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Cultura e história

Final de semana celebra Dia do Frevo e cidade fervilha com prévias gratuitas

Festejado no domingo (9), Dia do Frevo terá programação especial que inclui concurso de Rei e Rainha do Carnaval, apresentações de Edson Rodrigues e Bloco das Flores no Aurora dos Carnavais. Paço do Frevo traz Hamilton de Holanda com Amaro Freitas Trio. Programação inclui mais de uma dezena de eventos O final de semana será repleto de folia gratuita no Recife com muitas opções para os brincantes de todas as idades. Para os turistas, o Olha! Recife fará uma imersão na cidade com passeio de barco na companhia de um bloco de Carnaval. Na rua da Moeda, a sexta-feira de noite será marcada por mais um ensaio coletivo das Nações. No sábado, a Praia de Boa Viagem vira cenário do Carnaval mais inclusivo do Brasil com animação especial no Praia Sem Barreiras. O Pátio de São Pedro também será palco da disputa mais acirrada dos festejos de Momo, onde serão eleitas as majestades do Carnaval 2020. Confira a programação. SEXTA-FEIRA (7) Paço do Frevo terá Hamilton de Holanda e Amaro Freitas Trio - Na sexta-feira (7), a Hora do Frevo recebe o Amaro Freitas Trio com o trabalho que constrói o diálogo entre o jazz e a música brasileira, incluindo frevo, samba, maracatu, baião e ciranda. Para reforçar os encontros sonoros do frevo, o trio formado por Amaro Freitas (piano), Jean Elton (baixo) e Hugo Medeiros (bateria), convida o premiado bandolinista Hamilton de Holanda para apresentar um show inédito, com repertório autoral, promovendo o encontro de novas possibilidades para a musicalidade do frevo. Os dois compositores já têm enfatizado a presença do frevo nos seus trabalhos, Amaro Freitas com as músicas “Encruzilhada” e “Paço”, gravadas nos discos Sangue Negro e Rasif; e Hamilton de Holanda com composições como “Frevo Carioca”, “Frevinho” e “Tá achando que tá devagar?”. O show ocorre às 12h, no hall de entrada do Paço, com Pátio de São Pedro terá Final do Concurso de Reis e Rainhas do Carnaval do Recife - A noite marca a finalíssima no inédito concurso de Rei e Rainha da Pessoa com Deficiência do Carnaval do Recife 2020. Além deste concurso, uma segunda competição elegerá os representantes do mais alto clero momesco toma conta da programação das prévias oferecidas pela Prefeitura do Recife nesta sexta-feira (7). A partir das 18h, 26 aspirantes à realeza do Carnaval 2020 desfilarão alegria, brilho e frevo no pé no Pátio de São Pedro, num evento gratuito e aberto ao público. Participarão da semifinal 11 candidatos a Rei e 15 postulantes a Rainha, de várias partes da cidade. Alguns concorrem pela primeira vez e outros são veteranos, colecionando várias participações na disputa, como a jovem Tatiana Melo da Silva, que já tentou sentar no trono da folia recifense 12 vezes. “É meu sonho. Não vou desistir dele”, persevera. Rua da Moeda com Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca - A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Tupinambá, Porto Rico e Almirante do Forte irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. SÁBADO (8) Carnaval Sem Barreiras na praia de Boa Viagem - No sábado pela manhã, a animação chega ao Projeto Praia sem Barreiras e leva a mais tradicional festa de Recife para as pessoas com e sem deficiência ao local, que fica na altura da Bruno Veloso. Além do banho de mar assistido, haverá animação de orquestra de frevo para animar os foliões do Carnaval inclusivo. Olha! Recife tem passeio de barco com bloco - Nos dias 8 e 15 de fevereiro tem dobradinha do Olha! Recife no rio, um passeio de catamarã que mostra a cidade por uma perspectiva diferente. Os inscritos contarão com uma participação especial nestes dois passeios: um bloquinho, que vai cantar muito frevo direto do Rio Capibaribe. O passeio parte às 9h do Cais das Cinco Pontas e as inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/. Concurso de Passistas - O aniversário do Frevo é comemorado neste dia 09 de fevereiro e para festejar a data, a Prefeitura do Recife realiza mais uma edição do Concurso de Passistas. A disputa acontece no tradicional palco do Pátio de São Pedro, neste final de semana (08 e 09.02) sempre a partir das 17h, e recebe este ano um total de 61 participantes. Os inscritos se apresentarão em duas categorias: Juvenil e Adulto, feminino e masculino, além do Passista de Rua, com uma premiação que varia entre R$ 1.800 e R$ 840,00. Paço do Frevo - No sábado (8), serão realizados outros lançamentos literários da Cepe Editora: o livro "Frevo: Transformações ao longo do passo", do historiador Climério de Oliveira e do músico e professor Marcos Ferreira Mende (Marcos FM), estará ao lado do livro "Arranjando Frevo de Bloco", também de Marcos FM. O duplo lançamento acontecerá a partir das 15h, com apresentação musical de Climério e orquestra, além da sessão de autógrafo. Tumaraca terá Ensaio do Maracatu Nação Raízes de Pai Adão – O Raízes de Pai Adão é uma das 13 nações que compõem o Tumaraca, espetáculo que reunirá as agremiações em grande espetáculo no Marco Zero, no dia 20 de fevereiro. No sábado, a partir das 19h, a nação ensaia em sua sede ao lado do Coral Voz Nagô e dos convidados especiais Coco Raízes de Arcoverde e Marrom Brasileiro, convidado especial desta edição. Endereço – Rua Estrada Velha de Água Fria, 1664. DOMINGO (9) – DIA DO FREVO Olha! Recife terá passeio de bicicleta para percorrer circuito do frevo - Quem curte um passeio sobre duas rodas não pode perder o Olha! Recife pedalando, no dia 09/02. O roteiro turístico de bike vai passar

