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Cultura e história

Projeto cultural de dança de forró abre inscrições para pessoas com deficiência visual

Setembro é o mês dedicado à conscientização e inclusão da pessoa com deficiência. De olho na importância do assunto, o projeto cultural "Eu e Tu no Forró 2.0" vai promover a segunda edição do Minicurso de Forró e Dança, para pessoas com deficiência visual e demais interessados. A iniciativa é idealizada pela produtora cultural e coordenadora geral do evento, Marilia Santiago, com incentivos do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura. As atividades serão realizadas gratuitamente, de forma presencial, obedecendo às regras sanitárias contra o contágio do novo coronavírus. O projeto, que tem como proposta, contribuir com o protagonismo da pessoa com deficiência visual, incentivar sua participação e apropriação de locais culturais de dança, e favorecer a preservação da cultura do forró pé de serra, contará com 75% das vagas destinadas às pessoas com deficiência visual. A formação será ministrada pelo Professor Darilson Cassiano, atleta, bailarino, coreógrafo e professor de danças de salão, competidor Bicampeão e pesquisador de forró, graduando em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado. Ao todo, serão dois meses de aula, sempre aos sábados, das 14h às 17h, no Cineteatro do COMPAZ Miguel Arraes, localizado na Av. Caxangá, 653 – Madalena. As aulas estão programadas para começarem no próximo dia 09 de outubro. Inscrições devem ser realizadas, gratuitamente, por meio da página do projeto no Instagram @euetucultural, até o dia 1º de outubro. Neste sábado, dia 25, o projeto dá início às atividades com uma Oficina de Acessibilidade Cultural. A iniciativa tem como público-alvo, toda a equipe de produção, envolvida no projeto. Agentes culturais ligados ao forró pernambucano, como dançarinos, professores de dança, e gestores de espaços, a exemplo do Baile Forrobodó Recife, Studio de Danças Aneska, e Grupo Cultural Explosão do Forró, também participarão da atividade. A capacitação será ministrada pelo consultor de acessibilidade do projeto, Roberto Cabral. Já as aulas serão realizadas na Associação Pernambucana de Cegos, localizada no bairro do Cordeiro. Estão sendo esperados cerca de 20 participantes - previamente inscritos. De acordo com a idealizadora, o projeto surgiu para garantir a socialização e diversão cultural pernambucana para pessoas com deficiência visual. “Nossa missão é estimular o protagonismo da pessoa com deficiência, como apreciador e consumidor de arte. Queremos contribuir com o desenvolvimento de todos os participantes neste contexto, que a dança, música e o forró nos proporciona”, destaca. A participação dos inscritos acontecerá por meio de apresentação do comprovante de vacinação contra o novo coronavírus, além do uso de máscara, álcool 70%, para higienização das mãos. Todos os participantes irão receber certificado digital acessível em audiodescrição.

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Espetáculo do Cutia Coletivo estreia na próxima terça-feira

