Arquivos Cultura E História - Página 235 De 371 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

"Chet Baker, Apenas um Sopro" em duas apresentações no Recife

  Livremente inspirada na vida do lendário trompetista norte-americano Chet Henry Baker Jr. (1929-1988), o espetáculo Chet Baker, Apenas Um Sopro, protagonizado pelo músico e ator Paulo Miklos, tem duas apresentações no Recife, no Teatro Luis Mendonça, no dia 1º de setembro, às 18h e às 20h. Com direção de José Roberto Jardim e dramaturgia de Sérgio Roveri, a peça ainda traz no elenco Anna Toledo, Jonathas Joba, Piero Damiani e Ladislau Kardos. O ponto de partida para a trama é um episódio real ocorrido na vida do músico. No fim da década de 60, ele foi violentamente espancado em uma rua de São Francisco. A agressão, que teria sido motivada por dívidas com traficantes, produziu no trompetista um efeito devastador: ele teve os lábios rachados e perdeu alguns dentes superiores, sendo obrigado a interromper a carreira até se recuperar dos ferimentos. A peça sobre Chet Baker mostra a primeira sessão de gravação do músico após o acidente. Ele está inseguro e arredio – e seus quatro companheiros de estúdio (um contrabaixista, um baterista, um pianista e uma cantora) parecem estar ainda mais. Todos foram reunidos por um produtor que, por ser amigo e admirador de Chet, acredita que ele está pronto para voltar à ativa. “Um espetáculo que contém muita música e drama, exatamente como a vida do nosso retratado: Chet Baker. Um artista brilhante, um talento natural, aprisionado pela droga e pela auto-complacência. Chet é um dos meus ídolos, muitos deles morreram ainda mais jovens. Respiraram música acima da vida. ‘Chet Baker, Apenas um Sopro’, é um grande presente que eu recebi.”, comenta o músico e ator Paulo Miklos. A peça, que transcorre ao longo de uma tarde e o início de noite, mostra a convivência complicada, dolorida e ao mesmo tempo solidária entre os músicos. A encenação A peça se passa dentro de um estúdio de gravação, o cenário é assinado pelo Grupo Academia de Palhaços, figurinos exclusivos, especialmente criados para o espetáculo, pelo estilista João Pimenta, iluminação de Aline Santini e direção musical de Piero Damiani. “Estou buscando mais do que um espetáculo, uma experimentação músico-narrativa. Tanto que o espaço em cena é o estúdio de música que funciona de forma real, com seus instrumentos e aparelhos sendo usados e acionados pelos próprios atores, tudo sem a utilização de trilha gravada. O que ouvimos, sendo da voz ou dos instrumentos deles, vem sempre da área de atuação. Tudo é ao vivo. Mesmo princípio busquei para a nossa iluminação, as luzes não estão nas varas ou refletores do teatro, elas são integradas ao cenário-estúdio. Por esse motivo, embarquei em outra zona de risco como diretor, trazendo à cena apenas atores que tivessem ligação direta com o universo da música”, explica o diretor José Roberto Jardim. Sobre Chet Baker Ícone do jazz mundial, cool, cult, símbolo sexual – rótulos são insuficientes para definir Chet Baker. Filho único, mimado pela mãe e brutalizado por um pai alcoólatra, o músico alcançou a fama muito cedo. Em 1952, aos 21 anos, era convidado a tocar com o mestre Charlie Parker. No ano seguinte, seria eleito o melhor trompetista de jazz em atividade. Autodidata, Chet começou a tocar aos 13 anos, em Los Angeles, quando ganhou um trompete de presente do pai. Ao longo da carreira, dividiu o palco e os estúdios de gravação com gigantes do porte de Charlie Parker, Stan Getz e Gerry Mulligan Casado três vezes, teve 4 filhos e muitas amantes, mas suas verdadeiras paixões eram a música e a heroína. O vício fez com que Chet vivesse mais de 30 anos em função da droga, desde o auge da carreira, quando sua beleza romântica fascinava multidões, até os últimos dias de vida, quando caiu do segundo andar de um hotel em Amsterdam, em 13 de maio de 1988. O homem que, ao surgir no jazz dos anos 50, encarnou o ideal de sua geração: o jovem de romântica beleza que, com seu trompete e sua voz, transmitia um inconformismo e confronto em surdina com os valores vigentes – um ameaçador “não estar nem aí” que era o epítome do que significava ser cool. Em toda parte, inclusive no Brasil, outros jovens foram afetados pela música de Chet Baker. E não apenas por ela. Suas fotos em preto e branco na capa dos LPs influenciaram o jeito de vestir, de olhar e de se expressar, ao mesmo tempo em que inspiravam desejos proibidos em mulheres e homens. A sua maneira, Chet Baker era Rimbaud, James Dean e Elvis Presley, todos ao mesmo tempo. O homem que imortalizou a música “My Funny Valentine”, era uma espécie de anjo e demônio; gravou mais de 150 discos. SINOPSE Livremente inspirada na vida do trompetista norte-americano Chet Baker, a peça aborda momentos de sua vida quando decide voltar aos estúdios para gravar um novo disco de jazz, após um incidente que o manteve afastado da carreira por quase 2 anos. FICHA TÉCNICA Dramaturgia: Sergio Roveri Direção: José Roberto Jardim Elenco: Paulo Miklos, Anna Toledo, Jonathas Joba, Piero Damiani e Ladislau Kardos Idealizador: Fábio Santana Diretora de Produção: Renata Galvão Produção Geral: Taís Somaio Produção Executiva: Marina Aleixo Direção Musical: Piero Damiani Figurinista: João Pimenta Cenografia: ultraVioleta_s Desenho de Luz: Aline Santini Desenho e Operação de Som: Rafael Thomazini Técnico de Palco: Rogério Febraio Assistente de luz e operação: Michelle Bezerra Visagista: Fabio Namatame Assessoria de Imprensa: Pombo Correio SERVIÇO Chet Baker, Apenas Um Sopro, de Sérgio Roveri Teatro Luis Mendonça - Parque Dona Lindu - Av. Boa Viagem s/n, Recife Quando: 1º de setembro, às 18h e às 20h Ingressos: R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira) Pontos de venda: lojas Ticketfolia nos principais shoppings, horário comercial Venda online: eventim.com.br Classificação: 14 anos Duração: 1h20 Capacidade: 587 Lugares

