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Cultura e história

Takorama Brasil, Festival Internacional de Cinema, estreia hoje na web

Uma maratona de filmes infantis inéditos vai invadir as telas dos computadores, tablets e smartphones de todo o Brasil, no próximo dia 15 de setembro. O Takorama Brasil - Festival Internacional de Cinema traz entretenimento, arte e diversão gratuita para animar o período de quarentena das crianças, adultos, educadores e de toda a família. A programação ocorre até o dia 28 de outubro e pode ser acessada pelo site www.takorama.com.br. Os filmes podem ser assistidos em qualquer horário e apesar de serem de diferentes países poderão ser apreciados por um público de qualquer língua. Entre os destaques da programação estão os premiados o “Meu Estranho Avô”, de Dina Velikovskaya (Rússia, 2011), “O Emprego”, de Santiago Bou Grasso (Argentina, 2008) e “O Complexo do Porco-espinho”, de LISAA (França, 2013), que traz uma história para refletir sobre o bullying, autoconfiança e as tribulações de uma jovem ouriço. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Aprendizagem, da Fundação Lemann e Imaginable Futures, o Takorama Brasil é uma iniciativa da Associação Internacional Films pour Enfants (filmes para crianças), proposto pela produtora 3emeio no Brasil. Tem como parceiros internacionais a Comissão Nacional Francesa da Unesco, Global Alliance for Partnerships on Media and Information Literacy (GAPMIL), United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC) e grupo Growing up & understanding digital tools 3-6-9-12. "Um festival online foi desenvolvido para o contexto do isolamento social para que as crianças continuem em contato com os professores, mas também com outras crianças e descubram a diversidade cultural que os rodeia", conta Christophe Defaye, fundador da Associação Internacional Films pour Enfants. "O objetivo do festival é permitir que as crianças descubram novos filmes, novas histórias, novos universos visuais. E também que elas opinem, façam atividades e votem em seu filme favorito. Além da educação cinematográfica e artística, o festival permite que as crianças vejam filmes de animação não só como entretenimento, mas como uma ferramenta de comunicação." comenta Liana Vila Nova, Diretora da América Latina da Associação Internacional Films pour Enfants. A programação do Takorama traz filmes de diversos países. São 15 curtas-metragens, com duração média de cinco minutos, sem publicidade, com abordagens sobre tolerância, empatia, amizade, ecologia e cidadania. São filmes de diversos países que foram cuidadosamente selecionados pela Associação Internacional Films pour enfants, que é especializada em filmes para esse público. O programa é dividido em cinco categorias, para crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. O público poderá opinar e votar no seu filme favorito, dando voz às crianças, como júris mirins. Além disso, a plataforma do festival oferece um material pedagógico para cada filme a serviço das famílias e educadores, que podem questionar os filmes e desenvolver atividades educativas junto com as crianças. Os professores podem participar do festival com sua turma e incluir uma experiência lúdica e inovadora nas atividades escolares. Os curtas-metragens para a faixa etária de 3, 4 e 5 anos são “O Edifício”, de Tomoyoshi Joko (Japão, 2018), que aborda o tema de respeitar as diferenças e a conviver com respeito a partir da história de um grande edifício que salva pequenas casas de uma inundação. “Olá”, de Julio Cesar Velazquez (Argentina, 2014) apresenta adoráveis personagens em formas geométricas aprendendo a se conhecer e “O Melhor Brinquedo”, de Gabriel Lin (EUA, 2014) traz uma corrida, perdida de antemão, onde um menino tentará transformar o seu brinquedo para fazer com que pareça o mais tecnológico dos brinquedos. Para a faixa etária de 6, 7 e 8 anos, o festival traz três títulos. “O Tubarão do Aquário”, de Ashley Farlow (EUA, 2014) que conta a história de um pobre tubarão em seu aquário pequeno. “O Complexo do Porco-espinho”, de LISAA (França, 2013), que traz uma história para refletir sobre o bullying, o sentimento de rejeição, falta de autoconfiança e as tribulações de uma jovem ouriço. “Você Parece Assustador”, de Xiya Lan (EUA, 2016) traz à tona emoções comuns para as crianças, rir de medo do dentista. Quem tem mais medo? O paciente crocodilo ou o coelho dentista que parece não gostar dos dentes afiados do seu cliente? Para a faixa de 9, 10 e 11 anos, os títulos escolhidos foram “Iguais”, de D.M.Lara & R.C.Mendez (Espanha, 2016) que em uma sociedade conformista e uniforme, um pai tenta colocar o seu filho no caminho certo e leva a questionar se é mesmo o melhor caminho. “O Cão Só”, de Mike A. Smith (EUA, 2014) faz uma homenagem aos desenhos animados dos anos 1940 sobre o sonho de um cachorro em sair de casa e “Meu Estranho Avô”, de Dina Velikovskaya (Rússia, 2011) traz uma amizade entre uma menina e o seu avô excêntrico. Os filmes para a faixa etária de 12, 13 e 14 anos são “Vagamundo”, de Pedro Ivo Carvalho (Dinamarca, 2014) que para salvar o seu cachorro, o personagem embarca em uma busca frenética em um mundo distópico, “Aparência e Realidade”, de E.Rogova & Z. Pavlenho (EUA, 2014) que traz uma pequena história sobre os sentimentos que mostramos ou escondemos e “Antípoda”, de Frodo Kuipers (Bélgica, 2001), onde tudo vai bem no melhor dos mundos possíveis, até o dia em que, do outro lado do espelho, chega um novo habitante e vira o mundo de cabeça para baixo. Para a faixa etária de 15, 16 e 17 anos os três filmes escolhidos são “O Macaco Homem”, de J.Tereso & F.Maldonado (Argentina, 2012) que traz a história de um macaco muito inteligente, lutando contra o desmatamento da floresta amazônica, “O Emprego”, de Santiago Bou Grasso (Argentina, 2008) que traz uma sátira com homens alienados e reduzidos a mero objetos e “Sr. COK”, de Franck Dion (França, 2014) que em busca de eficiência e lucro, o Sr. Cok fabrica bombas e decide substituir seus trabalhadores por robôs. PROGRAMAÇÃO   O Edifício, de Tomoyoshi Joko (Japão, 2018)   Olá, de Julio Cesar Velazquez (Argentina, 2014)   O Melhor Brinquedo, de Gabriel Lin (EUA, 2014)   O Tubarão do Aquário, de Ashley Farlow (EUA, 2014)   O Complexo do Porco-espinho, de LISAA (França, 2013)

