Arquivos Cultura E História - Página 159 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Orquestra Criança Cidadã encerra programação da Caixa Cultural Recife

Com o sucesso da Abertura de Natal, na semana passada, a Orquestra Criança Cidadã volta ao palco do teatro da Caixa Cultural Recife para sua última apresentação do ano, agora com sua banda pop: o Núcleo Popular. A OCC transmitirá o recital ao vivo, hoje (22), às 19h, por meio de seu perfil no Instagram e seu canal no Youtube. Criado em 2012 e coordenado pelo professor de teoria musical da OCC Manassés Bispo, o Núcleo Popular foca em um repertório multifacetado, eclético e refinado, sem preferência de gêneros musicais. O destaque do grupo é a vocalista Wanessa Mouta, ex-aluna da Orquestra, que interpretará três de suas composições no show: "Moça bonita", "A vida vai" e "James Bond". “As minhas inspirações são muitas, eu estou sempre ouvindo um pouco de tudo. Adoro Elis, Alceu, Zé Ramalho, os grandes nomes da música que inspiram qualquer artista”, conta a cantautora, que já pensa nos próximos passos da carreira. “Para o futuro, pretendo trabalhar em projetos autorais aproveitando dos vários ritmos pernambucanos”, revela. Além de Wanessa na voz e percussão, e do professor Manassés no violão, guitarra e coordenação, o grupo ainda é composto por Orlando Araújo no teclado, Thierry Santos e Rayanna Lima na percussão, Diego Dias no violoncelo e Alice Soares no baixo elétrico. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO Recital online – Núcleo Popular da Orquestra Criança Cidadã na Caixa Cultural Recife Data: 22 de dezembro de 2020 (terça-feira) Horário: 19h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: - Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube https://www.youtube.com/orquestracriancacidada - Instagram da Orquestra Criança Cidadã https://www.instagram.com/criancacidada/

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UPE concede título de Doutor honoris causa a Manoelzinho Salustiano