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8ª Edição da Feirinha da Torre no próximo sábado (10)

A Feirinha da Torre traz a cada edição parte do rico artesanato pernambucano, também da gastronomia local, da música, da poesia, da dança, teatro e circo. Está pautada nos princípios da Economia Circular e no agir consciente em relação ao consumo. No próximo sábado, dia 10 de agosto, o público terá mais uma oportunidade de desfrutar de um dia inteiro de atividades: uma oficina de construção de brinquedos em madeira oferecida pelos jovens do Espaço Ciência, e a outra também de brinquedos a partir de reaproveitamento de materiais. Mas a Feirinha conta com muitos outros atrativos, massoterapia, desenhos artísticos feitos na hora, incentivo ao uso de ecobags, campanha de recolhimento de brinquedos usados e/ou danificados, troca de materiais reaproveitáveis, etc. A partir das 16h a Feirinha dará início às atrações culturais. Nesta edição o Mamulengo Malasartes abre a programação. Em seguida, o Núcleo de Gênero Wilma Lessa da Escola de Referência de Ensino Médio Silva Jardim, levará ao espaço poesias diversas recitadas pelos jovens do projeto. Na sequência, o pianista e professor de música do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Kelsen Gomes, fará uma performance ao piano. Os dançarinos T13, UX e G-1 (Tiago Cardoso, Felipe Alexandre e Diogeny Guilherme) trarão o Uncontrolled Movement, coreografia de dança urbana. Fechando o dia, o grupo musical Tertúlia de Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado, promete um momento de sonoridade poética numa viagem musical singular. A Feirinha da Torre acontece todo segundo sábado do mês na Praça José Sales Filho, bairro da Torre. A entrada é gratuita e o evento encerra às 20h. SERVIÇO: O quê? Feirinha da Torre Quando? Dia 10 de agosto de 2019, das 10h às 20h. Onde? Praça José Sales Filho (Esquina da Av. Beira Rio com Rua Benjamin Constant, bairro da Torre, Recife.) Quanto custa? Gratuito

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4 fotos do Colégio Nóbrega Antigamente

Um dos colégios mais tradicionais do Recife no século passado e fechado em 2006 funcionou até 1924 no Palácio da Soledade. De acordo com a base de dados da Biblioteca do IBGE,  que é a fonte das três primeiras fotos abaixo, o conjunto arquitetônico foi construído em 1764. O palácio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938. O prédio é atualmente de responsabilidade da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), que compartilha a administração do edifício com o Iphan. Além da primeira sede do Colégio Nóbrega, trazemos também uma foto mais recente da instituição, do site da Unicap. .. . . .