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Quarteto de Violoncelos da Orquestra Criança Cidadã retoma agenda de recitais online

Na próxima quarta (16), a Orquestra Criança Cidadã inicia sua segunda sequência de recitais online no YouTube. Assim como no mês de agosto, os concertos – gravados na Caixa Cultural Recife – serão divulgados todas as quartas-feiras, às 20h, durante as próximas três semanas. A ideia é manter as apresentações musicais que seriam realizadas na Caixa Cultural Recife e foram interrompidas devido à pandemia do Covid-19. Abrindo a programação de setembro, o Quarteto de Violoncelos da OCC, formado por alunos veteranos do Núcleo do Coque – Miqueias Santana, Diego Dias, Gabriel David Marques e Davi Christian –, apresentará cinco peças: o terceiro movimento das “Seis peças para três violoncelos”, de Friedrich Dotzauer; o “Ave verum corpus”, de W. A. Mozart; a “Sarabanda”, de G. F. Händel; “Por uma cabeza”, de Carlos Gardel e Alfredo le Pera, e “Oblivion”, de Astor Piazzolla. “O quarteto surgiu da vontade que tivemos de fazer músicas só com violoncelos, pois sempre brincávamos com uns arranjos que fazíamos nos intervalos dos ensaios de naipe; e também por inspiração de outros grupos como o dos violoncelos da Filarmônica de Berlim. A escolha do repertório foi muito pela preferência de cada um: temos estilos muito diferentes e definimos o repertório colocando um pouco do que cada um gosta”, explica Diego Dias. PROPOSTA – Os recitais online foram uma das formas que a Caixa e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando os concertos dos alunos do projeto enquanto os concertos presenciais não têm previsão de volta. No dia 23, o Quarteto de Violoncelos realiza nova apresentação, com a participação do percussionista Thierry Santos. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online do Quarteto de Violoncelos da Orquestra Criança Cidadã - parte 1 Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 16 de setembro de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 20 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Museu da Abolição é restaurado