O espetáculo “Pochyua – Só para rodar” será lançado virtualmente no dia 28 deste mês. Produzido pelo Cutia Coletivo, é um show para ver, ouvir, cantar, dançar e brincar. Um encontro entre tradição e contemporaneidade em forma de música, que passeia por 12 ritmos diferentes: dos regionais, como o frevo, a ciranda e o maracatu, até os de influência europeia, africana e indígena. De autoria do músico e escritor Pochyua Andrade, o show entra no ar no Canal do Youtube do Cutia Coletivo, tendo como ação complementar, no dia 29, uma oficina virtual com estudantes das redes estadual, municipal e particular de ensino interessados, pois o projeto também foi construído como conteúdo para as instituições de ensino, trazendo além das canções, poesias que citam e explicam um pouco sobre cada ritmo apresentado. “O show é para crianças, jovens, adultos, famílias e escolas. Buscamos integrar todo esse público em uma viagem pelo imaginário de festejos e brincadeiras populares. Só para rodar é pra mexer com o corpo e com a memória afetiva, ensinar a fazer pipa, se encantar com o catavento, brincar de peão, de esconde-esconde, de bumba meu boi, se apaixonar ainda mais pelo nosso carnaval e pelo nosso São João”, aponta o músico e escritor. O espetáculo apresenta 12 ritmos diferentes e tem a proposta de traçar um desenho da nossa música frisando as influências européias (como o xote e a valsa), africanas (o alujá) e indígenas (o toré) e traz como resultado da miscigenação os ritmos consagrados de Pernambuco, a exemplo do frevo, do coco, dos maracatus, da ciranda, do caboclinho entre outros. Pochyua – Só para rodar é um projeto inclusivo também. Além de ter versões com libras para o show e para a oficina, ele aproxima o público jovem de suas origens culturais indígenas e afro-brasileiras, desmistificando conceitos que envolvem sua musicalidade e sua religiosidade. “Ele convida todos a entender essa igualdade dentro dos versos das canções”, destaca o autor. O projeto tem fomento do Funcultura e o show foi gravado no Teatro Marco Camarotti, no Sesc de Santo Amaro, no Recife. No palco estão Pochyua Andrade (violão, voz e direção musical), Johann Brehmer (bateria, percussão, concertina e vocal), Rafael Duarte (baixo, percussão e vocal), Joana Knobbe (teclado, flauta, escaleta e vocal), Orun Santana (bailarino) e Viviana Borchardt (atriz e diretora artística). O registro do espetáculo tem iluminação de Natalie Revorêdo, figurino de Paulina Albuquerque, direção de vídeo de Thiago França, designes de Walton Ribeiro e animações de Paulo Leonardo. Serviço: 28/setembro: acesso ao espetáculo pelo Canal do Youtube do Cutia Coletivo 29/setembro: acesso a oficina “Ritmos pernambucanos e suas influências” pelo Canal do Youtube do Cutia Coletivo Músico e escritor pernambucano, Pochyua Andrade atua no cenário da música independente e no universo da cultura para a infância; é um dos criadores do Cutia Coletivo que desenvolve projetos de teatro, literatura e música para crianças e jovens. www.cutia.com.br - Contato: (81) 98777-1498

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Black Music Brasileira é o tema da Sonora Coletiva desta semana

Um dos artistas mais importantes na definição da ‘black music’ brasileira, o recifense Di Melo conversa sobre a sua carreira musical no próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo canal do multiHlab, no YouTube, dia 23 (quinta-feira), às 19h Hoje, com quase 50 anos de carreira, o recifense Di Melo é reconhecido como um dos principais nomes da ‘black music’ brasileira de todos os tempos. Tendo deixado o Recife no início da década de 1970, Di Melo logo gravaria o lendário e clássico álbum homônimo que contribuiria para definir a nossa ‘black music’, e mesmo o soul brasileiro, ao lado de artistas como Tim Maia, Gerson King Combo, Toni Tornado, Hyldon, Cassiano, Banda Black Rio, Miguel de Deus, Dafé, entre outros. Atualmente um dos álbuns mais raros da nossa discografia, o vinil original chega a custar mais de 2,5 mil reais no mercado de colecionadores. Sem poder cair na estrada por causa da pandemia, nos últimos meses o cantor, compositor, poeta, pintor, ator e soulman Di Melo tem comemorado em grande estilo suas vivências artísticas e assim compartilhado seus novos registros musicais, lançando composições inéditas nas plataformas de música, e também suas poesias. É com esse “espírito” que o artista vai participar do bate-papo no Sonora Coletiva na quinta-feira (dia 23), às 19h, com transmissão pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades da revista Coletiva (ProfSocio/Fundação Joaquim Nabuco). Um tanto afastado da cena musical no país, foi na década de 1990 que a música de Di Melo ganhou as pistas da Europa pelas mãos de DJs que descobriram o seu álbum de 1975, gravado pelo selo EMI-Odeon. E não pararam mais de tocar músicas como “Kilariô”, “Pernalonga” e “A vida em seus métodos diz calma”, entre outras. Esta última, inclusive, terminou fazendo parte de uma coletânea da renomada gravadora Blue Note. O mesmo álbum foi relançado em CD (2002), dentro da coleção representativa dos 100 anos da Odeon, coordenada por Charles Gavin (ex-Titãs), e também em vinil numa bela edição do selo Fatiado. A partir de 2011, Di Melo não parou mais realizando shows pelo Brasil e no exterior. Na época foi lançado o documentário Di Melo - O Imorrível, ponto de retomada para a sua carreira, que foi premiado no 40º Festival de Cinema de Gramado e no XVI Cine PE. Após incursões pela Europa, em 2015 lançou o álbum Imorrível, tendo assumido esse codinome desde então. O álbum teve uma edição limitada, com todos os exemplares numerados e autografados pelo cantor. Em 2019, gravou, no Brasil e na França, o álbum Atemporal com o grupo francês Cotonete, que foi lançado em vinil na Europa a partir do sucesso do single A.E.I.O.U., gravado pelo selo francês Favorite.