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Crítica: "Rafiki"

*Houldine Nascimento O Quênia é um país regido por leis e costumes conservadores. O cotidiano da sociedade sofre grande influência da religião, a ponto de a homossexualidade ser considerada crime pelo Estado e um motivo para encarcerar pessoas. É nesse contexto que surge "Rafiki" (2018), o primeiro filme queniano a ser exibido no Festival de Cannes, que estreia nas salas de cinema do Brasil a partir desta quinta-feira (8). Há um romance impossível no centro da trama, que lembra uma clássica tragédia shakespeariana num primeiro olhar: a história de amor de duas jovens de Nairobi, Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva), que são filhas de políticos rivais. O ambiente inóspito é um aditivo, já que a homofobia impera, seja no comportamento agressivo de amigos ou até num discurso de um líder religioso local. Com 15 minutos de projeção, já há várias informações à disposição do espectador. Subtramas que poderiam ter um desenvolvimento melhor se para a diretora Wanuri Kahiu o que mais importasse não fosse a dificuldade enfrentadas pelas protagonistas. Outro ponto que merece destaque é a forma como Kahiu apresenta a sociedade de seu país, com muita dignidade e distante do coitadismo com que boa parte do ocidente encara a África. Uma linguagem ágil, com a presença de músicas pop, permeiam a obra. Se apenas levássemos em conta a cultura de diversos países ocidentais, o enredo soaria inocente por retratar com delicadeza e aparente simplicidade a história central e a grande preocupação em enfatizar a hostilidade que as duas protagonistas enfrentam, mas tudo isso soa necessário, sobretudo pela rigidez com que população e governo se comportam diante da homossexualidade. No fim, "Rafiki" -- amigo, numa tradução -- deve ser encarado como um filme transgressor. Sua abordagem incomodou o departamento de censura queniano, que baniu o filme, sob a alegação de "promover o lesbianismo". É um belo exemplar do cinema africano. *Houldine Nascimento é jornalista

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Eu Acho é Pouco, Macuca e Elefante no Paço do Frevo

O Projeto La Ursa: processo coletivo e colaborativo para a economia do frevo recebe, em seu segundo módulo, agremiações bem sucedidas do Carnaval pernambucano. Guilherme Calheiros, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife e membro do Eu Acho é Pouco; Rudá Rocha, produtor da Macuca; e Bruno Firmino e Célio Gouveia, diretores do Elefante de Olinda, são os convidados do encontro aberto ao público que acontece no Paço do Frevo, no dia 10/8, a partir das 14h. A ideia é dialogar sobre as experiências para manutenção e sustentabilidade econômica dos blocos. A iniciativa de ação continuada do Paço do Frevo é voltada para toda e qualquer atividade cultural e econômica relativa à expressão do Frevo: música, dança, produção, agremiação, documentação, pesquisa, educação, artesanato, moda entre outras e visa trabalhar com interessados em desenvolver seus negócios ou em criar novas soluções para atuar com o frevo. Desta forma, haverá um segundo momento do evento, voltado aos interessados em integrar a turma iniciada desde o lançamento do projeto em julho, seguindo em diálogo com os convidados. O La Ursa conta a mentoria de André Lira, músico, empreendedor e consultor na área de negócios na economia criativa. As inscrições podem ser feitas online no link tinyurl.com/projetolaursa Macuca Fundada em 1989, a Macuca possui sede no Sítio Macuca, localizado na zona rural de Correntes, região agreste de Pernambuco. Manifesta-se como folguedo de rua e como evento. A Macuca sedia o São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas). Fora do Sítio, são produzidos o Baile da Macuca (prévia de carnaval em Olinda) e o Forró da Macuca (prévia de São João em Olinda). Nos palcos, estiveram presentes artistas nacionais e internacionais, a exemplo de Hermeto Pascoal, Otto, Siba, Marcelo Jeneci, Mariana Aydar, Academia da Berlinda, Banda Eddie, Cidadão Instigado, Duofel, Karina Buhr, Lirinha, Coco Raízes de Arcoverde, Juliano Holanda e Ave Sangria. Eu acho é pouco Em 2019, o Grêmio Literário Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho é Pouco completou 42 anos de folia, luta e liberdade, consolidado como um marco em irreverência e criticidade no Carnaval de Olinda. O Eu Acho é Pouco surgiu para desfilar pelas ruas e ladeiras do Sítio Histórico da Marim dos Caetés numa época em que criticar a ditadura no Brasil era lutar pela democracia. Em 1977, o país vivia um período de repressão e de restrições à liberdade de expressão. O Eu Acho É Pouco sempre se financiou por meio da venda de camisas e das doações de seus membros e amigos. Desde 2001, o bloco tem produzido festas com o propósito de arrecadar fundos para sair no Carnaval. Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda O Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda é uma das mais tradicionais agremiações de frevo. Foi fundado inicialmente como troça em 12 de fevereiro de 1952 por um grupo de amigos que, durante as brincadeiras carnavalescas, entrou na casa de Dona Linda e pegou um elefante feito de biscuit que enfeitava a sala. O Hino do Elefante de Olinda (ou Hino de Olinda nº2) tornou-se uma das grandes referências do carnaval de Pernambuco e foi composto por Clídio Nigro e Clóvis Vieira. Em 1989 o Elefante de Olinda passou para a categoria de Clube de Frevo e, desde 1992, é presidido por João da Silva Trindade. Atualmente a agremiação conta com o auxilio de jovens foliões que contribuem para a divulgação do Clube. Serviço: Projeto La Ursa: Agremiações sustentáveis com Macuca, Eu Acho é Pouco e Elefante de Olinda inscrições: tinyurl.com/projetolaursa Paço do Frevo, dia 10 de agosto, a partir das 14h Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia). Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Festival de Cinema de Triunfo terá mostra de documentários ambientais

