Arquivos Cultura E História - Página 141 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Acervo do maestro Geraldo Menucci será doado para a Fundaj

Da Fundaj Os acervos musical e pessoal do regente Geraldo Menucci serão doados à Fundação Joaquim Nabuco. A decisão de doar os arquivos foi dos quatro filhos do maestro, Andrea, Daniel, Alexandre e Catarina, após o falecimento do pai, no dia 19 de junho, como forma de atender ao seu último desejo em vida. “Ele sempre demonstrou que gostaria que esse acervo pudesse ficar em algum lugar onde se respeitasse a cultura e pudesse estar aberto para pesquisas públicas”, conta Catarina Menucci. De acordo com ela, os documentos reunidos eram antes distribuídos nas quatro estantes do apartamento de Geraldo. São fotos e matérias de jornais, projetos, gravações, discos e partituras. O presidente da Fundaj, Antônio Campos destaca que a instituição vai funcionar como um agente disseminador da atuação do maestro. "Ter em nosso acervo o material construído ao longo da vida do maestro Geraldo Menucci é algo que nos deixa bastante honrados. Ao longo de sua vida, ele deixou um legado consistente para a história da música pernambucana e nacional, portanto, é muito importante ter alguém para contar essa história à sociedade e a Fundaj vai exercer esse papel de cuidar e disseminar tudo que o maestro construiu", afirma. Geraldo Menucci nasceu no Rio de Janeiro, mas passou a maior parte da vida no Recife. Começou a estudar violino cedo, aos 14 anos, e depois fez graduação em Regência e Composição na Escola Nacional de Música da Universidade da Bahia. Quando se mudou para a capital pernambucana, em 1951, foi admitido como maestro assistente da Orquestra Sinfônica do Recife. Um dos seus maiores legados é a Banda Municipal de Recife, a qual foi um dos organizadores e regente, em 1958. O regente dedicou a vida para fazer uma das coisas que mais amava: fortalecer a cultura erudita. Criou o Coral Bach do Recife, primeiro coral brasileiro a fazer 11 apresentações pela Europa, como o concerto no VI Festival da Juventude pela Paz e Amizade, em Moscou. Ele também participou da criação do Coral Hashomer Alzair da juventude israelita de Pernambuco. Além dos corais, outra paixão de Menucci era a cidade do Recife. Para homenagear as paisagens e os rios da Veneza Brasileira, o maestro e violinista organizou uma Serenata Fluvial inédita, com 250 pessoas tocando e carregando luminárias em barcos ao longo do Rio Capibaribe. Geraldo era um defensor da democracia na cultura e foi um dos membros do Movimento de Cultura Popular (MCP) na década de 1960. Ele atuou junto a outras personalidades importantes, como Dom Helder Câmara e Paulo Freire. Em São Paulo, criou o Coral Willys, com o qual realizou mais de 100 concertos, e mobilizou estudantes de música como professor e regente. Já em 1980, novamente em Recife, iniciou novos projetos. Reassumiu a função de regente da Orquestra Sinfônica do Recife e fundou o Centro de Criatividade Musical de Recife, para a Secretaria da Educação do estado. Foi ainda diretor geral e orientador pedagógico por 27 anos da Fundação Centro de Criatividade Musical de Olinda, que tinha como público-alvo os jovens de baixa renda. A trajetória de Geraldo Menucci poderá ser recontada, homenageada e estudada a partir da doação de todo o acervo biográfico e profissional do maestro.

Acervo do maestro Geraldo Menucci será doado para a Fundaj Read More »