O Conselho Superior da Universidade de Pernambuco aprovou a outorga do título de Doutor Honoris Causa ao artista popular Manoelzinho Salustiano, na última sexta-feira (18). Mestre da cultura popular, ele representa o Maracatu de Baque Solto, do bordado das golas dos caboclos de lança e de diversas outras expressões da cultura. Os trâmites para o título iniciaram com a proposta dos professores Carlos André Silva de Moura, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo, do Curso de História, que apresentaram um dossiê sobre a vida, atividades culturais e contribuições do artista para Pernambuco e o Brasil. Com apoio dos diretores do Campus Mata Norte, professores Maria Auxiliadora Leal e João Allyson, o pedido foi encaminhado ao Conselho de Gestão Administrativa da unidade e aprovada por unanimidade. Cumprindo os trâmites burocrático, a Prof. Maria Auxiliadora apresentou o pedido ao CONSUN, que foi colocado em discussão pelo Reitor Prof. Pedro Falcão, com defesa dos professores Carlos André Silva de Moura, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo. . . “Manoelzinho Salustiano representa a cultura com pés no chão, que muitas vezes foram silenciadas e esquecida por um processo educacional conservador. Com a concessão do título de Doutor Honoris Causa, a Universidade de Pernambuco faz história ao reconhecer as diversidades de saberes”, afirmou o hitoriador e professor Carlos Moura. Para os docentes proponentes, Manoelzinho Salustiano tem atuado de forma excepcional para a formação cultural no Estado, do Litoral ao Sertão, com contribuições singulares para discentes e docentes de diferentes instituições de ensino, especialmente, da Universidade de Pernambuco. Com a UPE, tem contribuído com pesquisas, realização de oficinas e palestras fundamentais para a comunidade acadêmica. “Este título representa a potência das manifestações culturais da Zona da Mata, representa o povo negro, indígena, toda a comunidade de resistência e existência. Em meio ao caos, este título trouxe um alento com gosto de azougue”, considera o Mário Ribeiro dos Santos. Para Profa. Sandra Simone, “o título de Doutor Honoris Causa concedido a Manoelzinho Salustiano se constitui no reconhecimento da sua trajetória de vida que é dedicada a aprender, ensinar e preservar as expressões da cultura popular de Pernambuco”. O dossiê produzido pelos docentes será publicado em livro no primeiro semestre de 2021, em uma versão bilingue (português e inglês), com as narrativas, imagens e depoimentos coletados em quase um ano de trabalho. Será um obra de sentidos e significados sobre um dos principais representantes da cultura de Pernambuco, que oferecerá subsídios para novas pesquisas e os usos em sala de aula. . Documento da concessão de título de Doutor Honoris Causa . PERFIL Manoelzinho Salustiano é nome artístico de Manoel Salustiano Soares Filho, mestre da cultura popular de Pernambuco, com atuação em diferentes segmentos artísticos, de formação e gestão cultural. O seu trabalho está fundamentado em uma extensa atuação nacional e internacional, com representação do Estado e do Brasil em diferentes cidades e países. Nascido em 1969, na cidade de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, desde cedo esteve envolvido com os grupos culturais. Em 1977 acompanhou o Mestre Salu, seu pai, na criação do Maracatu Piaba de Ouro, o qual conduziu como secretário, tesoureiro e presidente por diversos anos. Com influência dos Mestres João Calumby e Rubens Martins iniciou o aprendizado da arte de bordar golas de caboclo de lança e estandartes de agremiação carnavalescas, ofício que desenvolve atualmente. Contribuiu com a organização das manifestações culturais na Zona da Mata Norte de Pernambuco, com participação na fundação da Associação dos Maracatus de Baque Solto, na qual ocupou diversos cargos de gestor, inclusive presidente. Com o trabalho junto aos mestres e folgazões, colaborou com o processo de pacificação das manifestações populares das cidades da Mata Norte. Tal procedimento contribuiu com a organização dos encontros de Maracatus em Nazaré da Mata, Aliança e Olinda, com movimentação da economia e do turismo nas localidades. Foi docente na Casa da Criança de Olinda, projeto que tinha como objetivo retirar crianças e adolescestes das condições de vulnerabilidade social. Na instituição, organizou diferentes grupos artísticos, como ciranda, mamulengo e maracatu, contribuindo com o processo de formação de diferentes produtores culturais que estão em atuação. Com o seu trabalho, credenciou-se para atuar a frente de diferentes instituições culturais em Pernambuco. A partir de 2002 passou a coordenar o palco de cultura popular do Festival de Inverno de Garanhuns – FIG, com ações para os grupos das manifestações populares. Foi representante de Pernambuco em diferentes cidades do país, com atividades de formação cultural e acadêmica. Também representou o Brasil em quase todos os continentes, com atividades em países como Argentina, Venezuela, Estados Unidos, Cuba, Cabo Verde, França, dentre outros. Em 2011 realizou a exposição do estandarte “Diversidade Cultural”, peça afixada no Largo da Lapa – Rio de Janeiro, com medidas de 10 m x 5,80 m, considerado o maior estandarte confeccionado à mão no mundo. Em 2012 a sua obra deu origem a exposição “Arte de Manoelzinho Salustiano Pede Passagem”, exibida no Centro Cultural dos Correios do Recife.

