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Cultura e história

Governo de Pernambuco lança programação pré-carnavalesca no Cais do Sertão

O Governo de Pernambuco antecipa as festividades de Momo no Estado lançando o Bora Pernambucar no Carnaval, evento que acontece dos dias 5 a 9 de fevereiro, no Cais do Sertão, localizado no Bairro do Recife. A proposta das secretarias de Cultura e Turismo do Estado, Fundarpe e Empetur – responsáveis pela programação – é promover a diversidade cultural do nosso ciclo carnavalesco, além de realizar uma grande celebração na capital juntando música, cultura popular, moda, artesanato, gastronomia e fotografia. Entre as atrações dos cinco dias, o evento vai contar com apresentações de Maracatus, Blocos Líricos, Caboclinhos, encontro de Bonecos Gigantes, La Ursas de São Caetano, Caretas de Triunfo, Caiporas de Pesqueira e Papangus de Bezerros. Também estarão na programação Alceu Valença, Maestro Spok, Romero Ferro, Ylana Queiroga, Gilú Amaral, Flaira Ferro, além do grupo Bongar e da Orquestra Malassombro. DJs também vão esquentar o clima: Lala K, 440, Mozão e Original DJ Copy. Em paralelo às atividades no palco, as linguagens de moda, artesanato, gastronomia e fotografia irão promover ações no local. O Carnaval do Cais vai começar na quarta-feira (5/2), às 19h, com um desfile de grifes pernambucanas ao som da DJ Lala K. As marcas e estilistas Aladê, Alice Marinho, Cobogó, Contém Glitter, Colombina, Coreto, Diabo Lôro, Espaço Ventos, Jailson Marcos, Menina dos Olhos, Viva Eterniza e Xuruca Pacheco vão exibir sua produção autoral com temática carnavalesca. Ainda na quarta, sobem ao palco o Bloco das Flores e a cantora Ylana Queiroga, acompanhada do grupo Ska Maria Pastora. O show vai contar com a participação de Flaira Ferro. Na quinta-feira (6/2) é a vez do Coco Raízes de Arcoverde – que tem Assis Calixto como Patrimônio Vivo –, do afoxé Alafin Oyó e do cantor Romero Ferro, além do DJ Mozão. A sexta-feira (7/2) vem com o maracatu de baque solto Cambinda Estrela, o Clube de Bonecos de Seu Malaquias (ambos Patrimônios Vivos do Estado), o Maracatu Nação Pernambuco e o grupo Bongar. O DJ 440, da Terça do Vinil, fecha a noite. A programação do sábado (8/2) começa com o maracatu Nação Porto Rico (baque virado). Na sequência vêm a Tribo Indígena Carijó (Patrimônio Vivo), o músico Gilú Amaral convida Henrique Albino, Nilsinho Amarante, Alex Santana e Jonatas Araújo. Maestro Spok e a Orquestra Recife botam o público para frevar, enquanto a discotecagem da noite fica com Original DJ Copy. BAILE DO CAIS – No domingo (09), Dia do Frevo – Patrimônio Imaterial da Humanidade –, uma grande festa toma conta do local: é o Baile do Cais, que vai promover o encontro dos mais importantes bonecos gigantes do Estado, além de homenagear as La Ursas do município de São Caetano. Começando a partir das 15h, o Baile do Cais terá cortejos de manifestações da cultura popular, como o maracatu Nação Erê, os caboclinhos Sete Flexas Mirim, as Caiporas de Pesqueira, os Papangus de Bezerros, os Caretas de Triunfo, os Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira e as La Ursas de São Caetano. Esses grupos vão preparar o público para o encontro dos bonecos gigantes. Vindos de Belém de São Francisco, os bonecos Zé Pereira e Vitalina serão recebidos pelo Homem da Meia Noite (Patrimônio Vivo). A programação do último dia continua com a apresentação da Orquestra Malassombro convidando Isadora Melo, Rogério Rangel e Vinícius Barros. A última atração do Baile é estrela do Carnaval de Pernambuco Alceu Valença. COMES & BEBES – Já a ação de gastronomia vai envolver o protagonismo feminino com as gastrólogas Ana Claudia Martins, do Café do Bonde, e Manoelly Vera Cruz, além de Patrícia Sanches, beer sommelière e responsável técnica pela cervejaria local Patt Lou. Todos os cardápios foram executados a partir de uma provocação de ingredientes e insumos tipicamente pernambucanos, e estão harmonizados com rótulos da cervejaria convidada. MODA E ARTESANATO – No mesmo local, acontece a Expocarnaval, feira criativa com a presença de pequenos e médios produtores de artesanato do Estado, e a feira Todxs na Moda, com designers, estilistas e grifes do mercado de roupas e acessórios de Pernambuco. Os profissionais dos dois segmentos irão comercializar produtos durante os cinco dias do evento, o que torna o local uma boa opção para renovar seu figurino de Carnaval. O secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, destaca a parceria institucional com a Setur/Empetur como ponto positivo para a materialização do evento. “A decisão de unir a programação de Cultura do Estado com a promoção do Turismo em Pernambuco demonstra a grande integração que o Governo vem promovendo suas ações. Realizar em conjunto um evento desse porte é importante para firmar a política de valorização das nossas manifestações”, conta. O secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, reitera a parceria, destacando ainda a importância de trazer do Sertão o boneco gigante mais antigo do País, o Zé Pereira, justamente no Dia do Frevo, para abrir oficialmente a folia do Estado. “Zé Pereira é um ícone do nosso Carnaval, o pai de todos os bonecos, e foi trazido para a capital pela primeira vez no ano passado. É algo muito simbólico trazê-lo novamente, e justo no Dia do Frevo, que é tão importante para os pernambucanos. Essa parceria com a Secretaria de Cultura foi fundamental para conseguirmos fazer esta festa, que promete ser tão bonita, no Cais do Sertão”, diz. Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, o evento será uma grande oportunidade para artistas e brincantes do interior circularem pela capital.“Um dos nossos grandes focos é a interiorização das ações e, mais uma vez, estamos reforçando isso. Será uma ótima chance para esses artistas mostrarem a verdadeira diversidade do Carnaval de Pernambuco, provando que temos uma grande e rica festa em todo o Estado”, completa Canuto. SERVIÇO: Bora Pernambucar no Carnaval – De 5 a 9 de janeiro, com entrada franca no Espaço Umbuzeiro (vão livre), do Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife). Horário: a partir das 18h30 (5 a 8/1) e a partir das 14h (9/1) —