As belezas naturais e as características econômicas, sociais e culturais das Unidades de Conservação (UCs) do Estado, bem como a vida de seus moradores e o trabalho de preservação, vão passar na telona da 12ª edição Festival de Cinema de Triunfo, no Sertão do Pajeú. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Cultura, promovem uma mostra especial de documentários ambientais nesta quinta-feira (08), a partir das 13h30. Gratuitas, as sessões acontecem no Theatro Cinema Guarany, na Praça Carolino Campos, área central da cidade. Para o secretário Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, os filmes cumprem um papel importante na difusão de conhecimento sobre Unidades de Conservação, consequentemente no processo de educação ambiental e conservação das reservas. “O audiovisual, assim como a mostra, são plataformas com grande força para difusão de conhecimento e para o debate. O nosso objetivo é aproveitar oportunidades - como a do Festival de Cinema de Triunfo - para levar informação de qualidade ao grande público e estimular o debate envolvendo o tema ambiental na região”, ressaltou. A mostra ambiental vai exibir três documentários. Um deles é “Mata da Pimenteira, Coração da Caatinga” - que fala sobre a história do Parque Estadual Mata da Pimenteira, localizado no município de Serra Talhada, e detalha o trabalho de restauração da diversidade da Caatinga, um bioma que só existe no Brasil. Também está na programação “Os guardiões da natureza” e “Uchôa, a mata pulsante”. O primeiro revela as belezas e a importância do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, responsável por abrigar nascentes e açudes usados no abastecimento de água da população da Região Metropolitana do Recife. Já o documentário “Uchôa, a mata pulsante” traz as características naturais e a luta de 40 anos da comunidade local pela preservação de um dos mais belos remanescentes de Mata Atlântica situado na capital pernambucana: o Refúgio de Vida Silvestre da Mata do Engenho Uchôa. Os três filmes, que compõem a mostra, foram produzidos por meio do edital da Agência de Meio Ambiente CPRH e lançados anteriormente. Para a sua realização, os vídeos receberam recursos da compensação ambiental. Serviço O quê: Festival de Cinema de Triunfo terá mostra de documentários sobre Unidades de Conservação. Quando: nesta quinta-feira (08), a partir das 13h30. Onde: Theatro Cinema Guarany, na Praça Carolino Campos, Centro. Ingressos: Gratuito Confira a Sinopses dos documentários: Mata da Pimenteira, Coração da Caatinga Localizado no Vale do Pajeú, o Parque Estadual Mata da Pimenteira tem uma área total de 887,24 ha, tratando-se da primeira Unidade de Conservação Estadual na Caatinga, representando um marco para as ações de conservação do Governo de Pernambuco nesse Bioma. O filme traz a diversidade da natureza encontrada no Parque e traduz o sentimento de resistência da vida catingueira. UCHÔA, A MATA PULSANTE Com direção de Tiago Delácio e produção de Rafael Buda, “Uchôa, a mata pulsante” revela as características ambientais, econômicas e sociais do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Mata do Uchôa. A partir da mobilização social para preservar essa reserva, o filme acompanha a história de 40 anos de resistência do Movimento em Defesa da Mata Uchôa contra as pressões imobiliárias, as constantes ameaças e as degradações ambientais. A Mata Uchôa está localizada na Bacia do Rio Tejipió e sua preservação é de extrema importância para a manutenção do equilíbrio ecológico da cidade. Os Guardiões da natureza Um vídeo atrativo de fácil compreensão, apresentando aspectos relevantes do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú, que desperta grande interesse da comunidade científica para a pesquisa sobre a diversidade biológica de Pernambuco, além de abrigar nascentes e açudes de abastecimento de água da população na Região Metropolitana do Recife. Tudo isso com a participação do conselho gestor e comunidades através de depoimentos e diversos registros.

