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Cultura e história

Entre a literatura e a música, entre João Cabral e Helô Ribeiro

*Por Yuri Euzébio, especial para a Algomais Não é de hoje que a literatura e a música se cruzam nas esquinas da cultura popular. As duas manifestações, por vezes, se complementam e formam algo novo, mágico e único. Artistas consagrados da nossa Música Popular Brasileira em algum momento de suas carreiras seguiram o itinerário quebrando as fronteiras entre essas expressões, como por exemplo a poesia de Vinicius de Moraes interpretada com louvor por Ney Matogrosso e Caetano Veloso que ressignificou sua obra com poema de Augusto de Campos e Péricles Cavalcanti ou ainda Chico Buarque. Em seu mais novo trabalho “A Paisagem Zero”, lançado pelo Selo Sesc e já disponível nas plataformas de música, a cantora, compositora e percussionista corporal Helô Ribeiro crava seu nome nessa lista seleta ao imergir nos poemas da primeira fase do escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999), recriando parte dessa obra menos conhecida do poeta em canções para novos ouvintes. A relação da cantora paulista com os livros já é antiga e o novo álbum é só . “Eu sempre gostei muito de ler, sou uma leitora voraz, e fiz faculdade de Letras. Então já na faculdade tive contato com grandes obras e nesse período eu tive dois professores que são o Luiz Tatit e o Zé Miguel Wisnik, então eu fazia aula de semiótica com o Tatit e com o Wisnik fazia literatura brasileira”, recordou. “São dois grandes músicos, então ali eu já pude experimentar essa comunhão entre música e literatura porque o Tatit dava semiótica da canção, cada aula entre trazia uma música pra analisarmos aquelas letras e o Wisnik sempre relacionava suas aulas com músicas. De alguma forma sempre andou junto pra mim, a música ao lado da literatura”, garantiu. Tatit inclusive escreve sobre o álbum em texto divulgado para a imprensa. Em uma entrevista antiga, disponível no Youtube, um sisudo João Cabral de Melo Neto revela as ideias que gostaria de passar com sua obra. “Eu gostaria de fazer uma poesia que não fosse um carro deslizando em cima de um pavimento de asfalto, aquela coisa lisa, eu gostaria de fazer uma poesia em que o leitor, que nesse caso é o carro, passasse em cima de uma rua muito mal calçada e que o carro fosse sacolejado a todo o momento”, diz um convicto poeta engenheiro. Helô propõe um olhar singular sua obra e traz para o disco uma atmosfera predominantemente urbana e pop, criando uma fusão entre o Nordeste de João Cabral e o cenário paulistano urbano do qual ela faz parte. “O primeiro contato que eu tive com a obra do João Cabral, antes de ler os poemas dele, foi na adolescência assistindo a peça ‘Morte e Vida Severina’. Eu ainda não tinha lido o livro, era bem jovem, lembro que eu fiquei encantada e acho que ali algo já me fisgou nessa possibilidade de misturar linguagens”, falou. Até a decisão de produzir o disco, a cantora tinha apenas um contato superficial com as obras do pernambucano. “Eu li pro vestibular o “Morte e Vida Severina” e o “Cão sem Plumas”, depois na faculdade li outros poemas dele também”, disse. O álbum A paisagem Zero abarca poemas da primeira fase do escritor, das edições de “Pedra do Sono” (1942) e “O Engenheiro” (1945) atendendo aos anseios da filha do autor. “Eu li ‘A Literatura como Turismo’ de Inês Cabral, filha dele, é um livro biográfico, mas ela fala muito do pai e logo no começo ela diz que percebeu que João Cabral era muito lido ou por quem ia prestar vestibular ou por quem fizesse faculdade de letras e depois era rapidamente esquecido”, detalha Helô. “O que aconteceu foi que só recentemente eu entrei em contato com essa parte da obra dele, que são os primeiros poemas e era uma faceta desconhecida pra mim”, completou. Essa fase inicial é considerada a mais onírica e visual da obra de João Cabral, em que é apontada forte influência surrealista e cubista. “São visualmente poemas muito imagéticos, fortes e psicodélicos. Eu comecei a ler parecia que eu estava assistindo a um filme psicodélico”, afirmou. “E quando li esses poemas, as soluções melódicas e harmônicas vieram facilmente. Os versos foram conduzindo a composição de uma forma muito orgânica”, conta. “Eu não sei explicar muito bem o porquê, mas tudo o que eu criei de melodia e harmonia em cima dos poemas já me parecia que tava proposta ali pelos versos, era quase como se eu tivesse desvelando ali um segredo que estivesse oculto”, revela Helô, que além da carreira solo é integrante do grupo Barbatuques desde sua criação, em 1995, e do projeto Sons e Furyas – com o qual também desenvolve um trabalho aproximando música e literatura com o escritor André Sant’Anna e a compositora Vanessa Bumagny. “João Cabral é muito conhecido por ser o poeta que não gosta de música, então teoricamente tinha tudo pra dar errado, mas o Chico Buarque já tinha aberto esse caminho magistralmente, então eu falo que cometi essa heresia de musica um poeta que não gostava de música, mas esse caminho já tinha sido muito bem aberto por Chico com ‘Morte e Vida Severina”, falou. Helô Ribeiro canta em todas as faixas, além de tocar flauta transversal, na companhia dos músicos Dustan Gallas (guitarras e teclados), Thomas Harres e Samuel Fraga (baterias), Cuca Ferreira, Amilcar Rodrigues e Douglas Antunes (metais) e Zé Nigro (baixo), que também assina a produção de “A Paisagem Zero”. Participações especiais de Maurício Pereira, Alzira E, Barbatuques e Bruno Buarque. Misturando os versos do poeta pernambucano a temperatura urbana de São Paulo, Helô Ribeiro reinventa e atualiza os versos e as imagens que compõe a obra de João Cabral reverenciando assim seu legado ao mesmo tempo que demonstra a força e a perenidade da produção do poeta. “Eu fiz de um jeito que é verdadeiro pra mim, eu sou paulista, urbana que vivo hoje no século XXI e tenho minhas influências musicais, então eu ouvi muito quando era

