Arquivos Cultura E História - Página 176 De 379 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

As várias faces de Djin Sganzerla em "Mulher oceano", sua estreia na direção

Por Houldine Nascimento Com estreia agendada para 26 de novembro no Brasil, "Mulher oceano" marca a primeira incursão de Djin Sganzerla como diretora de longas. Sua sensibilidade artística já estava exposta em peças teatrais e enquanto atriz no audiovisual. Neste projeto, desempenhou diversas funções: além de dirigir, escrever e atuar, ficou responsável pela produção no Japão, um dos ambientes em que a trama está situada. Djin constrói uma conexão Tóquio-Rio a partir de duas personagens: a escritora Hannah e a nadadora Ana, ambas interpretadas pela atriz. Um encontro casual é catalisador: Hannah sofre grande impacto ao ver seu duplo. Na mudança para o Japão, a escritora fica tomada pela imagem vista na praia carioca. Tudo isso passa a influenciar seu modo de agir e pensar e a construção do próximo livro. Diante do que nos é apresentado, há uma interessante mistura entre o que é narrado pela escritora e a sequência de vida da nadadora. Ao mesmo tempo, é um exercício de imaginação que causa fascínio. Afinal, quem é Hannah e quem é Ana? Palíndromos e duplos que se unem e se confundem. A imersão da escritora em uma nova cultura também tem um quê de documental, no contato com as Amas, veteranas mergulhadoras, e com a religiosidade presente no Japão. É uma jornada de autodescoberta, um mergulho dentro de si e fonte de inspiração para esta mulher, que passa por um bloqueio criativo. Não é só para a nadadora que o mar tem lugar central, mas em tudo que nos é apresentado em "Mulher oceano". No elenco, há algumas participações de luxo, como as de Lucélia Santos e Stênio Garcia, além de Gustavo Falcão, Rafael Zulu e Kentaro Suyama. Foi também um trabalho em família: André Guerreiro Lopes, marido de Djin Sganzerla e parceiro de criação há muitos anos, ficou responsável pela fotografia e pela operação da câmera. Filha do saudoso cineasta Rogério Sganzerla e da atriz e realizadora Helena Ignez – dupla com enorme importância para o cinema brasileiro –, Djin também revela aptidão como diretora. *Visto em 26/10/2020 a convite da Mercúrio Produções e Sinny Assessoria.

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9 fotos do Colégio Sagrada Família Antigamente

Na semana passada uma notícia triste para o setor de educação foi o anúncio do fechamento do Colégio Sagrada Família, um dos mais tradicionais do Recife que funcionava em Casa Forte. Fundado há 115 anos por Santa Emília de Rodat, a instituição encerra suas atividades no dia 31 de dezembro. Localizamos um série de 9 imagens do Colégio Sagrada Família dos últimos anos das primeiras décadas século passado nos Acervos Benício Dias e Josebias Bandeira, ambos da Fundaj. Confira abaixo. Clique nas imagens para ampliar. VEJA TAMBÉM: 20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente 8 colégios do Recife antigamente . Prédio do Colégio Sagrada Família, em postal datado de 1914 . Colégio Sagrada Família, em 1938 . Colégio Sagrada Família, em 1939 . Fechada do Colégio  . Estudantes no pátio do Colégio Sagrada Família . Classe do Colégio Sagrado Família . Refeitório da instituição de ensino . Capela no interior do colégio . Sala de visitas . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com) . VEJA TAMBÉM: 20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente 8 colégios do Recife antigamente  

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“De Repente”: novo single de Revoredo nas plataformas digitais

