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Cultura e história

o bem vira longa uilma queiroz

III Fincar anuncia programação com filmes nacionais e internacionais

Festival realiza sua terceira edição de 19 a 28 de novembro. O público poderá assistir a 47 filmes gratuitamente através da plataforma online Embaúba Play. Via assessoria de imprensa. O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) anuncia a programação de filmes da sua terceira edição. O festival disponibiliza ao público 47 filmes nacionais e internacionais, longas e curtas-metragens, divididos em três mostras não-competitivas. O III Fincar será realizado no formato online, de 19 a 28 de novembro, através da plataforma Embaúba Play. Toda a programação é de obras realizadas por mulheres cis e trans, travestis, pessoas não-binárias e trans-masculinas. Nas primeiras edições o festival exibiu filmes dirigidos por mulheres e em 2021 amplia a participação de pessoas com outras identidades de gênero. O III Fincar é realizado pela Vilarejo Filmes e tem incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, do Governo de Pernambuco. O festival conta com conselho político formado pelos coletivos Mulheres no Audiovisual Pernambuco (Mape) e Negritude do Audiovisual PE e pelo Fórum Itinerante de Cinema Negro  (FICINE).    PROGRAMAÇÃO - O III Fincar traz uma programação com produções audiovisuais contemporâneas e históricas com investigações estéticas não-hegemônicas. Da produção audiovisual brasileira, a programação reúne filmes da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo e Sergipe. Entre os estrangeiros, o festival conta com realizações da Argentina, China, Costa Rica, Cuba, França, Irã, México, Peru, República Dominicana, Turquia e coproduções Brasil-Colômbia, Brasil-EUA, Marrocos - França - Quatar. Pela primeira vez o Fincar fará debates com realizadoras estrangeiras. Os debates serão feitos através da plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo Youtube. Integrantes da curadoria farão a mediação das conversas em torno dos filmes exibidos. “Um dos aspectos positivos do formato online é que nos proporciona encontros mesmo na distância geográfica. Outro aspecto é que os debates serão gravados e isso gera um arquivo importante sobre as produções audiovisuais e suas realizadoras. O maior exemplo disso é o debate da Mostra Olar que faremos com a realizadora cubana Gloria Rolando. Glória irá conversar conosco a partir de Cuba e a conversa ficará registrada e disponível na internet para pessoas que queiram se aprofundar no trabalho dela”, ressalta Maria Cardozo, diretora do Fincar. Na Mostra Fincar são disponibilizados 38 filmes nacionais e internacionais selecionados pela curadoria do festival, incluindo um programa infantil, com classificação livre. São oito longas e 30 curtas, que ficam disponíveis gratuitamente por 48h via streaming na Embaúba Play, possibilitando que o público faça sua sessão de cinema em casa no horário que preferir. É possível assistir ao festival facilmente, sem obrigatoriedade de cadastro prévio na plataforma. O acesso pode ser por Smart TV, notebook ou celular. Duas mostras especiais com filmes históricos completam a programação disponível na Embaúba Play. Na Mostra Olar - Observatório de Realizadoras Latino-Americanas, serão exibidos cinco obras raras dirigidas pelas cineastas negras e cubanas Sara Gómez  (1942 - 1974) e Glória Rolando, que constroem, a partir de suas experiências, uma cinematografia decolonial latino-americana. Os filmes de Sara Gómez foram cedidos pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). A curadoria é do Observatório de Realizadoras Latino-Americanas. Sara Gómez é realizadora negra precursora na América Latina e Gloria Rolando é uma referência na realização do cinema afrocubano desde a década de 1990.  “Selecionamos a partir destas duas cinematografias, obras que buscam construir pensamentos a respeito da racialidade em seu país, e que apesar das especificidades da história cubana, nos revelam as indissociáveis semelhanças na formação das sociedades da América Latina”, afirmam as curadoras da Mostra Olar, Cíntia Lima e Lílian de Alcântara, no texto do catálogo. Já a Mostra Mape difunde quatro filmes produzidos pelo Instituto SOS Corpo e a TV Viva na década de 80 e 90, tendo sido curada pelo coletivo Mulheres no Audiovisual de Pernambuco (Mape). "Para nós, revisitar as produções do SOS Corpo em parceria com a TV Viva é uma honra e ao mesmo tempo um dever. Os dois sentimentos se misturam porque estamos diante de um resgate de obras que compõem parte da memória da luta feminista em Pernambuco. Esperamos que o público divida conosco o encantamento em torno destes filmes, seja pelas imagens e marcantes da população brasileira, ou pela consciência de que a luta vem sendo travada há tantos anos”, assina o coletivo Mape. O catálogo do III Fincar, com textos sobre cada mostra, será disponibilizado em formato virtual para download gratuito no site do festival. CURADORIA - Para criar a sua mostra central, o Fincar formou um time de curadoria com Anti Ribeiro, Kalor Pacheco, Patrícia Yxapy, Emilly Guilherme, Luly Pinheiro e Maria Cardozo, que interagiram virtualmente durante o trabalho de seleção. Lully destaca a qualidade dos filmes diante do contexto de pandemia e da desestruturação das políticas públicas para o setor audiovisual: “A gente recebeu uma grande quantidade de filmes produzidos nesse último ano, nesse período pandêmico. Confesso que me surpreendi com a qualidade dos filmes, a qualidade inventiva mesmo de produzir ‘apesar de’. Pois me parece cada vez mais difícil, mais complicado produzir cinema hoje no Brasil”. O Fincar traz ainda “filmes fronteiriços, que bagunçam um pouco os nomes que dão para as linguagens, que transitam, misturam, recortam, fazem colagem entre as linguagens”, afirma Anti Ribeiro. A curadora Maria Cardozo ressalta que o Fincar também selecionou filmes de encontros como Pausa para o café (Brasil, Paraná, 2020, 5 min, Direção: Tamiris Tertuliano| Festival de Brasília e Festival do Rio), filmes sobre mulheres no trabalho como os curtas Pega-se facção (Brasil, Pernambuco, 2020, 13 min, Direção: Thaís Braga | Mostra Tiradentes) e Vila das mulheres pedreiras (Brasil, Pernambuco, 2019, 18 min, Direção: Nathália Machado), entre outros. Anti Ribeiro lembra ainda que algumas obras selecionadas contam com uma presença fantasmagórica. “Essa presença de uma estrutura que não se apresenta totalmente, mas que consegue ser sentida na atmosfera dos filmes. Três filmes que têm essa presença fantasmagórica e se apresentam em preto e branco são Per Capita (Brasil, Pernambuco, 2021, 15min14s | Festival de Gramado e Festival de Curtas de SP), de Lia Letícia;

