Arquivos Cultura E História - Página 226 De 371 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

 Alto José do Pinho recebe a batalha de MC’s Rimativa

Raciocínio rápido, controle de emoção e postura. Essas são algumas das características fundamentais para se sair bem numa batalha de MCs, quando rappers se enfrentam no mano a mano. Essas habilidades poderão ser conferidas na a 1ª Batalha Rimativa que acontece neste sábado (21), às 16h, a praça Amaro Lopes, localizada no Alto José do Pinho. O evento gratuito tem como objetivo integrar várias linguagens artísticas e proporcionar acesso à cultura aos jovens. O campeão do evento garante vaga na jornada de MCs do Festival Rec n´Play que acontece entre os dias 2 e 5 outubro. Além da batalha, o público também vai poder participar da oficina de reciclagem e meio ambiente oferecida pelo coletivo Altosustentável, poderá conferir o show da banda Aliados CP e performance poética de Jailson Poesis. O evento é organizado pela produtora Beat Malungo e tem o apoio do Coletivo Intercambio e projeto Altosustentável. Os participantes se enfrentam em duelos eliminatórios até chegar à final. Os MCs realizam uma série blocos de rimas e respostas. Quem vencer duas etapas ganha. Caso haja empate, há um terceiro round. A avaliação será feita pelos MCs, Maria Helena e Maggo MC e o voto do júri popular, composto pelo público, que “faz barulho” para um ou outro participante. O comando do som ficará com o DJ Big e a apresentação do MC Tiger. “Entre os quesitos de avaliação estão o nível de ataque e resposta, a contextualização, a métrica e o flow das rimas, a autenticidade com que a pessoa canta e a postura como se comporta durante a batalha” explica o organizador do Evento, o MC Tiger. Batalhas - As batalhas de Mcs, também conhecida como duelo de Freestyle, são encontros de hip hop onde dois mestres de cerimônia (MC's) batalham entre si com rimas improvisadas. Elas surgiram enquanto o Hip hop dava seus primeiros passos em meados dos anos 70 no subúrbio de Nova York que enfrentavam diversos problemas sociais como: pobreza, racismo violência, falta de infraestrutura e os jovens encontravam nas ruas refúgio para o lazer. Foi o DJ Kool Herc que introduziu modo de cantar como forma de expressão e discurso. Esse contexto foi o pontapé inicial para o surgimento do RAP, que siginifica rhythm and poetry (ritmo e poesia). As batalhas de rimas chegaram ao Brasil na década de 90 juntamente com o Hip hop. As cidades do Rio de Janeiro e São Paulo foram percursoras na expansão da cultura de rinha de freestyle, mas foi no Rio de Janeiro, em 2003, que o evento se tornou mais organizado, com o surgimento da Batalha do Real criado por Aori Sauthon, que por sua vez influenciou grandes nomes como Criolo a criar a Rinha de Mcs em SP. Data: Sábado- 21 de setembro de 2019 Horário: 16h Local: Praça Amaro Lopes- Alto José do Pinho Valor: Gratuito

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Daniel Boaventura apresenta no Recife show do DVD gravado em Moscou