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Escola Pernambucana de Circo abre vagas para novos alunos

Dos dias 12 a 18 de fevereiro, estarão abertas as inscrições para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos que quiserem ingressar na Escola Pernambucana de Circo. As aulas, oferecidas pelo Projeto Brincar e Aprender para Crescer com Você, da EPC, são regulares e acontecem no período da tarde, das 14h às 17h. Sempre às segundas e quartas para as crianças (6 a 10 anos) e às terças, quintas e sextas para os adolescentes (11 aos 15 anos). Nas aulas, os educandos desenvolvem atividades de um conteúdo programático que incluem Malabares (claves, bolinhas, diabolô, pratinhos, cometas e bandeiras), Equilíbrio (bola de equilíbrio, perna de pau), Acrobacias Aéreas (trapézio, tecido e lira), Acrobacias de Solo (individuais e coletivas). A matrícula só pode ser feita pelos pais ou responsáveis legais dos estudantes munidos de TODA a documentação necessária. Eles devem comparecer à sede da instituição, no bairro da Macaxeira, de segunda a sexta, das 9h às 12h ou das 14h às 17h, com a xerox do registro de nascimento da criança ou adolescente, 01 foto 3x4, xerox do comprovante de residência e declaração escolar. Caso a pessoa a vir efetivar a matrícula não seja um dos pais do aluno, deve levar o número do RG e CPF dos pais ou responsável pelo educando. Para dúvidas ou demais informações : 3266-0050 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA MATRÍCULA: 01 foto 3×4; Cópia do Registro de Nascimento; Cópia do comprovante de residência; Declaração da escola em que estuda; Número do RG e CPF dos pais ou responsável pelo educando A Escola Pernambucana de Circo fica na Av. José Américo de Almeida, Macaxeira, nº 05. Fica na segunda rua após a Academia da Cidade da Avenida Norte (lembrando que a primeira rua é imediatamente após a Academia. A rua da Escola é a que está entre o Restaurante Boizão e a Igreja Mórmon). - Site: www.escolapecirco.org.br

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Coco Raízes de Arcoverde, Afoxé Alafin Oyó e Romero Ferro animam segundo dia do Bora Pernambucar no Carnaval

