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Cultura e história

Sonora Coletiva convida Lirinha

Oriundo do sertão pernambucano, ainda criança, José Paes de Lira, mais conhecido como Lirinha, presenciou repentistas e cantadores nordestinos recitando versos e desfilando canções. Não tardou e o adolescente foi convidado para participar de recitais pelo estado, impressionando todos os que o ouviam declamar e cantar aquelas rimas registradas em sua pródiga memória. Interessado em teatro, literatura e música, Lirinha logo deu início à formação da banda Cordel do Fogo Encantado. Assim começava uma das mais originais, diversificadas e brilhantes carreiras de um artista contemporâneo pernambucano. Mas Lirinha foi além. Quando partiu para a carreira solo, já em seu primeiro álbum, ampliou sua proposta musical criando um psicodelismo elétrico construído com guitarras, teclados, sintetizadores retrô, percussão e bateria. Com o segundo álbum, aprofundou ainda mais ao experimentar o uso de instrumentos da música clássica, numa estrutura rítmica comandada por um standup drums desenvolvido por Pupillo, que assinou a produção musical dos dois álbuns. Atualmente, prepara o seu novo trabalho solo a sair no segundo semestre deste ano. Mas a sua trajetória e obra artística envolve ainda poesia, teatro e cinema, áreas em que atua e tem produziu música e literatura. Bem, tudo isso será tema do próximo Sonora Coletiva. O bate-papo com Lirinha acontecerá hoje (dia 25), às 19h, e será transmitido pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, vinculado à Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Participarão dessa conversa os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto. Os pesquisadores vêm desenvolvendo atividades no âmbito do Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado por pesquisadores da Fundaj, entre eles Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos de personagens que fizeram trabalharam com música em Pernambuco entre 1970 e 2000. Saiba mais SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o multiHlab e a Villa Digital, envolvendo as diversas diretorias da Fundaj. Serviço SONORA COLETIVA conversa com Lirinha Participantes: Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto Data: 25 | março (quinta) Horário: 19h Transmissão: Canal multiHlab | Sonora Coletiva

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“Projeto Pátio Criativo” venceu Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Do Iphan A cidade é um organismo vivo. Pulsa, cresce, se transforma. O Pátio de São Pedro, incrustado no coração de Recife, é símbolo ancestral da memória pernambucana. Gerações de recifenses habituaram-se a fazer do Pátio mais que um cenário de passagem: ao longo de séculos, consolidou-se como espaço de permanência, de convívio comunitário e de vinculação do cidadão com a cidade em que vive. Em sintonia com as potencialidades deste bem cultural, nasceu o Pátio Criativo. O projeto tem origem na sociedade civil, que se mobilizou para reivindicar o melhor aproveitamento do espaço junto à Prefeitura do Recife (PCR). A iniciativa impulsiona a vocação inata do local como ponto de encontro, de difusão cultural e de troca econômica. Atenta à demanda da sociedade, a PCR prontamente arregaçou as mangas. Em constante diálogo com grupos sociais que se conectam ao Pátio, implementou uma série de ações para estimular a economia criativa local ao mesmo tempo em que valoriza o patrimônio histórico e cultural do bem. Antes de tudo, veio a arrumação e recuperação do espaço: um programa de melhorias contínuas nas áreas internas e externas do Pátio marca o início dos trabalhos. Foram executadas ações de requalificação de fachadas, intervenções na estrutura interna dos equipamentos culturais e revitalização das calçadas. Em seguida, a PCR disponibilizou quatro imóveis para uso de empreendedores da economia criativa. Os primeiros frutos logo geraram impacto no cotidiano do Recife. Abraçado pela população, o Pátio foi inundado de cores, sons, cheiros e sabores. Em meados de 2019 lançaram-se editais para selecionar ações do público voltadas ao projeto. A partir de agosto do mesmo ano, uma sequência de festivais alça o Pátio à condição de epicentro da vida cultural recifense. Tradição gastronômica, indústria do turismo, música clássica, exposições artísticas e programação voltada ao movimento manguebeat – em homenagem a Chico Science – pautaram eventos que povoaram o bem centenário. Com ampla repercussão midiática, atraíram mais de dez mil pessoas ao Pátio de São Pedro, entre moradores e turistas. Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as atividades presenciais do Pátio Criativo foram temporariamente suspensas. A expectativa é que sejam retomadas no segundo semestre de 2021. Descubra o Pátio! Das fantasias irreverentes que passeiam ao som de marchinhas carnavalescas às tradições que se perpetuam na culinária e nos costumes de São João, as principais manifestações populares do Recife adotam o Pátio como um de seus palcos. Desde que foi construído, no final do século XVIII, o monumento ecoa e reverbera a riqueza do patrimônio recifense. Antes da implantação do projeto, porém, a deterioração urbana e a insegurança estavam delegando ao Pátio um espaço coadjuvante no panorama cultural da cidade. Localizado no bairro de São José, é considerado o berço da cultura negra no Recife, símbolo de luta e resistência dos povos de matriz africana. Lá se encontram marcos que irradiam o legado de toda a região Nordeste: a Estátua do poeta negro Solano Trindade, o Memorial Chico Science, a Casa de Carnaval, o Museu de Arte Popular, o Memorial Luiz Gonzaga e o Núcleo Afro do Recife. Imerso em tradição, o local ainda delicia o paladar de visitantes e moradores com o que há de mais típico da gastronomia pernambucana. Com ingredientes especiais e um acervo singular, o Pátio Criativo só poderia se consolidar como uma receita de sucesso. O Pátio de São Pedro e o Iphan: uma história de muitas páginas O monumento integra o conjunto arquitetônico formado pela Igreja de São Pedro dos Clérigos e o Pátio de São Pedro. Do pátio é possível ter uma visão global do templo, emoldurada por um casario antigo. Trata-se de um dos primeiros bens protegidos pelo Iphan, em 1938, somente um ano após a criação do Instituto. Entre casas térreas e sobrados, outras 63 edificações integram o conjunto. O bem foi inscrito nos Livros do Tombo Histórico e das Belas Artes. O Iphan investe aproximadamente R$ 7 milhões em serviços de restauração da igreja, considerada uma das mais monumentais do Brasil. Agora, com a vitória do Prêmio Rodrigo, o Instituto fortalece o reconhecimento deste bem como elemento fundamental do Patrimônio Cultural Brasileiro. Assim como a cidade, o Pátio é um organismo vivo. Pulsa, cresce, se transforma. Mas sem deixar pra trás o rastro das memórias que nele fizeram morada. Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade A ação “Projeto Pátio Criativo” foi vencedora do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2020, na categoria “Patrimônio Material”, segmento “Administração Direta e Indireta municipal”. Realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Prêmio Rodrigo tem como objetivo valorizar e promover ações que atuam na preservação dos bens culturais do Brasil. Este ano, foram escolhidos 12 projetos vencedores. Cada iniciativa recebe uma premiação de R$ 20 mil.