Daniel Boaventura vai rodar o País com seu novo show, a partir de outubro. “From Russia With Love”, espetáculo baseado em DVD homônimo gravado em Moscou, estreou em maio, em São Paulo e no Rio, e girou o México no mês de agosto. Recife recebe dupla apresentação no Teatro RioMar, dias 1º e 2 de novembro. Ingressos, a partir de R$ 70, já estão à venda (serviço abaixo). Acompanhado por 70 músicos da Moscow Symphony / Russian Philharmonic Orchestra, Daniel Boaventura gravou o álbum em 18 e 19 de dezembro de 2018, no Moscow Internacional House of Music. O DVD foi lançado em julho de 2019, pela Sony Music. Em Moscou e no Recife, o artista baiano apresenta repertório de grandes clássicos da música mundial em vários idiomas: inglês, espanhol, italiano, português e até em russo. Destaque para as inéditas em sua voz: “Unchained Melody", “Just The Way You Are”, ”From Russia With Love”, “Corazón Espinado” e “Fascinação”, além de “Ya Lyublyu Tebya Do Slez” (“Te amo Até as Lágrimas”) – a canção, um hino para os russos, é um dos pontos altos do DVD, com direito a aplausos de pé da plateia. Acompanhado por banda, Daniel também canta hits como “Last Dance”, “Never Can Say Goodbye”, “Dancing Queen” e “Can’t Take My Eyes Off You”, numa grande festa junto ao público. “Estou muito feliz por este trabalho. A Rússia é um país de grande força. Um país que resistiu, que tem uma pujança cultural ainda, creio eu, não totalmente descoberta pelo mundo ocidental, e uma beleza fora de série. A qualidade dos músicos, a afinação, a generosidade, eles são incríveis”, diz o cantor. TRAJETÓRIA – Daniel Boaventura iniciou a carreira cantando na sua cidade, Salvador. Foi para o teatro, onde participou de grandes musicais, como “Os Cafajestes” (Prêmio Sharp de Melhor Musical), "A Bela e a Fera" e "A Família Addams". Conquistou três vezes o Prêmio Qualidade Brasil, por atuações nas peças “Vitor ou Vitória”, “Chicago” e “My Fair Lady”. Na TV, estreou em “Hilda Furacão”, participou de novelas como “Laços de Família” e “Malhação” e foi destaque na série “Tapas e Beijos” como PC. Em 2009, Daniel se lançou como cantor, com seu primeiro álbum de estúdio, intitulado “Songs 4U”. No ano seguinte, depois de viver um policial cantor na novela “Passione”, veio o seu segundo CD, “Italiano”, com canções do folhetim. O primeiro DVD, que levava seu nome (Sony Music, 2012) rendeu Disco de Ouro, impulsionando uma turnê com mais de 150 shows pelo Brasil. Em 2014, lançou o CD “One More Kiss”, alinhado a uma nova turnê - e foi mais um sucesso de vendas. O segundo DVD, "Your Song" (Sony Music, 2015), trouxe o artista pela primeira vez cantando em português em meio a repertório de língua inglesa. Em 2018, Daniel viveu o Capitão Gancho no musical “Peter Pan”. SERVIÇO Daniel Boaventura em “From Russia With Love” Dia 1º de novembro (sexta), às 21h Dia 2 de novembro (sábado), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Ingressos: Plateia Baixa Central: R$ 200 e R$ 100 (meia) Plateia Baixa Lateral: R$ 180 e R$ 90 (meia) Plateia Alta: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão: R$ 140 e R$ 70 (meia)

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Recife recebe exposição com itens raros de Star Wars

Recife irá receber uma exposição inédita de itens raros da franquia de Star Wars. A atração faz parte da programação do Formigueiro Zak Nerd, evento geek que acontece nos dias 28 e 29 de setembro, no Zak33 Gastro-Bar, em Casa Forte. O público poderá encontrar colecionáveis de diversos tamanhos, e ainda personagens em tamanho real como o robô R5-D4 – todos pertencentes ao “Geonosis Star Wars Colecionáveis”, projeto do paulista Tomaz Ribeiro. Com figuras vintage da época de lançamento dos filmes, a coleção é uma das mais completas do Brasil e conta com peças vindas dos Estados Unidos e outros países. A exposição estará disponível durante os dois dias do evento – que celebra os 20 anos do filme “Star Wars: A Ameaça Fantasma” e aquece os fãs para o lançamento do novo longa, “Episódio IX”, que chega em dezembro. Além da exposição rara, o Formigueiro Zak Nerd terá uma gincana solidária para arrecadar alimentos para o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). Fazendo uma alusão aos Cavaleiros do Zodíaco, o público poderá levar 1 Kg de alimento, “atravessar” as doze casas – cada uma representando um signo –, realizar sua doação e concorrer a brindes. O encontro – que é promovido pela Conexão NERDeste em parceria com o ilustrador André Santana – também celebra o anime “Os Cavaleiros do Zodíaco, que chega aos 25 anos no Brasil, e The King Of Fighters, game que completa 25 anos do seu lançamento. Haverá ainda bate-papos, jogos (free play), lojas, concurso de cosplay, balada temática, Artists’ Alley, workshops sobre segurança na internet para crianças e adolescentes, dentre outras atrações. No primeiro dia, sábado, o evento será das 12h às 20h, e no domingo das 12h às 18h. A entrada é gratuita. SERVIÇO Formigueiro Zak Nerd Datas: 28 e 29 de setembro Horários: das 12h às 20h (primeiro dia) e das 12h às 18h (segundo dia) Local: Zak33 Gastro-Bar Endereço: Rua do Encanamento, 1135, Casa Forte – Recife Entrada Gratuita Mais informações: (81) 99737-9132