Situado em uma área privilegiada na cidade de Recife (PE), no tradicional bairro da Madalena, a edificação está sendo restaurada pela Construtora Biapó e marca a valorização da região, despertando interesse cultural graças a seu acervo de peças museológicas, pesquisas bibliográficas, hemerográficas (catálogos e outras publicações), fotográficas ou documentais e às diversas exposições temporárias, responsáveis por atrair estudantes, intelectuais, líderes de movimentos culturais afrodescendentes e a população em geral. Por ter sido a antiga residência de uma personalidade abolicionista, tornou-se espaço de reflexão, respeito, difusão e promoção da cultura afro-brasileira. Atualmente, a edificação encontra-se em estado regular de conservação. De modo geral, a estrutura da cobertura e o sistema elétrico estão mais comprometidos e necessitam de adaptações para atender às especificidades de funcionamento de um museu e garantir acessibilidade universal. Além das obras de restauração arquitetônica, estão previstas a execução de ações complementares que incluem um projeto paisagístico, a instalação de sistemas de prevenção e combate a incêndio, de ar condicionado e segurança. O jardim será totalmente revitalizado e receberá uma cobertura em lona tensionada para eventos. Uma ampliação do prédio anexo também será realizada para abrigar lojas e cafés. De próspero engenho de açúcar a museu, o local representa um marco na história do Brasil A formação do bairro da Madalena está ligada à construção de um imponente engenho de açúcar, ainda no século XVII. Depois de quase duzentos anos, essa majestosa residência pertenceu ao 3º Barão de Goiana, João Joaquim da Cunha Rego Barros. Anos mais tarde, João Alfredo Corrêa de Oliveira a recebeu como herança. Nessa época, a propriedade passou a ser conhecida como o “Casarão de João Alfredo”, abolicionista que, assim como Joaquim Nabuco, ficou conhecido por sua luta pelo fim do sistema escravagista.

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11 fotos do Ginásio Pernambucano antigamente

Com uma vista privilegiada para o Rio Capibaribe e ao lado de um dos cartões postais da cidade, a Assembleia Legislativa de Pernambuco, o Ginásio Pernambucano (GP) é a escola mais antiga em funcionamento do País. Com 195 anos de funcionamento completados no último mês de agosto, o colégio poderá ganhar título de Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco a partir de um pedido do deputado estadual Clodoaldo Magalhães, que protocolou a resolução de nº 1.691/2020, que já foi encaminhada para a Secretaria de Cultura do Estado. Confira abaixo algumas imagens antigas da tradicional instituição de ensino por onde passaram grandes personalidades como Agamenon Magalhães, Celso Furtado, Assis Chateaubriand, Francisco Pessoa de Queiroz, José Lins do Rego, Clarice Lispector, Ariano Suassuna, entre outros. . . . . . . Imagem do GP em 1910 (Blog do Iba Mendes -- Fotos antigas do Recife) Sala de aula na década de 1930 (Do artigo: Documentação museológica em Acervo Fotográfico, disponível em: http://site.mast.br/hotsite_anais_ivspct_2/pdf_02/15%20%2035%20pollynne_revisado%20final.pdf) .           . Laboratório do colégio . Imagem aérea, mais recente do GP . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafaeldantas.pe@gmail.com | rafael@algomais.com)      

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Circuito Cultural Digital de Pernambuco recebe Marina Colasanti