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Espetáculo Massacre de Angico é adaptado para versão online

Aquele que já é considerado o maior espetáculo de teatro dos sertões brasileiros, O Massacre de Angico - A Morte de Lampião, chega à 9ª edição inovando em relação a sua forma e conteúdo diante da pandemia do novo coronavírus. As apresentações, que estavam previstas para 2020, serão realizadas agora, no próximo sábado (27) e no domingo (28), às 20h, de forma online, pelo canal do YouTube do grupo Cabras de Lampião. Algumas cenas do espetáculo original serão realizadas pelos atores para que o público possa acompanhar tudo direto de casa. Entre uma cena e outra vão ser transmitidos também debates com o autor do trabalho Anildomá Willans de Souza, com o diretor Izaltino Caetano e com a produtora Cleonice Maria. “Fizemos uma grande produção, com as cenas na ordem cronológica e mantendo a mesma magia dos anos anteriores”, comemorou Cleonice. A história retratará passagens da vida de Lampião e o foco é o dia da sua morte. A trajetória do Rei do Cangaço chegou ao fim na manhã do dia 28 de julho de 1938, no sertão de Sergipe, quando aconteceu o encontro entre militares do Governo Getulista e os cangaceiros liderados por Lampião e sua esposa, Maria Bonita. Os líderes foram pegos de surpresa e quase sem nenhuma reação. A ação praticamente pôs fim à chamada Era do Cangaço. Em meio às árvores retorcidas da caatinga e resultando num verdadeiro banho de sangue no sertão nordestino, 11 integrantes do afamado bando, incluindo o casal líder, foram mortos e tiveram suas cabeças decepadas. Esta tragédia é o tema do espetáculo concebido a partir do texto dramatúrgico do pesquisador do Cangaço, Anildomá Willans de Souza, natural de Serra Talhada, mesma cidade onde Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu. Para Anildomá Willans, o que há de singular nessa história de Lampião é a forma humana como ele é retratado. “Mostraremos ao público um Lampião apaixonado, que sente medo e que é afetuoso. Não mostraremos somente a guerra travada contra os coronéis e fazendeiros, contra a polícia e toda estrutura de poder. O público vai conhecer também um homem que amava as poesias e sua gente”, revela o autor. Ainda segundo ele, "ao misturar o folclore com os fatos reais, o espetáculo mostra o Lampião do imaginário popular”, conclui. Fazem parte do elenco atores serra-talhadenses, como a atriz/cantora Roberta Aureliano, que interpreta Maria Bonita, e Karl Marx no papel de Lampião. “Para mim, que sou da terra de Lampião, que nasci e me criei ouvindo histórias sobre esses homens que escreveram nossa história com chumbo, suor e sangue, me sinto feliz e orgulhoso pela oportunidade de revelar seu lado humano, suas emoções, seus medos e todos os elementos que o transformaram nessa figura mítica. Este trabalho é mais do que um desafio profissional. É quase uma missão de vida, ainda mais quando se trata de Cangaço, tema polêmico que gera divergências, contradições e até preconceitos”, declara Karl Marx. Os principais personagens da trama são: Lampião (Karl Marx), Maria Bonita (Roberta Aureliano), Zé Saturnino (Gildo Alves), Dona Bela(Gorete Lima), Zé Sereno (Otávio Alexandre), Luíz Pedro (Emanuel Carvalho), Jiboião (Gilberto Gomes), Pedro de Cândida (Sandino Lamarca) e João Bezerra (Sebastião Costa). O espetáculo ‘Massacre de Angico - A Morte de Lampião’ conta com o apoio cultural da Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, Governo Federal e Governo de Pernambuco. SERVIÇO: ‘Massacre de Angico - A Morte de Lampião’ Quando: Sábado (27/03) e Domingo (28/03). Horário: às 20h. Endereço no youtube do Grupo Cabras de Lampião: https://www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw