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Público prefere filmes pernambucanos no Cinema São Luiz

Considerado como a casa do cinema pernambucano, o Cinema São Luiz recebeu em 2019 a estreia de seis filmes produzidos por cineastas do estado: “Organismo”, de Jeorge Pereira; “Divino Amor”, de Gabriel Mascaro; “Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar”, de Marcelo Gomes; “Parquelândia”, de Cecília da Fonte; “A Serpente”, de Jura Capela; e “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Somente neste ano, cerca de 20 mil expectadores foram até o São Luiz conferir as produções pernambucanas no audiovisual. Desses seis filmes, quatro receberam incentivo do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura Audiovisual. “Esse número reflete a política cultural desenvolvida pelo Estado para fomentar o setor do audiovisual. Além dessas estreias, o São Luiz também se prepara para receber no final deste ano a 21ª edição do FestCine, que no ano passado contou com a presença de mais de quatro mil pessoas durante as sessões das mostras competitivas – todas com filmes pernambucanos”, declara o secretário Estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto. “Estamos diante de uma perspectiva nacional em que a arte e a cultura terão um papel muito importante nessa resistência. A partir desses seis filmes pernambucanos podemos discutir vários temas que são de extrema importância para a sociedade, e boa parte deles foram produzidos com incentivo estadual”, ressalta Marcelo Canuto, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). “Bacurau”, o recordista de público dos filmes pernambucanos exibidos no São Luiz, já foi visto por 13.400 pessoas até a última terça-feira (17/09). O São Luiz também lidera a bilheteria nacional do filme, que já alcançou mais de 300 mil espectadores no Brasil. “Divino Amor” segue em segundo lugar. Em terceiro lugar está “Estou me guardando para quando o carnaval chegar”. Os três longas, além de “Parquelândia”, contam com incentivo do Funcultura Audiovisual em pelo menos uma das etapas de produção. De acordo com Geraldo Pinho, responsável pela programação do Cinema São Luiz, a procura por estreias no equipamento cultural se tornou algo recorrente desde 2015. “Notamos uma procura maior quando o São Luiz inaugurou seu novo projetor digital Barco 23B 4K, com capacidade de projetar filmes em 3D, além de um servidor digital e novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1. Esse equipamento nos coloca no mesmo nível das melhores salas de cinema comercial do País”. HISTÓRICO - Inaugurado no dia 6 de setembro de 1952, o São Luiz tornou-se um dos mais emblemáticos cinemas do Recife, prezando por essa arte em sua concepção clássica, com exibição em cineteatro. Hoje o Cinema São Luiz é o de mais rica concepção artística e arquitetônica do Recife e um dos últimos cinemas de rua do país. Em 2008, o prédio foi tombado como monumento histórico e em 2010 foi adquirido pelo Governo de Pernambuco. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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8 fotos de pontes de trem Antigamente