A escritora ítalo-brasileira Marina Colasanti está na programação do Circuito Cultural de Pernambuco com a live A vida pede licença… poética, que acontece hoje (dia 10), às 17h. A mediação será feita pela jornalista e crítica literária Gianni Paula de Melo. Com 65 livros publicados e mais um no prelo, a autora se destaca pela diversidade da obra, que perpassa quase todos os gêneros literários. Chegou a ser reconhecida pelos estudiosos como revitalizadora por excelência dos contos de fadas, pois apresenta uma obra considerável no gênero. “A vida não é feita apenas de leitura de livros. Sempre houve no mundo um contingente enorme de pessoas que, sem saber ler, tinham grande sabedoria, porque sabiam ler a vida. Hoje estamos cientes de que a leitura de livros nos dá mais elementos para ler a vida. E queremos que este benefício esteja ao alcance de todos”, diz Colasanti, ao justificar o tema da live. Premiadíssima, Colasanti já foi agraciada com o Grande Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), sete Jabutis, dois Livros do Ano, Hors Concours da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), 3º lugar Portugal Telecom, possui dois Selos Distinção Cátedra e já conquistou o Prêmio de Poesia da Biblioteca Nacional, além de cinco outros prêmios internacionais. Com uma história forte de ativismo entre os anos de 1985 a 89, Colasanti foi membro do primeiro Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. E hoje, ao ser questionada sobre como anda esse ativismo, como resposta recomenda a leitura de suas crônicas, contos e poemas. O circuito é uma iniciativa da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), com curadoria da Fundação Gilberto Freyre. Nesta segunda edição, o homenageado é o poeta João Cabral de Melo Neto, que teria completado 100 anos de nascimento em 9 de janeiro deste ano. A realização acontece excepcionalmente no ambiente digital, em função da pandemia de Covid-19. Toda a programação será ancorada no portal (www.circuitoculturalpernambuco.com.br) e nas redes sociais do circuito, que acontece no período de 9 a 13 de setembro. Vinte editoras, livrarias e instituições, como a Câmara Brasileira de Livros (CBL) e a União Brasileira dos Escritores participarão do evento com programações e ações próprias. O circuito conta com o apoio das secretarias estaduais de Educação, Cultura e Fundarpe. As próximas etapas acontecerão em outubro (07 a 11), novembro (12 a 15) e dezembro (09 a 13) com novas programações e participantes. PROGRAMAÇÃO DO DIA 10.09, QUINTA-FEIRA 8h – Podcast Cultural Notícias sobre o mundo literário e temas afins. 8h30 – Ler, muito prazer! Exibição de vídeos de experiências de leitura (individuais ou coletivas) de crianças na primeira e segunda infância. 9h – Senta, que lá vem história! Contação da história do livro Dianimal (Cepe), de Alexandre Revoredo, com Érica Montenegro. 9h45 – Dinâmica das letras Criação de parlendas, com Érica Montenegro 10h – Oficina Mão de Moldar Passarinho - Oficina de modelagem com Emerson Pontes 11h – Bate-papo Histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico. Participação de Waldomiro Vergueiro, Marcello Quintanilha e de Roberto Beltrão (mediador). 12h – Podcast Cultural Trópicos (Revista Continente) - Para sempre Tereza Costa Rêgo. 13h – Videocast Cultural Exibição do documentário Assombrações do Recife Velho, de Evaldo Mocarzel. 14h – Oficina Teatro para Crianças Com Dani Travassos da Companhia Fiandeiros de Teatro (Conceituação do Teatro e O despertar da imaginação). 15h – Por dentro do livro O obscuro fichário dos artistas mundanos (Cepe). Participação da roteirista Clarice Hoffmann e do ilustrador Paulinho do Amparo. 16h – Bate-papo Diálogos entre linguagens: literatura, teatro e cinema. Participação de Newton Moreno, Evaldo Mocarzel e Márcio Bastos (mediador). 17h – Live: A vida pede licença... poética. Participação de Marina Colasanti e Gianni Paula de Melo (mediadora). 18h – Contação de história Contação da história do livro Dianimal (Cepe), de Alexandre Revoredo, com Érica Montenegro. 18h45 – Dinâmica das letras Criação de parlendas, com Érica Montenegro. 19h – Prazer de Ler Exibição de vídeos de experiências de leitura (individuais ou coletivas) de adolescentes e adultos. 19h30 – Lançamentos Lançamento do livro O Brasil de Gilberto Freyre, de Mario Helio. Conversa entre o autor e Anco Márcio Tenório Vieira. 20h – Sarau Vozes do Recife – Recital poético com Companhia Fiandeiros de Teatro

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Arte Plural Galeria retoma atividades presenciais

Aos poucos, e seguindo todos os cuidados de biossegurança, os serviços culturais retomam sua rotina. Sem atendimento presencial desde março, a Arte Plural Galeria (APG), no Recife, anuncia a reabertura do espaço. Na primeira fase, às segundas, quartas e sextas, das 10h às 17h, com limitação de acessos e observância ao uso de máscara e rigor da limpeza com álcool gel. No local será possível conferir, presencialmente, duas exposições. ‘Fotografia de João Urban em Pernambuco: a paisagem e o sagrado’, disponível nos dois ambientes térreos; e “Ressignificados”, que reúne, no primeiro andar, obras de sete artistas com DNA pernambucano: artistas Gabriel Petribu, Gustavo Bettini, Manoel Veiga, Antônio Mendes, Conchita Brennand, Gegê Pedrosa e Roberto Ploeg. Durante o período de isolamento social, a APG não ficou parada. Lançou vários projetos, entre eles o #aartenaopodeparar, para divulgação de obras de artistas do seu acervo. No final de agosto, fez sua primeira exposição virtual – Ressignificados – e abriu a plataforma de e- commerce, para facilitar o acesso ao público às obras de arte, em qualquer lugar do mundo. No novo site da APG (www.artepluralgaleria.com.br) é possível visualizar os trabalhos e conhecer os detalhes técnicas das obras, permitindo uma compra segura por meio eletrônico, inclusive com custos de frete diferenciados. Serviço – A Arte Plural Galeria (APG) fica na Rua da Moeda, 140, Recife| Telefone:81. (81) 3424-4431 | @arte_plural_galeria | www.artepluralgaleria.com.br

