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Cultura e história

Orquestra Criança Cidadã promove abertura natalina online na Caixa Cultural

Neste ano, a abertura do Natal com a Orquestra Criança Cidadã na Caixa Cultural Recife terá novos formatos, mas segue com sua magia e seu comprometimento com o público. Desta vez, a OCC transmitirá o recital ao vivo, por meio de seu perfil no Instagram e seu canal no Youtube. As outras seis unidades da Caixa Cultural pelo país (Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza e Curitiba) receberão o sinal do concerto e o exibirão em telões para funcionários da Caixa. A transmissão via internet foi a melhor solução que a Caixa e a Orquestra Criança Cidadã encontraram para se conectar ao público nesta época de celebração, enquanto as regras de contato se mantêm necessárias. Sob regência do novo maestro assistente da OCC, Jadson Dias, os 17 músicos participantes, respeitando as devidas medidas de segurança e divididos nos naipes de cordas e percussão, interpretarão um programa formado por sete peças natalinas, com destaque para: “Oh, noite santa!”, de Adolphe Adam; “Adeste fidelis”, de John Francis Wade; “Natal branco”, de Irving Berlin, e “Jingle bell rock”, de Joe Beal e Jim Boothe. “Estou muito animado com o concerto na Caixa Cultural Recife, por ser minha primeira apresentação como regente assistente. Em minha trajetória sempre trabalhei com coro, agora terei a oportunidade de trabalhar com orquestra, e não teria orquestra melhor pra isso! Além do mais, ter como regente titular o maestro Lanfranco Marcelletti Jr., reconhecido internacionalmente por sua competência e humanidade, torna essa experiência ainda mais especial. Me sinto privilegiado”, comemora o maestro. As últimas apresentações da OCC em 2020 estão previstas para os dias 22 e 29, também de forma online e filmadas a partir da Caixa Cultural Recife. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online – Abertura de Natal com a Orquestra Criança Cidadã, na Caixa Cultural Recife Data: 15 de dezembro de 2020 (terça-feira) Horário: 19h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Instagram da Orquestra Criança Cidadã (https://www.instagram.com/criancacidada/)

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Orquestra Bachiana no Natal da Fundaj