“De repente todo dia era domingo...” Aflições, dúvidas e incertezas que nasceram com a quarentena foram inspiração para o cantor e compositor Revoredo, natural de Garanhuns (PE), para um novo projeto musical, que estreou nesta sexta (30/10). O novo single do artista “De Repente” já se encontra nas plataformas digitais, inaugurando uma trilogia de canções que versam sobre sensações e impressões decorrentes do isolamento social. Ouça aqui. Suscitando reflexões através da arte e da poesia, o projeto de Revoredo surgiu espontaneamente em parceria com outros músicos pernambucanos, numa tentativa de escoar a criatividade em tempos de distanciamento por causa da Covid-19. A melancólica “De Repente”, parceria do músico com Sam Silva e Juliano Holanda, conta com lançamento oficial com show virtual de Revoredo neste sábado (31) às 21h, na plataforma Ágora Sonora. O novo single inaugura uma trilogia de três canções que chegam ao público até o final do ano, uma provocação sensível e tocante, que retrata o momento histórico atual por meio da música. Dando continuidade ao projeto, “Quase Tudo” (Revoredo/Juliano Holanda) será lançada no final de novembro e "Arrumação" (Revoredo/Brunno Lins) em dezembro, encerrando 2020 com um simbolismo de resiliência e reflexões filosóficas. Além de voz e violão, Revoredo também assina a produção das faixas, em processo totalmente remoto com os músicos colaboradores - “De Repente” tem piano por Júlio Portela e violino e viola por Kaw Lima. A finalização da faixa ficou a cargo do produtor baiano Bocha Caballero. A distribuição digital do projeto ocorre através da Tratore. "Três canções. Três poemas. Três parceiros. Três músicos em cada canção. Três histórias que, juntas, lançam no mundo uma narrativa sonora sobre os últimos dias que temos vivido. Nossos medos, anseios, dúvidas e esperanças... Uma mensagem do presente para o futuro", filosofa Revoredo, que, apesar da pandemia, teve um ano produtivo em 2020 - lançou seu primeiro disco autoral em março passado, com incentivo do Funcultura, celebrando 15 anos de carreira musical; e realizou dezenas de lives, entre elas no festival "Arte como Respiro" do Itaú Cultural, em setembro, e no edital "Cultura em Rede" do Sesc Pernambuco, em outubro. >> SERVIÇO: Show de Lançamento do single "De Repente", com Revoredo Quando: sábado, 31 de outubro de 2020 Horário: 21h Onde: Plataforma Ágora Sonora Ingressos: Contribuição espontânea a partir de R$ 20 À venda online no site https://agorasonora.com.br/ Mais informações: Instagram @agorasonora

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Crítica | "O Charlatão"

*Por Houldine Nascimento, especial para Algomais A 44ª Mostra Internacional de Cinema São Paulo segue a pleno vapor. Mesmo diante de um cenário pandêmico, o tradicional evento audiovisual se mantém como porta de entrada para vários filmes no Brasil. Um deles é “O charlatão”, novo trabalho da prestigiada cineasta polonesa Agnieszka Holland, de clássicos como “Colheita amarga” (1985) e “Filhos da guerra” (1990), pelo qual foi nomeada ao Oscar de melhor roteiro adaptado. Além disso, ela contribuiu como roteirista para os diretores Andrzej Wajda (“Danton”, “Um amor na Alemanha”) e Krzysztof Kieslowski (trilogia das cores), seus conterrâneos. Agnieszka seguiu carreira como realizadora e agora, em “O charlatão”, põe em evidencia a trajetória do herborista tcheco Jan Mikolasek, venerado por curar centenas (talvez milhares) de pessoas na então Tchecoslováquia, mostrando uma habilidade incomum de diagnosticar doenças a partir da urina de seus pacientes. Sua fama correu o país, a ponto de o presidente Antonín Zápotocký, morto em 1957, ficar aos seus cuidados. Graças a essa atuação, Mikolasek fez fortuna enquanto a Tchecoslováquia vivenciava profundas transformações e a História acontecia diante de seus olhos. Soube conviver com a turbulência da Segunda Guerra e a alternância política ocasionada com a ocupação nazista e, mais adiante, pelo regime comunista. Coube ao experimentado ator tcheco Ivan Trojan interpretar com muita competência este personagem complexo. Agnieszka empregou uma narrativa clássica, entremeando o momento escolhido (anos 1950) com fragmentos do passado, quando decide mostrar a adolescência de seu protagonista, sobretudo como ele se tornou esse herborista requisitado. Nessa fase, é vivido por Josef Trojan, filho de Ivan. A diretora reserva mais ousadia à trama já no desfecho, ao adentrar na sexualidade de uma figura santificada por muitos e exibir seu convívio sem questionamentos com os diversos regimes, sendo perseguido por um deles. É nessa meia hora final que as várias facetas do personagem central vêm à tona. Talvez tarde demais. *Houldine Nascimento é jornalista e assistiu o filme em 26/10/2020 a convite da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