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Concurso Nordestino de Frevo premia compositores e apresenta canções vencedoras

No dia 14 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Frevo e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove uma festa para celebrar a cultura popular desse ritmo que arrasta multidões em todo o Nordeste. A entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso Nordestino do Frevo ocorre às 17h, no Complexo Cultural Gilberto Freyre, em Casa Forte, Zona Norte do Recife. As canções inéditas premiadas pelo festival serão executadas pela orquestra do Maestro Duda, homenageado e diretor musical do certame, e pelo Coral Edgard Moraes. Tudo será transmitido pelo canal da Fundaj no YouTube. Além dos premiados já divulgados, que receberão seus prêmios, o evento vai revelar os vencedores nas categorias Melhor Arranjo e Melhor Intérprete. “Será um dia para prestar homenagens a este monumento imaterial que é o frevo. Que forma melhor, senão prestigiando e fomentando o trabalho daqueles que, apaixonados, garantem sua existência? É compromisso desta Fundação a preservação do patrimônio do homem do Nordeste”, afirma o presidente da Fundaj, Antônio Campos. No último dia 31, o ritmo de origem pernambucana foi revalidado como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Produtora e integrante do Coral Edgard de Moraes, Valéria Moraes reconhece a importância da inicitativa. “Precisamos dar uma oxigenada e trazer novos compositores. Preservamos a tradição, não esquecemos o passado, mas miramos o futuro”, frisa a neta de Edgard. Criado pelas filhas e netas do compositor, em 1987, o coral é símbolo do frevo de bloco e, por isso, executará no evento as composições “É Fantasia”, de Getúlio Cavalcanti; “Boêmio Sentimental”, de Alexandre Rodrigues e Heleno Ramalho; e “Martelo”, de Rafael Marques e Zé Manoel. A regência será do Maestro Marco César e sua tradicional orquestra de pau e corda. Certame O Concurso Nordestino do Frevo foi lançado pela Diretoria de Memória, Educação Cultura e Arte (Dimeca) em fevereiro de 2021. Ao todo, mais de 270 candidatos de sete estados do Nordeste do Brasil inscreveram composições na disputa. Pernambuco liderou o número de inscrições, com 256. A categoria que recebeu mais composições foi Frevo Canção (92), seguida por Frevo de Bloco de Frevo de Rua, com 79 cada, e o novo hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo, com 19 obras. Além das premiações em dinheiro, um álbum será produzido. Trechos das composições já estão sendo publicados nas redes sociais da Fundaj. Enquanto isso, na concentração A olindense Fátima de Castro é cantora, compositora e tem uma longa carreira dedicada ao frevo. São mais de 60 gravações para blocos e diversas composições que vão da bossa nova ao frevo. Em seu currículo, imprime as parcerias com o ex-marido Bráulio de Castro (em memória) e outros nomes, como Dimas Sedicias, Beto do Bandolim e Horton Coura. Participante e testemunha da história do ritmo, ela elenca os festivais que disputou e alcançou o primeiro lugar na disputa de composições. Apesar disso, Fátima identifica que as canções não alcançam as ruas. No Concurso Nordestino do Frevo, ela divide a autoria do frevo canção “Biscuit de Elefante” com João Araújo. “Participo de festivais de frevo desde 1990 e nunca tive nenhum desses frevos tocados. Há um bloqueio das rádios e televisões locais. A solução para atingir uma grande população seria uma adesão de massa dos meios de comunicação. Hoje, um grande nome da nossa música que é Getúlio Cavalcanti só tem uma música que é sucesso”, revela a compositora, que sugere que frevos novos ganhem divulgação antes do Carnaval. “Capiba só é sucesso até hoje porque as rádios tocavam Capiba desde novembro. As músicas novas eram aguardadas como pão quentinho. A população ia para a rua cantando suas músicas”.. Serviço Premiação do Concurso Nordestino do Frevo + Dia Nacional do Frevo Data: 14 de setembro de 2021 Horário: 17h Transmissão no canal oficial da Fundaj, no YouTube