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Festa Literária de Serra Talhada celebra o sertão e a cultura

As mais diversas linguagens artísticas estarão presentes na Festa Literária de Serra Talhada - FLIST, de 23 a 26 de novembro, na Estação do Forró do principal município da Mesorregião do sertão pernambucano. A quarta edição do evento reunirá literatura, música, dança, cinema e teatro em apresentações que vão transbordar os elementos culturais do sertão do estado, encantando moradores do local e turistas. A literatura estará na base da produção e vai transpassar toda a programação da FLIST, que já tem nomes como Ivanildo Vila Nova e Rogério Menezes confirmados. De acordo com Cleonice Maria, uma das coordenadoras do evento, a FLIST vai ser realizada de forma presencial e virtual, por meio dos sites da Fundação Cabras de Lampião e da Prefeitura de Serra Talhada. "O evento vai ser realizado nos horários da manhã, tarde e noite, e haverá higienização completa do ambiente nos intervalos entre uma sessão e outra”. Cleonice ressalta ainda que, com a pandemia da Covid-19, a FLIST seguirá as recomendações dos órgãos sanitários competentes. O encontro contará com diversas palestras, mesas de diálogos, conferências, contações de histórias, lançamentos de livros, além de apresentações com artistas de reconhecimento local e nacional. Jorge Filó, Marcos Godoy, Vera Ferreira, Anildomá Willans de Souza, Ferreira Júnior e Adriano Marcena, Clênio Sandes, Sebastião Dias, e Zé Carlos do Pajeú são alguns dos grandes nomes com participações já confirmadas no evento. A FLIST ainda abre espaço para os shows de Assisão, As Severinas, Jéssica Caitano e Coco Trupé de Arcoverde. Grupos de dança e teatro também estarão na programação como Filhos do Sol, Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, Cia. Artística Pajeú de Danças, Trupe Teatral Espantalho com A Peleja De Severo para Enganar A Morte, As Beatas do Pau Oco, O Casamento, A Chegada de Lampião no Inferno, Decripolou Totepou. Além disso, performances serão apresentadas durante todos os dias da festa. A Mesa de Glosa não pode faltar numa programação sertaneja que se preze e chega com uma trupe de grandes poetas. Já no Cine Clube Lampião, serão exibidos filmes produzidos na região, com artistas e técnicos do sertão. "A proposta é comunicar a percepção de que a criação, em suas diversas linguagens e interpretações, surge a partir da necessidade de soltar as amarras da realidade. Por meio do fazer artístico, a realidade é transformada e recriada. E, com isso, a natureza humana passa a ser vista em suas singularidades”, concluiu Cleonice Maria. Além de ser um ambiente para vivenciar a arte, a FLIST será um espaço de construção de políticas do livro, da leitura, da literatura e de bibliotecas, onde haverá momentos de escuta da sociedade e das entidades envolvidas com a área. A ideia dessa miscelânea artística é valorizar a cultura local, onde há tantos poetas que lidam com a literatura por meio da oralidade. A Secretaria Municipal de Educação irá disponibilizar um bônus para os professores adquirirem livros, como forma de incentivar os escritores e também de contribuir com a leitura e os estudos dos docentes. Durante o evento, a organização vai espalhar obras literárias pela cidade, com o mesmo objetivo, ou seja, de incentivar a leitura. Ao final, os livros deverão ser entregues na Biblioteca Pública Municipal Cecílio Tiburtino. A FLIST é uma produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião, em parceria com a Prefeitura Municipal de Serra Talhada, com a Secretaria Municipal de Educação e com a Fundação Cultural de Serra Talhada. O evento tem incentivo do Funcultura, da Fundarpe, da Secretaria Estadual de Cultura e do Governo de Pernambuco. A programação completa da FLIST já está disponível nos sites: www.cabrasdelampiao.com.br e www.serratalhada.pe.gov.br .

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Exposição reaviva memória do escritor Maximiano Campos

