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Cultura e história

Festival Virtuosi anuncia edição virtual e abre inscrições para masterclasses

Um dos festivais de música erudita mais importantes do Brasil, o XXIII Festival Virtuosi, capitaneado pela produtora e pianista Ana Lúcia Altino ganhou versão virtual, no Youtube, Facebook e Instagram do festival. Com data de início marcada para o dia 16 de março, o festival terá uma série de Masterclasses, completamente gratuitas, entre os dias 22 e 26 de março, com a presença de instrumentistas renomados mundialmente. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site do festival. Site do Festival: http://virtuosi.com.br Os participantes selecionados deverão escolher uma obra para executar e receberão mentoria e certificados por sua participação. As masterclasses também estarão abertas aos interessados em participar como ouvintes. A programação de aulas conta alguns dos principais nomes da música clássica mundial, entre eles, Isaac Duarte, Jonathan Crow, Rafaell Altino, Leonardo Altino e Catalin Rotaru. Os encontros acontecem via plataforma Zoom. Na segunda-feira (22/03), das 11h às 12:30h, oboísta, co-solista e corne inglês da Orquestra da Tonhalle de Zurique (Suíça), Isaac Duarte abre a programação das Masterclasses. Natural de Olinda (PE), Isaac atuou como solista sob a batuta de vários regentes como David Zinman, Marek Janowsky, Claus Peter Flor e Lanfranco Marceletti. O trabalho com estudantes e jovens músicos ocupa um lugar importante em sua vida, tendo participado do corpo docente de festivais importantes à exemplo do “Festival de Inverno de Campos do Jordão” (SP), “Music Alps Orchestra Festival“ (Coréia do Sul), “Festival Instrumenta” (México) e diversos outros. Na terça (23/03), das 09h às 10:30h, o público terá a oportunidade de aprender e apreciar uma aula com o violinista Jonathan Crow. Nascido em Prince George (British-Columbia), Jonathan recebeu seu Bacharelado em Música em Performance Honors pela McGill University em 1998, quando se juntou à Orquestra Sinfônica de Montreal como Segundo Violino Associado Principal. Mestre de concertos da Orquestra Sinfônica de Montreal, tornou-se o mais jovem maestro de uma grande orquestra norte-americana. Ávido músico de câmara, Jonathan se apresentou como solista com a maioria das principais orquestras canadenses, incluindo as Orquestras Sinfônicas de Montreal, Toronto e Vancouver, National Arts Centre e Calgary Philharmonic Orchestras e diversas outras. Na quarta-feira (24/03) é a vez do violista Rafaell Altino se apresentar e ensinar com a sua rica trajetória, ao público. Violista principal da Sinfônica de Odense, Dinamarca, Rafael começou seus estudos musicais com seu pai, o maestro Rafael Garcia, aos 9 anos. Aos 17, mudou-se para os Estados Unidos onde recebeu os diplomas de Bacharel pelo NEC, Boston e Mestre pela Juilliard School. Participa em festivais internacionais e concertos, em vários países tais como Brasil, França, Grécia, Japão, Noruega, Espanha, Suécia, Taiwan e Estados Unidos. O músico também ensina nas Academias de Música Carl Nielsen, Odense e Malmö, Suécia. Das 11:30h às 12:30h. Na quinta-feira (25/03), o músico Leonardo Altino (Cello) apresenta para os participantes uma super aula, das 13h às 14:30h. Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Violoncelo de Viña Del Mar/Chile, Leonardo estudou na Yale University, no NEC, na Universidade de Illinois e na Musikhochschulle de Detmold. Foi solista das principais orquestras brasileiras assim como de várias orquestras americanas, Sinfônica do Chile e Sinfônica de Bogotá, entre outras. Apresenta-se frequentemente nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Coréia, Taiwan, Alemanha, Chile e Colômbia. É Professor do Wheaton College e gravou o CD Poema com a obra completa para cello do compositor Marlos Nobre e o CD En Voyage com sua esposa violinista Soh-Hyun Park Altino. Na sexta-feira (26/03), das 13h às 14:30h, a troca é com o contrabaixista Catalin Rotaru. Catalin ingressou na School of Music at Arizona State University, onde hoje é Professor de Contrabaixo. Muito procurado como intérprete e clínico em todo o mundo, é graduado pela National University of Music de Bucareste, Romênia e possui mestrado em performance musical pela University of Illinois at Urbana-Champaign. O músico também atuou como baixo principal associado na Orquestra da Rádio Nacional Romena, baixo principal na Orquestra Filarmônica de Sibiu, Orquestra de Câmara Virtuosi de Bucareste e diversas outras. Em 2017, teve a grande honra de gravar um CD histórico de estreia mundial intitulado “The Lord of the Basses - Bottesini's Testore” tocando no contrabaixo de Bottesini feito por Testore em 1716. O Festival Virtuosi estreia o seu formato digital com uma maratona de apresentações de concertos gratuitos, dos principais nomes da música erudita mundial até o dia 28 de março. Doze concertos inéditos serão exibidos para os amantes da música clássica apreciarem de casa. Além disso, o festival também traz seis Palestras e o Virtuosi Diálogos Virtuais, para aqueles que desejam conhecer mais sobre um dos gêneros musicais mais antigos do mundo. A abertura será com o bailarino Thiago Soares, um dos grandes destaques do evento.