A Orquestra Bachiana Filarmônica será a grande atração de abertura do Natal da Esperança, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), com estreia neste domingo (13). De prestígio nacional, a filarmônica regida pelo maestro João Carlos Martins preparou um repertório especial para a ocasião. O concerto será transmitido, ao vivo, no canal da Instituição no YouTube. A orquestra executará composições como a Marcha Turca, de Beethoven, a Dança Húngara nº 1, de Brahms, A Rainha da Noite, de Mozart, e Asa Branca, de Luiz Gonzaga, entre outros clássicos. Para a temporada, o conjunto conta com participação da soprano Ana Beatriz Gomes. "Quero parabenizar a Fundação Joaquim Nabuco e a própria Fundação Bachiana por essa parceria. Principalmente em um ano tão trágico como esse que tivemos, esse concerto de Natal é um símbolo de esperança para  2021. Parabens à Fundação  Joaquim Nabuco", disse o maestro João Carlos Martins. Ainda dentre as surpresas da iniciativa, está a divulgação do resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira. O certame faz parte das atividades em comemoração aos 40 anos do Muhne — iniciada em 2019 — e premia pesquisas sobre o equipamento com R$ 10 mil, cada. “Inauguramos o Natal da Esperança junto com a primavera, como estratégia para inspirar desejos melhores em todos e para todos. Como sabemos, o momento é de desafios, mas, também, é próprio desta época que os sonhos e votos de prosperidade se destaquem. Com orgulho, encerramos o ano com chave de ouro, após diversas atividades promovidas com excelência”, declara o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Reservadas ao período vespertino, a programação de abertura tem início no dia 13, às 14h, com a apresentação do recital poético-teatral Natal da Esperança, da Literatrupe. Na sequência, às 15h, a antropóloga do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), Ciema Melo, conta histórias do ciclo natalino e seus desdobramentos no Nordeste brasileiro. A Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, divulga o resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira às 16h. Na sequência, às 16h30, é a vez do aguardado concerto da Orquestra Bachiana, que encerra as atividades do primeiro dia. Continuação No dia 14, a programação contará com a exibição do longa-metragem Morte e Vida Severina (Rede Globo, 1981), dirigido por Walter Avancini. A produção é uma adaptação do auto de natal homônimo escrito pelo diplomata pernambucano João Cabral de Melo Neto, que neste ano celebrou seu primeiro centenário. Ainda no segundo dia, um dos autores do Baile do Menino Deus, o escritor e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito apresenta Quando a estrela corre o céu. O espetáculo resgata brincadeiras do ciclo, como lapinhas, reisado e pastoril. As composições são assinadas em parceria com Antônio Madureira e Assis Lima. “A intensidade e a variedade da programação têm a ver com esse espírito fértil que há na força vital do Natal com toda a naturalidade, e neste ano, em que os rituais, as festas, os calendários de modo geral, se problematizaram, a importância de reiterar um simbolismo assim terminou por fecundar mais de uma ação e linguagem”, declarou o diretor da Dimeca, Mario Helio. “A importância de fechar o ano com um quase festival de Natal mostra a vitalidade da Instituição, a capacidade de realização e de superação, o esforço conjunto, especialmente da Dimeca, que potencializa as ações de suas duas coordenações gerais.” Ainda nos dois primeiros dias, a Coordenação de Ações Educativas do Muhne promove oficinas sobre folguedos do Nordeste, como Pastoril e Bumba-meu-boi. O material produzido será disponibilizado para o projeto Museu vai à Escola, do Muhne, formatado neste ano para estreitar o vínculo entre o equipamento cultural e diversas instituições de ensino no Estado. “Para celebrar este momento tão especial em meio a um período desafiador, apresentaremos a todos, desde as crianças aos adultos, como confeccionar elementos e adereços tão significativos para a nossa festa. Será um Natal tipicamente nordestino”, diz a coordenadora de Ações Educativas, Edna Silva. Já para o dia 15, último dia do evento, as surpresas estão garantidas. Preparada para o público, o Muhne e o Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra) lançam a exposição Presente de Natal, que reúne documentos da revista homônima editada no Recife, na década de 1950. A exposição ficará disponível na Sala Valdemar Valente, no campus Casa Forte. O encerramento do Natal da Esperança contará com a apresentação do Coral da Fundaj, sob a regência do maestro Jadson de Oliveira. Concurso Aécio de Oliveira Os vencedores do concurso de Ensaios Aécio de Oliveira serão anunciados no dia 13, às 16h. A competição foi organizada em comemoração aos 40 anos do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), vinculado à Fundaj. A escolha dos vencedores foi realizada por comissão julgadora, composta por sete professores doutores em atuação em universidades e instituições de pesquisa. Os vencedores receberão um prêmio individual no valor de R$10 mil. A lista dos premiados será publicada também no Diário Oficial da União. Os ensaios selecionados obedecem, obrigatoriamente, às seguintes linhas temáticas: Olhares sobre a Coleção; História e Memória Institucional; Ações museológicas do Muhne e os discursos sobre a Região Nordeste. Programação Dia 13 14h — Recital poético-teatral Natal da Esperança Grupo Literatrupe 14h — Abertura Antônio Campos, presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) 15h — A origem do Ciclo Natalino e o Natal no Nordeste Ciema Melo, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste 15h40 — Oficina Conhecendo o Pastoril Coordenação de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste 16h — Divulgação do resultado do Concurso de Ensaios Aécio de Oliveira Mario Helio, diretor da Dimeca/Fundaj Fernanda Machado Guimarães, coordenadora-geral do Museu do Homem do Nordeste 16h30 — Apresentação da Orquestra Bachiana, com participação do Coral da Fundaj Dia 14 15h50 — Abertura Mario Helio, diretor da Dimeca/Fundaj 16h00 —  Exibição do filme Morte e Vida Severina (Walter Avancini, 1981) Adaptação do auto de natal homônimo de João Cabral de Melo Neto Presencial: Cinema da Fundação/Museu 17h — Oficina Criando uma miniatura de Bumba-meu-boi Coordenação de Ações Educativas do Museu do

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Centenário do maracatu de baque solto é retratado no livro Festa no Terreiro Mágico