O segundo dia do Bora Pernambucar no Carnaval, promovido pelas secretarias de Cultura e Turismo do Estado, Fundarpe e Empetur, no Centro Cultural Cais do Sertão, dá continuidade à exaltação dos gêneros que compõem o ciclo carnavalesco em Pernambuco. Nesta quinta-feira (6), a partir das 19h, o Espaço Umbuzeiro do museu abriga atrações musicais, a exemplo do Coco Raízes de Arcoverde e do Afoxé Alafin Oyó, A programação é gratuita e se estende até o domingo (9). O Coco Raízes de Arcoverde é o primeiro a se apresentar. Na ativa desde 1992, o grupo é formado por membros da família do Mestre Lula Calixto e enaltece, desde o nascimento, a tradição do coco, misturando ritmos nordestinos com elementos da cultura indígena. O Patrimônio Vivo de Pernambuco Assis Calixto acompanha o grupo. Na sequência, apresenta-se o Afoxé Alafin Oyó, grupo de Olinda que há mais de 30 anos exalta a força da cultura afro-brasileira. Já o músico pernambucano Romero Ferro leva para o palco do Bora Pernambucar no Carnaval o pop com influência do brega-funk recifense em seu repertório. No intervalo entre as atrações, o DJ Mozão anima o público. O secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, destaca a importância do evento como forma de exaltar a riqueza da cultura pernambucana, reforçando este legado a partir das apresentações de grupos e artistas de todo o Estado. “No segundo ano do Bora Pernambucar no Cais do Sertão, a proposta do Governo do Estado é trazer a originalidade das nossa festividade em várias modalidades, seja na música, na moda e até na gastronomia. A parceria com a Fundarpe e Secult foi fundamental para realizarmos esta grande festa”, comenta. Gilberto Freyre Neto, secretário estadual de Cultura, sintetiza o evento construído conjuntamente entre as equipes da Empetur e Fundarpe. “Essa integração das secretarias é um modelo onde todo o Estado ganha. Fazemos os grupos do interior circularem e o turista aproveita para conhecer nossa cultura”. Para Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe, a programação cultural é o principal atrativo do evento. “A grade de atrações revela o que Pernambuco tem de mais representativo no Carnaval, que é nossa cultura de chão, livre, feita pelo povo em cada município desse Estado. O público que vier até domingo vai se encantar com o que vai ver”.

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Recife se veste para a folia e decoração do Carnaval toma as ruas do Bairro do Recife

Quem passar pelo Bairro do Recife poderá ver a cidade assumindo a fantasia para o Carnaval 2020. Pelas ruas e avenidas, o principal foco da folia já está sendo decorada. Para vestir a cidade e entrar no clima da festa, a Prefeitura abraçou o tema “A criança, o circo e a cultura popular”, que reunirá o encantamento e a magia comum às artes circenses e à beleza do Carnaval de rua que encanta pequenos e adultos. Pelo segundo ano consecutivo, o desafio foi assumido pela Gerência Geral de Arquitetura e Engenharia da Fundação de Cultura Cidade do Recife e pela Diretoria Executiva de Comunicação Institucional da Prefeitura do Recife. O imaginário da arte popular e suas texturas permeiam os personagens circenses em tons quentes em uma decoração que convida a população a entrar no circo e fazer parte de suas brincadeiras. Assim, as pontes que ligam o folião ao Bairro do Recife terão pórticos que simulam bilheterias de circo, a iluminação aérea ganha gambiarras de luzes alusivas ao espaço cênico e os pórticos ganham as cores, formatos e contornos de enormes tendas prontas para abrigar toda a alegria dos foliões. A cidade prezou ainda pela segurança ao retirar da decoração os elementos de chão e colocar enfoque nos elementos aéreos para otimizar o fluxo dos brincantes e enriquecer o olhar com elementos em suspensão: todas as principais ruas do Bairro do Recife receberão banners com personagens da festa, além de bandeiras circenses como elementos aéreos. As árvores, por sua vez, receberão iluminação paisagística. Nas ruas, banners com os mais diversos personagens entram na folia e, assim, engolidores de espadas, mágicos, palhaços, malabaristas, engolidores de fogo, bailarinas, trapezistas, equilibristas e tantas outras figuras do imagético circense estarão estampados em toda a ilha do Bairro do Recife. E para ratificar o compromisso da Prefeitura com a inclusão na folia num Carnaval democrático e que é feito para todos, também há personagens que representam pessoas com deficiência na decoração.