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"A cooperação internacional poderá ter um papel crucial no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19"

Publicamos hoje uma conversa com a chefe do Escritório de Representação do Itamaraty no Nordeste (Erene), Katia Gilaberte. Ela contou um pouco do seu trabalho em Pernambuco e das ações que estão sendo realizadas durante esse período de pandemia. Ela, que já foi embaixadora do Brasil na República da Eslovênia, comenta também nessa entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas sobre a relevância da Rede Consular instalada da cidade do Recife e do trabalho do Iperid. Como ela também tem um trabalho na literatura infantil, esse bate-papo passou por sua trajetória pelas letras e quais os planos de publicações futuras. Há quanto tempo você trabalha no Erene no Recife? Qual o balanço que você faz desse período? Qual o papel desse escritório aqui na cidade? Katia Gilaberte - Assumi a chefia do Erene em junho de 2017 e, nesse período de cerca de três anos e meio, o escritório expandiu de forma significativa a sua área de atuação. A interação com os Consulados de carreira e honorários com sede no Recife estreitou-se e intensificou-se, bem como a articulação entre essas representações e o governo de Pernambuco e os dos demais Estados sob a jurisdição do Escritório, que compreende todo o Nordeste, exceto a Bahia. Ações cooperativas foram implementadas com o apoio do Erene, seja para a identificação de parcerias nos campos das ciências, tecnologias, comércio e cultura, seja na própria organização de atividades culturais, como as Semanas da Eslovênia e do Senegal. O Escritório estreitou também a sua relação com o escritório do Unicef no Recife e tem apoiado iniciativas nos campos da educação, combate ao racismo e empoderamento de mulheres. Foram criadas páginas no Facebook e Instagram para comunicação mais fluida com o público acerca de nossas atividades e serviços. Prestamos apoio a vários atos de natureza consular, em especial, efetuamos legalizações. Como tem sido o trabalho durante o período da pandemia do novo coronavírus? Katia Gilaberte - Durante a pandemia, mesmo que majoritariamente em teletrabalho, o Escritório colaborou para o retorno seguro ao Brasil de vários grupos de estudantes de Pernambuco e da Paraíba que se encontravam no exterior no âmbito do Programa Ganhe o Mundo, fazendo a ponte entre Consulados e Embaixadas brasileiros e as Secretrarias de Educação e Saúde e a Assessoria de Relações Internacionais do Estado. Colaborou, ainda, para o repatriamento de passageiros de cruzeiros retidos em Recife, tratamento daqueles que contraíram a Covid-19 e obtençāo de documentação para a cremação do único passageiro falecido em razão da doença. Qual a relevância do polo consular do Recife para o Estado e para a região Nordeste? Que vantagens competitivas isso traz para a capital pernambucana? Katia Gilaberte - Recife conta com um grande número de Consulados de carreira e honorários, o que permite um contato mais direto e estreito com as autoridades dos países representados e a implantação, no Estado de Pernambuco e na região Nordeste como um todo, de projetos de cooperação mutuamente vantajosos, bem como a expansão do comércio e do turismo, por meio, inter alia, do estabelecimento de linhas aéreas diretas. A cooperação com a Alemanha, a República Popular da China e a Argentina são exemplares nesse sentido. Como o Estado poderia buscar apoios internacionais para superação desse período de Pandemia? A rede consular local pode ter alguma contribuição nesse sentido? Katia Gilaberte - O Governo de Pernambuco, associado aos dos demais Estados do Nordeste, já tem agido com grande autonomia na identificação de parcerias de seu interesse no exterior, mormente em áreas-chave, como as de energia e desenvolvimento sustentável. Durante a pandemia, obteve a doação de um número expressivo de respiradores da República Popular da China. Essa cooperação poderá ter um papel crucial no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 e nas campanhas de vacinação subsequentes. Qual o papel do Iperid no fortalecimento do corpo diplomático em Pernambuco? Katia Gilaberte - O Iperid tem atuado na identificação e monitoramento de áreas estratégicas, em que a cooperação internacional pode desempenhar um papel relevante, como já mencionado. O corpo consular em Recife tem participado ativamente de encontros e foros de discussão, presenciais ou virtuais, criando um ambiente de intercâmbio de ideias saudável e inovador. Por fim, gostaria de saber sobre sua veia de escritora. O que você já publicou e quais seus trabalhos em andamento? Katia Gilaberte - Eu escrevo desde criança, mas só vim a publicar textos literários em 2007, quando fui premiada na OFF Flip de Paraty como contista. Desde 2016, meu foco principal, nesse âmbito, é a literatura voltada para a infância e a formação de leitores. Naquele ano, publiquei Catarina e o lagarto, em parceria com a ilustradora Bruna Assis Brasil, livro premiado como o melhor texto infantil pela Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil (AEILIJ). Em 2018, publiquei, pela Caleidoscópio, aqui de Pernambuco, o livro Do outro lado do rio, também em parceria com a Bruna Assis Brasil, e colaborei na organização da coletânea Com o pé na terra, que reúne textos de 19 escritoras brasileiras, de diferentes regiões. A coletânea foi lançada no II Encontro do Mulherio das Letras, realizado no Guarujá, em novembro de 2018. Em outubro de 2019, publiquei, também pela Caleidoscópio, O acordeão vermelho, em parceria com a ilustradora carioca Luciana Grether. Este livro obteve, no início deste ano, o Selo Distinção da Cátedra de Leitura Unesco Puc-Rio e foi um dos cinco finalistas do Prêmio da AEILIJ. Ele tem a peculiaridade de vir acompanhado de um CD e de um código QR, que remete a duas canções criadas especialmente para a história, pelo sanfoneiro Johnanthan Malaquias, de Carnaíba, no sertão de Pernambuco, e pelo cantor e violonista senegalês Cheikh Guissé. Tenho mais dois livros prontos para publicação, em colaboração com a Bruna Assis Brasil: A fazenda lá na serra, que reúne cinco contos para o público infantil, e As irmãs, conto adulto. Ambos se passam no mesmo cenário e seus personagens se cruzam, em etapas diferentes de suas vidas. Deverão ser lançados em breve em um mesmo estojo pela Caleidoscópio, logo que a pandemia o permitir. . .