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Cepe Editora lança 65 perfis de personagens da história em Pernambuco

Da Cepe A fim de popularizar a história de Pernambuco, o jornalista, escritor, cartunista e quadrinista Paulo Santos de Oliveira já criou HQs para revistas e jornais, inspirou filmes e peças teatrais e agora lança o livro Pernambuco, histórias e personagens, pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). São 65 perfis biográficos de figuras que marcaram cinco séculos da memória do Estado. O título se destaca pela linguagem acessível, classificada pelo prefaciador da obra, Caesar Sobreira, como uma narrativa que obedece ao rigor histórico, mas que apresenta um leve sabor de crônica. O lançamento acontecerá nesta quinta-feira, dia 9, às 19h, no canal da Cepe Editora no YouTube. Na live, o autor conversará com Caesar Sobreira (professor titular de Antropologia no Departamento de Ciências Sociais da UFRPE), com o advogado Maurício Rands e George Cabral (professor do Departamento de História da UFPE e presidente do Instituto Arqueológico de Olinda), que fará a mediação do encontro. Cinquenta dessas histórias foram publicadas semanalmente no Diario de Pernambuco, na forma de minibiografias, entre os anos de 2016 e 2017, como parte das comemorações relativas ao Bicentenário da Revolução de 1817. Nesta edição o autor acrescentou 15 biografias inéditas. Entre os nomes perfilados estão Duarte Coelho Pereira, da Nova Lusitânia, apresentado como aposentado, rico, cinquentão e recém-casado com uma jovenzinha de 18 anos, antes de o rei de Portugal Dom João III o incumbir de assumir o posto de primeiro capitão-donatário da Capitania de Pernambuco. E assim, de forma coloquial, Paulo Santos vai descrevendo personagens e fatos. Desenhos do quadrinista e ilustrador da Cepe, Pedro Zenival, fazem a abertura de cada capítulo. O artista visual assinou ainda os desenhos da primeira HQ da editora, também de autoria de Paulo Santos: 1817, Amor & Revolução (Cepe,2017). História é um gênero no qual a Cepe tem investido bastante, especialmente a pernambucana. De acordo com o editor Diogo Guedes, o livro busca atrair a curiosidade do leitor através da linguagem e da estrutura do enredo. “A escolha de Paulo Santos, de tratar a história através de personagens, é uma forma de tornar o nosso passado mais interessante. O livro procura mostrar um pouco dessas pequenas e grandes narrativas existentes no passado de Pernambuco, abrangendo um período grande de tempo. Não é uma obra focada nos meandros de cada evento histórico, mas sim no esforço de despertar o interesse do leitor para a memória pernambucana”, ressalta. O principal critério do autor para selecionar os personagens a serem perfilados foi que a narrativa das suas vidas lançasse luz sobre diferentes aspectos dos episódios históricos abordados. Ele escolheu padres para realçar o papel da Igreja, militares para assuntos bélicos e políticos para as questões dessa área. Sempre focado no gênero, Paulo Santos escreveu também A Noiva da Revolução, livro sobre o movimento de 1817, que inspirou o premiado filme A Revolução Esquecida, da cineasta Tizuka Yamazaki, com participação do autor no roteiro. O documentário, inclusive, foi vencedor do prêmio TAL, Televisón América Latina, em 2018. Segundo Caesar, os dois títulos se dedicam ao resgate histórico. Logo na apresentação, o escritor reforça a necessidade de se conhecer a história e cita um trecho do francês Alexis de Tocqueville (1805-1856), autor do clássico A democracia americana: “Quando o passado não ilumina o futuro, o espírito vagueia nas trevas”. Paulo Santos se queixa de um certo desinteresse da população por sua própria memória, apesar da dedicação de estudiosos, museus locais, Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico, e da Academia Pernambucana de Letras. Mas acredita que também faltam livros, quadrinhos, filmes e seriados que a popularizem. Por isso concentrou seu trabalho na forma. O escritor lembra que Pernambuco, histórias e personagens é uma obra escrita por um romancista, não por um historiador profissional. “Meu propósito é apenas contribuir para aumentar um pouco o interesse por esse tesouro oculto, por essa verdadeira botija que costuma aparecer nos sonhos de muita gente, pedindo para ser desenterrada: a memória popular do passado pernambucano”, diz o autor. SOBRE O AUTOR Na década de 1970, Paulo Santos de Oliveira participou da histórica revista de HQ Balão, ao lado de Laerte, Chico e Paulo Caruso e Luis Gê. Colaborou com Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e Pasquim. No Recife trabalhou em jornais locais, e foi correspondente de jornais de oposição à ditadura. Fundou periódicos alternativos locais, ao lado de Xico Sá, Geneton Moares Neto, Lailson, Clériston, Ral e Bione. Nos anos 80, coordenou a comunicação de movimentos sindicais e populares. E com a virada do século tornou-se escritor, autor de romances históricos, como A Noiva da Revolução (2007), que inspirou a criação da peça teatral O Nascimento da Bandeira (por Ronaldo Correia de Brito); o já citado documentário dramatizado 1817, A Revolução Esquecida, por Tizuka Yamazaki; o CD de música erudita Suíte 1817, (por Múcio Callou, em 2018); a HQ A Noiva (por Thony Silas, desenhista da Marvel Comics, em 2017); e outra HQ, 1817, Amor e Revolução (Cepe, 2017). Em 2012, lançou O General das Massas, sobre as trajetórias pessoais e políticas de Abreu e Lima e Simón Bolívar. Recentemente, em parceria com a Embaixada da Holanda, lançou a série Pernambukids. ENTREVISTA COM O AUTOR A primeira HQ publicada pela Cepe foi em 2017 e de sua autoria: 1817, Amor e Revolução. Qual a ideia de expandir o universo da história para formatos e linguagens tão diferentes? PAULO SANTOS DE OLIVEIRA - O primeiro trabalho que planejei fazer sobre 1817 seria uma HQ, mas achei o tema tão rico e tão vasto que resolvi tratá-lo em forma de romance. Daí virei escritor e criei A Noiva da Revolução, que só saiu em quadrinhos mais adiante. E também se tornou um filme, 1817, A Revolução Esquecida, de Tizuka Yamazaki, com alguma participação minha no roteiro. Em que momento você se permitiu fazer especulações sem compromisso com o rigor científico? PAULO OLIVEIRA - Quando pesquisamos sobre acontecimentos históricos é natural encontrar diversas versões distintas para o mesmo evento. Ao historiador rigoroso cabe checar essas fontes, compará-las etc., até onde for