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Janeiro de Grandes Espetáculos divulga atrações selecionadas

O Janeiro de Grandes Espetáculos anuncia as atrações selecionadas através de edital publicado em novembro. Os espetáculos escolhidos se juntarão a projetos convidados para formar a grade da 27ª edição, batizada de "JGE Conecta". O festival acontecerá, de 7 a 28 de janeiro, em formato duplo: 80% online e 20% presencial, dentro das normas sanitárias vigentes, nos teatros de Santa Isabel, Parque e Luiz Mendonça. A comissão de seleção foi formada por Clara Isis Gondim, Djaelton Quirino, Genivaldo Francisco e Gheuza Sena. JGE Conecta Ao Vivo Música Augusto Silva & Frevo Novo (Recife) Viva Pernambuco Ano 20 – André Rio e Convidados: Maestro Fábio Valois e Luciano Magno (Recife) Pajeú de Cantoria e Contações: Paulo Matricó (Tabira) Lua Costa Canta Vanessa da Mata (Jaboatão Dos Guararapes) JGE Conecta Ao Vivo Teatro Ópera d´Água (Surubim) Depois do Fim do Mundo (Vitória De Santo Antão) Espelho da Lua (Arcoverde) Enquanto Godot Não Vem (Recife) Desatinos (Recife) JGE Conecta Ao Vivo Dança Cavalo (Petrolina) Janelas Para Navegar Mundos (Petrolina) JGE Conecta Música Chris Nolasco – Sou Negra (Recife) Revoredo (Garanhuns) Violão Solo Nordestino (Pesqueira) Trajetória Instrumental (Recife) Sargaço Night Club (Recife) JGE Conecta Dança Debaixo d´Água (Petrolina) DNA do Passo (Recife) Sentimentos Gis (Petrolina) JGE Conecta Circo O Matuto (Recife) JGE Conecta Teatro Para Adultos A Paixão de Brutus (Recife) Rua dos Encantados (Petrolina) Congresso do Kaos (Recife) Cachorros Não Sabem Blefar (Caruaru) JGE Conecta Teatro Para Crianças e Jovens Re-Te-Tei (Arcoverde) Salve o Marmulengo (Recife) Apresentado pela Prefeitura do Recife e realizado pela Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), o festival tem apoio da Cepe, Virtual, Fundação Cultural Cabras de Lampião e TV Globo, com produção geral de Paulo de Castro, produção executiva da Fervo Projetos Culturais, Roda Cultura e Cordas Cênicas.

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10 praças de Pernambuco Antigamente

Selecionamos hoje imagens de praças públicas espalhadas pelo Estado de Pernambuco no passado. Dentro da base de fotografias da Biblioteca do IBGE localizamos registros dos municípios da Região Metropolitana do Recife, do Agreste e do Sertão. Confira! . Praça Agamenon Magalhães, em Paulista . Praça Doutor José Bezerra, Cabo de Santo Agostinho . Praça Dom Malan, em frente ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina . Praça da Abolição, em Olinda . Praça em Garanhuns . Praça no Cabo de Santo Agostinho . Praça Rio Branco, no Recife . Praça Coronel Porto, em Caruaru . Praça Padre Simão de Figueiredo, São Lourenço da Mata . Praça Maria dos Prazeres, em Inajá *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) . LEIA TAMBÉM 9 praças do Recife no século passado 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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Exposição de Ploeg por Ploeg pessoalmente na APG