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Festival Animage fará sua edição digital em 2021

O Animage – Festival Internacional de Animação de Pernambuco - faz sua edição exclusivamente digital entre os dias 19 e 28 de março, com mostras de curtas, longas e realização de oficinas, painéis, masterclasses e entrevistas com expoentes da animação local, nacional e internacional. Já tendo realizado 11 edições presenciais, o ANIMAGE está entre os maiores e mais importantes festivais de animação do país. O formato virtual, que conta com o patrocínio da Lei Aldir Blanc, e que estará disponível gratuitamente no site do festival, permitirá que novos públicos possam conhecer a identidade inquieta do ANIMAGE. “É uma edição especial que vai transmitir a essência do festival, que reflete uma grande mistura entre diversão e reflexão. O estilo da programação valoriza principalmente a originalidade, a criação autoral, a experimentação técnica, o conteúdo intelectual, a poesia e o lado mais artístico do cinema de animação. O público vai sentir tudo isso nesta programação especial virtual”, observa Júlio Cavani, responsável pela curadoria do festival. Para a mostra de curtas, o ANIMAGE reunirá obras a partir da avaliação de milhares de trabalhos inscritos no processo de seleção do festival dos últimos anos. Foram escolhidos mais de 80 curtas, de diversos países, que transitam por diferentes linguagens, estilos, procedências culturais, técnicas e gêneros, seja na ficção animada, no documentário ou na abstração. Há desde grandes premiados até revelações mais surpreendentes a serem descobertas, com espaço tanto para provocações sociopolíticas quanto para o mais puro entretenimento. Também serão exibidos dois longa metragens, inéditos no ANIMAGE. A programação completa será divulgada em breve e contempla ainda a realização de três oficinas, dois painéis, duas masterclassses e quatro entrevistas com convidados representantes da animação local, nacional e internacional. “A impossibilidade da realização presencial nos impôs o desafio de levarmos para nossa plataforma digital uma edição do festival com a mesma potência que colocou o ANIMAGE entre os melhores do país. Por meio desta edição, o festival permite que um grande público acesse uma programação bastante representativa do melhor da animação local, nacional e internacional”, diz Antonio Gutierrez, o Gutie, diretor do festival. ARTE Como acontece em todas as edições, o ANIMAGE convida um artista visual para realizar a ilustração que pauta todas as peças de divulgação do festival. O convidado desta edição é Rogi Silva, artista visual e quadrinista pernambucano, com trânsito também no cinema de animação, onde já produziu cenários, fez direção de arte e atualmente trabalha na direção do curta Mergulhão. Na ilustração para o ANIMAGE, Rogi trabalhou com aquarela e lápis de cor, materiais que acompanham sempre o processo de criação do artista. “Pensei na situação que estamos vivendo de isolamento, caos global, nos comunicando essencialmente através da internet. Queria trazer cores, linhas e imagens que traduzissem de maneira simbólica essa sensação, o olhar unificado a que estamos condicionados atualmente. É como se tivéssemos ilhados e observando o mundo através de uma única janela”, explica Rogi. “Fiz vários testes de composição e quando esse grande olho e personagens que o observam com o mesmo olhar apareceram pra mim, senti que tinha encontrado o que buscava”, completa. O ANIMAGE é uma realização da Rec-Beat Produções com apoio da Cepe - Companhia Editora de Pernambuco e Revista Continente, e Patrocínio da Lei Aldir Blanc através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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Sonora Coletiva convida Antonio Nóbrega para uma conversar sobre cultura popular