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Documentário premiado em Sundance acompanha corrida eleitoral no Quênia

Divide et impera, dividir para conquistar. Proferida, a princípio, pelo filósofo estoicista, Epicuro, a frase ficou conhecida quando proclamada por líderes militares do porte de Júlio César e Napoleão Bonaparte, servindo de norte e estratégia para vencer inimigos e subjugar nações. Os ingleses também seguiram rigidamente a máxima quando chegaram ao continente africano, mais especificamente ao Quênia. Entre as estratégias, dividiram o país em diferentes grupos, como conta o documentário Softie, exibido na 10ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema. Dirigido por Sam Koko, o longa documental, ainda que se debruce brevemente sobre a história do país africano e da dominação inglesa, tem como foco a difícil jornada de Boniface Mwangi, um ativista político outrora fotojornalista da CNN, candidato a uma vaga no parlamento. Boniface enfrentará uma eleição manchada por corrupção e constantes ameaças à família. Já no primeiro ato, o doc aponta o Quênia como um dos países mais corruptos do mundo. E não fica apenas no dito. Em uma das cenas, Boniface, em campanha, é abordado por pessoas que querem trocar voto por dinheiro. Em outra sequência, uma multidão invade o posto eleitoral às 5h da manhã à procura de suborno. Os desafios não se limitam à corrupção no processo eleitoral. O jovem candidato terá de encarar crises também na própria casa. "Quais são as suas prioridades?" O questionamento de Njeri, esposa de Boniface recebe rápida resposta: "Deus, país e família." A pressão aumenta no momento em que toda a família é ameaçada de morte. Njeri e os filhos seguem imediatamente para os EUA. Boniface resiste e continua em campanha no Quênia. "Softie" é um grito contra a corrupção, doença que pode se espalhar facialmente em qualquer país, de primeiro mundo ou não. Doença que deve ser combatida não pela força, mas pela consciência política e respeito à democracia. A Mostra Ecofalante de Cinema segue de forma online até 14 de setembro. Na programação, além de "Softie", que ganhou o prêmio de melhor montagem no Festival de Sundance, filmes como "Jogo do Poder", de Costa-Gavras, e o brasileiro "A Bolsa ou a Vida", produção mais recente de Silvio Tendler. Confira a programação completa no site.