A exposição “Ploeg e outras narrativas” em cartaz na Arte Plural Galeria (APG), no bairro do Recife, marca os 25 anos de dedicação às artes e de 65 anos de vida do artista plástico Roberto Ploeg, além dos 15 anos da Arte Plural Galeria. São 21 obras, a maior parte inéditas, que trazem o seu olhar poético e crítico de sua própria trajetória. Essa visão única é compartilhada com o público em visitas guiadas semanais, que Ploeg tem feito sempre aos sábados, sendo este próximo, dia 19.12, a última oportunidade para participar. Nessas conversas, o artista trata não apenas do seu processo criativo, mas também da sua história e detalhes técnicos de cada trabalho. Nascido na Holanda, mas radicado no Nordeste Brasileiro há 40 anos, Ploeg voltou à APG após seis anos, com curadoria do artista pernambucano Luciano Pinheiro. A exposição marca, ainda, o aniversário de 15 anos da Arte Plural Galeria (APG). Instalada no bairro do Recife desde 2005, a galeria se consolidou como referência no Nordeste, com mais de uma centena de mostras realizadas, além de outros projetos culturais. Como participar – Em respeito às normas de prevenção da Covid-19, as visitas são feitas para grupos de até oito pessoas, com prévia marcação, seguindo os protocolos de distanciamento, uso de máscara e outras orientações necessárias nesses tempos de pandemia. O agendamento para as visitas nos horários de 14h30 ou 16h é feito no: https://minhaagendavirtual.com.br/ploegeoutrasnarrativas Para os que preferem o modo presencial, a exposição será aberta para visitações na segunda, quarta e sexta-feira das 10 às 17 horas, também com número de acessos restrito. Neste final de ano, o espaço funciona até a quarta-feira, dia 23.12 e reabre ao público, no dia 4 de janeiro de 2021. Confira a exposição: Presencial às segundas, quartas e sextas, das 10h às 17h. No sábado 19.12, visita guiada com o artista para pequenos grupos. com agendamento aqui: https://minhaagendavirtual.com.br/ploegeoutrasnarrativas Onde? A APG fica na Rua da Moeda 140, Recife| Telefone: (81) 3424-4431 | @arte_plural_galeria | www.artepluralgaleria.com.br

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Fundaj lança duas exposições neste mês de dezembro

