Arquivos Cultura E História - Página 180 De 376 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Live da Fundaj debaterá fatos e mitos sobre Zumbi dos Palmares

No Século 17, não existiam retratos falados. O primeiro só seria publicado cerca de 200 anos depois, em 1881. Por isso, as imagens atribuídas ao alagoano Zumbi (1655-1695), líder negro da resistência do Quilombo dos Palmares, quase sempre destoam de uma representação mais fidedigna. “A sua figura física não era de um homem forte, mas franzino. De determinação forte, sim, e sagacidade”, revela a socióloga Delma Josefa da Silva, pesquisadora em questões raciais e quilombos, convidada da sétima e última edição da série Grandes Personalidades da História do Nordeste. A iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco será transmitida hoje (30), às 17h, no canal oficial da Instituição, no YouTube. Mediação da jornalista Lady Lima. Com o tema Zumbi dos Palmares: de insurgente à personalidade nacional, a socióloga comentará aspectos históricos sobre e em torno da figura do personagem, mas, também, reflete sobre a influência do líder de um dos mais importantes quilombos das Américas na atualidade. “Ele extrapola a História, pois se converteu desde o tempo em que vivia e até nos dias de hoje em um símbolo. Passados já 325 anos da morte de Zumbi e da destruição dos Palmares, muitas das questões daquela resistência e daquela violência continuam como pendências do Brasil”, diz Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte, da Fundaj. “Concluímos o ciclo de palestras em alto estilo com o herói e mártir”, celebra. No evento online, o público poderá entender o contexto de Palmares, nos séculos 16 e 17, na perspectiva de um projeto societário. “Eles fogem da região canavieira e vão constituir o quilombo subindo a Serra [da Barriga, em União dos Palmares], procuram se situar mata adentro, o mais distante possível das possibilidades de captura. Os quilombos, originalmente na África, têm estruturas militares para a conquista de territórios. No Brasil, para se defender, eles vão dominar muito dessas táticas e estratégias. Não foi à toa que resistiu tanto tempo — por mais de 100 anos. Eles tinham armadilhas, mirantes e Zumbi o preparo. Por isso, seu tio Ganga Zumba o escolhe para ser o chefe militar, por ter muita liderança”, aponta. Outro aspecto a ser abordado é a biografia de Zumbi, batizado Francisco quando adotado pelo Pe. Antônio Melo, com quem aprendeu português e latim — falava, ainda, kimbundo e iorubá. Embora ainda existam poucos registros sobre a história do personagem, sabe-se que ele nasceu livre, na própria Palmares. Mas foi capturado e entregue ao padre missionário, com quem convive até os 15 anos, quando consegue fugir e voltar ao quilombo. “Zumbi emerge como líder aos 23 anos. Ele foi preparado sim, tanto na arte estratégica da guerra [com Ganga Zumba], como para a habilidade política. Por ter vivido tanto tempo com o padre, transitava pela cidade e sabia das negociações. Teve essas duas experiências na vida.” Pesquisadora das questões raciais desde o fim da década de 1990, Delma se tornou especialista em quilombos e publicou doutorado sobre o tema em 2017. Nesse processo, comenta as narrativas lançadas contra Zumbi, como a de que ele teria escravizado outros negros. “São especulações levantadas no início dos anos 2000 e não têm fundamento. Ancoram esta alegação no fato de que, na África, isso seria comum. Mas não tem uma pesquisa que sustente”, ao destacar os poucos nomes que investigaram os raros registros disponíveis sobre o Período da Escravidão no Brasil: o jornalista e historiador brasileiro Décio Freitas, o escritor Joel Rufino dos Santos e a jornalista e escritora Marilene Felinto. “Zumbi é um personagem que incomoda até hoje. Essa perseguição tem início com o Estatuto da Igualdade Racial [Lei Federal 12.288/2010], que mexe com as estruturas de Estado a fim de promover correções das desigualdades”, aponta a especialista, ao mencionar dois fatos históricos: na década de 1837, por meio da Lei nº 1, os negros são proibidos de frequentar escolas, ainda que livres. Só na Constituição de 1988 é que os quilombos serão reconhecidos territórios estabelecidos no Brasil. Serviço Grandes Personalidades da História do Nordeste VII Zumbi dos Palmares: de insurgente à personalidade nacional Palestrante: Delma Josefa da Silva, socióloga Data: quinta-feira, 30 de julho Horário: 17h Transmissão no canal da Fundaj no YouTube

Live da Fundaj debaterá fatos e mitos sobre Zumbi dos Palmares Read More »