Selecionamos hoje uma série de imagens das pontes por onde trafegavam os trens de Pernambuco antigamente. As fotos são da Fundaj, dos Acervo de Josebias Bandeira, Benício Dias e Manoel Tondella. As primeiras imagens são todas do Recife, mas a última desta seleção é do município de Barreiros. Clique nas imagens para ampliar. . Ponte da Estrada de Ferro de São Francisco em Afogados  Dedicatória datada de 13.05.1909 . Ponte Metálica, bairro de Afogados, do Acervo Benício Dias . Imagens da Ponte da Estrada de Ferro, do Acervo Josebias Bandeira Carimbo datado de 25.06.1912 . Dedicatória datada de 07.08.1911 . Dedicatória datada de 04.01.1912 . Foto do Acervo de Manoel Tondella, datada de 1900, a ponte é localizada no Recife, mas sem identificação . Ponte Metálica, em Barreiros, do Acevo Benício Dias

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IV ANIMACINE acontece em três cidades pernambucanas

Uma história não mora apenas nos negativos ou nos frames dos filmes, ela existe na própria técnica ou no autor, e também nos artefatos e nos rascunhos. O Festival de Animação do Agreste – ANIMACINE, além da difusão e formação, é um espaço de preservação e memória do cinema de animação de Pernambuco. O evento acontece de 01 a 05 de outubro nas cidades de Gravatá, Bezerros e Caruaru, com exibição de curtas, longas, exposições e debates, sob o olhar da preservação do acervo audiovisual pernambucano, especialmente da produção de cinema de animação. “Realizar a quarta edição do ANIMACINE em 2019 não é apenas um ato de resistência, mas também uma faísca de esperança do cinema enquanto transformação social. Sem patrocínios, mas com uma rede de queridos parceiros, conseguimos realizar o projeto mais uma vez”, explica o patrimônio vivo Lula Gonzaga, idealizador do Festival. Essa rede é materializada nas parcerias com realizadores, produtores, UFPE - Centro Acadêmico do Agreste, Armazém da Criatividade, Festival Stop Motion Our Fest da Argentina e o Múmia de Minas Gerais. Sob o olhar atento da preservação, o Festival lança para toda a comunidade, o projeto técnico denominado “Documentação Museológica do MUCA - Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga” com o objetivo de inventariar e catalogar o acervo deste espaço dedicado à animação que guarda peças, desenhos, filmes e equipamentos que contam a história da animação pernambucana e nacional. “O cinema é a porta de entrada para valorizar nossa história, o cinema de animação, além do filme deixa uma série de artefatos como o story board, os cenários, os objetos que estão espalhado entre os realizados, nesse sentido o MUCA se propõe em receber e expor a toda a comunidade essa produção”, pontua o coordenador do Festival, Tiago Delácio. Nesta edição, o ANIMACINE vai homenagear o cineasta, Wilson Lazaretti que vem para a estreia em Pernambuco do seu longa-metragem “História antes da uma história” que apresenta a jornada humana de forma inquietante e criativa. Lazaretti é um dos fundador do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas (SP) que traz sua experiência de formador e difusor da técnica de desenho animado. “Todo mundo sabe que liberdade e independência são coisas caríssimas e é justamente por causa disso que devemos levá-la aos quatro cantos do mundo. O ANIMACINE é um exemplo de perseverança, pois o segredo do sucesso da didática é o desejo de aprender”, lembra o professor Lazareti. Outra presença importante neste Festival é a exibição do premiadíssimo longa “Tito e os pássaros” que trata da história de um menino, Tito, que se lança na missão de salvar o mundo de uma epidemia incomum, no Armazém da Criatividade, em Caruaru, com a presença do diretor André Catoto que também vem para o lançamento da exposição dos desenhos originais de seu curta denominado @DiSexta, no Museu de Cinema de Animação – MUCA, em Gravatá. Sobre o homenageado - Wilson Lazaretti Professor do Departamento de Artes Plásticas, Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas/Unicamp. É pesquisador na área de animação, com ênfase em Desenho Animado, sombra chinesa, animação de recortes, animação de bonecos, planejamento e filmagem. Aplica a didática de animação através de oficinas de brinquedos ópticos e construção de equipamentos para a produção de animação 2D. Em 1975 fundou o Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, entidade independente e sem fins lucrativos, voltada para a animação e a dirige até a atualidade. Esta entidade produziu aproximadamente 300 curtas metragens de animação, dois longas metragens, realizou mais de 2.500 oficinas de produção de filmes por todo o Brasil e em alguns países como Argentina, Portugal, França, Dinamarca e Estados Unidos. Em 2001 iniciou a realização do seu primeiro longa metragem HISTÓRIA ANTES DE UMA HISTÓRIA, após 13 anos de produção, lançado em 2017. Confira a programação completa: BEZERROS Local: Escola Técnica Estadual de Bezerros R. José Pereira de Mendonça, 164 - Lot. Santo Amaro II 01/10 - Terça 16h - Mostra Internacional Mestre J. Borges CARUARU Local: Armazem da Criatividade BR 104, KM 62 - Nova Caruaru 02/10 - Quarta 14h - Mostra Nacional Mestre Vitalino 15h - Longa: História antes de uma história, de Wilson Lazaretti 17h - Debate com o diretor Wilson Lazaretti 03/10 - Quinta 14h - Mostra Latino-americana Simón Bolívar 15h - Longa: Tito e os pássaros, de Gustavo Steinberg / André Catoto / Gabriel Bitar 17h - Debate com o diretor André Catoto GRAVATÁ Local: MUCA - Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga Rua Taciano Gomes Melo Nº 03 - Bairro Porta Florada 04/10 - Sexta 15h - Lançamento Exposição @DiSexta + Exibição do Curta, com a presença do diretor André Catoto 16h - Coquetel 05/10 - Sábado 10h - Mostra Formação Mestre Lula Gonzaga 11h - Apresentação do projeto: Documentação Museológica do MUCA - Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga, com a museóloga Rosélia Rocha e o professor Marcos Buccini 13h - Almoço de encerramento e confraternização