Mais antigo maracatu de baque solto em atividade ininterrupta no Brasil, o Cambinda Brasileira é símbolo de reinvenção e resistência. Para celebrar e contribuir com o registro da memória do brinquedo centenário, o fotógrafo Heudes Regis e a jornalista e pesquisadora Adriana Guarda convidam o público a imergir no universo do baque solto a partir do livro Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira, que será lançado neste domingo (13), às 15h, em debate ao vivo na página do Facebook do projeto (facebook.com/festanoTerreiroMagico). Segundo os autores, o livro de arte-reportagem tem como objetivo aproximar o leitor do universo encantador do baque solto, a partir da perspectiva de um de seus mais simbólicos representantes. “Não tivemos a pretensão de contar a história oficial do maracatu, nem no texto nem nas imagens. O que queremos com essa publicação é aproximar as pessoas do maracatu de baque solto e da singularidade do Cambinda Brasileira. Queremos convidar o leitor a entrar na sambada, a participar da festa e perder um pouco do ‘olhar estrangeiro’ para a brincadeira”, conta Adriana. “Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira” é um desdobramento da já publicada revista “Não deixem o brinquedo morrer: Memória dos 100 anos do Cambinda Brasileira” (2019), realizada pelo fotógrafo Heudes Regis e pela jornalista Adriana Guarda. Através da vivência do casal ao longo de quatro anos de intensa vivência no terreiro do Cambinda Brasileira, a obra lança um olhar sobre a história do maracatu e das pessoas que compõem este rico brinquedo em seu cotidiano, para além do recorte dos dias de Carnaval. Histórias como a de mestres e caboclos que já passaram pelo Cambinda ou que ainda hoje brincam no maracatu, como o caboclo mais antigo, a madrinha espiritual e os herdeiros do brinquedo. Durante esse período, a relação com os folgazões se estreitou e nele couberam muitas histórias: vida, morte, separação, saudade, alegrias. Uns foram embora, outros estrearam no maracatu do Cumbe. “O maracatu passou a fazer parte da nossa vida, nosso filho Gabriel nasceu e cresceu durante as visitas ao Cumbe e em meio a esse universo encantador. Fizemos amigos e criamos um vínculo com o Cambinda”, conta a autora. De lá pra cá, o Cambinda Brasileira completou 100 anos de história (2018), entrou para o grupo especial na disputa do Carnaval do Recife (2018), foi reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco (2019) e precisou se reinventar após a perda de importantes protagonistas de sua história, como a matriarca e madrinha espiritual Dona Biu, falecida em 2020. A narrativa visual vai além do colorido das fantasias dos enigmáticos caboclos de lança. Segundo Heudes Regis, a proposta foi desmistificar o imaginário de que o baque solto só acontece no Carnaval e retratar o Cambinda pela força de cada folgazão nos bastidores da brincadeira. “Nós somos levados a crer que o maracatu é uma manifestação exclusiva do Carnaval, mas isso não é verdade. O baque solto ocorre durante todo o ano e faz parte do dia a dia dessas pessoas. Por isso, o ensaio fotográfico conta o universo da brincadeira antes e depois desse período de festa”, afirma. Outra forma encontrada pelo autor para transportar leitor-espectador para o universo do baque solto foi a escolha da fotografia em preto e branco para a maior parte dos registros das sambadas: “Sem o colorido, os arquétipos, os movimentos tortos e quebrados se sobressaem e se deixam perceber”. O texto foi dividido em cinco capítulos, trazendo particularidades do Cambinda Brasileira, mas sem se desviar do contexto mais amplo do baque solto. Os textos de Adriana Guarda tratam da história, religiosidade, musicalidade, do aspecto simbólico-visual e do conceito sociocultural. Cada um dos capítulos é aberto por histórias de pessoas que fazem ou fizeram parte do maracatu ao longo de sua trajetória centenária. O título “Festa no Terreiro Mágico: 100 anos do Cambinda Brasileira” faz referência à comemoração do centenário do maracatu, que resistiu ao tempo e, como poucas manifestações no Brasil, conseguiu ultrapassar um século de história. O termo “Terreiro Mágico” é um apelido dado ao Cambinda pelos próprios folgazões, na tentativa de comentar os fenômenos misteriosos que acontecem sobre a terra avermelhada do Engenho Cumbe. “São muitas as histórias mágicas contadas pelos brincantes. Uma delas é a de que quem pisa pela primeira vez no terreiro do maracatu do Cumbe não consegue mais deixar de voltar. Aconteceu conosco”, afirmam. O lançamento será realizado neste domingo (15), com debate ao vivo entre os autores e a presidente do Cambinda Brasileira, Edlamar Lopes, na página oficial do projeto no Facebook (facebook.com/FestanoTerreiroMagico). Além da disponibilização gratuita de uma versão em PDF, o livro contará ainda com distribuição de exemplares físicos para entidades de cunho socioeducativo e para próprio maracatu, garantindo, assim, o acesso do público à história do brinquedo secular. Os autores já sonham, agora, em contar outras narrativas: “Durante a pesquisa, gravamos mais de 30 horas de áudios de entrevistas, fizemos mais de 10 mil fotografias e transcrevemos aproximadamente 500 páginas de depoimentos. São tantas histórias que não cabem em apenas um livro, pensamos em realizar outros produtos, como exposições e até mesmo um filme”. Sobre os autores: Heudes Regis atua como fotógrafo desde 1988 e traduz, em suas imagens, a leveza e a resistência da cultura popular pernambucana. Com um olhar poético, ele traz para o livro retratos de integrantes do Cambinda Brasileira e registros de momentos vividos no maracatu. Foi editor-assistente na Editoria de Fotografia do Jornal do Commercio e da Agência JC Imagem, no Recife, e traz no currículo experiências em diversas outras publicações. Em 2011, participou como fotógrafo e expografista da exposição Pernambuco Vivo, na Torre Malakoff, no Bairro do Recife. A jornalista Adriana Guarda, formada pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-graduada em Literatura Brasileira e Interculturalidade pela Universidade Católica de Pernambuco, é autora da pesquisa Não deixem o brinquedo morrer: Memória dos 100 anos do Cambinda Brasileira, atua como repórter sênior no Jornal do Commercio (Recife) desde 2007, tendo passado antes pela Gazeta Mercantil e Diário de