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Mamam oferece curso de fotografia para profissionais e amadores

Um convite ao redescobrimento de formas de pensar e sentir conceitos por trás de um trabalho fotográfico. Essa é a principal proposta da oficina "No princípio era o verbo", que ocorre no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), nos dias 10, 17, 24 e 31 de agosto, sábados e domingos. A atividade será ministrada pela fotógrafa Priscilla Burh, das 10h às 13h. A oficina é indicada para fotógrafas e fotógrafos profissionais, amadores, estudantes de fotografia e interessados com formação técnica básica na área de fotografia e que tenham algum projeto fotográfico, seja ainda como uma ideia, em andamento ou finalizado. As inscrições custam R$ 220 e podem ser realizadas até o dia 8 de agosto, por meio do link da Sympla: http://bit.ly/2KG5xJF . O curso está dividido em quatro encontros: “A sombra do que eu era”, “Receita: 100ml de palavras para diluir 100g de fotografias”, “O ego, a decepção, o desapego e o encontro”, “Um problema chamado título”. Nesses momentos, os participantes trilham um percurso de escuta e percepção, instigando perguntas fundamentais para a criação de um projeto fotográfico em que o conceito e a obra tenham forças equivalentes. As pessoas inscritas vão trabalhar com a ideia de palavras fotográficas com atividades que buscam o maior entendimento de si e da arte. "No princípio era o verbo" é um curso de imersão, que pede um mergulho profundo na produção artística de cada participante. Sobre Priscilla Buhr Recifense, jornalista, desde 2007 trabalha com fotografia e vem pesquisando e realizando projetos relacionados a narrativas visuais motivadas pela compreensão e reconstrução do passado e trajetos emocionais. Ganhadora do Prêmio Brasil de Fotografia 2013 na categoria Revelação, integra o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAMAM 2016. Durante cerca de um ano foi fotógrafa da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), foi repórter fotográfica do Jornal do Commercio por três anos, Gerente do Setor de Fotografia da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR) por dois anos e foi uma das fundadoras do coletivo 7Fotografia, desenvolvendo durante cinco anos diversas atividades de produção, pesquisa e debate na área de fotografia, na condição de co-autora, editora e fotógrafa. Serviço Curso "No princípio era o verbo", com Priscilla Burh Dias 10, 17, 24 e 31 de agosto, das 10h às 13h. Inscrições até dia 8, pelo link: http://bit.ly/2KG5xJF Valor: R$ 220 Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM Rua da Aurora, 265. Informações: (81) 3355-6870

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"Opá, Uma Missão" monólogo de Lívia Falcão, estreia segunda temporada