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Múcio Callou lança Recife Musa

Recife Musa, novo single de Múcio Callou, constitui-se, antes de tudo, como uma ode a Recife, um poema lírico destinado ao canto de todos. Conceber Recife Musa foi para Mucio Callou um minucioso trabalho no qual precisava extrair a musicalidade própria da métrica do poema. Sentiu uma intensa inspiração no poema de Pedro Américo por este elevar uma cidade decaída, em isolamento social, à dignidade de Musa. Cantar Recife assim, pela sua diferença, seria resistência. Em uma das redes sociais que surgiu o encontro mágico do músico com o poeta. Ao ler o poema "Recifencidade", de Pedro Américo de Farias, e elogiá-lo, Múcio Callou é incentivado, nos comentários da postagem, a musicá-lo. Combinaram o novo nome, Recife Musa, Pedro Américo entregou a “filha em casamento,” Múcio foi o noivo e fez a celebração. Um frevo de bloco As escolhas formais de Recife Musa não poderiam ser outras. Múcio sempre se caracterizou por ser um compositor de fusões formais entre o erudito e o popular. Elementos de bossa, jazzísticos, regionais e clássicos perfilam em suas composições, como na recente Suíte 1817. O gênero frevo de bloco, escolhido para Recife Musa vem estilizado, quebrando a tradição da exclusividade de instrumentos de pau e cordas e sopros, assim como a letra não evoca o passado. A bela e singela harmonia do arranjo de Callou traz um diálogo instrumental entre flauta e cello, harmonizando com violão, baixo acústico e bateria, além de um quarteto clássico de cordas, o Quarteto Encore, a voz do autor e as vozes de um coro feminino. Um coro feminino O frevo de bloco, distinto do frevo canção e do frevo de rua, como sabemos, é um estilo que habita as ruas do carnaval de Recife em sua plena diferença de outros carnavais nacionais. Em nenhum outro lugar do Brasil há a tradição de cortejos carnavalescos essencialmente líricos, com um flabelo à frente, cantando a uma só voz, o amor, a cidade e sua história. São letras de cunho eminentemente poético que evocam memória, embaladas em ritmo lento, mas dançante e a tempo de olhar o céu, os casarões, as pontes e o rio, durante o cortejo. Foi desejo de Múcio reforçar a presença do coro feminino. Optou por trabalhar um coro de mulheres, profissionais de vários segmentos que pelo gesto, presença nos carnavais do Recife e pela sensibilidade revelassem o desejo de cantar. Como amadoras aludiriam ao canto vir da polis para a polis. Para atingir a performance necessária para gravar, foi preciso todas trabalharem duramente elementos de iniciação musical, técnica vocal e interpretação. O resultado foi uma alegria. Tal desafio já era prática de Mucio nas publicidades do Grupo Bompreço, no início dos anos 2000, com crianças e também no meio empresarial, formando e gravando coros de colaboradores. Também em seus Concertos Experimentais nos anos 80, quando regeu a plateia, em grande evento, no Morro da Conceição. Na sua graduação em Música, na UFPE, Múcio compôs, e regeu a sua turma, na formatura, na execução das obras Medéia e Paranóia, ainda inéditas. Registro de uma obra Múcio Callou dedicou décadas ao ensino da música no Conservatório Pernambucano de Música e à gestão pública da Música em nossa cidade, como: coordenador de Música da Prefeitura do Recife; 16 anos como diretor da Orquestra Sinfônica do Recife e posteriormente, colaborador musical do Museu da Cidade do Recife. Atualmente, dedica seu tempo a compor e ao registro de sua obra, construída ao longo de anos, nunca gravada. Na boca do forno, para gravar, estão a Suíte do Capibaribe e a Suíte Tributo a Josué de Castro.

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7 livros para conhecer a Convenção de Beberibe e Junta de Goiana