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Passa Disco recebe lançamento de nova edição do livro Vozes do Brasil de Patricia Palumbo

Por Yuri Euzébio A Passa Disco, loja que é o verdadeiro oásis da música pernambucana, promove mais um evento cultural nesse fim de semana. O espaço mais charmoso da Rua da Hora recebe o lançamento do livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, da jornalista Patricia Palumbo, em nova edição revista e ampliada. A obra das Edições Sesc São Paulo lançam traz 33 entrevistas com artistas fundamentais da música popular brasileira, como Rita Lee, Elba Ramalho, Luiz Melodia, Naná Vasconcelos, Lenine e Itamar Assumpção, numa edição com 560 páginas. Não dá pra perder essa maravilha! Uma das vozes mais conhecidas do rádio brasileiro, a jornalista Patrícia Palumbo está no ar com o programa Vozes do Brasil há 20 anos. Durante esse período, lançou dois volumes de entrevistas, em 2002 e 2008. A presente edição traz este material e adiciona entrevistas inéditas com Mart’nália, Marina Lima, Elza Soares, Vanessa da Mata, Criolo, Naná Vasconcelos, Djavan, Gal Costa e Jards Macalé. São encontros em que os artistas oferecem ao leitor relatos sobre sua vida e sua obra, num tempo mais alargado do que o de um programa de rádio. Mas o recorte temático do livro se equipara ao do programa radiofônico, dando voz de modo descontraído e coloquial a músicos de estilos musicais e ritmos variados, como os regionais, o pop, o eletrônico, o funk e o rap. “O livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, mais do que espelhar as transmissões de rádio, aprofunda as reflexões originadas da relação entrevistador-entrevistado, que não seriam possíveis nos espaços, em geral limitados, das emissoras. A habilidade em conduzir tais encontros desvela, por meio das incitações jornalísticas, momentos e narrativas únicos da história da música brasileira”, resume Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo. Entre os depoimentos colhidos, registros memoráveis como o de Rita Lee, numa de suas poucas entrevistas ao vivo nos últimos anos: “Com esta entrevista, até gostei mais de mim”, ao finalizar a conversa que abordou o fim d’Os Mutantes, o encontro com Roberto de Carvalho, que viria a ser seu marido e pai de seus três filhos, o peso da crítica e a infância, entre outros assuntos. Além deste, podemos relembrar a saudosa Cássia Eller falando sobre a sua relação com a música e a sensação de que “tudo acontece em tempo de compasso musical”, Marina Lima afirmando que “a música é o mar, as embarcações são as letras”; ou conhecer um pouco mais do ainda jovem e muito talentoso Criolo, que descreve sua catarse no palco: “Eu acho que o corpo expurga, o corpo sofre, porque o verbo ainda é falho para descrever o sentimento”. “(…) Essas e muitas outras revelações e insights são extraídos pelo fino bisturi da jornalista Patrícia Palumbo na estonteante sequência de entrevistas deste Vozes do Brasil: entrevistas reunidas. Dona de cultura abrangente, não raro ela recorre a outros ramais da arte para estimular o entrevistado a sair da zona de conforto das respostas padronizadas, habituais na mídia de massa.”, afirmou Tárik de Souza – jornalista e crítico musical. As demais entrevistas são com Zélia Duncan, Itamar Assumpção (1949-2003), Daúde, Lenine, Chico César, Paulinho Moska, Luiz Melodia (1951-2017), Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Ed Motta, Adriana Calcanhotto, Ana Carolina, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Jussara Silveira, Mônica Salmaso, Nando Reis, Pato Fu, Tom Zé e Zizi Possi. Sobre a autora Patricia Palumbo é jornalista especializada em música e rádio com 35 anos de carreira, tem três livros lançados e criou o programa Vozes do Brasil, que está há 20 anos no ar, e a Rádio Vozes, uma emissora 100% digital. É apresentadora do Instrumental Sesc Brasil desde que ele passou a ser transmitido pela TV, em 1990. Curadora e consultora musical da TV Cultura e do Itaú Cultural. Ganhou três prêmios APCA. SERVIÇO: Lançamento do livro Vozes do Brasil: Entrevistas Reunidas Local: Passa Disco (Galeria Hora Center / Rua da Hora – 345 – Espinheiro) Data: 06 de fevereiro (quinta-feira) Hora: a partir das 19 horas Informações: 32680888