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Outro teste de matéria para publicação no site novo

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas.

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Instituto Ricardo Brennand debate colecionismo com palestrantes brasileiros e internacionais

O Instituto Ricardo Brennand movimentará a semana, de hoje (21) até sábado (25), com a Conferência Anual do Comitê Internacional de Colecionismo -2021 (COMCOL), realizada pelo Conselho Internacional de Museus-ICOM/Brasil, oferecendo uma rica agenda de debates com conferencistas brasileiros e de fora do nosso país. As inscrições podem ser feitas no site https://comcol.mini.icom.museum/conferences/2021-brazil/ De grande prestígio, este ano o encontro acontecerá aqui no Brasil, no centro de arte, na Várzea, que já foi apontado por mais de uma vez como o melhor museu da América do Sul, pelo site de viagens TripAdvison, com expressivo acervo em exposição permanente levando mais conhecimento aos visitantes que já ultrapassam mais de 3 milhões de pessoas. Para abrir o encontro, das 9h às 12h, na terça-feira, com presença online, o convidado será Ailton Krenak, ambientalista, poeta e escritor e professor Honoris Causa, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Hoje, uma das maiores lideranças indígenas do país, com reconhecimento internacional. Tem muito a dividir com os participantes. O evento será prestigiado pela presidente Danielle Kuijten, da COMCOL, que da Holanda saudará os participantes, e ainda por Renata Motta, presidente do ICOM/BR que veio ao Recife para acompanhar o encontro. Dona Graça Brennand, presidente do InstitutoRB, a diretora Nara Galvão, Hugo Meneses da UFPE e equipe da casa darão as boas-vindas. Na quarta, 22, o conferencista do dia é Dom Thompson, do Canadá, que tratará do tema “Coleções Privadas no Futuro”. Ele escreve sobre mercado de arte para The Times e Harpers Bazaar Art, seu best seller. O respeitado professor Antonio Motta, fundador do Curso de Bacharelado em Museologia na Universidade Federal de Pernambuco, falará sobre “Emoções em Coletar Coleções“, dia 23. Jette Sandahl, curadora dinamarquesa, diretora de museu e executiva de negócios, diretora fundadora do Museu da Mulher da Dinamarca, atuou no Museu da Cultura Mundial em Gotemburgo, na Suécia e recentemente dirigiu o Museu de Copenhague palestrará sobre “Polifonia e o Futuro das Coleções”, dia 24. Já o brasileiro Bruno Brulon, bacharel em Museologia e em História, mestre em Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – UNIRIO/Mast e presidente do Comitê Internacional de Museologia – ICOFOM, do ICOM estará presencial, no sábado (25), para debater “Descolonização como uma Prática". Haverá palestras, apresentação de trabalhos e outros debates importantes para quem vive neste universo. Coleções raras e curiosas O encontro é, portanto, dos mais apropriado para o espaço fundado por um obstinado colecionador, o saudoso Ricardo Brennand que deu início à sua primeira coleção, ainda menino, quando ganhou um singelo canivete do pai e que hoje se constitui em uma grandiosa coleção, tendo derivado inclusive para uma diferenciado conjunto de Armas Brancas, tida como uma das mais completas do mundo por parte de um colecionador particular, incluindo peças medievais que revelam a sutileza das artes nas guerras. Mas é na Coleção Brasil Holandês ( 1612-1680 ) que ocupa o ano inteiro sua pinacoteca, a sólida base do InstitutoRB, a qual abriu as portas do espaço para o intercambio com as escolas da rede pública de ensino municipal. Ali naquele salão preenchido por documentos e objetos garimpados na história do nosso estado, entende-se melhor sobre o Brasil de ontem, de hoje, sobre Pernambuco, sobre nossas origens desde o governo de Maurício de Nassau. SERVIÇO: Conferência Anual do Comitê Internacional de Colecionismo - 2021 (COMCOL) Onde? Instituto Ricardo Brennand e online Quando? De terça (21) a sábado (25) Inscrição: https://comcol.mini.icom.museum/conferences/2021-brazil/ Mais informações: (81) 2121.0338