A formação da Junta de Goiana e a assinatura da Convenção de Beberibe são dois atos que remontam à Revolução de 1821. Com inspirações e personagens ainda da Revolução de 1817 e preparando o caminho para a Confederação do Equador de 1824, o movimento marcou a derrubada do último governador português em Pernambuco um ano antes da Independência do Brasil e marcou ainda as eleições que elevaram Gervásio Pires à governança do Estado. Todos os livros já são antigos e nem sempre fáceis de serem encontrados. O caminho principal é pelos sebos. Neste ano há uma expectativa sobre a publicação de um livro sobre 1821 pelo doutor e historiador Josemir Camilo, que realizou recentemente uma vasta pesquisa sobre esse movimento. Convenção de Beberibe, por Luiz Delgado Esse é um livro básico para compreender esse movimento, que foi produzido a partir de uma palestra produzida pelo professor e historiador Luiz Delgado, em 1971, quando o movimento completou 150 anos. Ele tem pouco mais de 30 páginas e traz o texto integral da Convenção de Beberibe. . As Insurreições Liberais em Goiana, por Teobaldo Machado Esse livro fala sobre os três movimentos (1817, 1821 e 1824) sob a ótica do protagonismo da cidade de Goiana. De fácil leitura, é muito recomendado para compreender as razões da cidade da Mata Norte ter liderado o enfrentamento contra Luiz do Rego. . A outra independência, de Evaldo Cabral de Mello Também não é exclusivo de 1821, mas o clássico do historiador Evaldo Cabral de Mello apresenta o movimento que nasceu em Goiana dentro do contexto dos esforços da independência do Brasil. Ele critica a historiografia oficial que privilegiou na sua narrativa a atuação de Dom Pedro I como libertador do Brasil do domínio português. O livro analisa o processo de Independência a partir de Pernambuco. Este é o livro mais fácil de ser localizado dessa nossa lista, por ter edições mais recentes. . O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822 O livro de Denis Antônio de Mendonça Bernardes, da Editora Universitária da UFPE (2006), dedica algumas páginas ao movimento que derrotou Luiz do Rego, em 1821. . Movimento Revolucionário de Goyanna Esse registro foi realizado por Felipe Mena Calado da Fonseca, um dos revolucionários presos em 1817 e um dos principais líderes do movimento de 1821. Esse é um livro de memórias, que ele escreveu já na sua terceira idade. Essa é uma publicação mais rara, que foi arquivada na Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco há mais de um século. . Memória Justificativa de Luiz do Rego Essa é a publicação do ex-governador português, derrotado pelos revolucionários de 1821, na ocasião de sua defesa judicial na época de sua queda, no ano seguinte à Convenção de Beberibe, em 1822. Nesta publicação, inclusive, ele faz a sua versão do Massacre do Rodeadouro, episódio sangrento da sua trajetória em Pernambuco, que aconteceu no município de Bonito. . Biografia de Gervásio Pires, de Antônio Joaquim de Melo Esse não é um livro diretamente do movimento, mas uma biografia do governador eleito a partir dele. Para compreender a eleição e o período posterior à Convenção de Beberibe, a dica é essa biografia do governador Gervásio Pires, que foi reeditada nos anos 70. Também um livro com alguma dificuldade de ser encontrado e que traz uma perspectiva do governante, que foi bastante incompreendido em sua época. Com esses três livros, a historiografia reserva aos interessados nessa história, 200 anos depois, a perspectiva de um dos mentores do movimento (Mena Calado), do derrotado (Luiz do Rego) e do governador que ascende a partir do movimento (Gervásio Pires). . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Casa do Carnaval é reaberta ao público com exposição "Ciranda de Todos Nós"