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Carnaval para os pequenos com o bloco conto de fadas

Pernambuco tem se destacado por uma produção cultural infantil efervescente. E nada mais apropriado do que celebrar esse público de famílias com crianças, reunir profissionais que se dedicam o ano inteiro para produzir eventos de qualidade com muitos detalhes e afeto. O Carnavalzinho é um evento especialmente pensado para as crianças e suas família. Uma matinê no coração do Recife Antigo, na emblemática Praça do Arsenal. A festa acontece no dia 08 de fevereiro, a partir das 9h, e contará como base de apoio a sede do SINSPIRE, que mantém um lindo espaço colaborativo e inclusivo, que conecta pessoas, ideias e eventos, na Rua da Guia. O evento é gratuito! Entre os destaques do Carnavalzinho está o lançamento oficial do Bloco Conto de Fada, um sonho antigo da Fada Magrinha Lulu Araújo, que para o evento conta com a apresentação da Orquestra Backstage, com repertório diferenciado e pensado para atender crianças e adultos. Além do bloco, a programação conta com apresentação do Caboclinho Sete Flechas, uma jóia da cultura pernambucana, dentre outras atrações, além de atividades como Lambe Lambe para fotos criativas, Oficina de Bolha de Sabão Gigante, brincadeiras, pinturas de rosto, intervenção artística e educativa da Rádio Matraquinha e um Arrastão de Frevo pela Praça do Arsenal, com os pequenos foliões e suas famílias. A produção está sob a batuta de dois nomes de peso no cenário da cultura e infância de Pernambuco: Lulu Araújo, arte educadora, produtora e musicista, conhecida como a Fada Magrinha e Cláudia Bettini do site Corujices

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12 fotos da Ponte Maurício de Nassau Antigamente

No último domingo, o grupo Caminhadas Domingueiras realizou um passeio pelas pontes do Recife. Publicamos hoje uma série de fotos da primeira visitada pelo grupo, que foi também a pioneira no Recife. A Ponte Maurício de Nassau leva esse nome em homenagem ao príncipe holandês que foi responsável pela primeira construção, no ano de 1644, seu nome inicial era Ponte do Recife. Na sua inauguração é que houve o famoso episódio do Boi Voador, em que Nassau. "Segundo os historiadores, no dia 28 de fevereiro de 1644, data da inauguração da ponte do Recife, hoje conhecida como ponte Maurício de Nassau, o conde holandês Maurício de Nassau, que estava de partida da cidade, desejando a presença de grande público para homenagear o evento, mobilizou a população espalhando a notícia que faria "um boi voar" sobre a ponte. O conde utilizou-se de um couro de boi moldou-o em forma de um balão inflável, amarrado em cordas finas, sobre roldanas, controlado por marinheiros, que o fazia dar cambalhotas no ar", afirmou Regina Coeli Machado, da Fundaj. ..   As imagens são dos Acervos da Fundaj (Villa Digital) e da Biblioteca do IBGE. Clique nas fotos para ampliar. Nesta postagem, além das fotos da atual ponte, incluímos duas da Ponte Sete de Setembro (segunda versão) e duas imagens dos Arcos que ficavam nas extremidades da primeira ponte criada por Nassau. . De acordo com Regina Coeli Machado¹, da Fundaj, "Sua estrutura possuía uma parte levadiça que permitia a passagem de embarcações, através do pagamento de pedágio, cuja cobrança ficava a cargo de companhia holandesa". Na primeira versão da ponte havia arcos nas suas extremidades. O arco da Conceição ficava localizado no bairro do Recife e o Arco de Santo Antônio no bairro de Santo Antônio. Arco da Conceição . Arco de Santo Antônio Após uma série de reformas, a primeira construção foi substituída por uma estrutura de ferro e passou a se chamar de Ponte 7 de Setembro. Nas foto abaixo, registros do Acervo Josebias Bandeira, há uma aparência que nos faz lembrar da atual Ponte da Boa Vista. Ponte Sete de Setembro, em 1880 (Acerbo Benício Dias) Ponte Sete de Setembro, em 1880 (Acervo Josebias Bandeira) A atual estrutura foi erguida em 1917, sob a gestão do governo de Manuel Borba.  "A ponde construída por Nassau, chamada de Ponte do Recife, ela era muito mais extensa do que hoje se vê. Foi a primeira ponte de madeira sobre o rio Capiberibe e a primeira de grande porte no Brasil. Possuía uma parte levadiça para permitir a passagem de embarcações, um feito notável de engenharia para a época. Ela durou mais de duzentos anos tendo sido reformada três vezes", afirmou Joelza Ester Domingues². . . . . . . . . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) . Fontes: MACHADO, Regina Coeli Vieira. Ponte Maurício de Nassau.. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. DOMINGUES, Joelza Ester. https://ensinarhistoriajoelza.com.br/o-boi-voador-do-recife-existiu/ - Blog: Ensinar História.