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Espetáculo teatral faz homenagem ao educador Paulo Freire

O espetáculo pernambucano pa(IDEIA) – pedagogia da libertação celebra o centenário do educador recifense Paulo Freire em apresentação presencial no dia 24/09 (sexta-feira), no Teatro Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio (Centro do Recife), às 19h. Os ingressos estão à venda pelo SYMPLA (link no Instagram @TrilogiaVermelha), custando R$ 15 (estudantes e professores) e R$ 30 (inteira). Protagonistas da peça, os atores Daniel Barros e Júnior Aguiar (ambos pernambucanos do Recife) indagam e interpretam o papel do aclamado professor Paulo Freire, patrono da educação brasileira e cidadão do mundo. O espetáculo tem a educação brasileira como tema central. “Buscamos contribuir para dimensionar a importância do teatro político na sociedade brasileira em diálogo com as lutas históricas pela construção da democracia no Brasil e em toda a América Latina”, descreve Júnior Aguiar. A encenação retrata os 70 dias da prisão do pernambucano Paulo Freire no Recife após o golpe de 1964, além do exílio do professor por 16 anos pela América Latina, Europa e África. “Propomos um diálogo, sempre a partir da reflexão social, que não deixa ninguém a margem da vida nacional. Educação e política se fundem. Sua relevância como personagem histórico é o centro do nosso debate que desejamos estabelecer com a plateia. Freire continua sendo um visionário ao propor uma pedagogia crítica, ancorada no diálogo dos educandos com os educadores, onde todos aprendem e ensinam ao mesmo tempo”, afirma Daniel Barros. pa(IDEIA) surgiu de uma pesquisa do Coletivo Grão Comum, também de Pernambuco, em conjunto das obras Trilogia Vermelha. Desde a estreia em 2016, conquistou o troféu APACEPE/2017 nas categorias iluminação, trilha sonora e ator coadjuvante e premiações do Festival Abril para o Teatro como melhor espetáculo, direção e ator coadjuvante, sendo indicado para seis prêmios no total. “A teatralidade, no campo desta segunda pesquisa de criação, recaiu sobre o tema da educação, das filosofias pedagógicas, da importância de defender o campo do conhecimento e das sabedorias que interligam mestres e aprendizes, educadores e educandos”, ressalta Júnior. Desde 2012, com a lei 12.612, de 13 de abril daquele ano, Freire tornou-se Patrono da educação brasileira. Ele é o autor dos clássicos: Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia. Sua obra foi traduzida para mais de 30 países e suas ideias permanecem vivas dentro dos círculos que debatem os rumos da educação brasileira. “Paulo Freire é o brasileiro mais homenageado na história do nosso país, com mais de quarenta títulos, dentre os quais o de Doutor Honoris Causa, o de Pesquisador Emérito, de Professor Emérito e de Professor Distinguido”, pontua Daniel. A peça também tem uma apresentação no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista (Centro do Recife), no dia 19/09 (data do aniversário de Paulo Freire), às 16h, apenas para convidados/as (evento privado para a equipe da vereadora do Recife Liana Cirne (PT)). Sinopse A prisão e o interrogatório do professor Paulo Freire em 1964, o Brasil de hoje e as contradições da velha educação como temas centrais da obra. Política, dialética e amor para atingir a libertação através das ideias. E o espectador sendo permanentemente colocado a ocupar/desocupar, agir/reagir, silenciar/falar a cada novo avanço da história. SERVIÇO pa(IDEIA) – pedagogia da libertação Data: 24/09 (sexta-feira) Local: Teatro Santa Isabel (Centro do Recife) Horário: 19h no Teatro de Santa Isabel às 19h. Ingressos: R$ 15 (estudantes e professores) e R$ 30 (inteira), vendas pelo SYMPLA, link no Instagram @TrilogiaVermelha.