II Festival de Ópera de Pernambuco finaliza hoje

Depois quatro lançamentos semanais desde o dia 1º de junho, o II Festival de Ópera de Pernambuco (FOPE) virtual encerra hoje (29), o mês e esta edição com o lançamento de Così fan Tutte, uma das óperas mais famosas de Mozart, o grande homenageado de 2021. Em dezembro serão celebrados os 230 anos de sua morte e, por isso, o compositor austríaco está sendo lembrado em todo o mundo este ano. O II FOPE entrou no ar com As bodas de Fígaro em formato de gala lírica. Esta segunda edição online trouxe para o público amante da música clássica e do canto lírico cinco das mais famosas óperas do emblemático compositor. Todas elas com produção detalhada e performance de artistas pernambucanos. Todos os vídeos ficarão disponíveis ao público no canal do projeto (https://linktr.ee/festivaldeoperadepernambuco). Viabilizado graças ao incentivo da Lei Aldir Blanc e por meio da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, o II Festival de Ópera de Pernambuco é uma realização da Gárgula Produções, juntamente com a Academia de Ópera e Repertório da UFPE (AOR) e Sinfonieta UFPE, grupos de extensão da UFPE criados em 2016 pelo maestro Wendell Kettle, também professor do Departamento de Música da UFPE e Diretor Artístico do festival. O regente Wendell Kettle afirma que o festival superou todas as expectativas. “Foi nossa primeira vez no formato virtual e não esperávamos tanto sucesso, com um alcance impressionante. Estamos muito felizes, com o senso do dever cumprido e mesmo emocionados”. Para Jéssica Soares, produtora cultural, diretora executiva do evento, o retorno do público e os números são muito positivos, uma vez que neste mês de lançamentos a procura e o engajamento foram crescendo a cada semana. “Foi uma produção muito intensa e bastante trabalhosa, já que os decretos do Governo por causa da pandemia interromperam algumas vezes a produção”, conta a também cantora lírica. “Mas estamos muito contentes, porque apesar destas dificuldades impostas pelo momento que passamos, pudemos constatar o grande interesse das pessoas”. Hoje também será realizado, ao vivo, no canal do festival, o sorteio de livros e de aulas de canto, (popular/erudito). Tudo a partir de parcerias firmadas com as Livrarias “Musimed” e “Imperatriz”, e com os professores-cantores integrantes da Academia de Ópera de Pernambuco da UFPE. Para o encerramento, com Così fan Tutte, Jéssica promete uma apresentação memorável, com a participação da orquestra (Sinfonieta da UFPE), figurinos, cenário e tudo que uma ópera reúne e oferece a seu público. O canal do festival (https://linktr.ee/festivaldeoperadepernambuco) conta hoje, um mês depois de criado, com 777 seguidores, e Instagram 1705. Fizeram parte ainda da equipe de direção o cenógrafo e figurinista Marcondes Lima, que assinou a Direção de Artes Visuais, e a Jéssica Soares, A Associação Comercial de Pernambuco (ACP) nesta edição foi das principais parceiras, disponibilizando o belo “Palácio do Comércio”, sediado no Marco Zero, para as gravações de todo o festival.

II Festival de Ópera de Pernambuco finaliza hoje Read More »