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Cais do Sertão debate sobre o olhar feminino na arte no Conexão Cais

Desde o surgimento do mundo, as expressões artísticas codificaram a história da humanidade. A natureza, os afetos e as paisagens foram fortemente representados a partir da perspectiva masculina. Com a necessidade de trazer protagonismo de  diversos grupos sociais, as mulheres passaram a refletir e produzir arte. Pensando em toda a historiografia da arte, o Cais do Sertão, tendo como mote o Outubro Rosa, que traz à tona a discussão sobre o feminino, convida a desenhadora e jornalista Dani Acioli para live. A artista discute “A feminista obra de uma desenhadora”, no quadro Conexão Cais, nesta quarta-feira (28), às 15h, no Instagram @caisdosertao. Dani se coloca como feminista e trabalha todo o seu universo por intermédio da linguagem figurativa com forte inspiração na xilogravura e no cordel - expressões fortes no interior de Pernambuco. Entre tecidos, madeiras e cores, o seu trabalho ganha forma por abordar o feminino, o pudor, o erotismo e a opressão. Todo esse processo criativo será apresentado e analisado por ela na conversa mediada pela coordenadora de Conteúdo do Cais, a jornalista Clarice Andrade. Em um cenário dominado pelas produções masculinas, torna-se difícil trazer ao centro outras perspectivas do ofício artístico. Para Dani, o mercado ainda é desigual para as mulheres. “Em um mundo pautado pelo endeusamento da visão masculina, trazer à tona as   experiências femininas com o erotismo, a religião e os afetos, infelizmente, é uma tarefa que ainda encontra muita resistência. Faz-se necessário a luta persistente em ocupar um lugar que é nosso”, defende a artista. O trabalho visual de Dani nos últimos anos chegou à Europa, ganhando visibilidade em galerias de arte em Lisboa, com as exposições  “No Meu lugar, o que você faria” e “Histeril”. No Recife, entre outros trabalhos, ela coordenou o Projeto Anexo e a Mostra Cultural BR Shopping Recife. SERVIÇO Conexão Cais - “A feminista obra de uma desenhadora”, com Dani Acioli, às 15h, no instagram @caisdosertao

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Galeria Artes do Imaginário Brasileiro reabre em Olinda

A Galeria Artes do Imaginário Brasileiro, que há 13 anos reúne o mais belo e representativo da arte popular pernambucana e nacional, reabriu recentemente suas portas no Alto da Sé em Olinda. Um dos destaques nessa volta é a apresentação do catálogo que publicamos abaixo, destacando peças de grandes artesãos que estão no acervo da loja.   O casarão tombado onde fica instalada a galeria abriga obras únicas, concebidas e realizadas a partir do dom e perspectiva de cada artesão. Mais do que peças decorativas, o espaço sugere aos seus visitantes conhecer um pouco do fantástico imaginário popular brasileiro. Além da alternativa de visitar a loja física no Alto da Sé, em Olinda, o espaço também possui uma loja virtual, no site www.imaginariobrasileiro.com.br. Nos últimos meses a galeria otimizou o atendimento no site e nas plataformas digitais para atender os clientes de todo Brasil que desejam comprar as peças de arte popular Brasileira. O espaço também tem um perfil no Instagram para divulgar as novidades e as peças em comercialização: @imaginariobrasileiro