Patativa do Assaré homenageado pela Fundaj

“Um autor que não teve domínio ou controle final sobre a sua obra e que dependia de outras pessoas.” A observação feita pelo pesquisador e biógrafo de Patativa do Assaré (1909—2002), Gilmar de Carvalho, se refere ao fato de que, diante das limitações provocadas pela deficiência visual, o poeta cearense precisava de quem transcrevesse seus textos. Figura importante do Nordeste profundo, será Antônio Gonçalves da Silva — como consta em seu registro — o homenageado do Dia do Escritor, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que celebra a Literatura Popular. A comemoração será transmitida pela Instituição, nesta quarta-feira (29), às 16h, via YouTube. Embora a antologia do poeta esteja permeada pelas variações linguísticas, já que mais de um redator levou ao papel as palavras do Patativa. Para a felicidade de todos seus admiradores, garantiu a publicação das obras do homenageado. “Que injusto seria um mundo órfão dos versos de Patativa do Assaré. Esse poeta tido popular, mas que levantou questões tão pertinentes e urgentes ao seu lugar e à sua gente. Tenho orgulho de recordar a contribuição do meu tio, José Arraes de Alencar, que ao ouvi-lo na Rádio Araripe, na cidade do Crato, tomou para si o dever de financiar seu primeiro livro”, refletiu o escritor e presidente da Fundaj, Antônio Campos. Assim, o homem do circuito oral, que começou a fazer verso aos oito anos de idade, estreou no mercado editorial com Inspiração Nordestina (1956). A perda parcial da visão aos quatro anos, sequela do sarampo, não o impediu de frequentar a escola por seis meses. “Nasci com o privilégio de entender tudo que um escritor escrevesse ali. Contando a história, por mais intrincada que fosse, caia logo na minha mente e sabia o que ele tava dizendo. Era lendo, a curiosidade de saber o que era a minha terra, a minha gente, que pude obter um vocabulário com o qual posso dizer o que quero”, conta o poeta, no documentário Patativa do Assaré: ave poesia (Rosemberg Cariry, 2007). “O Patativa pagou ao José Arraes de Alencar com a saída dos livros, que venderam muito bem. Naquele ano, ele já era muito conhecido e fez um trabalho nesse sentido. Declamava, vendia, levava para espaços públicos, para a feira do Crato, aos programas de rádio que participava. Tinha muita noção de difundir a sua obra e fez com que ela circulasse”, aponta Gilmar de Carvalho, autor da biografia Patativa do Assaré (Democrito Rocha, 2000), admirador confesso, que integra a programação às 17h. “O que escreveu [Patativa] mantém um frescor, que não é próprio do modismo, da poesia feita de qualquer maneira. Ele sabia o que estava fazendo.” Gilmar acompanhou Patativa do Assaré de 1996 até 2002, quando o poeta faleceu. Em março, lançou o paradidático O melhor de Patativa do Assaré, em parceria com o estado do Ceará. “Fiz o livro em voluntariado. Quero que Patativa seja lido por alunos de escolas públicas. Ainda tenho o projeto de fazer um almanaque, com o Patativa para jovens, descontraído, mais engraçado e acessível. Quanto mais leio, mais tenho vontade de ler. [Ele] provoca um encantamento, uma tomada de consciência. É uma poesia extremamente enraizada nos problemas sociais, nas desigualdades e complicações da vida do homem do campo, na reforma agrária”, conclui. Além de Gilmar de Carvalho, participa do bate-papo o diretor presidente da Universidade Patativa do Assaré, Francisco Palácio. “No envolvimento com os educadores, tive contato com o poeta Patativa. Foi quando pude perceber a importância de sua existência. De baixa estatura, ele representava muito não só para o Assaré, como um expoente para o estado [do Ceará] e para o Brasil”, comenta, ao recordar a vez em que apresentou o poeta, em 1977. “Montamos um palco em cima de um caminhão, onde ele recitou alguns poemas de sua autoria e foi aplaudido pelos conterrâneos presentes. Foi quando passaram a sentir de perto quem era Patativa.” Palácio relembra o convívio com o poeta e comenta a presença dos versos do homenageado em provas de concursos do País. O evento contará com a apresentação e mediação da jornalista Andrea Trigueiro, que conheceu o cearense na cidade de Exu, no Sertão de Pernambuco. Patativa para o pequenos A Literatura Popular, do Nordeste do Brasil, nasce oral, mas se consolida desde o Século 16, através dos livretos expostos em varais de corda para a venda. Assim, surge a expressão “cordel”. Mais familiar aos que nasceram até meados do Século 20, o meio outrora popular pode encontrar resistência entre os mais novos, adeptos ainda pequenos aos meios eletrônicos. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco preparou um momento para difundir não só os clássicos cordelistas, como o poeta Patativa do Assaré, como ensinar a meninada a desenvolver seu próprio livreto. Abrindo o evento, às 16h, a cordelista Susana Morais assume a empreitada. “A escrita traz a inclusão social e o desenvolvimento emocional para a criança. Através da contação de história, reúne a essência de cordel, que é ser uma literatura oral e escrita. É interessante ver fluir através da rima o sentimento e criatividade infantil. Incluir o cordel traz uma facilidade na comunicação, permite à criança criar com espírito de brincadeira”, observa Susana, que também é contadora de histórias. Autora de aproximados 80 títulos, dentre eles A passagem secreta (2016), ela destaca o fator educativo da atividade, que exige domínio de técnicas como a métrica. “A literatura de cordel está além do artesanato e folclore, é a cultura nordestina propriamente dita”, defende. Ao longo da oficina, a cordelista visitará a obra do homenageado Patativa do Assaré. A trilha sonora fica por conta do cantor e compositor recifense Publius, cujo trabalho é atravessado pela cultura popular e grandes nomes de Pernambuco e da Paraíba. “Minha relação com a cantoria de viola é praticamente uterina. Minha avó é natural da terra de Pinto do Monteiro, o rei dos repentistas. Também foi um acaso bom da vida conhecer Tonino de Arcoverde, que me levava sempre ao Sertão, onde conheci o Coco Raízes de Arcoverde. A cantoria sempre esteve presente