Laura Tamiana lança disco Lunar

Uma reconexão através da sabedoria cíclica da vida. Essa é a proposta de Lunar, primeiro álbum musical da artista Laura Tamiana, que será lançado dia 30 de junho (amanhã), no youtube, e em julho nas principais plataformas musicais. Composto de 13 faixas, Lunar traz composições próprias, além de parcerias e cantigas tradicionais do Brasil e da África do Oeste, onde Laura tem trabalhado nos últimos anos. A obra se constitui no desenho de um padrão do movimento cíclico da vida, começando pela coragem de nascer, com a faixa Iniciação, percorrendo diversas nuances, até findar com a morte necessária para renascer, com a faixa Despedida. “Lunar é um convite a recordar a inteligência cíclica da vida. As canções estão diretamente ligadas a uma investigação pessoal e artística em torno dessa energia cíclica que move tudo o que é vivo, do vazio criativo ao brotar, crescer, dar e colher frutos, processar e morrer para renascer”, explica Laura. Também fazem parte do repertório as canções Lunar, Depois do Horizonte, Flecha – composição da artista com sua mãe Conceição Tavares –, Chão Novo, entre outras. O disco vem marcar a estreia da paulistana radicada em Recife Laura Tamiana como compositora e cantora-intérprete solo. Multiartista, com uma carreira que propõe diálogos entre as artes visuais, as artes da cena, a cultura popular, a música e a palavra, Laura vem compondo canções desde 2014. “Vinha há alguns anos acalentando esse desejo do disco, e com as interrupções das viagens, que normalmente ocupam bastante minha agenda, devido à pandemia, pensei: "é agora". Com os recursos da Lei Aldir Blanc, junto com um chapéu de contribuições, conseguimos viabilizar. Penso que não por acaso ele nasce nesse momento, que nos demanda reflexões tão profundas. Sinto que esse exercício de recordar nossa natureza cíclica é essencial aos nossos processos e às transformações pessoais e coletivas que se mostram urgentes em nosso tempo. É nesse aprendizado que tenho buscado minhas forças”. Laura conta que criar e lançar um álbum no meio de uma pandemia mundial foi fortalecedor e ao mesmo tempo desafiador. “Sinto que é uma dádiva poder criar e produzir num momento tão duro e de tantas incertezas como este que estamos vivendo. Agradeço profunda e cotidianamente por essa possibilidade. Criar dá sentido ao meu viver. E poder nesse momento mergulhar nessas composições, dar corpo a essas músicas junto a músicos e parceiros incríveis, dar espaço à minha voz, ao que sou e ao que posso dizer agora é muito fortalecedor. Desejo muito que assim seja também quando as músicas chegarem aos ouvidos de quem ouvir”, projeta. Durante a pandemia, nasceu a música ‘Dilema da Flor’, com letra de Claudia Pucci Abrahão e música de Laura. É um retrato do momento inicial da pandemia, o confinamento, a suspensão, a resiliência, o medo, as dúvidas, a confiança em algo maior. Também durante a pandemia, a canção ‘De canto a canto’, que já existia, ganhou uma nova parte, em texto falado. A música trata do que é o canto para Laura, um viés do encontro, uma potência expressiva e ancestral. “Essa música é dedicada a Guitinho da Xambá, amigo muito querido, artista e articulador extraordinário que nos deixou nesse período. Ele, que soube tão bem através do seu canto – e não só – expressar, representar e divulgar a cultura da sua comunidade, deixando um legado fortíssimo”, afirma Laura. Além das composições e parcerias, Lunar traz 4 faixas com cantigas tradicionais. Uma delas, “Ajuda Eu, Tambor”, traz um arranjo que entrelaça 3 cantigas: uma brasileira, uma do Togo e uma da Costa do Marfim; cantadas por Laura junto a artistas convidados desses três países e também do Burkina Faso. “É uma faixa dedicada ao encontro, à diversidade que encontramos quando vamos abertos para o mundo”. Laura tem viajado regularmente ao Burkina Faso desde 2018, trabalhando em parceria com o contador de histórias François Moïse Bamba – que também canta no álbum – e participando do seu Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais-FIPI. Nessas viagens, a música é sempre viés de encontro. O diálogo com a musicalidade da África do Oeste aparece em outras faixas, com participações também de instrumentistas locais. Com instrumentação base de vozes, cordas e percussões, Lunar tem no time principal ao lado de Laura, que assina as vozes e algumas percussões, Rodrigo Samico – cordas –, Helder Vasconcelos – percussões e fole de oito baixos –, Johann Brehmer – percussões e concertina – e Rodrigo Félix – percussões. Nas participações especiais, além dos artistas africanos, estão também artistas brasileiros como Alessandra Leão e André Hosoi, do grupo Barbatuques. A produção musical é de Laura Tamiana e Helder Vasconcelos, com a coprodução de Rodrigo Samico e Johann Brehmer. Os arranjos do álbum foram feitos coletivamente por Laura, Helder, Johhan, Félix e Samico, que assina os arranjos das cordas, com a participação também dos convidados. Serviço Lançamento do álbum Lunar, de Laura Tamiana Data: 30 de junho de 2021 Youtube: https://www.youtube.com/c/LauraTamiana Inventivo: Lei Aldir Blanc, Pernambuco

Laura Tamiana lança disco Lunar Read More »

Jornalista pernambucano lança “Diário de um gordo (em dieta)”

Há quem culpe o signo, o metabolismo e até traumas do passado, mas os prazeres do paladar estão entre os mais difíceis de ignorar. E só quem sempre brigou com a balança sabe o quanto comer pode mudar o seu dia. Justamente por isso, o livro “Diário de um gordo (em dieta)”, lançado na semana passadan no Dia de São João, promete promover muita identificação e uma boa dose de risadas aos leitores. Escrito pelo jornalista pernambucano Ed Wanderley, o título reúne 50 crônicas que retratam desde os perrengues sofridos pelo protagonista ao fazer feira de mês, de ônibus, na Avenida Norte até o seu encontro com colegas de trabalho na primeira vez em que experimenta ir a uma praia de naturismo, em Tambaba, na Paraíba. E é entre desventuras, sabores, relacionamentos íntimos com o Recife e boas doses de reflexão que a obra se comunica com qualquer público, através de doses significativas de ironia e um “mau humor” peculiar na narrativa. VIDEO ENTREVISTA “Em nenhum momento há uma defesa da obesidade enquanto bandeira; ela é uma doença, isso é claro. Mas há o posicionamento de encontrar alegria e aceitação da gente, achar beleza e modos de ser feliz; há condições que as pessoas repelem que não se pode mudar, o peso é possível mudar, mas o que está ali é que, não importa o seu desafio ou sua luta, que é possível buscar o resultado e lutar sem perder o senso de humor e sendo feliz enquanto se vive”, explica o escritor. Repórter premiado com passagem pelo Sistema Jornal do Commercio e pelo Diario de Pernambuco, o jornalista, hoje residente em São Paulo, recuperou e atualizou o projeto, que já teve outras versões e também pode ser encontrado nas plataformas de podcast, para os dias atuais e finalmente o transformou em livro. O “Diário de um gordo (em dieta)” está disponível na versão e-book, no site da amazon.com.br e na versão física no site próprio do autor (linktr.ee/edwanderley). VIDEO OS 10 MANDAMENTOS DO PALADAR  

