Arquivos Cultura E História - Página 133 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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Novo espaço da Galeria Garrido na Zona Sul

A Galeria Garrido inaugurou um novo espaço para aquisição de obras na cidade do Recife. O novo endereço fica em Boa Viagem, no antigo espaço da Galeria Mariana Moura. O local será como uma extensão da Garrido Galeria, situada na Zona Norte da cidade desde 2018. O nome do novo espaço é “Garrido Marinho”, resultante da parceria entre o advogado e galerista Armando Garrido e o empresário e colecionador de arte João Marinho. Essa nova operação também recebe a grife de joias Antonio Bernardo, que será liderada pela empreendedora Danielle Morais, esposa de Marinho. “A proposta é conceber um espaço que seja ponto de encontro para pessoas que gostam de arte, além de agregar os compradores de joias, que muitas vezes é o mesmo público, permitindo, ainda, reunir os amigos para bater um papo, tomar um café ou um drink e ouvir uma boa música”, comenta João Marinho. “Garrido foi a primeira pessoa com quem eu pensei em fazer essa parceria. Tudo o que se fala sobre arte hoje, eu sempre o indico. Muito gentilmente, ele organizou três leilões para o Movimento Pró-Criança, uma instituição à qual sou muito ligado. Amigos em comum e a paixão pela arte foram fatores que permitiram uma aproximação nossa e a realização de algumas parcerias. A Garrido Marinho é mais uma”, completa. Armando Garrido, por sua vez, pontua os principais fatores que contribuíram para a decisão de ambos assumirem essa nova parceria: “O convite de João Marinho partiu do fato de ele sempre ter acompanhado os nossos projetos, de ter visto o nosso crescimento a partir desse trabalho que a gente vem desenvolvendo com seriedade. Nós também acompanhamos a trajetória dele, não só como empresário, mas como colecionador e amigo dos artistas. E eu acho que nós temos muita coisa em comum. Antes de tudo, somos amigos dos artistas: a gente compra, investe, apoia e acredita. Então, decidimos unir forças. Ele tem o espaço, eu tenho o know-how. A Garrido Marinho será um braço da Garrido Galeria na Zona Sul, chegando com força total, já amadurecido e pronto para enfrentar esse mercado”. As obras que compõem a nova galeria pertencem às coleções de Armando Garrido e João Marinho. Os artistas que integram o atual casting da Garrido Galeria também terão os seus trabalhos disponibilizados no espaço em Boa Viagem. Os horários de visitação da Garrido Marinho são de segunda a sexta, das 10h às 19h, e, aos sábados, das 10h às 14h. SERVIÇO Horários de visitação: De segunda a sexta, das 10h às 19h, e, aos sábados, das 10h às 14h Endereço: Rua Professor José Brandão, n° 163, sala 4, Boa Viagem, Recife - PE

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Em formato híbrido, começa hoje a 13ª Bienal PE