No Século XX, a revista Presente da Natal ganhava as bancas recifenses todo mês de dezembro. Idealizado em 1930 pelo jornalista Luiz do Nascimento, autor da enciclopédica História da Imprensa de Pernambuco, o periódico tomava uma das principais celebrações do mundo para então oferecer aos seus leitores. Quase um século após a publicação do primeiro número, a Fundação Joaquim Nabuco, por meio de sua Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), resgata o título e lança virtualmente a exposição Presente de Natal. A mostra integra a programação do Natal da Esperança, promovido pela Instituição, e ocupa a Sala Waldemar Valente, no campus Casa Forte. “A revista tinha periodicidade anual e era graficamente simples, pois usava os recursos tecnológicos disponíveis. Mas seu conteúdo é rico e nos traz muito do que era o Natal daquele período”, adianta o coordenador de Exposições do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), Antônio Montenegro. De acordo com ele, o periódico permite uma viagem no tempo aos costumes, formas de convivência e comemoração do último século. Outro detalhe valioso é o caráter comercial da obra, expresso na publicidade. Os números em exposição pertencem à Biblioteca Blanche Knopf, da Fundaj. Além do periódico, o público poderá conferir diversas obras das coleções da Casa que passeiam pelo tema. Para a mostra, foram visitados os acervos do Museu do Homem do Nordeste e do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra). Assim, os festejos populares não ficarão de fora, graças aos registros da antropóloga norte-americana Katarina Real. Peças de folguedos, em cerâmica, madeira, xilogravuras e aquarelas também compõem a mostra. Mas há também os cartões postais típicos da época. Ainda entre os destaques, está um conjunto do Boi Reisado de Maceió. “A exposição nos leva a refletir sobre esse universo natalino, mas também sobre nossos dias, particularmente em um ano que se caracterizou os desafios cotidianos em nível mundial. E, por outro lado, demonstra o quanto se tornam importantes os acervos e os estudos que podem ser neles embasados”, reflete Montenegro, que recorda o papel fundamental dos postais no fim do século XIX e início do XX, muito antes da internet e das redes sociais. “São nesses objetos, imagens e textos que se encontram valores que precisam ser conservados e compartilhados por todos. E isso é um verdadeiro presente de natal.” Serviço Exposição Presente de Natal Visitas: terças a sextas-feiras, das 10h às 17h sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h Informações: (81) 3073-6331/6385 Pinacoteca da Fundaj reúne obras de grandes nomes inéditas ao público Ao longo de seus mais de 70 anos, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) consolidou um dos acervos iconográficos mais valiosos do País. Apenas para ilustrar, dentre suas coleções figuram obras que vão dos modernistas Aloisio Magalhães e Tarsila do Amaral ao armorial de Gilvan Samico e Francisco Brennand. Até internacionais, como o moçambicano Malangatana. Em uma fusão inédita, a Instituição, por meio de sua Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), lançou virtualmente o projeto Pinacoteca — Ensaio 1, que ocupará o primeiro piso do Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, em Casa Forte. A iniciativa integra a programação do Natal da Esperança, promovido pela Casa. A visitação presencial seguirá protocolo devido à pandemia. Em Pinacoteca - Ensaio 1 estão expostas cerca de 50 obras, entre desenhos, pinturas, gravura e fotografias. Além dos artistas mencionados, o público poderá conferir obras de Bajado, Cícero Dias, Chico da Silva, Djanira, Diego Rivera, Gil Vicente, Malangatana, Vicente do Rego Monteiro e muitos outros. Para um dos curadores, Moacir dos Anjos, caberá ao público aplicar novos ensaios ao longo do encontro. "É ensaio porque sugere linhas discursivas contidas em potência nas obras expostas, as quais são realçadas pelos avizinhamentos entre elas que são aqui sugeridos. A sugestão de algo que não existe ainda, mas que se insinua e se esboça", explica. Para os amantes das artes visuais, será uma oportunidade para conferir produções ainda desconhecidas de nomes consagrados. "Existem várias obras que nunca foram expostas ao público, como gravuras em metal de Tarsila Amaral, uma xilogravura de Ladjane Bandeira, um desenho de Diego Rivera e uma pintura de Samico, dentre muitas outras", revela o arquiteto e urbanista Rodrigo Cantarelli, pesquisador da Fundaj e integrante da equipe curatorial. "Além desses existem outras obras de artistas consagrados e que são pouco conhecidas do público, ou que foram expostas por curtos períodos de tempo, como Lula Cardoso Ayres", adianta Cantarelli. Palco da exposição, o Solar será outro exemplar à parte. Construído no século XIX, de arquitetura eclética e neoclássica, o edifício foi propriedade do comerciante de açúcar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães, que utilizava o espaço para a compra e exportação da mercadoria. Ainda nos dias atuais, conserva parte de sua estrutura original. "A exposição no Solar tem especial significado para a Fundaj, pois foi nesse edifício que a Instituição funcionou em seus primeiros anos. O edifício, também um exemplar arquitetônico de relevância histórica e artística, encontra-se em processo de tombamento em nível estadual e federal", completa outro curador, o coordenador de Exposições do Museu do Homem do Nordeste, Antônio Montenegro. A mostra ficará aberta até o dia 31 de março de 2021 e contará com mediação da equipe do Educativo do Museu do Homem do Nordeste. Para a visitação, o público deverá cumprir todas as recomendações de segurança e respeitar a política de limite ao espaço expositivo. Cada turma deverá ser composta de até 5 pessoas no local — incluindo o monitor. Os horários para a visitação são de terças a sextas-feiras, das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. Para mais informações, ligue 3073-6331/6385. Projeto Como o próprio nome indica, a Pinacoteca reunirá o importante acervo da Instituição federal, sediada no Recife. Para assegurar a preservação das peças, elas devem ser trocadas de tempos em tempos. De modo que continuará, permanentemente, inédita. "Trata-se de uma seleta de um grande conjunto que, no futuro, estará à vista do público, na inauguração definitiva da Pinacoteca,

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Cine Emoir começa a ser recuperado em Sertânia