Jornalista pernambucano lança “Diário de um gordo (em dieta)” Read More »

Pernambucano é um dos vencedores do Prêmio Sesc de Literatura

O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes do país na distinção de escritores inéditos, acaba de anunciar os vencedores da edição 2021, nas categorias Romance e Conto. Os selecionados foram o paraense Fábio Horácio-Castro, com o romance O réptil melancólico, e o pernambucano Diogo Monteiro, com a coletânea de contos O que a casa criou. A origem dos autores reafirma o estímulo à diversidade por parte do Prêmio e sua capacidade de projetar escritores das mais distintas regiões do país. Os livros dos dois vencedores serão publicados em outubro pela editora Record, parceira do Prêmio Sesc desde a sua criação. O réptil melancólico trata de colonialidade, colonialismo e colonização, das alegorias sobre a Amazônia e da Amazônia como alegoria. A narrativa parte do retorno de Felipe para sua cidade, após longa estadia fora do país. Ele seguira para o exílio na primeira infância, levado por sua mãe, militante política perseguida e torturada pelo regime militar brasileiro. Nesse processo de retorno, restabelece contato com a família paterna, particularmente com seu primo Miguel, que está fazendo o caminho oposto: o de partir da cidade. O que a casa criou é um livro sobre o espanto. Todos os seus 16 contos, inclusive o que dá nome ao volume, tratam de alguma forma sobre a possibilidade de encontrar o inusitado a qualquer momento, na virada de uma esquina ou no abrir de uma porta. São histórias sobre a fragilidade do real e do nosso confortável conceito de realidade, e sobre como a quebra dessa normalidade age sobre pessoas, lugares e coisas. Neste ano, o Prêmio recebeu a inscrição de 1688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. O cronograma não foi afetado pela pandemia, porque foi todo executado por trabalho remoto. Dessa forma, o resultado pôde ser divulgado no prazo previsto. Sobre os autores: O pernambucano Diogo Monteiro, de 43 anos, também é jornalista e atua com pesquisa de opinião e estratégia. Ele conquistou a premiação com o livro O que a casa criou. “Sempre escrevi e participava de algumas coletâneas, mas nunca tinha pensado no Prêmio Sesc. Este ano, tive um livro infantojuvenil publicado pela primeira vez, o Relógio de Sol. Agora, será a segunda vez que coloco uma obra para o público, na categoria conto”, destaca. Fábio Horácio-Castro, paraense e jornalista de formação, tem 52 anos, é professor universitário e venceu com o romance O réptil melancólico. “É a minha primeira participação no Prêmio Sesc e não esperava vencer na categoria. Escrevo mais sobre pesquisas relacionadas à Amazonia. Como eu tinha um projeto deste livro, aproveitei o isolamento da pandemia, finalizei a obra e me inscrevi. Fiquei muito contente com o retorno”, comemora. Ao oferecer oportunidades aos novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional. Em sua 18ª edição, se tornou uma das mais importantes premiações do país, sendo hoje considerado referência por críticos literários, escritores brasileiros e visto como grande porta de entrada para o mercado editorial no Brasil. “A premiação foi criada em 2003 e se consolidou como a principal do país para autores iniciantes. Nesse ano, os vencedores foram das regiões Norte e Nordeste e consideramos essa diversidade excelente para a cena literária nacional”, explica o analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues. Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record, o que contribui para a credibilidade e a visibilidade do projeto, pois insere os livros na cadeia produtiva do mercado livreiro. Os livros têm lançamento no final do ano com tiragem inicial de 2 mil exemplares. Desde a sua criação em 2003, mais de 16 mil livros foram inscritos e 31 novos autores foram revelados. O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, protegidos por anonimato. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, evitando qualquer favorecimento. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras vencedoras pelo critério da qualidade literária. A relevância do projeto também pode ser medida por meio do sucesso dos seus vencedores, que costumam vencer ou ser finalistas de outros grandes prêmios literários como o Jabuti, Biblioteca Nacional e São Paulo de Literatura. Eles também vêm sendo convidados para outros importantes eventos internacionais, como a Primavera Literária Brasileira, realizada em Paris, o Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal, e a Feira do Livro de Guadalajara, no México.