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Vias Sacras ganham exposições virtuais em Semana Santa da Fundaj

O Museu do Homem do Nordeste e o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco De Andrade (Cehibra), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), prepararam uma programação especial para a Semana Santa. As exposições ‘Via Sacra’ e ‘A Via Sacra e a Arte Popular’, compostas por peças dos acervos da Instituição, que aludem à celebração católica no Nordeste com obras de nomes como Antonia Leão, Zé Caboco, Severino Vieira, Manoel Antonio, Mestre Noza e José Costa Leite. São poemas, cordéis, xilogravuras e peças moldadas em barro. Ao todo, as mostras terão cerca de 5 minutos cada de exibição em vídeo, com imagens e textos. “A escolha do tema se deve aos motivos culturais tão claros, que são dados pelo fato de ser uma semana cheia de simbolismo numa região cristã em quase sua totalidade. Simbolismo ancorado na ressurreição, que representa a vitória final da alegria sobre a dor e da vida sobre a morte, a que se pode atribuir uma ênfase especial nestes tempos de tanto sofrimento coletivo e individual, em consequência de um ano de pandemia”, explica o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), Mario Helio. Via Sacra ou Via Crúcis é a sequência de acontecimentos que resultou na morte de Jesus. O foco é no caminho percorrido por Cristo até o Monte Calvário, onde foi crucificado. Esse é um percurso popular entre muitos fiéis, que reproduzem a peregrinação em Jerusalém. A Semana Santa se tornou um tema frequente em representações artísticas do catolicismo popular no Nordeste. Artistas da região utilizam técnicas em barro, madeira, cerâmica e metal para criar peças que representam essa identidade visual tão tradicional para a população dos nove estados nordestinos. “Como há no acervo do Cehibra e do Museu do Homem do Nordeste exemplares importantes dessa temática, a iniciativa, ao mesmo tempo que celebra a esperança por meio da beleza da arte, valoriza e divulga o acervo da Fundação Joaquim Nabuco para que seja mais visitado e conhecido”, conta Mario Helio. A exposição ‘Via Sacra’ baseia-se no trabalho escrito e iconográfico do paraibano de Sapé José Costa Leite, declarado Patrimônio Vivo de Pernambuco. A mostra é composta por poemas e gravuras do famoso cordelista e xilogravurista que adotou o município de Condado, na Mata Sul do estado, para viver. A exposição ‘A Via Sacra e a Arte Popular’ reúne peças em cerâmica de Antônia Leão, Manoel Antônio, Severino Vieira e Zé Caboclo e um conjunto de xilogravuras de Mestre Noza. Composto por 14 gravuras da técnica de talhar estampas em madeira, o álbum xilográfico do Mestre Noza faz parte do acervo do Cehibra. “Temos que aproveitar todas as oportunidades para destacar e homenagear esses artistas da cultura nordestina” destaca a coordenadora do Cehibra, Albertina Malta. Inocêncio da Costa Nick, o Mestre Noza, nasceu no ano de 1897, em Taquaritinga do Norte-PE. Aos 15 anos, migrou para Juazeiro do Norte-CE, onde se tornou um importante escultor e xilogravurista. Ele iniciou o trabalho de gravura fazendo rótulos para marcar de aguardente e, como escultor, criando imagens de santos e do Padre Cícero. A coordenadora-geral do Muhne, Fernanda Cavalcanti, fala sobre a importância de abordar o tema durante a pandemia. “Após o duro caminho percorrido por todos nós durante o ano, exaltamos a felicidade completa da ressurreição de Jesus no Domingo da Páscoa, um dos períodos mais importantes para os cristãos. Celebremos um tempo novo, vida nova, fé e esperança com a alegria da renovação.”