A XIII edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, o maior evento literário do Nordeste, começa hoje (1º) e segue até o dia 12 de outubro, no Centro de Convenções, localizado em Olinda. Entre os convidados já anunciados, com participação presencial ou virtual, nomes como Mia Couto, André Dahmer, Christian Dunker, Ronaldo Correia de Brito, Heloisa Starling, Kleber Mendonça Filho, Jesse de Souza, Fabrício Carpinejar, Sri Prem Baba, Claudia Costin e Clarice Freire. Ao longo de 12 dias a Bienal PE promoverá aproximadamente 120 horas de programação, com atividades diversas. Estão previstas 20 oficinas presenciais, mais de 60 lançamentos literários, 50 palestras presenciais e outras 30 virtuais, apresentações artísticas e muito mais, totalizando 220 atividades (presenciais e virtuais). Além disso, na feira, o público poderá conferir mais de 320 estandes distribuídos em 9 mil m² do pavilhão interno do Cecon, uma área maior do que a da última edição. A previsão é movimentar mais de R$ 12 milhões em negócios durante os 12 dias de atividades ininterruptas. E há mais nomes confirmados na programação. São eles: Itamar Vieira Junior, Lourival Holanda, Silviano Santiago, Zoara Failla, Lucia Santaella, Renan Quianalha, Josélia Aguiar, Rodrigo Casarin, Rogério Pereira, Mariana Enriquez, Lavínia Rocha, Breno Perrucho, Cida Pedrosa e Marcelo Batalha. A participação de 89 livrarias e editoras também foi anunciada. Rogério Robalinho, produtor da Bienal PE ao lado de Guilherme Robalinho e Sidney Nicéas, adianta que a expectativa de público desta edição é de 350 mil pessoas, com 150 mil participando do evento de forma presencial e mais 200 mil acompanhando a programação remotamente, através da plataforma digital e-Bienal (www.ebienal.com). A curadoria do evento é assinada pelo jornalista e crítico literário Schneider Carpeggiani. Como de costume, duas grandes personalidades serão homenageadas pela Bienal PE. Uma delas é o educador pernambucano Paulo Freire (in memoriam), que em 2021 completaria 100 anos de idade, e a poetisa sertaneja Cida Pedrosa, vencedora do Prêmio Jabuti de Livro em 2020, na categoria Poesia. Edson Nery da Fonseca é homenageado da Fundaj na Bienal do Livro de Pernambuco Em vida, o bibliotecário e escritor Edson Nery da Fonseca (1921—2014) foi um dos mais notáveis conhecedores de histórias. Muitas lidas ou partilhadas dentro dos círculos distintos que frequentou. E boa parte vivida. Considerado o papa da biblioteconomia no Brasil, o pernambucano do Recife teve papel imprescindível na criação dos primeiros cursos universitários da especialidade, colaborou com a modernização das bibliotecas no Século XX, sempre ao lado de grandes nomes. Na 13ª Bienal do Livro de Pernambuco, Nery da Fonseca é homenageado pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A abertura oficial do estande da Fundaj será no sábado (2), às 17h. Na ocasião, a Orquestra dos Meninos de São Caetano entoará músicas em celebração ao homenageado, o qual tinha grande apreço por músicas eruditas e músicas pernambucanas. Ao todo, serão apresentadas 17 canções, entre elas a composição “No Jardim de um Mosteiro”, de Albert Ketèlbey e “Suíte Nordestina”, de José Ursicino da Silva. “Nery da Fonseca está entre os grandes nomes que marcam a história desta Fundação. Nos Anos 1980, exerceu funções de prestígio e importância à sua altura, como superintendente do Instituto de Documentação, como coordenador de Assuntos Internacionais e como assessor da presidência desta Casa”, recorda o presidente da Fundaj, Antônio Campos. “A homenagem antecipa o centenário de nascimento do escritor, a completar-se em dezembro deste ano. Livros dele, sobre ele e filmes começam a chamar a atenção para a importância de sua obra”, completa o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), Mario Helio. Na profissão pela qual é reconhecido até os dias atuais, o pernambucano registra marcos como a criação da Biblioteca Central, da Universidade de Brasília (UnB), onde formatou também o curso de Biblioteconomia. Colaboradora do Programa Memória do Mundo, da Unesco, a socióloga Gilda Verri lembra que foi convidada para cursar o mestrado na UnB por sugestão de Nery. “A partir do convívio com ele minha admiração por seu trabalho com bibliografia (disciplina de Ciência da Informação) cresceu. Ele trouxe para o país questões bibliográficas no campo das Ciências e das Humanidades”, destaca Verri, que também é formada em Biblioteconomia. No Distrito Federal, Nery da Fonseca tem sua assinatura também no acervo da biblioteca do Palácio da Alvorada. O projeto foi confiado a Antônio Houaiss e Francisco de Assis Barbosa, mas coube a ele a compra, tombamento e catalogação dos exemplares. Na cidade natal Recife, ele fundou o primeiro curso de Biblioteconomia do Nordeste e reformou as bibliotecas da Faculdade de Direito e da Escola de Engenharia. Autor de “Introdução à Biblioteconomia” (Briquet de Lemos, 2007), o bibliotecário foi um forte defensor da informatização dos acervos, ainda que muitos colegas o criticassem por acreditar que a modernização acabaria com o valor do livro. Em “Literatura e Vida Literária: diário de confissões”, o crítico literário Álvaro Lins sublinhou: “Edson Nery da Fonseca, então jovem escritor, tornou-se a nossa maior competência e autoridade em biblioteconomia e bibliografia, presentemente, em sentido nacional e internacional”. No curso da história, assistiria nos bastidores as mudanças do Brasil. Foi professor sob a reitoria do intelectual baiano Anísio Teixeira, na UnB. Recebeu do próprio antropólogo Darcy Ribeiro, quando então ministro da Educação de João Goulart, o convite para montar a Biblioteca Central. Em Brasília, Edson foi também assessor do então presidente José Sarney. Dentre os seus orgulhos, estava o título de maior especialista da obra do sociólogo e escritor Gilberto Freyre. Nery da Fonseca foi também amigo pessoal do autor de “Casa Grande & Senzala” e idealizador da Fundaj. Pela Editora Massangana, da Casa, ele lançou os títulos “Um livro completa meio século” (1983), um ensaio sobre o maior clássico freyriano, e “Em torno de Gilberto Freyre” (2007), publicado 20 anos após a morte do mestre de Apipucos. Ao todo, dedicou 135 ensaios à obra de Gilberto Freyre. Mas também foi amigo de Manuel Bandeira, cujos versos ele sabia de cor e salteado. Era dado a “falar” seus versos. Detestava o termo “recitar”.