O espetáculo “Opá, Uma Missão”, monólogo da consagrada atriz e diretora Lívia Falcão, estará em cartaz a partir do dia 9 de agosto no Luni Estúdio Cultural, em Casa Amarela. O trabalho é a culminância de um processo de investigação artística e pessoal da atriz. Opá, Uma Missão traz à cena a Palhaça de Livia, Zanoia, uma benzedeira antiga, descendente direta da xamã mais velha, de terras distantes, que um dia foram de seu povo perdido. Um lugar de abundâncias e milagres, de onde veio sua voz e a sua Opá, sua tenda, sua casa andante, seu ventre compartilhado. “Zanoia recebeu de suas antepassadas a missão de rir de si mesma nas ‘sete direções’: Leste, Oeste, Norte, Sul, Acima, Abaixo e Dentro. Somente cumprindo essa missão, encontrará a dádiva-diamante escondida em seu corpo”, conta Lívia Falcão. A obra é uma criação coletiva, da própria Lívia, de Silvia Góes e Andrea Macera, que dirige a encenação. Opá traz fragmentos de textos das peças “Caetana”, “Divinas” e “Esse Estranho Desejo”, todas encenadas pela atriz Lívia Falcão ao longo da sua carreira. “Esse brinquedo é um pouco da minha história, e também da história da humanidade, de todos nós, pela ótica de Zanoia. A partir do momento em que tomei consciência do caminho do palhaço também como uma ferramenta de autoconhecimento e libertação, percebi a potência dessa medicina do riso e que posso fazer diferença através da minha arte”, reflete Lívia. “A Palhaça é uma atleta do coração” diz Andrea Macera, diretora do espetáculo, que desenvolveu grande parte dos seus estudos junto ao Grupo LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp e com Sue Morrison, mestra-clown-canadense. Nos últimos 10 anos, ela voltou sua pesquisa para a elaboração artística a partir do improviso e da relação com o público. Andréa firmou-se no Brasil com sua palhaça Mafalda, como uma das mais respeitadas e atuantes no cenário da palhaçaria feminina. A união de Andréa e Lívia vem fortemente abençoada pela ancestralidade dos palhaços. “Opá, Uma Missão, é mais que um espetáculo, é uma experiência ancestral, de celebração, de encantamento e diversão”, acrescenta Lívia Falcão. O espetáculo tem duração de 50 minutos e será encenado de 9 a 25 de agosto, nas sextas, sábados e domingos do mês. Todas as apresentações acontecem no Luni Espaço Cultural, novo espaço em Casa Amarela voltado para receber espetáculos mais intimistas, deixando a plateia bem próxima dos artistas, comportando cerca de 100 pessoas por sessão. A classificação é livre. Os ingressos já estão a venda na Luni no valor único de R$25. Lívia Falcão – A atriz iniciou sua carreira no teatro aos quinze anos de idade, e aos 17 anos foi premiada como Atriz Revelação, por sua atuação na peça "A Cantora Careca", de Ionesco. E de lá para cá não parou mais de atuar. Em 1986, recebeu o Prêmio de Melhor Interpretação no I Festival Nacional de Humor, com o monólogo "Criadas da Glória", escrito e dirigido por João Falcão. Recebeu prêmios também por interpretações em "Caxuxa", "Mamãe Não Pode Saber" de João Falcão e "Caetana", de Moncho Rodriguez. No teatro pernambucano atuou ainda em: "Mão na Luva" de Vianinha, "Deus", de Woody Allen, "A Ver Estrelas" de João Falcão, entre outros. Em 1999, Lívia faz sua estreia como diretora teatral com a peça "Dom Chicote Mula Manca" e em 2008 dirigiu “A Árvore de Julia” do espanhol Luís Matilla. Participou também das montagens de Divinas e A Dona da História. No Rio de Janeiro fez parte do elenco da peça "Lisbela e o Prisioneiro" de Guel Arraes e "Nada de Pânico" com direção de Enrique Diaz. No cinema fez os longas "Lisbela e o Prisioneiro" , de Guel Arraes; "Onde Anda Você?", de Sérgio Rezende; “O Homem que Desafiou o Diabo”, de Moacyr Góes; “O País do Desejo”, de Paulo Caldas; “Sangue Azul”, de Lírio Ferreira e “A Costureira e o Cangaceiro”, de Breno Silveira. Na TV, Lívia fez as novelas “Belíssima” e “Eterna Magia” e as séries “Amorteamo” e “Os Ovos da Raposa”, como atriz e preparadora de elenco. Há mais de onze anos iniciou sua caminhada na bela e desafiante estrada da palhaçaria, de forma suave e constante participando de diversas oficinas com palhaços consagrados. Desde o nascimento de Zanoia (sua palhaça), Lívia compartilha seus saberes ministrando vivências e imersões de palhaçaria para pessoas de todas as idades e profissões. Desde 2003, Lívia também dirige a Duas Companhias, em Recife. Serviço: Opá - Uma Missão Local: Luni Estúdio Cultural. Rua Olímpio Tavares, 46, Casa Amarela (primeira rua a esquerda depois do Sítio da Trindade) Quando: Sextas, 9, 16, 23/08, às 20h Sábados e domingos, 10, 11, 17, 18, 24, 25/08, às 17h Ingresso: R$ 25,00 (preço único) - Vendas abertas na Luni Informações e reservas: 3441.1241 / 99986.3170 Ficha técnica: A Duas Companhias apresenta Lívia Falcão em OPÁ - Uma Missão, um brinquedo de Andréa Macera, Lívia Falcão e Silvia Góes. Provocação artística e direção em Palhaçaria: Andréa Macera Dramaturgia e roteiro: Silvia Góes Fragmentos de textos das peças: Caetana (Moncho Rodriguez e Weydson Barros Leal), Esse Estranho Desejo (João Falcão), Divinas (Marcelo Pelizzoli, Samarone Lima e Silvia Góes) Trilha composta com fragmentos de outras trilhas: Narciso Fernandes (Caetana) , Siba e Gui Amabis (A Árvore de Júlia) , Beto Lemos (Divinas e A Dona da História) Operação de som: Hugo Coutinho Desenho e operação de luz: Natalie Revoredo Figurino e maquiagem: Fabiana Pirro e Lívia Falcão Costureira: Expedita Fotos da estampa do vestido: Léo Ferrario Desenho de cenário: Nara Menezes Execução de cenário: Mário Almeida Ilustração e identidade visual: Morgan Leon Trabalho de corpo e alma: Sílvia Goes Documentário em construção: Déa Ferraz Colaboração afetiva, cósmica: Clara Chaves / Espaço Tempo Xammaiar Assistência de Produção: Olga Ferrario Idealizado e realizado por Lívia Falcão