Da Prefeitura de Sertânia A Prefeitura de Sertânia iniciou a recuperação do prédio do Cine Emoir, que após os serviços será transformado no Cineteatro Municipal. O local está desativado há anos e trata-se de um espaço histórico e importante para o acesso à cultura no município. O investimento é de R$ 244.671,76, em recursos próprios. O projeto está dividido em duas etapas. Neste primeiro momento está sendo feita uma reabilitação estrutural do prédio na parte externa e interna, com recuperação do telhado, paredes e pisos. Também serão construídos banheiros e o local vai receber forro. Haverá, ainda, uma modernização das redes hidrossanitária e elétrica. Todos os espaços vão garantir acessibilidade para os usuários. A intenção é manter as características originais do local. O prazo de execução dos serviços é de 90 dias. O objetivo é oferecer maior segurança e conforto e atender assim as expectativas dos sertanienses. “O Cine Emoir faz parte da história cultural de Sertânia. Iniciamos as obras de recuperação do prédio para que ele seja entregue à população renovado. É um investimento na cultura, no lazer e na história do nosso município. Foi um compromisso que assumi com os sertanienses e que tenho a honra de dizer, que, em breve, toda comunidade poderá usufruir de um espaço novo, moderno e aconchegante”, disse. O prédio, que já estava deteriorado, sofreu um incêndio em 2015 e mesmo com a estrutura muito danificada, o prefeito Ângelo Ferreira decidiu pela recuperação desse importante espaço cultural de Sertânia.

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Sonora Coletiva convida Romulo Fróes para falar sobre a pluralidade da MPB

Se musicalmente o século XX foi marcado pelo surgimento da canção brasileira e seus diversos gêneros, da bossa nova e do tropicalismo, e da chamada música popular brasileira (MPB), tendo os discos, o rádio e a TV como meios de difusão, o início do século XXI parece ter ampliado exponencialmente os horizontes da música produzida no país a partir do surgimento e uso de novas tecnologias de gravação e divulgação. Os impactos que tais mudanças têm operado, inclusive na criação de melodias e letras, por exemplo, e na invenção de novos gêneros musicais serão temas do bate papo com o compositor, cantor e produtor musical paulista Romulo Fróes, que acontecerá na próxima quarta-feira (16), às 19h, pelo canal do Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, da Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Um dos nomes mais importantes de uma geração que já foi identificada como “Nova” ou “Novíssima” MPB, Romulo Fróes vai conversar com os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pelo canal experimental multimídia Sonora Coletiva. Os três pesquisadores da Fundaj vêm igualmente desenvolvendo atividades relacionadas ao Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado por Cristiano Borba, no âmbito da música produzida em Pernambuco entre 1970 e 2000. O paulista Romulo Fróes tem oito álbuns individuais, e três com o grupo Passo Torto, do qual fez parte, e participou de discos de vários artistas. Tem músicas gravadas por Elza Soares, Ná Ozetti, Juçara Marçal, Rodrigo Campos, Jards Macalé, entre outros, além de ter produzido o álbum de Elza Soares, A Mulher do Fim do Mundo. Ao lado da pernambucana Alice Coutinho, é coautor da música que dá título ao álbum e se tornou uma espécie de hino de coletivos femininos. Logo depois coproduziu outro álbum da cantora carioca, Deus é Mulher, e fez a direção artística do aclamado álbum Besta Fera, de Jards Macalé. Além de escrever sobre a temática da live, durante a pandemia, Romulo Fróes passou a ministrar cursos e oficinas sobre a música popular brasileira.

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Nos 50 anos da Oficina de Brennand, Fundaj recuperará obra do artista e realizará seminário