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Documentário da periferia do Recife será exibido em Paris e Chicago

O documentário Elos da Matriarca, produzido pelo estudante do curso de Cinema da UFPE, Thor de Moraes Neukranz, foi selecionado para a 17ª edição do Festival Brésil en Mouvements, que começa hoje (1) e segue até o dia 3 de outubro no Cinéma Les Parnassiens, em Paris. A produção também foi selecionada para o First Nations Film and Video Festival, que em Chicago, nos Estados Unidos. Esse evento acontecerá entre os dias 1 a 10 de novembro. O documentário usa imagens de arquivo da família do seu diretor e foi filmado no bairro de Água Fria, nm Recife, onde ele vive. O filme é o trabalho de conclusão do curso de Neukranz, que nesta obra mistura técnicas e estéticas audiovisuais. Elos da Matriarca retrata a avó de Neukranz, Luzinete Lupercina, ao longo de 25 anos, abarcando das animadas festas da família na década de 1990 até a dramática luta contra a pandemia de hoje. As cenas de 2020 foram filmadas com o celular do cineasta, sem o auxílio de nenhum outro equipamento audiovisual. A produção independente também não contou com apoio de recursos públicos ou privados. Recentemente a obra foi selecionada para o 14º Encontro de Cinema Zózimo Bulbul, do Rio de Janeiro, e o 11ª Circuito Penedo de Cinema, de Maceió, em Alagoas. Também está na programação de exibições do documentário o 14º Ciné-Brésil que acontecerá na Maison internationale de Rennes. Quem é Thor Neukranz?   Nascido em 1991 no Recife, Thor de Moraes Neukranz é filho de um imigrante alemão branco e uma brasileira preta. Os contrastes sociais e raciais sempre foram marcantes em sua vida. Viver por toda a vida em Água Fria, no subúrbio do Recife, inflamou seu olhar crítico. Após três anos estudando Engenharia Agrícola e Ambiental na UFRPE, em 2014 o recifense passou a fazer parte do Coletivo Antiproibicionista de Pernambuco, que constrói o cineclube itinerante THCine. Assim começou a engajar-se na análise de documentários para a curadoria do grupo e a fazer cursos relacionados à produção audiovisual, deixando a engenharia. Em 2016 formou-se documentarista através da oficina da escola de cinema francesa Ateliers Varan feita no Recife. No projeto realizou o documentário Dibuiar, que foi selecionado para as edições de 2017 do DOC-Cévennes e do Festival Brésil en Mouvement, mesmo ano em que o pernambucano ingressou no curso de Cinema da UFPE.