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Prefeitura do Recife celebra centenário de Paulo Freire com programação especial

Da Secretaria de Cultura do Recife Na semana em que se celebra o centenário de Paulo Freire, o prefeito João Campos esteve na Escola de Formação de Professores do Recife Paulo Freire (EFER) e deu início a uma programação especial de homenagens ao educador recifense cuja obra extrapola limites geográficos e territórios afetivos na busca incessante por um mundo mais justo e igual, em que todos tenham acesso à educação e ao compartilhamento de saberes. Primeiro, o gestor municipal conferiu uma exposição com memórias fotográficas e biográficas relacionadas ao homenageado e em seguida descerrou a placa referente ao centenário do professor, na pracinha da escola, que foi revitalizada, e é formada por bancos decorados com dizeres históricos de Paulo Freire. “No dia 19 de setembro, nós comemoramos o centenário de Paulo Freire. Paulo Freire, que nasceu no Recife, e foi responsável pela criação da rede municipal de ensino junto ao então prefeito Miguel Arraes de Alencar, que juntos fizeram muito pela educação da nossa cidade, e também pelo Movimento de Cultura Popular. O mundo inteiro reconhece Paulo Freire como o grande patrono da educação, e a gente tem o privilégio de tê-lo como filho do Recife”, comentou João Campos na ocasião. “Ao longo de toda essa semana, a gente vai fazer uma série de atividades promovidas pela secretaria Municipal de Educação para fazer homenagens e lembrar quem foi Paulo Freire. É mais importante do que nunca, a gente relembrar a sua história e fazer o que ele nos ensinou: valorizar a educação, valorizar as pessoas, o conhecimento, o saber. Então, viva Paulo Freire! Que ele possa seguir nos iluminando e nos inspirando a fazer educação pública de qualidade e para todos”, afirmou ele ainda. A Semana Paulo Freire, realizada entre esta segunda (20) e a próxima sexta-feira (24), tem como tema “Cem anos de Paulo Freire: o pensar na educação para além do espaço escolar”. O evento está sendo realizado de forma híbrida, presencial e online, com transmissões gratuitas pelo canal da Secretaria de Educação no Youtube. No total, serão oferecidas sete palestras e debates gratuitos, que acontecerão, de forma física, na EFER, que fica na Madalena. O local serve de base para as discussões que estão sendo transmitidas em tempo real e prometem reunir grandes nomes da pedagogia local em torno de temas que vão desde a Educação de Jovens e Adultos (EJA), passando pela educação infantil e pelo legado de sua obra (vide serviço). O conteúdo pode ser acessado no seguinte endereço (https://www.youtube.com/c/SecretariadeEduca%C3%A7%C3%A3odoRecife). A exposição de fotografias, no hall de entrada da EFER, foi construída com imagens do Instituto Paulo Freire, projeto Paulo Freire e Memória, Biblioteca Digital Paulo Freire, e dos trabalhos dos fóruns da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Também é formada por imagens que mostram estudantes de diversas escolas da Rede Municipal realizando atividades com base nos ensinamentos de Paulo Freire. “As metodologias e as formas que Paulo Freire trabalhava foram sendo abordadas e transmitidas e transformadas nas escolas. A gente tem desde trabalhos com EJA a trabalhos com as crianças, lembrando o que Freire dizia que amava: as pessoas, a terra, a água, a vida. A questão é transformar conhecimento em aprendizagem a partir daquilo que o aluno conhece. Cada escola trabalhou de uma maneira: uma ouviu a história dele e transformou em poesia, em outra, a professora falou de computadores a partir do que os alunos já sabiam sobre computadores”, explicou a secretária-executiva de gestão pedagógica, Juliana Guedes. De acordo com o secretário de educação do Recife, Fred Amancio, Paulo Freire está sendo lembrado durante todo o ano nas escolas municipais do Recife. “A gente sempre tem uma temática que deve ser trabalhada pelas escolas durante todo ano. Neste ano, a temática é dedicada aos 100 anos de Paulo Freire pela sua importância para a educação do Recife e para o mundo como um todo. Mas nesta semana, como dia 19 comemoramos o centenário de Paulo Freire, fizemos uma programação que segue com seminários e mesas de diálogos nas escolas”, disse ele. “Uma semana dedicada a não apenas celebrar; esse momento tão importante para a educação do Brasil, já que Paulo Freire é o patrono da educação no Brasil, e também para a nossa rede de educação do Recife, pois ele foi um dos responsáveis pela criação da rede de educação do Recife; mas também de debater o fortalecimento da educação, de reafirmar a importância dos ensinamentos de Paulo Freire, da transformação da educação na vida das pessoas”, finalizou. Paulo Freire - Fundador da Rede Municipal de Educação do Recife sob a gestão de Miguel Arraes, ao lado de quem também seria fundador do Movimento de Cultura Popular (MCP), Paulo Freire é considerado revolucionário sobretudo por sua metodologia na alfabetização de adultos. Suas práticas pedagógicas de então terminaram levando o pedagogo ao Programa Nacional de Alfabetização, em 1963, a convite do então presidente João Goulart. A meta era ousada: o programa pretendia alfabetizar cinco milhões de brasileiros, que passariam então à condição de eleitores, ampliando o colégio eleitoral brasileiro daquela época em 40%. Ao longo de seu exílio devido ao golpe, Paulo Freire implantou sua metodologia em diversos países. Enxergava o alfabetizando enquanto sujeito consciente de suas ações e a alfabetização em si como ferramenta de inclusão e independência. Em 15 anos longe do Brasil, ao qual só pôde voltar em 1979, passou pela Bolívia, expatriou-se com a família no Chile, seguiu a convite da Universidade de Harvard para os Estados Unidos, e, de lá, para Genebra, onde atuou no Conselho Mundial de Igrejas e pôde levar sua experiência para o mundo. Paulo Freire é pedra fundamental no reconhecimento da educação enquanto agente político de transformação social e seus fundamentos fazem parte da Política Municipal de Ensino do Recife, adotada em 2015, que promove a existência de uma escola inclusiva, democrática e justa, com respeito à autonomia e dignidade do ser humano. Método Paulo Freire criou um método de ensino que utilizava palavras do cotidiano e da realidade dos aprendizes, geralmente