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Carnaval e passeio turísticos para o final de semana

No Recife, as prévias carnavalescas estão a pleno vapor e para quem não quer esperar o reinado de Momo chegar, a Prefeitura do Recife preparou mais de 50 eventos que irão fazer a cidade ferver até o dia 21 de fevereiro. Para este final de semana, a programação inclui muito frevo no pé, além do baque dos tambores de nação de maracatu, o saudosismo dos antigos Carnavais e uma domingueira no Cais do Sertão com Caboclinho Carijós e Maracatu Estrela Brilhante. Confira a programação. Acerto de marcha em São José – Nestas quinta sexta (30 e 31) o Pátio de São Pedro sedia mais duas edições dos Acertos de Marcha dos Blocos de Pau e Corda para 2020. No total, seis encontros irão envolver 33 agremiações que saúdam a nostalgia dos carnavais saudosos. Os encontros prometem tomar conta de foliões e brincantes sempre partir das 19h. Na quinta desfilam pelo local cinco blocos de pau e corda: Bloco das Ilusões, Bloco Lírico sempre Feliz, Bloco Flor do Tamarindo, Bloco Edite no Cordão e Bloco Carnavalesco Batutas de São José, que reestreia na folia após dois anos afastado dos ensaios, desfiles e concursos Na sexta-feira (31), também a partir das 19h, desfilam seu lirismo no Pátio de São Pedro mais seis blocos: Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia, Bloco Lírico Pierrot de São José, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos, Bloco Carnavalesco Lírico Boêmios da Boa Vista e a noite será encerrada com o Bloco das Flores, um dos homenageados do Carnaval do Recife 2020. Sexta-feira (31) – Segundo Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Encanto do Pina, Estrela Brilhante e Xangô Alafim irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. Sábado 1 de fevereiro – Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Tupinambá Dando continuidade aos ensaios nas comunidades que envolvem as 13 Nações do Tumaraca, o Maracatu Nação Tupinambá reúne seus batuqueiros neste sábado (01/02), a partir das 19h, para afinar os tambores para o encontro do dia 20 de fevereiro. A apresentação é aberta ao público e contará com a presença do Coral Voz Nagô. O Nação Tupinambá fica na Rua Araripe Junior, 39, Córrego do Jenipapo Domingo (2) – Olha! Recife Para quem quiser conhecer mais a fundo a história do Carnaval do Recife a opção é conhecer o coração da folia com o Olha! Recife através de um passeio a pé. O grupo partirá da praça do Arsenal a partir das 9h e seguirá pela Rua do Bom Jesus, Rua da Guia, Avenida Rio Branco, antiga sede dos Batutas de São José, entre outros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Domingo (2) – Domingueira no Cais No próximo Domingo (2), o Carnaval toma conta do Cais do Sertão. A partir das 15h, o projeto Domingueira no Cais levará o Caboclinho Carijós do Recife e o Maracatu Estrela Brilhante do Recife para desfilar festa e tradição no Espaço Umbuzeiro, na entrada do museu. A celebração aos ritmos e à cultura pernambucana é uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e a Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur. Durante o mês de fevereiro, o Cais do Sertão abraça programação em celebração ao Carnaval do Recife. O museu também abre alas para as atrações do Porto Musical, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