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Banda Mulungu lança segundo single e videoclipe "Deus Tempo"

Novíssimo nome da cena pernambucana, o trio Mulungu lança hoje, dia 03 de setembro, o seu segundo single a música "Deus Tempo". A canção ganha também um videoclipe e faz parte do disco O Que Há Lá, que será lançado em novembro de 2020 com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco. "Deus Tempo" traz em sua letra e melodia sentimentos autobiográficos dos músicos, que questionam a valorização do tempo. “A música remete à correria do cotidiano, à falta de tempo. Fala sobre a necessidade de olhar mais para as nossas próprias emoções antes que o Deus Tempo nos cobre isso e seja tarde demais”, explica Jáder (vocalista e letrista da banda). É uma canção sobre parar e repensar o cotidiano, a atenção que damos aos próprios sentimentos. Um questionamento bastante comum no atual momento do mundo, quando tivemos que rever nossas rotinas e relação com o tempo. O videoclipe é uma obra visual abstrata, feita a partir de ilustrações de Gabriel Furmiga animadas por Guilherme de Lima, retratando a busca de uma personagem pelo Deus Tempo. O vídeo foi totalmente produzido à distância. Gabriel também assina o projeto gráfico da banda. No final de maio, a banda lançou o seu primeiro single e videoclipe para a música "No Ar", trazendo uma colagem de imagens de redes sociais, memes e gifs e lembranças, além de uma performance corporal intensa interpretada pelo vocalista Jáder. Mulungu - A banda é um projeto que nasceu a partir das inquietudes musicais de Jáder e Guilherme Assis – colegas de palcos e estúdios devido às bandas Projeto Sal e Barro. Experimentando sonoridades desde 2018, a banda criou corpo quando o multi-instrumentista Ian Medeiros (Mahmed de Natal/RN) veio passar uma temporada no Recife. De um encontro sem compromisso já nasceu a primeira canção. O disco de estreia, O Que Há Lá, tem lançamento previsto para 2020. https://www.youtube.com/watch?v=2ZHsisQ83mA&feature=youtu.be FICHA TÉCNICA - Clipe: Direção: Gabriel Furmiga e Guilherme de Lima Roteiro: Gabriel Furmiga, Guilherme de Lima e Jáder Montagem e finalização: Guilherme de Lima Lettering: Gabriel Furmiga Produção executiva: Jáder FICHA TÉCNICA – Música: Composição: Jáder/ Guilherme Assis Voz: Jáder Guitarra, Sintetizadores, Melotron e Programações: Guilherme Assis Bateria: Ian Medeiros Produção Musical: Guilherme Assis Técnico de Gravação: Ian Medeiros e Guilherme Assis Mixagem: Guilherme Assis (Zelo estúdio - Recife, PE) Masterização: Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering - Miami, Fl - EUA) Gravado nos estúdios Zelo e Cantilena entre 2018 e 2020 (Recife/PE e Natal/RN)