No próximo dia 19 de novembro, às 17h, a Biblioteca Blanche Knopf, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), lança a exposição “O Domador de Sonhos: 80 anos de Maximiano Campos”. A montagem marca a celebração de aniversário de nascimento do autor do romance “Sem lei nem rei” (1968) e de diversas outras obras. Um perfil do escritor e contista Maximiano Campos (1941-1998) ocupará a Sala de Leitura Nilo Pereira, no Campus Derby, fazendo um passeio pela vida privada do escritor recifense e todos os seus 17 títulos publicados. Filho de Maximiano, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, recorda a trajetória do pai, saudado por Gilberto Freyre como “mestre na especialidade do conto”. “Em um tempo de vulgaridade artística que confunde talento com mercadoria, são poucos os que, como Maximiano, preservaram, na ficção e na poesia, a sua visão humanista primordial e digna, através da qual desenhou a vida”, acentua ao destacar uma vocação e postura humanista na obra do pai, além de uma divisão entre o divino e o humano. Na montagem, estarão diferentes edições das obras de Maximiano. “Haverá um destaque especial para aquelas cujas dedicatórias são especiais”, assinala a coordenadora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Fragmentos de contos, crônicas e de seus romances ganharão destaque nas paredes, ao lado da letra do frevo “Serpentina partida”, co-autoria com Arthur Lima Cavalcanti. Outro recurso utilizado será o audiovisual, em vídeos que reúnem depoimentos. Em julho de 2020, a Instituição recebeu a doação do acervo pessoal do escritor, com mais de 5 mil livros catalogados. Além da biblioteca do autor, estão também objetos, antigas comendas e outros arquivos. Para a coordenadora, muito além da homenagem, iniciativas como estas são um convite.“É uma oportunidade para conhecer esta importante coleção, que agora pertence à Fundação, e que está disponível ao público na visita aos nossos acervos”, reforça Nadja. Sobre o homenageado Maximiano Accioly Campos nasceu no Recife, em 19 de novembro de 1941. De acordo com Antônio Campos, ele começou a escrever muito cedo, desde os tempos do Colégio São João, onde fez os estudos secundários e abriu-se para o mundo do conhecimento e da literatura. Foi um dos expoentes da Geração 65 e um dos escritores que mais dialogou com Ariano Suassuna, tendo feito o posfácio da primeira edição da Pedra do Reino. Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, Maximiano foi ao longo de sua vida cronista do Diario de Pernambuco e superintendente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco. Entre janeiro de 1987 e dezembro de 1988, assumiu o cargo de secretário de Turismo, Cultura e Esportes do Governo de Pernambuco, durante a segunda gestão do governador Miguel Arraes. Do seu casamento com Ana Arraes, teve dois filhos: o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (1965-2014) e o advogado e escritor, atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Maximiano é autor de 17 livros, alguns publicados postumamente. Sua primeira obra “Sem lei nem rei” é também a mais conhecida. Ela narra uma briga entre coronéis do sertão e da zona da mata de Pernambuco. Depoimento Ex-superintendente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco, o escritor recifense Frederico Pernambucano de Mello conviveu com Maximiano Campos na própria Fundaj. Uma amizade iniciada na década de 70. “Max, como os amigos o chamavam nesta Casa, era homem das chamadas letras artísticas. Para ele, literatura não era apenas a arte da palavra. Era também cultura”, ressalta. “Cada um fala de seu tempo. No de Max, que foi também o meu, iniciado em 1972, quando éramos 80 servidores e passávamos de autarquia a fundação, o privilégio ia além do norte intelectual dado pessoalmente por Gilberto Freyre, gabinete aberto a cada fim de tarde para troca de ideias e sugestão de linhas de estudo, com aquele domínio de bruxo que Gilberto possuía sobre o tempo”, completa. Com bagagem de atividades significativas na vida cultural de Pernambuco, Maximiano visitava raízes, projeções, grandezas e misérias. “A sua saliência não despontou no deserto, coisa fácil de acontecer em razão do contraste fácil, deu-se em meio a uma constelação de talentos, o que é façanha. Que a biblioteca, ora apropriada, chame ao presente novos exames do que foi sua contribuição a esta Casa e à inteligência da região”, pontua Frederico. Serviço Exposição “O Domador de Sonhos: 80 anos de Maximiano Campos” Data: 19 de novembro Horário: 17h Local: Sala de Leitura Nilo Pereira Fundação Joaquim Nabuco — Campus Derby Entrada gratuita

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Morada da Paz patrocina publicação de livro sobre luto e saudade