Em 2021 a Oficina Cerâmica Francisco Brennand completará 50 anos. O museu de arte brasileiro foi criado pelo artista plástico pernambucano que dá nome ao conjunto arquitetônico, Francisco Brennand, falecido em dezembro de 2019 aos 92 anos. Localizado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, o espaço reúne cerca de 2 mil obras, entre esculturas, murais, paineis, pinturas, desenhos e objetos cerâmicos. Para celebrar o meio século do complexo, a Fundação Joaquim Nabuco firmará um convênio com a Oficina Brennand. A parceria será iniciada no início de 2021 com o restauro da obra “O Canavial”, assinada pelo pernambucano em 1961 e instalada na fachada do Museu do Homem do Nordeste, da Fundaj, de frente para os jardins e um espelho d'água. Haverá também, no mesmo ano, a realização de um seminário internacional. “Francisco Brennand era notável, um dos mais importantes artistas do Brasil, reconhecido internacionalmente. Tudo nele era genialidade, no que dizia nos seus escritos, no que fazia na pintura e na cerâmica. Sua obra deve ser preservada e celebrada”, afirma o presidente da Fundaj, Antônio Campos. A reunião para tratar da parceria foi realizada na tarde desta segunda-feira (14), na Oficina Cerâmica Francisco Brennand. O presidente da Fundaj, juntamente com o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Instituição, Mario Helio, e o chefe de gabinete, Marcus Prado, reuniu-se com a diretora-presidente da Oficina, Mariana Brennand Fortes, sobrinha-neta de Francisco Brennand, e o diretor-geral do espaço, Lucas Pessoa. Conhecido por gigantescas esculturas, Francisco Brennand foi o responsável pelos monumentos de um dos principais pontos turísticos do Recife: o Parque das Esculturas. O conjunto foi criado pelo artista para marcar os 500 anos da chegada dos portugueses no Brasil. Mas vem sofrendo com a falta de segurança. Desde que o parque foi instalado, quase cem obras desapareceram entre furtos e atos de vandalismo. O caso mais recente foi de uma serpente de bronze que tinha 20 metros, que desapareceu do local no início deste mês.  

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Raul Lody lança o livro infantil Kianda, a sereia de Angola

Em “Kianda, a sereia de Angola que veio visitar o Brasil” (Pallas Míni, selo infantil da Pallas Editora), escrito e ilustrado por Raul Lody, o antropólogo conta a história de Kianda, uma sereia que vive no Rio Kuanza, em Angola, e decide cruzar o Oceano Atlântico a fim de conhecer Iara, a sereia indígena do Rio Amazonas, e o Brasil tão semelhante culturalmente com a sua África natal, na culinária, na capoeira e na música. Em uma longa viagem com escalas, Kianda visita as entidades das águas Olokun e Iemanjá, reencontra peixes e pescadores amigos e se apaixona pelos tesouros naturais do fundo do Atlântico, até chegar ao seu destino: a morada de Iara, na paraense Ilha de Marajó. As duas sereias criam laços verdadeiros de amizade e traçam planos de preservação da Amazônia – um valioso tema a abordar com as crianças neste ano em que a maior floresta tropical do mundo mais ardeu em chamas na última década. “O livro infantil é uma preciosa ferramenta para a formação dos futuros cidadãos. Kianda, em especial, promove ludicidade e informações através dos desenhos que mostram cenários tropicais de Angola e do Brasil. E fazer as ilustrações foi muito gostoso. Foi viver um forte sentimento de expressão antropológica, numa narrativa formadora de respeito à diferença e à diversidade”, diz o autor. Com 48 páginas, “Kianda, a sereia de Angola que veio visitar o Brasil” é um livro sobre liberdade e ecologia, com direito a conselhos da árvore da vida, e ilustrações tão bonitas que dá vontade de emoldurar páginas inteiras. Custa R$ 43 nas livrarias e no site www.pallaseditora.com.br Raul Lody é autor de mais de 70 livros, três deles infantis e lançados pela Pallas (completam a trilogia “Seis pequenos contos africanos sobre a criação do mundo e do homem”, e “As Gueledés - a festa das máscaras”). Carioca radicado em Recife, antropólogo, museólogo e professor, é autoridade no que diz respeito às religiões afro-brasileiras. Lody escreveu algumas obras de referência, entre elas o “Dicionário de Arte Sacra e técnicas Afro-brasileiras”, além de “Danças de Matriz Africana”, “Xangô, o senhor da casa de fogo” e “Santo também come”, também do catálogo Pallas Editora.

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