Patativa do Assaré homenageado pela Fundaj Read More »

Flaira Ferro lança novo clipe

A artista pernambucana Flaira Ferro lança nesta terça (28) o clipe Lobo Lobo, sétima faixa de seu segundo e elogiado álbum autoral Virada na Jiraya. Lançado em 2019, o disco foi produzido pelo músico Yuri Queiroga, e Lobo Lobo é o quarto lançamento audiovisual e independente disponibilizado pela artista em seu canal do youtube. Depois das produções realizadas com grandes elencos em “Coisa Mais bonita”, “Revólver” e “Suporto perder”, o público recebe desta vez um clipe de performance solitária correspondente aos tempos de isolamento e pandemia. Filmado e produzido durante a quarentena, Lobo, Lobo reúne imagens caseiras editadas com material de acervo das projeções de seu show ao vivo. Fruto da parceria com a artista visual Mary Gatis, que assina a direção e a montagem do trabalho junto com Flaira, Lobo, Lobo é uma sátira aos vampiros do cotidiano que disfarçam suas más intenções em personagens aparentemente inofensivos. Os versos de abertura trazem a denúncia imediata na constatação do “olhar clínico para detectar cínicos de aura inofensiva que dão a mordida quando você se distrai”. A lente vermelha que abre o clipe traz o tom alarmante da paleta de cores que, do meio pro fim, envolve-se em preto, branco e azul. Flaira se transfigura em vários personagens numa edição ágil e cheia de sobreposições de quadro que formam uma sequência vibrante afinada ao rock cheio de ira, humor e ironia. A composição é uma parceria com os artistas Igor de Carvalho e Mayara Pêra e o clipe estará disponível a partir das 19h da terça no canal de youtube da artista. Veja o clipe a partir das 19h no Canal do Youtube de Flaira Ferro https://www.youtube.com/channel/UCVizSbbXeMSDriKxUlCk_cg/videos  

Flaira Ferro lança novo clipe Read More »