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Palco Frei Caneca anuncia programação e trará artista baiana Luedji Luna

Luedji Luna, Mestre Anderson Miguel, Orquestra Malassombro e Pérolas Negras são atrações do Palco Frei Caneca Prévia carnavalesca da rádio pública municipal também terá cortejo do Bloco Pendrive; Pérolas Negras reunirá apenas sambistas mulheres no palco Pelo segundo ano consecutivo, a rádio pública do Recife promove sua prévia carnavalesca no coração da cidade. No dia 16, domingo, o Palco Frei Caneca recebe as apresentações do projeto Pérolas Negras, Orquestra Malassombro, Mestre Anderson Miguel e a dupla Luedji Luna e DJ Nyack. Os shows ocorrem no palco armado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife, às 18h. Mais cedo, a partir das 14h, o Bloco Pen Drive da Madrugada se concentra na Praça da Independência (conhecida como Praça do Diário), e sai em cortejo às 16h. Essa é quinta vez em que a Frei Caneca monta um palco pra chamar de seu. Além do Carnaval do Recife 2019, a rádio abrigou shows em duas edições do REC’n’Play e no aniversário da emissora, em junho do ano passado. Ratificando o compromisso da Prefeitura no Carnaval de 2020 ao destacar o protagonismo feminino, o projeto Pérolas Negras é uma roda comandada por Leyde do Banjo, acompanhada por seu grupo, ‘As Mari's do Samba’. Quem dará as boas vindas ao grupo no palco será a Roquestra Rockfônica, que irá apresentar três canções de frevo autorais. Inédito, o show Pérolas Negras inova ao reunir, pela primeira vez apenas mulheres no palco, tocando e cantando sambas autorais e bastiões do mais brasileiro dos ritmos. O protagonismo será todo delas. Em palco, Leyde receberá as convidadas especiais Maria Pagodinho e Camila Yasmine - representantes, respectivamente, da antiga e da nova geração do samba. Na apresentação, Maria Pagodinho e Camila Yasmine irão celebrar a sonoridade afro oriunda do recôncavo baiano com clássicos de Jovelina Pérola Negra, Ivone Lara e Beth Carvalho, entre outras. A petrolinense Camila desembarca pela primeira vez no Carnaval do Recife e apresenta duas canções de autoria própria do repertório de ‘Ribeirinha’, seu primeiro CD e que traz no seu DNA o samba de Veio da Ilha de Massangano, no Rio São Francisco. No set list, ela irá apresentar ao público as canções ‘Joanas Marias Terezas’ e ‘Samba não mata ninguém’. A Orquestra Malassombro é uma das boas e bem-vindas revelações da cena musical pernambucana. Comandada pelo bandolista e compositor Rafael Marques, o grupo trabalha basicamente com frevo de bloco autoral – mas abre espaço para outros ritmos da folia. O nome do conjunto é inspirado nas lendas urbanas do Recife, como a Noiva Morta, a Perna Cabeluda, a Emparedada, o Papa-Figo, o Boca de Ouro, entre outras, que serviram de inspiração para vários escritores, como Gilberto Freire. A Malassombro é composta por 21 músicos, entre instrumentistas de cordas, sopros e percussão, e um coro de vozes femininas e masculinas, o que difere um pouco do coro tradicional das orquestras de pau e corda e blocos líricos, composta por coros de vozes exclusivamente femininas. Ele ainda não chegou aos 30 anos, mas já carrega no nome a marca da autoridade de quem é respeitado por suas vivências e conhecimentos. Oriundo da Zona da Marta Norte de Pernambuco, onde cresceu e se desenvolveu em meio à tradição dos maracatus de baque solto, Mestre Anderson Miguel tornou-se um dos destaques do Maracatu Águia Misteriosa. Em seu terceiro álbum, “Sonorosa” (2018), produzido por Siba e João Noronha, Anderson renova a tradição do maracatu rural e da ciranda, com sutis pitadas de guitarra e baixo elétrico. Luedji Luna e DJ Nyack apresentam EP “Mundo” A cantora e compositora baiana Luedji Luna e o DJ paulista Nyack apresentam-se juntos, no Palco Frei Caneca. Os dois lançaram, em maio de 2019, o EP "Mundo", cujos passos iniciais começaram quando Nyack remixou a canção "Banho de folhas" - presente no álbum de estreia de Luna, "Um corpo no mundo", de 2017. Filha de um casal de militantes do movimento negro de Salvador, ela veste suas letras repletas de temas sociais com ritmos africanos, samba, baianidades e jazz. Já Fernando Carmo, o DJ Nyack, gosta de construir suas produções unindo o rap a sons brasileiros como samba, samba-rock, bossa nova, além do soul, funk e acid-jazz. Os rappers Zudizilla e Stefanie, que participaram como do EP "Mundo", sobem ao palco como convidados de Luedji e Nyack . Bloco Pen Drive da Madrugada O Bloco Pen Drive da Madrugada surgiu inspirada em programa da Frei Caneca de mesmo nome, que vai ar no período pré-carnavalesco, desde 2017. Época em que a rádio ainda funcionava em período experimental. A concentração acontece às 14h, na Praça da Independência (Praça do Diario), com saída às 16h, em direção ao Palco Frei Caneca, na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Serviço - Palco Frei Caneca Praça do Arsenal – Bairro do Recife Dia 16 de fevereiro, domingo Bloco Pen Drive da Madrugada Concentração 14h, saída às 16h, com cortejo em direção à Praça do Arsenal. Shows Orquestra Malassombro - 18h Mestre Anderson Miguel - 19h Luedji Luna e DJ Nyack - 20h Pérolas Negras – 21h30