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Teatro do Parque é devolvido ao Recife com programação especial

Da Prefeitura do Recife Após a grandiosa requalificação que resgatou a elegância do projeto arquitetônico de 1929 da casa de espetáculos mais unânime da capital pernambucana e lhe assegurou os mais modernos equipamentos cênicos, de som, iluminação e projeção, a Prefeitura do Recife devolve o Teatro do Parque à cidade neste fim de semana, com uma programação especialmente concebida em atenção aos protocolos sanitários reforçados em meio aos índices novamente crescentes da pandemia que assola o mundo inteiro. Hoje (11) e amanhã (12), um espetáculo teatral e a exibição de um filme histórico pernambucano marcarão o retorno do equipamento que formou muitas gerações de artistas, sob os aplausos de heterogêneas, calorosas e sempre numerosas plateias. Preparada pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação incluía, inicialmente, a realização de um concerto da Banda Sinfônica do Recife, que precisou ser cancelado, devido ao decreto recentemente anunciado pelo Governo de Pernambuco, proibindo a realização de shows, com ou sem cobrança de ingressos e independente do número de participantes. Também será adiada, para evitar grandes aglomerações, em função da pandemia, a pré-estreia do premiado longa King Kong em Assunción, do cineasta pernambucano Camilo Cavalcante, que havia sido programada para este sábado. Uma nova data será anunciada tão logo seja possível e seguro para o público. O Parque aguardará esse encontro ansioso, cheio de saudade e de recursos tecnológicos para devotar ao cinema de Pernambuco e do mundo. Hoje (11), a programação começa com a apresentação do espetáculo teatral Vozes do Recife, da Companhia Fiandeiros de Teatro. O espetáculo foi a primeira montagem da Companhia e traz à cena a poesia de Ascenso Ferreira, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Cardozo, Manuel Bandeira e Carlos Pena Filho, desenhando no palco um mosaico poético sobre a cidade do Recife e sua trajetória para se tornar uma metrópole na visão desses cinco poetas. O texto é de André Filho, com pesquisa dele e de Carlos Mendes. A direção geral é de André Filho, a música é de Samuel Lira e a direção de arte leva a assinatura de Manuel Carlos. No elenco, a poesia ganha as vozes de Manuel Carlos, André Filho, Daniela Travassos , Kellia Phayza, Charly Jadson e Samuel Lira. A programação da sexta-feira não será aberta ao público, reunindo uma diminuta plateia de convidados, bem inferior à capacidade do teatro e em consonância com os protocolos sanitários que o momento exige. No sábado (12), a partir das 16h, haverá a exibição do filme O Canto do Mar, de 1952, do diretor Alberto Cavalcanti. A película, que faz parte do acervo da cinemateca do Teatro do Parque, batizada justamente em homenagem ao diretor, foi filmada no Recife, com uma equipe de nomes ilustres da cultura local, como César Guerra-Peixe (música) e Hermilo Borba Filho (roteiro). A cópia que será exibida ao público, resgatando a rica história do audiovisual pernambucano, que teve muitos de seus capítulos contados no Parque, foi telecinada, digitalizada e editada pela própria equipe do teatro, que ainda conta com profissionais que atuavam na casa antes de seu fechamento para obras. Uma hora antes da sessão, a partir das 15h do sábado, serão distribuídos 50 convites para o público, na bilheteria do teatro. Visitas - A partir da próxima segunda-feira (14) até o final de dezembro, o Parque está de portas abertas para todos os recifenses, com expedientes de visitação de segunda a quarta, das 9h às 12h, para quem quiser entrar e conhecer as novas instalações da casa. Os grupos não poderão exceder 10 pessoas, com intervalo mínimo de 30 minutos entre um grupo e outro. O uso da máscara será obrigatório. Programação de abertura do Teatro do Parque Sexta-feira (11) Horário: 18h Falas oficiais, seguidas da apresentação do espetáculo Vozes do Recife, da Companhia Fiandeiros de Teatro Público: 100 pessoas (convidados) Sábado (12) Horário: 16h Exibição de cópia telecinada e digitalizada do filme O Canto do Mar, de 1952, do diretor Alberto Cavalcanti Público: 100 pessoas, entre convidados (50) e público espontâneo (50) A distribuição dos ingressos será a partir das 15h, na bilheteria do Parque