O próximo convidado do Sonora Coletiva, o recifense Antonio Nóbrega, iniciou sua carreira artística como violinista ainda nos anos de 1960. Muito jovem passou a integrar a Orquestra de Câmara da Paraíba e a Orquestra Sinfônica do Recife. E logo seria convidado por Ariano Suassuna para participar do Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares. Fruto do seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira, a partir da segunda metade dos anos de 1970, começou a desenvolver um estilo próprio de criação no campo da música e das artes cênicas, incluindo a dança. Desde então, encenou e apresentou diversos espetáculos no Brasil e no exterior, onde também desenvolveu uma sólida carreira artística envolvendo suas três paixões: música, dança e teatro. É com esse artista múltiplo e também único o bate-papo que acontecerá na próxima quinta-feira (dia 25), às 19h, e será transmitido pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado à Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Participarão da conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pela mídia experimental Sonora Coletiva. Os pesquisadores também têm desenvolvido atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), registrando depoimentos dos que produziram música em Pernambuco entre os anos de 1970 e 2000, além de editarem e apresentarem o Sonora Coletiva. Originalmente um podcast da Revista Coletiva, no atual formato de encontros virtuais e transmitido pelo Youtube, o Sonora Coletiva tem abordado vários campos da cultura, como a música, a literatura, a dança e o teatro, entre outros, dando ênfase a bate-papos com nomes que transitam em mais de uma dessas expressões artísticas. No caso do Antonio Nóbrega, segundo o pesquisador Túlio Velho Barreto, o convite se deu “por se tratar de um artista completo, múltiplo, que conseguiu inovar e se destacar em todos os campos em que atua, sendo igualmente um formador de novos artistas. Na verdade, Nóbrega é um dos mais originais artistas de sua geração, que poderia ter restringido sua carreira no respeitado e bem sucedido Quinteto Armorial. Mas, não. Sendo alguém que parece ser irrequieto, como um autêntico brincante, e que gosta de encarar sempre novos desafios, se dedicou a ampliar a abordagem da cultura popular, indo além da leitura que o Quinteto Armorial fazia a partir da tradição europeia dos grupos de câmara.” Além dos álbuns gravados com o Quinteto Armorial, Nóbrega já lançou 12 CDs solos e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o premiado longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística. Ao longo dos anos, recebeu diversos prêmios e homenagens, em Pernambuco e em São Paulo, onde mora e participa de projetos na área da arte-educação. Em 2020, coube a Antonio Nóbrega realizar a abertura do Carnaval do Recife. Na ocasião, se apresentou acompanhado de 10 músicos, 24 bailarinos e oito artistas circenses. Todas as músicas ali apresentadas foram compostas por ele e o poeta pernambucano Wilson Freire, seu parceiro desde sempre.

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4 fotos aéreas da cidade do Recife em 1925

Na pesquisa de imagens antigas do Recife, a coluna Pernambuco Antigamente encontrou esta raridade. Em um tempo sem drones e com muito mais restições de voos que nos nossos dias, a Revista de Pernambuco publicou uma série de 4 fotografias aéreas da capital pernambucana. Na imagem, a parte inferior fica o Bairro da Boa Vista. No centro, conectado nessa imagem por duas pontes, a Ilha de Antônio Vaz (bairros de Santo Antônio e São José no destaque). Na parte superior da imagem o Bairro do Recife, com vários navios ao fundo. . Nesta fotografia é possível ver um dos extremos do Bairro de Santo Antônio, onde ficam o Palácio do Campo das Princesas e o Teatro Santa Isabel. As duas pontes do lado direito da foto são as conexões para o Bairro do Recife . O destaque da fotografia abaixo fica para a Rua da Aurora, com atenção é possível ver o suntuoso prédio da Assembleia Legislativa de Pernambuco e o Ginásio Pernambucano na parte inferior direita da imagem. . Por fim, a última imagem dessa série é para o Porto do Recife, que foi destaque da edição passada. Enquanto na última semana observamos as chegadas e partidas do cais, hoje a imagem é apenas distante da movimentação de um navio no local. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Cepe promove Live sobre história das milícias