Após o falecimento da avó, o ilustrador, jornalista e escritor Aureliano viu-se mergulhado no sentimento de saudade pela perda de uma pessoa tão querida e que era referência para ele e toda a família. Vivenciando esse processo de luto e em busca de entender melhor os sentimentos que estava processando, surgiu a obra “A viagem do barco azul”, permeada de ilustrações que concretizam a história de dona Noêmia, uma mulher potiguar simples, que tinha medo de morrer, mas que partiu de forma serena, deixando uma história digna de um livro. A publicação está sendo lançada neste mês de novembro, com patrocínio do Cemitério e Crematório Morada da Paz, uma empresa do Grupo Morada, e convida o leitor a navegar por um processo de despedida que transcende a dor e a saudade, transformando-a em arte. Aureliano descreve de forma poética a trajetória de sua avó. É um convite, também, a perceber que o processo de luto pode ter suas nuances. “No mês de setembro, ela despediu-se de nós, uma semana antes de completar 92 anos. Pensando em como sua vida foi inspiradora, escrevi sua história, sem muitas datas ou geografias, apenas com vontade de que as próximas gerações, como a da minha sobrinha, de 1 mês, pudessem entender o que essa figura representa”, explica. Dona Noêmia foi criada nos arredores de Assu/RN e cresceu como pessoa pela fé, resiliência e importantes conexões feitas ao longo da vida, pavimentando caminhos para os seus 10 filhos. De acordo com Aureliano, é preciso reconhecer a força feminina à frente das instituições, como a familiar. A D. Noêmia foi uma matriarca que, além de inspiração de vida, tornou-se inspiração de trabalho para ele. Para o escritor, a obra também tem a ver com cura. “Todo o meu processo de criação é ligado com autoconhecimento, autocompreensão. A minha forma de processar essa perda foi por meio da criação”, esclarece. Sempre que escreve, Aureliano pensa que o público que se interessaria pela escrita seria o mais abrangente possível. “Meu trabalho se baseia na simplicidade e acessibilidade para todos entenderem. O mais importante é a sensibilidade para apreciar a arte, seja qual for a idade”, continua. O livro conta com distribuição gratuita pelo Morada da Paz, mas também pode ser adquirido na loja do autor (http://oiaure.iluria.com). A história é contada por meio de textos verbais e não verbais, com bastante ilustração. “Considero crucial a ressignificação da morte. O óbito fecha com chave de ouro o processo da vida, mas, também, pode ser usado para celebrar a própria vida", conclui. O Morada da Paz viabilizou o trabalho de criação e a impressão da tiragem do livro, e a equipe de Psicologia do Luto da empresa contribuiu com conteúdo para o prefácio. “A viagem do barco azul” também está disponível para download em sua versão digital (https://bit.ly/barcoazul). Como desdobramento da programação de lançamento, será realizada uma live com o autor no dia 18 de novembro, a partir das 20h, nas redes sociais do Morada da Paz, com a participação da psicóloga do luto Beatriz Mendes e da jornalista e assessora de imprensa Marina Lino. Será um bate-papo para falar de saudade, processo criativo do livro, a vivência do luto e a parceria com o Morada.

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Instituto Ricardo Brennand promove curso sobre as crises contemporâneas

O Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, promove a partir do dia 23 de novembro o curso “As crises contemporâneas”, dentro do Curso de Extensão Formas do Olhar, com o Professor Dr. Peter Pál Palbert, que será 100% online. Nesta VII edição será abordo o contexto contemporâneo não apenas através do exaurimento provocado pelas crises diversas com as quais nos confrontamos como a pandemia, o fascismo, a depauperação, mas igualmente pelo esgotamento de um modelo de vida social, para não dizer – de uma civilização. O curso de extensão acontecerá em cinco encontros temáticos: 23/11 - Catástrofes; 30/11 -Biopolítica e necropolítica; 07/12 - Sociedade do controle; 14/12 -Sequestro do possível; 21/12 - A imaginação (micro)política. As inscrições estão abertas e custam R $150 (inteira) e R $75 (meia) e já podem ser feitas através do link: https://bitlybr.com/KIl5 . Mais informações pelo (81) 2121-0354 ou pelo e-mail: documenta@institutoricardobrennand.org.br Professor Dr. Peter Pál Palbert - É doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e graduado em filosofia pelas universidades de Paris-Sorbonne (Paris 4) e PUC/SP. Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e trabalha com a Filosofia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: Deleuze, Foucault, tempo, loucura, subjetividade, biopolítica. Serviço: Instituto Ricardo Brennand – Alameda Antônio Brennand, Várzea. Curso de Extensão Formas do Olhar - As crises contemporâneas Horário: Das 14h às 17h. Datas: 23 e 30 de novembro e 7, 14 e 21 de dezembro. Valor da Inscrição: RS 150 (inteira) e R $75 (meia). As vagas são limitadas. Informações: 2121.0352 /0365

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Recife recebe título de Cidade Criativa da Unesco