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6 fotos do Recife do início do século passado

As imagens da coluna Pernambuco Antigamente de hoje fazem parte do Acervo Manoel Tondella, datadas de 1905. Confira os registros do Recife há 115 anos, que contemplam alguns dos lugares que fazem parte dos cartões postais da cidade. Praça da República . Ponte Santa Isabel . Porto do Recife . Mercado de São José . Teatro Santa Isabel . Palácio das Princesas, de 1910 . VEJA TAMBÉM 7 fotos de fábricas de Pernambuco Antigamente   9 museus de Pernambuco Antigamente       20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente     7 fotos da Rua Duque de Caxias Antigamente   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalismo@gmail.com)

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Exposição Fotografia Modernista Brasileira abre na plataforma Google Arts & Culture

O Itaú Cultural abriu na plataforma Google Arts & Culture a exposição virtual Fotografia Modernista Brasileira, com um recorte de 70 obras assinadas por 25 artistas. Elas integram a Coleção Itaú Cultural, que reúne, no total, 160 fotografias, de 38 artistas, deste segmento. A curadoria é do Núcleo de Artes Visuais e a organização, do Núcleo de Acervo do instituto. As imagens reunidas nessa mostra virtual destacam os trabalhos realizados entre as décadas de 1940 e 1970 e reforçam a ruptura formal, promovida pelo modernismo fotográfico, com as normas tradicionais apresentadas até então. As obras escolhidas para a exposição refletem o olhar de fotógrafos e fotógrafas. Apresenta com destaque obras de mulheres, como Palmira Giró e Alice Kanji, que integraram o departamento feminino do Foto Cine Clube Bandeirante (FCCB), quase uma década após sua fundação. Entre eles e elas, o conjunto de artistas mudou conceitos ao observar as grandes cidades e as transformações do espaço urbano brasileiro, ilustrando a coerência do discurso estético difundido em seus encontros e rede de contatos. Esta exposição virtual apresenta, além de fotografias e textos, conteúdos diferenciados sobre a coleção. A navegação é fluida e com a ferramenta zoom dinâmico, o espectador pode aproximar a imagem e observá-la em detalhes, podendo, muitas vezes, perceber as intervenções manuais realizadas por alguns artistas em suas obras, como fez Geraldo de Barros, por exemplo. Também estão presentes links para os verbetes dos artistas na Enciclopédia Itaú Cultural, entrevistas em vídeo com os artistas, bem como vídeos educativos em Libras, legendas comentadas das obras e algumas curiosidades. Em uma das seções da exposição, destinada à presença dos artistas no Foto Cine Clube Bandeirante, o público pode navegar no verso de algumas imagens originais, visualizando a assinatura dos artistas, os selos e os carimbos de salões e festivais de arte pelos quais as imagens circularam no Brasil e no exterior.

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Coquetel Molotov divulga artistas vencedores de convocatória de talentos