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Quiabo: sabor africano

O quiabo, como o jiló, é um ingrediente cuja a preferência e uso culinário é pessoal e passional. Quem gosta de quiabo tem que gostar da sua baba, porque quiabo sem baba não é quiabo. E assim também é com o jiló, com o seu “amargoso” inconfundível, senão não é jiló. O quiabo é uma leguminosa muito popular que é o tema de inúmeras receitas, e as mais tradicionais sempre dizem: quiabo tem que ter baba. Particularmente, eu gosto muitíssimo da baba do quiabo, que é uma marca da leguminosa, e que caracteriza as suas receitas. O quiabo faz parte da culinária do cotidiano e das festas de matriz africana com as chamadas comidas moles. Tanto o quiabo quanto o jiló vêm do continente africano, e consequentemente têm uma forte presença na mesa baiana. Tais como outros produtos africanos como: o azeite de dendê; o lelecum e o bejerecum para temperarem doces; o ataré ou pimenta da Costa, um tipo de pimenta seca. O quiabo é também conhecido como quigombó, gombô, entre outros nomes em línguas africanas. O seu uso estende-se do Brasil ao Caribe, além de outras localidades com presença afrodescendente expressiva, como é o caso de Nova Orleans, Estados Unidos. O quiabo está no clássico caruru inundado de dendê; nas quiabadas enriquecidas com camarões defumados e embutidos; e estes pratos são normalmente acompanhadas de pirão de leite ou com muita farinha de mandioca. O quiabo também integra a receita do tão conhecido molho Nagô, importante complemento do acarajé e do abará. Ainda, faz-se com o quiabo uma comida ritual muito semelhante ao caruru, que é o amalá, isso na tradição afro-brasileira, com muitos quiabos e pimentas. Todas essas receitas trazem uma comida com viscosidade, e a baba do quiabo caracteriza e dá identidade para esses pratos que podem ser acompanhados por arroz branco, acaçá branco, bolas de inhame; ou recoberto com farinha de mandioca. O amalá é servido àqueles que frequentam, nas quartas-feiras, dia de Xangô, os candomblés da Bahia como, por exemplo, o Ilê Axé Opô Afonjá; e é nessa comensalidade que o sagrado também se manifesta. É a celebração da comida como uma homenagem a este orixá. Adoro quando os quiabos estão bem verdes, novinhos, especialmente se foram escolhidos um a um, conforme a maneira tradicional de se comprar, ou seja, quebrando a pontinha do quiabo. Assim, verifica-se sua qualidade para que haja um bom desempenho da receita, e para que os preparos sejam saborosos, e os temperos possam imperar, pimentas frescas ou secas, gengibre, dendê, além dos camarões defumados . Creio que há um bom cardápio de comidas verdes na tradicional cozinha baiana com ingredientes como quiabo, jiló, maxixe, bredo, folha de taioba, folha de mostarda; maniçoba, na forma de “bolas verdes” feitas das folhas da mandioca já bem cozidas. E o verde também estas nas folhas usadas para embalar preparos como a pamonha de carimã, a moqueca de folha. O verde da folha indica o tipo de receita e a sabedoria de cozinhas artesanais. Ainda, nas chamadas “comidas verdes”, há o maturi, a castanha do caju bem verde, usada para preparar deliciosas moquecas ou frigideiras. A gastronomia tradicional de matriz africana é ampla e rica. E se vive nos quiabos as delícias das comidas moles, com “baba”, porque cada ingrediente tem uma marca, um sentido visual que caracteriza cada receita. O quiabo é um tema da mesa de matriz africana, e ele é tão marcante quanto o dendê, o camarão defumado, entre outros ingredientes que determinam estilos e linguagens culinárias que particularizam os rituais sociais da alimentação nas bases do que entende por etnoalimentação.