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Pernambucana Maria Flor apresenta duas canções autorais no projeto “Prelúdio”

A multiartista pernambucana Maria Flor apresenta ao público os primeiros registros do seu trabalho solo ao lançar, em versão de estúdio, as canções “Status” e “Cor de Maria”. As músicas serão disponibilizadas nas principais plataformas de streaming nos dias 24 e 31 de março, respectivamente, acompanhadas pelo registro audiovisual do processo de gravação (os vídeos têm acessibilidade comunicacional em Libras). O trabalho passeia entre o erudito e o popular. Erudito na construção das composições e arranjos, elaborados e definidos a partir da sua experiência de estudo no Conservatório Pernambucano de Música. Popular através da vivência de Maria Flor nas manifestações de tradição popular. Outro elemento que favorece esse trânsito é a formação instrumental que a artista traz para o seu trabalho solo com violoncelo, contrabaixo acústico, guitarra semiacústica e bateria. “Eu busco fazer música trabalhando a lapidação dos arranjos, da instrumentação e da minha voz. Minhas influências são pessoas que têm essa característica na maneira de trabalhar, a exemplo de Henrique Albino, que escreveu os arranjos para essas duas canções, e Surama Ramos, que cuidou da minha preparação vocal. Para mim é importante trazer isso”, afirma Maria Flor. Nos dois singles reunidos no projeto Prelúdio, Maria Flor mostra a sua versatilidade enquanto compositora. Em “Cor de Maria”, traz uma sonoridade mais pop e uma melodia mais doce com uma letra potente inspirada em suas experiências e reflexões sobre a vida. Em “Status”, traz um arranjo mais complexo, contemporâneo e “jazzístico”, acompanhado de uma letra crítica à forma como parte da sociedade lida com as redes sociais. A artista começou a amadurecer o repertório de sua carreira solo em 2018. Foi compondo letras e experimentando partes do novo repertório em apresentações no projeto Música no Vão, do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), e no Café Liberal, em Pernambuco. Esse processo de criação, no entanto, precisou passar por mudanças por causa da pandemia de Covid-19. “Nós estávamos tentando circular quando chegou a pandemia e todo mundo precisou se distanciar. Sempre fomos muito próximos, isso também afeta psicologicamente. Mas os meninos são incríveis, eles já tinham um norte em relação ao meu trabalho por conta da nossa convivência antes da pandemia, sacaram como seria a sonoridade e estudaram os arranjos em casa”, lembra Maria Flor, citando os músicos Waleson Queiros (guitarra), Thiago Duarte (bateria), Jefferson Cupertino (baixo) e Fabiano Menezes (violoncelo). O processo de produção desse trabalho também se deu no contexto da pandemia. Por isso, ele aconteceu primeiro à distância e depois presencialmente, no Estúdio Carranca, mantendo cuidados necessários. “Todo processo começou de maneira remota. Surama fazia minha preparação vocal à distância, só nos encontramos uma vez pessoalmente e ela me acompanhou no dia de gravação das vozes. Os arranjos foram escritos por Henrique Albino e enviados para os músicos estudarem, marcamos apenas um ensaio, com todos os cuidados, e logo na sequência entramos em estúdio para gravação que aconteceu em dois dias”, explica Maria Flor. A gravação e o lançamento são etapas do projeto Prelúdio, realizado com apoio da Lei Aldir Blanc, através do Edital de Criação, Fruição e Difusão LAB PE, lançado pela Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. FAIXA À FAIXA COR DE MARIA remete a momentos da trajetória da própria artista. “Faço uma relação entre as cores e coisas que vivi. A junção de todas as cores resulta no branco, a junção de todas as coisas que venho fazendo traz esse resultado agora. Falo de uma busca eterna pela evolução, essa pintura vai mudando ao longo dos anos. Maria é um nome que para mim representa a força feminina. É uma composição sobre afeto, força, determinação, liberdade, concentração, fúria, perseverança, suavidade e carinho”, afirma Maria Flor. As referências pessoais também aparecem na música STATUS. “Busquei fazer um baião, porém, com uma estética mais contemporânea, que também é marcante em meu trabalho. A inspiração para a letra surgiu a partir da percepção de diferentes comportamentos da mesma pessoa no meio digital e na vida real. Isso acontece com muita gente de certa maneira, mas para algumas pessoas fica mais forte, elas mostram vidas muito distintas da sua realidade”, segundo a compositora.

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Festival Estudantil de Teatro comemora 18 anos