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Inscrições para o Festival Nacional do Frevo encerram nesta sexta (20)

Encerram nesta sexta-feira (20) as inscrições para a edição 2019 do Festival Nacional do Frevo. Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, para salvaguardar e renovar o gênero musical que é patrimônio cultural imaterial da humanidade, o Festival premiará, com valores que variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil, composições inéditas em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil entre os vencedores, para fomentar a cadeia produtiva do Frevo e garantir que os clarins possam soar além do reinado de Momo, perpetuando-se tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. As inscrições devem ser feitas pela internet. No site http://festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br, os candidatos encontram as informações e formulários para a inscrição. Entre os documentos exigidos estão: ficha de inscrição preenchida, cópias do RG e CPF e comprovante de endereço dos candidatos, além de gravação da música que entrará na disputa. Poderão se inscrever quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer. No Paço do Frevo, equipamento de salvaguarda do frevo situado na Praça do Arsenal, os candidatos dispõem, desde o início do período de inscrições, de um serviço de orientação presencial sobre o processo. Até a derradeira sexta-feira, durante todo o expediente de funcionamento do Paço, das 9h às 17h, uma equipe estará de plantão para prestar esclarecimentos sobre as regras e inscrições do concurso. Premiação - Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Programação - Entre todas as músicas inscritas até o próximo dia 20 de setembro, serão selecionadas 24 participantes para as duas eliminatórias, que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro. Aos candidatos selecionados para as eliminatórias, serão disponibilizados arranjadores exclusivamente para as categorias Frevo de Rua, Frevo de Bloco e Frevo Canção. A direção musical do Festival e a regência de sua orquestra ficarão a cargo do maestro Nenéu Liberalquino. A seleção será feita por uma comissão, formada por cinco membros, entre integrantes da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, representantes da sociedade civil e um membro da equipe do Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do gênero musical pernambucano. A primeira eliminatória, que será realizada no dia 22 de novembro, reunirá as Categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia seguinte, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, também com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro.