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Biblioteca da Fundaj reúne quadrinhos da geração de 1980 a produções contemporâneas

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (Rua Dois Irmãos, 92. Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. “É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo”, aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista “Chiclete com Banana”. O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao ‘modo de vida pequeno’ do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo “O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990”. O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu. Uma seleção de histórias publicadas na “Chiclete com Banana” e na “Geraldão”, entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em “Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli” (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista “Striptiras” (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos. Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de “Malvados” (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. “O Livro Negro” (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: “Assim Rasteja a Humanidade” (Desiterada, 2006), considerada uma obra da “revelação do desenho humorístico da virada deste século”. Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 – equivalente ao Oscar do gênero no Brasil – na categoria “melhor projeto editorial”, a coleção “miniTonto” também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão “Mulher Preta Mágina”, de L. F. Schiavo; “Urrú”, de MZK; “Pinóquio vai à Guerra”, de Elenio Pico; e “Últimas Palavras”, de Allan Sieber. “A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes”, destaca Nadja. A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo.

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O Tapete Voador finaliza projeto ‘Reza a Lenda’ com apresentação gratuita em Olinda

O primeiro domingo de fevereiro vai ser especial para o público infantil de Olinda: a dupla O Tapete Voador apresentará o espetáculo ‘Reza a Lenda – Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’, que conta com o apoio da Funcultura, por meio do Governo do Estado de Pernambuco. Sob o comando de Mila Puntel e Bruna Peixoto, o espetáculo é gratuito e acontece no dia 02 de fevereiro, às 16h, no Teatro Fernando Santa Cruz, localizado no Mercado Eufrásio Barbosa, com uma experiência imersiva a partir de lendas regionais recitadas e cantadas. É em clima de despedida que o espetáculo ‘Reza a Lenda – Lenda Cantadas e Contadas em Pernambuco’ chegará a Olinda, afinal, é o encerramento do projeto que fez muito sucesso ao longo do ano passado, com apresentações icônicas nas principais cidades do Estado. Em sua última exibição, ‘Reza a Lenda’ promete emocionar e encantar com as histórias Encanta-moça (Pina, Recife), João Galafuz (Praia do Porto), Cumadre Florzinha (Zona da Mata Pernambucana), Palhaço do Coqueiro (Paulista) e Alamoa (Fernando de Noronha), além da narração embalada pelos ritmos de Maracatu, Ciranda, Coco de Roda, entre outros. Serviço: O Tapete Voador apresenta ‘Reza a Lenda – Lendas Cantadas e Contadas em Pernambuco’ Local: Teatro Fernando Santa Cruz (Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda) Data: 02/02/2020 Hora: 16h

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Da onde vem o fascínio das pessoas pelo Homem da Meia-Noite?