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Vida e obra de Gilberto Freyre se confundem com história do Brasil

Aclamado como um dos mais importantes sociólogos do século XX, o também antropólogo, ensaísta, jornalista e poeta pernambucano Gilberto Freyre se dedicou a explicar a complexidade da formação do Brasil e da identidade do País a partir de estudos da miscigenação, desde a colonização. Conservador e tradicionalista, foi favorável ao golpe militar de 1964 e pagou com o ostracismo de mais de duas décadas por esse apoio. Somente após a redemocratização voltou a ser descoberto por suas teorias e metodologias inovadoras, ousadas e controversas, expressas em títulos famosos como Casa Grande & senzala (1933), Sobrados e Mucambos (1936), entre tantos outros. Defensor da formação mestiça do povo brasileiro, procurou mostrar o grande erro do pensamento elitista e arianista de que a mistura de raças seria a causa do subdesenvolvimento dos trópicos. Vida e obra de Gilberto Freyre se confundem com a história da formação do Brasil. Em comemoração aos 120 anos de Gilberto Freyre, a Cepe reedita o livro O Brasil de Gilberto Freyre: uma introdução à leitura de sua obra, do jornalista, escritor, poeta, historiador e antropólogo Mario Helio. Com a tarefa de oferecer uma visão ampla mas nada superficial de Freyre e de sua bibliografia para o conhecimento da história brasileira, o livro será lançado dentro da programação do Circuito Cultural de Pernambuco, dia 10 de setembro, às 19h30, em uma live com participação do autor e do professor e escritor Anco Márcio Tenório Vieira. Com ilustrações do artista José Cláudio, a edição da Cepe é revisada e publicada 20 anos após a primeira, que saiu pela Comunigraf em 2000, ano do centenário do nascimento de Freyre. A primeira edição foi originada de um longo ensaio publicado no Jornal da Tarde, de São Paulo. “O jornalista Antônio Portella me sugeriu a expandir em livro aquela apresentação jornalística de Freyre. Aceitei a proposta e escrevi O Brasil de Gilberto Freyre, com o propósito modesto de que servisse de uma introdução à leitura de sua obra, uma espécie de Gilberto Freyre para iniciantes, não para iniciados. O caminho escolhido para pôr em linhas a narrativa foi a máxima clareza possível, num tom quase didático, tentando percorrer os labirintos de um dos mais ricos e complexos personagens da cultura brasileira”, revela Mario Helio. “A reedição é uma uma introdução feliz para o pensamento de Gilberto Freyre, em suas complexidades, controvérsias, antevisões. Mais do que uma antevisão da obra do sociólogo pernambucano, é uma apresentação qualificada, feita por um profundo estudioso da obra freyriana”, define o editor da Cepe, Diogo Guedes. A história do Brasil contada por Gilberto Freyre, como nos diz Mario Helio, nunca termina no relato dos acontecimentos apenas. Continua nas correlações que estabelece entre sociologia e biologia, psicologia e ecologia para compreender os fatos. Tanto é que Freyre analisa pioneiramente a gastronomia e a moda para explicar o comportamento social. É uma narrativa mais orgânica, que vasculha a intimidade para revelar a complexidade. “De um ponto de vista extremamente sintético e redutor, pode-se dizer que o Brasil como visto e recriado por Gilberto Freyre é uma invenção mais da religião que da raça. Mais da família que do indivíduo. O brasileiro, por sua vez, é chamado por Freyre de homem situado. Situado nos trópicos, onde espaço e tempo se confundem; clima e raça definem o idioma. “É uma escrita que fala, e não somente um desfile de fatos”, define o autor. Em vez de colocar na conta da formação mestiça da população brasileira o motivo das mazelas do País - ideia propagada pela elite do começo do século XX -, Freyre mostrou, em Casa-grande & senzala, que o atraso vinha do sistema econômico e social, como revelam as palavras de Mario Helio: “da monocultura da cana-de-açúcar, da alimentação deficiente, da falta de higiene etc.” A mestiçagem brasileira é para Gilberto Freyre um bem para a humanidade. O sociólogo nos oferece um Brasil tão humano que, “por vezes, chega a carregar nas tintas para mostrar uma fraternidade de convivência entre as classes maior do que provavelmente terá sido. Quando assim ocorre, o como deveria ser interfere no como realmente foi. O poeta vence o historiador”. Vence, por exemplo, quando busca ver o que chama de “lado benigno” da escravidão, destacando “a relação de quase compadrio entre senhor e escravo no país”, diz Mário Helio em trecho do livro. Se há críticas aos métodos científicos de Freyre - muitas vezes acusado de se apoiar nas “testemunhas oculares” dos viajantes estrangeiros -, por outro lado o autor pernambucano é elogiado pela ousadia de experimentar novas metodologias e, assim, conseguir uma das interpretações mais originais e próximas do Brasil autêntico. “E numa capacidade de abrir-se à discussão, que foi bem destacada por Sérgio Buarque de Holanda, em Tentativas de mitologia: ‘Uma das virtudes de Gilberto Freyre, e que contribui para singular importância de seus ensaios, está em que convida insistentemente ao debate e provoca, não raro, divergências fecundas’.” Sua narrativa também é única e merece destaque, pois é considerada uma das melhores prosas da língua portuguesa. Foi também tido como “o mais brasileiro dos escritores” por nomes como Darcy Ribeiro e João Cabral de Melo Neto. “Escrevia como num aparente improviso. Esta é uma das razões de o seu estilo ser inimitável. (...) Não é difícil perceber que o seu modo de escrever não é exemplar, ou seja, não serve como modelo a ser seguido, pois a alguém dotado de menos talento se revelaria um desastre compor frases tão longas, cheias de orações interpoladas, tantas locuções adverbiais, tantos adjetivos, tantas repetições. E quase nenhuma conclusão”, descreve Mario Helio. Formado nos Estados Unidos em Artes Liberais, com especialização em Ciências Políticas e Sociais, Gilberto Freyre fez o mestrado em Ciências Políticas, Jurídicas e Sociais também em solo norte-americano, país que chamava de Outra América. Sua dissertação de mestrado intitulou-se Social Life in Brazil in the Middle of the 19th Century (Vida social no Brasil nos meados do século XIX). “Gilberto Freyre descobriu o Brasil nos Estados Unidos”, diz Mario Helio. Foi lá na