Pernambucano é um dos vencedores do Prêmio Sesc de Literatura Read More »

Domingo é Dia de Axé, Cantoria e Capoeira

No próximo domingo (27), acontece live com músicas autorais de capoeira a partir das 15h. A apresentação será simultânea nas redes sociais do Valmir Martins (Contramestre Escorpião) e Carlos Alberto Lima (Monitor Teco). Este último foi finalista em 2020 no concurso do International Capoeira Association (ICA) na categoria musical. Carlos Alberto Lima e Valmir Martins são do Grupo Viver Capoeira – Garanhuns e lançaram cd em 2015 de músicas de autoria dos próprios participantes do conjunto, no qual foi intitulado “Viver Capoeira vol.1”. Na transmissão ao vivo vai ter canções deste disco e outras que são inéditas. “Antigamente a música era utilizada para avisos, todas as músicas continham uma mensagem. Assim é a música na Capoeira. A arte da cantoria nos aproxima de nossos antepassados, expressar todos os nossos sentimentos, também é um alerta aos capoeiristas e para toda a sociedade. Vamos transformar tudo em Axé”, ressalta Monitor Teco a importância da música na Capoeira e conteúdo que é refletido em suas canções. Carlos Lima e Valmir Martins já levaram suas canções para várias competições que representaram Pernambuco, Brasil e o Mundo. O Contramestre Escorpião, foi até as oitavas no Mundial Axé Capoeira 2015 (participação), campeão Brasileiro no Torneio do grupo Moriá Brasil - AL – 2018, campeão do Canta e Me Encanta, Torneio musical Viver Capoeira Garanhuns-PE – 2019, 3° colocado em 2018 neste mesmo torneio e também teve Participação do torneio Internacional Musical da ICA em 2020 músicas autorais com a canção “A Escravidão”. Já o Monitor Teco, foi campeão no Torneio Musical autoral canta e me encanta de 2016,2° Lugar em 2018 e 2019 neste mesmo evento, em 2017 foi campeão Regional no Torneio Viver Capoeira categoria graduado, e 4° Lugar absoluto (de Graduado a Professor) e em 2020 foi 6° lugar, chegando às finais do International Capoeira Association, na categoria de músicas autorais com a canção “Negro Chorou”. O Grupo Viver Capoeira existe há 15 anos e foi fundado pelo Mestre Índio, Ernesto Cavalcante, em Fortaleza, Ceará. No entanto, está espalhado por diversos estados do Brasil como: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Pernambuco. Garanhuns liderada pelo Contramestre Escrpião, Valmir Martins, e Arcoverde pelo Mestre Canguru, Tarcísio Leite, no qual são duas cidades-sedes do Viver Capoeira aqui no Estado. Serviço: O que? Live com Músicas Autorais de Capoeira Quando? Domingo, 27 a partir das 15h Onde? @calos_monitorteco no Instagram e Valmir Martins GVC, Facebook Fotos: Acervo do Viver Capoeira

Domingo é Dia de Axé, Cantoria e Capoeira Read More »

Descubra Pernambuco celebra o São João com ações online especiais

Programação do perfil oficial do Turismo do Estado nas redes sociais conta com playlists temáticas, vídeos com receitas típicas, curiosidades e dicas do que fazer no feriado junino Chegou a semana da festa popular mais tradicional dos nordestinos, o São João. Mesmo com a suspensão das festividades pelo segundo ano seguido, como medida para frear os efeitos da Covid-19, a Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e a Empetur, por meio do @descubrapernambuco, marcam a data com ações online, para curtir em casa e matar a saudade do forrozinho com segurança. “Nós, pernambucanos, amamos o São João, que é a festa mais popular e tradicional da cultura nordestina. Pelo segundo ano, é preciso que passemos novamente a data em nossas casas, devido à pandemia. A equipe do Descubra Pernambuco vai ajudar a recordar as tradições da época pelas redes sociais”, diz o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Um dos destaques é a playlist “Arraial do Gonzagão”, que já está disponível no canal Bora Pernambucar no Spotify. A outra lista, “Arrasta-pé do bom", contará com artistas nordestinos, reunindo os sucessos que sempre embalam as festas juninas. Além do repertório de forró, o Descubra Pernambuco coloca no ar nesta quarta-feira, véspera de São João, um vídeo especial com dicas de como preparar um arraial em casa. Já a série Sabor Arretado traz receitas de renomados chefs pernambucanos sobre comidinhas da época. Nesta sexta-feira (25), o chef Alcindo Queiroz ensina a fazer uma deliciosa mousse de milho verde. Para conferir tudo, é só acessar o @descubrapernambuco no Instagram. Bom São João e muita saúde a todos!