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Cepe anuncia lançamentos de livros em homenagem a Paulo Freire

Ontem (19) foi comemorado o centenário de Paulo Freire, um dos mais respeitados pensadores brasileiros da educação, consagrado no mundo inteiro como criador da pedagogia do oprimido, didática voltada para a formação do pensamento crítico. A Cepe Editora, que já dedicou ao escritor e filósofo pernambucano o seu calendário de 2021, capas do jornal literário Pernambuco (março) e da revista Continente (setembro), prepara para outubro o lançamento de dois títulos inspirados em sua obra: Os pés nos quintais e os olhos no mundo: Um menino chamado Paulo Freire, da professora e pesquisadora Targelia de Souza Albuquerque; e Olhares sobre Paulo Freire: Vida, história e atualidade, livro de ensaios organizado pelos professores José Batista Neto e Maria Eliete Santiago, coordenadora da Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O centenário de nascimento chega para constatar a atualidade da produção teórica de Paulo Freire e o vigor de sua filosofia. De acordo com o editor da Cepe, Diogo Guedes, o pensamento de Paulo Freire sempre foi marcado pela crença nos outros, pelo desejo de despertar autonomia e consciência crítica nos indivíduos, respeitando seus contextos e particularidades. “No seu centenário, quando pessoas e grupos ideológicos tantas vezes o atacam e distorcem seu pensamento dentro do Brasil, o mais importante é ler Paulo Freire em toda sua generosidade e complexidade, refletindo também sobre o momento atual a partir dos seus escritos", ressalta. Os pés nos quintais e os olhos no mundo: Um menino chamado Paulo Freire, de Targelia de Souza Albuquerque, é um livro que propõe apresentar a vida e o pensamento do patrono da educação brasileira a um público leitor mais jovem. Revelá-lo a partir de sua história de menino pobre, muitas vezes obrigado a conviver com a fome, o processo de aprendizagem e entendimento de mundo - que se deu a partir do quintal de casa - e a resiliência que marcou sua vida. Elementos fundamentais para o desenvolvimento do pensamento freiriano. Já em Olhares sobre Paulo Freire: Vida, história e atualidade, os organizadores reuniram 14 ensaios sobre o educador, com professores e pesquisadores convidados de vários pontos do Brasil. A obra é dividida em duas partes. A primeira, Múltiplos olhares, traz textos de Silke Weber, Dimas Brasileiro, Alder Júlio Ferreira Calado e Targelia de Souza Albuquerque, focando-se um pouco mais na vida e trajetória de Paulo Freire. Na segunda parte, Um pensamento político-pedagógico atual, plural e vigoroso, estão textos de: Carlos Rodrigues Brandão, Teresa Leitão, Inez Fornari de Souza, Ana Saul e Alexandre Saul, Ivanilde Apoluceno de Oliveira, Luiza Cortesão, Alexandre António Timbane e Maria Fernanda Luiz, Rubneuza Leandro de Souza, Maria Margarete Sampaio de Carvalho Braga e Maurício Cesar Vitória Fagundes; e Alexandre Magno Tavares da Silva e Rita de Cássia Cavalcanti Porto. Os dois títulos da Cepe Editora serão lançados na segunda quinzena de outubro em evento organizado em parceria com a Cátedra Paulo Freire.