Nos arredores da Livro 7

*Por Paulo Caldas O livreiro Tarcísio Pereira, o Senhor 7, foi quem abriu os espaços para o surgimento de movimentos literários, novos escritores e leitores no entorno da sua Livro 7, por mais de 20 anos. Amante dos livros, depois de trabalhar na livraria Imperatriz sobre a orientação do livreiro Jacob Bernstein, Tarcísio montou uma lojinha apertadinha no térreo edifício Amaraji, na Rua 7 de setembro, e mais tarde, se instalou do outro lado da rua, num casarão entre a Rua do Riachuelo e Avenida Conde da Boa Vista. Aquele seria o primeiro passo para a eclosão dos movimentos e união de leitores com escritores. A Livro 7 se impôs como ponto de encontro e base de apoio para efervescência reprimida da literatura pernambucana naquela época. O fenômeno tomou impulso quando levado pela ousadia, Tarciso Pereira abraçou a ideia de transformar a apertada lojinha do casarão numa “pan-livraria”, como diria tempos depois o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, ocupando 1.200 metros quadrados de um galpão onde funcionara uma oficina mecânica, acho que São Cristóvão, e ali conseguiu abrigar mais de 70 mil livros, um dado histórico para uma livraria aqui entre nós paraíbas. 0 caráter empreendedor do Mister 7 foi além da prática das vendas com bom atendimento e ele transformou a livraria no lugar de eventos literários, promovendo lançamentos de livros de tanto de notáveis; Gilberto Freyre, Miguel Arraes, Sidney Sheldon quanto de neófitos, numa média de dois eventos por semana. Naquele clima, de forma espontânea, foi criada a Calçademia da Livro 7. Esperto, Tarcísio colocou dois bancos de jardim na calçada e o resultado foram reuniões informais para a troca de livros, comentários sobre o mundo da literatura, a vida dos outros, poetas mostrando versos, lorotas, putaria, galanteios às comerciárias do começo da noite, entremeados por críticas ao governo e discussões sobre quem é melhor do que quem. A Calçademia reuniu artistas plásticos, poetas, leitores, jornalistas e curiosos. A cada fim de tarde, parecia até um compromisso formal o simples fato de estar ali, naquele lugar, naquela hora. O convívio daquele pessoal se estendia por todo o ano, sobretudo no Carnaval. Era a hora da Troça Carnavalesca Nós Sofre Mas Nós Goza, quando se destacava a irreverência das fantasias, críticas bem-humoradas, participação dos artistas das letras em meio à cidade, ao povão... Na semana pré-carnavalesca, o próprio Tarcísio botava uma escada e subia nos postes para embandeirar a rua. A primeira vez que fui à saída da troça, a ansiedade me fez chegar na Rua 7 às dez da manhã. Os foliões só apareceram perto de uma da tarde e eu lá contando as horas. Creio que acompanhei o Nós sofre por uma dúzia de anos. Depois, uma multidão de anônimos maior a cada Carnaval me fez recolher antes de ouvir os clarins de Momo. Minha chegada àquele universo se deu por acaso. Quando em 1979, ao lado do amigo Evaldo Donato terminamos um livro chamado “No tempo do nosso tempo” e estávamos com aquele calhamaço de papéis datilografados e fotos em preto e branco meio enfadadas. Sabendo de nossa angústia em publicar aquele troço, o artista plástico Sílvio Malincônico, meu amigo de pelada, indicou: pergunta a Tarcísio da Livro 7. E funcionou. Perguntei e ele disse. - Fala com Jaci Bezerra da Edições Pirata. - Onde encontro ela? - Jaci, é homem, deve estar aí no barzinho. Era um barzão. A área externa do casarão repleto de mesas e gente, garçons rodopiando as bandejas, perguntei a um deles quem era o tal Jaci. - Tá naquela mesa. É o moreno. Procurei me aproximar umas três vezes, os caras, tinha uns oito, bebiam e falavam, falavam e bebiam. Tomei coragem, pedi licença, contei o caso e a discussão lá, rolando. Aí ele pegou o envelope. - Vou levar pra dar uma olhada. Depois eu te digo. - Como lhe acho? - Aqui ou na Fundação Joaquim Nabuco. Saí meio desconfiado. Voltei a Malincônico. - É isso mesmo, Jaci é da Pirata. A Edições Pirata foi inventada por Jaci Bezerra, um dos mentores da Geração 65, ao lado de Alberto da Cunha Melo, Domingo Alexandre, Zé Luiz de Almeida Melo, Zé Carlos Targino, Juhareys Correya, Angelo Monteiro, José Mario Rodrigues, Marcelo Mário Melo e a turma da Fundação Joaquim Nabuco com Arnaldo Tobias e as meninas escritoras Vernaide Wanderley, Myriam Brindeiro, Eugênia Menezes, Nilza Lisboa, além de Tereza Tenório, Lourdes Hortas, teve mais gente, mas não lembro agora. A palavra de ordem era que o escritor deveria produzir seu próprio livro num terceiro expediente, e tome trabalho: corrigir texto, colecionar páginas impressas ao redor de uma mesa gigante, passar cola, serrar lombada, tudo isso na casa de Myriam Brindeiro, aqui em Casa Forte. A Pirata lançou muita gente; o critério era: quem julga é o leitor, e assim fez uma revolução na literatura da época, com os pilares apoiados na Geração 65. Este grupo contava com a simpatia do poeta e crítico literário César Leal, editor do caderno de literatura do Diario de Pernambuco. Os piratas faziam lançamentos na rua, na escadaria da Faculdade de Direito, na Ponte da Boa Vista, coisa séria, original, sem porralouquice. Em 1982, 1983, criaram o selo Piratinha, com livrinhos voltados para crianças com festas de lançamento nas praças do Derby e de Casa Forte, quando participei com duas historinhas bestas, criadas pra menino dormir. A Pirata também contava com o aconchego da poetisa Celina Holanda, em encontros e saraus no seu apartamento ali no Derby. O nível elevado da produção dos poetas, a divulgação na imprensa fez a Geração 65 inspirar seguidores e motivou o surgimento de outros grupos no mesmo cenário: o território compreendido entre o Beco da Fome, ruela espremida entre o Edifício Pirapama e a Lojas Americanas, em frente da banca de Manuel Português, o casarão onde funcionou também a Disco 7, loja especializada em música boa, a Livro 7, o trailer de Anselmo, o bar Calabouço (sucessor do Bier House), a lanchonete Cascatinha, o fiteiro de Biu e