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Inscrições abertas para o Festival Nacional do Frevo 2019

Para amplificar a divulgação, a circulação e a renovação do gênero musical que é patrimônio imaterial de Pernambuco, estão abertas, a partir de ontem (5), as inscrições para o Festival Nacional do Frevo 2019, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Nesta edição, o Festival premiará, com valores que variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil, composições inéditas em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil entre os vencedores, para fomentar a cadeia produtiva do Frevo e garantir que os clarins possam soar além do reinado de Momo, perpetuando-se tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. As inscrições estarão abertas até o próximo dia 20 de setembro, num processo todo online, no site http://festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br. Entre os documentos exigidos para a inscrição estão: ficha de inscrição preenchida, cópias do RG e CPF e comprovante de endereço dos candidatos, além de gravação da música que entrará na disputa. Poderão se inscrever no Festival quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer. Premiação - Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Programação - Entre todas as músicas inscritas até o próximo dia 20 de setembro, serão selecionadas 24 participantes para as duas eliminatórias, que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro. Aos candidatos selecionados para as eliminatórias, serão disponibilizados arranjadores exclusivamente para as canções inscritas nas categorias Frevo de Rua, Frevo de Bloco e Frevo Canção. A direção musical do Festival, bem como a regência da orquestra que interpretará as canções inscritas, ficarão a cargo do maestro Nenéu Liberalquino. A seleção será feita por uma comissão, formada por cinco membros, entre integrantes da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, representantes da sociedade civil e um membro da equipe do Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do gênero musical pernambucano. A primeira eliminatória, que será realizada no dia 22 de novembro, reunirá as Categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia seguinte, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, também com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 14 de dezembro.

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12º Festival de Cinema de Triunfo começa nesta segunda-feira (5)