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Exposição recorda história do teatro recifense

O ambiente teatral tem o potencial não só de abarcar histórias que aludem à memória de um povo, como também formar conexões cênicas que fomentam o próprio senso de identidade. Ao reconhecer a importância dessa expressão cultural para a história da cidade, a Sala de Leitura Nilo Pereira, no Campus Ulysses Pernambucano, Derby, exibe a partir do próximo domingo (19) a exposição “Palavras em cena: teatros do Recife”. Na montagem, os visitantes podem conferir um pouco sobre a trajetória do teatro recifense por meio de livros, folhetos, revistas que compõem o acervo da Biblioteca Blanche Knopf e também pelas fotografias do acervo do Cedoc. De modo simbólico, a data escolhida para o início da exposição celebra o Dia Nacional do Teatro, comemoração destinada a prestigiar uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade, em especial os artistas brasileiros que a compõem. De acordo com Nadja Tenório Pernambucano, coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, o público irá prestigiar uma pequena amostra referente a história da arte cênica em Recife. “A importância dessa exposição reside na oportunidade de poder divulgar ao público externo parte do nosso acervo acerca do teatro na cidade e chamar a atenção de todos que possuem curiosidade em relação ao tema, sejam pesquisadores, estudantes de teatro ou visitantes que admiram o assunto”, comenta Nadja. “Seja ao destacar os teatros de Recife como o Santa Isabel, o Teatro Apolo, o Teatro do Parque, Barreto Júnior, Valdemar de Oliveira e tantos outros espaços que nos ajudam, também, a compreender mais sobre essa manifestação cultural por aqui, como também de quem fez parte da história do teatro local”. Mais informações acerca do tema também podem ser acessadas por meio da área Pesquisa Escolar no site da Fundaj. A exposição “Palavras em cena: teatros do Recife” segue aberta à visitação até 19 de outubro, das segundas às sextas-feiras, a partir das 10h até às 16h, seguindo todos os protocolos sanitários necessários.

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Empório Pernambucano homenageia Paulo Freire com evento no dia 19

O Empório Pernambucano abre as portas de uma maneira especial neste domingo (19/09), celebrando o centenário de Paulo Freire. Além de encontrar produtos gastronômicos e artesanais, o público do estabelecimento poderá conferir um evento cultural inspirado no educador pernambucano. A partir das 15h, haverá uma roda de diálogo embaixo da mangueira com participação dos professores Rozélia Bezerra (do Departamento de História UFRPE) e Silvio Cadena (UFRPE). Na ocasião também será inaugurada uma placa comemorativa do centenário de Paulo Freire. "Nosso objetivo é fazer uma singela homenagem a nosso vizinho ilustre, e discutir/celebrar o seu legado", afirmam Laysa Lima e Igor Alves, proprietários do Empório Pernambucano. A empresa faz uma ponte entre os consumidores recifenses e os produtores de várias partes do interior nordestino. Com suas andanças por diversos lugares, Laysa e Igor reúnem produtos como o queijo coalho de Seu Romildo de Venturosa, eleito o melhor de Pernambuco (2017 e 2018), e o queijo de manteiga feito por Dona Gertrudes no sertão do Seridó (RN), bi-campeão do Nordeste. Também são encontrados produtos como o alfenin de Agrestina, café orgânico de Triunfo, as linguiças artesanais de Sanharó, carne de sol de Cachoeirinha e ovos de capoeira de Moreno, entre outros. Pela página do Empório Pernambucano no site Delivery Direto, é possível contribuir financeiramente para a realização do evento. SERVIÇO Um Vizinho Ilustre Homenagem ao Centenário de Paulo Freire no Empório Pernambucano Data: 19 de Setembro, Domingo. Horário: Das 15h às 20h Local: Estrada do Encanamento, 675, Casa Forte Informações: 97914-3028 https://www.instagram.com/emporiopernambucano

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