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Contos da Borborema e arredores

*Por Paulo Caldas No universo das Letras, Campina Grande concebeu nomes respeitáveis: Dione Barreto, Bráulio Tavares, Jessier Quirino, José Teles e Orlando Tejo, para citar só um quinteto que beijou as flores da Serra. Fernando Ribeiro de Gusmão, outro galo de campina, demonstra o mesmo apelo dos conterrâneos e, tal os tropeiros da Borborema, tem as alpercatas gastas pelo piçarro das trilhas. Nos escritos dedica-se ao conto, gênero insurreto ao império da verborragia, conforme lembra, enfático, Edgar Allan Poe. Este “Contos da Borborema e arredores”, traz duas cancelas expressivas: a da escritora Lourdes Rodrigues, expert na condução de claricianos, e a de Fernando Pessoa, não o do além mar, mas o do aquém, o das Pedras que cantam por aqui. A leitura seduz desde “A rosa de Taperoá” e outros textos que vestem a trama do realismo mágico revelado por um certo Senhor Guarda-Roupa ou que desnudam protagonistas insólitos, em histórias tanto hilárias quanto curiosas, surpreendentes: Frei Chiquinho, O amarelinho cearense (de ascendência chinesa) e a prostituta Dandara. A publicação traz o selo da Editora Nova Presença, projeto visual de Ricardo da Cunha Melo e impressão da Luci Artes Gráficas Limitada. Os exemplares podem ser adquiridos na internet Amazon. *Paulo Caldas é escritor

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Casarão das Lendas será atração do Dia das Crianças no Plaza Shopping

As lendas pernambucanas, repletas de personagens folclóricos e histórias assustadoras, ultrapassam as décadas e fazem parte do nosso patrimônio cultural. Para apresentar esse legado às novas gerações e despertar o interesse das crianças por esse universo, o Plaza Shopping, em parceria com o projeto O Recife Assombrado, promove o “Casarão das Lendas”, uma aventura em uma casa cenográfica montada no Jardim do Piso L2 onde a meninada vai conhecer histórias presentes no imaginário pernambucano brincando e interagindo com atores caracterizados. Entre as lendas presentes no Casarão das Lendas estão a da Cabra Cabriola, a Perna Cabeluda e a Comadre Fulozinha. As visitas acontecem nos dias 2, 3, 9, 10, 11, 12, 16 e 17 de outubro, com sessões fechadas das 15h às 21h. Além de brincar no casarão, também será possível entrar no clima fazendo penteados e maquiagens assustadoras no Camarim das Lendas, também no Jardim do L2, visitar a exposição “Lendas Pernambucanas”, no piso L4, e conferir o lançamento do livro “Guia de assombrações para crianças corajosas” no mesmo espaço da exposição. A ideia da atração é desmistificar as lendas, fazendo com que as crianças se apropriem das histórias e seus significados ao invés de terem medo delas. Crianças a partir dos 5 anos poderão entrar com os pais ou responsáveis maiores de 18 anos em turmas de até 30 pessoas. As sessões terão até 40 minutos de duração e um período de intervalo para higienização e organização dos cenários. Para Roberto Beltrão, escritor e criador do Recife Assombrado, o Casarão das Lendas do Plaza vai despertar na criançada o interesse por conhecer mais e entender as nossas próprias narrativas espantosas. "Falar das lendas do Recife para eles é falar da essência da cidade, da sua história e da importância desse imaginário para as gerações futuras. Através desse conhecimento, eles podem se identificar com a própria cultura. O projeto com o Plaza vai ajudar as crianças a encontrarem essas lendas e a trazer de volta a tradição de reproduzir oralmente essas histórias para novas gerações". Os ingressos custarão R$ 15,00 para crianças, R$ 30,00 adulto, R$ 15,00 adulto social (+ 1kg de alimento ou 1 pacote de leite). As doações arrecadadas serão destinadas ao projeto Mães por Todas. No dia 2 de outubro, às 16h, os escritores Roberto Beltrão e Camilla Inojosa lançam o livro “Guia de assombrações para crianças corajosas” no espaço da exposição. A publicação infantil colorida e com 80 páginas traz mitos tradicionais e lendas urbanas brasileiras numa abordagem inédita.