Um dos mais importantes festivais do audiovisual pernambucano acontece no Sertão do Pajeú para seis dias de mostras competitivas, oficinas e debates. O 12º Festival de Cinema de Triunfo acontece de 5 a 10 de agosto, no Cineteatro Guarany. Para esta edição, a Secretaria de Cultura de Pernambuco, por meio da coordenadoria de audiovisual, recebeu a inscrição de 344 filmes entre curtas e longas, dos quais 33 foram selecionados para o festival. As produções concorrem a diversas premiações, sendo o troféu oficial do festival – O Caretas – concedido aos filmes escolhidos pelos júris oficial e popular. O troféu faz referência às tradicionais figuras dos caretas, que percorrem as ruas da cidade durante o carnaval, há mais de 90 anos, com seus chicotes, chocalhos, ricos figurinos e mensagens satíricas trazidas em tabuletas. Confira aqui a programação completa do Festival de Cinema de Triunfo. O troféu – juntamente com prêmio em dinheiro no valor de R$ 4 mil – será concedido aos vencedores das categorias Melhor Longa Metragem (dois prêmios, um do júri oficial e outro do júri popular). Recebem também troféus as categorias: Direção, Fotografia, Montagem, Roteiro, Produção, Trilha Sonora, Direção de Arte, Som, Ator e Atriz. Na categoria curta-metragem, também tem Troféu Careta para todas as categorias citadas acima, além de oito prêmios em dinheiro (quatro concedidos pelo júri oficial e quatro pelo júri popular), no valor de R$ 2 mil, para as categorias: Melhor curta-metragem Nacional, Melhor Pernambucano, Melhor Infanto-Juvenil e Melhor dos Sertões. O Festival também concede outras honrarias. O Troféu Fernando Spencer será concedido para a/o melhor personagem da categoria longa-metragem. O Prêmio Cineclubista é concedido para “O Melhor Filme para Reflexão”. Criado pela Federação Pernambucana de Cineclubes – FEPEC, o prêmio tem o objetivo de referendar filmes que estimulem o debate e que se destaquem nas suas propostas de narrativas em que conteúdos e estéticas sejam levados em consideração. Os filmes vencedores recebem uma carta oficial elaborada pelo júri com a justificativa da premiação e também um convite para exibição do mesmo em cineclubes filiados à FEPEC. A ABD/APECI (Associação Pernambucana de Cineastas) também concede um troféu no Festival de Cinema de Triunfo ao filme que melhor represente a criatividade da produção cinematográfica. “O Festival de Cinema de Triunfo vem se somar às demais ações que temos e que impulsionam a política do audiovisual de Pernambuco. Um festival realizado em pleno Sertão, numa cidade super charmosa, diga-se de passagem, e que consegue trazer realizadores de todo Brasil, inserindo o estado no hall dos mais importantes festivais de cinema do país e fortalecendo ainda mais a cadeia do audiovisual pernambucano, que já é uma referência nacional”, destaca o secretário de Cultura Gilberto Freyre Neto. O presidente da Fundarpe Marcelo Canuto reforça a fala do secretário ao ressaltar o principal mecanismo de fomento ao cinema feito em Pernambuco, o Funcultura do Audiovisual, cuja edição 2019 será lançada em breve, ofertando mais de R$ 24 milhões para produções feitas em Pernambuco. “Temos no Festival de Cinema de Triunfo uma vitrine também para os produtos que saem do Funcultura do Audiovisual, feitos por realizadores que fazem deste evento um trampolim para outros festivais existentes no país, fortalecendo esse circuito que é tão importante para a produção cinematográfica que não tem apoio das grandes distribuidoras”, diz Canuto. O Cineteatro Guarany, onde ocorre o festival, é um equipamento do Governo de Pernambuco e integra o programa Cine de Rua, parte de uma política de valorização dos cinemas de rua do estado e de diversificação da programação audiovisual. No Guarany há exibições regulares que dialogam com a programação do cinema São Luiz e de outras salas que resistem nos municípios brasileiros. São nesses equipamentos onde é mais possível ver a produção audiovisual que não tem facilidade de entrar na programação dos cinemas multiplex e também onde o público tem acesso a diversos olhares. “Os festivais de cinema cumprem ainda esse papel de fortalecer a rede de cinemas de rua que é tão importante para a circulação dos filmes de produtores independentes que não encontram telas para exibirem suas produções. Estamos ainda, com esses cinema e com os festivais, construindo um público cada vez mais interessado nas filmografias pernambucana, e brasileira, que não estão nas redes comerciais de cinema. O Festival de Cinema de Triunfo, por exemplo, tem parceria este ano com os festivais Cinema no Interior, Criancine – Festival de Cinema Infanto-Juvenil, Documentando, a Mostra Absurda e o VerOuvindo”, coloca Silvana Meireles, secretária-executiva de Cultura. HOMENAGEADOS - O Festival de Cinema de Triunfo homenageia esse ano a atriz Lívia Falcão e o cineasta Kléber Mendonça Filho. O jornalista, roteirista, produtor e diretor de cinema Kléber Mendonça vem colecionando prêmios em festivais nacionais e internacionais de cinema, ao longo de sua carreira. Começando com os curtas-metragens Vinil Verde (2004), Eletrodoméstica (2005) e Recife Frio (2009). O documentário Crítico (2008) foi o primeiro longa-metragem de Kleber. Em 2012 lança o aclamado O Som ao Redor, que o insere no hall de cineastas latino-americanos com projeção internacional. Em 2016 lança Aquarius, que recebeu o prêmio de melhor filme do World Cinema Amsterdam, festival de cinema da Holanda. No final de agosto, o diretor estreia seu novo longa, Bacurau, que venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes. Lívia Falcão iniciou sua carreira de atriz no teatro aos quinze anos de idade, e aos 17 anos foi premiada como Atriz Revelação, por sua atuação na peça A Cantora Careca, de Ionesco. E de lá para cá não parou mais de atuar, seja no teatro, no cinema e na televisão. Em 1999, Lívia faz sua estreia como diretora teatral com a peça Dom Chicote Mula Manca e em 2008 dirigiu A Árvore de Julia do espanhol Luís Matilla. Participou também das montagens de Divinas e A Dona da História. No cinema fez os longas Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes; Onde Anda Você?, de Sérgio Rezende; O Homem que Desafiou o Diabo, de Moacyr Góes; O País do Desejo, de Paulo Caldas; Sangue Azul,

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