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Bloco carnavalesco feminista vai às ruas do Recife, reivindicar o amor

“Ninguém vai poder querer nos dizer como amar”, já diz a música do cantor pernambucano Johnny Hooker. E, sendo amor, que seja livre! E, sendo livre, que se possa amar! Isso é o que defende o Amor Livre, bloco carnavalesco feminista promovido pelo Instituto PAPAI e o Núcleo de Pesquisa Gema/UFPE, que irá realizar sua ação político-educativa pelo Recife Antigo no dia 20 de fevereiro, quinta-feira que antecede o início do carnaval. A concentração será às 18h na Rua da Moeda. Durante a ação do bloco “Amor Livre” pelas ruas do Bairro do Recife, serão distribuídos materiais alusivos à questão dos direitos à livre expressão da sexualidade e de gênero. Para Thiago Rocha, integrante da coordenação do Instituto PAPAI e do Fórum LGBT de Pernambuco, “felizmente o movimento LGBT têm conseguido vários avanços nas últimas décadas. Porém, hoje vemos muitas ameaças a direitos adquiridos e um forte risco de retrocesso. Mas, somos forte. Somos resistentes. O que queremos não é mais, nem menos, queremos direitos iguais e isso exige mudanças profundas, não será da noite para o dia, nem apenas a partir de mudanças legais. Precisamos de processos constantes de mudança cultural”. O Professor Benedito Medrado, Co-coordenador do Núcleo de Pesquisa GEMA da UFPE, argumenta que “poder falar sobre gênero e direitos sexuais no carnaval é uma forma de fortalecermos uma luta mundial e ampliarmos espaços de interlocução com a sociedade como um todo. É preciso favorecer transformações simbólicas e o permanente debate público sobre o direito à felicidade e a necessidade de garantia do exercício deste direito”. SOBRE A CRIMINALIZAÇÃO DA LGBTFOBIA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – É CRIME, SIM! No dia 13 de junho de 2019, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a mora do Congresso Nacional para incriminar atos atentatórios a direitos fundamentais dos integrantes da comunidade LGBT. Por maioria, o Plenário aprovou a tese da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADO) formulada em três pontos: O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. No segundo ponto, a tese prevê que a repressão penal à prática da LGBTfobia não alcança nem restringe o exercício da liberdade religiosa, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio. Finalmente, a tese estabelece que o conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. Números - Dados  No Brasil, segundo último relatório divulgado em janeiro de 2019, pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), foram registradas 420 mortes de LGBT no ano de 2018, uma redução de 5,6% em relação a 2017, ano em que somou a maior média desde que os dados passaram a ser contabilizados pela entidade. Apesar desta redução no numero de mortes registradas, a cada 20 horas, uma pessoa LGBT morre de forma violenta, por motivação LGBTfóbica no Brasil. (Fonte: Grupo Gay da Bahia). Serviço Bloco carnavalesco feminista “AMOR LIVRE” Quinta-feira, 20 de fevereiro Concentração às 18h Rua da Moeda, Bairro do Recife Aberto ao público Informações: (81) 3271.4804

