19h – Renato Bandeira com o show “Cheiro de Terra” 20h10 – Pife Urbano – convidado: Rafael Marques 21h20 – César Michiles e a Transversal Frevo Orquestra SÁBADO 14/05 18h – Duo Frevando com Maria Aida e Nilsinho Amarante 19h10 – Laís de Assis 20h20 – Mônica Salmaso, Nelson Ayres e Quinteto da Paraíba DOMINGO 15/05 16h30 – Culminância Workshops 17h – Orquestra 100% Mulher 18h10 – Rubacão Jazz 19h20 – Spok Frevo Orquestra

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Coisas de quem ama o que faz

*Por Paulo Caldas Como é a vida de uma repórter de TV? O que ela faz quando desaparece da telinha por trás daquelas letrinhas que vão sumindo, sumindo…? Será que tem casa, filhos, namorado, um cachorrinho de estimação? Por que ela escolheu ser repórter de TV? O que tem de engraçado nisso? Será que é preciso estudar muito? Por certo, considerável fatia de telespectadores já se perguntou: será que vale a pena ficar na chuva, no sol, subindo descendo ladeiras para mostrar a incoerência de um mundo desigual?Neste “Histórias de uma repórter de TV” a premiada jornalista Mônica Silveira exibe com “ardor patriótico” o quão gratificante é ser o que ela é. Afaga as cruezas do cotidiano profissional e as leva à miscigenação com uma carinhosa memória afetiva, ao disparar flashes nostálgicos arruando por um Recife feito de saudades, anterior à amarga chegada dos shopping centers e novidades sucedâneas.O livro traz matérias assistidas e aplaudidas, surgidas da verve sensível da repórter que aborda dramas sociais do cotidiano: violência contra mulher, a tragédia da morte de um governador na queda de um avião, com o mesmo apego que enfoca temas amenos, como a perda dos óculos no tirinete das reportagens ou sobre coisas da lida docente; manuseando uma narrativa enxuta, sem salamaleques, que não se arvora nos labirintos literários e nem desposa fórmulas convencionais.O conteúdo ainda encontra aconchego para aninhar experiências intimistas, fora da telinha, o dia a dia em cursos, palestras, viagens, bem como eleva um brinde ao companheirismo, fator fundamental à harmonia entre as equipes que se atêm à missão de informar.A publicação traz a chancela da CEPE, produção editorial de Luiz Arrais, texto de apresentação de Gerson Camarotti e “orelha” assinada por Jô Mazzarolo. Os exemplares podem ser adquiridos na própria editora. *Paulo Caldas é Escritor

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