Descubra Pernambuco celebra o São João com ações online especiais Read More »

As igrejas de Garanhuns e suas histórias, ontem e hoje

*Por Caio Mateus Pessoa, especial para a Algomais. As fotos são de Carlos Tenório “Conheço uma cidade bem pernambucana que todo mundo chama de Suíça brasileira”. É assim que o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, define a cidade de Garanhuns na canção “Onde o Nordeste Garoa”. Muitos a conhecem pelo clima, beleza e o Festival de Inverno, porém poucos conhecem a fundo sua história. Como é tradição comemorar as festas juninas nesta época, iremos trazer fotos antigas e novas das igrejas, além de alguns detalhes da origem delas. Dia 13 de junho é o dia de Santo Antônio e um dos santos comemorados nesta época festiva. O Santo é o padroeiro da cidade e leva o nome da principal igreja de Garanhuns. Esta foi uma das primeiras construídas na Suíça pernambucana em conjunto a igreja de Nossa Senhora da Conceição. Sobre isto, Igor Cardoso, pesquisador do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) nos conta sobre a história da construção delas.   Catedral de Santo Antônio “A primitiva matriz de Garanhuns foi construída pelo casal Manoel Ferreira de Azevedo e Simoa Gomes de Azevedo no centro do atual Largo do Colunata/Espaço Cultural Luís Jardim, que era a sede da fazenda deles, a Fazenda do Garcia, isso na década de 1710. Já era matriz, sempre dedicada a Santo Antônio, e possuía um cura d'almas, isto é, um pároco, em 1715, como encontramos em um documento da época. Era uma construção muito modesta e rústica, em taipa, e precisou ser restaurada várias vezes ao longo do tempo. Sabe-se, por exemplo, de uma grande reconstrução ocorrida por volta de 1742-43. Na década de 1850, projetou-se a construção de uma nova matriz, mais ampla e em alvenaria, como consta da Planta de 1854, pertencente ao acervo do Arquivo Público Estadual. Essa nova matriz viria a ser, com a criação da Diocese de Garanhuns, em 1918, elevada à condição de Catedral de Santo Antônio, e ficava do outro lado da avenida. Uma vez finalizada a nova matriz, a antiga passou à invocação de Nossa Senhora da Conceição e o espaço em seu redor, o velho "Quadro da Vila", ficou conhecido por "Largo da Conceição", ou "Praça da Conceição". Mas, muito precária, a primitiva igrejinha ruiu completamente em 1891, como atesta Alfredo Leite Cavalcanti, sendo seu material construtivo utilizado na construção do cemitério que existiu nas vizinhanças do Parque Euclides Dourado”. A Paróquia de Santo Antônio foi criada em 1786, quando a pequena Igreja deixou de ser Capela do Curato, sendo elevada à categoria de Matriz. O primeiro Vigário foi Pe. Fabiano da Costa Pereira, no período de setembro de 1786 até outubro de 1793. Atualmente, a Catedral de Santo Antônio é liderada pelo Pe. Josenildo Bizerra da Silva, no qual celebra missas de terça à domingo. Durante o Festival de Inverno de Garanhuns, é palco de música erudita.   . . Igreja de São Sebastião A história da Igreja de São Sebastião se entrelaça com o surgimento do bairro da Boa Vista. Os habitantes pensaram em criar a Paróquia no alto de São Miguel, como relata Gonzaga de Garanhuns, autor do livro Garanhuns em Versos. “O idealizador desta criação foi Pascoal Lopes Vieira de Almeida em que teve apoio da população e iniciaram a construção no ano de 1894. Depois que fizeram os alicerces abandonaram as obras”. A inauguração da igreja só vem acontecer mesmo em 7 de setembro 1922, em conjunto ao Monumento do Ipiranga, mais conhecido como Pirulito, símbolo que marcou o centenário da independência do Brasil. “A história dela começa muito antes disso, quando houve um surto de varíola e os habitantes fizeram uma promessa de que se a doença acabasse iriam fazer uma igreja e assim aconteceu. Construíram uma pequena capela e o pessoal esqueceu. Com isso, ficou abandonada e coincidentemente outra doença voltou e retomaram as obras da igreja”, comenta Thiago Cavalcanti, ex-secretário da Igreja de São Sebastião, a partir e histórias que ouviu dos padres e que foi documentada no jornal da comunidade. “A arquitetura da igreja foi muito modificada em relação a 100 anos atrás e já passou por várias reformas. Numa das construções achamos a placa que marca a inauguração, toda quebrada. Nós ajeitamos e colocamos numa pilastra da paróquia para preservar a história e a memória dela”, relata Thiago sobre sua contribuição para manter viva a história da Igreja. . . Seminário de São José O Seminário São José começou sua construção em 1926, sendo inaugurado em 16 de julho 1927. O primeiro bispo de Garanhuns esteve à frente do projeto foi D. João Tavares Moura. Este também foi responsável por fundar a Escola de Moços Pobres do Trabalho, a União Social Católica de Homens, Filhas de Maria, Apostolado da Oração e a Conferência de São Vicente de Paulo. O primeiro reitor foi o Pe. Miguel Dias Neto, no qual comandou os alunos do internato que iniciavam no ensino fundamental até a conclusão do segundo grau. Segundo o historiador Eduardo Silva, este era um seminário menor e posteriormente viria a ser inaugurado um maior. Em 22 de fevereiro de 1952 foi inaugurado o Seminário São José. Obra que teve a idealização de Dom Mário Villas Boas e houve ajuda para concluir devido ao D. Juvêncio Britto. Na ocasião, reuniu diversos nomes do clero no qual foi realizada uma comemoração. “O Seminário São José, além de preparatório, é também momento de perceber onde estamos. Assim como maior parte das coisas na vida, o Seminário é transitório. Nos faz lembrar que nem tudo está sobre o nosso controle e que precisamos estar sempre em deslocamento, para que possamos alcançar os nossos sonhos aliados aos de Deus. No S. São José aprendemos a amar o outro com seus defeitos, pois com a convivência percebemos principalmente as nossas fraquezas e estamos sempre tendo que lidar melhor com estas inclinações que nos afastam do propósito da vocação dada pelo próprio Deus. Aprendemos cotidianamente o valor da vida interior, buscando sempre diminuir essa desfragmentação natural que ocorre durante o percurso da