Nos arredores da Livro 7 Read More »

Centro Apolo-Hermilo promove conversa virtual sobre as artes cênicas

Na próxima segunda-feira (27), o Centro Cultural Apolo-Hermilo convida artistas e público a driblar as impossibilidades impostas pela pandemia para se dedicar ao teatro na teoria e na internet. A partir das 20h, o Projeto Vivências, de registro de memórias para reflexão e celebração das artes cênicas em Pernambuco, recebe para uma conversa comprida um dos mais antigos funcionários do Teatro Santa Isabel, mão na roda da engrenagem cênica recifense desde a década de 1970. João do Carmo Bezerra Cavalcante, mais conhecido como Joca, é atualmente diretor de palco e gerente de infraestrutura da casa, para a qual foi levado por Ariano Suassuna, nos idos da década de 1970, onde já atuou como eletricista e iluminador de palco. Joca conversará com os provocadores e/ou atores, autores, gestores culturais, realizadores e profundos conhecedores da arte pernambucana Paulo de Castro, Carlos Carvalho, Eron Vilar, Horácio Falcão e Leda Alves, que já foi gestora do equipamento e é secretária de Cultura do Recife desde 2013. A conversa será na plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo Sympla, no link: https://www.sympla.com.br/projeto-vivencias-convida-joca-nova-data__916848. As vagas são limitadas. O Projeto Vivências é uma realização do Centro de Cultural Apolo Hermilo e Centro de Documentação Osman Lins, mantidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

Centro Apolo-Hermilo promove conversa virtual sobre as artes cênicas Read More »

Conquistas e tragédia de Delmiro Gouveia em edição do Grandes Personalidades

Da Fundaj O caráter épico e dramático da história do industrial Delmiro Gouveia (1863—1917) já lhe rendeu inúmeras obras. O cearense de origem pobre tornou-se um dos homens mais ricos e importantes do Nordeste do Brasil na virada do Século 20, quando promoveria uma transformação social e econômica no Sertão alagoano. O tema da sexta edição da série Grandes Personalidades da História do Nordeste da Fundação Joaquim Nabuco serão seus casos e feitos revisitados pelo pesquisador Edvaldo Nascimento, na palestra ‘Delmiro Gouveia – a trajetória nada ortodoxa de um industrial sertanejo’. O evento ocorre hoje (23), às 17h, no canal da instituição pernambucana no YouTube, com mediação do jornalista Marcelo Abreu. Responsável pela construção do que é considerado o primeiro shopping center do País, ainda no Século 19 — o Mercado-modelo do Derby —, foi também pioneiro na industrialização do Sertão. “Delmiro Gouveia é dos poucos brasileiros a que se pode aplicar de modo exato e sem exagero o clichê de que estava muito mais avançado que o seu tempo, a sua geração”, opina Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj. “Pioneiro de fato, em mais de um negócio, da indústria e do comércio, foi também o exemplo daquela ideia de Ortega y Gasset de que uma pessoa é o que é e mais as suas circunstâncias, e as dele resultaram trágicas e frustradas em mais de um aspecto”, conclui. Autor de Delmiro Gouveia e a Educação na Pedra (2012), caberá ao pesquisador alagoano Edvaldo Nascimento contar desta figura à luz de seu tempo. “Desde 1997, me relaciono com Delmiro, quando passei a morar na cidade que leva seu nome, aqui em Alagoas. Uma relação que se aprofundou quando desenvolvi minha pesquisa de mestrado sobre o projeto educativo instituído por ele no Sertão alagoano”, relembra. Segundo ele, a imagem da região e do sertanejo no pensamento nacional da época, majoritariamente, era de lugar inóspito, avesso à modernidade, de cidadãos incultos e incapazes. “Delmiro contrapôs essa visão hegemônica com suas realizações. Foi líder de uma experiência que mostrou justamente o contrário”, defende Nascimento. Lá, o conhecido ‘Rei das Peles’ consolidou seu império. Fugido do Recife em novembro de 1902 para a seca região da Pedra, contornada pela Cachoeira de Paulo Afonso, não só ampliou seus negócios com peles de cabras e ovelhas, como construiu uma fábrica de linhas e explorou o potencial energético da queda d’água, inaugurando a primeira Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso. “Ele vai ser transformado no símbolo de modernidade e progresso. Vai instituir jornada de oito horas de trabalho, regras e hábitos, construir escolas e cinemas, vai abrir estradas ligando a várias estados para facilitar o escoamento das produções e a chegada de máquinas. Passa com isso a ser visitado por lideranças religiosas e políticos”, conta o pesquisador. Entre afagos e ofensas Filho do cearense Delmiro Porfírio de Farias e da pernambucana Leonila Flora da Cruz Gouveia, o futuro empreendedor ficou órfão aos 15 anos de idade, quando começou trabalhar como cobrador em uma companhia de trem no Recife. De lá até se tornar o ‘Rei das Peles’, como maior comerciante do gênero, foram apenas cinco anos. Delmiro Gouveia tinha tino para os negócios. No Recife, foi proprietário não só do Mercado-modelo (atual Quartel do Derby), mas também de um hotel de status internacional (hoje Memorial da Medicina de Pernambuco) e da Usina Beltrão (mais tarde, Fábrica Tacaruna). “Entrou para a história da capital, com uma trajetória polêmica. Ele foi amado e odiado”, revela Edvaldo. De acordo com o pesquisador, ele transitou entre intelectuais de diversas vertentes ideológicas. “Era um homem de respeito em Apipucos, onde realizava eventos com a alta sociedade. Entre seus admiradores estavam Assis Chateaubriand, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Otávio Brandão, Pedro Mota Lima, dentre tantos outros. Mas também era um don juan, afeito aos namoros, do tipo que não levava desaforo para casa”, destaca. Dentre os seus desafetos estavam o Conselheiro Rosa e Silva, vice-presidente da República entre 1898 e 1902, a quem teria agredido no Rio de Janeiro, e o então governador de Pernambuco Sigismundo Gonçalves. “Ele se envolveu com a amante do governador e saiu do Recife para não morrer”, conta. Assassinado em 10 de outubro de 1917, Delmiro Gouveia estava na varanda de seu chalé quando foi alvejado com três tiros. Sua morte nunca foi totalmente esclarecida. “Na versão oficial, foram condenadas três pessoas como autores materiais e duas como autores intelectuais. Entretanto, há controvérsias na história e nos processos. Por isso, biógrafos e historiadores levantam várias possibilidades. Existe quem defenda que tenha sido em razão do envolvimento com a filha do capitão Firmino Rodrigues; quem diga que tenha sido por uma agressão cometida com Herculano Vilela, na Feira de Água Branca; outros que seria ainda consequência da briga com oligarquia pernambucana”, finaliza.