Por Yuri Euzébio É impossível ficar alheio à figura do Homem da Meia-Noite. O mais carismático boneco de Olinda possui uma legião de fãs, que veneram o calunga carnavalesco. Mesmo quem não gosta ou frequenta o Carnaval, admite fascínio e respeito pela aura mística da figura do lorde de Bonsucesso. Pouca coisa se conhece sobre as origens do misterioso calunga e isso faz parte do encantamento que exerce em todos. Mas sabe-se que o Homem foi fundado no dia de Iemanjá, 2 de fevereiro, de 1931, à meia-noite. Seis homens negros, dissidentes de outro bloco carnavalesco, o Cariri Olindense, não se sentindo contemplados, resolveram criar um bloco, segundo alguns, por rivalidade, que abriria o Carnaval de Olinda, já que o Cariri até então iniciava o festejo às cinco da manhã do domingo. O Homem da Meia-Noite passou a sair pontualmente à meia-noite do sábado. De acordo com Luiz Adolpho, atual presidente do clube, essa é apenas uma das versões. “Outros dizem que é apenas uma coincidência, porque meia-noite é a hora da mula sem cabeça, do lobisomem, talvez seja o horário mais místico do povo brasileiro”, supõe. “Acho que o que faz as pessoas se envolverem tanto com o Homem da Meia-Noite é a essência da história dele, é o que ele representa, quem cresceu em Olinda sente essa emoção desde pequeno”, assegura. “As crianças nas costas dos pais vendo aquele gigante passar, sentindo um misto de medo e emoção. Aí você cresce e o calunga invade sua casa”, disse o presidente. Como se pode notar, a história do gigante é permeada de mistérios, incertezas e versões diferentes. De acordo com Luiz, o Homem da Meia-Noite invadiu a casa das pessoas de uma forma cultural, mística e religiosa. “Há pessoas que chegam à frente do calunga e rezam, pedindo proteção, fruto dessa história da relação dele com a religiosidade”, garantiu. “Fruto também dessa vivência de quase 90 anos de trajetória, mas é muito difícil explicar o que acontece aqui, porque há também pessoas que acompanham o desfile e não acreditam em nada, então você só falar sobre as coisas é complicado”, pontuou o carnavalesco. O produtor cultural e designer Leo Antunes é um desses devotos apaixonados pelo calunga. Tudo ficou mais forte quando se mudou para o Sítio Histórico de Olinda. “O Homem da Meia-Noite existia no meu imaginário desde criança. Depois, quando eu fui morar no Bonsucesso, na mesma rua do calunga, começou todo um processo”, relembrou. “Fui sentindo como os vizinhos se preparam, existe toda uma expectativa que desemboca na noite do Sábado de Zé Pereira, então a minha paixão começou a se aprofundar”. A partir de sua vivência no bairro do calunga, Leo compreendeu toda a dimensão e densidade que o Homem tem. O boneco ganha essa aura mística a partir de sua relação com o território onde está. É o que acredita o produtor cultural. “Trabalho com cultura, já vi muita coisa acontecendo, mas realmente o Homem da Meia-Noite tem uma característica mais profunda e acho que é, principalmente, pela sua relação com a população dos bairros Bonsucesso, Amparo e Amaro Branco. São gerações e gerações de pessoas que se vinculam a esse símbolo, daí acontece a magia”, afirma Leo. “Acho que é essa relação da tradição do Carnaval com a força popular”, opinou o morador de Bonsucesso. Segundo Leo, só quem participa do bloco pode sentir a energia que se dissipa na noite do desfile. Essa relação mística existe até antes do desfile. Ao trocar a sua roupa, todos os anos, o gigante passa por um sigiloso ritual simbólico dentro da sede que nunca foi relatado. “Realmente isso nunca foi mostrado, nem por imprensa, nem televisão, fotografia, nem quem está dentro pode tirar foto. Existe um grande pedido de proteção, de respeito ao que representa o Homem da Meia-Noite”, relatou um enigmático Luiz Adolpho. Segundo o presidente do clube, trata-se de uma cerimônia pessoal movida pela fé, mas sem cunho religioso específico. “Acho que o Homem da Meia-Noite é fruto de uma construção histórica. Tudo foi construído, passo a passo, ano a ano, quando ele invadia as ladeiras da cidade com aquela multidão apaixonada e, claro, o povo apaixonado de Olinda é o grande responsável por tudo isso”, reiterou. Para Luiz, se não houvesse essa multidão de apaixonados pelo Homem, ele seria mais um simples boneco como existem vários outros na cidade. A olindense Isadora Gibson, arquiteta, ilustradora e atriz, acredita que o Homem da Meia-Noite é a autoridade máxima do Carnaval da cidade e esse patamar foi conquistado a partir de uma soma de fatores. “Sou de Olinda, além de acompanhar o bloco desde nova, sempre ouvi muitas das histórias contadas por vizinhos e familiares. Vê-lo é sempre muito emocionante, de arrepiar, algo místico mesmo. Já teve ano em que acompanhei o bloco bem perto do boneco, e quando ele para, ninguém se atreve a dar mais nenhum passo à frente”, garantiu. “Para além do horário diferente, tradicionalismo e idade que o bloco tem, ele carrega a chave da cidade, entregando-a num ritual muito belo ao Cariri. Abre o Carnaval de Olinda em um processo quase religioso, como uma procissão”, comparou. Figuras ilustres da Cidade Eterna também mantêm uma forte relação com o calunga. A pintora Tereza Costa Rêgo após ficar viúva de Diógenes Arruda e ter vindo morar em Pernambuco, se instalou em Olinda e ao conhecer o Homem da Meia-Noite foi amor à primeira vista. Essa passagem está registrado em sua biografia Tereza Costa Rego: Uma mulher em três tempos, escrita pelo jornalista Bruno Albertim e editada pela Cepe. “Esse foi o momento de uma tristeza profunda. Vindo pra Pernambuco, me instalei em Olinda, nessa mesma casa em que vivo hoje. No começo, a casa não tinha janela, não tinha nada. Mas de lá de dentro, ouvi os clarins anunciando a passagem de um bloco. Corri para a calçada e quando abri a janela, ele estava sorrindo na minha frente. Nessa hora pensei: ‘perdi o marido, mas achei um namorado’. Sempre