As igrejas de Garanhuns e suas histórias, ontem e hoje Read More »

casca bulho banda

Banda Cascabulho lança disco Fogo na Pele

O manguebeat ainda fervilhava quando, em 1997, surgiu a banda Cascabulho, com uma proposta de forró. Passaram-se 24 anos e o grupo lança seu quinto disco, “Fogo na Pele”, na quinta-feira (24) em todas as plataformas digitais. O álbum com 10 faixas é dedicado aos povos indígenas e quilombolas do Brasil e revisita os sons que deram origem ao grupo e toda a sua trajetória. “Trouxemos um leque de canções, onde estão explícitas várias referências da música nordestina. Do coco ao xote, do forró ao galope e passando pela riqueza da música instrumental brasileira” explica o vocalista Magrão. Neste novo álbum, todas as músicas são autorais e balançadas mais que suficientes para animar qualquer festa junina. O disco conta com as participações ilustres de Josildo Sá (em Noite de Forrobodó), que abre o disco, Mestre Galo Preto (Em Tempo de Coco) e Cláudio Rabeca (em Pela Trilha Sagrada). “A nossa ideia foi unir três gerações musicais distintas para reverenciar a nossa cultura através dos sons originais que formaram o Cascabulho. Unimos a textura do acordeon, aos elementos afro-brasileiros, coco e samba para dar a nossa cara ao álbum” diz o vocalista. Com uma produção simples e elegante de Breno César Cunha, um raro exemplo de forró vintage, o disco foi mixado e editado no Estúdio Muzak e masterizado no Fábrica Estúdios. Contou com a direção artística e arranjos da própria banda, arte de Fernando Duarte, projeto gráfico de Keops Ferraz e produção executiva da 7 Claves Produções. O Cascabulho é formado por: Magrão nos vocais, Léo Oroska e Jorge Martins na percussão e vocais, Rapha Groove no baixo e Breno Cunha no acordeon. Fogo na Pele também contou com a participação luxuosa de Renan Santos no cavaquinho, Deco no Trombone, Diego Drão no teclado, Matheus Pereira na flauta transversal e Júlia Andrade nos vocais. A banda também aproveita a ocasião para apresentar o videoclipe da música “Noite de Forrobodó” com participação de Josildo Sá. A música narra uma autêntica noite de forró do interior pernambucano. O clipe traz imagens do making-off da gravação da canção e apresenta toda a descontração e ritmo do Cascabulho e de Josildo. Unindo o forró ao samba de latada, Noite de Forrobodó revisita o que há de mais íntimo nas relações interpessoais do cotidiano a partir das perspectivas dos integrantes da banda. As imagens foram captadas por Pedro Liberal e a edição de vídeo e fotografia é de Afonso Santti e Deborah Albuquerque da Aurora Artística. Cascabulho- O grupo surgiu em 1995, em plena afirmação da cena musical pernambucana. Espelhando seu trabalho a partir da obra de Jackson do Pandeiro, criaram sua identidade baseada na fusão de elementos rurais, trazidos de seus descendentes, às características intrínsecas adquiridas na vida urbana. Em 1997 foi a revelação do Abril Pro Rock, participou do Free Jazz Festival e viajou para a Europa e Canadá. Em 1998 lançaram o CD Fome Dá Dor de Cabeça e ganharam o Prêmio Sharp de Melhor Álbum Regional e Melhor Canção Regional, com a música Quando Sonhei que era Santo. O segundo disco, É Caco de Vidro Puro foi lançado em 2002 e mantém a fusão de ritmos tradicionais e elementos pop. O álbum conta as participações de Tom Zé, Fred 04, Marcos Suzano e Nana Vasconcelos. Em 2008, o grupo lança Brincando de Coisa Séria, com as participações especiais: Zeca Baleiro, Júnior Tostoi e Carlos Malta. Em 2015, o grupo lançou seu quarto disco. Intitulado O Dia em que o Samba Perdeu para a Feijoada, o álbum conta com novos elementos à mistura de ritmos e referências musicais que formou a Cascabulho.