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Poesia Real (por Paulo Caldas)

*Paulo Caldas O olhar poético, ora intimista ora universal, da escritora e pianista Raquel Lopes perpassa temas cotidianos em cenários que exibem dramas sociais e críticas contidas em recados diretos. Vislumbra afetos e afagos em quadras amorosas e acompanha o girar do tempo em torno de reflexões múltiplas, nutridas por emoções e sentimentos libertos. Noutros momentos, contempla a musicalidade dos tons, sequências rítmicas, cacoetes sonoros incorporados pela lida da poesia com o tocar suave do piano de Raquel. Há juventude na atmosfera do livro, em 85 páginas de textos de prosa quase verso, despidos da rigidez comuns às fórmulas convencionais. Poesia Real, Edição do Autor, tem o projeto visual assinado por Leandro Rosevaldo e diagramação de Raquel Lopes. O exemplares podem ser adquiridos pelo e-mail: raquelpoeta@outlook.com *Paulo Caldas é escritor

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Prefeitura do Recife lança seis editais destinando mais de R$ 10 milhões à cultura

Da Prefeitura do Recife Passado um ano e meio desde o início da pandemia na capital pernambucana, a cidade ultrapassa a marca de 61% da população adulta completamente vacinada e começa a retomar gradualmente sua vida cultural, com programação voltando a ser oferecida nos teatros, museus, demais espaços e nas ruas, ainda com muitos protocolos, mas também com cada vez mais esperança. Para embalar esse retorno à celebração cultural como possibilidade, potência e urgência, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, destinará, entre investimentos próprios e execução dos recursos federais da Lei Aldir Blanc, mais de R$ 10 milhões para a realização cultural na cidade. É o Recife Virado na Cultura. O prefeito do Recife João Campos fez o lançamento nesta quarta-feira (29) no auditório do 15º andar do edifício-sede da Prefeitura. “A gente lança esse edital do Recife Virado na Cultura, com R$ 2 milhões do município, além de mais cinco editais que a gente recuperou o recurso da Lei Aldir Blanc, uma lei federal, esse recurso estava travado e a gente conseguiu destravar, totalizando seis editais. Então tem ação para técnico de som e de iluminação, para bandas, grupos carnavalescos, para artistas individuais, para artes cênicas, de circo, teatro, dança, são várias frentes diferentes”, acrescentou ele. O valor vem se somar aos quase R$ 9 milhões já assegurados este ano, entre auxílios municipais emergenciais de Carnaval e São João, SIC e pagamentos de cachês atrasados, para a cadeia criativa e produtiva da cultura, que, em toda sua diversidade e pluralidade, foi uma das mais impactadas pelas medidas restritivas indispensáveis no controle da pandemia da Covid-19. “A gente apresenta hoje os editais no Cultura Recife, no nosso portal, as pessoas podem acessar para conhecer em detalhes. São seis editais com as suas especificidades, inclusive, com ligação com os próprios homenageados, a trajetória de cada um deles. Elas vão conhecer os editais e, a partir de segunda-feira, a gente abre as inscrições para que as pessoas possam se habilitar, apresentar o que seja necessário para a sua inscrição”, explicou o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello. Serão lançados seis editais, todos com inscrições virtuais, abertas a partir do dia 4 de outubro, no site www.culturarecife.com.br. Um deles é o Recife Virado, que tem por objeto selecionar e apoiar financeiramente projetos culturais a serem realizados na cidade, compreendidos em três faixas de valores: até R$ 8 mil; até R$ 15 mil; e até R$ 25 mil, totalizando um investimento direto do poder