O festival No Ar Coquetel Molotov, em sua 17º edição, divulgou o resultado de sua Convocatória de Talentos Musicais Para Mentoria e Qualificação. Entre os selecionados da categoria Criação Artística, estão os pernambucanos Siba Carvalho, Ciel Santos, Guma, Mooniz e HoodBob. Foram mais de 100 inscritos nesta primeira convocatória aberta pelo festival para artistas e bandas locais iniciantes. Além de uma mentoria de carreira especializada, os selecionados receberão uma ajuda de custos do festival, farão parte da série No Ar e ainda produzirão uma obra virtual inédita que será exposta no Mundo 3D da próxima edição do festival. Além dos que foram escolhidos para a Criação Artística, a convocatória também selecionou outros artistas para participarem de mentorias e de um pitching com produtores e profissionais renomados do país na área musical. Os selecionados para a categorias de MENTORIA foram: Caio Lira, Carlos Ferrera, Galvöao, Luamarte, Marília Parente, Nolasco, Ororo, Platônicca, Schnneider e Yannara. Para o PITCHING foram escolhidos os seguintes grupos e artistas: A Trupe Poligodélica, Carlos Ferrera, Gabriela Martinez, Marília Parente, Matheus de Bezerra, Mono.blu, Mun Há, Ororo, presságio, RoB, Schnneider e Surt. Selecionados - Gênero musical de sucesso no Nordeste desde os anos 1970, o brega tem sido alvo de inúmeras hibridizações nas últimas décadas, a exemplo do brega-funk, tecnobrega e o brega pop. Foi enxergando esse potencial de "fusão" que o pernambucano HoodBob optou por unir o ritmo local com o trap - nova vertente do rap norte-americano que tem dominado as paradas musicais na era do streaming. HoodBob lançou sua primeira música em 2018 e desde então possui 4 singles lançados. Originalmente designer gráfico, desde adolescente Mooniz produz suas próprias músicas. Durante a pandemia iniciou o processo de produção de um disco solo com 7 músicas que estão em etapa de finalização com previsão de lançamento pra janeiro ou fevereiro do ano que vem. Nascida em 2014, a Guma surgiu do desejo mútuo entre Carlos Filizola (guitarrista) e Katarina Nápoles (vocalista) de tirar algumas músicas do papel e começar a dirigir um projeto musical sólido. No ano seguinte, a dupla se juntou a Caio Wallerstein (baterista) e começou a trabalhar no que viria a ser o primeiro disco da banda lançado em 2018: Cais. Com alusões à obra literária Mar Morto, de Jorge Amado, e referências a artistas como Céu, Metá Metá, Siba, Cidadão Instigado e Radiohead, o disco de estreia da banda levou o grupo a abrir a 15ª edição do Coquetel Molotov e a ganhar uma seletiva com mais de 60 bandas dentro do Festival Rec'n'Play, onde se apresentaram em um show na Praça do Arsenal aberto ao público. Filho do agreste pernambucano, Ciel Santos foi ator e bailarino no Balé Popular Papanguarte de Bezerros. Profissionalmente, e de forma independente, atua na música desde 2006. Em 2009 mudou-se para capital e cantou durante 7 anos na noite recifense. O primeiro trabalho autoral veio em 2015, com o EP “Livre”. Em 2016 foi um dos finalistas do festival de música autoral Som na Arena. Em 2017 monta e executa o espetáculo autoral Enraizado, que em 2019 se torna álbum e vem ganhando força e notoriedade no cenário artístico, com turnê estadual aprovada (ainda não concretizada devido a pandemia). Ciel é um brincante de saia e batom que tem como fio condutor a reconstrução e a urgente ressignificação de narrativas e estéticas ainda muito presas ao discurso de heteronormatividade presente na cultura popular. De origem Puri (RJ) e nascida em Olinda - Pernambuco , a cantora, percussionista e arte educadora Siba Carvalho realiza um trabalho que atravessa os caminhos da espiritualidade, meio ambiente e militância indígena LGBTQIA+. Em 2018 siba lançou seu primeiro ep solo intitulado somos um incluindo a faixa direito oficial , música lançada com videoclipe que retrata as lutas dos povos indígenas de Pernambuco em apoio à luta do povo pankararu pela desintrusão dos posseiros de suas terras. O projeto é fundamentado na mistura do reggae, hiphop e ritmos pernambucanos. Mentorias - Fomentador e constante divulgador das mais diversas cenas artísticas pernambucanas, a Convocatória do No Ar surgiu para promover mentorias para carreiras artísticas em início de construção. A ideia é a de impulsionar o cenário independente de Pernambuco, através de um edital próprio, onde os novos artistas terão a oportunidade de participar de capacitações envolvendo produção musical, oportunidades de visibilidade e inserção no mercado da música a nível local e nacional com instrutores do calibre de Ana Morena (Festival DoSol), Benke Ferraz (Boogarins), Marina Amano (Listo Music) e Mazili Benning (PE Squad). Com patrocínio da Natura Musical, TNT Energy Drink, Itaipava Oi Pontes e Uninassau, o No Ar Coquetel Molotov acontece de 11 a 23 de janeiro de 2021, com uma nova grade de propostas, experimentações e entretenimento. Entre as novidades, o Molotov decanta como um formato imersivo e sensorial híbrido onde dinâmicas virtuais unem música, arte, mundo 3D, workshops, mentorias, oficinas e uma série com shows inéditos de mais de 20 artistas nacionais e internacionais. Entre as atrações já anunciadas, estão a revelação paulistana Jup do Bairro, o trio paranaense Tuyo e o encontro inédito de Ava Rocha com Boogarins. SERVIÇO TNT Energy Drink apresenta No Ar Coquetel Molotov - 17ª edição 11 a 23 de janeiro de 2021 com Jup do Bairro, Tuyo, Ava Rocha+Boogarins e mais Mais informações: www.coquetelmolotov.com.br

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Mestre Gennaro faz aulas-espetáculo no projeto Vou Contar Pra Vocês