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Crítica literária: Rabo de Burro

*Paulo Caldas “Rabo de Burro”, livro de Heitor Bezerra de Brito é todo concebido nos conformes. Bem postado, obediente à assimetria, coisa de engenheiro, mostra habilidade no manejo das técnicas literárias e em vários momentos faz o uso discreto de passagens de tempo, elipse narrativas e mudança de narrador, com fidelidade ao aspecto temporal. Com a visão arguta dos detalhistas, o autor dirige o foco de suas lentes para o lado humano, traduzido nos dramas cotidianos estratificados entre as classes sociais em permanente contraste. Assim, da observância desse fenômeno, lançou esta coleção de contos (edição do autor, capa e projeto gráfico de Zózimo Neto, revisão textual de Conceição Rodrigues e impressão da Cepe Edtora). Ha incursões reminiscentes que ocupam o vivenciar dos protagonistas. Os personagens são tirados das ruas, com traços físicos e ranços psicológicos bem definidos, que contracenam no palco da memória telúrica de Heitor, exalando o aroma trazido nos ventos do Cariri. Munido de lápis preto e papel branco, em “Memórias de uma partida”, espécie de bônus, um capítulo com nome de posfácio, ele desenha a imagem de uma geração circunscrita ao amanhã paroquiano, algemada entre a utopia da aventura e a pasmaceira da permanência, tela rabiscada em tom cinza nostálgico. *Paulo Caldas é escritor

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