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Academia de Ópera e Sinfonieta UFPE celebram compositor Felix Mendelssohn

A Sinfonieta UFPE e o Coro da Academia de Ópera e Repertório apresentam no dia 22 de setembro, às 19h, o Concerto Coral-Sinfônico “Felix Mendelssohn 210 anos” na série “Grandes Mestres da Música Clássica” – Temporada 2019, em comemoração ao 210º aniversário de nascimento do célebre compositor alemão. A direção artística e regência é do maestro Wendell Kettle. Jakob Ludwig Felix Mendelssohn-Bartholdy,conhecido como Felix Mendelssohn, nasceu em Hamburgo, em 3 de fevereiro de 1809 e faleceu em Leipzig, em 4 de novembro de 1847. O criador da “Marcha Nupcial” foi um dos grandes compositores, pianistas e maestros alemães do início do período romântico, no século XIX. Dentre suas mais conhecidas obras estão a suíte Sonho de uma Noite de Verão, e os grandiosos oratórios Paulus, op. 36 e Elija, op. 70. Neste concerto, serão apresentadas as obras: Abertura, de Sonho de uma noite de Verão, op. 21; o célebre Concerto para Violino e Orquestra em Mi menor, op. 64, tendo, como solista, o jovem e virtuoso violinista Alexandre Pinatto (da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo); a Sinfonia nº 5 intitulada “Reforma”, cujo 4º movimento é uma magistral orquestração do Hino Castelo Forte, de Martinho Lutero, e o Salmo 114 para Coro e Orquestra – “Da Israel aus Aegypten zog” (Quando Israel deixou o Egito), op. 51. O concerto também contará com a participação especial do solista convidado Alexandre Pinatto, no violino. Serviço Concerto “Felix Mendelssohn 210 anos” Alexandre Pinato, violino Coro da Academia de Ópera e Repertório Sinfonieta UFPE Wendell Kettle, direção musical e regência Data: 22 de setembro de 2019 (domingo) Horário: 19h Local: Teatro de Santa Isabel – Praça da República s/n. Recife-PE Ingressos: R$ 30,00 (R$ 15,00 – meia entrada)

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Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar

Poesia em frevo: A solidão aprende a dançar é um convite para percorrer o chão de Pernambuco com a poesia visceral de Cida Pedrosa e o frevo potente da Orquestra de Frevo Henrique Dias. Após passar por São Paulo, o espetáculo chega ao Recife para contar a história da mistura do Sertão com a cidade. Sob o comando do musicista Henrique Albino, que assina a direção musical e os arranjos, a apresentação será no dia 25 de setembro, às 19h30, no Teatro Hermilo Borba Filho, no bairro do Recife. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$10 meia entrada. Poesia em Frevo segue o fluxo de rimas e métricas que desaguam em martelos e redondilhas típicas do Sertão, até chegar ao Recife e ruminar uma poética livre que fala do ir e vir da cidade, da solidão do asfalto, da dor posta em cada esquina, local onde a poetisa também se entende mulher e espraia seu canto feminista. O concerto é dividido em três suítes: Chegança, Urbe e Lilithianas, composto em vários movimentos, unindo palavra e música que se entrelaçam em busca de aproximação e estranhamento. Poesia em Frevo é sobre cair no passo para espantar a dor. É sobre a palavra dançando o compasso frenético de notas ancestrais. É sobre a resistência do frevo e suas negritudes várias. Cida Pedrosa é de Bodocó, Sertão pernambucano e reside no Recife desde a adolescência. Tem oito livros de poemas publicados e participação em antologias no Brasil e no exterior. Henrique Albino é de Recife, músico, arranjador, diretor musical e compositor premiado. Com mais de 60 anos de história, a Orquestra de Frevo Henrique Dias, de Olinda, faz da música bandeira de luta e conta a história de um povo que não desiste do passo, mesmo quando o mundo se torna hostil. A apresentação é realizada pelos músicos Alex Santana (tuba), Babá do Trombone (trombone de vara), Henrique Albino (sax e flauta),Homero Basílio (percussão), Ivan do Espírito Santo (sax) e Jonatas Araújo(trompete) e pela poetisa Cida Pedrosa (declamação). A produção fica ao encargo da Fruta Pão Produções. Serviço: Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar Teatro Hermilo Borba Filho - Bairro do Recife Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife 25 de setembro - 19h30 Ingressos: R$20 inteira e R$ 10 meia entrada. (https://www.sympla.com.br/poesia-em-frevo-a-solidao-aprende-a-dancar__629775)