As relações do Estado com organizações paramilitares, conteúdo central do livro Um espião silenciado (Cepe 2020) será tema de estreia da série de lives Passeando pelas páginas. O lançamento do conceito desenvolvido pela Cepe para promover o debate em torno de autores e obras do seu catálogo será no dia 26, às 20h, no canal da Editora no YouTube. Nesse encontro, o autor do título, o historiador Raphael Alberti, e o pesquisador titular da Casa Oswaldo Cruz Ricardo Santos, conversarão sobre a atuação das milícias ao longo da história. Em Um espião, Alberti narra a misteriosa morte de um personagem real, agente duplo no pré-1964, focado no ambiente da década. Já Ricardo Santos pesquisa essas entidades do século 20 até a atualidade. Os pesquisadores analisarão como essas organizações podem estar inseridas dentro do governo e de que forma podem interferir nas nossas vidas. A grande conexão do tema da live com o livro é compreender semelhanças e diferenças de organizações paramilitares nos anos 60 e na atualidade. Outro aspecto desse encontro é entender as relações desses grupos com o Estado, formas de atuação e combates a personalidades progressistas nas diferentes épocas citadas. “Fala-se muito em milícia. A época que pesquisei esses grupos ainda não eram denominadas de milícias, mas organizações terroristas anticomunistas, que tinham elos com o Governo da Guanabara. Se tivéssemos estudado, valorizado o passado, talvez não estivéssemos vivendo hoje situações semelhantes”, alerta Raphael. De acordo com as pesquisas do escritor, as organizações paramilitares não estão fora do Estado, “elas são o Estado”, diz. Para o autor, a versão oficial tende passar a ideia de que há um combate contra essas instituições, mas na verdade estão sendo fortalecidas pelo sistema político. Raphael Alberti alerta para os perigos de o governo utilizar a máquina estatal para coibir, perseguir movimentos e militantes, ativistas de direitos humanos, progressistas a favor da comunidade LGBTQ+, antirracistas ou qualquer outra pessoa que vá contra os interesses desses institutos. “Nesta situação quem denuncia práticas ilegais, pode se sujeitar a sofrer retaliações, assim como no passado. A realidade é que a própria população, a sociedade civil residente nos locais onde as milícias atuam, sofrem com o abuso na cobrança extorsiva no preço do gás, água e com a falta de liberdade de expressão”, completa Raphael Alberti. Um espião silenciado está com a primeira tiragem quase esgotada, com boa aceitação em outros Estados, especialmente Rio de Janeiro e São Paulo. Em Caruaru, onde reside o autor, o título está à venda na livraria Imperatriz. O escritor é finalista em duas categorias do II Prêmio Book Brasil: Autor revelação e E-book crônica, com o título lançado pela Cepe Editora. Os vencedores serão escolhidos mediante voto online e popular, que começou no dia 1º e segue até o dia 27 deste mês. Para votar basta entrar no link: https://www.premiobookbrasil.com/vote-aqui Um espião silenciado é resultado de um trabalho de 10 anos de pesquisa, que ganhará versão para o cinema. O autor já roteirizou 60% do filme em parceria com o roteirista carioca Vitor Garcia. SOBRE O AUTOR Raphael Alberti nasceu no Rio de Janeiro e é mestre em história, política e bens culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor de História no município de Caruaru, em Pernambuco.

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Cine PE debate empreendedorismo cultural na pandemia