Banda Cascabulho lança disco Fogo na Pele Read More »

França e Espanha juntos em workshop gratuito sobre a Filosofia da solidão

Para celebrar a cultura dos dois países e fortalecer a presença da França e Espanha no Brasil, no dia 29 de junho, a Aliança Francesa Recife e os Institutos Cervantes de Recife e Salvador, com o apoio do Consulado Geral da França no Recife e da Embaixada da Espanha, promovem o workshop Solidões povoadas: Robinson Crusoé e Dom Quixote, em torno da questão da solidão e as ressonâncias entre a Filosofia e Literatura, com reflexões relacionadas ao momento que a sociedade vive, com o distanciamento e os desafios impostos pela pandemia. O curso virtual e gratuito, será ministrado pelo doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Luame Cerqueira, especialista no estudo da filosofia e sua relação com as mais diversas formas de expressões artísticas. Os interessados em participar já podem se inscrever, gratuitamente, pelo seguinte link: https://bit.ly/3zoGTps. Com base nos pensamentos dos filósofos Nietzsche e Deleuze em torno do estar sozinho e saber povoar esse isolamento, o doutor em filosofia, Luame Cerqueira, que é cofundador do projeto Filosofia & Arte, traz uma discussão sobre as duas maneiras de tornar a solidão uma forma de experimentar outras sensações e sentimentos, a partir de questões como O que é estar sozinho de verdade?. “O Dom Quixote, uma literatura que há séculos segue viva, não pelo fato do personagem encenar uma figura exótica do homem louco, mas por mostrar uma forma de enfrentar a solidão de maneira intensa, aprofundando-se em si mesmo. O mesmo com personagem Robinson Crusoé, do romance escrito pelo autor inglês Daniel Defoe, que aproveita a condição de náufrago para experimentas novos modos de vida”, explica Luame Cerqueira, que faz uma leitura de Crusoé a partir da obra Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, onde o escritor francês Michel Tournier faz uma análise da nova vida do náufrago, distante da sociedade, com a antiga condição do homem civilizado. “Tanto a Aliança Francesa quanto o Instituto Cervantes compartilha da mesma missão de levar a língua e cultura dos nossos países e isso nos aproxima pelo propósito e nossas afinidades culturais. Por isso, escolhemos organizar em parceria um evento que unisse filosofia e literatura, mas que fosse uma discussão abrangente aos dois países que representamos, por isso a reflexão com Cervantes e Tournier sobre a solidão”, afirma a diretora da Aliança Francesa Recife, Amina Mazouza. “O propósito do Instituto Cervantes é difundir a cultura da Espanha e dos países de língua espanhola em suas mais diversas vertentes, buscando despertar reflexões e aproveitar os ensinamentos que a arte e a história nos proporcionam para entender o momento atual que vive a nossa sociedade. A parceria com a Aliança Francesa simboliza a nossa missão de promover o intercâmbio cultural como alicerce indispensável em nosso propósito”, afirmam os diretores dos Institutos Cervantes de Salvador e de Recife, Daniel Gallego Arcas e Rosa M. Sánchez-Cascado Nogales. Serviço: Workshop Solidões povoadas: Robinson Crusoé e Dom Quixote Quando: 29 de junho de 2021 Horário: Das 19h às 20h30 Inscrição: Pelo link https://bit.ly/3zoGTps. Gratuito e aberto ao público.

França e Espanha juntos em workshop gratuito sobre a Filosofia da solidão Read More »