Da Prefeitura do Recife O Recife encerra o mês do Patrimônio comungando passado e futuro, salvaguarda e semeadura na celebração de três importantes novidades para a cultura de Pernambuco e do mundo. Ontem (31), no mesmo dia em que o Iphan confirmou a revalidação do Frevo e o registro da Ciranda como patrimônios culturais imateriais do Brasil, a Prefeitura do Recife devolve ao público recifense a Casa do Carnaval, no Pátio de São Pedro, importante espaço de memória, construção e preservação das tradições e manifestações da cultura pernambucana. “Hoje a gente faz a reabertura da Casa do Carnaval, o primeiro ato do Move Cultura. Viemos aqui três meses atrás, quando autorizamos fazer toda a recuperação e garantir a reabertura deste patrimônio, localizado no Pátio de São Pedro”, lembrou o prefeito João Campos. “A gente faz essa reabertura hoje com uma exposição que faz referência à Ciranda, a “Ciranda de Todos Nós.” Aqui a gente também celebra no dia de hoje que a ciranda virou patrimônio cultural do nosso País. Então, se você não conhece, vem até o Pátio de São Pedro visitar a Casa do Carnaval e celebrar a nossa cultura”, convidou o prefeito. A cerimônia de entrega das obras contou com a presença de nomes importantes para a cultura pernambucana e da capital, como a cirandeira Lia de Itamaracá. “Isso é uma maravilha, é a cultura se revivendo. Não se pode deixar a cultura morrer”, defendeu. A rainha da Ciranda está entre as pessoas homenageadas nas paredes da exposição. Ao lado dela está Cristina Andrade, cirandeira do Recife. “É uma maravilha ver este espaço reabrir. Com a pandemia, todo mundo teve que parar as atividades e ficar nas suas casas. Ver essa reabertura no dia que a gente passa a ser patrimônio imaterial é uma alegria para todos nós cirandeiros.” O Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval, que soma 31 anos de existência e serviços prestados à cultura e à pesquisa cultural, reabre agora as portas para o atendimento presencial do público, com instalações físicas e acervos recuperados e prontos para contar as histórias que a cultura produz e reproduz sobre uma sociedade e seu tempo. O espaço cultural, mantido pela Prefeitura do Recife, foi, ao lado da Escola de Frevo, um dos primeiros alvos do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura, definido como prioridade da nova política cultural implementada no Recife, para assegurar espaços de fomento, salvaguarda e experimentação da cultura cada vez mais atuantes e fortalecidos em suas propostas e provocações ao público. A Casa do Carnaval recebeu novos projetos expositivos e de climatização, com adequações nas instalações, além de serviços de manutenção e recuperação de acervo, composto por mais de mil volumes impressos, entre livros, periódicos, teses, dissertações, monografias, atas, estatutos, cartas, notas de jornal, fotografias, cartilhas culturais, catálogos e partituras de frevo, para legar eternidade e universalidade à música que nasceu do encontro entre luta e celebração, rua e multidão. Boa parte dessa farta e rica documentação, que serviu, inclusive, de fundamento e lastro para a estruturação de um grande programa integrado de salvaguarda, responsável pela criação do Paço do Frevo e pelo registro do ritmo como patrimônio junto ao Iphan, está digitalizada. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. “Com essa reabertura, devolvemos a Casa do Carnaval ao povo do Recife, também o centro de formação, estudo e pesquisa. É um momento de muita emoção, mas também de resgate da nossa história para construir o futuro que queremos para a nossa cidade”, disse Ricardo Mello, secretário de Cultura do Recife. EXPOSIÇÃO - Para a reabertura, a Casa do Carnaval convida o público a entrar na roda da exposição “Ciranda de todos nós”, em celebração ao ritmo que acaba de ser registrado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A exposição conta a história da tradição, feita de dança e música, tecida na oralidade e repassada literalmente de mão em mão, nos círculos geracionais que ainda se sucedem na Zona da Mata Norte e no litoral da Região Metropolitana do Recife. A mostra retrata as origens, a geografia e a indumentária da ciranda, além de exibir instrumentos musicais e celebrar mestres e mestras que já giraram essa roda, com citações impressas nas paredes. No chão, projeções conduzem até os menos habilidosos pés na geometria da cadência cirandeira. Para ouvir as músicas e histórias da ciranda, QR Codes espalhados na exposição convidam à experiência sonora do agora declarado patrimônio cultural. Ciranda Patrimônio Cultural - A candidatura da ciranda a patrimônio cultural do país foi apresentada pelo Governo de Pernambuco ao Iphan em 2015, com a entrega de inventário que identificou 28 grupos em atividade no estado, sendo 17 da Região Metropolitana e 11 da Zona da Mata. O registro, agora confirmado pelo Iphan, potencializa as políticas e articulações para preservação da ciranda, tradição espraiada da areia da praia para as cidades, que traduz o brincar como o mais sério e sagrado fazer. Sobre a Revalidação do Frevo - Após muita expectativa e mobilização dos pernambucanos, a revalidação confirmou-se nesta terça-feira, durante a 96ª reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A revalidação de bens culturais é realizada a cada dez anos, em cumprimento ao estabelecido pelo Decreto nº 3.551/2000, que institui a confirmação periódica como instrumento de proteção. Segundo o Iphan, o processo de revalidação do frevo como Patrimônio Cultural do Brasil tem o objetivo de avaliar as mudanças pelas quais esse bem passou nos últimos dez anos e os impactos gerados pelas políticas de salvaguarda. A revalidação busca também mapear informações para elaborar ações futuras de proteção e valorização do bem cultural que conta os primeiros capítulos da formação identitária do povo pernambucano e brasileiro.

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O vendedor de estrelas (por Paulo Caldas)

*Paulo Caldas Consagrado pela plasticidade no manuseio dos pincéis, tintas e traços, Paulo Rocha migrou com mesmo talento à literatura, a mais íngreme das formas de expressão, na qual apenas a palavra escrita traduz sentimentos e emoções. Neste “O vendedor de estrelas - e outros sonhos que não dormem”, a partir do primeiro escrito, um recado elegante, trajado de conto, abre as cortinas de um palco feérico à exibição de temas e textos em prosa poética de fino trato. O conteúdo reflexivo, gestado por uma verve singular, vai além dos qualificativos elogiosos comuns às obras literárias, sublimados pelo dom do encantamento. E, por certo, após doses de leitura curtidas numa farra de letras, o leitor vai guardar nos escaninhos da memória metáforas ousadas e neologismos afoitos aos brindes com rimas internas precioso esmero. No currículo do autor consta ainda a publicação dos livros “O louco na janela” e “Poesia” este em parceria com Carlos Barros, ambos com o selo da Editora Bagaço. O livro é cuidadosamente planejado e impresso pela Editora Bagaço, com projeto visual do renomado artista gráfico Humberto Araújo, traz nas orelhas, apresentação e prefácio textos dos poetas e Jessier Quirino, Maciel Melo, Luiz Rocha e Xico Pedrosa. Os exemplares podem ser adquiridos no site da editora. *Paulo Caldas é Escritor