Como os artistas das regiões Norte e Nordeste estão se reinventando durante a pandemia? Como fazer girar a economia criativa neste momento de crise sanitária nos estados dessas regiões? Essas são algumas questões que serão discutidas hoje (25), às 19h, ao vivo, no programa Quintas do Cine PE, no YouTube do festival. A curadoria e a mediação dessas conversas, que contam com o apoio da Lei Aldir Blanc, são de Alfredo Bertini, diretor do Cine PE. Nessa edição, o debate vai trazer especificidades das linguagens do audiovisual, da música e do teatro. “A nossa intenção é que seja uma conversa leve, descontraída, tentando entender na prática como é possível empreender na área da cultura nessas regiões, que muitas vezes têm suas produções culturais tão estereotipadas no cenário nacional”, diz Bertini. O primeiro convidado da conversa é Almir Rouche, cantor e compositor com 34 anos de carreira. Com a pandemia, o artista vem promovendo lives no estilo voz e violão e tem se engajado em causas que considera fundamentais, como a solidariedade àqueles profissionais que compõem o mercado da cultura. Já Emanoel Freitas, artista, diretor, gestor e produtor cultural, atuante na cidade de Belém, deve falar a partir da sua experiência no teatro. Freitas possui MBA em Gestão Empresarial pela Universidade da Amazônia. É também coach certificado pela SBCoaching, e especialista em Gerontologia pelo Instituto Albert Einstein. E, para completar o papo, Bertini vai conversar também com Vânia Lima, sócia-fundadora do grupo Têm Dendê Produções, que atua na área de criação e produção audiovisual. Com um trabalho sediado na Bahia, o grupo possui 21 anos de atividades e uma cartela de obras produzidas e coproduzidas no Brasil, Estados Unidos, Panamá, Costa Rica e Dinamarca. Na próxima semana, dia 4, o tema será “Produzir conteúdo televisivos ou investir em modelos prontos?”, com André Sady, do Canal Brasil, e Gustavo Almeida, da EPC/TVPE. Serviço: Quintas do Cine PE – Os novos desafios de empreender na área da cultura no Norte e Nordeste Quando: Quinta-feira (25/2), às 19h Convidados: Almir Rouche (Música/PE), Emanuel Freitas (Teatro/PA) e Vânia (Audiovisual/BA) Mediador: Alfredo Bertini Onde: YouTube do festival Quanto: Gratuito, com patrocínio da Lei Aldir Blanc

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Tributo a Virgolino: celebração online do Cangaço começa no dia 26

O evento “Tributo a Virgolino – A celebração do Cangaço”, que desde 1994 é apresentado anualmente em Serra Telhada, vai ser realizado em novo formato devido à pandemia da Covid-19. A programação, com diversas linguagens artísticas, e que traz a cultura do Sertão, vai acontecer de forma online, entre os dias 26 e 28 de fevereiro, a partir das 19h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do grupo Cabras de Lampião. Dessa forma, não apenas quem estiver em Serra Talhada poderá acompanhar a programação, mas sim gente de qualquer parte do Brasil ou do mundo. O evento contará com palestras, apresentação de grupos de xaxado (dança típica dos cangaceiros), pastoril, capoeira e uma celebração religiosa. Quem abre o ciclo de palestras, na sexta-feira (26), é o pesquisador e escritor do Cangaço, Anildomá Willians de Souza, profundo conhecedor da história de Lampião, que falará sobre a vida e os causos do famoso cangaceiro. Ele vai tratar sobre “Lampião e o Sertão do Pajeú”. Haverá ainda as apresentações dos poetas repentistas, Janailson Mariano e Janaildo Mariano, do grupo Grupo de Xaxado Zabelê, do Pastoril de Maria e da cantora triunfense Jéssica Caitano e A Cristaleira. "Não é apenas um evento, trata-se de uma ação cultural onde o centro da atividade é a arte do sertão do Pajeú", explica Anildomá Willians de Souza. A agenda do Tributo a Virgolino, no sábado (27), também conta com a palestra do poeta, dançarino e ator Karl Marx - “A influência do Cangaço na Cultura Popular”, além das apresentações dos poetas repentistas Damião Enésio e Zé Carlos do Pajeú, do grupo de Xaxado Gilvan Santos, do grupo Mistura Pernambucana e a banda As Severinas. Para fechar o evento, no domingo (28), às 9h, será veiculada ainda a celebração da missa, com o Padre Josenildo, sendo um dos pontos alto da programação, pois no ofertório serão postos no altar os adereços de cangaceiros, como as cartucheiras, embornais, o típico chapéu e as alpercatas, com as participações da Banda de Pífanos Travessão do Caruá, Mestre Assisão, Bacamarteiros do Pajeú, Capoeira Muzenza, Poeta e Contador de Causos Clênio Sandes, Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, Cícero de Souza e Francinaldo Oliveira, Marquinhos do Acordeon e Naldinho Carvalho. O “Tributo a Virgolino - A Celebração do Cangaço” conta com o incentivo cultural da Lei Aldir Blanc, Governo de Pernambuco, Prefeitura de Serra Talhada e Governo Federal. PROGRAMAÇÃO: Programação completa em www.cabrasdelampiao.com.br Endereço no youtube do Grupo Cabras de Lampião: www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw DIA 26/02 – SEXTA FEIRA 19h – Palestra “Lampião e o Sertão do Pajeú”, com Anildomá Willans de Souza 19h30 – Poetas repentistas Janailson Mariano e Janaildo Mariano 20h- Grupo de Xaxado Zabelê 20h30 – Pastoril de Maria 21h - Jéssica Caitano e A Cristaleira DIA 27/02 – SÁBADO 19h – Palestra “A influência do Cangaço na Cultura Popular”, com Karl Marx. 19h30 - Damião Enésio e Zé Carlos do Pajeú 20h - Grupo de Xaxado Gilvan Santos 20h30 - Mistura Pernambucana 21h - As Severinas DIA 28/02 – DOMINGO 09h -A Celebração do Cangaço com Padre Josenildo e participação de: Banda de Pífanos Travessão do Caruá. Mestre Assisão Bacamarteiros do Pajeú Capoeira Muzenza Poeta e Contador de Causos Clênio Sandes Grupo de Xaxado Cabras de Lampião Cícero de Souza e Francinaldo Oliveira Marquinhos do Acordeom Naldinho Carvalho