público municipal de R$ 2 milhões. O edital celebrará toda a produção cultural do Recife, contemplando desde as artes urbanas e artes visuais/artesanato, até o audiovisual, circo, cultura popular, dança, fotografia, gastronomia, literatura, música e teatro. Entre as ações previstas, a variedade é ainda maior. O edital prevê atividades formativas das mais diversas naturezas, apresentações de rua, ensaios abertos, sessões e apresentações, exposições e exibições, visitas a espaços expositivos, publicações, lançamentos e saraus, até feiras gastronômicas e degustações. Para executar os R$ 8,3 milhões remanescentes do saldo destinado pela Lei Aldir Blanc para a cidade, serão lançados amanhã outros cinco editais, todos batizados em homenagem a importantes personalidades que marcaram a história e a cultura da cidade, com foco na premiação de trajetórias e de criatividade, subsídio para espaços culturais, formação técnica e aquisição de obras e bens culturais. O Edital Sevy Caminha – Prêmio de Trajetória reconhecerá o mérito cultural de atividades artísticas e culturais ligadas aos saberes tradicionais da cultura popular, distribuindo mais de R$ 1,5 milhão para até 140 beneficiados. Para incentivar a criação de projetos de realização e fruição cultural, o Edital Bráulio de Castro – Prêmio de Criatividade irá assegurar R$ 5 mil como fomento para até 200 propostas de artistas, agentes culturais e/ou trabalhadores da cultura. O valor total do edital é de R$ 1 milhão. A viúva do compositor, a cantora Fátima de Castro, esteve presente no lançamento dos editais: “Bráulio tem um trabalho de 60 anos, tanto na música popular nacional quanto na música pernambucana, ele tem 420 músicas registradas no ECAD, e eu tenho quase 100 fitas com inéditas e não inéditas, além de cinco pen drives, então Bráulio tem um trabalho muito extenso em prol da cultura nacional e pernambucana. Para mim que sou casada, sou prima e sou parceira dele, ganhei festivais do Recife e nacionais junto a ele, é um reconhecimento porque o compositor fica escondido. O cantor tem uma visibilidade completa e o compositor, faz o Carnaval, faz o São João, faz Maracatu e Coco mas quem aparece é o cantor”. E disse ainda: “eu agradeço a sensibilidade de Ricardo, Zé Manoel e João que está fazendo uma gestão de peso para a cultura”. Garantindo subsídio para manutenção de espaços artísticos e culturais, o Edital Tarcísio Pereira destina-se a microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas pela pandemia. Serão contemplados até 126 espaços formalizados ou não, que receberão entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, totalizando aproximadamente R$ 1,6 milhão. A viúva Cecita Wanderley Pereira compareceu ao evento de lançamento dos editais e disse que estava emocionada com a homenagem a Tarcísio Pereira. “Ficamos emocionados e felizes porque Tarcísio representa tudo isso. Ele não só levou Pernambuco para o mundo, como também foi um grande defensor dos espaços culturais, mesmo os menores possíveis, desde os trabalhos de escola aos mais diversos, e levou Pernambuco para o mundo, como ele mesmo dizia. E eu sou muito honrada de ter vivido esses anos lado a lado com ele”, comentou ela. Rendendo homenagem a Sérgio Valença, que ficou imortalizado como Pezão nos palcos e backstages do Recife, o Edital de Formação Técnica selecionará projetos de qualificação, aperfeiçoamento, capacitação, reciclagem e desenvolvimento de processos de inovação profissional para trabalhadores e trabalhadoras das áreas técnicas de diversas linguagens artísticas. Serão distribuídos R$ 2,5 milhões, contemplando até 15 propostas com R$ 170 mil. Eclético como a persona cultural que