Conquistas e tragédia de Delmiro Gouveia em edição do Grandes Personalidades Read More »

15 imagens da Rua do Bom Jesus Antigamente

A Rua do Bom Jesus, apontada neste mês como uma das três vias mais bonitas do mundo pela publicação norte-americana Architectural Digest, é o destaque de hoje da coluna Pernambuco Antigamente. Um das mais charmosos passeios públicas do Recife abriga prédios históricos, como a primeira sinagora das américas (a Sinagoga Kahal Zur Israel). Para Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj: "Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda". Fundada no século 15, inicialmente foi chamada de Rua do Bode e, posteriormente, Rua dos Judeus e de Rua da Cruz, antes de receber o nome atual. A Kahal Zur Israel, que significa Rocha de Israel, funcionou entre 1636 e 1654. A visita à sinagoga é obrigatória para quem faz um passeio pelo Bairro do Recife a turismo. Confira abaixo as imagens da Villa Digital (Fundaj) 1. Cortejo na Rua do Bom Jesus, em 1894 (Fotografia adquirida pelo museu do açúcar a Benício Dias em 1963) 2. Rua do Bom Jesus - é possível ver a Torre Malacoff no final da imagem 3. Caminhante solitário na Rua do Bom Jesus, em 1899   4. Postal da Rua do Bom Jesus datada de 1907 (Acervo Josebias Bandeira, Fundaj) . 5. Rua do Bom Jesus, em 1913, num período de demolição de parte do Recife Antigo (Foto: Acervo Benício Dias/Fundaj) . 6. Rua do Bom Jesus, em 1920 . 7. Fotografia da Rua do Bom Jesus, em 1920 (Página Recife Antigamente)   8. Carros antigos na Rua do Bom Jesus, em 1940.   9. Trilhos na Rua do Bom Jesus. No primeiro plano, na sombra, um transporte de tração animal trafegando na via.   10. Cartão Postal da Rua do Bom Jesus e Torre do Arsenal da Marinha (Acervo Josebias Bandeira, Autor Ramiro M. Costa) . 11. Rua do Bom Jesus (sem descrição da data) . Como este é um post especial, pois não é todo dia que uma rua do Recife ganha uma distinção internacional, trazemos hoje também as imagens da algumas pinturas da Rua do Bom Jesus, que encontramos no blog Recife Antigo, pinceladas de história sobre o berço do Recife. 12. Rua do Bom Jesus. Cromolitografia de L. Krauss, 1878 . 13. Rua dos Judeus - Mercado de Escravos - 1641 , de Zacharias Wagener . 14. Arco do Bom Jesus - Maria Graham - 1821 . 15. Rua da Cruz - 1852 - Emil Bauch . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