Organizado pelo produtor cultural Pedro Portugal, o Festival Estudantil de Teatro e Dança (Feted) completa sua maioridade em um formato diferente. Devido à pandemia do coronavírus, o produtor teve a difícil missão de selecionar alguns dos espetáculos que já se apresentaram no palco do Feted para uma edição online e comemorativa. Também teremos a participação especial dos espetáculos Vazio (SP) e Migraaaantes (MT) para compor a grade. Serão reapresentados sete peças, em dois finais de semana (25 a 28 de março e 02 a 04 de abril), no canal do YouTube. Após as apresentações também haverá um bate-papo com os realizadores de cada espetáculo no Instagram @feted.pe. Além das peças, o Feted também traz duas atividades formativas: um Workshop sobre Iluminação Cênica e um Webinar sobre a história dos festivais estudantis no Brasil. As inscrições estão abertas e possuem vagas limitadas. Criado em 2003, o Festival Estudantil de Teatro e Dança nasceu com a missão de dar oportunidade para novos talentos e também criar novos públicos. De lá pra cá muita gente já passou pelo festival e, muitos deles, conseguiram se firmar na cena e possuem trajetórias profissionais elogiadas, como o Grupo Magiluth, Trupe Ensaia Aqui e Acolá, Grupo Teatral Ariano Suassuna e a Trupe Mulungu Teatro de Bonecos e Atores. “Dia desses eu fui na peixaria e as duas jovens que lá estavam perguntaram se eu era Pedro Portugal, após confirmar, elas fizeram uma festa. Contaram que tinham participado do Feted e que a partir de lá haviam começado de fato suas carreiras e que, tinham criado uma escolinha de teatro para crianças. Você imagina a felicidade que eu senti? É uma alegria saber que mesmo após tanto tempo, o Feted segue cumprindo seu propósito.”, comemora Pedro Portugal. O Festival Estudantil de Teatro e Dança conta com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Fundarpe, Secult, Governo de Pernambuco e Governo Federal. Homenageadas Como forma de agradecimento a suas contribuições à cena artística pernambucana, a 18ª edição do Feted homenageia a bailarina e diretora do Balé Popular do Recife, Ângela Fischer, e a atriz, diretora e fundadora do grupo O Poste Soluções Luminosas, Naná Sodré. Patrimônio Cultural Imaterial da cidade, o Balé Popular do Recife foi fundado em maio de 1977, foi um dos primeiros grupos de dança profissional de Pernambuco e é o mais antigo em constante atuação. O grupo O Poste, criado em 2004, realiza desde então o importante trabalho de investigação teatral com o foco na pesquisa em matriz africana e na visibilidade do negro na arte e na vida. As duas deram o pontapé inicial das comemorações do Feted participando, no início do mês, do quadro #PapoDeTeatro, mediado pelo produtor cultural Daniel Gomes. As lives podem ser assistidas no @feted.pe. Webinar & Workshop O jornalista, ator e teatrólogo Leidson Ferraz apresenta, nos dias 27 e 28 de março, das 14h30 às 17h30, o webinar Estudantes no Teatro: conexões históricas da cena nacional à pernambucana, sobre a formação dos primeiros grupos de teatro no país, com visibilidade nacional, compostos por estudantes, a exemplo do Teatro do Estudante do Brasil (TEB), idealizado pelo diplomata Paschoal Carlos Magno. Ao final do encontro os inscritos receberão um certificado de participação. O workshop Revelando a Luz Cênica será ministrado pelo diretor e iluminador Eron Villar, no dia 04 de abril, das 14h às 17h, e abordará conceitos básicos da iluminação cênica teatral como luz, textura, movimento, expressão e cor, aplicados à prática teatral. Também serão apresentados os equipamentos mais usuais nos teatros e espaços cênicos. Os eventos serão transmitidos Ao Vivo, através do Google Meet. As inscrições podem ser feitas, de maneira gratuita, até a véspera do início da atividade pelo link na Bio do instagram @feted.pe. SERVIÇO Feted “Live Retrospectiva” 25 de março a 04 de abril Espetáculos serão exibidos em: https://bit.ly/3qXMu0e Webinar e Workshop com inscrições em: https://linktr.ee/Feted    Programação   25 a 28 de março   Auto da Compadecida - Grupo Cênicas Cia. de Repertório Quando: 25/03 (Quinta-feira) Horário: 20h   Ubu, o Rei do Gado - Escola Municipal de Arte João Pernambuco Quando: 26/03 (Sexta-Feira) Horário: 20h   Webinar: “Estudantes no Teatro: conexões históricas da cena nacional à pernambucana” Quando: 27 e 28/03 (Sábado e Domingo) Horário: 14h30 às 17h30   Memórias de Emília (Infantil) -Grupo Ená Iomerê, do Colégio Diocesano de Caruaru Quando: 27/03 Horário: 16h Vazio - Companhia Retalhos da Memória, de Sorocaba (SP) Quando: 28/03 (Domingo) Horário: 20h   02 a 04 de abril   Retrato de Família - Grupo Cênicas Cia. de Repertório Quando: 02/04 (Sexta-Feira) Horário: 20h   Oficina “Revelando a Luz Cênica” Quando: 03/04 (Sábado) Horário: 14h às 17h   Ganga Meu Ganga, O Rei Quando: 03/04 (Sábado) Horário: 20h   Migraaaantes ou Tem Gente Demais nessa merda de barco - Fulcro Abstração Grupo de Teatro (IFMT – Campus Alta Floresta) Quando: 04/04 (Domingo) Horário: 20h