Da Prefeitura do Recife Cidade que tem na música um de seus mais importantes pilares identitários, o Recife acaba de receber o título de Cidade Criativa da Unesco, na categoria Música. Com isso, a capital pernambucana passa a integrar a Rede de Cidades Criativas da Unesco, formada por 295 cidades em 90 países, que tem por objetivo favorecer a cooperação e o fortalecimento da criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável, nos aspectos econômico, social, cultural ou ambiental. “Esse título, que coloca o Recife na Rede de Cidades Criativas, grupo internacional de intercâmbio e construção de caminhos conjuntos, é um reconhecimento à riqueza e à pluralidade da música recifense, parte de uma grande diversidade de expressões e manifestações, fortes em todos os campos culturais. Isso reforça a importância de assegurarmos, cada vez mais, o papel da cultura como estratégico, no fortalecimento e no desenvolvimento da cidade. Integrar essa Rede é mais uma demonstração da nossa força cultural. O Recife é Cidade Criativa. Sabemos e vivemos isso no nosso cotidiano. Agora temos o reconhecimento de uma entidade internacional, que articula e promove o intercâmbio entre cidades do mundo todo. A cultura recifense se reafirma nas suas tradições e também se reinventa. Ela liga nossa história e memória com o nosso futuro, apontando para novos caminhos”, afirma Ricardo Mello, secretário de Cultura do Recife. Recife e Campina Grande, na Paraíba, foram as duas únicas candidaturas brasileiras confirmadas entre as 49 cidades que passaram a integrar a Rede. O título é resultado de um intenso trabalho de escuta de representantes da cena musical recifense e seus variados estilos, ritmos e vocações sonoras, que embasou a candidatura apresentada à Unesco pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, com chancela da Comissão Nacional, no último mês de junho. “São 295 cidades no mundo que integram a rede, 12 delas brasileiras. O Recife agora entra neste circuito, estamos conectados. Essa chancela internacional da Unesco foi um passo muito importante. Significa assumir um compromisso com o papel que a cultura tem na vida da cidade, como força transformadora e catalisadora de nossa criatividade e dos passos que ainda vamos dar”, completou o secretário. O título de Cidade Criativa, criado em 2004, havia sido concedido até hoje a apenas dez cidades brasileiras: Belém (PA), Florianópolis (SC), Paraty (RJ) e Belo Horizonte (MG), no campo da gastronomia; Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE), em design; João Pessoa (PB), em artesanato e artes populares; Salvador (BA), na música; e Santos (SP), no cinema. As cidades que passam a integrar a Rede assumem o compromisso de compartilhar boas práticas, estruturando parcerias para promover desenvolvimento urbano a partir das indústrias da cultura e da criatividade.

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Fundaj lançará documentário sobre Edgard Moraes