15 imagens da Rua do Bom Jesus Antigamente Read More »

Livro sobre imaginário pernambucano tem lançamento virtual

Na reta final da série de lançamentos virtuais de suas publicações, a Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança o “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-Assombros e Lorotas”, assinado pelo jornalista Roberto Beltrão e pela socióloga Rúbia Lóssio. O evento está marcado para a próxima sexta-feira (24) das 17h às 18h no canal da Fundaj no YouTube, com a participação de ambos os autores. A obra é fruto de pesquisas de campo nas regiões pernambucanas e referências bibliográficas de autores locais, como Gilberto Freyre, Jayme Griz, Pereira da Costa, Fátima Quintas, entre outros. Em formato de almanaque, o livro reúne verbetes e é dividido por meses do ano, possuindo, consequentemente, 12 capítulos, além de ilustrações exclusivas do artista plástico Fábio Rafael. O trabalho começou em 2010, sendo publicado originalmente no ano de 2014. O escritor Roberto Beltrão, que já publicou seis livros desde 2002, destacou que o “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombros e Lorotas” traz narrativas que refletem a dimensão do imaginário. “É um livro que serve para pesquisa, mas que também é lúdico e tem um espírito muito do pernambucano porque ele traz histórias recentes e antigas que estão próximas da gente. Não é uma obra com sentido definitivo, mas ela é introdutória, levando as pessoas ao entretenimento. A partir das referências, é possível se aprofundar e reviver o imaginário”, afirmou. A folclorista Rúbia Lóssio ressaltou que a obra valoriza os símbolos que permeiam esse folclorismo. “Encontramos riquezas nos mitos e nas lendas, que retratam o valor do imaginário popular. A cultural tem uma riqueza imensa, é atemporal e está ligada à questão do afeto e da singularidade. O livro é um produto de várias pesquisas realizadas nas regiões de Pernambuco”, pontuou. Serviço Lançamento virtual do livro “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombro e Lorotas” Data: 24 de julho de 2020 Horário: das 17h às 18h Plataforma: canal da Fundaj no YouTube Participações: jornalista Roberto Beltrão e socióloga Rúbia Lóssio

Livro sobre imaginário pernambucano tem lançamento virtual Read More »