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Pedro Severien lança livro que reflete sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica

No evento, aberto ao público, o autor fará uma leitura do capítulo que dá título ao livro, com intervenção visual da artista Biarritz. A obra estará à venda no local, além do DVD duplo Todas as Cores da Noite e outros filmes que andam juntos, ambos pelo valor promocional do “pague o quanto puder”. Enquanto se prepara para filmar seu segundo longa-metragem, Fim de semana no paraíso selvagem, o realizador Pedro Severien lança na próxima semana o livro Quando as luzes artificiais se apagam. A obra, com tiragem inicial de 500 exemplares, nasce da vontade do diretor refletir sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica. Para promover essa narrativa que se volta para um trajeto ao mesmo tempo conceitual e pessoal, ele age como organizador, reunindo conteúdos (boa parte dos quais escritos por ele) acerca da feitura de filmes com os quais esteve envolvido na última década, dos mais autorais aos mais colaborativos. Com roteiros, entrevistas, ensaios, materiais visuais e contribuições de parceiros criativos, o autor constroi um trajeto que passa por aspectos práticos sobre organização de uma produção, dinâmicas de set e experimentações nos campos ficcional e documental. O projeto tem distribuição da Inquieta e incentivo do Funcultura / Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual / Ancine / Governo Federal. “Mais do que estabelecer um foco pontual e estático sobre um determinado tema ou forma, em Quando as luzes artificias se apagam realizo uma cartografia dos meus desejos no cinema. Mobilizo roteiros, ensaios e entrevistas, assim como textos de colabores criativos, para pensar as forças vitais que me movem na criação artística. Ao mesmo tempo, busquei refletir sobre a micropolítica na realização audiovisual, relacionando isso com as experimentações estéticas e dramatúrgicas dos filmes. Os meus interesses são nômades, estão sempre em movimento, e é um pouco desse nomadismo que tentei imprimir no livro”, explica Severien. O seguinte trecho do prefácio escrito pelo jornalista e artista visual Chico Ludermir dá uma ideia desse trajeto: “Olho para Quando as luzes artificiais se apagam, organizado e, em boa parte, escrito por Pedro Severien sobre sua própria obra, como água. É a possibilidade de navegar junto, desde as nascentes, em múltiplas camadas que circundam a produção do cineasta pernambucano – presentes e passados –, que há mais de uma década vem produzindo filmes; é mergulhar no seu processo sempre artesanal de feitura, que envolve, como se vai notar, relações fortes com a literatura, com o teatro e, mais recentemente, com os movimentos sociais urbanos de sua cidade; e perceber, dentro do seu trajeto, referências, repertórios, dúvidas, desvios, revisões e, acima de tudo, transformações.” Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em torno da experimentação e dos processos criativos relacionados a Todas as cores da noite, longa-metragem do diretor que funciona como um ponto de observação privilegiado por conta dos desafios narrativos (um horror existencialista e crítico à desigualdade e aos privilégios da classe média) e produtivos (um filme de baixíssimo orçamento) envolvidos em sua feitura, mas também porque tornou-se um lugar de diversos atravessamentos (durante o processo de produção Severien realizou diversos outros filmes). O projeto iniciou-se em 2010 e só em 2019 parece ter encontrado um ponto de chegada com a edição especial em DVD intitulada Todas as cores da noite e outros filmes que andam juntos. A segunda parte do livro, Paisagens interiores, traz os roteiros originais de Canção para minha irmã, Loja de Répteis e Todas as cores da noite. E a terceira, Uma prática política com as imagens, versa sobre cinema militante. O texto que abre a primeira parte da obra, Memórias de todas as cores, escrito pela atriz Sabrina Greve, oferece uma visão íntima do processo de construção da personagem de Iris, protagonista do primeiro longa-metragem do diretor. Entre impressões e inquietações, Sabrina compartilha um pouco de sua experiência para a impactante interpretação que ela entrega no filme. Já a atriz Brenda Ligia, por sua vez, reescreve roteiros. Fagocita a linguagem fílmica para contar-se em um processo de dor extrema que lhe acompanhava durante o lançamento do longa no texto Cores. Juntos, os textos parecem comunicar sobre a potência da experiência como formadora do fazer criativo. O roteirista e colaborador recorrente Luiz Otávio Pereira, em Mutilado (ou todo mundo conhece uma versão dessa história), também imbrica experiências pessoais ao ofício da escrita do roteiro do longa, mas com tom fabular e intencionalmente híbrido. Para dialogar com esse escrito, há uma entrevista com Severien conduzida por Alice Gouveia sobre o processo de realização de Todas as cores da noite, originalmente publicada no seu livro Direções: relatos do cinema pernambucano contemporâneo (2015). Como fechamento dessa primeira parte, o realizador faz uma viagem ensaística sobre o universo conceitual do filme no texto que dá título ao livro Quando as luzes artificiais se apagam. Durante o período de realização do Todas as cores da noite, Pedro teve contato com experiências políticas que o transformaram profundamente. A mais impactante, sem dúvida, foi seu engajamento no Movimento Ocupe Estelita. Foi através da realização audiovisual que ele se aproximou desse movimento social. Como rima reflexiva sobre trabalhos audiovisuais militantes, a terceira parte do livro, Uma prática política com as imagens, inclui o ensaio Ocupar é narrar, que versa sobre a experiência de realização de Onde começa um rio, documentário correalizado com Julia Karam, Maria Cardozo e Maiara Mascarenhas, sobre o levante estudantil universitário contra a PEC do teto de investimentos sociais, e de outras ações como o Ocupe Cine Olinda para refletir sobre a relação entre discurso e prática. Já o artigo Imagine uma cidade, é uma espécie de resumo da dissertação de mestrado de Severien sobre o cinema contemporâneo engajado na luta pelo direito à cidade no Recife, originalmente publicado na revista Continente. O último conteúdo do livro é uma conversa entre Pedro e Chico Ludermir para a sua pesquisa de mestrado sobre as relações entre arte e política com foco no Ocupe Estelita. “Adoro digressões e