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Editora Peirópolis e Observatório de Histórias em Quadrinhos lançam a obra O negro nos quadrinhos do Brasil

A Editora Peirópolis, em coedição com o Observatório de Histórias em Quadrinhos da ECA-USP, lança O negro nos quadrinhos do Brasil (344 págs, 72 reais), do pesquisador Nobu Chinen. Na obra, com mais de 400 figuras, fruto de minuciosa pesquisa, o autor busca compreender a construção da imagem do negro nas narrativas gráficas, desde as artes visuais em seus primeiros registros da presença dos africanos no Brasil, sequestrados e escravizados para servir ao propósito colonizador, até a produção atual, incluindo do mainstream às produções autorais. Ao mesmo tempo em que expõe, como o próprio autor diz, “a verdadeira face de um país preconceituoso e racista, mas que resiste em admitir essa característica”, Nobu promove um justo resgate de parte importante de nossa historiografia, em que a crescente, porém insuficiente, marca de autores negros vem influenciando positivamente a forma de representação do negro nessa mídia, restituindo-lhe o papel fundamental na formação de nosso país como nação política independente. “O Brasil é, segundo o IBGE, um país de maioria afrodescendente. Somam 54% o número de pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas, que compõe o segmento denominado negro. Onde estão, então os pretos e pardos nos meios de comunicação? A pergunta serve para diversas áreas: teatro, cinema, televisão, publicidade e, obviamente as histórias em quadrinhos. Desta inquietação, da percepção de que a quantidade de personagens afro-brasileiros parecia perturbadoramente baixa, é que nasceu este trabalho”, afirma o autor. Para o jornalista, professor e pesquisador Paulo Ramos, a obra é resultado de rigoroso trabalho de investigação científica: “Nobu Chinen passeia com eficiência e precisão por variados personagens e publicações brasileiras. Quem conhece o autor sabe o que esperar do conteúdo. Pesquisador de mão cheia, ele tem neste trabalho talvez sua contribuição mais significativa ao campo de estudos das histórias em quadrinhos, tanto dentro quanto fora do país. Contribuição plural, que se ramifica por diferentes áreas do conhecimento, em particular as que dialogam com as humanidades.”, diz. No prefácio na obra, o Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro, do Observatório de Histórias em Quadrinhos da ECA-USP, conta que quando apresentou seu projeto de pesquisa, Nobu defendia que os negros e afrodescendentes eram subrepresentados nos quadrinhos brasileiros, uma vez que seu aparecimento na produção nacional estava aquém de sua participação numérica na população do país e a eles estava em geral reservada uma participação tímida – para não dizer degradante -, nos quadrinhos, sendo colocados na posição de coadjuvantes, serviçais ou vilões. “Tenho a impressão de que, felizmente, como a atualização da pesquisa de Nobu demonstra, essa situação caminha – eu diria até que celeremente –, se não para a reversão, pelo menos para um maior equilíbrio, como demonstram artistas como Marcelo D´Salete, Maurício Pestana, Rafael Calça e Jefferson Costa, entre outros. E isso ocorre porque – não tenho dúvidas a respeito –, pesquisadores como Nobu se dedicaram com denodo, por meio de sua práxis profissional, a tornar visível a disparidade ou o preconceito subjacente na produção quadrinística brasileira.”, afirma. Sobre o autor Nobuyoshi Chinen (1961), mais conhecido como Nobu Chinen, é escritor, publicitário, editor, professor e pesquisador. Este estudo foi desenvolvido como sua tese de doutorado em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É membro do Observatório de Histórias em Quadrinhos, da Comissão Organizadora do Troféu HQ Mix, das Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, e já publicou muitos artigos e capítulos sobre histórias em quadrinhos. Informações: 3355-3322

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