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No mesmo nicho

Paulo Caldas * Em "Elise, a amante", o escritor Ronaldo Carneiro Leão guarda, com desvelo, história e ficção no mesmo nicho. Nessa feliz simbiose, presenciada pelos olhos de Elise, amante nascida das conveniências de Napoleão Bonaparte, o leitor vivencia costumes setecentistas, constituídos por desigualdades sociais, raciais, financeiras, em doses de amplo espectro, numa época em que, tanto quanto nos dias atuais, o sol não nascera para todos. O cenário é Paris, a cidade luz, que, além dos notáveis, iluminava a opulência, arrogância, egoísmos, intrigas e preconceitos do cotidiano, entre o pão dormido e os requintados brioches. A trama é concebida nas adjacências de 1769, quando aos 20 anos Bonaparte rejeita a castidade com uma prostituta parisiense. Ao lado da suposta narrativa de Elise, o autor enumera fatos históricos, ou não, com sutil feição didática. Projeto visual e formatação gráfica made in the Columbia - USA, SC, August 2020. Os exemplares podem ser adquiridos com o autor pelo fone: 99968.2258. *Paulo Caldas é Escritor

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Publius se apresenta em live musical hoje (19)

O cantor e compositor recifense Publius apresentará uma live musical, nesta sexta-feira (19 de março), através do seu canal no YouTube (www.youtube.com/c/Publius_Dia_de_Sol), às 21 horas. No show, o artista vai interpretar as canções do seu segundo disco solo “Dia de Sol” com banda e convidados. O repertório ainda traz o single “Várzea”, que foi lançado no final de 2020, em homenagem ao bairro do Recife onde nasceu, e “Camará”, música inédita surpresa em homenagem a Guitinho da Xambá. A live propõe um mergulho e reinvenção nas tradições cancionistas pernambucanas, nordestinas e universais. Publius se apresenta ao lado de quatro convidados especiais (Rachel Bourbon, Martins, Juliano Holanda e Mozart Ramos) e conta com o talento de artistas como Hugo Linns e Christiano Lemgruber na formação da banda. O show foi gravado no dia 24 de fevereiro, na área externa do Fábrica Estúdios, no aprazível bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. “O cenário é rodeado de natureza preservada, que mantém um clima ameno durante o ano inteiro. A gravação começou por volta das 17h, pegando a mudança de luz do entardecer. O resultado traz um lindo visual bucólico tendo a música como protagonista da cena”, detalha Publius. A dupla Luara Olívia e João Vicente (equipe da Gira Conteúdo Criativo) assina as filmagens do show, a pós-produção do audiovisual e o streaming da live. A iluminação leva a assinatura de Natalie Revôredo. A direção artística (cenário do show e stylist do cantor e músicos da banda) é de Carol Silveira. O figurino é da grife olindense Período Fértil. A live musical do artista é resultado de um projeto cultural aprovado pela Lei Aldir Blanc, medida instituída pelo governo federal prevê auxílio financeiro ao setor cultural, apoiando profissionais da área que sofreram com os impactos das medidas de distanciamento social por conta da pandemia da Covid-19. Singles – No mês passado, Publius lançou o single “A Natureza tem um desejo pra mim”, uma parceria inédita com seu irmão, o letrista Pabulus Lentulus. A música é uma versão do poema de mesmo nome, publicado no livro “Poesias curtas para Curtir”, de autoria de Pabulus Lentulus. Já no último dia 05 de março, foi lançado o single “Compactuar”. Trata-se de uma honrosa parceria inédita com o compositor Zeh Rocha. A canção é um verdadeiro alento em meio ao caos. As duas novas músicas estão disponíveis em todas as plataformas digitais. Perfil do artista Atuando profissionalmente desde 1999, o recifense Publius é cantor, compositor, músico e produtor musical. O artista apresenta em seu trabalho musical influências sonoras dos anos 1970, com tons progressivos, do rock canção dos Beatles a psicodelia de Pink Floyd, passando pelo som original de Alceu Valença, Lula Côrtes e Zé Ramalho a melodia do Clube da Esquina. O artista está divulgando seu mais recente álbum “Dia de Sol”, lançado, em 2018, em todas as plataformas digitais. Com as colaborações de Marcelo Jeneci, Lula Queiroga, Hugo Linns, Juliano Holanda, entre outros, o disco tem onze canções autorais. Publius lançou, em 2020, os singles “Várzea”, homenageando o bairro do Recife onde nasceu, e “Aos Quatro Ventos”. No início de 2021, lançou “Passarim”. Trajetória Publius começou a carreira musical fazendo parte dos grupos Azabumba e Rabecado, além de acompanhar diversos artistas como Geraldo Maia e Tonino Arcoverde nos idos de 2000. Em 2007, gravou o programa de TV Som Brasil, em homenagem a Djavan, com o cantor Geraldo Maia na Rede Globo. Foi premiado, em 2012, em primeiro lugar (melhor trilha sonora) no Janeiro de Grandes Espetáculos, realizado pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), pela trilha do espetáculo “Travessia”, do Grupo Grial de Dança, obra realizada em parceria com Cláudio Rabeca. Em 2009 e em 2015, gravou o Programa Sr. Brasil com Rolando Boldrin, acompanhando respectivamente Geraldo Maia, Rabecado e Tonino Arcoverde, exibido pela TV Cultura para todo o Brasil. Em 2015, Publius circulou em turnê pelo Estado de Pernambuco, com o patrocínio do Funcultura, divulgando seu primeiro álbum nas cidades de Garanhuns, Triunfo, Goiana, Recife e Olinda. Em 2018, o artista lançou de forma independente nas plataformas digitais seu segundo disco “Dia de Sol”. Publius realizou shows pelo Brasil com as Fadas Magrinhas e lançou em 2015, 2016 e 2018, videoclipes de músicas inéditas que fazem parte do repertório do disco “Dia de Sol”. Publius é especialista em Etnomusicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desenvolveu trabalho de pesquisa sobre o samba de coco em Arcoverde (PE), sob a orientação dos Professores Drs. Carlos Sandroni, da UFPE e Daniel Sharp, da Universidade do Texas. Publius concluiu o Mestrado em Música pela UFPE, onde desenvolveu pesquisa sobre a música pernambucana contemporânea, sob a orientação do Prof. Dr. Bruno Nogueira.