Livro sobre agente secreto no Brasil é lançado pela Cepe

A história de um agente duplo, desconhecida pela maioria dos brasileiros, vem à tona numa narrativa repleta de eventos impressionantes, ocorridos no obscuro cenário dos meses que antecederam o golpe militar de 1964. Este episódio inspirou o historiador carioca Raphael Alberti a escrever "Um espião silenciado", a ser lançado pela Cepe Editora no próximo dia 23, às 17h30, num bate-papo entre o autor e o editor Diogo Guedes. O lançamento virtual acontecerá no canal da editora no YouTube (https://bit.ly/canalcepe). A descrição do ambiente da época, marcado pela Guerra Fria, ilustra o clima de tensão no qual o jornalista José Nogueira, o espião, transitava. Com desenvoltura, o controverso personagem exerceu as funções de agente secreto do Centro de Informações da Marinha (Cenimar) e de principal informante do deputado Eloy Dutra na CPI do Ibad-Ipes e dos jornalistas Zuenir Carlos Ventura, do Tribuna da Imprensa, e Pedro Müller, do Jornal do Brasil, entre outras funções à esquerda e à direita. Foi José Nogueira, por exemplo, quem tornou pública a existência da Ordem Suprema dos Mantos Negros, também chamada de Maçonaria da Noite, inspirada na seita estadunidense Ku Klux Klan. Num primeiro momento, Raphael Alberti começa a narrativa com a abordagem dos acontecimentos dos dias 2 de março de 1963 até alguns dias após a morte de José Nogueira, em 13 de março do mesmo ano. Em seguida, analisa os três possíveis motivos para a queda do espião, da sacada de seu apartamento no Rio, evidenciando as falhas policiais. Por último faz um apontamento das principais pessoas denunciadas por Nogueira, que poderiam ter ordenado ou cometido o crime, e suas relações interpessoais. O grande desafio do escritor foi encontrar documentos históricos que comprovassem alguns desses fatos da vida de José Nogueira. “Por mais de 50 anos essa história foi relegada. Nem sequer no relatório de mortos e desaparecidos políticos da Comissão da Verdade ela se encontra. A cada dia me convenço mais que as ideias são mesmo à prova de balas. E a verdade, à prova de queda”, analisa Raphael. Foram dez anos dedicados à pesquisa, que começou por acaso, com a monografia da graduação em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O autor examinava os registros da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes), acusados de crime eleitoral. E se deparou com um parágrafo que indicava o assassinato de um jornalista pelo Ibad. Raphael já tinha lido a bibliografia do instituto e não havia encontrado nada sobre o homicídio. Foi então que começou a sua busca para revelar a história. O jornalista e escritor Eumano Silva, Prêmio Jabuti 2006 de melhor livro-reportagem por Operação Araguaia: Os arquivos secretos da guerrilha, assina o prefácio de Um espião silenciado. Já nessa introdução a abordagem sobre as dificuldades do trabalho de pesquisa ganham destaque pela sua gravidade: “Raphael sofreu com a resistência de órgãos civis e militares em liberar documentos de interesse público, apesar da Lei de Acesso à Informação (LAI), de 2012.” Com tantos problemas na busca documental, Raphael acabou entrando com um mandado de segurança contra a Polícia Civil, em 1º de setembro de 2017, pelo que considerou ter sido abuso de autoridade. Ele alegou violação da lei e em 29 de janeiro de 2018 o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido em primeira e segunda instância. Nas perguntas lançadas no início do segundo capítulo, o autor resume bem o sentimento da busca por respostas: “O quão difícil é encontrar documentação de um agente secreto? E de um agente secreto do órgão de inteligência mais reservado em um país onde os torturadores da ditadura civil-militar não foram punidos e todos os presidentes da redemocratização fizeram acordos com militares para ocultação de documentos?”. O livro é resultado desse esforço de pesquisa, que ainda valerá uma versão para o cinema, pois o autor já se debruça na tarefa de adaptá-lo para essa plataforma, juntamente com o roteirista carioca Vitor Garcia. A dupla já tem duas cenas prontas, só falta produtora para investir no projeto. SOBRE O AUTOR Raphael Alberti nasceu no Rio de Janeiro e é mestre em história, política e bens culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor de História no município de Caruaru, em Pernambuco. SERVIÇO Lançamento virtual de Um espião silenciado Data: 23 de julho, às 17h30, no Canal da Cepe no Youtube (https://bit.ly/canalcepe) com uma conversa entre o autor e o editor da Cepe, Diogo Guedes Preço: E-book R$ 9,00. No dia 23 o livro estará disponível na loja virtual da Cepe Editora (https://www.cepe.com.br/lojacepe/)

Livro sobre agente secreto no Brasil é lançado pela Cepe Read More »

Cais do Sertão com programação especial online sobre o Cangaço

O legado do cangaço à cultura nordestina ganha programação especial no Centro Cultural Cais do Sertão até o dia 2 de agosto. O movimento será lembrando com extensa e plural programação online. Os internautas terão acesso a debates, lives temáticas, vídeos interdisciplinares e playlists abordando sempre a herança deixada pelos cangaceiros na história. “A história do cangaço é primordial para entendermos a formação social e cultural do Nordeste. Principalmente neste período de isolamento social, compreender a narrativa combatente e de resistência do nosso povo a partir da cultura e interlocução faz-se primordial”, analisa a gerente do Cais do Sertão, Maria Rosa Maia. Na quinta-feira (30), o Conexão Cais contempla interlocução com a jornalista Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita e pesquisadora do Cangaço. Durante a live, ela vai comentar o legado cultural e social deixado por Lampião e Maria Bonita. O debate será mediado pela educadora Viviane Sampaio. Na semana seguinte, o fundador da ABLAC – Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço e sócio da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Aderbal Baptista, discorre sobre o “Movimento do Cangaço no Nordeste. A mediação é de outro educador do Cais, Sandro Santos. Além das lives e bate-papos, o museu lança vídeo interdisciplinar sobre a estética do cangaço, exemplificado nas roupas de couro curtido e armamentos. A playlist também contempla artistas que se debruçaram sobre o movimento, a exemplo de Marinês, a Rainha do xaxado. “Os xaxados de Marinês” é assinada pelo músico-educador do Cais, Diogo do Monte. Todo o conteúdo pode ser acessado gratuitamente no instagram do @caisdosertao. Serviço Conexão Cais: 30/07 - O legado cultural e social de Lampião e Maria Bonita, com Vera Ferreira. As lives acontecem às 15h, no perfil @caisdosertao; Playlist “Os Xaxados de Marinês” pode ouvida no Spotify do Cais.    

Cais do Sertão com programação especial online sobre o Cangaço Read More »