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Frei Caneca convida Liniker para o palco do Rec-Beat

Uma das maiores revelações da música brasileira na atualidade, Liniker é a primeira (de duas atrações) confirmada no “Frei Caneca FM Convida”, parceria da rádio pública municipal do Recife com o Rec-Beat para marcar os 25 anos do Festival. A artista paulista se apresenta na terça-feira (25) do Carnaval do Recife, com a sua banda, os Caramelows, no palco armado no Cais da Alfândega. Apoiado pela Prefeitura do Recife, o Rec-Beat é um dos eventos musicais mais importantes do país, com programação sempre plural e sintonizada com o espírito da época. “Se há um meio de comunicação altamente alinhado com o festival, esse é a Frei Caneca – veículo que tem muitos pontos conceituais em comum com o festival”, destaca Antonio Gutierrez, o Gutie, curador e diretor do Rec Beat. Com o “Frei Caneca FM Convida”, a rádio pública, que busca garantir o direito à comunicação, traz ao palco do Rec-Beat duas atrações que marcaram a história do festival. A escolha de Liniker é marcante também para a artista. De passagem pela capital paulista, o produtor Gutie a viu se apresentar em uma casa noturna de São Paulo. Impressionado com a performance, o produtor já de pronto a convidou para integrar a programação do Rec-Beat, em 2016. Foi a primeira vez que Liniker subia no palco de um festival. Com sua mistura de Black music e música brasileira, Liniker e os Caramelows já se apresentaram nos Estados Unidos, Europa e América Latina, em renomados festivais a exemplo do South by Southwest (SXSW), Womad, Primavera Sound e Summerstage NYC. No Rec-Beat, a cantora e sua banda apresentam canções do EP “Cru” (2015) e dos álbuns “Remonta” (2016) e “Goela Abaixo” (2019). Transmissão ao vivo A Frei Caneca vai transmitir todos os shows do Rec-Beat 2020. Localmente, os ouvintes poderão acompanhar as apresentações e entrevistas sintonizando o 101.5 FM. Pelo Brasil e mundo afora, a transmissão será veiculada via internet, no site freicanecafm.org e também pelo APP gratuito da emissora, que pode ser baixado no PlayStore. Tal ação contribui para que mais pessoas, em todo o país e no mundo, tomem contato com a pluralidade e riqueza sonoras do festival e do Carnaval do Recife.

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Shopping Patteo Olinda anuncia programação especial de Carnaval

Localizado no coração da “cidade do Carnaval”, o Shopping Patteo Olinda está preparando uma série de atrações gratuitas para aquecer os bandolins nas semanas que antecedem a folia. A partir do dia 07 de fevereiro, vários artistas locais fazem a festa na Praça de Eventos do piso térreo. Já durante os dias de Carnaval, a partir do sábado de Zé Pereira (22), as crianças e famílias poderão curtir bailinhos infantis comandados por orquestras de frevo. A banda Sambar&Love abre a programação carnavalesca da Praça de Eventos do Patteo Olinda na sexta-feira, 07 de fevereiro, às 20h. No sábado (08), é a vez do D’Breck levar o samba que embala o Carnaval de Olinda para dentro do centro de compras, a partir das 19h. E no domingo (09), a cantora Gerlane Lops apresenta seu repertório multicultural às 18h. No fim de semana seguinte, a programação de Carnaval retorna com a banda Sambar&Love na sexta (14), às 20h. O cantor e compositor Nonô Germano leva o melhor do frevo para o Patteo Olinda no sábado (15), às 19h. E no domingo (16), o músico pernambucano Rafa Cout anima o público com um repertório repleto de sucessos a partir das 18h. Quem comanda a abertura oficial do Carnaval, na sexta-feira (21), às 20h, é o grupo Sambar&Love. E a partir do sábado de Zé Pereira (22) até a terça-feira gorda (25), a Praça de Eventos se transforma em um bailinho infantil com orquestra de frevo e passistas para que as famílias curtam juntas, começando às 16h com recreação e seguindo até às 19h. Todos as atrações serão gratuitas e abertas ao público. Horário, estacionamento e Expresso Folia – Para melhor atender os foliões, turistas e moradores da cidade, o Shopping Patteo Olinda funcionará em horário especial durante o Carnaval. Compras, alimentação e lazer abrem normalmente no sábado, 22 de fevereiro, das 9h às 21h. Já nos dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro, o funcionamento será das 12h às 21h. Cinépolis, Smart Fit e Uninassau funcionam conforme programação. Credenciado pela Secretaria de Transportes e Trânsito do município, o Shopping Patteo Olinda será o Estacionamento Legal Norte. Para os foliões que vierem de carro dos municípios vizinhos e do Litoral Norte, as mais de 2.000 vagas do empreendimento serão um ponto de estacionamento com tarifa única, comodidade e segurança para parar seus veículos e se dirigir aos polos de folia, além de funcionar 24h. Durante os quatro dias de Carnaval – de 22 a 25 de fevereiro – a diária no estacionamento para veículos custará R$ 9,00 e para motos R$ 6,00. Além do serviço de estacionamento, o shopping também será ponto de saída e chegada do Expresso Folia, com destino a Olinda e ao Recife Antigo. O serviço de translado para os foliões será feito pela Conorte com ônibus que farão os trajetos Shopping/Olinda e Shopping/Recife Antigo, com ambas as linhas funcionando do sábado (22) até a terça-feira (25). O transporte para Olinda, com ponto final na Praça 12 de Março, será feito diariamente das 09h até às 00h com o bilhete ao custo de R$6,00 ida e volta. Já o translado para o Recife Antigo, com ponto de parada no Cais do Apolo, será oferecido no sábado (22), das 17h às 05h, e de domingo (23) a terça-feira (25), das 15h às 05h. O valor do bilhete será de R$12,00, com vendas no local a partir do dia 22/02. Este ano a novidade é que os foliões poderão fazer o pagamento com cartões de crédito e débito. O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