Abram alas para Edgard Moraes (1904 - 1974). Compositor, arranjador e violonista, o eterno folião, reconhecido General de Cinco Estrelas da Folia, nasceu em 1º de novembro, há 117 anos. No centenário do seu nascimento, em 2004, foi instituído o Dia do Frevo de Bloco e, em sua homenagem, neste ano, a Fundação Joaquim Nabuco apresenta o documentário “A poesia de Edgard Moraes”, uma produção da Massangana Audiovisual que narra sua trajetória até os dias atuais, com o seu legado vivo no coral que leva o seu nome, criado em 1987 por suas filhas e netas. O lançamento será realizado no próximo dia 12 de novembro, às 17h, no canal da Instituição, no YouTube. “Em 2021, rendemos várias homenagens ao Frevo em suas diversas expressões. Não por acaso, o ritmo e manifestação cultural foi revalidado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, como Patrimônio Imaterial do Brasil. Às vésperas do desfecho do ano, não poderíamos deixar de celebrar também este homem, que de tão imenso, segue vivo nas tantas vozes do coral que leva seu nome, composto por suas filhas, netas e sobrinhas”, declarou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Ao longo de sua vida, Edgard Moraes compôs cerca de 300 canções, em sua maioria marchas e frevos que embalaram o desfile de dezenas de blocos carnavalescos. Dentre os diversos blocos que participou, Edgard figurou como fundador em pelo menos quatro deles: Pirilampos, Turunas de São José, Jacarandá e Corações Futuristas. Outro feito que imprime seu nome, foi a formação de uma banda de pau e corda. Nela, violões, cavaquinhos, banjos, bandolins, tarol, surdo e até reco-reco passeiam por carnavais saudosos. “Ele era autodidata. Foi uma pessoa muito bem relacionada entre grandes compositores, como o Maestro Nelson Ferreira, como Capiba e outros tantos de sua época”, aponta a filha Inajá Moraes, que participou da gravação da maioria de suas músicas, na Fábrica de Disco Mucambo, sob a regência de Nelson Ferreira. “Ele sempre tinha uma música para gravar e tocar no Carnaval”, destaca, ao recordar o desejo do pai de criar um coral. Foi assim que a maioria de suas filhas iniciaram o que mais tarde se tornaria o Coral Edgard Moraes, que inclui também, além das netas, sobrinhas e bisnetas do compositor. Sobre o ingresso de Edgard no universo da composição, Inajá revela que o genitor iniciou como uma homenagem. “Meu pai foi uma pessoa que viveu e respirou muito o seu irmão Raul Moraes, sua grande inspiração quando se dedicou a compor. Uma de suas primeiras composições foi ‘A dor de uma saudade’, dedicada a ele”, conta. Em sua intimidade, o músico reunia amigos - como os Irmãos Miranda (Romualdo, Lupércio e Nelson) -, aos fins de semana, para tocar choro, valsa e toada. Dentre suas atribuições pouco conhecidas, estão ainda composições de maracatu. Memória em rotações No acervo do Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundação Joaquim Nabuco, Edgard Moraes também está presente. São LPs, discos e partituras. No álbum “João Santiago e os 50 anos do bloco Batutas de São José” (Rozenblit, 1982), um disco de cera de 78 RPM (rotações por minuto), lá está ele com a composição “Desacatando”. Já ao lado do irmão e músico Raul Moraes (1891-1937), Edgard aparece no LP exclusivo: Glórias do Carnaval de Pernambuco (Rozenblit, 1974). Para Elizabeth Carneiro, assistente em Ciência e Tecnologia da Fonoteca do Cehibra, o favorito é o frevo de bloco “Valores do Passado”, também em um disco de 78 RPM. “Ele é um dos frevos mais bonitos e cantados até hoje no Carnaval. Esta música inspirou a criação do Bloco da Saudade e a letra faz menção a todos os blocos líricos que desfilam no Recife”, conta. Na letra: Bloco das Flores, Andaluzas, Cartomantes, Camponeses, Bloco Um Dia Só, Pavão Dourado, Camelo de Ouro, Bebé. “Nos Anos 1920, estes eram blocos carnavalescos mistos, compostos de mulheres e homens com fantasias glamourosas em um ritmo mais lento. Marca a presença feminina no Carnaval de Rua, embora dentro de um contexto moralizante. Esses blocos eram separados da plateia e do furdunço da rua por cordões. Um Carnaval que fez parte do cotidiano histórico e social do Recife e que foi resgatado nas letras cheias de saudade de Edgard Moraes, Nelson Ferreira, João Santiago e tantos outros”, contextualiza Elizabeth. Atualização de acervos O documentário que será disponibilizado no YouTube integrará também o acervo do Cehibra. Para a coordenadora, Albertina Malta, o interesse em ampliar os recursos e formas de documentar novos acervos é valioso. “Recolher depoimentos e novas impressões, registrar memórias de pessoas que conviveram com titulares que a gente já tenha dentro dos arquivos, como é o caso de Edgard Moraes. Esse acesso a estas pessoas e personagens que revivem e difundem o trabalho do músico é muito importante”, afirma. “A Fundação faz também esse trabalho de produzir também memórias, de produzir também acervos novos. No momento em que ela desenvolve pesquisas e novos registros, ela está produzindo novos conhecimentos a partir do seu próprio acervo. Ela atualiza e colabora com a difusão dos acervos que já existem com novas abordagens e olhares, tanto pelos seus pesquisadores quanto por pesquisadores externos”, conclui Albertina, que registra a frequência de estudantes de Música na Fonoteca do Cehibra. Serviço Lançamento do documentário “A poesia de Edgard Moraes” Data: 12 de novembro Horário: 16h No canal da Fundaj, no YouTube

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Orquestra Criança Cidadã promove aula-espetáculo na Caixa Cultural