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Diogo Nogueira se apresenta no Boteco Parador, neste sábado (31)

Trazendo mais um sábado de programação para os pernambucanos, o Boteco Parador, nova proposta de Boteco temporário do Recife, se prepara para a sua terceira semana consecutiva no Recife Antigo. Fazendo sucesso entre os recifenses por unir música ao vivo com comida de boteco, além de apresentar um local seguro para os presentes, o projeto receberá, neste sábado (31), a música ao vivo de Diogo Nogueira. Com comidas, bebidas e drinks do Quintal do Picuí, o público recebe a refeição completamente embalada e higienizada, para aproveitar todos os detalhes do sábado, sem se preocupar. Apostando na música ao vivo para animar os presentes, desta vez, o boteco receberá Diogo Nogueira, que promete um repertório com músicas consagradas do samba, além dos seus hits “Pé na Areia” e “Clareou”. Deixando a festa ainda melhor, Tiee também se apresentará no local, trazendo seus principais sucessos da carreira. Taiguara e Davi Moraes completam o line up. Com rigorosos protocolos de prevenção, o boteco conta com a empresa Eco Desinfect para higienizar o local antes e durante a programação, reforçando a higienização de mesas, banheiros, camarins e palco com frequência durante todo o dia. Com três setores disponíveis a escolha do cliente, o Boteco Parador conta com mesa para quatro pessoas, com divisórias e distanciamento de 1,30m entre elas, limitando o contato para apenas pessoas do mesmo ciclo social. A mesa para quatro pessoas custa entre R$ 400 e R$ 800, de acordo com a localização dos assentos, disponíveis no site da Bilheteria Digital e nas lojas Figueiras Calçados.

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Artistas expõem suas vivências no Cultura A Gosto da Periferia

O Sesc Piedade vai realizar entre os dias 27 e 29 de outubro o projeto Cultura A Gosto da Periferia. Serão palestras, apresentações e formações, com a presença de mulheres moradoras das periferias de Jaboatão dos Guararapes. O evento acontece no Youtube do Sesc PE, no Instagram do Ocupe a Peixaria e no Google Meet sempre no horário da tarde. Dias 27 e 28 é a vez da vivência Breakin’Casa, com a artista Duda Serafim. O mini curso vai abordar de forma prática, do breaking e da cultura hip hop, relacionando essas atividades artísticas com as danças populares do Nordeste. O encontro acontece das 14h às 16h na plataforma Google Meet. Para participar, basta se inscrever no link https://cutt.ly/bgvSllz. Já no dia 29, a partir das 15h, a programação do Cultura A Gosto da Periferia encerra suas atividades com a apresentação artística “O medo é ilusório”, da rapper Nagô. No show, a cantora vai apresentar suas músicas que falam sobre ser mulher negra, periférica e feminista inserida no contexto do rap, ambiente majoritariamente masculino. A apresentação acontece no perfil do Instagram @ocupeaperixariaoficial. Sesc - Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão, oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde. Atualmente, suas 23 unidades, incluindo os hotéis em Garanhuns e Triunfo, operam respeitando os protocolos de saúde e alinhadas aos órgãos públicos, tendo ações presenciais, virtuais ou híbridas. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação do cartão, entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Serviço: Cultura A Gosto da Periferia Dias 27 e 28, 14h às 16h. Vivência Breakin’Casa. Inscrição: https://cutt.ly/bgvSllz Dia 29, às 15h. Show “O medo é ilusório”. Transmissão no Instagram

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7 fotos da Rua Duque de Caxias Antigamente