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Teatro RioMar recebe Moacyr Franco

Cantor, ator, escritor, humorista e diretor, Moacyr Franco vem ao Teatro RioMar, dia 13 de março, para mostrar várias de suas facetas no palco. Acompanhado por um sexteto de músicos, celebra os mais de 60 anos de carreira em duas horas de apresentação, canta mais de 20 músicas que embalaram várias gerações e relembra histórias de momentos inesquecíveis, tornando o público seu principal cúmplice. Ingressos, a partir de R$ 60, já estão à venda. Em cena, o Moacyr humorista brinca, diverte-se e diverte a todos com suas piadas e críticas bem-humoradas. O Moacyr diretor comanda o espetáculo com maestria e faz com que a plateia participe da atração. O Moacyr showman dá um espetáculo e deixa todos com um gostinho de quero mais. O repertório traz sucessos como “Doce Amargura”, “Coração sem Juízo”, “Querida”, “Milagre da Flecha”, “Balada das Mãos”, “Distante dos Olhos”, “Cartas na Mesa”, “Suave é a Noite”, “Balada nº 7”, “Eu Te Darei Bem Mais”, “Ainda Ontem Chorei de Saudade” e “Seu Amor Ainda é Tudo”. Também o hit que trouxe Moacyr Franco para perto do público jovem, “Tudo Vira Bosta”, sucesso na voz de Rita Lee. + Fotos: http://bit.ly/middiafranco O ARTISTA – Moacyr Franco já foi apontado como o maior cantor e compositor de música sertaneja, romântica, carnavalesca e infantil do País. Tem grandes sucessos gravados por artistas como Chitãozinho & Xororó, João Paulo & Daniel, Paula Fernandes e João Mineiro & Marciano. Ganhou dezenas de Discos de Ouro, vários troféus Roquete Pinto (que era o prêmio máximo da televisão nacional) e, ao lado do filho Guto Franco, lotou os estádios do País – foram 120 mil pessoas no Maracanã. Trabalhou nas principais emissoras de TV do País como apresentador, ator, produtor e roteirista. Com o personagem Mendigo na “Praça da Alegria”, estourou com a marchinha “Me Dá Um Dinheiro Aí”, sucesso do Carnaval de 1960. Na TV Excelsior, estreou o programa “Moacyr Franco Show”, que ficou 25 anos no ar. Na TV Globo, foi o primeiro artista a ganhar um especial (“Moacyr Especial”). Na década de 90, apresentou no SBT o famoso “Concurso de Paródias” e escreveu e atuou em seriados como “Ó, Coitado”, com Gorete Milagres, e “Meu Cunhado”, com Ronald Golias. Em 2005, de volta a “A Praça é Nossa”, vira sucesso nacional com o bordão “Chique no Úrtimo”, do personagem Jeca Gay. No teatro, dividiu o palco com Procópio Ferreira e Marília Pêra na célebre peça “Como Vencer na Vida Sem Fazer Força”, em 1964. Moacyr fez sua estreia no cinema apenas em 2012, no filme “O Palhaço”, com Selton Mello – a atuação lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante do Festival de Cinema de Paulínia. Em 2013, esteve em outras três produções cinematográficas: “Vitrola”, com direção de Charly Braun, exibido no Telecine da TV Cultura; “Agora Vai”, direção de João Daniel Tikhomiroff, primeira produção de dramaturgia da Sony no Brasil; e “A Grande Vitória”, direção de Stefano Capuzzi Lapietra, lançado em 2014. Em 2017, participou do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, baseado no livro homônimo do humorista Danilo Gentili. Atualmente, está no elenco do seriado “Segunda Chamada”, da Globo. SERVIÇO Moacyr Franco Dia 13 de março (sexta), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 80 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Baixa: R$ 170 e R$ 85 (meia) Plateia Alta: R$ 150 e R$ 75 (meia) Balcão Nobre: R$ 120 e R$ 60 (meia)