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Festival Canavial LAB anuncia data, tema e programação

Com o tema “Direito à Cultura é um Direito Humano” a edição especial do festival, com recursos da Lei Aldir Blanc - PE, será exibida pela internet, nos dias 09, 10 e 11 de abril. Ao todo, serão 22 atrações, destaque para os shows culturais de Maciel Salú, Isaar, Afoxé Ylê de Egbá, Maracatu Estrela Brilhante do Recife; encontros de bois de carnaval e maracatus rurais; além de tributo ao ator, cantor e humorista brasileiro, Arnaud Rodrigues O Festival Canavial é reconhecidamente um dos mais importantes festivais de cultura popular do Brasil, realizado em uma das regiões mais pobres do país: a Zona da Mata de Pernambuco. O evento nasceu em 2006 e, por conta da pandemia, realiza, neste ano, sua primeira edição em formato virtual, nos dias 9, 10 e 11 de abril. A programação do Festival Canavial Lab 2021 traz como tema "Direito à cultura é um direito humano". Com atividades mista e diversa, artistas e grupos culturais pernambucanos, se reúnem, virtualmente, durante três dias, para manter a tradição, que há mais de uma década agrega um novo conceito ao movimento de cultura popular do Brasil. Ao todo, serão 22 atrações, com destaque para Maciel Salú, Isaar, Afoxé Ylê de Egbá, Maracatu Estrela Brilhante do Recife, além dos encontros de bois de carnaval e grupos de maracatus rurais. A programação inclui, também, um tributo ao ator, cantor, compositor, redator e humorista brasileiro, Arnaud Rodrigues, falecido em 2010. Com shows já gravados, os artistas vão se revezar em apresentações que serão transmitidas, gratuitamente, no canal do festival no YouTube: https://abre.ai/festivalcanaviallab Pela primeira vez as pessoas de outros estados e de outros países poderão assistir ao festival que entra para a história como uma manifestação artística capaz de criar raízes profundas na construção e democratização do acesso à educação, à cultura e igualdade dos direitos sociais, determinantes dentro de uma comunidade. Como em edições anteriores, o festival mantém a essência do formato presencial, privilegiando a musicalidade como gerador de debates sobre direitos humanos, apresentações artísticas, shows culturais, seminários, rodas de diálogos e intervenções artísticas que, juntos, permitirão a reflexão acerca das populações socialmente vulneráveis. Para Afonso Oliveira, produtor cultural e curador do evento, a edição online do Festival Canavial Lab, chega com uma responsabilidade ainda maior, que é levar a cultura popular aliada à arte do encontro e da formação, ao mundo, através da internet. “É uma maratona de apresentações artísticas, com mestres e mestras, grupos de maracatus de baque solto e virado, coco de roda, afoxé, reggae; seminários com convidados de vários estados brasileiros, que vão nos ajudar a refletir toda a conjuntura do processo cultural aliada às ideias dos direitos humanos. Além de shows com grandes nomes da música pernambucana”, diz. “Dar conhecimento deste trabalho, que acontece em nossa região, aos quatro cantos do mundo, é uma missão que nos honra”, ressalta. O Festival Canavial LAB é realizado pelo Movimento Canavial, com incentivo da Lei Aldir Blanc - PE, Secretaria de Cultura, Governo do Estado e Governo Federal. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- PROGRAMAÇÃO 09 a 11/04/2021 – no canal do festival no YouTube: https://abre.ai/festivalcanaviallab 09/04 – Sexta-feira 14h as 17h - Seminário: O presente e futuro da Cultura Popular na pandemia e na pós-pandemia - Isa Trigo – Professora Doutora UNEB (BA) - Maciel Salu – Músico e Mestre da Cultura Popular (PE) - Lazir Sinval – Jongo da Serrinha (RJ) - Jaqueline Ribeiro – Índios Orubá (PE) - Cléber Camargo – Produtor Cultural (MG) - Diná Braga – Negros por Negros de Brumadinho (MG) - Wanessa Santos – Produtora Cultural (PE) 19h – Espetáculo Alpercatas e Sombrinhas – Grupo Mistura Pernambucana (Serra Talhada) 20h – Coco Popular (Aliança) 21h – Isaar (Recife) 22h – Afonjah (Recife) 10/04 - Sábado 09h as 12h - Seminário: Direito à Cultura é um Direito Humano - Guilherme Varela – Advogado e Produtor Cultural (SP) - Rute Pajeú – Comunicadora e Produtora Cultural (PE) - Afonso Oliveira – Produtor Cultural (PE) 20h – João Paulo Rosa e o Eito (Nazaré da Mata) 21h – Nave do Tempo - Tributo a Arnoud Rodrigues (Serra Talhada) Com Branca Sousa, Cinthia Kherlly, Emanuel Carvalho, Gabrielle Souza, Luiz Carlos Alves, Pedro Pólla, Sandino Lamarca, Sandra Klébya e Silvio Ferraz 22h - Maciel Salu (Olinda) 11/04 - Domingo 13:50 – Vídeo dos homenageados 14h - Roda dos Mestres 15h - Roda dos Terreiros 16h - Encontro dos Maracatus e dos Bois de Aliança Maracatu Estrela de Ouro Beija-Flor de Aliança Cambinda Estrela Leão Mimoso Boi Teimoso Boi Kabuloso Boi Atitude 18h – Caju e Caetano da Ingazeira (Aliança) 18h30 – Coco Lampião part. Especial de Assisão, Isabelly Moreira e Jéssica Caitano (Serra Talhada) 19h15 – Afoxé Ylê de Egbá (Recife) 20h - Maracatu Estrela Brilhante (Recife) Serviço O quê? Festival Canavial LAB - "Direito à cultura é um direito humano" Onde? Canal do Youtube: https://abre.ai/festivalcanaviallab Quando? 09, 10 e 11 de abril. Classificação: Livre para todos os públicos