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Projeto Encontro e Grupo Yalu realizam a IV edição do arrastão inclusivo e percussivo de maracatu

O batuque contagiante do maracatu vai ganhar novas e especiais sonoridades no próximo domingo (09 de fevereiro), a partir das 16h, no IV Arrastão Percussivo e Inclusivo promovido pelo Grupo Yalu e o Projeto Encontro, que reúne e capacita jovens com múltiplas deficiências e inúmeros talentos, em diversas faixas etárias. A festa, tem concentração na rua da Moeda, na Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science e sai em desfile pelas ruas do Recife Antigo. De acordo com a educadora Margareth Zimmerle, idealizadora do Projeto Encontro, essa parceria com o Grupo Yalu, conta com o apoio e a receptividade do mestre Walter Araújo, e ajuda a desmistificar preconceitos e mostrar à sociedade que todos podem brincar juntos, sem diferença. ”Esse evento também serve para revelar o talento e a pluralidade da Banda do Projeto Encontro, coordenada pelos professores Guga Oliveira e Conceição Rocha, que tem um repertório eclético: da MPB à percussão. “São cerca de 30 jovens que tocam alfaia, caixa, abê, agogô, ganzá, pandeiros, chocalhos e timbal”, salienta. A edição de 2020 do Arrastão Percussivo e Inclusivo vem com novidades. Integrantes do Projeto Social D&MV 21, que ampara mães carentes de filhos com síndrome de Down, vão marcar presença na festa que é aberta a todos que gostam da boa música, do toque forte e envolvente do maracatu e que amam o Carnaval. Afinal de contas, a folia de Momo é uma festa de todos e, para todos! SERVIÇO: IV Arrastão inclusivo de Maracatu Onde: Rua da Moeda, 121, Sede do Grupo Yalu, próximo a estátua de Chico Science Quando: sábado, 09 de fevereiro, às 16h

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