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Quase Ficção (por Paulo Caldas)

“Em nome de Rosa, uma quase ficção” foi concebido pela narrativa delicada de Bernadete Bruto, que desvenda a vida da personagem Rosalina, mulher mulher, nome de flor, entre reflexos temporais e o comportamento feminino de outras eras. O texto é marcado por frases fortes, mas gentis, metafóricas com jeito de manifesto: "doutrina é gaiola que prende a vida ", ou pungentes: “uma dor sem nome”. Numa quase ficção, como confessa a autora, os personagens vestem nomes fictícios, embora a escrita confira verdades à protagonista, uma dessas mães-guerreiras, que, sozinha, emerge para os seus cotidianos e submerge a tese da fragilidade feminina. Em nome de Rosa tece, em harmonia, uma teia familiar "cingindo laços afetivos" que envolvem a própria Bernadete Bruto, registrados com fotos, numa espécie de acervo de saudades. O primoroso projeto visual, no modelo pocket book, traz as assinaturas de André Bruto (capa), Joselma Firmino (conteúdo) e a impressão da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O prefácio é da professora Moema Vilela e o posfácio, da escritora Patrícia Tenório. O livro "Em nome de Rosa, uma quase ficção" pode ser adquirido com a autora pelo fone: (81) 99743.0777 *Paulo Caldas é escritor

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Juliano Holanda canta a quarentena em disco experimental