O projeto Vou Contar Pra Vocês, com o Mestre Gennaro, integrante da segunda geração do Trio Nordestino, continua agora no mês de dezembro com aulas-espetáculo nos dias 10, 11 e 12, a partir das 19h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Interessados devem chegar antes do início do encontro, se dirigir à bilheteria do teatro e adquirir seu ingresso gratuitamente, graças ao incentivo do Funcultura. Cada aula-espetáculo aborda uma temática, “Efeito sanfona”, dia 10, “Um instrumento com vários sotaques”, dia 11, e “Vale a pena ouvir de novo”, dia 12, com transmissão ao vivo no Instagram da Tangram Cultural (@tangramcultural_), produtora do evento. Para o Mestre Gennaro, a sanfona é um importante instrumento cultural da nossa região e é necessário preservar sua história. “Por um momento achei que a sanfona ia se extinguir. Fico feliz por ela continuar se perpetuando na nossa cultura e me alegra poder contribuir para isso. Sou um sanfoneiro por natureza e vivo da sanfona. Por isso, convido todos que gostam da sanfona ou tem curiosidade sobre a nossa cultura, para participar desses encontros que foram preparados com muito carinho para vocês”, convida Gennaro. Para assistir às aulas-espetáculos, basta se dirigir à bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada espetáculo e adquirir o ingresso gratuitamente. Todos deverão usar máscaras. O projeto é da Tangram Cultural com o incentivo do Governo de Pernambuco por meio do Funcultura. Serviço | Aulas-espetáculo Ingressos: Para participar, basta se dirigir à bilheteria do teatro, uma hora antes do início de cada espetáculo, e adquirir gratuitamente. Quando: 10, 11 e 12 de dezembro, a partir das 19h Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna, localizado na Rua da Aurora, nº 457, no bairro da Boa Vista Live: Transmissão ao vivo no Instagram @tangramcultural_ Observação: É obrigatório o uso de máscara.

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Cida Pedrosa: “Até que enfim existe um olhar para a diversidade da literatura.”