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Empório Pernambucano homenageia Paulo Freire com evento no dia 19

O Empório Pernambucano abre as portas de uma maneira especial neste domingo (19/09), celebrando o centenário de Paulo Freire. Além de encontrar produtos gastronômicos e artesanais, o público do estabelecimento poderá conferir um evento cultural inspirado no educador pernambucano. A partir das 15h, haverá uma roda de diálogo embaixo da mangueira com participação dos professores Rozélia Bezerra (do Departamento de História UFRPE) e Silvio Cadena (UFRPE). Na ocasião também será inaugurada uma placa comemorativa do centenário de Paulo Freire. "Nosso objetivo é fazer uma singela homenagem a nosso vizinho ilustre, e discutir/celebrar o seu legado", afirmam Laysa Lima e Igor Alves, proprietários do Empório Pernambucano. A empresa faz uma ponte entre os consumidores recifenses e os produtores de várias partes do interior nordestino. Com suas andanças por diversos lugares, Laysa e Igor reúnem produtos como o queijo coalho de Seu Romildo de Venturosa, eleito o melhor de Pernambuco (2017 e 2018), e o queijo de manteiga feito por Dona Gertrudes no sertão do Seridó (RN), bi-campeão do Nordeste. Também são encontrados produtos como o alfenin de Agrestina, café orgânico de Triunfo, as linguiças artesanais de Sanharó, carne de sol de Cachoeirinha e ovos de capoeira de Moreno, entre outros. Pela página do Empório Pernambucano no site Delivery Direto, é possível contribuir financeiramente para a realização do evento. SERVIÇO Um Vizinho Ilustre Homenagem ao Centenário de Paulo Freire no Empório Pernambucano Data: 19 de Setembro, Domingo. Horário: Das 15h às 20h Local: Estrada do Encanamento, 675, Casa Forte Informações: 97914-3028 https://www.instagram.com/emporiopernambucano

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Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca apresenta novo concerto amanhã (29)

Dando início às comemorações de seus sete anos de existência, a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca, segundo núcleo do projeto iniciado com jovens da comunidade do Coque, no Recife, selecionou alguns de seus mais destacados músicos para a gravação de mais um concerto para o canal da OCC no YouTube. A apresentação, registrada no teatro da Caixa Cultural Recife, vai ao ar amanhã, dia 29. Os solistas selecionados pelos professores Karolayne Santos e Márcio Pereira interpretaram, em sua maioria, peças de câmara de compositores do período Clássico (final do século XVIII) escritas para instrumentos de cordas: violino, viola, violoncelo e contrabaixo. As obras escolhidas para o programa são de: Mozart (1756-1791), Haydn (1732-1809), Béla Bartók (1881-1945), Carl Stamitz (1745-1801) e Rossini (1792-1868), além de uma adaptação do Carinhoso, de Pixinguinha, feita pelo primeiro maestro da OCC, Cussy de Almeida (1936-2010), e do nosso bis favorito: Lamento sertanejo, de Dominguinhos e Gilberto Gil. O aluno de violino Ivo Gomes, que tocou Mozart ao lado do colega Luanderson Silva (viola) e também foi responsável pela apresentação solo de Carinhoso, conta que a sensação de voltar aos palcos foi especial. "Adrenalina! Fazia muito tempo que não sentia isso. Foi algo muito bom e desafiador ao mesmo tempo", relata o músico, para quem a performance solo foi o ápice da noite. "Meu momento preferido foi quando toquei Carinhoso na versão do maestro Cussy. É uma peça magnífica e foi a primeira vez que a toquei para o público", empolga-se, referindo-se aos empregados da Caixa Econômica Federal que estavam na plateia, durante a gravação. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. Já a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca tem patrocínio da Prefeitura do Ipojuca, por meio de termo de fomento com a Associação Beneficente Criança Cidadã.

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