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Goiana celebra os 200 anos do início da Revolução de 1821

No dia 28 de agosto de 1821 marcharam para Goiana os revolucionários que tinham por objetivo a derrubada do último governador Português em Pernambuco. No dia 29, eles elegem uma Junta Governativa Provisória e seguem  nas semanas seguintes avançando para cercar o Recife até garantir na Convenção de Beberibe a queda de Luiz do Rego e a realização de eleições. Para marcar esse acontecimento, pouquíssimo conhecido entre os pernambucanos, o Instituto Histórico, Arqueológico e Geográfico de Goiana realizou ontem uma sessão magna sobre a data, que aconteceu na Câmara Municipal. Em frente à Prefeitura de Goiana foi fixado ainda um painel comemorativo do bicentenário da Revolução de 1821. O local escolhido para a celebração não foi por acaso. Na atual sede da Prefeitura de Goiana funcionou no passado a Casa de Câmara e Cadeia, local onde os revolucionários se reuniram para realizar a eleição para a Junta Governativa Provisória. Foi afixado também um segundo painel na atual Câmara Municipal. O outro painel foi colocado, no dia 28, em frente ao Convento da Soledade em Goiana. No sítio da Soledade a tropa ficou reunida em 28 de agosto de 1821 antes de seguir para a Casa de Câmara e Cadeia. O projessor Josemir Camilo de Melo, historiador e doutor, proferiu um discurso no evento. Ele é autor de uma pesquisa que resultará em um livro sobre o bicentenário do movimento. A palestra está gravada no canal do Youtube do Instituto, que pode ser conferida no link abaixo, como toda a solenidade. Outros eventos em celebração e divugação da Revolução de 1821 devem acontecem nas próximas semanas nas cidades que têm relação com o movimento. A Algomais publicou uma reportagem especial sobre os 200 anos da Revolução de 1821, na edição 185.3. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Exposição em homenagem aos Beatles é destaque no Shopping Tacaruna

O público pernambucano apaixonado pelos Beatles pode apreciar a exposição Os Garotos de Liverpool, em cartaz no Shopping Tacaruna até o dia 19 de setembro. A mostra gratuita está montada no corredor do segundo pavimento do mall, próximo ao Delta Café Os itens expostos fazem parte do acervo do Fã-Clube Revolution, sediado em São Paulo. É o único fã-clube na América Latina reconhecido oficialmente pelos Beatles. Possui itens raros de colecionador, adquiridos desde 1963, pelo presidente Marco Antonio Mallagoli, um dos poucos brasileiros que esteve pessoalmente com os quatro integrantes da banda. Na mostra do Tacaruna, o público poderá conferir in loco preciosos materiais como discos autografados por George Harrison e Paul McCartney; fotos pessoais e autógrafos de cada um dos artistas; disco de ouro da música “She Loves You”, ofertado a Marco Antonio Mallagoli por John Lennon em 1980; disco de platina da música “Baby It's You”, ofertado a Marco Antonio Mallagoli pela Apple UK. Também fazem parte da exposição, relógios, fotos, buttons, discos raros importados e bootlegs, bandejas, revistas, cards, selos e outros itens de interesse dos fãs do grupo. “Desde 1984, o fã-clube Revolution realiza exposições do seu rico acervo para curiosidade dos apaixonados pela banda inglesa, em todo o Brasil. A exposição é a única no País autorizada pela Apple Corps, empresa oficial dos Beatles, e utiliza produtos originais lançados pelo grupo”, informa Marco Antonio Mallagoli, que estará no Recife acompanhando a mostra. A mostra Os Garotos de Liverpool funciona durante o horário de funcionamento do Shopping Tacaruna. Show Tributo aos Beatles - O Tapa Express Steak House do Shopping Tacaruna será palco do Show Tributo aos Beatles, em dueto voz e violão, com Marco Antônio Mallagoli (presidente do Fã-Clube Revolution) e Diógenes Serafim (membro integrante da Banda Túnel do Tempo). Há apresentações agendadas para os dias 02, 04, 09, 11, 16 e 18 de setembro, sempre às quintas e sábados, às 18h30, durante o período da exposição Os Garotos de Liverpool, em cartaz no segundo pavimento do Tacaruna. Será cobrado um couvert artístico no valor de R$ 10,00 por pessoa.

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