2020. Ano de pandemia, de quarentena, de polarizações extremas, de catástrofes no Brasil e no mundo. Uma nova década começando em meio a obscuridades e incertezas. A sensação de impotência diante de um momento histórico tão adverso e a força da canção se unem no novo trabalho do cantor, compositor e musicista pernambucano Juliano Holanda. Ele acabou de lançar o disco "Por onde as casas andam em silêncio", obra densa na qual relê o contexto atual sob forte lirismo e experimentalismo. Em oito canções autorais, o artista narra o revés vivido pelo cidadão brasileiro, o amargor do isolamento social, o inconformismo com as controvérsias políticas, a desilusão das expectativas frustradas. Um repertório que questiona e afaga, pelo qual Holanda canta a aspereza dos dias e, ao mesmo tempo, clama por mais humanidade nas relações sociais. Músicas que lamentam, que ruminam a dor, sem perder o vislumbre da esperança e do afeto como instrumento de sobrevivência. Com direção musical assinada pelo próprio Juliano e por sua companheira, a produtora Mery Lemos, o disco foi idealizado e produzido durante a quarentena. Seis canções foram compostas durante o isolamento, somando-se a outras duas que já figuravam no repertório do compositor, que já escreveu algo em torno de 600 canções. Nos arranjos, a voz de Holanda dialoga apenas com um instrumento - o contrabaixo -, em alusão ao início de sua trajetória musical nos anos 1990 e 2000, quando começou a tocar com artistas da cena pernambucana. "Durante 10 anos da minha vida, eu só toquei baixo. No disco inteiro sou apenas eu, na voz e no instrumento", detalha o artista, que viu no duo uma forma de se experimentar no fazer musical, unindo suas origens a sua costumeira e potente inventividade poética. "É um disco baseado na poesia mesmo. Letras grandes com pouca melodia, algo mais próximo da fala, parecido com a linguagem do contrabaixo mesmo", explica Juliano. A canção "Súmula" abre o disco revelando diferenças entre o eu-lírico e o outro; "Haja Terapia" aborda o cotidiano da quarentena em tom confessional e existencialista - "não sei em que altura da estrada a gente perdeu a poesia", o artista se indaga na canção, para na faixa seguinte constatar - "não há queda maior que Cair Em Si". E assim segue o repertório. A sonoridade afiada, crua, somada à sutileza e ao acolhimento da poesia, viram tentativa de transformar solidão e decepção em resiliência e renascimento. Esse é o primeiro lançamento de Juliano Holanda desde o single "Eu, Cata-Vento", lançado em março de 2020, que abriria caminhos para o disco "Sobre a Futilidade das Coisas". O momento histórico, no entanto, pausou o trabalho em curso e inspirou o projeto do novo disco, que ganhou incentivo através da Lei Aldir Blanc em Pernambuco. "Este é um trabalho urgente, que pede para ser lançado agora. Nasceu pela pandemia e para a pandemia", comenta o cantor. "Por onde as casas andam em silêncio" é uma realização da Anilina Produções e chega a todas as plataformas digitais pelo selo Dubas. Um disco de apelo ao sensível que ainda existe na humanidade, uma provocação para manter-se alerta e são, e um alento poético para atravessar a quarentena. >> Ouça agora “Por onde as casas andam em silêncio”, de Juliano Holanda: https://orcd.co/porondeascasas Disponível em Spotify, Deezer, iTunes, Amazon Music e Tidal

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Mostra Canavial de Cinema estreia edição online no sábado (20)