Neste final de 2020, Cida Pedrosa recebeu dois importantes reconhecimentos: o dos eleitores, ao se eleger vereadora do Recife, pelo PCdoB, e da crítica literária. Sua obra Solo para vialejo, editada pela Cepe, recebeu dois prêmios Jabuti – o mais reverenciado do País – nas categorias poesia e livro do ano. Uma trajetória e tanto dessa sertaneja de Bodocó, de uma família de 15 filhos, alfabetizada pela mãe que nunca frequentou a escola. No processo de produção do livro, a poeta resgatou uma foto da Jazz Band União Bodocoense e, surpresa, descobriu que várias cidades do sertão contavam com suas bandas de jazz. Entre sons, lembranças e paisagens, o poema narra a viagem, uma migração invertida do mar para o sertão, a mesma que fizeram os indígenas que não queriam ser escravizados na colonização e pelos negros fugidos do cativeiro. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Cida Pedrosa, que já esteve à frente da Secretaria da Mulher do Recife, fala do seu livro premiado, deste momento da literatura brasileira que tem destacado obras de mulheres, negros e indígenas, da discriminação de produções fora do eixo Rio-São Paulo taxadas como “regionais” e dos planos como vereadora e poeta. Solo para vialejo teve como ponto de partida o resgate da Jazz Band União Bodocoense. Conta um pouco dessa história. Como uma jazz band foi criada em pleno Sertão do Araripe e qual o tema do livro? Eu tinha ciência da existência da jazz band porque um amigo viu publicado num jornal de Petrolina essa foto (que consta na capa do livro). Eu sabia que Bodocó tinha uma banda de música, meu cunhado dizia que seu Miguel era o maestro, mas ninguém dizia que era um jazz band. Eu procurava essa foto há uns oito anos, já tinha conversado, com Miguelzinho, que é filho do maestro Miguel Roberto, e ele disse que a foto existia, mas a tiraram do álbum de fotografias da família. Quando eu estava saindo de Bodocó para o Crato, no meio da estrada, pegando a Serra do Araripe para a Serra do Cariri, tive uma forte iluminação e escrevi dez páginas desse poema. Na mesma viagem, fui pra Petrolina – porque eu e meu companheiro somos curadores de literatura e íamos contratar Virgílio, um poeta de Ouricuri que mora lá e o filho dele, Davi, que é neto de Raimundo Maciel, um dos músicos da Jazz band. E aí aconteceu uma coisa incrível: quando cheguei na casa dele e disse que procurava pela foto, ele falou: “eu tenho!”. Foi no computador e me deu a foto. Depois dessas dez páginas, o poema quis crescer muito e aí comecei a pesquisar quem eram os músicos. Descobri que não só tinha jazz band em Bodocó, mas Petrolina, Tuparetama, Serra Talhada também tinham, ou seja, após a Segunda Guerra Mundial, espalha-se o jazz no mundo, e no sertão começam a surgir as jazz bands. O poema é muito sobre a música, sobre o blues. Sou uma grande ouvidora de blues, inclusive, o primeiro título do livro, era Canto para Muddy Waters, que é um bluseiro que eu amo muito. Nessas dez primeiras páginas já mencionava a diáspora dos negros, porque eu já falava do algodão cultivado no sertão e de como a cultura do algodão tem a ver também com a cultura da música. É assim no blues nos Estados Unidos e é assim também no sertão, onde as pessoas cantam quando vão colher algodão, cantam benditos, aboiam, cantam canções. Aí eu comecei a tentar descobrir quem eram os músicos e eu só conseguia distinguir seu Miguel Roberto, que é saxofonista e maestro, Raimundo Maciel e Otacílio Rodrigues. E me invocou muito porque ninguém sabia quem eram os negros que tocavam banjo, ou seja, você tem o silenciamento daqueles que são negros. Isso tinha tudo a ver com a temática do livro, os negros e negras que iam no caminho dos índios e índias. Os índios foram se afastando do litoral na medida em que os portugueses queriam escravizá-los e os negros que foram escravizados, quando fugiam, partiam sertão abaixo. Esse livro é um caminho de volta do mar ao sertão, onde eu caminho com negros e indígenas e vou também descobrindo a mim mesma nessa volta. Ao mesmo tempo, vou falando dos músicos e dos artistas da minha cidade que na grande maioria são negros e são invisibilizados. Solo de vialejo é o livro de uma mulher sertaneja, que conta a sua história e conta memórias coletivas da sua cidade e das cidades que percorrem a BR- 232. É um livro que tenta entender a mim e tentando entender a mim, eu tento também entender o Brasil. Muitos escritores tornam-se conhecidos em todo o mundo por abordar a sua terra natal. Você, que é tão ligada a Pernambuco e ao Araripe, também concorda com Tolstoi que disse: “Cante a sua aldeia e serás universal”? Acredito que a aldeia é universal sim, porque a dor, a saudade, o mal, a beleza são temas universais que acontecem para uma mocinha de Bodocó ou para uma mocinha de Nova Iorque. Quando você tem a capacidade de tratar temas universais, mesmo que você coloque todo o seu arcabouço de cultura próprio, isso vai tocar pessoas em qualquer parte do mundo. Também tenho uma clareza muito grande de que existe uma forma opressora no que diz respeito à aldeia, porque é como se todas as vezes em que o Nordeste escreve, querem dizer que nós escrevemos literatura regional. Se alguém faz um romance ou poema sobre o que acontece na Avenida Paulista, isso não é regional, porque é como se o Brasil acontecesse a partir da Avenida Paulista ou de Ipanema. Agora, se eu falo de Bodocó, do Recife, é regional. Então, de que regionalismo estamos falando? Falamos do regionalismo da cultura opressora que há no Brasil e coloca a centralidade econômica e cultural no eixo Sul e Sudeste. E tudo que não for pensado e visto a partir daquele olhar, é regional. Em entrevista você declarou que Solo de

Cida Pedrosa: “Até que enfim existe um olhar para a diversidade da literatura.” Read More »

Resgatando sentimentos de humanidade

*Paulo Caldas A ampla participação de autores (mais de uma centena), inclusive de outras regiões e do exterior, é um quesito que se destaca neste "Tempo Partido", reunião de textos tornada coletânea pelas mãos competentes da escritora Ivanilde Morais de Gusmão. Com foco voltado para gêneros diversificados, é possível observar uma visível tendência ao intimismo, narrativas nos arredores das experiências cotidianas e outras universalistas, miram, inclusive, a pandemia como mote motivador. O conteúdo traz ainda visões ampliadas, trechos instigados pelo impulso do ato de escrever, fator marcante entre a eclosão das ideias e o processo criativo. Assim, ganham vida gritos contidos, risos libertos, gestos gentis e protestos veementes que fluem na correnteza dos escritos. Dentre os autores que militam no cenário local, nomes consagrados cuja verve tem a chancela do público leitor. Dado o conteúdo selecionado com rigor, o tratamento visual (capa dura), assinado por Ricardo Cunha Melo e Salete Rego Barros, qualidade estética da impressão gráfica primorosa da Novoestilo Edições do Autor-Luci Artes Graficas Ltda, o livro se mostra ainda recomendável como presente para o final deste pandêmico 2020. *Paulo Caldas é Escritor Os exemplares podem ser adquiridos na Cultura Nordestina. Rua Luiz Guimarães, 555. Fone: 3243-3927.

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