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Orquestra Criança Cidadã e CAIXA celebram renovação de patrocínio

O CAIXA Mais Brasil passou pelo Recife no sábado (18) e, na agenda, incluiu encontro com empresários e representantes da Construção Civil, almoço com colaboradores do banco e apresentações da Orquestra Criança Cidadã. A visita à capital pernambucana marcou, ainda, a renovação do patrocínio da CAIXA à iniciativa que atende 360 jovens carentes da Região Metropolitana do Recife (RMR), dos 07 aos 21 anos. Durante a programação no Recife, a equipe do banco foi à sede do projeto social, no 7º Depósito de Suprimento do Exército, no Cabanga, e conferiu uma apresentação musical dos instrumentistas. Na ocasião, o presidente da CAIXA assinou a renovação de patrocínio com o projeto, representado pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC). “Esse é um exemplo que nos dá orgulho e que vai continuar crescendo, porque estamos ampliando o escopo dele. Para todos nós, da CAIXA, é uma felicidade muito grande. São cidadãos brasileiros que estão evoluindo e representando muito bem o nosso país”, afirmou Pedro Guimarães. O apoio do banco já dura 11 anos e ajudou a Orquestra a transformar a realidade de vida de mais de 700 jovens. Entre eles, o violoncelista Davi Cristian Alves, 21, que vivia na rua com seu irmão antes de ser beneficiado pela ação social. Por conta da Orquestra, entrou para a universidade, conheceu diversos países e ainda tocou no Vaticano para o Papa Francisco. “Tenho dois primos que chegaram a entrar na Orquestra, mas saíram e foram por outro caminho: um está preso e o outro foi morto. Este apoio da CAIXA é fundamental para tirar as crianças e jovens da rua. Na Orquestra, todos têm uma oportunidade de vida”, salienta Davi Cristian. Até o momento, o músico de maior destaque que passou pela Orquestra foi Antonino Tertuliano, contrabaixista e aluno da Academia Buchmann-Mehta, em Israel. Ele teve como um dos professores o maestro Zubin Mehta. Diante desse e de outros exemplos de superação entre os alunos do projeto, o idealizador e coordenador-geral da Orquestra, o juiz João Targino, mantém o foco na cidadania: “O papel da CAIXA tem sido imprescindível para alcançar as metas que traçamos ao longo desse tempo. Eu não tenho nem como agradecer pelos benefícios que nos proporcionou. Sem ela, o projeto jamais teria atingido o patamar de dignidade que atingiu”. O coordenador musical e diretor artístico da Orquestra, maestro Lanfranco Marcelletti, sensibiliza-se ao lembrar da parceria de longa data com a CAIXA. “Agradeço muitíssimo por todo esse apoio e por todos esses anos. Não é só manter o projeto, é fazer com que os sonhos de muitos jovens possam renascer, crescer”, diz Lanfranco, que ficou à frente da Orquestra Sinfônica da Xalapa, do estado de Veracruz, no México, por oito anos, e que acaba de voltar para o projeto pernambucano. Histórico Criada em julho de 2006, a Orquestra Criança Cidadã realiza um trabalho de profissionalização musical e inclusão social de jovens carentes do Coque, no Recife; em Igarassu e no distrito de Camela, em Ipojuca. O dia a dia dos músicos no projeto inclui aulas de instrumentos musicais, reforço escolar e informática, três refeições diárias, além de acompanhamento médico, psicossocial e dentário. Através de parcerias, os alunos concorrem a bolsas de estudos e intercâmbios. A Orquestra já enviou músicos para estudar na Alemanha, Canadá, Espanha, Polônia, Áustria, República Tcheca e México. A instituição faz parte da Rede de Escolas Associadas da UNESCO e contabiliza mais de 30 condecorações nacionais e internacionais, entre elas, o Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Gestão Local. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal

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