A Zona da Mata Norte de Pernambuco está de volta às telonas. Desta vez, em formato online. A Mostra Canavial de Cinema (MCC), festival de referência da região, se adapta ao ambiente virtual e realiza edição especial que começa neste sábado (20/02). Através de canal no YouTube, a iniciativa promove a exibição gratuita de curtas-metragens produzidos na região, promovendo olhares e reflexões sobre a realidade local através do cinema. Até 1º de março, serão transmitidos diariamente filmes produzidos na região, que se debruçam sobre contextos sociais, culturais, históricos e políticos vividos nas cidades da Zona da Mata pernambucana. Serão dez obras, entre os gêneros documentário, ficção e animação, que revelam impressões e opiniões particulares de habitantes e moradores da localidade acerca da realidade em que estão inseridos. Sempre trazendo um recorte temático por edição, a MCC traz a sua versão online um panorama do Cinema da Mata Norte produzido nos anos 2010. De acordo com Caio Dornelas, idealizador da Mostra, que pela primeira vez assina a curadoria do festival, trata-se de um movimento em prol da difusão da produção local recente, e, ao mesmo tempo, de documentação para a trajetória do audiovisual na região. “Existe um lapso de tempo histórico do qual não temos dimensão da produção audiovisual na Mata Norte. Nos últimos dez anos, no entanto, temos visto o ressurgimento de cineclubes, festivais, atividades formativas e iniciativas independentes de pequenos realizadores que movimentaram o cinema da região. Esse momento de retomada e algumas obras que fazem parte desse contexto estarão presente nesta edição online”, comenta Caio. A exemplo, está o curta documental “Banda Saboeira - A História Que Nos Contam”, de André Pina e Hevelyne Figueirêdo, um mergulho na história de uma das mais antigas bandas filarmônicas da América Latina, sediada em Goiana. “O Cine São Vicente”, de Kléber Camelo, discute patrimônio e memória dos antigos cinemas do interior, com enfoque na cidade de São Vicente Férrer. Também figuram na programação “Cambinda: onde nada se ensina, tudo se aprende”, um olhar sobre o maracatu de baque solto Cambinda Brasileira, de Nazaré da Mata; e o premiado curta de animação “Quando a Chuva Vem” de Jefferson Batista, artista visual de Carpina. A obra retrata o drama do êxodo rural provocado pelas secas do Nordeste. São filmes que colocam a Zona da Mata Norte em debate, abrindo local de fala e de existência para a cultura produzida no interior. Os filmes serão exibidos diariamente entre este sábado (20) e 1º de março, sempre às 19h, através do canal da Mostra Canavial no YouTube. A cada dia, de acordo com o cronograma de exibição, um novo filme é disponibilizado, podendo ser assistido por até 24h. Ao término da transmissão de cada obra, às 19h do dia seguinte, acontece um debate aberto ao público, também no YouTube, entre os realizadores dos filmes e a produção da MCC. As reflexões suscitadas pela Mostra Canavial geralmente têm público certo - quase que anualmente, a MCC realiza sessões presenciais ao ar livre em comunidades, assentamentos e povoados da Mata Norte, chegando a populações que não têm acesso às salas de cinema. Em 2021, devido às necessidades de distanciamento social, a iniciativa ganha as ondas da Internet, levando a realidade da região, pelo referencial de seus próprios habitantes, para a tela de celulares e computadores de todo o mundo. A edição online da Mostra Canavial é uma realização da produtora 9 Oitavos com incentivo da Lei Aldir Blanc, através da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura e Governo de Pernambuco. Confira a programação detalhada no site http://mostracanavial.com.br/. PROGRAMAÇÃO PARALELA - A programação de filmes ocorre paralelamente a atividades que difundem conhecimento sobre o fazer audiovisual em Pernambuco. Entre 22 e 24 de fevereiro, a Mostra realiza quatro oficinas virtuais, nas quais 52 inscritos de vários Estados aprendem sobre diferentes áreas do cinema. Ainda no dia 22/02, às 20h, ocorre também pelo YouTube o seminário “Produção Cinematográfica no Interior de Pernambuco: Uma Ficção?”. Aberto ao público, a iniciativa transmite um debate com 10 profissionais da cadeia produtiva do audiovisual a respeito dos desafios e entraves à realização cinematográfica fora da capital. SERVIÇO: Mostra Canavial de Cinema - Edição Online De 20 de fevereiro a 1º de março No YouTube https://www.youtube.com/http://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpg/mostracanavial Transmissões diárias a partir das 19h, disponíveis por até 24 horas Debates com realizadores às 19h do dia seguinte à disponibilização de cada filme Gratuito Mais informações: http://mostracanavial.com.br/ PROGRAMAÇÃO 20/02, 19h - Início da exibição do filme "Sobrados" 21/02, 19h - Debate com Ilton Ferreira – Diretor do curta Sobrados Início da exibição do filme "Banda Saboeira - A história que Nos Contam" 22/02, 19h - Debate com Hevelyne Figueirêdo – Diretora de "Banda Saboeira - A história que Nos Contam" Início de exibição do filme "Quando a Chuva Vem?" 20h - Seminário online “Produção Cinematográfica no Interior de Pernambuco: Uma Ficção?" 23/02, 19h - Debate com Jefferson Batista – Diretor de "Quando a Chuva Vem?" Início da exibição do filme "Mais de Sete Palmos" 24/02, 19h - Debate com Renatto Mendonça – Diretor de "Mais de Sete Palmos" Início da Exibição do filme "Geisiely com Y" 25/02, 19h - Debate com Mery Lemos – Diretora de "Geisiely com Y" Início da exibição do filme "O Que Se Memora" 26/02, 19h - Debate com Caio Dornelas – Diretor de "O Que Se Memora" Início da exibição do filme "Painho e o Trem" 27/02, 19h - Debate com Mery Lemos – Diretora de "Painho e o Trem" Início da exibição do filme "O Esquema" 28/02, 19h - Debate com Caio Dornelas – Diretor de "O Esquema" Início da exibição do filme "Cambinda: Onde Nada Se Ensina, Tudo Se Aprende" 28/02, 19h - Debate com Enno Miranda – Diretor de "Cambinda: Onde Nada Se Ensina, Tudo Se Aprende" Início da exibição do filme "O Cine São Vicente" 20h - Debate com Kleber Camelo – Diretor de “O Cine São Vicente”

Mostra Canavial de Cinema estreia edição online no sábado (20) Read More »