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26º Encontro de Cavalo Marinho acontecerá em edição virtual

Única festa no calendário nacional a celebrar o tradicional folguedo popular, o Encontro de Grupos de Cavalos Marinhos do Brasil chega à 26ª edição em novos tempos, aderindo ao formato virtual. No sábado 20 de março, a Casa da Rabeca promove o evento, a partir das 18h, pelo seu canal no Youtube, com mais de quatro horas da mais genuína cultura nordestina, reunindo música, teatro e poesia. A abertura do Encontro terá uma exclusiva Roda de Prosa entre o curador do evento, Pedro Salustiano, e mestres de Cavalo Marinho. Os convidados vão falar sobre a brincadeira, que reúne dezenas de grupos, boa parte da Zona da Mata de Pernambuco. Na segunda parte do evento, também inédito, um verdadeiro show gravado em fevereiro, antes da pandemia, com a participação de oito grupos de Cavalo Marinho, cada um apresentando uma parte do folguedo. São eles: Boi Matuto, Flor de Manjerona, Boi da Luz, Cavalo Marinho de Mestre Batista, Boi Brasileiro, Cavalo Marinho Estrela Brilhante, Boi Pintado e Cavalo Marinho Estrela de Ouro. “Em tempos de distanciamento social, como agora em virtude da pandemia de Covid-19, a cultura popular se reinventa, mas não pode ser esquecida”, diz Pedro Salustiano, que se uniu ao consultor Osmar Barbalho para organizar a iniciativa. “Esta é uma forma de registrar e reverenciar, mais uma vez, a grande paixão Mestre Salu pelo Cavalo Marinho, hoje herança de seus filhos e netos. Uma prova de afirmação da força e do protagonismo da família Salustiano”, completa Pedro. O evento é realizado graças ao incentivo da Lei Aldir Blanc através da Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Online – Totalmente gratuito, o Encontro será integrado em seus dois momentos. A Roda de Prosa servirá de base para o entendimento do que será levado ao público a seguir por meio das danças e encenações. Para Pedro Salustiano, essa é uma oportunidade única para o público conhecer o Cavalo Marinho, em especial aqueles que moram fora do estado e não têm a chance de participar anualmente do evento. Realizado ininterruptamente há 25 anos, foi suspenso em 2020 em virtude da pandemia. O Cavalo Marinho é um folguedo que une a música – com rabecas, pandeiros, ganzás, e figuras humanas e fantásticas, entre elas as mais conhecidas, o Mateus, O capitão, o Mestre. Em Pernambuco, o saudoso Mestre Salu, criador da Casa da Rabeca em 2008, idealizou o encontro para manter viva a tradição das brincadeiras que fizeram parte da sua infância e juventude. Serviço: 26º Encontro de Cavalo Marinho – Etapa Digital Sábado dia 20 de março de 2021, às 18h Transmissão pelo Youtube da Casa da Rabeca Acesso Gratuito | Classificação etária: LIVRE.

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