Uma das principais vias comerciais do Bairro de Santo Antônio, a Rua Duque de Caxias, é o destaque da coluna Pernambuco Antigamente de hoje. Pelas fotos e postais do passado é possível notar que a vocação para o varejo do lugar já atravessa décadas. Nos registros antigos (um deles, inclusive, é da primeira década do século passado) expõe detalhes como a variedade típica do comércio de rua do Recife, as marcas dos trilhos no chão em memória às antigas linhas de transporte, as vestes elegantes de alguns caminhantes e a arquitetura que ainda pode ser reconhecida. Clique nas imagens para ampliar. . Comércio na Rua Duque de Caxias (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira) . Esquina entre as Ruas Primeiro de Março e Duque de Caxias, em 1911 (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira) . Rua Duque de Caxias, vista a partir de um dos edifícios da via (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira) . Cartão Postal da Rua Duque de Caxias (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira. Foto de Djalma Granja) . Registro da Rua Duque de Caxias, com vista para a Igreja Nossa Senhora do Livramento (Villa Digital, Fundaj, Acervo Josebias Bandeira. Foto de Djalma Granja) . Rua Duque de Caxias, antiga Rua do Queimado; Data compreendida entre 1900/1910 (Villa Digital, Fundaj, Acervo Benício Dias) . Rua Duque de Caxias em 1920 (Villa Digital, Fundaj, Acervo Benício Dias) . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Orquestra Criança Cidadã apresenta 2º recital em homenagem aos professores

A Orquestra Criança Cidadã aponta, mais uma vez, os holofotes a seus mestres, no segundo recital online protagonizado por integrantes de seu corpo docente. A apresentação irá ao ar na próxima quarta-feira, dia 21 de outubro, às 20h, no canal da OCC no Youtube. Após a performance de professores de instrumentos de sopro, na semana anterior, agora o destaque são os de instrumentos de cordas. Primeiro, com os irmãos e violoncelistas Davi Christian e Diógenes Santos – antigos alunos do Núcleo do Coque e hoje monitores dos núcleos de Igarassu e do Ipojuca, respectivamente –, e, na sequência, com o violinista Gilson Filho, um dos atuais coordenadores pedagógicos do projeto. Davi Christian será responsável por interpretar o primeiro movimento, “Prelúdio-Fantasia”, da “Suíte para violoncelo” do compositor catalão Gaspar Cassadò. Já Diógenes Santos tocará o quarto movimento, “Sarabanda”, da “Suíte nº 2, em ré menor, BWV 1008”, de Johann Sebastian Bach. A apresentação de Gilson Filho, coordenador pedagógico do Núcleo do Coque, será a elaborada versão para violino do “Carinhoso”, de Pixinguinha, escrita pelo maestro e violinista Cussy de Almeida (1936-2010). Gilson conta que conheceu Cussy de Almeida em 2006 e este o convidou a ser seu aluno particular de violino. “No primeiro dia de aula, ele me presenteou com um livro contendo algumas músicas que eu deveria preparar em dois meses, entre elas o arranjo do ‘Carinhoso’, que era extremamente difícil de ser tocado, tecnicamente falando. Acabou se tornando uma das minhas músicas favoritas”, conta. Para Gilson, o contexto histórico e sentimental da peça vem à tona cada vez que ele a executa. “Me sinto lisonjeado em ter tido a oportunidade de aprender esta música com o próprio arranjador, sem falar que professor Cussy foi um dos responsáveis pela minha formação e iniciação musical, afinal ele idealizou o projeto social Suzuki do Alto do Céu, no bairro de Água fria, onde eu iniciei a minha trajetória. De todas as vezes que apresentei este virtuoso arranjo, sem dúvida a mais marcante foi no dia da inauguração da Orquestra Criança Cidadã”, recorda. “Naquele dia, eu consegui mostrar para todos os meninos que se tornariam meus alunos, que a música pode, sim, transformar vidas, assim como transformou a minha”. A transmissão dos concertos via internet é uma das maneiras de a Orquestra Criança Cidadã demonstrar gratidão aos seus mestres pelo importante papel desempenhado neste período de pandemia e ainda, com o incentivo da Caixa, levar ao público o trabalho do projeto, enquanto as opções de apresentações presenciais se mantêm restritas. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online – Homenagem aos Professores da Orquestra Criança Cidadã – parte 2 Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 21 de setembro de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 15 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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