A Orquestra Criança Cidadã apresenta, na próxima quarta-feira (10) às 15h, a aula-espetáculo “Os instrumentos da orquestra sinfônica”, no teatro da Caixa Cultural Recife. A aula, conduzida pelo maestro titular da OCC, José Renato Accioly, contará com a participação de jovens músicos da Orquestra. O evento é gratuito. As orquestras sinfônicas tomaram forma em meados do século 18, na Europa Central, e foram adquirindo mais volume nos dois séculos seguintes. Esses conjuntos artísticos até hoje continuam a fascinar gerações e a eternizar sinfonias, óperas, peças sacras, balés e outros gêneros da música de concerto (ou erudita, ou clássica, como se queira chamá-la), com suas dezenas de integrantes. O objetivo da aula-espetáculo é aproximar as pessoas dos timbres que constroem acusticamente uma verdadeira orquestra sinfônica, apresentando a diversidade sonora desse grupo, que nem todo mundo conhece. Assim, o público terá a chance de conhecer cada um dos vários instrumentos que formam uma orquestra e como a sonoridade das peças é formada com a junção de tantos sons. De quebra, a plateia poderá aproveitar uma interpretação musical com integrantes da OCC. Segundo o maestro Accioly, a experiência vai ser digna de criar uma nova visão da música. “Quando você não conhece como o som é produzido, você ouve, mas não tem toda a percepção daquilo. Mas quando passa a saber como a orquestra funciona, também passa a ‘ouvir a música com outros olhos’”, explica. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.

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Visitação ao Palácio dos Bandeirantes já tem data para reabertura

Com o avanço da imunização em São Paulo, a visitação ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado, será reaberta no dia 23 deste mês. O roteiro é menos conhecido entre as badaladas opções de museus e atividades culturais na capital, mas guarda um rico acervo de mais de 4 mil obras. O quadro Operários, de Tarsila do Amaral, estampado em todos os livros didáticos e referência em diversas outras publicações, integra a exposição permanente do espaço. Na preparação para o ano do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o palácio está com a exposição temporária Mulheres Modernas, um aquecimento para as comemorações do próximo ano. Além dos quadros de Tarsila, um deles inclusive que esteve presente na semana mais icônica da arte nacional, há obras de Anita Malfatti e de outras grandes pintoras. Há também quadros e esculturas de artistas plásticos que representam a figura feminina. A exposição guarda algumas peças de pintores pernambucanos, como Vicente do Rego Monteiro e Cícero Dias. Além de apreciar os quadros e esculturas, durante a visita é possível conhecer um pouco sobre a história do prédio e um pouco da rotina do governador do maior Estado do Brasil. O local, inicialmente, estava sendo preparado para ser a Universidade "Fundação Conde Francisco Matarazzo", em meados da década de 50, quando o Governo do Estado assumiu a obra para torná-la sua sede. O Palácio dos Bandeirantes fica na Avenida Morumbi, 1500, no bairro do Morumbi, em São Paulo. As visitas a partir do dia 23 deste mês acontecem de segunda à sexta, das 10h às 16h. Para grupos pequenos não é necessário agendamento. Para grupos com mais de 10 pessoas é preciso agendar o passeio através do email monitoria@sp.gov.br   *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e viajou a convite da Fundação 25 de Janeiro (rafael@algomais.com)  

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Literatura & solidariedade

*Paulo Caldas O ofício do fazer está contido no Programa Rede Solidária, conduzido pelo psicólogo e escritor Zeca Lemos, que abraça o altruísmo e a literatura a cada edição de uma nova coletânea de textos literários em prosa e versos. O altruísmo toma corpo no resultado financeiro das vendas, destinado à compra de alimentos para pessoas carentes, elogiável ação meritória. O apego às escritas, demonstrado pelos participantes, tem as bênçãos da renomada professora Flávia Suassuna, coordenadora da publicação. No conteúdo aparecem nomes já conhecidos no universo das letras: a própria professora Flávia, os escritores Meca Moreno e Chico de Assis, já com as alpercatas surradas pelo piçarro dos caminhos, além de outros mais recentes: AJ Fontes e Ed Arruda. Outro destaque são as caras novas surgidas ante a ótica deste observador. Talentos revelados dentre os escritos de Ana Pottes, Aline Saraiva, Mitafá e Márcia Balazeiro Coelho, ainda inéditas em publicação individual. Rede Solidária, coletânea de textos, mostra as ilustrações de Edu Lima, projeto de capa e diagramação de Eliseu Saraiva, impressão nas oficinas da Editora Livro Rápido. Os exemplares podem ser adquiridos ao preço de R$ 30, pelo telefone 99978.4237.

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